RapidinhaMorte: Escadas, as Escadas nos Vídeo Games.


Escadas... quem diria que um dia me viria escrevendo a respeito disso. Esse objeto tão comum está presente no dia a dia de todo mundo, em diferentes formatos e tamanhos, e nos jogos isso não é diferente.

Todo jogo tem alguma escada, e enquanto em alguns esse recurso é usado como elemento de cenário, ou simples acesso pra pontos mais altos, em outros ele pode ser um elemento narrativo, um ponto marcante, ou até mesmo uma arma!

Não acredita? Então veja minha seleção das Escadas Mais Importantes nos Jogos! (meu deus é cada uma).

Boa leitura

Se você ta se perguntando de onde veio essa ideia, tecnicamente, a culpa é do último artigo que fiz, sobre Metal Gear Solid 3, onde de repente notei o quão obcecado sou por "escadas". Por conta dos comentários, me veio a revelação de que, eu falo bastante sobre isso.

E o pior é que nunca foi proposital, eu não tenho nenhuma queda por escadas (...) ou coisa assim, eu apenas, acabo falando pois elas sempre chamam a atenção de algum jeito.

Este artigo será minha forma de explicar o quanto esse objeto está presente e tem seus 15 minutos de fama. E pra começar, vamos pelo jogo que trouxe a revelação:

Metal Gear Solid 3


Uma longa escada que leva pouco mais de 2 minutos pra ser escalada, num jogo Stealth onde você passa 50% do tempo parado e escondido, e os outros 50% vendo filmes. Soa tedioso? Pois é, surpreendentemente este é um dos momentos mais marcantes do jogo. 

Enquanto se sobe, a música tema de MGS3 toca ao fundo, num tom fraco e ecoante, onde a trilha da lugar ao vento, que fica mais forte e intenso conforme o protagonista chega até o fim. A música consegue encaixar no tempo da subida perfeitamente, e apesar de não ter mais nada a se fazer além de mover a câmera e subir, esse aspecto consegue deixar tudo estranhamente interessante, e nem notamos o tempo passar.

Uma simples escada, longa pra caramba, e uma música, extremamente significativa (no post sobre ele eu cheguei a explicar a música, pra ver o quão me impactei com ela, graças a 3 momentos, incluindo este). Detalhe que ela só foi inserida pra nos proporcionar este momento, visto que o jogo usa e abusa de telas de loading pra tudo, exceto nessa parte.

Clock Tower


Em contraste, eis uma escada, na verdade uma Escadaria, que enche o saco pelo tempo e constância que dura e aparece, nos marcando na alma com revolta e puro ódio! Tá, exagero a parte, as Escadarias de Clock Tower são tão incômodas, que não da pra entender a razão de terem sido inseridas no jogo.

Clock Tower é um jogo de terror no estilo Point and Click, ou seja, tu tem que ficar clicando nos lugares pra andar e tomar sustos. Por mais que a mobilidade lenta, e a incerteza do destino, sejam características que impulsionam o gênero terror, o tempo longo de espera pro movimento automático da personagem só pra mudar de andar na mansão sombria, é pra lá de irritante.

Pior que eu repudio o estilo point and click justamente pela lentidão e facilidade de errar o click (e ir pra onde não se quer), e ao me deparar com essas escadarias (que tem aos montes no jogo), que pra variar (e tomar muito mais tempo) tem 2 Lances ininterruptos, eu por pouco não desisti da tarefa de analisa-lo. Poxa, nem dava pra interromper a escalada (da pra chamar assim pela infinidade que é pra mocinha subir), nem mesmo pular a cena, sendo preciso ver toda a animação dela subindo, pra só então continuar o percurso, ou voltar e descer as escadas afinal, é fácil clicar nelas sem querer! Pior é quando você sobe nelas sem querer, assiste a animação toda pra chegar ao segundo piso, e depois de voltar e descer, sobe outra vez só por que errou! Imagine a tortura.

Devil May Cry 3


O terceiro jogo da franquia de Hack and Slash mais porradeira da Capcom tem muitas, mas muitas escadas curiosas. O personagem precisa subir uma torre por dentro então, elas viram a coisa mais familiar que ele encontra, até mais que os demônios que ele espanca.

Porém, vale destaque às Escadarias Finais, onde ele deve enfrentar os chefões em sequência numa Boss Rush obrigatória pra chegar ao chefe final. O curioso delas é que, elas parecem o quadro Relativity de Escher, pois mudam de ângulo e cada lance tem seu próprio ponto gravitacional. com Dante mudando de direção o tempo todo, junto com a câmera. É bem maluco, e até da pra se perder!


Se você jogou o survival horror da Konami que mais apavora, provavelmente se lembra muito bem do Walter e do quão chato ele é nos perseguindo por todo canto. Porém, confessa, as Escadas Rolantes do Metrô com os monstros chatos das paredes, conseguem ser muito mais marcantes não!?

Além de ser um trajeto absurdamente longo, as criaturas surgindo do nada com barulhos esquisitos, estapeando Henry e o fazendo voltar alguns degraus com o impacto, e mais um monte por causa da escada automática, faz desse o momento que mais nos atormenta, incomoda, e irrita... o que é bem difícil se pensar que Henry é... o Henry.

Por isso, é impossível não olhar torto pra escadas rolantes depois de passar por essa fase no jogo.

Silent Hill 3


Sim, em Silent Hill 3 também tem escadas que nos chamam a atenção, e não, não é nada tão perigoso quanto no 4, mas ainda assim bem chamativas.

Nesse caso, existem escadas como a longa descida do shopping antes do primeiro chefe, ou algumas passagens que Heather atravessa automaticamente. Porém, vale destacar aquela na qual o bizarro Valtiel aparece do outro lado, tremendo e girando uma manivela, sem motivo aparente, apenas pra nos assustar mesmo. Ele nem ataca!

Coisas do outro lado das escadas, num momento em que estamos totalmente vulneráveis e não podemos nem mesmo controlar o personagem, são com certeza algo que apavora em survival horrors.

The Legend of Zelda


A franquia Zelda tem escadas pra caramba, normalmente como um recurso pra transportar o personagem pra diferentes andares de dungeons. Porém, no primeiro jogo, eles chegaram a incluir uma Escada como ARMA pro herói!

Acontece que você coleta uma Escada que serve apenas como rampa, pro personagem atravessar locais nos quais ele não poderia (afinal neste título ele não pulava). Ela nem é grande, e apenas o faz atravessar 1 quadradinho, o que pode não parecer muito, mas na mecânica desse jogo de Aventura é pra lá de importante.

Todo Zelda usa o máximo dos recursos de sua plataforma pra explorar a história, e aqui, a Escada é a arma que leva o herói adiante! Brinca.

Max Payne


Max Payne é um jogo de tiro em terceira pessoa, que tem um monte de escadas interessantes ao longo de seus cenários, tipo as de segurança nos prédios, mas elas não costumam chamar tanto a atenção. O que chama mesmo nossa atenção são as Escadas do famoso bug do Capítulo 7.

Ao perseguir um vilão, Payne pode chegar num ponto em que tudo costuma bugar. Como o jogo salva automaticamente, ele pode deixar o personagem numa escadaria, onde o vilão e seus capangas se tornam imortais, até que o evento no qual o vilão pede pros capangas atacarem Max seja ativado.

Esse evento só é acionado quando ele termina de descer as escadas normalmente, porém o problema surge justamente nesse ponto. Os capangas já começam a atirar munidos de Metralhadoras e Espingardas, e pra piorar, a câmera fica fixa de um jeito muito ruim de movimentar, quase impossível.

O jogador tem que se virar pra conseguir fazer Max voltar a subir as escadas, enquanto sobrevive ao tiroteio, até que a câmera seja liberada pra movimentação e ele possa acabar com os inimigos. É um bug frustrante, que nos prende a essas escadas infinitamente, onde morremos rápido, e renascemos no mesmo ponto onde tudo se repete. Pois é, as vezes as escadas mais atrapalham do que tudo.

Tomb Raider (2013)

Um dos momentos mais marcantes dos jogos é protagonizado por uma escada, e co-protagonizado por Lara Croft no "reinicio" da franquia Tomb Raider. Num jogo de ação com uma pegada de sobrevivência, Lara se vê presa numa ilha da qual ninguém pode sair, enquanto uma antiga maldição, de uma deusa imortal que controla o clima, não for encerrada.

Mas, a "pior arqueóloga da história" é bastante cética no inicio, fazendo de tudo pra escapar da situação pelos métodos mais naturais, inclusive se arriscando ao subir uma altíssima escada de serviço, numa torre de rádio. 

A subida chega a causar vertigem ao jogador, não apenas pelo realismo, mas pelo perigo constante da personagem, que acaba tendo de superar os degraus enferrujados, e praticamente escala o trecho final apenas se pendurando, sem cabos de segurança, tudo só pra mandar um S.O.S.

Tenso que nada disso adianta no fim das contas pois, enquanto a maldição permanecesse ativa, nada podia sair, nem mesmo os aviões e barcos que ela consegue.

Ainda assim, a escadinha faz sua ponta marcando Lara e mostrando que a personagem era corajosa pra caramba.


Super Mario 64


Eu nem joguei Super Mario 64 (me julgue) e até eu conheço a lendária Escada Infinita, de tantos vídeos de curiosidades que tem pelo YouTube.

Essa escada simplesmente não acaba, e não permite o avanço do Mario enquanto ele não se aventurar por todas as outras fases e coletar 70 Estrelas (ou 80 no DS). Só assim, pra alcançar a batalha final contra Bowser.

Eu não podia ficar sem falar dessa escada, pois ela simplesmente bloqueia o chefe final poxa! Ainda por cima, por mais que dê pra buga-la e atravessar dando um tipo de "super salto acelerado de costas", ela é uma das coisas mais intrigantes dos jogos. 

Donkey Kong


Sim eu sei, até eu já falei que o primeiro jogo do primata sequestrador de princesas, que hoje é um velhinho barbudo pulador, não se limita a essa famigerada primeira fase das escadas e barris. No entanto, veja quantas ESCADAS!!! Acredito que essa é a melhor ilustração.

Só pra constar, todas as fases tem escadas assim, e até o final, se baseia apenas em subir e subir. Logo, elas são de fato extremamente importantes pra este jogo.

Jumpman nunca alcançaria o gorilão se não houvessem essas escadas, que são seu maior aliado, na batalha pra resgatar a futura prefeita de New Donkey City.

The Evil Within


Esse jogo de terror e sobrevivência acaba por ter excelentes cenas relacionadas a escadas, como no celeiro onde um brutamontes surge. As escadas na verdade são um dos recursos mais importantes do personagem, que pode escapar da morte graças a elas, constantemente. 

"Ver uma escada é sempre um bom sinal" você pensaria... no entanto há uma singela escada que na verdade, é uma tremenda armadilha, e leva pra um dos chefes mais tensos do jogo: O Cabeça de Cofre.

Sebastian fica todo ferrado, preso numa câmara de gás com um chefe imortal, que renasce dos cofres espalhados por lá. Tudo por confiar de mais nas escadas...

The Walking Dead - 1º Temporada


Nesse caso, a grande escada está relacionada a um evento, um evento repleto de escolhas nesse jogo que, pode se considerar um Point and Click, mas ta mais voltado pra "Escolhas e Consequências", da franquia de zumbis (que parece ter morrido nos dias atuais, uma pena), feito pela falecida Telltale Games...

No Capítulo 4 do primeiro jogo da franquia, Lee e seu grupo precisam correr por um lance alto de escadas, de uma leva de Caminhantes, enquanto ele dispara contra eles pra dar suporte. É tenso, com muitos momentos de tiro e precisão, e um dos personagens pode até falecer, caindo das escadas direto pra boca dos famintos mortos vivos.

Muitos personagens aliás dependem desse momento pra sobreviver, e mesmo que o desfecho não mude em nada, e tudo só piore depois, é um dos momentos mais marcantes e dinâmicos da franquia.

Resident Evil 7


Escadas, terror, tão sempre lado a lado. Na demonstração de Resident Evil 7, época essa em que evidentemente a Capcom se inspirou nos vacilos/genialismos de Kojima ao lado/contra a Konami ao criar P.T. (o caso foi complicado), as escadas fizeram a vez encerrando a demonstração, de inúmeras formas.

Quem jogou, ou conheceu, sabe que muitos dos pontos chave da demonstração devem-se ás escadas, seja aquele instante final onde o carinha da câmera deve descer primeiro, ou a quase escapada de Ethan da casinha dos sogros, na qual uma simples escada no porão o separa da liberdade.

Aliás, recentemente vi que dá mesmo pra escapar da casa! É mó rolê (me lembro bem da comunidade de jogadores se unindo pra tentar decodificar a maneira de escapar da casa, que por muito tempo soava mera lenda urbana dos games), e são tantos pré-requisitos inimagináveis que, se não fosse pelo esforço de tantos jogadores, talvez até hoje ninguém saberia.

No jogo principal, onde os eventos da demonstração até apareciam, as coisas mudaram muito, e apesar das escadas ainda serem marcantes (os encontros sempre rolam nas escadas), o foco mesmo ta na escadinha pro porão. Ela quebrando ou não.

Life is Strange


LiS, um jogo de Escolhas e Consequências com Viagem no Tempo... Dontnod e Square tavam inspiradíssimas naquele tempo (nada contra o 2 e o 3... mas né). Um dos momentos mais importantes, revoltantes, e impactantes do jogo rola justamente por conta de uma escada.

A escada em si, só tá lá como acesso pro evento definitivo que traz as verdades do jogo à tona, pelo menos algumas das verdades. É por causa de uma Escada Secreta que Max e Chloe descobrem num celeiro sinistro, que a identidade de um conhecido como um tremendo de um assassino psicótico é revelada, pegando os jogadores de surpresa. 

Pior é logo depois disso o destino de Rachel surge e arrasa com a gente... Talvez, por conta do impacto dessa segunda revelação, o da Escada acabe sendo amenizado... mas, ambos são momentos carregadíssimos de emoção.

The Awesome Adventure of Captain Spirit


Ainda na franquia LiS, nesse caso no "jogo promocional" por assim dizer, que foi lançado de forma gratuita como prequel do segundo jogo, e tinha apenas 1 capítulo, também há um clímax relacionado a escadas.

É no desfecho em que o jovem Capitão Espírito descobre que tem poderes, ou pelo menos acha que tem. Ele despenca da escadinha da sua casa na árvore, onde ele iria se esconder e chorar pelos trágicos eventos recentes, e aí, no que causaria uma morte, ou grandes ferimentos, ele simplesmente passa a flutuar.

Claro que as resposta pra tudo isso só viriam no derradeiro jogo, Life is Strange 2, onde conheceríamos os irmãos lobos, e o poderoso lobo menor. Mas a escada marcou o encontro deles.

Kingdom Hearts 2


Por incrível que pareça, até na franquia Kingdom Hearts rola alguma coisa importante vinculada a escadas, e olha que nem to falando da "interpretação abstrata" dos eventos de Kingdom Hearts - Chain of Memories (que só pra constar, ilustra eles usando uma escada em espiral na abertura). Me refiro ao "Mistério dos Degraus" de Twilight Town.

Ainda no começo do jogo, enquanto controlamos Roxas, acabamos investigando alguns mistérios da cidade, que na época, ninguém imaginava que eram "bugs da matrix". Dentre os vários mistérios, havia o do suposto degrau que sumia, numa das escadas da cidade.

A lenda dizia que o número de degraus visto de baixo era diferente do visto de cima, e acredite, isso nos fazia parar um tempinho pra contar em ambas as perspectivas.

Curiosamente, o mistério parecia falso, pelo menos é isso que o jogo faz soar, mas, os bugs realmente existiam, apenas eram corrigidos a tempo... no entanto eu nunca consegui ver o degrau sumindo... mas parei pra contar.

MegaMan


Nesse caso, não há nada espetacular ou específico pra mencionar. Escadas são extremamente comuns em todos os jogos do robô azul, seja na franquia clássica, X, Zero, Legends, etc. Porém, ser comum não torna elas ignoráveis.

As escadas são quase um desafio constante, na qual o robozinho precisa se virar em todos os títulos. Subir é fácil, agora bota espinhos, penhascos, inimigos atirando... ai passar por esse recurso simplório fica bastante dificultoso. 

Por isso, acho mais do que justo cita-las aqui, pois mesmo sendo menosprezadas, elas estão lá, quase como se fossem personagens secundários da série.

DarkSouls 1


Tenho certeza que em toda a franquia Souls, escadas conseguem ter algum destaque em algum momento. Porém, particularmente, só consegui ter forças pra concluir o primeiro Dark Souls, e apesar de ter várias lembranças deturbadas do que vivenciei, incluindo várias escadas impactantes, devo citar a que mais me afetou:

A Escada pro Abismo, é sem dúvidas uma das mais chamativas, e que qualquer jogador lembrará só de falar o nome. Afinal, não dá pra terminar o jogo sem descobrir como passar por elas, e enfrentar o chefe multiplicador no fundo do abismo. As escadas em espiral são longas e levam pra um ponto sem fundo, e sem degraus. Mesmo que o jogador salte, a morte é garantida no fim do trajeto.

A única forma de passar por elas, é dando um salto de fé, com um Anel específico (de Artorias) equipado. Isso faz com que o personagem sobreviva à queda, e à escuridão do abismo, e possa confrontar o chefe que surge logo em seguida. Ainda é difícil lutar, mas pelo menos a Escada já não era mais problema.

Harry Potter


Na imagem está uma cena de Harry Potter Enigma do Príncipe, o jogo tá. Porém a importância das escadas está em todos os títulos (ou a maioria, pois se não me engano elas não aparecem no Cálice de Fogo, e nos Relíquias da Morte). Isso valeria pra todas as mídias também, seja livro ou filmes, pois as Escadas Que se Movem fazem parte da história.

Elas carregam uma boa parcela do enredo, e não são apenas um recurso de locomoção e acesso, mas uma importante característica de Hogwarts, que impulsiona os personagens pra muitos dos eventos.

Nos games, as escadas são muito bem ilustradas, com suas paredes altas repletas de quadros, e mudança constante de direção. Claro que a cada novo título elas vão recebendo uma nova modelagem, mas os Ordem da Fênix e Enigma do Príncipe, trazem a versão mais fiel ao que é visto nos Filmes. Tudo nesses dois jogos é bem fiel, tanto que eu os chamo de "Simuladores de Hogwarts". 

Mas me recordo delas também nos três primeiros jogos. No Cálice não pois, ele é mais linear e quase nem se passa dentro de Hogwarts... e os Relíquias da Morte nem deveriam contar como jogos. Os caras pegaram uma franquia de Aventura e Magia, e transformaram num jogo de TIRO nos dois títulos finais. Enfim, desabafei.

Nier Automata


Certo, nesse caso nem são bem as escadas que chamam a atenção, tecnicamente. Porém, fato é que são elas que permitem a quebra da "censura" do jogo.

Nier Automata é um título de Hack and Slash, com uma história bem profunda e dramática, num mundo pós apocalíptico com Androides e Robôs vivendo no lugar da humanidade. É justamente no controle de uma androide (ou 3, pois o jogo tem 3 campanhas) que vislumbramos a narrativa.

Só que, essa androide usa roupas bem curtas que podem rasgar ou desgastar dependendo de suas ações. E claro, tem jogadores que buscam checar os detalhes da personagem movendo a câmera. Isso no entanto não funciona, pois ela bate na câmera impedindo que o jogador veja o que não deve. 

No entanto, ao subir escadas, é como se o inibidor de vergonha dela se desligasse completamente, e ficamos posicionados e livres pra "ver de mais". Por mais vestida que ela esteja, os produtores do jogo se esforçaram demasiadamente pra detalha-la, quase como se quisessem dar um propósito extra às escadas. 

Final Fantasy XV


Ironicamente, do mesmo criador de Nier Automata, o propósito das escadas também se volta para a observação das nádegas alheias, nesse caso do protagonista, Noctis, no FF15.

Ele não fica despido, nem há um detalhamento avantajado, nada disso. Porém neste jogo, que é um Action RPG de Mundo Aberto, somos forçados a vislumbrar o protagonista nessa posição fixa, sempre que nos atrevemos a subir escadas.

A câmera se posiciona assim e pronto. Nem faz sentido isso, pois o jogo tem liberdade de movimentação da câmera, e trava-la assim soa como um castigo aplicado àqueles que buscam em escadas, uma forma de burlar os limites da visão.

Final Fantasy IX


Eu não sou um grande conhecedor da franquia Final Fantasy, tanto que todos que já joguei, já analisei e, foram só 3 mesmo. Porém, devo dizer que me lembro muito bem das escadas de FF9, e quando penso em escadas, a primeira coisa que surge na minha mente é a 2B... digo, a Torre do Sino em FF9.

Sem zoera, tem muitos momentos legais que usam escadas como forma de acesso nesse jogo, porém, o suporte que Vivi tem do Garoto Rato pra acessar o Teatro de forma clandestina, isso é bem memorável.

O ratinho monta um monte de pontes de madeira no telhado pra chegar até o teatro, e o jogador leva o pequeno Mago Negro por essas pontes improvisadas, depois de dar de cara com um Moogle, seguindo o ratinho, que carrega uma escadona nas costas. Nesse ponto Vivi se apresenta ao jogador, e não da pra esquecer. É tudo bem no começo, e aprendemos as principais mecânicas e interatividades do jogo através desse evento.

Só pra constar, se não fosse por essa escada (que só pra constar, é roubada) Vivi jamais chegaria ao Teatro, e jamais conheceria Zidane, ou os demais... ele nem duraria tanto.

Castlevânia Symphony of the Night


Castlevania, eu me lembro bem dessa escadaria, e não é por menos. Todo jogo da série tem alguma escada relevante, mas em Symphony of the Night, essa escada em particular é um grande marco.

Ela inicia a história, mostrando Richter rumo ao desfecho de "Rondo of Blood", e é a entrada característica do topo da torre, onde Drácula se esconde.

Essa mesma escadaria é visitada por Alucard ao término do seu primeiro passeio pelo castelinho do pai, justamente quando ele está prestes a confrontar Richter. Claro que quase nem resta mais nada da escada, mas, ela esteve lá um dia, e não da pra negar sua importância.

Castlevânia 4


Erroneamente catalogado como "remake do primeiro jogo", Castlevania 4 é um dos jogos de aventura em plataforma ao estilo Metroidvania que mais me irritaram na vida! Justamente por causa de, adivinha?! Escadas.

Neste jogo, tem uma parte tão chata, mas tão chata, que eu sinto ódio só em pensar nela. Simon precisa subir até o topo do cenário passando por escadarias que desmancham a cada passo, e ele parece ter o pé de chumbo pois, não desgruda delas (não da pra ficar pulando).

Se não bastasse o desafio de subir algo que mal dura, a fase ainda se move por conta própria, com uma tremenda Serra Circular subindo, na Vertical! NEM FAZ SENTIDO... mas ocorre, e como essas escadas existem, não posso deixar de cita-las.

Zelda - Oracle of Ages


Olha Zelda aqui de novo. Daria pra citar todos os jogos da franquia se eu quisesse, pois há sempre uma escadinha chamativa. Porém, acredito que essa parte de Oracle of Ages é a mais importante pra qualquer um que já tentou zerar este joguinho.

Neste título compartilhado, o acesso ao chefe final fica impedido por um puzzle que vem do nada, e não é nada comum durante a longa aventura baseada em troca de itens.

Nessa sala, que antecede a sala do chefe final, o jogador apenas precisa descobrir qual dessas dezenas de escadas é a certa, caso contrário ele volta pra sala anterior.

Esse atraso é fortuito, e o jogador já precisa subir uma torre gigante só pra chegar nesse lugar. Isso parece até uma tortura, pois quando chegamos nesse ponto, já estamos cansados de subir ou lutar, e daí tem um puzzle.

Claro, há uma forma fácil de supera-lo, apenas observando pacientemente onde uma das chamas (a que aparece nas costas de Link) acaba entrando... mas convenhamos, quem quer olhar pra um puzzle de escadas tão perto do fim de um jogo?! Aliás, você já deve tar cansado de tanta escada então, vamos pro final.

God of War (2018)


Sim, terminemos essa lista de uma forma calma, e tranquila, com uma das escadas que até eu nem lembrei de falar no meu artigo do Bom de Guerra: O Escadão pra Jontunhein.

Bem no final do jogo, quando conseguimos o tão aguardado acesso pra terra dos gigantes, onde o objetivo de Kratos e Atreus seria finalmente realizado (jogar as cinzas da mãe de Atreus da montanha mais alta dos 9 reinos), eis que nos deparamos com esse escadão, e uma sequência de eventos meramente contemplativos.

Não há nenhum chefe final, nenhuma batalha, nenhum confronto apreensivo ou desafiador. Tudo que fazemos é passear por um bom tempo, explorando a região nova, e conversando com Atreus.

Isso subverte as expectativas de qualquer um que já tenha jogado outro título da franquia, mas, a calmaria acaba por ser um reflexo da nova vida do matador de deuses.

Chega a ser algo bonito, que encerra a história de forma tranquila, e serena, quiçá até poética.


Dessa forma, gostaria de encerrar meu minucioso e inesperado artigo sobre Escadas.

Brinca. Eu fiz mesmo!

Espero que tenha curtido. E só pra constar, a maioria dos jogos que citei nessa lista eu já tive o prazer de analisar, e recomendaria que você lê-se (só clicar no nome deles). Lá eu falo mais sobre como cada escada me afetou, mas além disso, eu explico os jogos de forma mais profunda e completa.

Por hora, é isso.

Aliás, conhece mais alguma escada legal de um jogo diferente? Me conta, eu não joguei todos os títulos do mundo, mas estou convicto que há mais e mais escadas, talvez até mais impactantes do que as que citei aqui.

E, se curtiu esse tipo de artigo, eu ficaria feliz e quem sabe, eu até faça sobre diferentes temas.

See yah!

Postar um comentário

35 Comentários

  1. Artigo ficou interessante.
    Dessas escadas,a que mais me marcou por incrível que pareça,foi a do Tomb Raider,é tão realista que me deu vertigem e um medo real de altura.kkkkkkkkk
    Escada muito precária,e em seguida claro,MGS:3.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Então pelo jeito a sensação é mútua kkk. Difícil não ser, afinal aquele jogo era bastante realista mesmo.

      Heh, fico feliz por ter curtido... Obrigado sr Gabriel!

      Excluir
    2. Sim,tudo naquele jogo é realista.
      Gosto mais desse reboot do que da saga original inteira...apesar de gostar muito do Legends.

      Excluir
    3. Pior que o primeiro da nova trilogia foi excelente. Uma pena que ela foi desandando...

      Excluir
    4. Sério?
      Do reboot só joguei esse primeiro de 2013.
      As sequências ficaram ruins?

      Excluir
    5. O Rise of Tomb Raider é bacaninha, tem um começo excelente mas conforme o jogo avança, ele perde aquele lado survival e pula pra uma mesmice com guerra e repetição de enredo meio triste. Tanto que, muito lembra a história do primeiro, só que com outros males.

      Mas o Shadow of Tomb Raider... esse tava sem inspiração nenhuma. Até tem uma pegada muito louca com cenários e temática (a representação do dia dos mortos no México ficou surpreendente). Só que, pensa numa história fraca e sem impacto, ainda por cima repetitiva novamente, usando praticamente a mesma ameaça mística, só que com outro nome.

      Tudo sempre gira em torno de "mortos vivos", ou derivados de algum jeito. Parece falta de criatividade... cade os dinossauros?! rs.

      Excluir
    6. Essa questão da perda de sensação de survival do segundo em diante,deve ser o mesmo mal que atingiu a trilogia Dead Space,(apesar de ter gostado mais do 2),e o mesmo pano de fundo reutilizado é simplesmente falta de inspiração e lugar comum que a arte caiu nos dias atuais.
      Muitos consumidores de games focam mais na jogabilidade e gráficos,história ficou algo subjetivo infelizmente.

      Excluir
    7. De certa forma é isso mesmo. Pior que os gráficos nem evoluíram tanto de 2013 pra 2018. Os títulos pareceram jogados de qualquer jeito pra gente conferir... mas, é mal de quem busca enredo.

      Excluir
    8. Só ver o remaster porco que a Rockstar fez nos Gta's antigos.
      Mas é aquilo né,pessoal quer isso,e tiveram o que merecem.
      A indústria só faz o que pode ser rentável.

      Excluir
    9. Pessoal ta falando muito disso meu. A Rockstar tentou imitar a Nintendo e se lascou, igual a Nintendo kk.

      Excluir
    10. Creio que seja o início do declínio da Rockstar,os irmãos Sam e Dan Houser não estão mais lá desde o fim do desenvolvimento do Red Dead Redemption 2.
      Nunca vi trabalho tão porco quanto esse Trilogy,arruinaram clássicos e nem se pode mais comprar os originais nas lojas virtuais,só tendo um videogame antigo ou emulando.
      Nunca pensei que veria algo assim vindo da Rockstar.

      Excluir
    11. As vezes parece que os executivos dos games simplesmente ignoram o poder da comunidade. Dá pra jogar esses títulos sem gastar um tostão, mas eles insistem em abusar da paciência de seus consumidores, dando tapas na cara por puro viés monetário.

      Sinceramente, cada gafe dessas só me faz temer mais pelos jogos que tanto curto, pois é mera questão de tempo até esquartejarem franquias só pra tentar tirar mais dinheiro da galera entusiasmada. O ruim é que normalmente, conseguem, por isso o fazem.

      Excluir
    12. Pois é cara,a cada dia isso se torna mais recorrente,jogos sendo lançados cheio de problemas ou incompletos para que se compre expansões.
      Ou simplesmente jogos que perdem a identidade como Resident Evil e Fear como um exemplo mais antigo.
      Mas tipo,esperar um trabalho ruim da Rockstar,eu não pensava nessa hipótese,e ainda tiraram os GTA's originais das lojas digitais,ou seja,se quiser jogar a versão clássica somente nos consoles antigos com mídia original ou emulação.

      Excluir
    13. Falando nisso, eis um dos males das mídias digitais. Tornou-se meio que dependente da disposição virtual, o que dá muito mais controle às vendedoras e desenvolvedoras. Se parar pra pensar, gastam muito menos pois ficou fácil produzir, porém produzem menos ainda pra poder faturar em atualizações... é triste pra caramba mas, eles viram como lucrar em cima das facilidades e tão mandando ver.

      Ninguém tá fora da panelinha dos executivos, se bobear até os jogos indies vão se tornar gananciosos.

      Excluir
    14. Mas o pessoal quer isso cara,"falsas facilidades" e uma pseudo dinamicidade,nem pra comer o pessoal quer sair de casa mais,isso é tudo que as empresas querem.
      Eu gosto de colecionar e de olhar a arte da capa,ler os encartes de jogos à discos,a arte está ali,o trabalho e expressão artística de alguém,uma visão está ali;já a mídia digital não passa de um "nada" descartável como a maioria das pessoas hoje,descartáveis sem conteúdo e correndo feito loucas pra lugar algum,as pessoas pessoas precisam realizar o exercício do pensamento por si mesmas e não seguir cegamente o que dizem como supostas evoluções.
      Eu tenho meus consoles antigos,tenho meus jogos físicos,já tenho 25 anos e peguei a melhor fase da arte computadorizada,o que vem por aí na grande maioria dos casos vai ser só boniteza técnica e vazio artístico.
      Tudo é fruto de quem consome,se os jogos são vazios são o que público pede,e se o público pede,isso vende muito.

      Excluir
    15. Bateu até um sentimento ruim, pois você ta com toda razão.

      No entanto, eu fico naquela esperança de que a história mude de repente por algum fato espetacular. Torço muito pra que uma nova era, mais artística e profunda, surja para combater a alienação em cadeia que tomou as pessoas.

      Por um tempo eu pensei que os jogos indies eram a luz no fim do túnel até que, os gananciosos das grandes empresas dominaram a área sem nem deixar respirarem direito.

      Ainda assim, nunca se sabe o dia de amanhã... pelo menos meu lado otimista fica nessa expectativa.

      Excluir
    16. Olha,eu acho que tudo tem seu início,auge,apogeu e declínio;e nós estamos nesse declínio em praticamente tudo no quesito da arte mainstream em geral.De filmes focados somente em heróis,(particularmente acho muito chato qualquer coisa relacionada à super heróis,salve O Justiceiro que nem nem herói é.rs),uma enxurrada de ramakes duvidosos na 7° arte,enxurrada de remakes nos jogos e a música pop cliché voltou aos anos 80 com estética e sonoridade,até as roupas estão em tendência dos anos 90,80...agora te pergunto,o porque disso?
      Eu te respondo...
      Viram que a "nostalgia" dá muitíssimo dinheiro,mesmo para pessoas que não viveram a época pois hoje "coisas antigas" atingiram um status "cool",e a outra é que a arte contemporânea é muito ruim em todos os aspectos comparados aos anteriores e isso atinge tudo,por isso esse regresso excessivo ao passado,pois dá muito dinheiro e exige esforço 0 de criatividade,pois já foi feito o que fazem é readequar à uma nova tecnologia e aí que está o status quo da nossa sociedade atual...a reciclagem da aparência visual enquanto o cerne é antigo,mas vendido como uma pseudo evolução de algo que já foi estabelecido,resumindo...só se importam com a fachada e é isso que vende;pois as pessoas só querem a fachada,o superficial,o pré estabelecido,o conhecido,o confortável,o mastigado.
      O que o remake porco do GTA praticamente é.
      E até os jogos de enredo original são inferiores em complexidade de enredo comparado à safra PS1,PS2 e alguns dos PS3,digo o mesmo dos filmes,músicas,arquitetura e etc...vivemos uma crise artística gritante pelo menos no mainstream e acho que em parte cerceada pela maneira de se expressar da atual sociedade.
      Num post sobre escadas nos games,viemos parar nesse assunto.kkkkkkkkkk
      Que viagem.

      Excluir
  2. Gostei do artigo kkk
    Interessante que um artigo e uma conversa despertaram uma vontade de produzir um artigo extra né?

    Curti bastante e dessas escadas citadas, as que posso dizer que me marcaram de certa forma, foram as do Metal Gear Solid 3, Dark Souls, Castlevania Symphony of the Night...

    Mas tem uma em especifico também do Resident Evil 3... que me marcou...
    A historinha pra ela é bem simples:
    Todo CD de RE3 que eu comprava nunca pegava no meu ps1... depois de muito sacrifício, um colega me emprestou um memory card pra eu pegar umas cartas da gravação de Yugioh forbidden memories dele, e ao testar o RE3 com o memory card dele no aparelho, tinha uma gravação... era meu primeiro Resident Evil... aprendi os comandos e consegui seguir até a delegacia... morrendo de medo pro nemesis, corri pra dentro da delegacia... fiz tudo que tinha pra fazer lá, e ao descer a escadaria pra voltar ao andar que tinha a save room... escuto uma janela quebrando, paro de descer, fico procurando o que tinha ocorrido ali, até que quando dou o passo seguinte o Nemesis chega pela janela com uma bazuca na mão.... eu tive um medo tão grande que dei um puxão no controle que por consequência puxou o console e derrubei ele... pois é... escada maldita...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. To curtindo a recepção dessa ideia, espero que mais gente aprecie com o tempo kkk. Valeu por curtir e por influenciar.

      Mano, a Escada do Medo kkk. Me lembrou quando vi o filme do exorcista ainda na infância, e a luz acabou justamente quando a menina desceu as escadas (aha) como se fosse um cachorro. Conheço bem o trauma de um susto causado por uma interrupção abrupta... fica cicatrizado na memória.

      Aliás, o console sobreviveu à queda?!

      Excluir
    2. O console sobreviveu a queda... mas no mesmo ano ele faleceu por causa que um gato que tinha lá em casa urinou em cima enquanto eu tinha deixado Crash 3 pausado pra ir deixar o almoço do meu pai :(

      Excluir
    3. Que final terrível... feito de areia felina...

      O meu morreu numa inundação... então é quase o mesmo tipo de fim.

      Gatos são fogo... um dos meus derrubou uma tv de 39 polegadas que num tinha nem 1 ano de uso... ainda assim, eles são fofos.

      Excluir
  3. Essa ideia do artigo teoricamente veio à um ano atrás...nier automata...sério cara, você provavelmente nunca vai superar isso...japoneis é fogo, conseguiram erotizar uma escada...


    É a Rule 34 se cumprindo.





    Falando sério agora, que loucura foi isso!!! Um artigo sobre escadas...ESCADAS!!!

    As que mais me marcaram foram a do Bom de Guerra e do Silent Hill...Henry...ah Henry.

    Mas outra que me marcou muito também é a do Wind Waker (escada na torre do Gannon), em que a música vai aumentando, ficando mais dramática conforme você vai subindo a escada e matando os inimigos, ai tu abre a porta gigante e enfrenta o puppet gannon...

    Outra que me marcou, mas pra um lado negativo, foi a escada vertical na batalha contra o Ganondorf no OoT, ai que ta, você só vai usar ela, se tu cair, quando está passando da plataforma lateral para a central, e é provável que você caia bem na hora que você está tentando subir, sendo acertado por um golpe do Chefe...Mano, é irritante kkk.



    Cara...que blasfêmia, tu nunca jogou Mario 64...mano, como você se considera gaymer? COMO?!

    Não se fazem gaymers como antigamente...pera...essa frase ficou meio estranha...


    Anyways, não joguei a maioria dos jogos dessa lista (me julgue lol), mas um dia...veremos.



    Enfim, que dahora, rapidinhamorte retorna!!!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O interessante é que nunca joguei um zelda sequer... também não joguei mario 64 kkk

      Escadas são menosprezadas... aparecem em vários jogos mas ninguém dá atenção a elas... é apenas "parte do cenário" pra se passar por cima...

      A do Metal Gear Solid 3 ganha destaque por causa da música...
      Essa do Wind Waker também tem a ver com a música dando destaque...
      A do castlevania Symphony of the Night... Começa o jogo com uma música muito massa e levando direto ao Boss Final do jogo anterior...
      Resident Evil 3 com o susto...
      Dark Souls e sua escada que leva ao boss do abismo...
      Nier automata com sua erotização...

      pra gente ver que as escadas tem destaque, mas geralmente a gente não nota...

      Um exemplo de escada que me passou agora na cabeça, em anor londo (Dark Souls) tem um elevador e uma escadaria... eu odiava ficar subindo aquela porcaria de escada porque eu gastava a estamina toda do personagem e ainda tinha degrau pra subir kkk

      Excluir
    2. Você não é gaymer então senhor samurai kkkkk.

      Excluir
    3. Lembro da escada do Wind... também me recordo daquela no comecinho no pier, onde a irmã do Link fica com um binóculos. Lembro muito dela pois, testei o jogo uma 300 vezes até conseguir jogar direito, pois o emulador na época tava bem fraquinho no meu pc. Daí eu só conseguia chegar até a escada até pirar pela lentidão.

      As escadas são vida nos games. Tenho certeza que há muitas outras!

      Aliás, não ouse nos julgar sr Wilson, o sr mesmo admitiu que não jogou quase nada da lista! Ora essa!!!

      Mas gente, obrigado por me induzirem a este artigo meio... controverso porém... necessário!

      Excluir
    4. Lol...não joguei, mas li análise morte, logo sei tudo sobre o jogo...logo...

      O joguei inconscientemente kkkk.

      Excluir
    5. Hehe, você compartilhou da experiência, é válido.

      Excluir
    6. Compartilhamos as experiências... aprendizados... zueras... e o que vier kk

      Excluir
    7. Literalmente compartilhamos o espirito brisador também kkkkk.
      (ó o papo...)

      Excluir
    8. Obrigado por isso, acabam fazendo parte da minha história.

      Excluir
    9. Um homem sábio uma vez disse:

      ''A partir do momento em que a vida não tem sentido concreto, e que percebemos isso, passamos a vê-la da forma mais pura possível, isto é, da forma mais sem sentido possível...e isso acaba dando sentido a ela''



      Rapaz, que profundo, faz brisas parecerem mais importantes do que realmente são...
      Bem, fico feliz de ajudar em brisar mais do que deveria Sr Shady.

      Excluir
    10. Ai ai, com o passar do tempo fico cada vez mais ansioso em escrever graças a tudo isso.

      Excluir
    11. É por causa dessas coisas que me fazem perceber o quão importante esse blog é pra mim...

      Excluir
    12. Quanto carinho nas palavras, fiquei feliz sr Wilson.

      Excluir
    13. Eu fico mais feliz ainda, em saber que...de alguma forma, eu te deixei feliz ^^

      Excluir

Obrigado de mais por comentar, isso me estimula a continuar.

Emoji
(y)
:)
:(
hihi
:-)
:D
=D
:-d
;(
;-(
@-)
:P
:o
:>)
(o)
:p
(p)
:-s
(m)
8-)
:-t
:-b
b-(
:-#
=p~
x-)
(k)