AnáliseMorte: Castlevania IV - Vai La Simon!

To jogando e analisando numa ordem completamente aleatória então, que seja!



Hoje falarei de Castlevania 4, que sinceramente, eu não faço ideia se é mesmo o 4º game da franquia, mas pelo que tudo indica, num é nem a pau!

Boa leitura.


Castlevânia é uma série da Konami que ta falecida atualmente, todos sabemos disso. Porém, ela é extensa, e meio bagunçada cronologicamente. Não chega a ser algo confuso tipo um Kingdom Hearts da vida, mas com toda certeza, tem tanto jogo que fica meio difícil se localizar na série... ao menos é assim que eu me encontro atualmente.

Como um jogador nem tão frequente da mesma, devo confessar que o que já joguei, foi completamente fora de ordem e eu nem sabia, ou me interessava, por uma conexão cronológica no inicio.

Com o tempo, passei a procurar conexões em tudo, mas até hoje, ainda não conheço tudo sobre Castlevânia. Exatamente por isso, e por um pouco de estimulo de amigos, decidi me aventurar nesse mundo e jogar tudo quanto é game, seja de plataformas mais antigas até plataformas mais... antigas também... afinal a série ta morta! Bloodstained foi o mais próximo de retornar a essência Castlevânia... mas não deu certo ainda.

Enfim, eu deveria na lógica, começar pelo primeiro jogo e ir avançando... mas, eu já acabei de analisar o Dracula X, e acontece que no mesmo console tem outro título que acabou de eu também conhecer, mas nesse caso, nunca ter terminado. Então achei justo falar dele.

Super Castlevânia IV (o "Super" é só por ser lançado originalmente no Super Nintendo) é quase um tipo de remaster do Castlevânia original, nesse caso com gráficos melhorados, uma jogabilidade inovadora, novas músicas, novas fases, novos chefes, completamente diferentes, e um novo enredo. Claro, é um baita "remaster" (foi isso que me disseram!). Na real, esse é um jogo completamente novo na série que, se introduz depois do segundo cronologicamente... eu acho... isso é complicado... enfim...



A história do jogo é a coisa mais simples de todas: Drácula voltou, e um cara muito pica vai por um fim nele. Só isso.

Sério. Simon Belmont, o Belmont mais pica das galáxias entra com uma voadora de dois pés no castelo da Vânia e bum, desce o chicote em todo mundo, seja caveirinhas, plantas, morcegos, cabeças voadoras, fantasmas, armaduras, peixes bípedes e, sei la mais o que.



Tudo que ele precisa pra essa proeza é seu chicotão de 3 formas, o qual ele manja do controle absoluto, e evitar os buracos, e espinhos. Sério, esses são os maiores inimigos.

Pra ser realista, esse não é o melhor ou mais marcante Castlevânia que já experimentei. Ele é curto, ligeiro, e apesar de ser sim muito difícil, não é por fatores que me agradam.

É um jogo que se torna difícil pelos empecilhos que ele mesmo causa. Coisas como, voltar desde o começo das fases em caso derrota, ou morrer só de triscar em espinhos, são coisas que realmente enchem o saco.

Acho que o pior de tudo é o fato das fases terem Tela Fixa.


Cenários em que é preciso subir, a tela acompanha o personagem, até ai, tudo bem. O problema é que ela não retorna! Se o personagem cair ou der um passo em falso, ele não tem a chance de tentar subir de novo, ele simplesmente morre, como se tivesse caído num precipício. O louco é que as vezes tem uma plataforma bem ali, onde ele pisou, mas como a tela não retorna, é considerado buraco.


Mesmo depois de acabar de sair de uma plataforma ali do lado direito, se tentar voltar, ele morre.
Isso é muito irritante! Pois não poder voltar, frustra o jogador.

Pelo menos da pra voltar quando se trata de progresso horizontal. Imagina se fosse tipo um Mario Bros da vida e não desse mais pra retornar as fases. Trágico! Mas, por sorte da, e em alguns momentos é até preciso explorar um pouco mais. O chato é outro fatorzinho chamado Tempo.

Sim, contamos com Tempo Limite pra passar as fases que normalmente, são compostas por 2 a 4 etapas meio longas e repletas de desafios.



O daora é que, eu cheguei a me questionar "Quem raios iria morrer pra tempo num jogo assim?" e o pior é que teve uma hora que eu morri. Do nada, ouvi barulhos estranhos, um apito irritante, e achei que era algum item escondido e fui procurar. De repente Simon caiu duro, e ai, percebi que era o tempo zerado.


Alias, essa fase em que morri é a única que não tem um chefe, pois conta justamente com o Tempo pra te matar.
Beleza né? Além de terem essas chatices, temos também a tolerância bost4 do Belmont a danos recebidos, onde um morceguinho tira umas 3 barras de energia dele.

Some isso ao fato dos inimigos retornarem ao mapa se nos distanciarmos muito deles, e ao fato de a cada nova fase, tudo ficar o dobro mais difícil, com mais armadilhas, mais buracos, e mais inimigos, e assim chegamos num jogo chato.



Sim, chato. Não é o tipo de jogo que te prende pelo desafio, nem pelo enredo, e ainda por cima ele é irritante e... Eu sei! Eu to frustado de mais! E isso ta me fazendo ser injusto. O jogo não é chato...

Que foi? Morri mais de 50 vezes pra uma porcaria de uma serra elétrica numa torre! QUEM COLOCA UMA SERRA ELÉTRICA NUMA BOST4 DE UMA TORRE?! Isso me deixou tão irritado que, estou me segurando pra simplesmente não falar o quanto odeio esse game... mesmo que isso não seja la uma verdade.



Os gráficos são bonitos, a música é excepcional, inclusive nas duas fases finais que fazem homenagem aos jogos anteriores, tocando o clássico "Pan pan pan, paranran ran ran ranrana", e a mecânica é decente e sem bugs.



Simon anda como se tivesse o tempo inteiro com uma baita vontade de se borrar. Ele é tão travado, mas tão travado, que até pra pular da medo, pois a qualquer momento ele pode sei la, deixar tudo sair! Isso meio que prejudica um pouco, pois tem um pequeno deley no salto, quase imperceptível, mas que faz diferença quando você ta prestes a se jogar pela fé no meio de um abismo em lustres balançantes.



Algo a se destacar com certeza é a perícia de Simon em chicotes. Ele é o melhor que já existiu, conseguindo fazer altos malabares e rodopiadas com o mesmo. 



Ele consegue, por exemplo, se pendurar em uns morceguinhos de enfeite e balançar pra alcançar plataformas, sendo possível esticar o chicote até o limite e pegar impulso balançando de um lado pro outro. Além disso, ele pode mover o chicote em batalha de formas únicas.


Essa mecânica é interessante, apesar de não ser tão útil na prática. Ele pode girar o chicote, segurando o botão de ataque e movendo com os direcionais. Fazendo isso, ele fica parado, mas da pra girar o chicotinho pra qualquer lado, desde que seja ninja o suficiente pra entender de física e saber como girar ele usando um D-Pad. Se fosse Analógico, até daria, mas no Super Nintendo o controle tinha aqueles 4 direcionais duros que só, o que faz Simon parecer um retardado movendo sua arma.



As vezes da certo, e o resultado é um giro perfeito, que pode defender de projéteis, ou simplesmente, acertar os inimigos ao redor.



O problema é que em movimentos assim, o dano do chicote diminui um pouco.

Alias, Simon pode causar dano em inimigos só de segurar o chicote e deixar ele caído. O dano é sequencial e apesar de pequeno, trava o inimigo um pouco e vai dando hits. É letal.



Ele também pode dar golpes fortes, na chicotada clássica, apenas pressionando o botão. Da pra direcionar o chicote, pra cima, vertical, baixo ou só bater pra frente mesmo, tudo com base no D-Pad.



O problema é que, esse também é o botão pra andar! Então imagina a situação, na beira de um penhasco, tentando chicotear pra cima, sem andar e cair... difícil né? Pois é... agora imagina isso tudo com ESCADAS QUE DESMONTAM QUANDO PISA E UMA SERRA ELÉTRICA NUMA BOST4 DE UMA TORRE! QUEM BOTA UMA SERRA ELÉTRICA NUMA BOST4 DE UMA TORRE! NEM FAZ SENTIDO!



O pior é que nem para ai! Depois de, por algum milagre, sair das escadarias com a Serra Elétrica perseguidora, ainda tem plataformas flutuantes na diagonal, que vão em direção a Espinhos no Teto...


É preciso passar por isso sem salvar, e é demorado, além de que, qualquer erro, qualquer pequena falha, volta tudo do INICIO! La na entrada onde é preciso passar por uma ponte de morcegos. Mano... MANO! Os engenheiros e arquitetos do tio Dracula são uns merd4s... escondendo frango nos blocos (sim, a gente acha frango pra se curar) e fazendo estruturas com coisas inimagináveis. Tem até uma ponte feita de Morcegos Petrificados... lógica? Pergunta pro Seu Zacarias, o zumbi construtor. Ele é uma anta.



Bem, temos também, como grande habilidade, a capacidade crucial e triunfal de Agachar e Andar Agachado! Pode não parecer muito, mas cara, como isso faz diferença.



Poder se mover estando abaixado, mesmo que lentamente, permite passar por armadilhas e evitar inimigos, além de ter uma melhor precisão nos movimentos, tipo pra se ajustar na beiradinha de um penhasco pra pular.

Claro que isso também gera a desvantagem da lentidão em um jogo que tem tempo, mas acredite, compensa usar essa habilidade pra sair de enrascadas, como o corredor dos espetos. Eu morri umas 80 vezes nessa parte, só porque tentava passar correndo no tempo certo, sendo que não tinha tempo certo (eles desciam em qualquer ordem). Daí descobri que era só ir agachado... fiquei puto da vida.



Em resumo, o jogo se sustenta por esses desafios e, ele não é nada longo como já mencionei, mas apesar das frustrações, devo dizer que compensa sim jogar. Ele tem um visual maravilhoso pra época e usa um sistema inovador do Snes, que brinca com os gráficos saindo dos pixeis e girando a tela, por exemplo.

Tipo, numa parte, Simon se pendura numa armadilha e a sala inteira gira, com ele ainda pendurado. Não da pra negar que é algo lindo de se ver, e creio que a experiência vale justamente por causa do motor gráfico que a Nintendo usou especialmente pra esse jogo, o mesmo que serve pro chicote e suas mirabolâncias.



Sem delongas, bora falar de... vejamos... personagens.

Simon Belmont



Bem, ele matou o Drácula um tempo atrás, mas o Drácula voltou, e agora Simon precisa acabar com ele novamente...

É ai que mora a grande confusão, talvez. Simon Belmont foi o protagonista de Castlevania 1 e Castlevania 2, sendo que no 3 outro Belmont assumiu o chicote (Trevor). A questão é que Simon retorna em Castlevania 4, numa aventura que tecnicamente é impossível.



Porque? Bem, Drácula só retorna a vida a cada 100 anos, e é algo dito tanto na introdução do jogo quanto em seu manual. Só teve uma exceção, que foi em Castlevânia 2, onde tentaram ressuscitar ele antes da hora, com suas partes sendo recolhidas e tal, mas foi impedido aparentemente bem na hora final, pelo próprio Simon. Por essa razão, existe a família Belmont que é responsável por caçar o vampiro e elimina-lo ao longo das gerações, então, ciente que nenhum Belmont é imortal, ou tem uma longevidade além do normal, como que um Belmont sobreviveria todo fortão a 2 enfrentamentos contra o Drácula???

Por esse motivo, e enorme aparente buraco na continuidade do jogo, muitos simplesmente descartam a existência de Castlevânia 4, e até mencionam ele como mero remake. Porém, entretanto, contudo, todavia, a história do jogo deixa indícios de que sim, Drácula teria sido trazido de volta antes da hora com sucesso, quebrando suas próprias regras de regeneração. 

Inclusive, só pra piorar tudo, isso ocorreu no finalzinho do Castlevânia 2. Quando Simon vai no túmulo de Drácula cuspir na cova dele, depois que anoitece, o cara bota a mãozinha pra fora da terra e da um tchauzinho pro jogador! Ou seja, não apenas todo o Castlevânia 2 é uma jornada em vão, como ele é encerrado no 4 (que resumidamente, é o Simon terminando seu trabalho).



Isso inclusive corrobora com o estado do Drácula em batalha, que se encontra pra la de enfraquecido, e nem se quer acessa sua segunda forma, diferente do que ocorre no primeiro jogo por exemplo.



Por isso, da pra dizer que, tentaram trazer Drácula de volta antes do tempo, e deu ruim, tão ruim, que nem foi difícil pro Simon derruba-lo.

De fato, Simon não encontra muitos desafios pra capotar o tio Drácula. Comparado com as vezes que já pude enfrentar o vampirão em outros títulos, esse é o mais fácil que já vi.

Simon também está bem mais experiente na arte da chibata, o que novamente corrobora com esse sendo uma de suas últimas aventuras, quando ele já está bem mais fortinho.

Alias, Simon conta com os acessórios básicos de todo Belmont:

Cruz, que serve de bumerangue.



Faca, que serve de dardo.



Alvejante, que serve de coquetel molotov na cuca de monstros.



Machadinha, que serve pra abrir o cocuruto dos indivíduos.



E Saquinho de Moeda, que serve pra parar o tempo (mas não afeta objetos, nem funciona na luta dos chefes).



Apenas o saquinho de moeda gasta uma quantidade alta de Corações, que sempre é o "poder mágico" dos castlevânias clássicos. Todos os demais ataques gastam apenas 1 coração por disparo, e não tem especial, como no Drácula X.

Drácula



O que falar sobre ele? É o tio Drácula mano, o cara que cuida do Castelo da Vânia!

Ele acabou de sair do caixão e tenta dar uma de valentão pra cima de Simon que já deitou ele uma vez no cipó de arame, e ainda assim, ele fica surpreso por morrer queimado.

Drácula tem o poder de jogar foguinho e teletransportar, mas ele ta mais fraco, apesar de ser inicialmente um desafio e até parece impossível vencê-lo, mas depois que se aprende o truque pra derrota-lo, ele fica bem mais fácil.

Todos os chefes tem algum truque, mas os 4 finais são os que mais precisam de "jeitinhos" pra serem vencidos, pois são os 4 principais, sendo os 3 servos baba-ovos do Drácula, e o dito cujo.

Não há mais nenhum personagem no jogo. Simon ta la só pra dar uma surra no vampiro mesmo e pronto. Não teve sequestro, não tem vingança, o cara nem começou a matar ninguém ainda... ele mal voltou, já vai capengar.

Ainda assim tem alguns inimigos, e acho legal menciona-los e também falar dos chefes. É bom pra alongar o post, e claro, dar aquela dissecada no jogo!

Inimigos

Esqueletos

Tem por toda parte, antes mesmo de se entrar em Castlevânia.



Simon precisa passar pelos jardins, depois pelo que parece as catacumbas do castelo e só então depois de muito custo chega no castelo, onde enfrenta algo parecido com os cenários conhecidos dos jogos anteriores. Mas, os esqueletinhos sempre tão ali, e tem de todo tipo.



Tem os padrões, que jogam ossinho, tem os que usam espadas...



Em uns que usam Chicote! Só pra tentar imitar os Belmont...



Tem também os que ficam pulando, e claro, tem os que desmontam e remontam, e são basicamente imortais, os vermelhinhos.



Existem também uns que ficam pendurados, e uns que atacam de trás de torres, são tipo os esqueletos surpresa.




Por fim tem os esqueletos de ouro, mas são a mesma coisa, nada muda, só a cor, por causa da tela.


Além dos esqueletos humanoides, tem também uns mais monstruosos, como os Cabeças que cospem fogo. Alias, diferente do que é visto inclusive no primeiro jogo, essas cabeças agora só jogam bolinhas de fogo, e não se mexem. Elas não mudam de lado, mas tem uma pra cada direção.



Tem também as "Serpentes", ou sei la o que é isso. São cabeças com pescoços bem longos que ficam sacolejando e jogando bolinhas de fogo. Demoram pra morrer mas, deixam muitos corações, algumas.



Ah, tem os Esqueletos Demônios, que são quase imperceptíveis. Aparecem numa escadaria, voando com seus escudos, mas quase nem da pra notar pois ficam fora do caminho.


Armaduras

As armaduras sempre aparecem, e são aqueles inimigos chatinhos que arremessam machados bumerangues em duas direções (rente ao chão e acima da cabeça).



Tem também as que usam espadas, mas elas só golpeiam, não atiram.



Criaturas


Tem uma porrada de inimigos que se enquadram na categoria "animais" ou "criaturas vivas", como por exemplo, os monstros marinhos. Eles pulam da água e enchem o saco, é só pra isso que existem.



Tem também os bichinhos que pulam, os gremlins, os bichinhos que rastejam, essas coisas que só servem de obstáculo genérico mas morrem com um toque do chicote.




Tipo os Tatus Bola malvados, que na verdade não fazem nada, só viram bolinha pra se proteger.




Tem uns bichos que ficam pendurados no teto, e são emaranhados de cobras eu acho, que se jogam quando se passa em baixo.



Tem também os Cachorros, que aparecem no Castelo já. Eles são sempre os bichinhos de boas bindas de Castlevânia, e são imortais, levantando de novo depois de um tempo após receberem dano.



Tem as Aranhas também, que ficam penduradas e atiram aranhinhas em Simon.




E, existe uma centopeia, apenas uma, que aparece numa parte e fica andando pela tela toda. Ela pode ser derrotada, ou ignorada, e não vale como chefe ou sub-chefe (já que pode ser evitada).


Voadores

Qualquer inimigo que flutue e não seja fantasma, ta nessa categoria, como o caso dos Morcegos, que podem voar na horizontam, ou na vertical, só pra encher o saco.



Tem as Cabeças de Medusa, que sempre tão ai pra irritar, voando em zigue-zague.



Tem também umas cabeças de cavalo, que depois que acordam, voam na direção de Simon.



Tem os Pássaros, que pairam antes de atacar.

Tem também Harpias, que geralmente carregam uns bichos que pulam, mas elas são fáceis de derrotar, ou ignorar.



Tem os Demônios Alados também, que aparecem pouco e são bem fracos apesar de grandes.



Partes Vivas

Tem umas mãos que agarram, pra que outros inimigos causem dano, então elas contam como partes vivas que existem pra irritar, tipo as mãos zumbis.



Ou as mãos da parede.



Tem um Quadro de uma mulher que faz a mesma coisa, mas nem causa dano, e é temporário.



Tem umas mãos que voam e machucam na tentativa de tocar em Simon.



E tem também uns olhos voadores, que são clássicos do título. Eles atacam voando de um lado pro outro e lacrimejando fogo, além de darem investidas as vezes, pra baixo.



Plantas

Plantas que causam dano são inimigos fáceis de evitar, quando não se movem. Tem umas que brotam do chão de supetão, mas morrem fácil.



E tem umas bolinhas que ficam rodeando plataformas e não da pra destruir nem a pau por causa do espinho... alias... se espinho conta como inimigo, tem os espinhos!



Tem um monstro que sai da parede e é basicamente uma planta, na forma de gente, e tem uns que saem do chão, mas morrem numa chicotada só.


Fantasmas

Dentro do castelo tem uma região que só tem isso, fantasmas.

Tem de todo tipo, mordomos que teletransportam...



Governantas fantasmas...



Casais dançarinos...



Mesas de Jantar Vivas, que atacam quando Simon se aproxima.



Caixões Vivos, que no caso aparecem em duas partes, tem uma em que eles perseguem Simon depois que ele passa por eles... 



E outra em que ficam girando feito loucos pra evitar sua passagem.



Tem também o que... ah, um tiozinho fantasma numa sala secreta dentro do chão, com um cachorro fantasma que fica pulando, e que chora se seu cachorro é derrotado... e some... é mó triste.



E alias, tem até umas luzes que ficam quicando no canto da tela, e eu sei la o que significam mas, são espíritos, na certa.



Além disso, tem umas auras fantasmas que perseguem.




Vale mencionar os Livros Assombrados, que ficam flutuando por ai e as vezes atacam. No fundo do mapa da Biblioteca em uns se mexendo também, mas eles não fazem nada além de enfeitar o cenário.



Zumbis

Claro que tem zumbis né. Morrem com um trisco, e ressurgem igualmente. Tão no salão principal de Castlevânia.



Tem também a versão de jardim, que é a mesma coisa, mas ta do lado de fora. Alias, tem uns que ficam escondidos atrás de coisas e batem com porretes... eu acho que são zumbis.




Há também os Cavaleiros Sem Cabeça. Eles valem como zumbis, apesar de parecerem esqueletos... Na verdade como eles usam roupas, vai saber se tem carne né?! Então, eles dão estocadas, e aparecem no final do jogo, na torre que eu mais odeio.



Golens

Tem uns bichos de pedra que quando recebem dano, se dividem em dois, e esses dois também se dividem em mais dois cada, até sumirem. São golens de lama.



Tem os Golens de Pedra também, que saem da parede na última fase e são bem resistentes, só pra atrapalhar a subida de Simon. Eles podem não se dividir, mas nessa parte é preciso subir rápido e como eles precisam levar mais de 3 golpes pra morrer, é chato!!! A Serra não perdoa!


Chefes

Esqueleto Cavaleiro

O primeiro chefe é um Esqueleto montado em outro esqueleto.




O representante dos esqueletos! Pra derrotar ele, é só sentar chicotada nele, e evitar sua lança e as bolas de fogo do cavalo.




Perto de morrer, ele larga o cavalo esqueleto e tenta atacar no mano a mano, mas ai só fica ainda mais "fácil", apesar de ser mais rápido ainda e dar investidas desmontando seu próprio esqueleto.




No final de todo chefe Simon pega uma esfera. Mas, nem todo chefe é de fato "chefe".

Medusa


Por exemplo, na segunda fase, no meio dela, surge a Medusa. Ela é uma moça com cabelo de cobra que joga cobrinhas e, sofre pra chicotada, só isso.



Quando morta, a tela continua normalmente! E não cai nenhuma esfera, pois ela não é bem uma chefe.


No jogo original, tinha uma Medusa como chefe, mas era só a cabeça dela, como uma Cabeça voadora só que gigante, e ela ficava trancada numa sala.


Dragão de Duas Cabeças


Na mesma fase, depois de sofrer muito com os buracos, da pra chegar no Dragão de Duas cabeças. Ele fica do lado esquerdo da tela enquanto Simon tem que se equilibrar em plataformas do lado direito.




Cada cabeça joga fogo de uma forma, mas, quando uma é destruída, a outra passa a atacar só com seu foguinho mesmo.




Na prática é só ficar de longe evitando os ataques dos dragões e sentar o chicote.


Caveira de Carne Gigante


Esse é tenso, pois ocupa a tela inteira, praticamente, ainda é linguarudo, e pior, quando recebe dano, derruba carne do teto o que causa dano. Esse é um chefe caveira gigante que, enche o saco.



Pra derrotar, é só matar ele antes de morrer, não tem outro jeito.



Golem Gigante


Esse chefe é legal, ele é um Golem que, quando recebe dano faz pedras caírem do teto. Além disso, quando ele ta perto de morrer ele vai diminuindo de tamanho.



E fica mais rápido e ele também joga pedrinhas durante a luta.


Casal Fantasma Dançarino Anfitrião


Já dentro do castelo, surgem os fantasmas aos montes, e um de seus representantes é o Casal Dançarino Anfitrião da Festa (onde provavelmente todo mundo virou fantasminha). Eles ficam se agarrando enquanto dançam e ficam invisíveis indo de um lado pro outro da tela.




Sempre na direção de Simon, pra acerta-lo, as vezes parando pra jogar flechas de energia...




As vezes eles dão investidas em conjunto, com uma espada, causando ainda mais dano.



Eu apelei metendo machado pra literalmente separar o casal.


Armadura Viva


Outro chefe é a Armadura, que sai de dentro de um mostruário. Ela é diferente das outras, pois é maior, mais polida e bem cuidada, além de fortona.




Ela sai brava e sentando o sarrafo em Simon e dando machadadas que jogam fogo pros dois lados da tela.




Quando o HP fica baixo, ele abandona o machado e passa a usar sua espada, o que o deixa mais rápido, mas tira a penalidade do fogo pra todo canto.


Ao término da luta, o chão despenca e Simon cai para o subsolo do castelo.


Monstro de Frankenstein


La, depois de passar pelas catacumbas de Castlevânia, ele chega no monstro de Frankenstein. 


Alias, ele aparece no primeiro jogo sim, mas diferente dela, aqui ele não é controlado por um goblin saltitante, e aparece em outro ponto do castelo.



Aqui, ele ta livre e pensante por conta própria, e ainda por cima usa poções pra atacar, jogando elas em Simon.



Ele chega a usar uma que cria uma cópia idêntica de si mesmo!



No fim, é só dar chicotadas (e a cópia dobra o dano que ele recebe).

Morcego Rico


Mais ao fundo, Simon encontra uma mina de ouro, e la também se depara com riquezas, e claro, um Morcego Gigante. 


Porém, diferente do primeiro jogo, ao invés de ser um Morcego Gigante na entrada do castelo, aqui é um no subsolo, coberto de ouro.



Ele joga moedas quando toma dano, e pior, quando ta morrendo se divide em 3 menores que jogam moedinhas que causam dano sempre que recebem golpes.


Múmia

Na Torre do Relógio, já no pesadelo final, perto de terminar o jogo, o chefe é uma Múmia.




Diferente do primeiro jogo, a Múmia ta num Ponteiro do Relógio gigante da Torre, enquanto la ela ficava no solo do castelo, e era duas múmias juntas.



Pra variar, ela pode teletransportar, se desmontando, e fica indo de um canto pro outro, tentando acertar Simon com suas bandagens,as vezes jogando fogo, e tentando empurra-lo pra fora da torre.




No fim, da pra usar o penhasco como artimanha pra vencê-la, uma vez que a Múnia não tem ataques tão longos que superem a distância do chicote de Simon, assim, da pra ficar em plataformas distantes e esperar ela chegar perto da beirada, atacando da outra plataforma até ela teletransportar.


Slogra




Um bicho pípede com bico de pássaro e uma Lança, ele é o chefe que surge de cara na entrada da torre do Drácula, a torre final da aventura de Simon. Nem tem fase, pra mostrar o quão tensa será a luta contra ele.


As regras dos chefes e até do jogo mudam um pouco nesses últimos, tanto que, não há mais "fases". As 4 lutas são sequenciais, seguidas, e ainda por cima, elas são salvas!

Sim, em caso de derrota e game-over, o jogo não faz a pachorra de voltar la do inicio da Torre maldita do Relógio (onde tem a tal Serra Elétrica que eu tanto odeio). Ele volta da batalha do chefe mesmo. E superando o chefe, ele faz questão de voltar do próximo, e do próximo, e do próximo, até o Drácula.


Parece justo? Mas isso não facilita muito não. No caso, no Slogra, antes de enfrenta-lo há algumas Velas pra se quebrar, que oferecem alguns corações, e dois Upgrades pro Chicote. O Chicote pode pegar esses itens pra ficar maior e mais forte, mas em caso de derrota ele volta ao seu formato original e fraquinho. Por isso, voltar do chefe nem sempre é uma coisa tão boa. A Sorte é que tem essa salinha pra dar uma melhorada no chicote antes da luta.

Bem, no Slogra, a batalha consiste em duas etapas: Primeiro ele vem do teto com sua lança sentando o sarrafo em Simon.


Seus ataques iniciais se resumem a dar uma estocada longa, que vai bem longe e causa muito dano. e ainda por cima dispara uma bola de Fogo! Da pra escapar tanto pulando nos pilares da fase, quanto abaixando. Compensa muito mais abaixar e atacar ele, evitando chegar perto.



Sempre que ele sofre dano, ele fica ligeiramente invulnerável e pula muito alto, voltando no ponto em que Simon está e dando uma estocada do alto. É preciso repetir o processo até ele se irritar e abandonar a Lança.


Ai, ele passa a atacar com seu bico, dando investidas com o corpo. Pra fugir dos ataques dele, o jeito é ficar longe e pular por cima usando os pilares, ou tentar se afastar o máximo possível, e atacar sempre que der. O ideal é sempre atacar e tentar matar ele rápido pois, cada golpe dele arranca um pedaço da alma de Simon, de tanto que o Belmont sofre na luta. Morri pra pegar o jeito...


Bem, não foi a primeira vez que eu vi o Slogra, e qualquer fan se Castlevânia, ou alguém que já tenha jogado algum outro título, também já o viu antes. Esse inimigo costuma aparecer como chefe, e é famoso por aparecer, por exemplo, em Symphony of the Night, ao lado de outro chefe. Ele tem um design estranho e não parece se destacar, mas, na real, ele é um dos leais seguidores de Drácula, ao ponto de ser um de seus mais poderosos demônios.

Ao que tudo indica, foi ele, ao lado de seus amiguinhos, que tentou trazer Drácula de volta, e ele aparece tentando proteger seu túmulo e impedir o progresso de Simon pra dar tempo de seu amo conseguir mais forças. Claro que não da muito certo.

Gaibon




Aquele que sempre aparece com Slogra é Gaibon, e aqui, ele é o chefe seguinte. Um demônio alado que é mais difícil ainda, principalmente pelo fato do Chicote não poder ser melhorado antes de enfrenta-lo.


Infelizmente, as velas antes de sua luta acabam soltando Corações e um Frango, uma bost4 de um frango! Isso não ajuda e nem é útil, pois, quando você retorna de um game over, seu HP volta completo, e frangos só servem pra curar. Daí, no máximo, da pra pegar um único upgrade pro chicote, que o deixa ligeiramente maior.

O problema é que na luta contra Gaibon ele fica voando por toda a tela, soltando bolas de fogo e fazendo cair estalactites do teto, sendo que a única forma de acerta-lo é esperar ele dar investidas rente ao chão, ou, tentar bater nele com o chicote em pleno voo. O ruim é que, com o chicote pequeno, nem pulando isso é possível.


Torna-se difícil depender apenas de esquivar das bolas de fogo e pedra, e pior, atacar apenas quando ele ta perto do chão, pois é um momento que ele ta causando mais dano!


Mas, tem um jeito de ficar no cantinho do mapa, numa plataforma, e atacar com o chicote. As vezes, ele "buga", e costuma repetir o mesmo movimento, de soltar bolas de fogo que não pegam em Simon, e voar em zigue-zague, chegando perto de Simon, o suficiente pra acertar com o chicote.


Isso adianta pra primeira forma dele. Mas ai ele fica vermelho, e mais rápido, e enfurecido. Aí o jeito é sentar o chicote e torcer pra ele morrer primeiro.


Gaibon também aparece bastante como chefe guardião de Drácula, mas essa é a primeira aparição dele. Tecnicamente, é aqui que ele é apresentado! Por isso, é importante dizer que, Slogra e Gaibon, os escudeiros famozinhos de Drácula, fracassaram em tentar ressuscitar e guardar o senhor das trevas, mas, tiveram sua estreia aqui.




Detalhe também que, eles não aparecem em Castlevânia 1! Outro indício de que não é um remake.

Morte




Após peitar os demônios fracassados, Simon enfrenta a própria morte, já com o chicote melhorado pois no corredor até ela da pra pegar os upgrades de boa.


A Morte é bem, interessante. Ela tem apenas uma forma, e usa ataques bem padrões, mas, depende da playskill do jogador.


Primeiro, ela voa de um lado pra outro jogando suas mini foices. É possível atacar ela, e destruir as Foices, mas o dano que elas causam é grande, e isso é arriscado. 


O ideal é rodopiar o chicote pra defender as foices enquanto ela voa, e assim, ter uma defesa perfeita.


Quando ela termina esse ataque, ela vai pro canto direito e arremessa sua foice grande, que gira como um bumerangue até o canto esquerdo da tela, causando um vendaval que empurra Simon na direção da Morte. Nesse momento, a Morte fica imóvel esperando sua arma fazer o trabalho, e da pra ataca-la de boa, mas, a Foice vai e volta de cima pra baixo, e ela tira mais da metade do HP do Belmont se atingir.


Da pra evitar ela, correndo contra o vento até o canto esquerdo e pulando pro pilar na hora certa em que a Foice chega nele. Fazendo do jeito correto, da pra passar por cima dela evitando o primeiro impacto. Depois disso, é possível atacar a Morte tranquilamente, enquanto evita a Foice apenas abaixando mesmo, pois o retorno que ela faz não chega perto do chão.


Pra derrota-la só é preciso repetir esse processo com calma, enquanto ela vai acelerando seus movimentos.


A Morte sempre é aliada de Drácula. Mesmo em Castlevânia 1, ela também era responsável pela ressurreição dele, e aparece como chefe, assim como chefe final do Castlevânia 2 e por ai vai.


Ela e o Drácula tem um pacto, por isso que ele volta de 100 em 100 anos, mas parece que dessa vez, mesmo com ela auxiliando na tentativa de encurtar o prazo, não deu nada certo.

Tio Drácula


E ai Simon chega no caixão de Drácula, na Torre principal de Castlevânia, onde o conde vampiro surge com sua máscara, depois de causar uma grande tempestade de raios.


Ele ta fraco, usa uma única bola de fogo roxo que se divide em três pequenas, e teletransporta como um raio.


Não da pra pular por cima da bola de fogo, pois ela explode pra cima assim que Simon faz isso, E não da pra abaixar pois ela pega nele assim mesmo. Além disso não da pra destruir pois ela se divide e isso faz Simon levar dano de qualquer forma.


Fica parecendo impossível evitar os golpes do Drácula, que só faz isso, joga fogo e teleporta, no começo. Porém, depois de quatrocentas e noventa e sete mortes, descobri que se pular e atacar pra baixo, Simon destrói o fogo antes dele se dividir.


Isso permite que ele passe por esse obstáculo sem sofrer dano, então, ele pode atacar Drácula, que por sua vez só sofre dano na cabeça/máscara.



Depois que ele percebe que ta tomando uma surra, ele passa a usar invocações.



Primeiro ele convoca um espírito, mas ele vem fraco de mais e não consegue encarnar. Se Simon toca nele, leva dano, mas se conseguir ataca-lo, ele contra-ataca parando no centro do mapa e atirando em volta, e depois some, deixando um pedaço de frango.


Tudo isso ocorre com Drácula sumido, ai ele reaparece e chama duas caveiras flamejantes. A partir de duas colunas de fogo, que causam dano, elas aparecem na parte superior do mapa, e perseguem Simon lentamente. Da pra se esquivar delas de boa, e se Simon as acerta com o chicote elas caem e explodem.


Drácula aparece de tempos em tempos e reinvoca elas, mas somente se elas tiverem sumido, caso contrário ele da um tchauzinho e some outra vez. Só pode ter 2 caveiras flamejantes no mapa, por isso ele só faz novas invocações quando ao menos uma delas é derrotada. O legal é usar isso pra contra ele.


Como ele leva tempo pra fazer a animação de invocação, da pra causar bons danos nele sem se preocupar com nada em seu encalce, assim, da pra fazer boas estratégias, planejando o tempo certo pra derrotar as caveirinhas, e atacar o Tio Drácula.


Depois de quase morto ele repete a invocação dos espíritos fracos, e ai apela pra uma chuva elétrica.


Ele não muda de forma só perde sua máscara e revela que não ta completamente regenerado (só ta o osso), e começa a teletransportar e reaparecer invocando raios que cobrem parte do cenário, parte sim, parte não.


Da pra escapar fácil, e atacar ele em meio aos raios.


No fim, ele se dissolve em morcegos, a luz do dia queima todos eles... 


E o último tenta fugir, viando poeira.


Castlevânia enfim desmorona, junto ao seu mestre, e mais uma vez, Simon vence Drácula, corrigindo seu erro anterior.



E é isso.

Considerações finais:

Versão Japonesa

Então, as coisas são um pouco diferentes na versão japonesa, a original... tipo, quando o jogo foi pro ocidente ele sofreu "censuras", de certa forma.



Por exemplo, uma fase inteira, onde tem uma gosma verde que causa dano, na real era puro sangue (que faz até mais sentido pra Castlevânia!) e, todas as Cruzes que existem no jogo sumiram na versão europeia/americana. Ou seja, o jogo sofreu ajustes básicos pro exterior...

Porém o principal é o que se refere ao enredo, afinal, tecnicamente e oficialmente na Konami japonesa, Castlevânia IV foi concebido como um remake do primeiro jogo.

O legal é que, isso é algo dito em sites americanos, pra explicar a confusão com o 4 ser ou não cânone sequencial, porém... o mais louco é que... observando de perto o Castlevânia IV japonês, chegamos a conclusão que... nop! Ele não é mesmo um remake!



Supostamente, o texto teria sido traduzido erroneamente e por essa razão, ocorreu a interpretação de que Simon estaria numa jornada posterior, mas, na verdade, os textos do manual e introdução do jogo, tanto japonês quanto americano, são bem parecidos em suas traduções.

O mais curioso, é que a interpretação de que o 4 é uma sequência e não um remake está além de seus pouquíssimos textos, está em seu gameplay, em sua composição, e principalmente, em sua ambientação e gráfico!



O jogo começa exatamente onde o 2 encerrou, na lápide de Drácula. E termina, justamente com Drácula fraco de mais pra enfrentar um Simon poderoso de mais.


Compare as lápides, essa é a do Castlevania 2, no final, a da foto anterior é do Castlevania 4, no inicio, da versão japonesa, sem censura.
Nota-se que são semelhanças marcantes, e não da pra simplesmente ignorar. Indiferente de qual seja a declaração posterior ao lançamento do jogo, se postos lado a lado, Castlevânia 1 e 4 são completamente diferentes, ao ponto de não terem nem mesmo 1 única fase igual. Não há qualquer sequência parecida, até tem todos os chefes do 1 presentes, mas eles estão em locais diferentes, e estão diferentes também (eu citei todos!) e o principal, não há um inicio ou fim parecido. O próprio Drácula do primeiro jogo tem duas formas, uma sendo demoníaca, enquanto o do 4 não.



Isso deixa mais do que evidente que, independente do texto que acompanhe o jogo, ele não é uma história "refeita" ou "revista". Ele de fato é uma nova história, que adiciona conteúdo novo.



Pra constar, no 2, o chefe final é a Morte, pois Drácula fica pro 4.


A derradeira derrota de Drácula, trazida pelo chicote de Simon, surge em Castlevânia 4, seja na versão japonesa, americana, europeia, tanto faz. Independente do que esteja escrito em manuais, ou na abertura, seja qual seja a lenda dos 100 anos, fato é que o jogo fala por si só. A história mostrada está além da história narrada, isso é sempre um fato, e é isso que ocorre em Castlevânia 4.


Da lápide do 2, para a do 4. Começa a última batalha de Simon, isso está igual em todas as versões, e alias, na japonesa ta até sem censura, com a Lápide do Drácula sendo muito mais fiel a da versão de Simon's Quest (com a Cruz em cima, e Drácula escrito).

Tecnicamente, se a Konami Japonesa alega que Castlevânia IV é remake do I, os caras tão completamente enganados sobre o próprio jogo, e o pior, a prova ta no jogo, só ver as imagens. Não é querendo contradizer a palavra do criador nem nada... mas né... imagens falam mais que palavras.

See yah.

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2 Comentários

  1. É remake! Ueno refez o primeiro com varias mudanças de gameplay e etc pra melhorar o estilo "arcaico" e extremamente dificil dos do NES mas sem tirar as marcas registradas e mantendo uma boa dificuldade só que mais balanceada(coisa que foi evoluindo a cada lançamento), mas pra não fazer o mesmo jogo só com graficos melhorados como um Super Marios Bross da vida(os q foram relançados no SNES só com o grafico melhorado e sem mudanças de gameplay e designs) que eram remasters, fez um jogo com varias mudanças, por isso é remake, mas a historia continua a mesma, só que com gameplays e designs refeitos.

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    1. Pra mim, as alegações de Masahiro Ueno (Fun Furano) como diretor de Castlevânia IV foram mais como uma forma de não causar intrigas com Koji Igarashi, e até fazer-lhe uma certa homenagem. Porém, existem alguns pontos a se levantar:

      1 - O produto final não condiz com suas alegações. Fato.

      2 - As supostas alterações para melhorar gameplay entre outros aspectos, modificam completamente a estrutura do jogo original, inclusive seu enredo (algo incluso em detalhes visuais).

      3 - Nenhuma dessas alterações diverge do restante da franquia, muito menos desqualifica o produto original apresentado em Castlevânia 1. Pelo contrário, tudo o que é apresentado (ou re-apresentado sob uma nova modelagem como você acredita) soma, melhora e inclusive, complementa o enredo suspenso da Cronologia Castlevânia.

      4 - Repito, e enredo de Castlevânia IV é diferente de Castlevânia I, e essa mudança foi drástica, tamanha que não se encaixa como remake, mas se encaixa como continuação e complemento da história em aberto.

      Independente do que eu diga aqui, meu trabalho está concluído. Meu objetivo foi simplesmente deixar claro os pontos que tornam Castlevânia IV cânone. Nem era esse o caso, inicialmente, eu só queria contar um pouco de Castlevânia, mas, acabou que resultou nisso.

      Se acredita que é remake, tudo bem, sua opinião é validada por alegações de executivos. Mas, eu como jogador, analista (amador) e escritor (ainda mais amador) tenho minha própria interpretação, independentemente do que falem, ou de quem fale. O jogo é tudo que importa pra mim, e fiz questão de checar Castlevânia 1, 2 e 4 para essa interpretação.

      A longo prazo, eu poderia até ver os demais jogos, mas, não sei se será o caso ^^.

      Obrigado por sua leitura srta Beatriz Alvez.

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Obrigado de mais por comentar, isso me estimula a continuar.

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