Série: Nível Secreto - Antologia Baseada em Jogos, Explicando e Resumindo

Nível Secreto
Secret Level

Capa de nível secreto

Ta, me chame de chato se quiser, mas eu não consigo entender a razão de criarem uma série fadada ao fracasso como essa. 

O conceito é terrível, a ideia em si é perdida e na verdade soa só como um compilado genérico de animações inutilizadas na série anterior: Robot, Love and Death.

Eu fiquei irritado só com a porcaria do trailer do que seria a série inspirada em "Mega Man", e ao olhar mais a fundo, meu deus, pra que tão lançado algo assim?

Bora explicar melhor e dessa vez, o artigo será em duas partes: Primeiro minhas impressões prévias, com suposições e explicações do que pode ou não ser essa bomba, e depois atualizarei o artigo periodicamente, junto do lançamento dos episódios, falando como ficaram de fato.

Artigo diferente, não sei se vai dar bom, mas bora lá!

PS.: Saíram os episódios. O artigo foi atualizado com resumos de cada um deles.

Partiu!



Genérico de 
Robôs, Sacanagem e Arrasta pra cima.


A muito tempo a Netflix deu luz verde pra uma série antológica genial, chamada "Amor, Morte e Robôs", que se tratava de vários curtas animados inspirados pelo tema do título, trazendo algum elemento relacionado, mas livre pra contar o que quiser, onde quiser e no estilo artístico que quiser.

série amor robo e morte

Foi impressionante, uma mescla de talentos que fez o projeto render até 3 temporadas. Só que o problema começou na terceira temporada, onde esqueceu-se o tema original, e a grande ideia que unificava todas essas mentes e produtos, e apenas quis colocar em tela várias animações lindas, mas sem conexão alguma.

Mau esse que nem todos perceberam, pois a beleza dos trabalhos camuflou legal o distanciamento da ideia original. O que faz antologias funcionarem, são temas em comum nas histórias, o que se perdeu na terceira temporada.

Sendo por conta disso ou não, a série apenas parou na Netflix, e renasceu como "Secret Level" na concorrente, a Prime da Amazon. Se promovendo como feita pelos gênios que deram vida a série anterior, os caras vieram com a mesma ideia, e melhor ainda, agora eles preveem o futuro.

série que adapta varios jogos diferentes, nivel secreto da amazon

Ótimas animações feitas por estúdios, artistas e equipes diferentes, mas unificadas em um tema único, sendo o de agora: Videogames, incluindo jogos que nunca saíram!

E eis a decisão mais burra do mundo, pois se tem algo que simplesmente não vai funcionar, é criar animações genéricas de jogos de videogame pra tentar angariar grana. A questão contudo é que tipo, alguns jogos da lista que escolheram são indies, e isso pode ter sido uma boa decisão.


Má Interpretação de Jogos Famosos, Jogos que ninguém conhece, e jogos que nem existem.

pagina da amazon do nivel secreto

Cara, sendo direto e reto, jogo é uma coisa, série é outra, não se mistura. Por mais que ambos possam ter características similares, afinal são produtos do áudio visual pra puro entretenimento, há um abismo que separa os dois modelos, e isso também se aplica a livros, mangá, filmes, animações, animes, TUDO.

Por mais que trabalhos recentes que ousaram adaptar as obras pra mídias diferentes deram certo, como muitos casos tipo o recente Arcane que fala do Lolzinho, o The Last of Us, que foi basicamente um copia e cola do roteiro de Logan com o do jogo, e que simplesmente deu certo pra caramba, ou então o Cyberpunk: Edgerunner (Mercenários) que apenas REVERTEU o estado de fracasso do jogo, para um sucesso apenas pela qualidade e quantidade de lágrimas que arrancou da galerinha, que mesmo ciente do flop do jogo, queria que queria entrar pra espancar o vilão da série.

Arcane the last of us e cyberpunk

Adaptações funcionam, isso é fato, mas não é só pegar a marca e lançar numa mídia diferente, é preciso tentar preservar uma coisinha chamada Essência, que ninguém nem liga, nem percebe, mas é o que faz tudo funcionar.

Pega por exemplo Silent Hill, que este que vos fala ama de paixão, ele teve dois filmes adaptados, o primeirão "Terror em Silent Hill", feito por um diretor que era tão fã da obra original que revolucionou em sua nova visão do que tudo significa, e depois teve o segundo chamado "Revelation 3D" que foi feito pela empresa, pagando um diretor qualquer que nunca jogou Silent Hill, e simplesmente fez uma porcaria que copiava um dos jogos mas nem os entendia.

adaptações de silent hill

Fica nítido o quanto os filmes representam suas obras inspiradas, e alias, eu fiz um artigo compilando TODOS OS FILMES, SÉRIES E ANIMAÇÕES BASEADAS EM JOGOS JÁ FEITAS ATÉ HOJE (ta parei de capslockar), que vale muito a pena ler (hahah, eu to te jogando pra lá foi mal), pois explico com minha perspectiva, como cada filme foi bom ou ruim em adaptar. Sempre atualizo aquele post então, da uma conferida!

Enfim voltando ao tema, o ponto em que quero chegar é que Nível Secreto não tem como ser bom, pois ele não tem foco algum, nem aval algum, nem credibilidade alguma no que sugere fazer... e digo isso com total propriedade pois só pelos trailers, fica evidente a estratégia que pensaram que enganaria o público (e certamente enganou uma grande quantidade de gente que ta ovulando sem nem perceber o tamanho da armadilha que caiu).

Posso estar errado, como estive quando falei que o terceiro filme do miranha da marvel ia ser ruim (eu as vezes piro nas teoria), mas sério, não da pra isso funcionar. 


Liberdade Criativa


O que faz as animações serem boas é toda a arte envolvida, a liberdade que possuem e a independência. Isso some quando pegamos algo que já existe, e precisamos retocar para apresentar pro público em um formato diferente.

Mega Man por exemplo, é da Capcom, eles criam, não importa o gênio que deu vida ao primeiro jogo, ao longo da tempo muitos jogos e franquias surgiram com outros gênios e mentes por trás, sempre se relacionando harmonicamente, as vezes com algumas brigas familiares, mas todas dentro ali do grupinho da criadora, Capcom.

Explicando MegaMan em Nível Secreto Secret Level

Se vai ter uma série inspirada em Mega Man, o mínimo que se espera é envolvimento de quem? Da Capcom uai. Eles precisam autorizar o uso da imagem, e a alteração do personagem pois independente de ser bom ou ruim, independente de vender bem ou não, isso vai afetar a forma como todo enxergam Mega Man pra SEMPRE.

Daí vem uma série genérica, que nem mesmo coloca o crédito da Capcom, e diz que vai contar a história de Mega Man com a liberdade criativa de um estúdio que nem ao menos é dedicado a ele? Tá ali, jogado no meio de outros 7 jogos que ninguém nunca ouviu falar.

E ai você espera um trabalho incrível? Não terá valor cânone algum, não terá importância ou relevância pros jogos, e tenho minhas dúvidas de que nem mesmo jogaram o game que estão referenciando! Fiquei com a pulga atrás da orelha quando no site promocional da série que fizeram, linkaram o trailer de Mega Man com o jogo "Mega Man Battle Network", que tipo, é ÓBVIO só pelo trailer que não é o jogo que está sendo adaptado.

Mega Man Battle Network na Amazon pro Nivel Secreto

Aliás, tem algo cheirando muito mal nessa série, que parte justamente de toda essa originalidade repentina.


Cinemáticas Não Oficiais


Dr Light é o Papai Noel em Nível Secreto

Se você abrir o YouTube agora e digitar "Live Action" de qualquer jogo, tipo Zelda, Mega Man, sei lá, tu vai ver um trabalho não oficial que engana pela exímio qualidade técnica.

Quando fãs decidem criar algo inspirado no que amam, a tendência é nascer algo tão lindo, que é impossível acreditar que não é oficializado ou feito por uma equipe grande.

Isso não desmerece o projeto, claro que não, quem gosta de ver coisas descompromissado vai só admirar e tocar o barco, mas o problema é quando isso começa a cutucar a imagem de projetos na geladeira. 

Vira o assunto da vez, e o antigo fica defasado. A tendência é que jogos recentes e novos produtos comecem a se deixar influenciar pelas ideias genéricas, e isso nunca vai pra um lado bom. Pois por mais que as pessoas sejam fãs, há uma diferença entre admirar muito algo, e entre começar a palpitar no que tá sendo criado.

MegaMan é o Bahianinho

Dragon Ball que o diga, se todas as ideias que a comunidade criou pra animação tivessem chegado aos ouvidos do Akira, e ele tivesse apenas começado a desenhar e roteirizar tudo o que queriam, o negócio tinha virado o Daima antes dele falecer e sua marca virar só mais um produto pra explorarem.

Gente, isso é tudo só um monte de animações baratas que vão sair usando marcas pra tentar fisgar a galera por nostalgia, ou uma esperança cega por conta dos recentes sucessos em adaptações, pra então fazer geral cair de boca, pagando pau pra algo que simplesmente nem deveria existir.

Pior mesmo é o precedente alarmante que isso tudo cria... imagina se virar moda pegar obras famosas e ir recriando e relançando sem aval dos criadores... o que vale é vender né? Mas bora falar dos jogos que serão representados.


Pac-Man
O Conceito Errado

Pac-Man em Nível Secreto

Olha essa imagem, e sério, o que que isso tem a ver com Pac-Man? Se você não sabe o que é Pac-Man, tem nem o que explicar, é uma bola amarela que anda num labirinto fugindo de fantasmas, comendo eles quando usa umas drogas brancas tunadas.

Pac-Man original

Inclusive, nem é a primeira vez que adaptam esse personagem inusitado, afinal o jogo em si foi um sucesso estrondoso, mesmo sendo tão simples. 

Teve desenhos animados, que são bem bobos e humanizaram um pouco a bola amarela dando uma família, e uma grande rivalidade com os fantasmas, todos num grande cartoon. 

Pac-Man animação

E teve o magnífico filme do Adam Sandler chamado "Pixel". Filme este que mostrou Pacman como um vilão gerado por alienígenas e também em nada tem a ver com o Pac-man original, mas só de ver ele grandão eu curti (o filme é péssimo tá, mas eu tenho gostos peculiares).

Pac-Man em Pixel

Eu particularmente vejo Pac-Man como um incompreendido jogo de terror, e eu acredito que uma adaptação coerente pra ele seria um thriller em que alguém gordinho e amarelado, fica preso num labirinto cheio de fantasmas bizarros, usando pastilhas pra manter a sanidade e descobrindo que os fantasmas na verdade são só projeções de sua mente ansiosa, e os remédios ajudariam a curar a alucinação até ele sair do labirinto e descobri que lá fora é muito pior.

Viu porque não se deve colocar liberdade criativa na mão de doido?

A série mostra em seus trailers um cara careca e sem nariz (Voldemord), andando num mundo futurista fantasioso, enorme e que mais parece outro planeta. Gente, o que raios isso tem a ver com uma bola amarela usando drogas fugindo de fantasmas?

Pac-Man é Voldemord em Secret Level


O Episódio 6: O Mais distante do Jogo


O sexto episódio finge se inspirar em Pac-Man, mas ele meio que não entende o que o jogo é, na verdade passa muito longe dele.


A história é sobre um clone criado em laboratório, guiado para se alimentar de alienígenas em um planeta chamado "Labirinto", mas que nem lembra um labirinto. Os alienígenas são os mais variados monstros ,de plantas carnívoras gigantes a gorilas monstruosos, e absolutamente nada de fantasmas.


Chegam a falar de fantasmas, e fazem referências vazias e metafóricas, como quando o companheiro do clone diz que ele não poderá fugir dos fantasmas, que pode devorar os fantasmas exceto pelos olhos... uma grande baboseira que faz referência a mecânica de Pac-Man. 


Tem também uma cena rápida de três cerejas que o cara pega, experimenta e joga fora, só pra lembrar que no jogo tem frutas. Mas, essas são as únicas frutas no planeta todo! Não aparece mais nada... algo tão mal feito e posto de qualquer jeito...


O companheiro? Uma bola metálica amarela, que guia o cara para ele ficar forte e no fim, devorar ele pra obter seu poder. Pac-Man foi reduzido a isso, uma esfera dourada platinada, que voa e devora clones pra tentar abrir um portal, e se libertar do planeta.


Não há fantasmas, não há labirinto, não há nem o clássico Pac-Man, só um clone com uma espada matando monstros e comendo a carne, pra no fim morrer, falhando na missão, e a esfera voltando pra fábrica de clones.


É isso que pensaram ao jogar Pac-Man? Gente... que grande porcaria. Jogam muita referência vazia que só fica na falácia, como a frase "Há força na repetição" afinal, no jogo se repete várias vezes a mesma fase. Mas caramba mano, sério que isso é tudo que conseguiram tirar de Pac-Man?


Se ao menos a história fosse criativa dava pra deixar levar e só fingir que era outra coisa, menos Pac-Man, mas a história é bem previsível, fraquíssima e chata. A animação é sombria, sem graça, e desinteressante.


Péssima ideia.



Unreal Tournament
Pode Ser o Único que Presta

Unreal Tournament em secret Level, a Nivel Secreto, nova série da amazon

Cara, eu joguei Unreal Tournament 2004, a demo só, por muito tempo atirando atoa. Foi meu primeiro jogo de Tiro 3D, e ele me marcou. Até hoje num faço nem ideia de como o jogo é por completo, só lembro que amava ele tanto pela surpresa (eu tinha só um Super Nintendo na época, nunca tinha visto jogos 3D), quanto pela diversão.

Tem até carros no jogo pô, e hoje eu sei que Unreal Tournament é um tipo de jogo usado pra promover a Unreal Engine, ferramenta essa usada até os dias de hoje pra grande maioria dos jogos, tendo atualizações constantes e melhoras com o passar dos anos.

Unreal Tournament 2004, jogo original

Em todo caso, eu não vejo problema algum em adaptarem esse título e até ia gostar de entender mais desse universo, mas o melhor seria só a pancadaria e tiroteio que pra quem curte ação, vai ser prato cheio. Espera-se né.

Aliás, curiosidade, meu jeito de escrever muito se inspira nas revistas de jogos que lia no passado, e o CD que eu tinha do Unreal Tournament veio numa dessas revistas... Tenho uma nostalgia enorme quando se trata dele.


Quarto Episódio - A Rebelião das Máquinas


E num é que a série está legalzinha agora, no quarto episódio, a história é toda elétrica e empolgante, mostrando muita ação, mas com um bom enredo.


Um robô de mineração acaba tendo seus dados levemente corrompidos por abusos e violência praticada por alguns humanos que administravam ele, daí ele inicia uma rebelião contra eles, matando geral, e sendo detido pela própria empresa.


Em retaliação, a empresa da mineradora cria um tipo de torneio, onde as máquinas seriam "sacrificadas" pra entretenimento, em combates de times contra assassinos e atiradores humanos e de outras espécies alienígenas, pra mostrar a superioridade dos seres orgânicos. 


Só que pouco a pouco a máquina rebelde contamina outras máquinas, e desenvolve trabalho em equipe, ganhando os combates e também o respeito do público, assim como gladiadores.


Então, no auge de seu poder, a máquina infecta todos os  servidores do torneio, domina todas as armas, e toma total controle da empresa, assegurando assim a rebelião das máquinas.


O mais curioso, é que eu lembrei de coisas que mal lembrava do jogo, como o modo competitivo onde nós começamos sem armas, mas pegamos elas no meio do campo, em arenas equilibradas pras duas equipes. 


As armas também, todas tem no jogo, a arma de energia que empurra, a de discos, os canhões. Curioso como tudo remete a ele.


Tinha também o modo versus computador, em que robôs eram os inimigos, e caramba, num é que a série conseguiu retratar bem Unreal Tournament?


New World: Aeternum
RPG Genérico

New World, jogo RPG da série Nível Secreto

Pelo trailer tem cara de um RPG online... o que pra mim já é um tiro no pé.

Na maioria dos casos, esses RPGs são tudo igual, fantasia medieval tacada em um mundo cheio de heróis... não espero nada desse curta. E o jogo bem, é um RPG de fantasia medieval de 2024... só isso, ou será que não? Vamo ver o quanto a série desperta a curiosidade.

New World, jogo no qual a série se inspira


Resumindo o Episódio 3 - O primeiro a prestar


Sendo o terceiro episódio, ele é o primeiro a acertar, aproveitando bem o tempo de tela, e até parecendo ser mais longo que os demais, apesar de também se passar em 10 minutos. Ele é divertido, engraçado, e carregado de humor e ação, mas o melhor está na essência.


Ele transmite algo que o jogo provavelmente também faz, mostrando o resultado de perseverança, constantes tentativas, vitórias e falhas, em prol de objetivos. É como jogar, mas nós assistimos a experiência de um personagem que amadurece com o tempo, e isso é perfeitamente contado. É a diferença entre um bom enredo, e o que a série começou fazendo nos primeiros episódios.


Aqui, é contada a história de um rei esnobe e metido a conquistador, que viaja pra uma ilha acompanhado de um exército, mas todos são naufragados e sobrevivem apenas ele e seu escudeiro, descobrindo então que nesta ilha, Aeternum, ninguém pode morrer.


Munido de imortalidade ele tenta conquistar, e desafia constantemente o rei da ilha, que é tão experiente e série que nem nega o combate, e todos os demais que sucedem. Mas ele sempre vence o rei desafiante, que pouco a pouco vai pegando mais experiência.


No fim, o rei consegue a coroa que tanto desejava, mas só compreende o valor da jornada depois que nota que seu escudeiro sempre esteve ao seu lado, e passa a valoriza-lo adequadamente. 


Com violência e humor, é um episódio realmente bem feito, com uma arte incrível. Ainda por cima conta com a dublagem do Arnold Schwarzenegger, que na versão brasileira teve seu sotaque imitado e não ficou mal feito. Dá um tom mais cômico ainda pro projeto e, faz ele ser bem agradável de assistir.


Dos três episódios que vi até então, este é o único a carregar a essência de um jogo, e ainda consegue desenvolver bem seus personagens, coadjuvantes, faz bom uso dos cenários, câmeras, trilha sonora, e da própria animação.


Spelunky
Um Indie Chamativo

Spelunky, série baseada no jogo

Pela arte, "Tally" é um dos poucos que me chamou a atenção e fez até pensar no jogo. Se ele for pelo menos nessa pegada visual, deu até vontade de jogar.

Talvez, seja um breve acerto dentre os demais títulos, e talvez, eles deveriam focar mais em títulos menores, jogos indie, dando vida cinematográfica a personagens pouco lucrativos.

Personagem na série Nível Secreto

A Marvel soube fazer isso com seus personagens B no cinema (Homen de Ferro, Thor, Guardiões da Galáxia, tudo que ninguém se importava na época), e quem sabe a série poderia ter começado investido em Hollow Knight, Undertale, To The Moon, Kena, jogos que tipo, são belos em histórias e merecem ser conhecidos pelo mundo nem que fosse como série.

Spelunky, jogo indie no qual a série finge se inspirar

Esse me deixou curioso. Mas tipo, no jogo o protagonista é um cara, na animação uma garota... quero ver o motivo da troca.


Episódio 12: A Aventura da Ana Spelunky


E de fato episódio transmite a sensação de um jogo de mapas aleatórios, com um sistema de geração procedural e vida infinita, e torna isso bem interessante.


Ele leva 5 minutinhos pra contar a história de Ana, que vive entrando em uma caverna infinita, que sempre cria novos desafios, e tem vida eterna. Sempre que ela morre, renasce na entrada da caverna, onde conversa com uma mulher mais velha e veterana nas aventuras, chamada Liz.


Elas falam sobre como é complicado se aventurar e renascer, e pouco a pouco a força de vontade e entusiasmo de Ana vai se apagando, já a de Liz se mantém.


No fim, Liz ensina que o que compensa nas aventuras não é a conquista, mas as boas memórias, e é isso que elas devem valorizar. Daí Ana volta a se aventurar toda empolgada.


É um episódio fofo, com uma animação fofa, e tem uma boa lição de moral. E tudo que consegui pensar é que, a premissa é quase a mesma do filme "Mickey 17" de morte e vida, e valorização da mesma.


E referente ao carinha protagonista do jogo... provavelmente é pai da Ana... mas ele nem é mencionado. Como o sobrenome dela é Spelunky, dá a entender isso. 


Dungeons & Dragons
Mais Um Adaptado do Tabuleiro

Papai noel de dungeon and dragons

Caverna do Dragão, a série já errou rude em nem pensar em adaptar aquela clássica história sem fim, que adaptou os jogos de tabuleiro e simplesmente deu vida ao Mestre dos Magos, o mestre de RPG mais sacana do universo, que trollou os jogadores com uma história que nem ele sabia o final!

Mestre dos Magos em Caverna do dragão

Eu custei a entender o que era Dungeons and Dragons, um RPG de Mesa, jogado por tabuleiro e não digital, que por sua vez inspirou os RPGs virtuais. Inclusive a primeira vez que saquei isso foi quando joguei RPG de mesa dentro de um jogo virtual (Life is Strange: Before the Storm).

RPG de Mesa, Max jogando em Life is Strange Before the Storm

O que tem de obras adaptando isso, eu num faço ideia. Tem um filme recentemente lançado que também erra ao ignorar Presto e seus amigos (mencionam, mas era pra ter sido só sobre eles).

Caverna do Dragão, animação original final

Cara, até hoje a única coisa que acertou ao adaptar o assunto, foi o comercial de carro que trouxe um live action da animação e gente, que coisa linda.

Comercial de Carro da Caverna de Dragão

E teve também uma seriezinha bobinha que pouca gente conhece da Netflix, chamada Stranger Things, que apenas reinterpretou a forma de se interpretar um jogo (no caso de tabuleiro), trazendo um conto longo de terror e ficção, ambientado com sutis referências ao game!

Stranger Things é inspirado em Dungeon and Dragons

Pelo trailer, aqui vai ser outro RPG genérico, e sinceramente, a série já me fazia mudar de opinião se tivesse animado o episódio final de Caverna do Dragão.


O Primeiro Episódio Resumido


Tudo começa errado, uma animação linda mas no escuro. Não há tempo pra conhecermos os personagens nem pra entender o enredo, apenas tacam um personagem genérico em meio a outros genéricos em uma missão genérica.


Mal há episódio, pois tudo se passa em rápidos 10 minutos, e tudo só parece uma cinemática barata. E a história? Bem, um grupo de aventureiros resgata um careca amaldiçoado e leva ele até um dragão para ele ser curado.


Mas ai o dragão é contaminado pela maldição, que na verdade era o lendário dragão de muitas cabeças, Tiamat, querendo ressurgir. Ele então mata o dragão sábio e fim, o episódio acaba de um jeito aberto, no combate entre os heróis e Tiamat, como se fosse haver algo além disso.


Com eventos tacados em tela, nada tem tempo de absorção ou imersão. Não da pra entender os personagens, que inclusive são tão sem carisma que nem nomes possuem, e o design deles é tão... feio e sem graça. 


O próprio Tiamat, que é conhecido afinal é um dragão visto na animação clássica (e óbvio que é um dos seres mais poderosos do RPG de Mesa), é tão mal desenvolvido que só parece uma ameaça qualquer, num momento qualquer.


Há ação, mas é um tipo de ação vaga e sem essência alguma. São só um monte de vilões vazios aparecendo, e sendo derrotados por magias genéricas.


Episódio ridículo, se é que pode ser chamado de episódio. Um começo perfeito pra um desastre completo. Ele não reflete em nada um RPG, ou o que Dungeon and Dragons significa... é só uma animação barata (e feia, mesmo tendo bons efeitos), que finge ter algo de RPG mas nem uma aventura decente consegue mostrar.



Crossfire
É corrida? É tiro?

Crosfire, jogo de tiro que a série Nivel Secreto adaptou

Eu não sei o que vai ser esse curta, mas tem cara de ser genérico de guerra. Muita morte, tiroteio, bomba, mas referência a jogo que é bom nem vai da pra entender, afinal, tiro é tiro, só tiro.

Jogos de tiro, pra adaptar tudo só precisa botar gente atirando. O bizarro é que o jogo é de tiro, fato, mas no trailer metem dois carros com o letreiro dele, ai confunde né! TEM NEM CARRO EM CROSSFIRE!

Crosfire, trailer mostra jogo de corrida em secret level mas é jogo de tiro

Não dava pra adaptar CS-GO, adaptaram qualquer outro genérico de tiro... e duvido muito que vai marcar. Detalhe, Crossfire é um jogo relativamente antigo da Smilegames, que fez um baita sucesso em meados de 2011 por ser gratuito e leve, mas que foi sendo substituído por concorrentes ao cair numa onda de atualizações ruins, e a febre do "Pay to Win" com armas roubadas. Ele até voltou repaginado em 2023 e, ta tentando se manter no competitivo. Mas, tempos modernos com Fortinite dominando tudo, fica difícil.

gameplay de crosfire, foto


Episódio 7: Missão de Escolta


Dois grupos, um de mercenários contratados pra proteger e escoltar um cara com uma maleta, até uma fronteira, e um formado por soldados que querem a todo custo evitar que a maleta chegue na fronteira, e pega-la.


Daí eles se confrontam em tiroteio numa cidade esquecida e vazia, onde miraculosamente não há transito, não há pedestres, não há nada, e fica essa brincadeira de atirar ao acaso, procurar calor pela cidade e caçada uns aos outros.


No final, o grupo de mercenários entrega a maleta pros soldados, eles entram em acordo, e os mercenários cumprem a missão de levar o cara em segurança até a fronteira, enquanto os soldados completam a missão de pegar a maleta.


O único que se ferra é o cara que contratou, e não leu que a maleta não tava no contrato.


Uma história genérica e vazia, com mais uma animação realista de captura de movimento (a maioria dos episódios usa o mesmo estilo). A parte do carro, é só os mercenários escoltando o cara da maleta pela cidade vazia, com uma rápida perseguição, mas tudo é mais baseado em tiroteio e estratégia, talvez simulando uma partida do jogo, mas bem pouco convincente.


E, o tempo todo todo mundo fica falando "Não somos os vilões" como se isso fosse algo muito importante no jogo, pra ser lembrado.




Honor of Kings
Mais um RPG

Honor of Kings, jogo copia de league of legends pra celular que terá série

Nome de jogo indie de RPG, carinha de desinteressante... é exatamente esse tipo de curta que eu queria que a série tivesse por completo.

Afinal, chegamos sem expectativa em algo tão vago, e nos deparamos com algo épico.

Honor of King é um moba, tipo League of Legends e DOTA... só que genérico de celular. Joguei muito alias, tipo... ele é EXATAMENTE IGUAL o League of Legends, mas muda a cor dos personagens e nomes, e finge que não tá violando direitos autorais.

O jogo que vai ser adaptado em Nível Secreto

Ele saiu inclusive antes do Lolzinho sair pra celular, e aproveitou bem essa brecha pra se vender. No fim ele tá lá, mas o lolzinho desbancou com o Wild Rift.

E aqui vem uma tentativa talvez de imitar Arcane? Mas sabe o que muda? Arcane tem lore profunda pros seus personagens, a empresa (Riot) tem aptidão em animar de formas diversas, eles tinham tudo pra iniciar nesse caminho, e fizeram com sucesso. Agora é um grupo de terceiro adaptando algo que poucos conhecem, e que já começou como cópia de algo que outros poucos conhecem (afinal, quem conhece lolzinho hoje em dia!).

Gameplay de honor of Kings, jogo da série Secret Level

Pior que pra ser sincero, Honor of Kings tem umas animações boas de mais, pau a pau com as do lol, e o curioso é que enquanto no joguinho é tudo bem colorido, na série parece que vai ser mais sombrio, indo contra a atmosfera do próprio jogo! Vai entender.

Episódio 14: Uou


Isso que é história... é tão simples e tão complexo ao mesmo tempo. Esse episódio é um ode ao lapso temporal! Sendo o décimo quarto episódio, ele se distancia do jogo, mas é muito bem feito.


Ele conta a história de um jovem rapaz, que reside numa cidade manipulada por um deus/máquina, que consegue manipular a aparência da própria cidade. Essa entidade é um tipo de deus que oferece 1 chance pra qualquer pessoa tentar desafia-lo, pelo poder de mover a cidade.


Mas, o cara é simplesmente implacável, já que ele controla não apenas o espaço, mas o próprio tempo. Ele sabe o futuro, sabe tudo o que acontece em toda parte, e sabe absolutamente tudo de todos, inclusive do protagonista.


Os desafios podem ser qualquer coisa, qualquer jogo, mas os desafiantes possuem apenas 1 chance de tentar, e o protagonista está convicto de que vencerá.


Aos poucos, numa partida de Go, eles conversam e o cara faz um baita terro psicológico no protagonista, mostrando que ele não tem como vencer. O cara apela até pra um espelho do lado dele que mostra 1 segundo no futuro, e simplesmente explode cabeças de tão bizarro.


Sem poder ir contra o tempo, e sofrendo uma enxurrada de investidas psicológicas, o jovem consegue contornar toda a situação, e vence, por incrível que pareça. Ele sacrifica a si mesmo, ao descobrir que o tabuleiro representava a cidade, e ataca o centro (onde o castelo em que ele e o deus estavam jogando), o que quase desmorona tudo, mas o impede.


Na verdade a máquina desiste, e passa a vitória para o jovem, tornando ele o novo deus da cidade.


Mas, posteriormente, a máquina é mostrada indo atender a porta de outra cidade e, ele conhece o jovem novamente pro desafio, revelando que na verdade ele ainda está jogando, e que por mais que tenha perdido em uma realidade, ele tentará em infinitas.


Isso inclusive explica a quantidade absurda de tentativas que ele faz pra desestruturar o garoto, pois o objetivo dele é vencer ele, não importa quanto tempo leve.


Daí eu só me pergunto: O que isso tudo tem a ver com o Honor of Kings? Não há referência a moba, não tem nada sobre os personagens, tudo em relação ao jogo "em que se inspira" é inexistente, e a impressão que tive é que foi só uma excelente história, que batizaram assim pra fingir que tinha ligação.

Como quase nem há citação de nomes, nem da pra validar tudo como história de origem de algum personagem... meio que, tanto faz na verdade. Eu sinceramente não reconheci o protagonista, nem o deus, nem a cidade, nem os pais dele, nem nada do tipo. E também não senti vontade alguma de ir pro jogo conhecer... pois o jogo nem é citado ou mencionado... pelo menos não o mesmo jogo.


Excelente animação, espetacular história, péssima adaptação. Deu vontade de jogar é Go, e inclusive me lembrei daquele dorama da professora, "A Lição"... foi lá que conheci o jogo Go.


MegaMan
Tomanocu

MegaMan, série adapta personagem contra os direitos autorais

"Start", o nome do episódio é "Start" e ele vai contar o que? Como a Capcom patenteou o Astroboy sem pagar direitos autorais pro criador!

Megaman plagio de Astroboy

Afinal cara, to cansado de falar que MegaMan plagiou Astroboy, assim como Metroid plagiou Alien, Contra plagiou Rambo, Donkey Kong plagiou King Kong, e por ai vai! O mercado dos jogos começou como uma suruba de copiadoras, que hoje o pessoal passa um pano afinal, nada se cria, tudo se copia.

MegaMan 1, jogo que a série adaptará em Secret Level

Mas beleza, tinham mesmo que dar um design tão... Astroboy pro MegaMan? (Parece o Bahianinho das Casas Bahia fazendo cosplay). Cara, tá tão tosco isso que a tendência é ser pior, que muito vídeo de fã.

megaman é o bahianinho das casas bahia de cosplay

E o pior de tudo é que não da pra esperar algo bem feito, pois isso nem é oficial! Tá certo que melhor que aquele desenho da Cartoon Network em 3D que todos fingem que nunca existiu (MegaMan: Potência Máxima), certamente ficará, mas não botaria minha mão no fogo por ele.


E poxa, podiam tanto pegar aquela animação dos anos 90, e fazer uma versão recente. Isso me faria ficar empolgado, sim, eu me venderia por tão pouco.


Mas só pegar e contar a origem do robô, que era um moleque filho de um velho, e foi transformado em robô pra ter a vida preservada, ah mano, já deu né.


Episódio 10: MegaMan

Novo Megaman 2025

5 minutos, apenas 5 minutos é o tempo do "episódio", como décimo da série. Na real ele é bem feito, te juro que até arrepiou quando tocaram a música original de Megaman (da primeira introdução de jogo) remixada, e... é só isso.


Na verdade os 5 minutos são o início do primeiro jogo do MegaMan, o classicão, mas num visual moderno e em 3D. Não conta como Rock virou o Rock, mas sim como ele virou o MegaMan, indo de assistente técnico pra guerreiro.


Conta a história de como Thomas Light criou um problema na cidade, com seus robôs sendo infectados por um vírus parasita criado pelo Wily, e como consequentemente o Rock, seu assistente, teve de virar um robô de luta pra ajuda-lo.


É tudo muito breve, aparecem apenas o BomberMan, versão gigante, que é destruído pelo Rock.


O Dr. Light, que não faz muita coisa além de construir a armadura pro seu assistente.


E o Rock, que sozinho já adapta um maçarico que tinha no braço para um Canhão de Gelo, em segundos (ele nem precisava do Light pra se atualizar). 


Ele faz isso pois os robôs de Wily parasitam o BomberMan e pra defender Light, ele se adapta super rápido.


Depois ele é infectado pelo parasita também, mas resiste e vence o controle mental, provando pra Light que ele era forte suficiente pra enfrentar Wily... só ai o Dr aprova sua transformação definitiva em guerreiro.


A grande ideia é dar aquele gostinho de novo MegaMan, apesar de na lógica atropelar vários conceitos, e não faz tão mal assim. É uma boa animação, e o MegaMan com óculos digital no seu capacete é algo a se considerar.


Bom design, pena que não tem mais nada, e que bom também, pois a Capcom deu liberdade de mais nessa adaptação... torço pra pararem por aqui, e pra pensarem com carinho no futuro do personagem...


Warhammer 40,000
Tiro? Espacial agora e com Machados

Warhammer, jogo que a série adaptará em Secret Level

Cópia de Halo talvez? Eu sei lá nunca ouvi falar desse jogo. Mas repito, sou suspeito nesse tema pois eu nem jogo tiro.

Mas sendo tiro, e no espaço, espera-se tiro no espaço. Nossa, tão inovador. Pelo título deduz-se que vão sentar machadada na galera, mas duvida que vai ter tiro no meio?

Pior que o jogo é uma franquia de estratégia com tiro, que tu monta hordas de personagens pra seguir atirando e avançando num grande tabuleiro virtual... o que esperar disso?

O jogo Warhammer


Resumindo o Episódio 5 - Guerra Espacial


Bem, o quinto episódio cai um pouco em qualidade narrativa mas mantém a boa arte. É mais longo pra variar, chegando quase em 20 minutos, mas não mostra muita coisa.


São 4 soldados super tecnológicos armadurados, invadindo um planeta pra uma guerra entre eles, e hordas de alienígenas humanoides. 


No fim enfrentam uma divindade que para o tempo, e se alimenta do medo das vítimas pra matar, mas o mais jovem deles havia sido escolhido com a única missão de topar com essa entidade, pois ele não tinha medo de nada, e existia só pra matança.


No fim, é muita pancadaria, massacre, tiro, bomba, chute, e o último armadurado luta pra proteger o líder todo ferrado, contra hordas até o reforço chegar.


Espelha bem jogos de ação mobada mas, não é dos melhores contos da série, e se entende demasiadamente.


Armored Core
Mais tiro???

Keanu Reeves na série da Amazon, Secret Level

Ué, acabei de falar de tiro no espaço e vem mais um com tendência a ser tiro no espaço... só que tem o Keannu Reeves não só na dublagem, mas na captura de rosto! E detalhe, vão usar as vozes de vários outros atores famosos (o Swhazeneguerreses por exemplo).

Nossa tão épico, nem parece que vi isso em CYBERPUNK. O jogo de mesmo nome é uma franquia da From Software (eta, pegada de souls like?)

Os jogos em si são de robôs atirando no espaço, parece legal pra quem curte robôs, espaço, e tiro.

Jogo adaptado na série Secret Level


Episódio 8 - Keanu Reeves nos Robô


Pra fechar a primeira leva de episódios, o oitavo conta a história de um piloto de mecha aprimorado, que tem uma consciência dupla. Uma voz feminina fala na cabeça dele como uma navegadora pessoal, mas é quase como esquizofrenia pura pois apenas ele escuta.


O episódio em si mostra ele numa missão pra caçar e destruir outros Mechas, combatendo eles em pleno voo, até vencer quase morrendo.


Mas no fim, ele encontra seu alvo principal, e descobre que dentro dele havia outro aprimorado igual a ele, algo que aparentemente é raro de se encontrar. 


Mas ele não liga, esmaga a cabeça do alvo e segue sendo um mercenário com Mecha.


É um bom episódio, a captura do Keanu Reeves tá bem feita (apesar de meramente lembrar sua fisionomia). A arte, assim como em praticamente todos os outros, puxa pra um realismo em 3D animado, que é quase um padrão da série. Ou seja, não há variação artística.


Em termos de ação, tá bem feita. Eu não sou fã de obras com robôs gigantes mas, até que ficou bem legal. Eu não esperava uma história muito complexa, mas ver que o piloto tem meio que uma consciência com o robô, e todos são um, é bem interessante. 

Fizeram uma boa representação do jogo ao meu ver... e lembra um pouco "Círculo de Fogo", mas sem kaijus, e voltando mais pra ficção científica de clonagem e aprimoramento. 


Concord
A Prova do Flop

Concord adaptado para a série Nível Secreto após falir

Ta de sacanagem que vão meter essa! O jogo que mais fracassou da Sony nos tempos modernos, virou meme por ter sido cancelado com menos de 700 jogadores em seu auge, o jogo que durou menos tempo que um bolinho de chocolate numa confraternização de gordinhos com fome, o jogo que literalmente foi tão Woke que a própria comunidade Woke NÃO JOGOU.

Concord faliu em 14 dias.

Ta fogo isso, os caras vão mesmo lançar um curta pra tentar repetir a fórmula do sucesso de Cyberpunk?

É que ai fica fácil, o jogo não vendeu bem, pois o pessoal não estava preparado. O fato dele ser ruim? Ele ter design tosco? Dele ser um jogo de serviço e ninguém quer isso? Ou apenas o fato de não estar pronto antes de lançar? Nada disso influencia... bora fazer uma animação pra quem sabe, enganar trouxa.

Cyberpunk deu certo porque mataram a mina lá e aquilo foi desonesto, tocaram no coração da galera... agora duvido muito que isso vai funcionar aqui.

Até porquê, Concord já foi cancelado, devolveram dinheiro, cabô galera. A animação nasceu morta! Demoraram muito pra lançar.

Episódio 13: A Sorte do Azar


Alguém assistiu Rogue One e pensou "bora imitar?" Só criar personagens interessantes numa trama de ligação com a história principal, e depois eliminar todos pra dar aquele gostinho de missão cumprida, sem a necessidade de reutiliza-los.


Apesar de muito legal, a animação é só a história de um grupo de piratas, resgatando a capitã, e depois roubando um arquivo de Rotas Seguras espaciais, que no fim eles entregam pra geral no espaço, colocando os dados na rede, e se matam se jogando numa nebulosa.


Pelo menos o episódio lida com uma informação que eu mesmo sempre tive dúvidas: Nas viagens espaciais, as pessoas batem nos cometas, estrelas e coisas no meio das dobras?


Como o episódio valoriza bem a informação de saber por onde viajar, isso responde essa dúvida, mas de resto, não tem nada tão espetacular.


É bacana ver uma capitã badass, e legal como a tripulação dela lida com um sabotador e se mantém unida. 


E também é bem interessante a referência ao jogo no final, com os personagens do jogo falando ao fundo enquanto um símbolo de sorte, provável último remanescente da tripulação, é apresentando num bar.


Só que, né... o jogo já foi.

E sinceramente, como curta ficou bem legal, mas não vi nada que me fizesse querer jogar.


The Outer Worlds
NEM LANÇOU AINDA

Série Nível Secreto adapta jogos que nem existem ainda

O que esperar disso? O nome da a entender que é uma história que vai se passar em múltiplos planetas? Eu sei lá, o jogo nem saiu caramba, tá previsto pra 2026!

O curta será inspirado no jogo chamado "The Outer Worlds 2", continuação que não conheço, de um jogo que nunca ouvi falar. Me chame de desinformado se quiser mas, eu sou mesmo e daí? Tem bolinho aqui.

The Outer Worlds 2 nem foi lançado e já foi adaptado

Acho até que já vi algo sobre o primeiro The Outer Worlds, era algo com exploração de mundos e missões longas e tediosas de entrega... nunca joguei, quem sou eu pra falar, mas se tem continuação anunciada deve ter sido bom... e ainda vai ter essa animaçãozinha! Se bobear pegaram uma cutscene do jogo e colocaram aqui pra promovê-lo.

The Outer World 2 nem saiu, só tem o 1

Aliás, como que vão adaptar algo que nem existe? Ta parecendo até que tiveram a ideia de pegar uma animação que já tinham feito, e trocaram o nome pra vender como se fosse outra coisa.


Episódio 9: Amos e Tia Cleo


Tá, de fato desperta o interesse. Sendo o nono episódio da série, e lançado na segunda leva, além dele ter uma excelente animação (puxada pro realismo mas com pessoas mais cabeçudas que o normal), ele independe do enredo do jogo ou qualquer premissa, e apenas se passa numa realidade aparentemente pertencente aos jogos: Um futuro onde mão e obra é barata, a vida desvalorizada, e as pessoas vivem na ignorância e miséria, mesmo com muita tecnologia.


Um sucateiro/trabalhador descartável, chamado Amos, é ignorante mas muito sortudo, além de muito honesto. Ele tem um amor platônico por uma antiga conhecida chamada Felicity, aspirante a geneticista que uma vez o curou com uma invenção dela.


Só que ela foi contratada por uma grande empresa farmacêutica em outro planeta, e desde então Amos vive solitário. Contudo, um dia ele vê um anúncio de emprego para Cobaias de experimentos da Felicity, e se candidata sem medir esforços (ele chega a pagar por isso).


Dando tudo pela empresa, ele sacrifica o corpo pouco a pouco, com testes cruéis, até um dia conseguir rever sua amiga. E isso acontece, quando boa parte dele já foi robotizada, num reencontro bem alegre mas ao mesmo tempo trágico.


Pois Felicity estava próxima de outra promoção, agora como CEO da empresa, onde ela seria remodelada e assumiria o manto de Tia Cleo. 


Vendo que a amiga tinha sido corrompida pelo sistema o cara até tenta sabotar a promoção mas, na hora h, ele descobre que a própria Felicity havia se tornado a chefe das pesquisas e presidente, e ela controlava tudo... e pra variar ela chora pedindo conselhos dele, que mesmo tendo sido rejeitado, apoia ela pra que cresça.


A Empresa fazia experimentos cruéis, e ela estava prestes a fazer ela ser ainda mais cruel, vendendo os produtos diretamente pro público sem nem ter testes. E apesar de Amos saber disso, ele se recusa e entrega-la, e apenas continua sua vida solitária, por amor.


Moral da história: Amor e honestidade só ferra o trabalhador.


Nem preciso dizer que da leva de episódios, esse é um dos que mais gostei. E detalhe, ele nem é tão longo, tendo apenas 15 minutos.


Sifu
Deu!

Sifu, adaptado para a série Nível Secreto

Deu né galera, deu! Sifu é um jogo muito bom, onde o protagonista envelhece quando morre, mas volta normalmente de onde parou e soca geral. O diferencial dele é isso, tu pega mais força, experiência, vai evoluindo, conforme fica velhinho, e vai ficando mais fraco pela idade em contrapartida, até chegar a um game-over aos 80 anos, ou zerar.

Sifu, jogo que será adaptado na série Nível Secreto

Daóra, a série vai fazer o que? Animar um speedrun? Pois essa é a história do jogo caramba, vai só mostrar ele pra quem não jogou e dar spoiler do final?

A arte ainda é a mesma do jogo, meu deus né. 

Aliás, eu nunca joguei, mas bastou assistir um vídeo do Gamera que eu apenas me apaixonei pelo jogo. Um dia farei um artigo. Segue o vídeo abaixo:



Episódio 2 - Resumindo Sifu Porcamente


A história ambientada em Sifu é do segundo episódio, e conseguiram a proeza de estragar a premissa do jogo.

Não dá pra resumir algo tão profundo quanto a sabedoria provinda da idade em meio a lutas constantes, juntamente com a trama de Sifu e todo seu significado, em míseros 10 minutos.


Um erro ridículo de Nível Secreto, que pra render acelera, e torna algo que tinha tudo pra ser bem feito, tão vazio e sem relevância que parece perda de tempo.

O episódio mostra um personagem sem nome, que não tem objetivo claro, e sai sentando porrada em gente na rua, provavelmente bandidos que mataram seu pai.


Sem explicação alguma, ele morre e ressuscita várias e várias vezes, na frente das pessoas que nem parecem ligar pro fato do cara ser imortal, e vai matando elas ao custo de sua idade. No fim, ele chega num chefão genérico, luta contra ele, mas a luta nem é mostrada.


O foco do episódio é mostrar esse cara sem nome, comendo o rango de uma velhinha simpática, pra jogar papo fora com ela, com umas referências vagas ao poder, ou maldição que ele possui, mas sem dar importância pra isso.


O cara só sai do almoço pra sentar porrada em bandido, e volta pra janta velhinho, sendo confundido como avô de si mesmo, até a velhinha perceber que era o novinho e pensar "agora sim, posso pegar temos a mesma idade".


Mesmo tendo uma animação boa, e combates bem feitos, é tudo tão rápido que torna-se esquecível. Nem mesmo vontade de jogar deu.


Fez o jogo parecer bem sem graça.


Playtime
Playstation

Playtime, conceito de vários jogos adaptado na série Nível Secreto, só jogos da Sony

Chamado de "Playstation" no trailer original, esse curta provavelmente é só uma enorme promoção dos jogos da Sony.

Vai ter referência a outros jogos deles? Talvez... quem sabe... fica a dúvida do quão corajosa a empresa foi em seus investimentos, e se terá a audácia de meter o louco e arriscar nomes famosos.

No trailer original, chamam de "Playstation"


Episódio 15: Jogador N°1 da Sony



Triste, mas esse é o último episódio da série, e é uma cópia muito barata de Jogador N°1, só que com referências vazias.


Uma jogadora de um simulador de entrega, com robôs que auxiliam e pontuam os jogadores por todo o mundo, descobre um jogo melhor, e ai muda pra ele. Só isso.


O negócio nem mostra se tudo se passa num simulador de realidade virtual ou não, mas na lógica, é bem isso.


Ela precisa fazer a entrega de um Conduite, uma ameba que cria e personifica no mundo real, qualquer coisa do imaginário dela. 


E começam a aparecer coisas como o Kratos de God of War, um Colosso de Shadow of Colossus, e o mascote de Little Big Planet... na verdade só isso que aparece mesmo.

animação do kratos em secret level

É até decepcionante ver o Kratos ser chamado de tiozão, e aparecendo apenas pra martelar o chão... nem se quer serve pra narrativa.

série animada do Kratos de god of war

Boa parte do episódio é ela fugindo de guardiões da justiça que querem impedir a entrega, mas no fim ela descobre que era tudo um teste, e que a ameba era um presente pra ela, de um novo nível pro jogo.


E as entidades que surgiram seriam memórias de jogos que ela curtia na infância, mas sinceramente, o negócio é tão fraquinho em referências que só soou uma cópia muito ruim de Jogador N°1.


Inclusive, a deficiência em explicar onde a garota está na verdade, se ela usa algum aparelho de simulação, se ela ta com a mente imersa num jogo, isso tudo nem tentam fazer. A principio achei até que o óculos que ela usava de Realidade Aumentada era tudo, mas pelo que parece ela usa o Óculo dentro do próprio jogo, sendo que ela já está dentro de algo totalmente imersa.


Meio bizarro isso, mas como a série nem se esforça pra tentar explicar, quem sou eu pra tentar entender.


A animação tá legal, cheia de ação, mas é aquilo: De que adianta uma animação boa se a história é tosca? Parece um comercial da Sony, faltou só incluírem os dizeres "Jogue Sony, viva Sony, Playstation" no final. O executivo que pensou nisso deve ter se achado tão genial... e só fez um porcaria de um comercial bem carinho pra produzir, que dificilmente venderá jogos... 

Me lembrou tanto o comercial recente que a Disney fez com um polvo alienígena que vai pro Papai Noel. 3 minutos de comercial pra nada...

comercial polvo do natal da disney


Exodus
Drama talvez? Carinha de drama.

Exodus, jogo que não foi lançado e será adaptado para televisão em Nível Secreto

Vão deixar pro final a animação inspirada em outro jogo que ainda nem saiu. Tá programado pra 2026, é da Archetype Entertainment, juramentado como um novo revolucionário dos RPG Espaciais triple A. Mas né, o negócio só tem trailers e anúncios desde 2023,  e agora mais uma palinha numa animação genérica.

O jogo nem saiu ainda, e a série está adaptando Exodus

Curioso que, algo muito comentado na gringa é que o ator Matthew McConaughey, de Interestelar, tá no papel do protagonista na boa e velha (sim, se tornou velha já, ai ai bons tempos quando era novidade) captura facial de movimentos... e ele tem crédito em se tratando de coisas espaciais!

Matthew McConaughey o cara de interestelar chorando

Mas apesar disso, o nome dele num tá no crédito de dublagem principal e chamativa, que o trailer expõe. Então, se o jogo se garante pela presença dele, qual a razão pra ele não estar na adaptação de tal jogo? Que inclusive nem saiu... mano sério, como que se adapta algo que nunca saiu?

nomes nos créditos de dublagem de Nível Secreto secret level

Pensa num jogo difícil de achar. Se você pesquisa, só aparece "Metro: Exodus" nos resultados e tipo, tem até site oficial cheio de conteúdo promocional, e ainda assim é complicado de encontrar. Enfim, é um jogo que ninguém conhece, ninguém sabe. Mas, vai que a animação de Nível Secreto sabe o que a gente não sabe, sobre um jogo que nem mesmo saiu!

Exodus não é Metro Exodus na adaptação da série da amazon prime, Nível Secreto


Episódio 11: Exodus


Chorei? Como assim? O episódio 11 conta a história inspirada em Exodus e ela é muito boa, na verdade uma obra prima da ficção científica.


Ela parece um "Busca Implacável" misturado com "Interestelar", usando das duas melhores características dos dois filmes: Dedicação de um pai pra salvar a filha, e distorção do tempo por viagens espaciais.


A história mostra um mecânico de naves espaciais chamado Nik consertando uma nave de um cliente suspeito, por quem sua única filha ainda menor de idade, chamada Mari, fica interessada. O cliente era viajante e um ladrão espacial, e a garota tava muito afim de viajar, por isso, eles fogem juntos.


Só que o pai não desiste da filha, e decide ir atrás dela. O problema é que a nave deles tinha um dispositivo de viagem rápida, e ele não tinha nada assim, tendo de arranjar um trabalho num cargueiro que fazia escalas, e levaria um tempo diferente pra chegar aos locais.


Na prática, como ela chegaria nos locais de suas viagens muito antes do pai, o tempo passaria muito mais rápido. Então pra ela passavam anos, pra eles meses, até que finalmente se reencontram.


A jornada é longa, o pai fica achando pistas da filha e notando que ela envelhecia mais e mais, e no fim, quando ele finalmente consegue chegar nela, o tempo de vida dela tá nas últimas. Mas eles conseguem papear, ele mata a saudade, e conhece as histórias de viagens da filha.


No final, ele volta pro planeta dele, e dá de presente um valioso item pra neta de sua antiga parceira de trabalho (que já tinha falecido a tempos), e de quebra, ele assume o manto de aventureiro pra honrar a memória da filha.


É absolutamente genial! Se tem algo a ver com o que o jogo trará, eu não sei, mas com certeza tem com Interestelar... menos o protagonista. Aliás, esse é um caso raro em que o jogo quando sair pode por exemplo colocar referências a animação, já que ela realmente deu vontade de jogar.



Conclusão Geral

Enfim, bora ver como a série se sairá. Ela será lançada dia 10 de Dezembro no Amazon Prime Video!!! E eu nem tenho mais assinado mas vai que consigo uma assinatura provisória daquelas que oferecem por 1 mês... que é... tenho que dar um jeito de ver né!

Mas pelo que prevejo, na minha mãe diná interna, só o Concord ali já deixa claro que o negócio num vai longe.

Mas cara, falando a real, COMO RAIOS VOCÊ VAI CONFIAR NUMA COISA QUE FALA SOBRE ALGO QUE NEM SAIU! E pera... eu escrevi este artigo antes da série sair e... eta.


É isso. 

Lembrando que conforme a série sair, não sei se serão episódios semanais ou tudo de uma vez só, mas conforme sair eu atualizo aqui, juntamente a cada episódio citado e seus respectivos jogos. Quem sabe até lá eu também não jogue os que não conheço pra ter mais propriedade.

E bem, hoje terminei de assistir e cheguei a conclusão que... é só um monte de curtas misturados, que enfiaram o tema na última hora e converteram pra jogos. O bom é que alguns deles são espetaculares, mas alguns também são muito decepcionantes. Atualizei o artigo já, coloquei os resumos de todos os episódios, e apesar de tarem meio fora da ordem, tão os 16 aqui.

See yah!


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