Qual o problema dos jogos modernos?

Algo que vem me aborrecendo ultimamente é a péssima qualidade dos jogos mais recentes, quase como se esquecessem o que torna um jogo divertido, e focassem em visual ou chamarizes gráficos baratos.

Os jogos mais modernos em geral sofrem com uma escassez de criatividade, e enfeitam ela com uma aparência fantástica, mas que pouco ou nada divertem.


Os fãs em sua maioria parecem nem notar o quanto a qualidade daquilo que amam decaiu, e apenas aceitam quase cegamente qualquer coisa que sai para preservar aqueles títulos que tanto amam, muitas vezes cegos pela nostalgia e empolgação.

Por um tempo eu pensei que meu hábito de criticar havia contaminado minha interpretação e percepção do mundo áudio visual, onde tudo estava ruim até provar o contrário, pois sou chato, exigente, "crítico". Mas ao jogar títulos mais antigos eu notei que havia algo naqueles jogos que não se vê em suas continuações, a tal "essência criativa".

Vamos aos exemplos, pra ilustrar o que quero dizer...

Prepara que só vou falar merd4.




Começando pelo mais recente, Silent Hill Ascension. Sei que nem é um jogo, e se for é mais um caça níquel disfarçado de série semanal, mas que é tão mal reproduzido e distribuído que não dá pra acreditar que o site permanece ativo.

A história nem de longe se parece com um Silent Hill, sem conflitos psicológicos, sem criaturas interessantes, sem nem mesmo SILENT HILL. É uma ideia torta que já desagrada só pelo jeito que é apresentada (um pedacinho de 2 minutinhos a cada dia), como também é mal feita e muito mal produzida.


Mas falar de Silent Hill, tratando-se da Konami por trás das cordas, é baixaria. Então bora pra algo que teve amor aplicado...





Alan Wake 2, jogo recém lançado e que está sendo aclamado pela crítica e fãs, mas estranhamente é muito inferior a tudo que a própria Remedy já produziu. Até seus títulos mais simples tinham mais criatividade e dinamismo, com esta nova pegada sendo um tipo de escoro na nostalgia de seus outros títulos.


Sua história é muito boa, mas como jogo ele deixa muito a desejar, quase não tendo coisas pra se fazer. Tudo nele é basicamente resolver enigmas, andando por cenários lineares, sem nem mesmo física aplicada! Você atira num jarro, numa televisão, e nada acontece! É estranho ver algo tão lindo visualmente, mas com tão pouca interatividade.

Andar de carro gente, andar de carro é um time skip ridículo que te joga pra outro mapa! Alan Wake 1 tu dirigia carros (VOCÊ LUTAVA CONTRA TRATORES).


Em Quantum Break você manipulava o fucking tempo, O TEMPO! 


E em Control então, TU VOAVA CARAMBA! 


Qual o sentido de chegar em 2023, e sua maior mecânica inovadora ser botar papeis num mural?


Lego do Zelda


Zelda Tears of the Kingdom, outro que eu chorei ao terminar, de tristeza e lamentação, de decepção. Isso pois o jogo esnobou tudo o que de melhor havia em sua plataforma, indo contra tudo o que já foi feito ao longo de toda a franquia.


Zeldas geralmente mexem com o vídeo game a fundo, fazendo de tudo pra usar tudo que a plataforma oferece. Se tem um microfone no controle, ELE USA, nem que seja só pra matar um bicho orelhudo e pronto. Isso está presente desde o primeiro jogo.


Títulos em que tu rabisca pra atravessar cenários, balança o controle pra cortar inimigos, troca de cartucho (sério mano, de CARTUCHO) pra desbloquear fases, esse tipo de coisa usava tudo que o hardware e seus acessórios podiam oferecer.


Mas software não ficava pra trás não, jogos usavam e manipulavam a memória pra mexer com o tempo, alternavam visualmente para formas diferentes do personagem pra assim ganhar novos poderes, ou apenas modificavam todo o cenário para abrir passagens, o cenário inteiro, MAPAS INTEIROS.


Então chega Tears e nos trás um sistema de construção civil chato e tedioso. 


Fãs foram ao delírio! "Podemos fazer nosso robozinho agora!" mas isso depois de horas ali parado brincando de Lego. Qualé! É Zelda, numa plataforma que tem controles divisíveis e um sistema multiplayer co-op LOCAL, e tudo que pensaram foi "Vamos brincar de Lego, eles vão amar".


Em gráfico não da pra reclamar, pegaram o que deu certo antes e DIMINUIRAM. Pois apesar de parecer maior em conceito, o vasto continente de Hyrule foi reduzido a partes esburacadas, ilhetas flutuantes que dá pra contar nos dedos, e um Ctrl+V Ctrl+C do mapa para a camada inferior, com redução de luz ao extremo pra fingir que é assustador.


Tiro e Bomba Pra Todo Lado!


Bayonetta 3 e Devil May Cry 5, jogos espetaculares certo? O primeiro que praticamente reduz a protagonista a coadjuvante, e o segundo que mal tem o que contar, mas separa a história em 3 personagens.


São jogos divertidos? Poxa, com toda certeza, eles são maravilhosos, épicos, geniais! Mas ficam muito atrás de seus antecessores.


Bayonetta 3 quase não tem mecânica, é um jogo triste e que retira vários movimentos (e elementos, como os cabelos!!!) que os anteriores tinham, e eram excelentes. A trama então, fraca, sem nexo, formulada numa ideia já defasada de "multiverso" (moda da época) e apenas esculhamba com tudo que a franquia já tentou desenvolver.


É de 2019 MAS É TUDO QUE TEM!


DMC5? Complicado falar dele, pois há ótimas memórias, a criação de V por exemplo é interessante, mesmo não sendo um dos personagens mais desafiadores de se controlar. O Braço de Nero também é muito legal, a ideia de ser removível e substituível por próteses, irado!


Mas, cadê aquele ar DMC? Cadê a loucura, os combates espalhafatosos, os equipamentos variados e armas satânicas, e principalmente, os Combos?! Tem? Sim! Mas não é a mesma coisa que antes.


Cenários regulares, fechados, inimigos nada criativos, e um enredo tão simples que pode ser resumido em uma linha: Briga de família. Triste isso (e ainda falaram que Nero é filho de Vergil, DO VERGIL! Qualé!!!!)


Sabe o que é maluco? Até títulos que se saíram bem como jogos, ainda sofrem com uma deficiência criativa relativamente preocupante.


Eu Nem Jogo Luta!


Peguemos Mortal Kombat e Street Fighter, ambos são franquias de luta saudosíssimas e repletas de história, o primeiro uma carnificina sem fim, e o segundo um remake do remake do remake pra angariar grana em relançamentos.


Então chega Mortal Kombat 1, que é uma continuação da franquia original, mas ao mesmo tempo um reboot da dita cuja. Com boa cinemática, visuais lindos (exceto no Switch) e por fim, uma jogabilidade de duplas bem marota.

E o que tem de divertido no jogo? Matar ué, cortar cabeças, explodir corpos, esquartejar o amiguinho que volta inteiraço cenas depois. É o legal, é o ápice que o jogo tem a oferecer e só repete a fórmula pois, os fãs gostam de ver os MESMOS FATALITYS, só que com um visual mais grotesco e realista (exagero vai, o jogo é cruel e ainda mais visceral).


Todo mundo adora isso, repetição. Criar personagens novos? Criar um conceito legal? Pra que? Bota os mesmos repaginados fazendo referência ao passado e pronto, jogo perfeito, GOTY.

Aliás, "Game of the Year", tudo que sai é GOTY agora. A crítica só sabe dizer "Melhor do ano", "Forte candidato este ano", "O Melhor de Todos os Tempos", tu vê isso acompanhando qualquer lançamento Triple A, independente de ser de fato bom.




Street Fighter 6, jogo belíssimo, e que não da pra reclamar. Obvio que ele inovou, com um sistema multiplayer online e uma campanha em mundo aberto, com combates separados em áreas, ainda com seu próprio personagem totalmente personalizado. Cara, isso foi criativo, isso é divertido.


É disso que to falando, pega um jogo e reinventa ele, dá uma razão pra receber um novo número no título! Esse sim mereceria um GOTY... quando tiver sua versão Ultra Super Mega lançada.


Pois a maldição das DLCs atinge sempre SF. Atualmente tem 20 personagens, mas mais chegam com o tempo, com adições extras (e pagas é claro, com as Fighter Coins). Mas, quem liga!!! É divertido. Micro transações são apenas um novo método de lucrar já que não há mais venda de mídia física, e podar um jogo em inúmeros pedacinhos é aceitável aos pagantes.

Pelo menos pra montar seu próprio lutador é grátis.


Dropei no Teste Beta


Mega Man? Outro título da Capcom, recebeu sua versão mobile online, o incrível X Dive, que posteriormente se mostrou tão cheio de personagens, e a citada micro transação pra obtê-los, que qualquer enredo que poderia ter se perdeu em suas variadíssimas roupinhas, como acessórios de praia, cores diferentes pros personagens, e mais um monte de frescuras.


Tornou-se tão bom, que o jogo saiu do online pro offline, e os servidores foram descontinuados, mas ainda com lançamentos de personagens hein.

Ainda por cima, seus títulos clássicos voltaram ao mercado, em preço total. Pacotes de coletânea dos clássicos, X, Zero e agora Battle Network. Assim mantém o título vivo, sem inovar de verdade. 

O último jogo que se teve de novo foi Mega Man 11, que sim, foi muito inovador, EM 2018! 5 anos já, e isso foi tudo que puderam fazer.


Nem vou comentar sobre Resident Evil pois né, vai parecer perseguição com a Capcom.


Modo Reclamação Off


O bicho só reclama né? Mas, é que me revolta não poder consumir algo decente nos novos tempos. Essa febre de "gráficos potentes" fere o fator criatividade. Aquele papo de que os jogos atuais gastam muito mais pra serem produzidos do que no passado, acaba sendo uma desculpa furada dos estúdios pra encher o mercado de obras ruins, mas de aparência lindíssima.

Existem jogos indie que são espetaculares, como: 








Ou as investidas da Riot Games com os League of Legends Story, tipo o jogo do Ekko...


Ou o recente jogo do Nunu e Willump (muito divertido aliás).

Poxa, Mario Wonder ficou muito bom (mesmo que me doa admitir, afinal odeio Mario, aquele caçador de macacos) e é relativamente simples pra caralh0! Tá, ele é variado, divertido, lindo, mas é relativamente simples. O Switch é um console de 8° Geração, e ele resiste firme na luta constante contra os high tech da 9° geração, indo pra 10° se bobear (os cara já falaram que num tão nem ai).


E Metroid Dread também ficou pra lá de divertido, criativo, e repleto da essência de sua franquia.


O mercado tá conturbado, meio perdido no que quer produzir, e no fim das contas quem sofre somos nós. Produtores gastam muito pra produzir pouco, e nós pagamos por este pouco com um sorriso na cara.

Esqueceram que na frase "O Mercado de Games dá Muito Lucro" a palavra "Games" equivale a "Diversão". Não é só visual, não é só altos padrões gráficos, não é só marketing explorado ao extremo... precisamos de algo que nossas crianças verão, jogarão, e partilharão das memórias com seus filhos daqui a 20 anos. E não só mais um monte de cinemáticas com botões pra apertar, que daqui a 2 semanas sofrem uma atualização pra arrumar falhas afinal, lançaram às pressas.

E olha que eu deixei de falar de muito jogo, pois como deu pra ver eu não sou um grande entendedor do mercado. Quem sou eu pra falar algo sobre videogames?!

Enfim, eu só fiz esse artigo pois, GTA VI vai ser do car4lho! 

É isso.

See yah.

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20 Comentários

  1. Eu nunca fui de acompanhar os jogos da atualidade... Um fator determinante quanto a isso para mim são os valores que os jogos tem, o custo para montar um PC que possa aguentar rodar esses jogos e até o custo para comprar um console novo...

    Graças a isso, sempre tive um foco em buscar aproveitar o que os jogos mais antigos podem oferecer já que o custo já está menor, é mais acessível e tudo mais...

    Porém, sabemos que a indústria de games evolui como qualquer outra coisa... as limitações vão sendo retiradas e mais coisas vão surgindo.

    Hoje os jogos são cada vez mais carregados de coisas, porém isso não chega a ser exatamente uma coisa boa.

    Poxa, eu gostava de jogar GTA San Andreas e grafitar as paredes, mas não curtia ter que ficar coletando ostras... gostava de fazer as missões paralelas de taxista, paramédico, etc...

    Isso influenciou os jogos mais atuais que quando são de mundo aberto tem muito disso, porém, não se vê mais tão divertido fazer... seja porque tem uma conquista por trás ou porque é exagerado de coletáveis ou missões bobas que não agregam em nada para se fazer.

    Eu ainda prefiro focar em jogar o que tem mais tempo e me parece mais interessante, são poucos os jogos que me chamam atenção na atualidade e quando vou jogar eles já são de certa maneira velhos (e mais baratos também kkk).

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    1. Títulos mais antigos tinham mais dedicação envolvida, pelo menos é o que parece. Mas ainda há jogos que conseguem resgatar essa essência...

      O ruim é que boa parte dos que conseguem são categorizados como "indie", e até nisso o mercado viu forma de lucrar, criando uma rede de jogos indie de baixa qualidade, mas rentabilidade alta por conta da quantidade, e isso manchou até essa ideia mais livre.

      O jeito é viver dos old time, mas me entristece ver que até neles há tentativa de exploração. A Nintendo que o diga, vendendo roms em seus consoles por preço alto, chega a ser vergonhoso.

      Porém, existem também aqueles métodos mais práticos de se jogar, tipo, recentemente eu assinei pela primeira vez o Xbox Pass pra jogar o Hi-fi Rush, e tipo... foi um dinheiro bem gasto, afinal além dele tinham outros títulos, o que é bem interessante.

      Ainda há aquela possibilidade de jogar via streaming, bastando só internet, o que acaba dando novas opções nessa geração. Claro que, ainda tentam espremer lucro disso, mas um dia quem sabe seja muito mais prático e em conta nos divertirmos.

      Sr Sieg, obrigado por comentar.

      Aliás, eu só jogo GTA pra roubar carros rs. Nunca consegui terminar uma campanha sequer.

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    2. Alguns jogos conseguem surpreender, porém a maioria esmagadora não gera conteúdo suficiente para tornar necessário ao meu ver, pagar 300 conto no jogo...

      Xbox Pass eu acabo não usando porque gosto tanto de jogar os games das antigas que se eu pagar por uma assinatura acabo nem usando aí fico gastando sem necessidade kkk, porém, é uma ótima opção para "experimentar" os jogos ao menos.

      GTA eu nunca consegui focar em jogar para bagunçar...
      Eu curto a história do jogo, gosto de evoluir o personagem, pegar uns coletáveis, personalizar a aparência, roupa, veículos...
      Para bagunçar eu jogava no período que pagava por hora, pois não tinha como salvar mesmo, então só me divertia roubando avião no GTA Sa e tentando fugir da policia mesmo kkk

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    3. É como comentei abaixo, 300 conto é muito pra jogos que tu termina em 10 horas e passa pra frente. Nem todo mundo fica dias e dias caçando conquistas bobas. Foi-se a época dos mistérios e surpresas, agora tudo é guiado por vídeos ou tutoriais, e pra piorar a diversão que devia ser o foco fica de escanteio. Eu não entendo.

      Vejo esses recursos (streamings e assinaturas) como uma esperança para jogadores... afinal, não da pra confiar que nossos dispositivos permanecerão eficientes daqui a 10 anos. Eu torço pra era do streaming vingar, e jogos assim se tornarem mais comuns. Mas temo pelos valores...

      Eu jogava mais em locadoras do que em casa, com amigos, só pra sair zoando por ai. Lembro que uma vez sai da locadora, vi um carro dando sopa bem na frente e pensei "Seria fácil?", pra tu ver o quanto imerso a gente ficava.

      Mas no fim, o jogo era só esse escape pra causar o caos com condutas duvidosas. Ainda assim eu penso em talvez dar uma chance pra títulos de mundo aberto... quem sabe...

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    4. As vezes nem é o tempo em si o problema... porque existem alguns jogos curtos que podem ser rejogados várias vezes e isso adiciona mais camadas...
      Porém se o jogo for sem conteúdo ou com uma jogabilidade ruim, ninguém aguenta repetir...

      Porém é fato que quando o jogo é curto cria um sentimento chato, a gente junta tanto pra poder comprar um jogo aí quando finalmente vai lá jogar... a pessoa termina no mesmo dia que comprou...

      Streamings e assinaturas é uma opção que é muito mais viável para muita gente, esperamos que ao longo do tempo se prove ainda mais útil.

      Sei como são esses pensamentos kkk
      Quando a gente sai do universo do jogo e pensa em bobagens como imaginar o jogo ali no nosso mundo, se as ações seriam iguais e tal, é algo divertido de pensar (porém melhor a gente não fazer kkk)

      Jogos de mundo aberto eu até gosto, mas as vezes abuso logo... depende do quanto estou empolgado com ele... por exemplo, eu tinha o maior preconceito com watch dogs, porém quando finalmente fui jogar, gostei do sistema de sair hackeando as coisas nas perseguições e isso me fez curtir bastante o gameplay, porém eu não curtia ficar buscando coletaveis...

      Outro jogo que gostei bastante era o Saints Row 3, justamente porque ele tem umas missões bizarras e ele é bem arcade mesmo, joguei sem compromisso e curti pra caramba...

      GTA 5 por exemplo, é um jogo daora... porém, não curti o avanço da história e acabei deixando de lado...
      GTA 4, gostei da história, porém por sua jogabilidade inovadora no controle de carro e personagem acabei enjoando rapidinho mas ainda vou voltar a jogar porque quero conhecer a história dele.

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    5. Eu acho que de mundo aberto mesmo só joguei alguns souls like e Prototype. Eu sempre tento investir em algum, tipo tentei recentemente o Spider Man, mas acabo desviando do objetivo fácil de mais. Eu nunca fico fixo em algo... Ah é, o Hogwarts Legacy é meio "mundo aberto" né? Se bem que eu só foquei nele mesmo por amar HP e tar curioso na época... e tecnicamente eu também desviei do caminho algumas vezes... kkkk.

      Ainda há minha falha com armas de fogo, eu tenho uma dificuldade com jogos que envolvem tiroteio... mas acho que vou investir em novos ares logo mais.

      Sei que não é fácil criarem jogos, mas... vejo um Breath of the Wild por exemplo, e o quanto ele tem a oferecer com "tão pouco" (pois basicamente ele nem tem grande história, apenas um enorme universo preenchido com curiosidades), e não consigo entender como a mesma empresa lança um simples mod do game disfarçado, e a galera aplaude.

      Prefiro old time mesmo, era mais fácil achar amor e dedicação investidos.

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  2. Cara, tava pensando nisso ontem mesmo, que loucura. Eu comecei a refletir isso quando li a questão dos fatalities pagos lá do MK1. É muito triste que tudo seja focado tanto em lucro. Não posso ser hipócrita e dizer que isso não importa, dinheiro é o que permite que tudo isso seja feito e fazer um jogo é bem difícil, mas estão tão abusivos com isso. Poxa, tem jogo saindo a mais de 300 reais, o pior é que nem são jogos bons, são simplesmente feitos por grandes desenvolvedoras e muitas vezes com gráficos absurdos mas com nada de inovador em cima, nem mesmo divertido (nem vou falar dos remakes). Parece que não se importam com o que a gente realmente quer, com a nossa diversão, acham que só jogando qualquer coisa pra gente e cobrando nós vamos pagar (e pagam mesmo). Não estou julgando quem paga, jamais, mas no fim das contas são jogos que vem e vão tão rápido, é sempre a mesma coisa: primeiro fazem um hype absurdo em cima de um jogo que vai lançar, segundo o jogo lança e todo mundo cai em cima pq vêem que não era nada do que tanto esperavam (uau, surpresa hein), terceiro a desenvolvedora lança quatrocentos patches pra tentar corrigir as besteiras feitas, quarto o jogo é esquecido. Há alguns que saem da curva sim, baldur's gate 3 por exemplo *parece* estar divertido (mas sou pobre e não vou pagar tanto por enquanto kkkk).
    Até acho justo pagar um preço bom por um red dead redemption 2 por exemplo, mas aí eu vejo um monte de jogo extremamente inferior (até pq eu acho rdr2 o melhor jogo já produzido, então minha opinião é enviesada) e com um preço absurdamente maior. Fico revoltado, tenho conseguido me divertir com alguns joguinhos ultimamente mas a maioria é Indie, antes as grandes desenvolvedoras eram usadas como molde para os jogos Indie, agora parece estar sendo o contrário .
    Tá bem, falei demais, tô deixando a revolta sair de mim kkkk aliás, desisti de assistir Alan wake 2, depois vou só ler mesmo a sua análise e já está ótimo.

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    1. Coincidência hein... eu tive uma recaída noturna e não consegui dormir enquanto não escrevesse sobre.

      Caramba eu nem sabia que tinha Fatality Pago... jesus...

      O lamentável é que, se não contribuímos para a indústria somos imediatamente taxados como errados. Mas fechar os olhos pros abusos megalomaníacos, isso não tem problema. O que mais me irrita é quando críticos grandes se vendem pra tapear seus próprios seguidores, rasgando elogios pra títulos que só por deus...

      Sei que, os tios de hoje foram as crianças de ontem, por isso é mais fácil apenas mirar na nostalgia e enriquecer, mas é baixaria os porta-vozes do marketing mentirem tão descaradamente, e pior, é ridículo ver tanta gente caindo na lábia desse pessoal.

      Tanto título que merecia ser jogado, e certamente será lembrado como cult daqui a uns anos, mas hoje são ignorados, ofuscados pelos 15 minutos dos "grandes títulos". É triste, pois esses deveriam fazer valer a propaganda exaustiva.

      300 conto num jogo é absurdo, e ainda lucram mais lançando ele fragmentado, como pode isso? Ainda me impressiono com casos que jamais se repetirão, tipo o Castlevania X Chronicles e os jogos gratuitos que o acompanhavam. Hoje isso é impensável e se ele fosse lançado, venderiam os jogos como DLCs.

      Eu nunca joguei Red Dead Redemption, nem o 1 nem o 2. Porém comprei ambos para meu irmão mais novo, como presente de aniversário na época. Ele amou, e eu fiquei com inveja... Jogos de mundo muito aberto me amedrontam pois sei que minha vida irá pra eles kkkkk. Mas eu só posso concordar, ele vale cada centavo.

      Eu pretendo fazer live jogando Alan Wake 2... basta só chegar meu SSD... se é que vai chegar... Mas depois me diz o que achou por favor.

      Vlw sr Ed!!!

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  3. Só li verdades, uma coisa que reparei é que os jogos foram ficando cada vez mais fáceis, a maioria entrega tudo "mastigado" mostra onde vc tem que ir, o que tem que fazer e etc, e como vc citou no novo SH, a indústria virou um caça níquel, vc tem que comprar separado boa parte do conteúdo.

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    1. E ainda por cima, quando as coisas são "difíceis" é só algo muito artificial, como inimigos com barra de vida alta, ou enigmas bobos que qualquer tutorial quebra.

      Sabemos que tipo, os jogos "antigos" ainda existem aos montes e na saudade, é só voltar pra eles. Mas é errado querer algo decente e novo?! Que não busque só assaltar nossos bolsos?

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    2. É isso mesmo, sempre vamos querer algo novo decente, fico pensando como esses jogos atuais serão lembrados no futuro

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    3. Se é que serão lembrados. Triste que assim franquias morrem... mas o bom é que sempre há espaço pra algo novo surgir e surpreender.

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  4. ''Prepara que eu só vou falar merd4''

    Procede a cuspir os maiores fatos já ditos pela humanidade
    Foda que, meio que a gente pede pra isso, os caras fazem os jogos pensando em um público diferente, e principalmente, o público que não liga ou não experimentou a qualidade de jogos mais antigos (tipo antes de 2015 mais ou menos) claro que, apareceram algumas pérolas, mas eu sinto como se os jogos tivessem começado a decair no meio da 8º
    Só ver, a 9º geração praticamente não teve UM jogo marcante, se você conseguir citar pelo menos 5, eu te dou um prêmio (um parabéns só, pq eu sou pobre)
    Tão dizendo que o Alan Wake 2 ta concorrendo pra jogo do ano, não sei não, acho que é hype puro (posso ta errado mas pelo visto é um jogo mediano) e o Zelda...Meu Deus o Zelda, o que fizeram com o Zelda cara...
    Não é ruim, mas é o que eu disse, se você ta acostumado com a qualidade de jogos anteriores você se decepciona pra caramba, e eu acho que a industria começou a contar justamente com isso.
    Os vídeogames nasceram literalmente para testar Hardware, testar o poder dos computadores, agora que a tecnologia ta tão avançada, não existe mais nada pra ''testar'' então...é...da pra ver o que rolou ne
    O senso de criatividade dos desenvolvedores aos poucos vai sumindo simplesmente porque eles não tem mais uma empresa querendo impressionar o público, não sei se aceitaram que eles não vão impressionar ninguém ou, só deu preguiça neles (vai saber)
    E aos poucos, as maiores franquias da nossa vida...se perdem no mar da repetição
    Mas é sempre ótimo ver novas vindo, realmente inovando o que nós mas queremos: Jogos
    Eu pelo menos não quero um filme interativo, ou um cenário linear onde a unica coisa que eu faço é seguir em linha reta e clicar em alguns botões pra ativar animações bonitas
    Os jogos de hoje literalmente quebraram o prazer que dava em falar ''Eu ZEREI esse jogo'' porque os conteúdos ''adicionais'' se resumem a tarefas muito bestas pelo mapa já conhecido e não existe nenhuma dificuldade real, então é literalmente dizer ''eu perdi meu tempo!!!''

    Enfim, me exaltei aqui kkkkk
    É isso senhor carinha, see yah!

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    1. Caramba sr Wilson! Ótimas palavras.

      O GOTY de 2023 tá uma palhaçada! Botaram jogos totalmente medianos no pódio, e um remake mano! Eu acho que o único que mereceria ganhar é o Mario Wonder, porque foi o único que se propôs a ser pelo menos divertido.

      Sua citação do mercado foi impecável, pois é exatamente isso que os jogos atuais parecem mostrar. Um mercado sem novidades tecnológicas reais, que não oferece nem cobra qualquer tipo de teste de qualidade. A ideia de jogos de mundo aberto mal é utilizada ou otimizada, e gráficos??? Tudo é só um monte de captura de movimento e pronto.

      Coisas que eu queria muito ver no mercado era a tradução automática com dublagem em tempo real produzido por IA. Isso em jogos seria tão épico! Imagina poder escrever suas próprias falas e ver isso em reação em cadeia durante o jogo! Quando saiu a "Demo" de Matrix na Unreal Engine 5 eu pensei "Ai sim, finalmente algo realmente espetacular". Evolução procedural do cenário, com NPCs reconhecendo falas da gente e respondendo mano, como se estivessem vivos! Imagina jogos assim, com a tecnologia de tradução automática.

      Poder moldar um personagem seu usando uma simples foto, e ter sua voz ali num mundo virtual, em um ambiente vivo em que os npcs respondem não só com falas, mas ações mano. Só isso já seria muito épico. Mas, morreu ali, pois o mercado parece não saber o que fazer com tamanho potencial.

      Eu penso em PS5, XSeries e PCs com tecnologia "Raytracing" algo que é meramente superficial em evolução. De que adianta visual e reflexos se tudo isso só demanda ainda mais potencial de suas máquinas. É tipo uma evolução invertida, onde tudo se torna ainda mais dificultoso pra se criar e reproduzir.

      Só ver o atual Mario RPG "Remake". Ele é EXATAMENTE O MESMO JOGO, mas com gráfico 3D por cima dos modelos pré-renderizados do passado. A questão é que ele é mais pesado, tem 6gb de arquivo, e ainda demanda hardware pra decodificar o novo visual, o que é praticamente um passo oposto ao que foi feito na obra original. O jogo era "3D" em aparência, num videogame que nem podia reproduzir 3D, e fazia algo lindo com isso.

      O novo atual consome mais recursos pra existir e ser feito, mas é pouco eficiente ou prático. Tipo os reflexos das Nvidia da vida, jogos do passado faziam reflexos melhores, dobrando a imagem, sem frescura de simular física de partículas de luz, e ninguém ligava pra isso! Pois tipo, funcionava.

      É como Silent Hill e a mecânica da neblina, que disfarçava a renderização lenta do cenário, e que hoje quando fazem a mesma renderização, nem tentam dar um jeito de ser mais suave pras máquinas, apenas metem tudo lá pois "o sistema aguenta" e quando dá ruim, tipo os cenários que somem pelos HDs não serem tão rápidos quanto SSDs, os desenvolvedores culpam nossos sistemas, nossos equipamentos por serem pouco desenvolvidos, quando no passado eles ao menos se esforçavam o mínimo pra compartilhar suas ideias.

      Enfim... também me exaltei kkkkk.

      Bom te ver sr Wilson, faz falta mano.

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    2. Rapaz kkkk, você nem se exaltou agora não, que isso (cuspiu fatos senhor, muitos fatos!)

      Porra, literalmente!! Acabei de pensar nisso que EU mesmo falei, os jogos literalmente surgem com a ideia de aprimorar o hardware dos computadores/consoles, só ver os Zeldas mesmo, todos eles testam o hardware da Big N ao máximo, e por isso é bom, porque pra isso tem que ter muita criatividade, com tanta limitação técnica, os desenvolvedores tem que perder uns cabelos pra deixar tudo bonito e dinâmico, ai chega agora...a gente pode simular a luz correndo por cada triangulinho do cenário, onde tem limitação? exatamente, NÃO TEM
      Todos os maiores inventores da história trabalharam sua genialidade por meio da limitação, se havia um limite, eles chegavam ao limite dele, e transcendiam com sua genialidade, é a mesma coisa para a arte, é a mesma coisa para os jogos, e agora, sem nenhuma limitação, com tanta facilidade para tudo, tanto de hardware quanto software, nos carecemos de novas ideias, enfim, a geração atual, como muitos dizem, carece de gênios, carece de criatividade, carece do original, e bem...o motivo é bem irônico, inovamos demais! kkkkkkk

      Acho que me exaltei também viu, estamos exaltados (crítica social foda)

      Haha, sempre bom passar aqui de vez em quando, agora que eu não to suavao das ideia, só da pra vir aqui quando aparece alguma coisa legal pra comentar, tipo esse, cara, eu amo criticar empresa! kkkkk amo mesmo kkkk.

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    3. E dá pra falar além, essa limitação aceita pelos desenvolvedores, faz carecer de criatividade, e encarece a produção de forma absurda. Algo que pode ser visto em outras mídias, como filmes e séries.

      No passado, efeitos práticos eram caros, pois estes gastavam matéria prima, que uma vez consumida tinha de ser reposta e isso gastava muitos recursos reais. Porém, muitos dos melhores efeitos já vistos e mais icônicos foram práticos. Hoje, gastam 100 vezes mais com efeitos digitais buscando simular a física real, tudo por ser mais "prático" para os atores, mas automaticamente criando uma tonelada de problemas que acabam sendo facilmente percebidos pelo público.

      Mais fácil substituir um dublê ou até o próprio ator em cenas de risco, por um modelo digital, do que apenas elaborar métodos pra fazer aquela cena soar verídica sem causar lesões aos participantes.

      Jogos tão na mesma pegada... as empresas alegam que hoje gastam fortunas para fazer seus melhores trabalhos, mas na verdade só estão entrando na onda do fácil e prático, e se esquecendo da arte real.

      Citando Zelda, complemento seu argumento com o fracasso de otimização do Tears of the Kingdom, não por sua física ou por seus mapas, mas pelo péssimo uso da tecnologia mais recente do console que o reproduz. Ao meu ver, não terem feito uso dos Joycons como método pra Co-op, mesmo que opcional (algo visto em outros títulos como Kirby e Mario, até o Wonder usa muito isso), é uma das maiores burrices dos desenvolvedores. O console existe com 2 controles nativos (e nem da pra jogar ele sem esses controles!) então é um desperdício surreal nem pensar nesse recurso.

      E o jogo conta com fantasmas de aliados, controlados pela máquina, que poderiam ser adaptados facilmente como um outro jogador. Isso escancara a preguiça deles ao desenvolver um novo título, e isso sempre volta pra minha cabeça e me faz pensar "Isso poderia ter tornado tudo tão melhor se tivesse sido lembrado". Mas os fãs apenas taparam os olhos pra isso e enalteceram a obra que imitou um título anterior na maior cara de pau.

      Duvido que haverá a oportunidade de trazer um modo co-op em um título Zelda que seja digno de prêmio. O que foi visto em GBA, GC e 3DS até hoje nunca deu certo pois na época, era preciso comprar outro console e não apenas um controle extra pra jogar (até o Zelda Four Swords Adventures de GC pedia um GBA como opção pra co-op). O Switch nem te pede pra comprar algo, pois naturalmente todo dono de um tem 2 controles no mínimo (os benditos Joycons!).

      Me entristece notar que o mercado provavelmente vai lotar de obras cada vez mais pobres, pela falta de exigência dos jogadores.

      E bem, obrigado por aparecer sr! Vou tentar escrever mais coisas legais rs.


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  5. E aqui vamos nós! Bom, controvérsias à parte, foi bem bacana acompanhar seu desabafo, haha! Mas sim, sobre toda esta questão ela me faz pensar em muita coisa, inclusive sobre como na verdade as coisas estão hoje como um todo. Música, jogos, filmes... Etc.

    Bom, questão por exemplo de criatividade e saturação. A começar por duas franquias que amo e sempre admirei, Mortal Kombat e Resident Evil. No passado era um amante super apaixonado mas que atualmente me encontro um tanto "frio" com as duas franquias. Desde o começo havia já coisas que podiam e deviam ter trabalhado melhor em ambas é verdade, mas os últimos lançamentos já tá um tanto "demais". Resident evil fez os protagonistas quase que super humanos, que passam por situações absurdas e as resolvem num nível de filme de ação de Hollywood, com muito tiroteio, andadas pela parede, saltos mortais e etc e tudo de um jeito que chega a ser quase ridículo às vezes. A história já não empolga e chateia pela previsibilidade, além do fato uso constante dos mesmos personagens quando tem tantos outros aí afora. Agora MK... Nossa, é muito pior....

    Em Mk basicamente eles tinham se encontrado no 9, mas do X pra frente foi um caos, com um monte de furos na história e de quebra o artíficio mais detestado por mim atualmente: multiverso. E ainda meteram dois rebbots quase seguidos na franquia! Tá em tal ponto que eu mesmo já cansei, e não tenho grande esperança que melhore. O mesmo aliás pros filmes, que já sei que vai ter um novo mas num tô nem aí, principalmente depois daquela bomba do Cole.

    Enfim, só o quê queria dizer é mesmo é como também me incomodo com coisas feitas com tanto orçamento e com capas muito bem feitas, mas um conteúdo tão pobre. Com razão os games indie são que mais me atraem já faz tempo, e é justamente um deles "The Cat Lady" que é meu favorito de todos, e não só por coisas como originalidade mas também a forma como ele aborda certos assuntos, muitos ainda vistos como tabu, de forma tão humana e sincera. É bem verdade que o criador, Michalski, também teve escorregões, Lorelai que é o último jogo da trilogia é com certeza o menos forte, e mesmo agora em Burnhouse Lane (último jogo até aqui) foi que senti uma certa reciclagem de The Cat Lady (Faz sentido se levar em conta que o game ia ser um The Cat Lady 2) como se o Michalski tivesse meio que sem ideias, mas felizmente o game é muito bom e consegue se sustentar bem, mais uma obra-prima que ele fez!

    E bom, oremos para que as coisas realmente melhorem. De minha parte vou continuar no mundo indie, com seus games, filmes, música... Tem muita coisa boa pra ver!

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    1. Indies resgatam aquela paixão natural de criadores e fãs. Os caras não ficam visualizando lucro, apenas querem compartilhar suas criações, e isso libera a criatividade ao máximo.

      Poxa, em Resident Evil (que eu não curto tanto), o 7 me fez gostar pois ele trazia tudo de novo, incluindo a ideologia do terror ali. Ele funcionou pra mim, e o que me fez fugir do Village foi justamente a desconstrução irracional disso, pois eles criaram um protagonista novo, mais "humano", que se encaixava nos males do terror e apreensão pro espectador, pra depois jogar ele em mais um jogo de enredo forçado e correlacionado a ele, fazendo ele ser só mais um herói da série que não devia ter heróis assim.

      MK eu me perco na trama, justamente por esses pseudo reboots. Tão desnecessário mano, era só botar geral se matando que tava bom.

      Há muitos jogos que preciso conhecer da leva boa dessa nova era, The Cat Lady é um deles.

      Apesar do desanimo, fico contraditoriamente empolgado com títulos menos conhecidos... muitas já foram minhas surpresas... eu torço pra curtir tanto este quanto você. Espero que meu artigo sobre faça jus a ele.

      Sr Marcio, só posso agradecer por despertar minha curiosidade.

      Aliás, você me fez pensar justamente no caso dos gastos. Tudo que foi criado nos novos tempos, na nova geração, parece gastar fortunas pra reproduzir mediocridade. Projetos que poderiam ser magníficos, parecem ser guiados por pura preguiça, e sedem para a facilidade da modernidade.

      Valendo em todas as mídias, usam as facilidades como muletas para empurrar ideias sem desenvolvimento. Apenas vão tacando tudo em uma produção em massa que entope o mercado com mais do mesmo.

      E a gente fica assistindo isso, sem opção de reclamar pois se o fazemos, somos errados, a minoria exigente que nunca se contenta com nada, que não apoia as desenvolvedoras, que não reconhece o esforço deles. Quando na verdade só queremos aquela paixão de volta, queremos algo bem feito, bem pensado, bonito, articulado e divertido.

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  6. Ah, eu realmente não me empolguei com o 7. Pra mim sempre pareceu um monte de cosias de outros games e franquias que juntaram e resolveram fazer um resident evil com base nisso, tanto que nem os personagens, começar o protagonista, não me despertaram interesse algum. Não é à toa que o protagonista já bate as notas no 8, ne? Descartável...

    Mk tem uma história riquíssima, mas se perdeu no tempo. Em Armageddon aliás tentaram fazer isso que você falou e se no geral funciona, a intro mesmo com todos lutando é demais, no enredo em si ficou devendo muito. Muitos personagens são ignorados e uns nem ao menos tem uma história pra tá ali de fato, só tão lá pra morrer. O melhor da história de MK foi sem dúvida na trilogia original e os primeiros MKs de ps2, sem contar o famigerado Sub-Zero Mythologies, e ainda o ótimo MK9.

    E pois é, os indie há muito me conquistaram. Michalski realmente é um gênio, os games dele tem uma profundidade surpreendente!

    E bom, infelizmente é como tão as coisas hoje em dia quer seja no cinema ou nos games, Muita capa e pouco conteúdo. Resultado é coisas que tinham tudo pra ser ótimas mas acabam sendo ruins ou medianas. Só resta torcer pra que melhore mas... Acho que vai demorar, rsrs.

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    1. Curioso que o aspecto found footage do Re7 foi o que me puxou pra ele, mas o que me manteve foi a atmosfera que sei lá, me fez curtir.

      MK eu joguei tão pouco... o que conheço é das noites lutando contra minha mãe (que nunca me perdoava usando uma bruxa que voava e era muito apelona, e batia com o cabelo, eu lembro muito bem disso) e o Shaolin Monks, em locadoras (eu nem tinha Ps2 na época).

      Jogos de luta costumam expor o que há de pior em mim em termos de competição... eu sou péssimo perdedor.

      Sei não hein, com a ascensão da IA e automatização de tudo, questão de tempo até os jogos serem apenas as ideias que tomam forma. Meu sonho: Ver o mundo de "Jogador N° 1" ganhar forma real rs.

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