Algo bastante esperado finalmente chegou: a segunda parte da história de Arcane, produzida pela Netflix, que retrata o universo do jogo League of Legends (e derivados), sob a perspectiva de alguns personagens.
Nesse novo arco, a história vai um pouco além de falar sobre Vi e Jinx, e um dos maiores mistérios de League of Legends no passado, e passa a se concentrar em introduzir e elaborar um novo elenco mais original, ainda com a proposta de referenciar os jogos, mas também expandindo eles.
Inclusive, juntamente com os 3 primeiros episódios do 1° Ato, ainda seguindo aquele formato de 3 Atos liberados em períodos diferentes, a Riot (desenvolvedora dos jogos) iniciou uma promoção em massa de personagens novos pros jogos, todos partindo de Arcane.
Enquanto na primeira temporada o que foi para os jogos foram skins e no máximo o personagem Silco como temporário em um dos TFTs (jogo derivado), agora o buraco é muito mais embaixo, e eles estão aproveitando bem mais a oportunidade.
Mas, o que exatamente Arcane 2 tem pra contar? Bem, atualizei o artigo três vezes e no fim, eu to chorando tanto que eu... ah mano...
Um Novo Enredo
Começando com um episódio repleto de luto pelo atentado da Jinx, tudo é meio mórbido e melancólico, sem ação alguma a princípio. Além disso, quase ninguém do jogo principal aparece, com mais ênfase nos novos personagens da série (que nem estiveram na primeira temporada).
As consequências surgem, como a derrota do Conselho de Piltover, e a atual situação descontrolada de Zaun, mas o principal evento que tende a ser o núcleo da trama, é a nova personagem de Noxus.
Ela chega como quem não quer nada na temporada anterior, sendo apresentada só como mãe de uma das conselheiras, e agora ela começa a colocar seus interesses aos poucos em exposição. Por ser de Noxus, uma terra conquistadora e obcecada por guerra, fica claro logo de início que ela quer tirar proveito da conturbada recente situação entre as cidades vizinhas Piltover e Zaun, pra adquirir um novo território pro seu imperador.
Só nisso já temos uma expansão de territórios da Runeterra, cada vez com mais destaque a outras regiões, e indo além das fronteiras do palco pra história anterior. Afinal enquanto a primeira temporada se resumia aos personagens de Zaun e Piltover, há muito mais personagens fora desses locais, que pouco a pouco ganham chance de aparecer, apesar de que não é mais o foco.
Nessa temporada uma dúvida frequente de quem conhece League of Legends toma uma mudança drástica, e achei isso muito interessante. Enquanto na primeira nós nos perguntávamos quem do jogo apareceria na série, e como eles seriam apresentados, nesta nos perguntamos quem da série irá pro jogo, e qual personagem será o novo campeão futuramente.
Quem da Série irá pro Jogo?
Algo impensável antes, mas que se tornou possível desde a chegada de Silco temporariamente em um dos TFTs, agora se tornou ainda mais provável já com a chegada da Noxiana chamada Ambessa ao League of Legends, como personagem fixa.
Ela foi lançada repentinamente, junto da estreia da segunda temporada de Arcane, como uma personagem no jogo principal, sendo fixa por conta disso. Ela foi primeiramente lançada no Wild Rift (versão de celular) e então para o jogo principal. Foi a primeira vez que algo assim ocorreu.
E o mais louco, é que uma temporada nova pro TFT foi anunciada pra breve, com todos os personagens dessa temporada da série, modelados com habilidades próprias, e encaixados no sistema.
TFT é um jogo derivado de League of Legends, que copia a fórmula de "Xadrez de Monstros", com um jogo de tabuleiro e estratégia, em que personagens do jogo principal podem ser colocados em campo para formar grupos e vencer os oponentes.
Ele tem mudanças de personagens com o tempo, em temporadas que alteram tudo, desde mecânicas básicas até grupos formáveis, mas sempre reaproveitavam modelos dos personagens já presentes em League of Legends, com suas habilidades de skins variadas, pra formar as peças do jogo. Contudo, depois que incluíram Silco (vilão principal da primeira temporada de Arcane), um modelo criado exclusivamente para TFT na época da primeira temporada de Arcane, novos personagens começaram a aparecer.
Personagens exclusivos para TFT, criados apenas para temporadas específicas, foram se tornando comuns cada vez mais, porém ainda mantinham a regra de reaproveitar os já existentes personagens do jogo mãe, na grande maioria das peças. Só que agora, pela primeira vez, um time inteiro de personagens foi preparado, e nem é só mera promoção da série, é um passo além pro jogo, já que os modelos de cada um foram gerados no próprio jogo, abrindo um precedente sem igual.
Eu particularmente amo TFT, até mais que League of Legends, pois ele é um ótimo passatempo, e como não exige trabalho em equipe, dificilmente estressa. Basta saber jogar e a diversão é garantida. E ver que aos poucos ele se distancia do jogo principal, ganhando mais autonomia em suas composições, me deixa cada vez mais entusiasmado.
Outro jogo secundário que há dentro do League of Legends é o "Aram", um modo competitivo rápido em que dois times formados por 5 personagens se enfrentam em uma ponte. Geralmente, ARAM se passar em uma ponte de Freljord, uma das muitas regiões em Runeterra, nesse caso nevada. Só que para promoção de Arcane, o mapa foi alterado para a ponte que liga Zaun e Piltover.
E não parece ser algo provisório, pois além do design, há diálogos novos, o narrador do jogo pra cada lado da ponte é novo e tematizado (geralmente era a mesma narradora do modo Moba), e há detalhes que mudam a dinâmica desse modo.
Por fim, além da Ambessa, o modo MOBA recebeu uma pequena modificação nas torres, para algo que coubesse ao estilo de Arcane. Na primeira temporada essa havia sido a grande modificação em homenagem a série, tirando as Skins, só que agora há todas essas outras.
Em todo caso, Arcane 2 veio para investir ainda mais nos jogos, como uma venda casada, mas e a série?
A Série
Então, o negócio voltou com tudo, menos com trilha sonora nova. Na abertura mantiveram a musica tema da primeira temporada, mas o que lá funcionava legal, aqui está meio desgastado, pois a temática mudou.
Como mencionei, tudo começa a partir de luto, e a sensação da série caminha nessa pegada, ela tá mais melancólica, e a música da primeira temporada já não cabe bem nela. Ainda por cima, senti que as músicas de fundo estão genéricas, quase como se a série fosse um grande trailer preenchido com aquelas clássicas músicas épicas.
Há momentos em que inserem uma trilha que combina bem, mas ai tudo parece só um grande clipe musical, algo que a Riot tem costume de fazer bastante com seus muitos personagens. A animação inclusive ganhou luz verde por conta do talento deles em produzir cinemáticas bem desenhadas e sempre em estilos diferentes.
E nessa temporada o que mais vemos são estilos diferentes. Como na cena em que Caitlyn está de luto, e o todos os personagens e o cenário são um mero esboço incolor que quase não se move, enquanto ela vem no estilo artístico 3D da animação, e Vi também.
Ou então a cena em que Jinx caminha entre uma verdadeira cena de guerra dos Barões de Zaun, e tudo é como um belo clipe musical, com artes ao fundo diferentes da dela, quase num tom abstrato.
Isso vai se repetindo e tudo soa como um grande recorte de clipes, alguns com falas, outros não, e apesar de ser legal de ver, é bem inferior ao que a primeira temporada trouxe.
Aquela novidade já não existe mais, contudo ela se sai bem em entreter, e a animação tá tão boa, que não é justo reclamar.
Personagens
O elenco de Arcane aumentou muito, e enquanto encaminham os principais da primeira temporada pra resoluções que os aproximam cada vez mais de suas versões já conhecidas nos jogos, há muitos personagens inéditos, e referências a personagens meramente citados do jogo.
Os que já existem no jogo no momento são:
Vi
Uma garota traumatizada com perdas, ela se vê forçada a enfrentar a irmã perdida na loucura, usando uma tecnologia que não entende em manoplas enormes, e também é obrigada a entrar pra uma força policial na qual não acredita.
Ela é empurrada contra sua vontade numa direção que só traz ainda mais dor pra tadinha. E no fim das contas, nada disso compensa pois ela só tem mais e mais a perder, confiando num amor infrutífero e que tende a arruinar tanto seu coração, quanto sua alma.
Caitlyn
Esse é seu amor, uma policial de alto escalão, filha de uma das conselheiras que acabou falecendo pelas ações da cunhada. Cait passa a afundar num mar de pensamentos vingativos e desejos ruins, caindo sem querer numa armadilha que a fará perder tudo.
Apesar do amor correspondido por Vi, não há paixão que supere a vingança, e querendo ou não, Vi não é capaz de testemunhar o extermínio da própria irmã. Isso gera conflitos, e no fim das contas tudo só leva ainda mais dor pra Vi.
Cait consegue sua famigerada arma que dispara a quilômetros, alimentada com Hextec. Porém ainda é muito cedo para usa-la.
Jayce
O grande gênio por trás da Hextec, alguém que soube mexer com o arcano e construir coisas que não deveriam existir, agora precisa colher os frutos. Toda ação traz uma reação, e a cobrança é grande quando se trata de magia.
Jayce ainda foi contra todos os pedidos de seu amigo cientista, que testemunhou em primeira mão os males das consequências de suas pesquisas, e ao manter suas experiências, ele só espalhou a desordem no mundo arcano, enquanto no mundo físico tudo estava cada vez mais em conflito.
O arco dele é paralelo ao de Vi, Cait, Jinx e os demais, mas ele acaba interferindo indiretamente pois tudo o que gerou pelo Hextec, está criando um furacão invisível que uma hora ou outra vai surgir e consumir a todos.
Ele já tem seu Martelo munido de tecnologia Hextec, pode disparar, pode martelar, pode até abrir portas, mas igualmente é muito cedo para usar tal poder.
Viktor
Depois de um acidente por conta de Jinx, ele quase morreu, mas Jayce o salvou cobrindo ele com Hextec bruta. Isso o curou, mas também o tornou mais máquina do que humano, e ele não aceita ser uma existência desse tipo.
Porém, ainda há arcano em suas veias, e isso traz dor e alívio para ele, e para outros que sofrem. Assim, Viktor se converte em um ídolo, um salvador, arrastado pros subúrbios de Zaun, e levando paz em meio a destruição.
É bem diferente de como ele fica depois, e o lado vilanesco que emana começa a soar má compreensão de seus objetivos. Viktor não é alguém ruim, nem está contaminado ou enlouquecido, ele é apenas alguém que enxerga o mundo de uma forma mais pura, crua, e sintética.
Jinx
Enlouquecida pela Quintec, a versão química da manipulação desenfreada do arcano, Jinx precisa lidar com as consequências de tudo que causou ao matar Silco, ao atacar a cúpula de Piltover, ao desafiar sua cunhada.
Caçada por todos, ela ainda acha uma brecha pra conseguir novo aliados, e passa a inspirar confiança naqueles que foram esquecidos ou abandonados. Pouco a pouco, Jinx passa de uma maluca anarquista, para um símbolo de resistência.
Ela também criou suas armas amadas, mas ainda é cedo para usa-las.
Ekko
Chefia dos Fogolumes, um grupo que resiste ao ar tóxico de Zaun, e às injustiças cometidas por Piltover, ele acolheu Heimerdinger em seu esconderijo, com uma bela árvore que produz oxigênio a todos os recrutados. Porém, a árvore começa a sofrer com o que todos os demais fizeram, ameaçando a segurança de todos ali.
O personagem está sobrando na história, o vínculo que tinha com Vi e Jinx não tem a menor importância por enquanto, e talvez ele seja melhor aproveitado nos próximos atos.
E ele ainda nem deu sinais da sua tecnologia temporal, apesar de ter se encontrado com Jayce, conhecido ele e a natureza da Hextec, e talvez isso seja o início de sua descoberta com o Tempo. A história dele nem precisa ser contada no Arcane já que há um jogo inteiro só sobre ela, o Convergence.
Heimerdinger
Um Yordle de Bandopolis, que viveu a muito tempo em Piltover, ao ponto de se tornar um conselheiro, mas que abandonou tudo quando seu pupilo Jayce optou por estudar o proibido arcano. Agora ele vive com Ekko, seu novo pupilo, nas profundezas de Zaun.
Mas, ele virou apenas um mascote bobo, sua genialidade parece ter desaparecido, e ele serve só pra construir máquinas pra entreter crianças. Foi preciso surgir uma ameaça na árvore do esconderijo, pra que ele tivesse alguma função, e mesmo assim, ele é apenas um Yordle.
Pelo menos é isso o que parece no começo, mas com o tempo ele volta a recuperar sua maturidade, e expõe sua sabedoria para ajudar, a limpar a sujeira que seu antigo pupilo criou, e que ele avisou.
Singed
Ele aparece pouco, apenas no final de cada episódio, em rápidas cenas que mostram o que está acontecendo com ele desde a explosão com Quintec.
Ele foi para a selva de Zaun, o que é uma referência ao "Jungle" do jogo, e foi caçar um Lobo de duas cabeças (também referência a isso).
E com partes desse lobo, ele deu andamento a sua pesquisa biológica, transformando o corpo de Vander, em algo maior, mais forte, e muito aterrorizante para Zaun.
Singed começa a ficar bem parecido com sua forma nos jogos, e sua intoxicação reflete bem suas habilidades lá, já que ele espalha veneno por onde anda.
Warwick
O lobo que vem sendo deixado como mistério desde a primeira temporada, é o Vander, antigo pai adotivo de Vi e Jinx, e está sendo preparado para sua forma final.
Em Zaun, ele se converte no pesadelo dos esgotos, matando sem piedade qualquer um que ouse entrar em seus territórios. Nos jogos, sua natureza nunca foi totalmente explicada, mas haviam indícios de que ele seria um humano numa vida anterior.
Por ele ter falas com Jinx e Vi, teorizas apontavam que ele tinha um passado com elas, e foi em Arcane que tudo foi explicado. Ele era alguém que cuidava delas, mas morreu e foi reaproveitado por um cientista maluco, tornando-se outro dos muitos monstros da cidade tóxica.
Ele surgirá para enfrentar suas "filhas" nos próximos atos.
Janna
Brevemente citada, Janna é a deusa de Zaun, a deusa do ar, uma divindade adorada mas que não passa de um mito.
Apesar disso ela existe nos jogos e é uma deusa de fato, provavelmente existe em Arcane também, mas por ser uma deusa ela não se mistura com a gentalha.
Ambessa
E por fim, Ambessa, a Matriarca da Guerra. Infiltrada em Piltover, manipulando tudo para conquistar, ela tem assuntos inacabados por conta de seu filho morto, e objetivos nebulosos com o poderio de Piltover.
Seu alvo de manipulação é Caitlyn, e ela é muito boa no que faz e em como faz, sendo uma ótima estrategista. Contudo, ela também tem perrengues com uma misteriosa associação de assassinos, chamada Rosa Negra...
Ambessa está no League of Legends agora, como uma personagem jogável e que, a faz ser a primeira personagem criada em Arcane, que foi aproveitada. Daqui pra frente as possibilidades são diversas.
Os personagens inéditos são:
(Se bem que alguns deles estão presentes nos decks do jogo "Legends of Runeterra", um derivado de League of Legends, que é um jogo de cartas, e foca bem na história de fundo dos personagens e seus figurantes).
Mel
Filha de Ambessa e conselheira de Piltover, ela tem uma quedinha por Jayce, e tenta descobrir o que sua mãe está fazendo em sua cidade, já ciente que ela quer alguma coisa aos moldes Noxianos.
Contudo, Mel não tem tanta participação na trama, seguindo sua própria narrativa ela investiga a mãe, mas não vai muito longe. No fim, a Rosa Negra a alcança pra cobrar o que sua mãe deve, e ainda há muito mistério sobre a verdade da família dela.
Sevika
Essa personagem esteve na primeira temporada, e é apenas uma capanga de Silco que tem um braço mecanizado, ou melhor, tinha, até perdê-lo em batalha e quase morrer. Agora, ela volta com um braço criado por Jinx, em uma verdadeira apresentação de personagem novo.
É que, Jinx cria um braço que gera efeitos aleatórios, e é bem interessante de se assistir, num clipe que se assemelha aos muitos vídeos que Riot fez para seus personagens antes de lançamentos.
O doido é que ela praticamente tem todas suas "mecânicas" apresentadas nesse clipe, e pra ela virar um personagem jogável é relativamente fácil, já que tá tudo pronto.
Smeech
Um Yordle bizarro, que é todo mecanizado, e adora ficar mais alto do que realmente é. Com pernas e e braços robôs, ele é um os Barões da Química em Zaun, e luta pelo poder depois da queda de Silco.
Tendo Jinx como um de seus muitos alvos, o cara acaba indo com sede de mais ao pote, e se lasca bonito por isso, mas não antes de apresentar seus muitos movimentos inovadores, com suas tecnologias zaunitas.
Também revelado quase como um clipe e personagem, o conceito de um Yordle vilão é sempre bem legal de se ver, e não há nada como ele em League of Legends.
Renni
Tão rápida, mas tão irada. Renni é uma capanga de Zaun que quer vingar a morte do filho, e por isso se deixa manipular pra obter poder.
Ela carrega uma motosserra, e tem um baita design medonho, porém ela quase não tem participação na história, sendo só mais um capanga qualquer.
Maddie
Essa é uma caloura no grupo militar de Cait, que recepciona Vi como parte deles.
Não tem muito ainda sobre ela, apesar dela ser claramente importante pro que virá, e tem destaque inclusive na guia promocional do jogo. É parte do novo grupo carismático que Vi faz parte, até quando?
Ela usa uma Arma de fogo com tecnologia Hextec pra lutar.
Steb
Esse personagem é bem calado, quase não participa da história, mas também faz parte do grupo de Cait.
Ele usa dois bastões com tecnologia Hextec para lutar.
Loris
Esse é um personagem mais interessante que os outros do grupo da Cait, pois ele conhece Vi antes de todos, e parece saber muito mais do que diz.
Ele é observador, muito mais maduro que todos no grupo, mas parece um bêbado inveterado na maioria das vezes.
Ele usa um escudo com tecnologia Hextec pra lutar, e alias lembra muito o Braum!
Isha - Menina do Chapéu de Teemo
Existe essa personagem, ainda não nomeada nos 3 episódios iniciais, que passa a admirar e seguir Jinx, depois de ser salva indiretamente por ela.
Essa menina usa um chapéu que lembra de mais o do Teemo, um Yordle escoteiro e veterano de guerra de Bandopolis, que nunca apareceu em Arcane.
Ela certamente desperta curiosidade sobre seu destino, mas duvido muito que se torne um personagem importante.
Scar
E, na linha promocional do TFT, há um personagem membro dos Fogolumes, chamado Scar, que não apareceu ainda (pelo menos não teve participação, se apareceu foi no fundo), no primeiro Ato.
Futuramente, quando sair o próximo ato, atualizo o post. Mas por hora, é isso.
Ainda há muito mais pra aparecer.
Algumas reviravoltas como a chegada de um misterioso ser da "Rosa Negra", abre espaço pra vários outros personagens entrarem nessa lambança. Ainda teve uma personagem de Ionia provavelmente, que conversa com Mel de um jeito bem misterioso. Ela também abre precedentes pra outros iguais surgirem.
Resta saber o que acontecerá nos próximos 6 episódios até o fim da temporada, e torcer pra que tudo fique cada vez mais interessante.
Aliás, quando sair o novo TFT (sairá em 20/11), trago atualizações pra cá, ao invés de criar um post dedicado.
É isso!
Ps.: Eu fiz um review sobre a primeira temporada de Arcane. Caso tenha ficado alguma dúvida, confere lá!
Ato II
Fase Adulta
E dessa vez faz sentido haver a separação em atos pois, a partir do segundo, a história se passa muito além do que League of Legends trouxe.
Tecnicamente, Arcane passa a se distanciar totalmente e desvincular nessa parte, pois mostra Jinx, Vi, Jayce, Ekko, Caitlyn e todos os demais personagens conhecidos nos jogos, em suas fases envelhecidas.
Há um salto de tempo entre um ato e outro, e talvez o mais próximo que os personagens estiveram de suas versões nos jogos foi a mostrada no Ato I. Agora, é algo separado por inteiro, e tudo pode acontecer, com qualquer um.
Tudo é original e imprevisível, por isso, tá surreal.
O jeito como Warwick entrou na trama foi de arrepiar, é uma sequência assustadora e emocionante. Ela faz um paralelo de sua versão passada (Vander) e faz questão de deixar isso claríssimo, pois isso ainda será usado.
Singed invocando ele através do sangue, é a assinatura do personagem nos jogos, e foi tão bem retratada que causou até medo.
O jeito como Caitlyn traiu tudo o que acredita e virou uma megera...
A Jinx amadurecendo, e achando uma razão pra existir além da mera insanidade...
A Vi tomada pelo descontrole emocional e lidando com os chifres...
E, perdoe os spoilers, mas se tem uma cena que me fez chorar, foi a do reencontro familiar mais importante de Arcane.
A MAIOR REVELAÇÃO
Singed é pai de Orianna
Dr Reveck, esse é o nome verdadeiro do Singed e vem assim do nada. Quem não conhece Lolzinho nem deve saber o que isso significa mas, cara, é bizarro como isso impacta e tipo, mano!
Corin Reveck é um cientista de Zaun, um renomado alquimista, que inclusive participa do jogo do Ekko.
Ele tem uma filha, que foi totalmente mecanizada e virou uma campeã do jogo. Orianna é uma robô que já foi humana, e na lore dela é contado apenas que seu pai nunca mais a viu depois de tê-la modificado, para prolongar a vida dela.
A filha dele apesar de ser de Piltover, se expos as toxinas de Zaun pra ajudar, e isso fez seu corpo sucumbir. Mas Reveck gastou a fortuna da famíli, e toda sua engenhosidade para ir substituindo partes orgânicas da filha. Por mecânicas que ele mesmo criou. Pulmões, pele, tudo, até sobrar apenas o coração. Quando ele tava velhinho a Criança, que quase nem se sentia mais humana, abriu mão do coração dela pra ele, numa cirurgia pra salvar ele, e aí ela se tornou totalmente robô, enquanto seu pai vivia com seu coração. Daí ela foi embora, sem nem lembrar quem ele era.
No jogo, as histórias dos campeões são contadas por fora, num site específico, onde há um texto pra cada um deles, incluindo suas conexões. Todos os campeões são tirados de seus "mundos" e levados pro combate, invocados ali, mas todos tem suas histórias por fora. Nem sempre se conhecem, ou se se conhecem, nem sempre são nas mesmas circunstancias ou realidades. O caso de Vi e Jinx, elas lá estão ainda na parte de rivalidade de sus vidas, enquanto em Arcane conhecemos já o após isso. E agora, sabemos também mais da história de Singed. O curioso é que nem há conexões entre Singed e Orianna na biografia original, nem mesmo insinuações.
Daí ela passou a existir apenas como um robô viajante que ajudava em Piltover, e ele vive em Zau sozinho com uma loja de bonecos. Essa é a história da Orianna na lore...
Nunca foi citado que Singed e Orianna eram parentes! E tipo, do nada revelarem que Singed é o Reveck depois de ter sucumbido ao envenenamento, tá no mesmo nível de revelar que o pai da Jinx e da Vi é o Warwick.
Isso inclusive nem era cogitado pela comunidade! E eis a maior revelação de Arcane até agora.
Gente... tá muito irado.
E o melhor é que a história tende a caminhar pra um desfecho, daquela que começou na primeira temporada. Apenas amarrando as pontas, e concluindo a trama de cada personagem, e claro, revelando ainda mais conexões omissas em Lol!
O Jayce do Futuro
É, Jayce voltou mas, bem diferente. Está muito além da versão jovem dos jogos, e bem mais traumatizado pela guerra, além de mais sanguinário.
Aos poucos, cada personagem ressurge em sua forma mais amadurecida, e aos poucos, Arcane ganha ainda mais independência.
Viktor, o Arauto
Assim como parecia, Viktor vai alcançando uma sabedoria e poder tocado pelo Arcano, onde tudo que faz é pelo bem alheio. Mas ao mesmo tempo, ele liga as vidas de todos a dele, o que não é algo totalmente benevolente.
Ele passou a enxergar sua amada, criou uma consciência coletiva, deu vida e cura a todos, criou uma comunidade pura em Zaun... que nem parece Zaun de tão lindo.
As ações dele, eram tão puras, que bastou um ato de ódio para que tudo se corrompesse, e nasce um grande vilão, não nele... mas na porcaria do filha da put4 do Jayce. Como odeio esse barbudo de machado de merd4.
To acompanhando ainda mais entusiasmado agora pois tudo ta ficando mais sério... e cruel.
E bem, que bom que vai levar mais uma semana pro terceiro ato e final, pois não me aguento nas lágrimas.
Referente a menininha do chapéu de Teemo chamada Isha, que não fala, mas toma toda a atenção para si como Powder 2.0 da Powder 1.0... cara... por quê?
Se não quiser chorar tanto quanto eu, pare Arcane nessa cena:
E seja feliz.
Nunca torci tanto, pro Ekko aparecer e voltar tudo no tempo.
Mel, a moça perdida
Felizmente ainda há essa possibilidade já que, ele e Heimer, além da Mel, são os personagens que ainda não tiveram seu futuro revelado.
Aliás a respeito da Mel, é mostrado um evento no passado dela, com ela logo após ser capturada pela misteriosa Rosa Negra, e despertando um poder arcano com runas que, não foi explicado ainda.
Ela encontra o irmão dela, ao menos é o que acredita, e ascende pra algo místico. Mas talvez ela ajude a consertar o que Jayce, o filha da @$%# fez.
Minhas apostas estão nas mãos de Ekko e Mel!
Atualização sobre o TFT de Arcane
Ele trouxe respostas pra mistérios da série, antes da série terminar. Lançado em 20/11, ainda falta 3 episódios da série, mas pelos personagens do modo novo do TFT já tem como entender muita coisa.
Primeiro, a misteriosa Rosa Negra é um dos conjuntos novos do TFT, formado por feiticeiros e liderado pela LeBlanc. Ela é uma maga que muda de forma e age como um tipo de espiã arcana e, isso combina muito com tudo o que a Rosa Negra mostrou até o momento.
Também tem Heimerdinger e Ekko, e com uma nova característica de entrada do TFT, é possível saber até o que vai acontecer em Arcane. Tipo, Ekko aparece e é descrito que ele procurou por uma realidade ideal, o que pode significar que ele modifica o final da série em si. Além disso, ele tem um design sombrio e uma animação que não existe no jogo normal, significando que talvez essa seja sua nova aparência no terceiro ato.
Pelo menos é isso que eu quero acreditar.
Além disso, Vander está no jogo, e Warwick não. Nem se quer há um boneco dele em outras composições, enquanto há bonecos da Jinx e Powder, Vi e Violet, como duas personagens de épocas distintas.
Talvez, apesar de tudo o que aconteceu, Warwick deixe de existir, e Vander recupere sua forma. Também não tem o Viktor, apesar de muitos personagens "vilões" aparecerem, como Ambessa. Curioso que no caso do Singed, eles não ajustaram a skin dele para de Arcane, sendo apenas um Barão da Química, mas ele é importante.
Mas, tudo isso pode ser só um pedaço de uma história bem maior pois, esse novo modo surgiu como Parte 1. Significa que já planejaram uma nova leva de campeões, que provavelmente mostrará todos os demais spoilers da série, mas só sairá depois que ela encerrar.
E por fim, toca a música da Netflix na trilha do jogo! O clássico tumdum. Eu nem sei porque to falando isso mas achei curioso de mais.
O Final Alternativo de Arcane no TFT
O Modo TFT teve dois vídeos promocionais, mostrando como a temporada Arcane influenciou o jogo. Foram até o momento dois vídeos, e o primeiro mostra o início, com a mistura dos personagens na mente dos mascotes do TFT, que estavam apenas assistindo a série.
Desde Jinx brigando com a Vi até Jayce brigando com a Baronesa de quem ele matou o filho, são várias lutas que puxam cada um dos mascotes.
E por mais que eles tentem escapar, acabam presos na teia de rosas da mulher misteriosa, e forçados a um pesadelo viciante chamado TFT.
Quem cria essa distorção é uma misteriosa mulher da Rosa Negra (que apareceu na série confrontando a Mel), que faz só pra sacanear eles, mas os mascotes lutam contra o pesadelo das figuras de Arcane se enfrentando, e escapam.
No segundo vídeo promocional, eles aparecem assistindo a série de boa, quando do nada aparecem Powder, Violet e Vander ao lado deles, porém agora todos surgem felizes, e ainda com Ekko, Vi e Jinx confraternizando numa grande família.
Mas então surge Warwick com Viktor ao lado, ambos na forma final e robótica do auge da vilania, e assim Vander os confronta pra proteger sua família. Ele inclusive fala (é até dublado) que Viktor mentiu pra eles, e que deveria ajuda-los, depois de se reconhecer no Warwick.
É ai que Mel aparece pra atacar os vilões com sua magia, fazendo eles sumirem como pétalas de rosa.
No fim, todos ficam bem, e é revelado que a mulher misteriosa estava do lado de fora só sacaneando com suas magias.
E bem, ela era LeBlanc, da Rosa Negra, usando seus poderes pra mexer com o TFT.
Essa segunda animação é pra anunciar os 3 novos campeões do TFT, que serão implementados como figuras de valor 6 (inédito já que o máximo é valor 5), sendo elas Mel, Warwick e Viktor.
Ato III - Chorando
Episódio 7
O correto era eu esperar um pouco pra escrever.... mas não paro de chorar... então tá difícil...
O 7° episódio se concentra na jornada de Ekko e o que ele passou, e é a coisa mais linda que já vi esse ano... Ekko apenas vai pra um corpo de si mesmo, na mesma época em que está, porém em uma realidade onde a Hextec nunca existiu, e lá descobre que tudo teria tomado um rumo muito diferente, inclusive pra ele.
Eu não esperava me emocionar tanto, mas não deu... é muito fofo, a dança deles, a música francesa, o frame rate (4 frames por segundo, em referência ao tempo máximo que Ekko pode voltar no tempo pra reviver a dança), o jeito como se ajudam, tudo mano, tudo... são o melhor casal, Powder e Ekko, e agora entendo a dor do Ekko.
Então, to aqui só... desmoronando...
Odeio tanto drama, odeio romance, isso é complicado... e amei o que vi.
Ainda por cima é baseado em viagem temporal e né, eu amo.... então... bem...
Arcane é uma série incrível... até a música desafinada do Heimerdinger... até isso me arruinou... eu... ele... esse cara de fuinha começa a cantar uma das trilhas e tudo encaixa lindamente. Esse episódio é o auge da série.
Cara, eu torci tanto para que, eu sei lá... tudo foi concluído corretamente pro Ekko, pra Powder, pro Heimerdinger... mas ao mesmo tempo tudo foi tão cruel e, real... houveram sacrifícios nessa realidade alternativa para que tudo ficasse bem, para que a Hextec nunca nascesse, e isso custou caro.
Mas mesmo assim, é um mundo onde apesar dos pesares, compensou mais que o atual... as perdas foram bem menores.
Partindo de uma tragédia derivada daquela primeira missão lá na primeira temporada, de onde Vi não escapa, tudo caminha pra uma ordem mais feliz, pelo menos em parte. O luto existe claro, mas o tempo ajudou a superar e, a vida seguiu.
Enfim, a história basicamente mostra como Ekko construiu o Revo Z (sua máquina do tempo), e quem foi a misteriosa assistente dele. Detalhe: O Jogo do Ekko tinha um mistério que tecnicamente, se responde aqui. A assistente dele, é Powder, a Jinx antes de coringar...
Em um mundo onde tudo deu certo pra eles... e que torcemos pra não "deixar de existir", e o lado bom é que ele não deixa. Esse universo meio que, permanece, e Ekko apenas passou um tempinho nele... mas o triste é que outro grande sacrifício é feito para que ele deixe esse lugar para seu outro eu, e é outro ponto que machuca.
Heimerdinger esperou tanto ali, só pra abrir mão de tudo e assegurar que ele conseguiria partir... uma escolha dolorosa mas necessária talvez. Ekko sofre muito viu... mas em silêncio.
Enquanto isso, Jayce conheceu um mundo destroçado pelo Arcano, e decidiu que tinha de impedi-lo...
Ainda espero sua redenção e acho difícil ele convencer que agiu certo mas, tanto faz...
Estou feliz por saber que em algum mundo, Powder e Ekko puderam viver em paz numa Zaun pacífica.
Pra mim, isso já foi felicidade.
E lá vai eu chorar mais...
Episódio 8
Ainda excelente mas, mais leve, ele mostra um pouco da história da Mel, explica ela como nova recruta na Ordem da Rosa Negra, como uma feiticeira, e também traz o Jayce para o lado de Piltover. Mel é e sempre foi da Rosa Negra, apesar de também ser filha de Ambessa, e o crime da Noxiana foi tentar evitar que ela se unisse a eles, pelo menos é o que parece.
Na lógica, tentam mostra como Viktor é um vilão, apesar dele ter intenções boas. No caso, a ideia de cura dele seria mecanizar o mundo e tornar todos parte de uma unidade, o que é muito desumano, mas o cara já foi de base faz tempo.
O resto de consciência que habita seu corpo foi tomado pelo arcano e ele não tem mais moral ou ética, é apenas alguém sereno e dedicado ao seu plano final: Transformar geral em robô.
Por outro lado, temos Jinx, Vi e Caitlyn e, como ficaram depois de perderem Vander outra vez, e a pequena menininha.
E... Jinx já era.
Enquanto Vi e Caitlyn se pegam legal depois de pararem de frescura. Sério elas se pegam com vontade...
Agora tudo caminha pro ato final, e a guerra entre Noxus munido do Exército de robôs de Viktor, e Piltover, unida com Zaun.
E to torcendo pro Ekko aparecer e resolver tudo!
Episódio Final
Guerra, baixas, e Ekko resolve tudo!
Mas... não é tão bom... é trágico.
Em todo caso, tipo, é bem apoteótico e belo, e... Jayce conseguiu se redimir. Ele explica em suas ações finais que, não havia outra maneira de salvar a todos, salvar Runeterra... e a luta dele era por puro amor.
Ele tinha de salvar Viktor, simples.
E Viktor é salvo, mesmo depois de assumir sua forma perfeita, ele é salvo. Custa caro, pros dois, mas é salvo.
E Jinx, a história de Powder termina do jeito mais lindo possível, e ainda bem que existe o episódio 7.
Sinto tanta pena do Ekko...
Essa é a realidade que acabou bem só pra Vi mesmo, sorte dela.
Mas chega a ser poético... em outros mundos, onde ela deixou de existir, tudo terminou bem pros demais, e no único em que ela se dá bem, todos os demais se ferram...
Tenso isso, e isso piora quando percebemos que a história de Arcane era o tempo todo sobre Ekko, e como a Riot é cruel com o tadinho. Ekko e Amumu, dois caras que só sofrem nesse jogo.
Enfim, amei muito. Desculpe falar meio picotado é que, estou tentando organizar meus pensamentos, mas meus olhos estão tão cheios de água que não to nem enxergando bem...
Uma ressalva aliás, a abertura pode até manter a mesma música, mas ela altera em detalhes sutis a cada episódio. É quase imperceptível, mas a abertura sempre muda com mensagens subliminares.
Aliás, se tem dúvida sobre o Corvo de vários olhos que aparece no final, ele é do Swaim, imperador de Noxus (outro personagem do jogo). A guerra ainda não acabou, Noxus nunca desiste e Ambessa é só um dos muitos generais. Mas, Arcane acabou.
Orianna faz uma palinha no fim, então tecnicamente Singed conseguiu o que queria, mas de resto, cabô. Inclusive é curioso que tecnicamente, Viktor e Orianna são a mesma entidade, formada por pura máquina, então entendi a conexão que quiseram dar pros personagens.
Arcane acabou mesmo, pois no fim Jinx deixa uma nota no estilo subliminar.
Talvez façam uma nova série, eu torço muito por isso, e assistirei feliz, mas preparado pra lágrimas. Só que com certeza será sobre outra região, e contextualizando outro elenco do jogo. Há muito pra contar ainda, muito mesmo.
Sobre o Final:
Morte de Jinx e Ressurreição de Powder
Então, Jinx morreu, mas Powder não, pelo menos é o que é sugerido por alguns pequenos detalhes.
Na explosão final, dá pra ver um raio rosa saindo antes dela acontecer. Jinx aprendeu uma habilidade de mobilidade que praticamente faz ela se esquivar de tudo, e deixa um rastro de luz similar.
Então, quando Caitlyn caolha tá analisando imagens sobre a torre onde Vi e Jinx lutaram contra o Warwick, ela nota que há uma saída bem no fundo da instalação, onde aquele mesmo rastro de luz passou.
Isso significa que ela estava suspeitando que Jinx tinha escapado, dedução reforçada pelo fato dela segurar um pedaço de um dos macaquinhos da Jinx.
Só que, não foi bem Jinx quem escapou, e sim Powder, sua versão já sem insanidade.
Isso é mostrado pela estranha cena final que enfatiza um dirigível de Piltover, deixando a cidade. É um final vago, estranho, e na verdade ele faz referência a um sonho da Powder, que se torna realidade nessa parte.
É que, Powder, lá no primeiro episódio da primeira temporada, ao ver um dirigível desses, diz justamente que um dia irá voar em um deles... algo que ela nunca fez até resolver deixar de ser a "Jinx" no final.
E ai ela Fugiu de Piltover, pra deixar Vi e Caitlyn bem. É exatamente o mesmo dirigível, então a gente fica com a dedução e esperança, mas é bem lógico.
Ainda acho mancada com Ekko porém, na lógica ela não morreu.
Observação: Quem raios é o Scar? Eu não vi ele na série mas ele é parte promocional de Arcane nos jogos... mas quem é esse infeliz? Os Fogolumes até atacam no final, liderados pela Jinx (malz malz, spoiler), mas tipo, quem é o tal Scar???? (Só no jogo da Jinx, o minigame temporário que é explicado)
E, sobre a recruta e todo o grupo da Cait, todos eles meio que foram descartados. Apesar de que a moça que tomou chifre pra Vi mostrou quem era e... mereceu!
Novidade
Jinx Conserta Tudo
Adicionaram um mini-game em primeira pessoa, de Jinx, no saguão de espera do League of Legends.
Esse joguinho conta com uma fase pra cada Ato da série, e eles são liberados no lançamento dos episódios.
O primeiro, é só Jinx montando o presente pra sua nova parceira, o braço mecânico, algo que acontece na série. E é só um joguinho de coleta de itens num cenário 3D. Curioso... é realmente bem rápido, mas é interessante que surgiu do nada! Riot só trazendo mais e mais novidades promocionais repentinas...
O segundo mini-game é até mais longo, com Jinx explorando o bar, onde morou com o Silco, e recordando coisas sobre ele. O lugar tem porão e segundo andar, mas se concentra em explorar por itens pra Jinx recuperar um toca discos, e tocar a música que Vander tocava pra ela.
Ele acaba sendo um pouco mais difícil pelo cofre na sala do Silco, que pra ser aberto precisa de uma senha numérica nem um pouco fácil de encontrar.
Dentre muitos itens pra se interagir, há dois mapas, um em que Jinx diz reconhecer um local específico onde ela esteve com Silco, e o segundo mostrando todas as regiões dos Barões da Química, com muitos e muitos números.
A senha do cofre é sugerida por uma dentre várias notas no mapa, que fala da região de uma das baronesas. Na verdade é o mesmo formato, mas com o número da zona onde Jinx esteve com Silco no outro mapa. Nesse caso: 9,37.
A música que Jinx quer tocar é pra tentar recobrar a memória de Vander dentro de Warwick, e esse evento se passa antes dela levar Vi até ele.
O terceiro joguinho se passa antes da guerra final, com Jinx já recrutada para os Fogolumes, e no quarto do Ekko preparando sua arma final.
Ela precisa pegar peças de invenções alheias, enquanto comenta sobre as coisas do Ekko, e no fim vem até a resposta de quem é o Scar. Ele é o braço direito do Ekko, que eu nem lembrava, e quase nem aparece nessa temporada (se é que aparece).
Por fim, ela também cita sobre tudo que Ekko mais ama, e revela saber muito sobre ele apesar dos pesares.
Ela também chega a desmontar a Máquina de bolhas do Heimerdinger, pra ajudar na criação de sua arma, batizada de "Rino".
No fim ela se prepara pra guerra, enquanto os Fogolumes fazem uma reunião, e mostra que está sã, além de se despedir mentalmente a Isha.
O legal é que nesse último joguinho, além dele mostrar o território dos Fogolumes como uma "nova casa" da Jinx, também revela que ela está curada pois sua visão de itens selecionáveis passa a mostrar borboletas reluzentes, ao invés das imagens rabiscadas e distorcidas de quando está surtando.
E, acho que é isso.
Valeu muito a pena assistir e, desculpe pelo texto meio desajeitado.
É assim que quis registrar e bem, obrigado de mais por ler.
See yah.
4 Comentários
Já tem a Parte 3 na Netflix
ResponderExcluirIndo assistir!!!! Eu to perdidão no tempo, obrigado sr Webit!
ExcluirÓtima análise irmão.
ResponderExcluirEu nunca joguei LoL, mais pelo estilo mesmo, tentei jogar moba antes e nunca consegui me divertir, então achei que nem valia a pena arriscar. O próprio anime eu não me interessei tanto em ver, até pouco tempo atrás, antes de sair a segunda temporada. Não sei se me arrependo de não ter visto antes, assim pelo menos eu não sofri esperando a segunda temporada, que animação incrível. Pior que essas diferentes artes utilizadas e essas sequências que mais lembrar um teaser foram uma das coisas que mais me agradaram. Normalmente os teaser são feitos com bastante carinho pra atraírem mais pessoas e por ser curto então parece que o esforço está mais condensado. Ver esse esforço condensado em vários pontos da série foi bem legal, imagino que foi bem gratificante para os produtores ao ver o resultado final (tirando a questão monetária, claro kkk hoje parece que tudo se resume a isso, mas vamos tentar ver por outro lado).
Curtiu sr Ed!!! Valeu mano!!!
ExcluirO passing da série se sustentou nesses teasers musicais, e isso foi realmente perfeito. No começo achei que ficaria enjoativo, e até sugeri que era uma falta de criatividade técnica ou algo do tipo, mas era o oposto. Como você observou bem, é mais trabalhoso e demanda mais carinho e atenção fazer algo nesse formato, do que seguir um roteiro padrão cheio de ações e diálogos.
Vi nisso a personificação do termo "Mostre, não conte" dos princípios da boa narrativa.
E a dança do Ekko me derrubou.
Eu creio que essa animação vai se sair bem em retorno, infelizmente a empresa já tinha se preparado pra descontinuar tudo e migrar pra outros projetos, um costume comum deles. Creio que é um acerto apesar de significar o fim disso da forma como conhecemos, mas não duvido que projetos futuros serão tão bons quanto.
Ao menos paixão pelo que fazem eles tem, e transmitem bem isso. Diferente do que to observando no teaser lá de "Nível Secreto!".
Obrigado de mais por comentar, isso me estimula a continuar.
Emoji