AnáliseMorte: Elden Ring - Tudo que Joguei

165 horas de jogo, quase 1 tb de vídeos no HD, mas finalmente consegui concluir minha jornada em Elden Ring.

Foi um percurso desafiador, repleto de altas e baixas, e confesso que sai dessa aventura sem entender quase nada do que aconteceu, mas com muito pra contar.

Este é um jogo curto, porém gigantesco, e será um trabalho difícil explica-lo, mas bora lá.

ALERTA:

Este é o maior artigo que já fiz na história do blog. Por mais que eu tenha encurtado ele, acabei superando o limite máximo estipulado pelo próprio sistema. E dessa vez eu não dividi em 3 partes como em outros posts. Recomendo que leia com cautela e, fica calmo, o texto uma hora acaba assim como o jogo.

Boa leitura!

Elden Ring é um jogo da From Software, a mesma desenvolvedora dos "Souls Like" da vida (Demon Souls, Dark Souls, Blodboorne, Sekiro, etc). Tecnicamente ele é daquele gênero que eu amo chamar de "Action Survival", mas nesse caso em particular, ele tá bem mais voltado pro RPG.

Nosso objetivo é apenas ficar fortão, e matar os chefões. Claro que pra nos atrapalhar o mundo é cruel e repleto de monstros, fantasmas, animais e até plantas que trucidam com nossa alma e corpo.

Porém ele tem uma história, história essa não é linear, apesar de ser.

A aventura é o jogador quem faz, seguindo o caminho que desejar, em apenas um conceito simples apresentado no início. No entanto, diferente de Dark Souls (que até então é meu único exemplo vivenciado desse estilo de jogo, tirando é claro aquele boss rush dos pecados capitais, "Sinner - Sacrifice for Redemption"), ele tem uma história, ele tem diálogos, ele tem personagens variados com enredos e tramas por trás deles. O tenso é que... é difícil de pegar essas histórias e entender. 

Mas, há muito pra se falar antes de cair nesse assunto, então, começaremos pelo que há de semelhante.

Elden Ring vs Dark Souls

Dark Souls foi um jogo que me marcou principalmente pela perda do artigo completo ao terminar de digita-lo, mas também pela dificuldade de concluí-lo pelos combates com chefes, inimigos comuns, e até npcs que me atrevi a tocar.

Elden Ring é muito parecido com ele, tendo praticamente as mesmas mecânicas e desafios. Muito disso se deve à reciclagem da funcional mecânica da From Software: inimigos terríveis, não importa tamanho e forma, e uma penalidade altíssima pra qualquer combate despreparado.

Tudo te mata se você vacilar, e pra te punir por ser tolo e andar onde não se deve (em toda parte por sinal) suas "Almas" ficam jogadas no local de sua morte, aguardando pra que você as resgate, caso contrário serão perdidas.

Esse "caso contrário" é se você morrer uma segunda vez antes de voltar até o local em que morreu e pega-las. Essas almas são o equivalente a "pontos de experiência", assim como também funcionam como "moeda". 

Você só pode distribuir seus pontos de atributos ao oferecê-las numa fogueirinha, passando assim de level, ou então só pode usa-las pra comprar itens ou armas em mercadores que encontra por acaso.

O que muda em Elden Ring é que ao invés de uma fogueira, nós nos comunicamos e salvaguardamos em "Graças Perdidas", que basicamente são fogueiras disfarçadas.

Essas Graças além de darem a função de evolução (quando liberada) ainda oferecem o Salvamento. O jogo "só salva" (Atente-se às aspas pois, há uma ressalva mais pra frente) quando nos sentamos em uma Graça Perdida e relaxamos pra descansar de qualquer que tenha sido nossa tortura até alcançar esse singelo momento de calma e segurança.

Muitas outras funções são liberadas ao longo do jogo, como a capacidade de Distribuir e Gerenciar Poções (que são renovadas sempre que descansamos nas Graças), ou a liberdade pra administrar o Inventário com um tipo de Baú, onde as sobras ficam. É meio desnecessário uma vez que o jogo redistribui tudo automaticamente, mas a opção existe.

Conforme os elementos são liberados, várias outras pequenas funções são habilitadas mas, vale falar delas em outros momentos.

Em jogabilidade, as coisas são exatamente as mesmas: Você anda por ai e morre pra qualquer coisa que te olhe torto.

Os inimigos, e até animais comuns são letais. Parece piada, mas por exemplo, uma hora eu tava tão traumatizado pelas derrotas constantes e aterrorizado com os inimigos mais simples, que ao correr desesperado, morri pra uma trupicada de um Javali. Nunca mais cheguei perto de Javalis.

Tudo no jogo existe pra te matar, incluindo os NPCs. Claro que a maioria deles fica de boa, pacíficos e tentam te ajudar, mas tem sim as vezes em que eles apenas te sabotam, te empurram pelas costas em abismos ou te atacam do nada com a fúria dos deuses pra tomar sua alma à força. 

Mas em sua maioria, eles ficam suaves desde que você não os ataque. A maioria dos NPCs se tornam hostis se ameaçados, e alguns apenas não podem ser feridos mas, causam punições caso você tente enfrenta-los (geralmente anulando quests). Felizmente eu não cometi o mesmo erro do Dark Souls, e não insisti na luta contra um dos carinhas do começo... apesar de tê-lo golpeado... sem querer querendo. O bom é que o npc avisa que é melhor não fazer isso de novo.

E nesse ponto tudo muda entre os dois games. Elden Ring ajuda bastante até, com descrições de tudo que você pega, conversas constantes com muitos personagens encontrados, eventos com cutscenes e diálogos, geralmente com os chefes principais, e ainda por cima temos o Mapa com tudo apontado de uma forma meio sutil.

O mapa se auto demarca conforme avançamos, e apesar de ser preciso encontrar Mapas da Região pra revelar o vasto cenário, tudo já fica meio que pré apontado no papel. Basta apenas olhar bem que, os locais normalmente tem alguma coisa desenhada que chama a atenção, quando eles são revelados é claro, mas fora isso dá pra ver construções ou pontos visitados mesmo quando tá tudo escuro.

Se nos atentarmos aos detalhes, o mapa mostra até as rotas que podemos tomar, onde podemos ou não entrar, e até certos pontos importantes a se explorar. Você ainda pode aproveitar marcadores pra sinalizar pra si mesmo onde deve se concentrar, e até uma Luz Azul que você bota onde quiser, e segue como um luz guia.

Infelizmente o jogo não faz nada por você, e é bom ficar esperto com certas descobertas como dungeons que ainda não superou, ou algum desafio específico. Até mesmo NPCs é bom você marcar, pois o jogo não o faz, e isso se torna um baita problema com o avanço da campanha.

É que, mercadores aqui vendem coisas específicas e próprias, impossíveis de se encontrar em outros locais. Daí é preciso voltar neles, mas pra lembrar onde estão fica difícil quando estamos avançados de mais no jogo, já que o mapa é imenso, e repleto de Graças para se teleportar... mas depois falo disso melhor. Tem também muitos npcs que apesar de viverem se mudando de lugar, ainda são essenciais pra certas quests, e até pro progresso do jogo, sendo preciso guardar na memória suas localizações... é tenso.

Ainda contamos com a orientação meio confusa mas auxiliar, da Graça Perdida. Em Dark Souls a Fogueira só salvava teu jogo e ressuscitava os inimigos tudo, aqui, a "fogueira" aponta pra onde você deve ir.

Claro, ela não aponta exatamente o seu destino. Geralmente a Graça Perdida aponta na direção da próxima Graça Perdida, rumo a um dos muitos objetivos que seu personagem tem. Por isso muitas vezes chamas diferentes apontam pra lados opostos, pois cada uma guia pra um objetivo.

Contudo isso já ajuda muito, dando um norte para seguirmos. Aliás, a Graça também serve principalmente para salvar o progresso, mas também restaura todos os inimigos derrotados no trajeto, exceto chefes e subchefes.

Isso nos faz ter certo receio de salvar quando as coisas ficam muito perigosas, pois pensa comigo: Você anda na surdina matando os inimigos furtivamente e acumula uma grande quantidade de Exp, aí aparece uma fogueira, e você ciente que terá de continuar ou até mesmo voltar o caminho depois, não quer pegar os inimigos de frente, restaurados. Eis a dúvida cruel: Salvar ou não salvar?!

O bom é que independente de salvarmos, a chama pode (e deve) ser acionada com uma primeira interação, demarcando aquele como o ponto de retorno caso o personagem seja abatido.

E isso faz parte do enredo... aliás tanto o GPS da Graça quanto a opção de interagir com ela é parte da história.

No começo do jogo, a gente fica perdido sem ter o mínimo de orientação. O que sabemos é que temos de buscar por uma "Dama" para só então ganharmos nosso grande objetivo. Mas essa dama que vem pra gente, quando ela quiser.

O jogo não fala nada, mas no começo a gente tem que interagir com 3 Graças Perdidas diferentes pra que a Dama apareça e ofereça um contrato. Se o jogador é temeroso e evita as fogueirinhas, acaba se perdendo muito nessa hora. Porém, por padrão, uma hora ou outra a gente salva as 3 vezes em fogueiras e ela surge.

É inclusive essa dama que habilita a opção de Passar de Nível, consumindo assim as Almas coletadas (Exp), sendo essencial encontra-la pra vencer na vida. Ela também dá a Montaria, o que acaba virando um baita diferencial na jornada.

Mecânica Nova

O jogador conta com os movimentos básicos vistos em todo Souls Like, com ataque forte, ataque fraco, esquiva (que é a cambalhota da vida), e defesa. O personagem também usa Magias, Itens e Encantamentos, além de ter um arsenal de armas bem variado e extenso, dando ao jogador múltiplas alternativas pra criar seu guerreiro.

O diferencial tá na capacidade de Pular, e na Montaria, que também pula.

Esse adicional combina com a nova proposta de botar o estilo souls num mundo Aberto, e a mobilidade se torna uma baita mão na roda na tarefa de explorar.

Claro que também ajuda em combates, com o Pulo permitindo chegar em locais estratégicos para termos ou criarmos vantagens contra os inimigos, além da Montaria servir muito bem por permitir atacar enquanto se corre muito pelo mapa. Alguns chefes (os que são em mundo aberto) perdem feio pra essa vantagem do jogador, mas tudo depende da situação.

Temos também uma função Stealth, sendo possível atravessar locais inteiros escondido, matando os inimigos pelas costas com ataques críticos, ou apenas os evitando mesmo. Esse modo de jogo não me agrada, mas me foi útil em vários momentos de desespero.

Outra coisa que contamos é com "Fast Travel". Desde o começo é possível teletransportar pra qualquer Graça encontrada pelo mapa e já acionada. Isso também aumenta a mobilidade de forma significativa, e ajuda muito, mesmo que em alguns momentos tal função seja desabilitada propositalmente pra manter o jogador na região explorada, geralmente dungeons.

Outro fato significativamente marcante está nas Masmorras. Elden Ring no começo é muito focado em exploração de Masmorras e isso é bem divertido. O jogo inteiro não é sobre isso, mas seu Early Game sim.

Etapas do Jogo: Early, Mid e Late Game

Explicando aliás: Early, Mid e Late Game são termos geralmente usados em jogos longos (tipo lolzinho) onde os focos do jogador mudam muito pra se adaptar ao seu tempo de jogo.

Em Early Game, o jogador geralmente explora, descobre e aprende. É a parte inicial na qual tudo que precisamos fazer é conhecer tudo e entender nossas mecânicas.

Em Mid Game, o personagem já tá bem equipado e com objetivos definidos, Nessa parte cabe ao jogador avançar a história ou suas missões, usando suas forças pra progredir mais e mais.

Em Late Game, é a etapa final mesmo, na qual o jogador já concluiu a maioria das missões, e agora só vai de encontro aos combates e objetivos definitivos.

Em Elden Ring, o Early Game é a exploração do mapa, e descoberta e superação das Dungeons. Tem muitas cavernas pra encontrar, todas seguindo um padrão de descoberta mas, variando em exploração. Boa parte das dungeons estão em beiradas do mapa ou de montanhas, escondidas nos cantos com entradas pequenas. Mas por dentro, elas variam, e todas tem um ou dois chefes próprios, fora da história principal.

Dungeons

Por mais que sejam parecidas, existem tipos diferentes, como Túmulos, Templos, Masmorras e Minas, e cada tipo de caverna tem uma recompensa distinta.

Túmulos normalmente oferecem Cinzas de Invocação ao se derrotar o chefão (falarei disso depois). Eles são normalmente os mais desafiadores com enigmas malucos. Algo que notei é que os Túmulos costumam ser apontados por Estátuas do lado de fora.

Templos dão Acessórios, e geralmente tem suas próprias regras e desafios únicos. Eu notei até que os Templos normalmente tem subchefes com mais frequência que os demais.

Masmorras recompensam com Armas. Pelo que notei costumam ser cavernas simples com fácil exploração, bastando apenas se aprofundar.

E Minas dão Magias ou Encantamentos. Elas são literalmente minas com penhascos e normalmente, o chefe fica atrás de portas que não exigem uma liberação prévia.

É que, em quase todas as dungeons, os chefes ficam atrás de uma porta vista logo na entrada, mas pra abrir essa porta é preciso buscar por uma Alavanca atrás de uma Estátua Grande, e isso que nos faz explorar as dungeons, com inimigos aos montes e desafios.

Uma vez que se aciona a alavanca, a porta se abre, e só é preciso voltar pra Graça Perdida na entrada do local pra ir pra portinha e assim encontrar a Névoa Dourada onde o chefe fica.

A regra muda um pouco nas Minas, pois o chefe costuma ficar atrás de uma grande porta de madeira, no local mais profundo da caverna. Depois de abrir, a Névoa Dourada cobre o acesso, como todo chefe.

Também há casos em que basta enfrentar um inimigo poderoso no mais profundo da masmorra pra que a porta se abra (com ele valendo como Alavanca). Se não me engano, isso ocorre nos Templos.

Tecnicamente isso não é uma regra absoluta, e pra ser sincero nem sei se de fato há essa diferença de recompensas e circunstancias, mas o que senti ao jogar foi isso... mesmo que eu não fizesse a menor noção do que carregava e recebia a cada enfrentamento... eu explicarei depois.

O Mid game de Elden Ring consiste em procurar um rumo pra jornada. Geralmente é quando a gente começa a enfrentar os Chefes de mundo aberto, e também caçar os Chefes principais. É quando estamos fortes o bastante pra tentar e arriscar. 

Ainda há dungeons pra explorar, mas elas acabam ficando em segundo plano, pois nosso grande objetivo nessa hora é ir pra jornada principal sem fazer tantos desvios.

Claro que ainda há muito pra se explorar, e o mapa começa a aumentar drasticamente (chegando a assustar), pois faz parecer que todos os dias que gastamos em Early Game foram perda de tempo. Porém, por incrível que pareça, o jogo tem ciência de que já chegou num estágio diferente, e até mesmo o número de Dungeons diminui muito.

Os chefes delas passam a aparecer como inimigos "normais", alguns bem mais fortes e raros, porém frequentes. E até os chefes mais iniciais passam a reaparecer como mini-bosses. Por isso que a gente passa a ataca-los em mapa aberto, e aceitar o desafio de vencê-los.

No End game de Elden Ring, o mapa já fica totalmente revelado (ou praticamente), e mesmo que não tenhamos descoberto tudo que o jogo tem a oferecer, nosso objetivo passa a ser focar nos chefes da campanha (e opcionais "secretos"). Ir nos locais menos explorados é o grande objetivo pois, os chefes principais ficam neles.

É nessa hora que começamos a prestar mais atenção nas quests, e buscamos entender a razão de termos gastado tantas horas treinando e equipando nosso personagem. E nesse ponto, dungeons nem aparecem mais (sério, os mapas novos que vão aparecendo não tem dungeons), além dos chefes se tornarem cada vez mais raros e únicos, além de poderosos.

Nessa parte é quando botamos nossas builds à prova e tentamos lutar com tudo e todos, pra encerrar logo a aventura. 

Aliás, tem um tipo de "Chefe Aprisionado", normalmente encontrado em círculos demarcados no mapa.

Esses chefes são invocados, as vezes com Chaves de Pedra, ou apenas são acionados mesmo. Eles são difíceis, mas sempre dão coisas boas como equipamentos e armas.

As Chaves de Pedra são itens pra abrir portas com Névoa Branca ou essas "Prisões". Elas são achadas e até podem ser compradas, e normalmente as Névoas Brancas escondem apenas pequenas salas com Baús com Armas ou Acessórios.

Apenas sair upando nosso personagem com a almas alheias não basta para que tenhamos poder, e cada jogador monta sua estratégia pra avançar.

Contamos com tantos recursos diferentes que eu tenho medo de não conseguir falar de tudo, ou falar e acabar te enjoando com excesso de informações, por isso falarei em tópicos.

Armas

São tantas, mas tantas armas que soa até repetitivo em alguns pontos, mas tecnicamente, todas as armas são únicas e tem seus destaques, geralmente em suas habilidades especiais ou manejo. Legal que no começo você num tem nada, mas no final tem de tudo. 

Espada

Existem tipos diferentes de espadas, mas por padrão elas tem um alcance curto e velocidade mediana.

Pelo que me recordo há dois tipos de movimentos pra elas baseados no modelo: Estocada e Corte.

Quando é uma espada de lamina longa, ela serve pra cortar, quando é lâmina fina, serve pra estocar, só isso.

Adaga

Toda adaga tem o alcance curtíssimo, mas uma velocidade bem alta. Elas servem pra executar golpes críticos (finalizações quando os inimigos atordoam), e o dano não costuma ser alto.

Lança

Elas tem alcance grande, e tem dois tipos básicos: Comum e Grande. As Lanças comuns costumam ser um pouco rápidas apesar do alcance, mas as Grandes são extremamente lentas e proporcionalmente fortes.

Espada Grande, Machado e Maça

Essas armas são gigantescas e lentas, mas fortes. O alcance delas acaba sendo um pouco maior que de espadas comuns, e se concentram em ataques pesados e/ou esmagadores.

Espadas cortam, Machados giram e Maças esmagam. Todas são bem lentas e pesadas mas conseguem causar grande dano em poucos golpes.

Arco

Tem dois tipos de arcos, os pequenos e grandes. O chato é que só é possível usa-los com o tipo de flecha certa equipada no inventário, e só da pra carregar 99 flechas de cada.

Os pequenos usam flechas simples, e são bem rápidos, porém os grandes precisam de flechas mais raras (nesse caso só da pra carregar 15 de cada tipo), que são as Flechas Grandes. São praticamente lanças, de tão grandes, e atirar com esses arcos demanda tempo (é preciso esperar a animação de preparação do arco e disparo).

Eles são poderosos, mas bem lerdos, mas algo que somente os arcos (aí vale pros pequenos também) podem fazer, é a possibilidade de mirar em primeira pessoa pra disparar.

Também dá pra atirar automaticamente, com auxilio da mira travada em inimigos, e os disparos chegam bem longe.

Balestra

Parecem com os arcos, porém sem o sistema de mira em primeira pessoa, e são bem lentas. Elas atiram Dardos, que também precisam ser equipados previamente no inventário.

Também tem a versão Grande, que dispara lentamente e causa dano alto, mas sinceramente eu achei essas armas bem fracas em comparação aos arcos (talvez foi minha build). Essa grande tem mira.

Escudo

Escudos tecnicamente entram como "armas" pois, eles podem ser usados pra ataque também. Mas o foco deles é defender, e o que define a qualidade dos escudos é o tipo de dano e a porcentagem que defendem.

Existem vários tipos de danos no jogo, desde os Físicos comuns, até os Mágicos e Elementares. Escudos defendem um pouco de todos eles, e há aqueles que defendem 100%, não de tudo, mas de certos tipos de golpes (por exemplo os físicos). Isso significa que ao receber um golpe com eles à frente, o personagem sofrerá um pouco do dano que ele não segurar.

Usar escudos afeta a Estamina, trocando ela pelo dano recebido como se fosse o HP. Mas depois falo melhor disso...

Cajado

Os Cajados também podem ser usados pra atacar, porém o foco deles é acionar magias. Cajados precisam estar equipados, junto com pergaminhos da magia desejada, pra só assim lançar a magia... isso com o consumo de Mana pra variar.

Não consigo entender como alguém gosta de algo assim, mas pros magos de plantão é uma das coisas mais legais do jogo, pois magias causam grande dano, geralmente elemental, e tem golpes à distância.

Amuleto

É praticamente a mesma coisa da Magia, mas essa é a arma usada pra lançar Encantamentos. É estranho que, o jogador não pode lançar encantamentos de cajado, nem magias de amuleto, mas na prática é tudo a mesma coisa! Encantamentos são magias, geralmente de suporte (mas também tem as de dano), e gastam mana, assim como precisam de pergaminhos equipados, pra serem acionados.

A principal diferença tá no atributo necessário pra eles, mas logo mais falo dos atributos. Fato é que na prática, é tudo a mesma coisa.

Chicote e Armas Especiais

Nesse caso é só pra concluir mesmo, há muitas armas que não se enquadram nos outros padrões, e se destacam por suas peculiaridades. Os Chicotes são as únicas dessas que tem algumas poucas variações, mas na prática são apenas armas de corte rápido à longa distância (não tão longa).

Só que tem também as "Soqueiras", que são próteses com lâminas que se equipam nas duas mãos e causam dano contínuo e rápido.

E tem por exemplo a "Serra", que é um tipo de Maça com uma Serra na ponta que gira ao custo de Mana, cortando rapidamente qualquer coisa na frente.

É coisa pra caramba, mas tem muito mais.

Equipamentos

O personagem tem 4 tipos de equipamentos diferentes pra vestir: Capacete, Armadura, Calça e Luva. Os únicos que afetam algo além da mera Defesa e Peso são os Capacetes, que as vezes, dão algum atributo a mais.

Falando nisso, o Peso do personagem afeta sua mobilidade, deixando ele mais rápido ou mais lento com base nas armas que carrega, e nas coisas que veste. Tudo pesa, seja pouco ou muito, e o valor acumulado afeta muito o personagem.

Esquivar pode ser fácil ou difícil, tudo com base no peso dele, que varia entre Leve, Mediano, Pesado ou Sobrepeso. 

Quando tá em Sobrepeso, o personagem perde a capacidade de Correr, Pular e dar Cambalhotas. Nos demais tipos ele apenas perde um pouco mais de sua velocidade, escalonando com o tanto que carrega (muito pesado ele apenas se joga no chão e rola, enquanto leve ele dá uma cambalhota rápida).

Isso influencia muito no jogo, pois tudo nele é muito preciso. Os ataques dos inimigos te acertam com uma hitbox muito fiel ao visual, sendo que, da pra esquivar de coisas apenas dando um passinho pro lado. Daí o tanto que o personagem carrega determina se ele vai longe o bastante pra escapar do golpe.

Claro que, com grande defesa, o dano se torna menor, por isso que equipamentos se tornam tão uteis... além de mudarem o visual do personagem.

Atributos

Antes de continuar preciso explicar os 8 atributos de Elden Ring e como eles influenciam o personagem. Felizmente, o jogo nos dá a opção de ver descrição de tudo que eles afetam (lembro que em Dark Souls num tinha isso, pelo menos eu não tinha visto), o que facilita a administração.

Vitalidade

Isso aumenta o HP do personagem (Pontos de Vida ou PV), e acredite, isso faz diferença. Também afeta a defesa dele, e não é um atributo essencial de armas, ou seja, pode não ser tão bem visto de início mas, ele é muito importante.

É que, tem armas que pedem certos atributos para serem equipadas, e nada pede Vit. Daí o jogador pode pensar que não compensa investir (tipo eu nas minhas primeiras 30 horas de jogo), só que andar sem muito HP só nos torna ainda mais papel do que já somos, e a longo prazo fica quase impossível avançar, pois tudo no jogo dá "Hit Kill".

Claro que mesmo com Vit é possível morrer com um único golpe, mas... ajuda a defender mais então ajuda.

Mente

Esse atributo aumenta a Mana do personagem (Pontos de Feitiço ou PF), o que é usado pra Magias, Encantamentos e Especiais das Armas.

Mana não se restaura sozinha (Vit também não), pelo menos não naturalmente, e o jogador deve contar com poções ou itens pra recupera-la (ou as Graças de descanso). Então, pra quem usa muita mana, ter uma Mente desenvolvida é a chave da vitória (eu quase nem usava, só em Late game).

Esse também não é um Atributo de Armas.

Tenacidade

Esse atributo influencia no Peso do personagem, e no quanto ele aguenta carregar, mas mais do que isso, ele aumenta a Estamina. Enquanto PV é uma barra Vermelha, e PF é uma barra azul, a Estamina é uma barra Verde que nesse caso, se restaura sozinha se o personagem parar pra descansar.

Ela define tudo o que ele pode fazer, sejam ataques, esquiva, corrida, defesa, tudo. Pra tudo ele gasta estamina, que é sua energia física, e caso ela acabe, o personagem fica sem ações até se recuperar. O máximo que pode fazer é continuar andando, o bom é que a estamina se restaura rápido.

Esse também não é um atributo de arma, porém, ele define quantas coisas você aguenta carregar o que pode sim afetar nas armas.

Força

Esse já é um atributo focado no dano de armas físicas. Basicamente aumenta sua força física e é isso.

Certas armas dependem de um número de Força pra serem manipuladas. Mesmo com a possibilidade do jogador equipa-las independente do peso ou dos atributos, algumas armas não funcionam bem caso não se tenha os atributos corretos. Tem algumas que até podem funcionar, mas somente se equipadas nas duas mãos ao mesmo tempo.

Aliás, o personagem usa as armas em ambas as mãos, mas apenas na mão direita os movimentos ficam voltados pro ataque. Na mão esquerda é mais pra defesa, com inclusive o inventário nos mostrando o que é recomendado equipar em cada mão, pelos ícones atrás, semi transparentes.

Pra complicar nossa vida, o personagem pode carregar 3 armas em cada mão, porém as 3 que ficam na direita focam no ataque, e as 3 na esquerda na defesa/suporte. Durante o jogo, é possível mudar a arma da mão rapidamente por atalhos no controle, e ainda é possível, a qualquer momento, entrar no inventário e trocar as armas escolhendo no menu.

Porém, o tempo não para. Quando se mexe no inventário, o jogo continua e os inimigos ficam se movendo. Mexer no inventário com o chefe por perto, por exemplo, é possível mas muito perigoso pois ele vai atacar, sem sombra de dúvida.

A Força influencia no dano das armas equipadas na mão direita e esquerda.

Destreza

Esse atributo também influencia no dano, porém um pouco menos que a força, e foca mais na mão esquerda (onde inclusive é recomendado por o Arco e o Cajado, junto do Escudo). 

Destreza também influencia no equilíbrio do personagem, o que faz ele cair menos quando empurrado (ou nem cair), e também mantém ele em cima do cavalo com maior resistência (difícil de ser derrubado). 

Ele é um atributo essencial de armas, com principalmente Arcos e Lanças dependendo dele pra serem equipados.

Inteligência

Esse atributo melhora o dano mágico para as habilidades e encantamentos, e também aumenta a resistência mágica.

Ele é um atributo para armas também, principalmente relacionado às magias. Cajados costumam exigir uma quantidade moderada de Int, mas, os Pergaminhos de Feitiços mesmo pedem quantidades absurdas só pra serem equipados.

Esse atributo influencia no poder dos Encantamentos, e também é uma exigência pra se equipar os Amuletos pra lança-los, e os Pergaminhos. É basicamente a mesma coisa que a Int, mas baseado nos Encantamentos.

Arcano

Esse atributo influencia na quantidade de coisas que o jogador pode encontrar. É tipo a "sorte" dele, com o personagem achando mais armas e itens dos inimigos derrotados com base nesse atributo.

Ele também é um atributo de armas, com muitas pedindo justamente ele (que é meio inútil) só pra serem manuseadas.

Eu lembro que em Ragnarok Online tinha um atributo chamado "Sorte", o qual eu achava, quando comecei, que influenciaria nos drops do jogo... e até pensei em como ele me deixaria rico logo no começo, tanto que meu primeiro personagem lá era repleto de sorte... porém, ele influenciava em crítico, e nada tinha a ver com "sorte real". Isso me traumatizou no assunto "chances de drop".

Arcano meio que faz a parte do drop acontecer, porém infelizmente ele se torna muito inútil no Mid e Late Game.

Enfim, a cada level que o jogador pega, ele recebe 1 ponto de atributo pra distribuir. É cruel... pois a cada level torna-se ainda mais caro pra passar pro próximo, e de 1 em 1, o jogador tem que ir montando sua build.

Detalhe: No começo, é possível escolher entre Classes, as quais vem com alguns níveis já com atributos pré-distribuídos e equipamentos respectivos. Porém, uma das classes vem sem nada, e é tecnicamente a mais vantajosa, pois apesar de começar sem nada, ela tem seus atributos livres pra qualquer distribuição.

No Late Game, o jogador acaba por encontrar muitos itens que permitem "resetar" a build, indo em um dos chefes (ele sobrevive e oferece resets em troca de itens). Mas, se o jogador escolheu uma classe, não da pra redistribuir aqueles pontos iniciais, com eles permanecendo e só dando pra mexer no que foi adquirido posteriormente.

Acessórios

Conforme descobrimos dungeons e baús, as vezes encontrados em Ruínas (são só castelos devastados com uma entrada secreta, geralmente no centro), é muito comum achar Acessórios.

Estes acessórios podem ser equipados numa parte especial do personagem, com no máximo 4 slots. Eles aumentam se o jogador encontrar as bolsas, também escondidas em dungeons. Ou seja, tem que achar os acessórios e também as bolsas.

De início da pra equipar só um, e cada um dá algum benefício, as vezes excelente, as vezes desnecessário. Cabe ao jogador decidir o que fará a diferença em sua build.

Tem acessórios que dão atributos, alguns aumentam resistência, outros dão mais capacidade de carga, e tem os com efeitos especiais, tipo tirar o barulho dos passos do personagem (pra ficar mais furtivo), ou regenerar PV/PF com golpes.

Itens

Tem coisa pra caramba, mas pra caramba mesmo. Tudo vale como item, até mesmo os "guias" são itens, pois fica tudo ali no inventário. E pensa num inventário desorganizado por natureza!

É que, o jogador pode e deve acessar o inventário pra gerenciar o que carrega, mas muito do que ele carrega fica ali e não da pra saber quando será útil ou não.

Itens de quest por exemplo não tem como retirar do inventário pois, a qualquer momento o npc destinado pode ser encontrado, e não da pra prever.

Itens consumíveis também, por mais que o jogador escolha quando usa-los, não da pra saber quando serão ou não úteis, por isso é bom manter tudo ali. São itens que servem pra curar o Cavalo quando ele é usado (ele tem vida própria), ou itens pra aumentar dano/resistência. Tem também aqueles pra curar efeitos negativos, como sangramento, envenenamento, coisas assim. Nunca se sabe quando vão ser uteis.

Tem as Flechas e Setas (pro arco e balestra), que mesmo se realocando automaticamente do Baú Reserva da Graça pro Inventário sempre que morremos ou descansamos, ainda são itens que não da pra simplesmente deixar no Baú.

Pois, eles não pesam, se não estiverem equipados, então é melhor mantê-los ali.

O tenso é que, tudo isso se aglomera, juntamente com Armaduras, Armas, Pergaminhos, e até Documentos, fazendo tudo virar uma "bagunça organizada".

Quando pegamos um item novo, ele vai direto pro inventário, sem opção de pré-visualização. O máximo que recebemos é uma mensagem dizendo o item que foi obtido e mostrando uma foto dele. Mas pra saber mais, tipo o que ele é, e pra que ele serve, é preciso ir no inventário ler.

O problema é achar o dito cujo na bagunça! Por mais que o jogo ofereça a possibilidade de "organizar automaticamente" escolhendo se vai por na ordem do Tipo de Item ou em Ordem de Obtenção, tudo permanece bem difícil de encontrar.

Algo que nunca dei importância em jogos que usam Inventários arrojados é a marcação do que é novo, ou velho. Isso fez falta em Elden Ring, pois mano, quanto tempo perdi buscando itens, que eu já tinha encontrado e nem sabia.

Não apenas isso, várias vezes eu recebi uma arma ou um documento, e simplesmente não achei no inventário, por desatenção ao nome do item ou apenas por tudo ser muito parecido.

Os "Documentos" por exemplo, todos eles são ilustrados como livros ou cartinhas que, parecem tudo a mesma coisa!

E eles podem até não falar muito, mas o pouco que explicavam ajudaria tanto se eu tivesse achado na hora.

Quando me toquei que havia a possibilidade de organizar o inventário automaticamente, já tinha passado de 100 horas de jogo e eu já tinha perdido muitas orientações. Pra variar,  não é algo tão simples assim, e precisa de tantos cliques e seleções de opções que mais parece uma planilha do Excel sendo formatada do que um inventário num jogo. 

E pensar que tudo isso se resolveria com um simples "New" em cima do que tinha se obtido, ou algo pra nos apontar facilmente o que é novo e o que já venceu em meio a tanta coisa pega.

Não precisava ter uma notificação detalhada ao nível "Zelda Skyward Sword" (parar tudo pra te mostrar detalhadamente o que foi pego, e pra onde foi no inventário), mas podia ter algo mais no nível de "Horizon Zero Dawn" (se há excesso, notifique o que ainda não foi visto). Do jeito que foi feito, independente de ser padrão da engine ou dos jogos Souls, acabou sendo bem prejudicial pra mim.

É que, há alguns textos que facilitariam muito algumas passagens no jogo, e é algo feito justamente pra ajudar. Como os Livros de Dicas comprados em mercadores. Eles revelam detalhes legais pra nos ajudar na jornada, como certas fraquezas de inimigos ou até direções que devemos tomar pra ganhar algo. Mas, como tudo é parecido, eu nem sabia que dava pra ler!

É tipo os Pergaminhos de Produção. Eu os comprava sem ter a menor ideia do que eles iriam me oferecer na fabricação, sendo que, era só clicar neles e ler as especificações que eles revelam exatamente o que liberam no farm.

E sim, o jogo conta com Produção de Itens (tem que comprar O Equipamento de Montagem no primeiro mercador e daí em diante é preciso achar mais "Receitas"), usando itens pegos aleatoriamente, como pedras ou restos de animais e inimigos mortos... algo a mais pra deixar tudo mais lotado.

Mas não basta pegar as coisas e misturar, pra fabricar flechas, por exemplo. Antes deve-se encontrar o mercador que vende o pergaminho de fabricação daquele item que você quer e só então, depois de comprar, fabricar, caso tenha os itens necessários pra isso.

E olha que tem muito mais coisas, algumas delas que eu nem ao menos cheguei a entender como usar, como os Potes de Arremesso (provavelmente são explosivos) ou as Kunais (bem possível que sejam apenas itens pra causar dano distante rápido, mas sob consumo).

Ainda há itens de Invocações que lançam almas pequenas nos inimigos, ou fogo, ou magias rápidas mesmo sem usar Cajado ou Amuleto, mas que consomem mana.

Itens de Transformação (um deles eu usei muito numa parte pra passar escondido) que te fazem virar algo do cenário, ou nem tanto (eu era uma árvore passeando numa mina).

E tem até Itens que podem enfraquecer determinados chefes da campanha, temporariamente, e apenas uma vez. Um deles nem consegui usar na hora certa, o outro eu nem sabia que tinha! Achei ao acaso só pelo nome do chefe que eu tava penando aparecer no item, ai li a descrição e entendi que ele podia ser usado naquela luta.

O inventário desse jogo é esse caos... e sabe o que é pior? Nem falei de tudo ainda...

Poções

Muito do que eu falei foram itens consumíveis ou repetíveis, e no caso das poções elas são ambos. Elas são itens que a gente usa num número limitado, mas que se restauram quando o personagem descansa numa Graça.

Além disso, a quantidade de poções e o quanto elas curam pode ser aumentado com mais itens encontrados nos cenários, nesses casos umas sementes e gotas de orvalho de umas árvores pequenas e sagradas jogadas por todo lado.

Poções curam PV ou PF, e o jogador decide quantas dos dois tipos carregará, redistribuindo elas, sempre dentro daquele valor máximo total de poções.

Da pra redistribuir sempre na Graça Perdida.

O legal das Poções, é que elas param o personagem para serem tomadas, o que em chefes vira uma baita ajuda... pro chefe nos trucidar. 

Obs.: Eu nem iria citar isso, pois ao longo do jogo fica totalmente indiferente, mas há 3 Besouros Especiais que Rolam Bolas brilhantes. Eles aparecem em toda parte, alguns até invisíveis, e geralmente tentam fugir, mas se mortos, liberam Refil pra Poções Vermelhas, Azuis, ou os mais raros liberam Cinzas de Guerra (pra por poderes nas armas). Sinceramente, eu achava isso meio legal de buscar no começo, pois eles fazem um barulho guiando o jogador até eles, mas quando percebi que não faziam diferença nenhuma, parei de me importar.

Também há outras coisas das quais nem compensa falar, como as Espadas gigantes com histórias de guerra, ou os Quadros de Arte que mostram locais pra se encontrar itens. Tudo isso meio que é irrelevante, com as histórias fragmentadas de mais pra se entender, e os quadros mal servindo pra nos direcionar (e nos locais nem tem nada de importante).

Poção de Mistura

Essa é uma poção especial, um tipo de Elixir, que deve ser preparado com a combinação de Lágrimas pegas pelo jogador.

É mais item, nesse caso umas esferas que dão benefícios (alguns realmente enormes), e são combinados aos pares nessa poção, que pode ser usada uma única vez (se restaurando ao descansar na Graça).

Os benefícios vão de Estamina Maior, Vida Regenerada Rapidamente, Cura mesmo, até coisas como Defesa Aumentada Ridiculamente, ou Negação de Perda de Exp!

Esse último, eu não faço a menor ideia de onde peguei (nenhum, nada, eu não sei onde peguei nada no jogo, só fui pegando), mas fez uma diferença tremenda no meu jogo, pois cara, a Perda de Exp é um dos temores mais recorrentes ao se visitar o desconhecido, e justamente pela insegurança, eu sempre perdia.

Eis que essa poção tira esse medo, dando uns 10 minutos de imunidade a perda de exp (se perder, a exp continua com o personagem!). Era muito melhor explorar, enfrentar chefes, e até cometer certos suicídios só de curiosidade (pular em buracos pra ver se achava uma área nova).

Falando nisso, vou aproveitar o momento pra falar do segundo tipo de "Salvamento" que pode ocorrer ao longo do jogo: 

Estátuas Marika

Do nada, você pode tar passeando e ao morrer, uma opção aparece de voltar pra última Graça visitada, ou renascer ao lado de uma Estátua Marika. Cara... que negócio bom é esse?!

Essas Estátuas ficam geralmente perto de chefes, sejam de mapa aberto ou dungeons, e servem pra poupar o jogador de ter de fazer um caminho muito longo pras tentativas de enfrentamento contra o chefe. Tem chefes que não tem essa mordomia, mas a maioria tem, e isso ajuda tanto!

Não só nos confrontos, que podem levar horas de repetição até serem bem sucedidos. Essa Estátua ajuda na exploração, pois ela funciona até com "falhas" do jogador.

Exemplo, eu uma vez pulei sem querer num penhasco e, apareceu a opção de renascer na Estátua. Eu não tinha visto estátua nenhuma perto, mas ao renascer, eu tava numa região completamente diferente da que eu tava explorando. Havia literalmente cortado caminho, pulado pra uma nova região sem nem saber como chegava lá!

Tanto que depois disso eu tentei encontrar a entrada normal, sem "trapaça", e não achei. Acabou que desbloqueei tudo lá e até peguei uns leveis (explico depois) e no fim, nunca descobri como se chegava ali normalmente.

Várias vezes a Estátua me ajudou a cortar caminho, e cair no desconhecido, sendo um tipo de checkpoint muito útil.

Um outro tipo de Salvamento ocorre, mas nesse caso automaticamente e pra ferrar o jogador tão somente. É um save recorrente que sempre registra as cagadas que o jogador fez. Matou um NPC? O jogo não vai perdoar, foi salvo. Gastou um Item que não devia? Está salvo. Fez uma escolha errada? Se preocupa não, está salvo. Matou um chefe e morreu em seguida, perdendo a cutscene ou a interação posterior? Suave, está salvo.

O jogo é cruel nesse sentido... mas tá tudo salvo, menos sua exp caso não salve em uma Graça. O caminho será longo pra recuperar.

Runas

Ao se derrotar um dos chefes Principais da Campanha, ou um dos Secretos, o jogo te dá uma Runa e a Alma do Chefe. 

A Runa serve pra habilitar um efeito extra no personagem, que pode ser um pouco mais de PV máximo, ou +5 em todos os atributos! (ou seja, 40 leveis). Essas Runas são equipáveis, apenas uma por vez, mas o efeito só se habilita mesmo caso o personagem nunca tenha morrido!

Pra recuperar esse efeito em caso de ter morrido alguma vez, é preciso usar um item que restaura a Graça do Personagem (lembra o esquema de humanidade dos Souls). É a única diferença que ele faz, mas é um item carinho e de difícil obtenção (no fim do jogo eu tinha 10).

As Runas antes de serem usadas, também precisam ser "Reativadas" após obtidas, tendo de leva-las até Torres específicas (citadas na descrição de cada runa) e restaurada. Essas torres ficam escondidas, é claro.

Almas dos Chefes

Referente as Almas dos Chefes, elas dão muitas Almas se vendidas, porém também podem ser trocadas por itens únicos de cada chefe. A questão é que sempre há 2 opções de itens, e o jogador deve escolher 1.

A menos... que ele encontre uma Tartaruga Templo Gigante com um Sino, e bata em seus pés até ela cair, limpando caveiras brancas (que também podem estar no casco, depende da Tartaruga) e assim, parar de andar abrindo o Templo. Dentro dele sempre tem um corpo, que permite duplicar uma das Almas, à escolha do jogador... apenas uma vez por Tartaruga (e teve uma que achei que nem dava essa opção, acho que bugou).

Magias e Encantamentos

Oche eu já não falei disso? Ah tá, eu só queria adicionar uma informação a respeito...

Os Pergaminhos de Magias e de Encantamentos são achados por aí em Baús ou derrotando chefes, mas eles também podem ser comprados, em npcs específicos pelo mapa, pouquíssimos.

Cada NPC vende seus próprios pergaminhos e o jogador que se vire pra acha-los.

Além disso, mesmo com o pergaminho, é preciso ter os atributos pra usar.

Tem mais, existem pergaminhos especiais de Encantamentos de Dragão, que podem ser pegos numa Igreja do Dragão, em troca de Corações de Dragões, estes derrubados de Dragões mortos pelo jogador (de início são tão raros... depois se tornam tão comuns).

Da mesma forma tem uma Tartaruga Gigante que oferece mais pergaminhos, numa Igreja escondida, a qual também serve pra "Expurgar" os pecados do jogador: Caso tenha invadido algum mundo e pego uma reputação ruim, ou caso tenha agredido NPCs, isso faz com que todo mundo esqueça o jogador e volte ao normal. Só não da pra ressuscitar npcs mortos.

Invocações de Fantasmas

Essa é a coisa que eu mais gostei, pois é algo completamente inusitado e que ajuda muito na aventura.

As vezes, portais pro outro mundo ficam disponíveis, seja em Regiões do Mundo Aberto, ou na maioria dos Chefes (todos os Principais tem isso). Esses portais permitem a invocação de Fantasmas de antigos guerreiros pra ajudar o jogador!

Só da pra invocar um fantasma por portal, apenas um por vez, até achar um novo portal ou descansar na Graça. Esses portais ficam apontados no cantinho da tela, como um portão pequeno branco.

Bem, além desse pré-requisito, é preciso ter as Cinzas do fantasma pra invocar. Essas cinzas não são consumidas, mas devem ser combinadas com Mana pra invocação.

Se o personagem não tiver mana, nem da pra tentar invocar.

São muitos, muitos tipos de fantasmas, normalmente um pra cada inimigo do jogo. Alguns vem até em duplas, trios, ou grupos inteiros! E eles são sempre fortinhos, com Barra de Vida individual, e sem tempo limite de duração.

São literalmente aliados invocados em campo pra ajudar, e eles ajudam muito.

Eu tenho como meus preferidos os Lobos (que salvaram minha pele no começo) o Minotauro Arqueiro (chamo assim mas ele nem é Minotauro de verdade, acho), o Soldado do Raio (nem lembro o nome do espírito, mas usei muito), o Cópia (apelão que só, mais forte do que eu e era eu) e o Adaga Sombria/Assassino (cara, esse é monstruoso). Também tenho simpatia pela Água Viva (pois uma quest dela é muito fofa) e as Caveiras (são imortais mano, nem usei mas achei irado!) 

Eu não usei todos, até cheguei a invoca-los mas só pra ver quais eu curtia mais, e no fim, a variedade foi crescendo e crescendo até se tornar quase impossível tirar o máximo proveito de todos.

Acabei criando meus preferidos situacionais. 

Invocações de NPCs e Jogadores

Também da pra invocar jogadores ou NPCs em locais específicos. Como eu joguei offline, acabei não invocando nenhum jogador, nem sofri invasões de pessoas reais ou invadi o mundo delas, mas o jogo dá uma palinha de como isso funciona com invasões simuladas (que contarei depois).

Já no caso de NPCs, creio que tiveram 5 vezes que os invoquei em batalha pra ajudar, e em todas foi algo que me ajudou de mais (e eu não sei como venceria sem eles).

Eles tem suas próprias magias, poderes, armas e estilos de jogo, mesmo que a IA da máquina seja meio bobinha, eles ajudam, mas só podem ser invocados em regiões específicas, com símbolos no chão.

Refinamentos

Por fim, e finalmente chegamos no final dessa exaustiva parte descritiva, há os Refinamentos.

Armas, e até Espíritos de Invocação, podem ser aprimorados pra se tornarem cada vez mais poderosos. É um sistema de refino simples e intuitivo, com consumo de Almas, Pedras/Plantas e sem possibilidade de falha.

Contudo, pra poder refinar uma Arma, é preciso achar o NPC adequado (eu encontrei 3 pontos pra refino, e muda a qualidade disponível), e pra refinar um Espírito, é preciso habilitar a mocinha que o faz.

Ainda por cima, Armas só podem ser refinadas caso o jogador encontre as "Adagas de Amolar" ou algo assim, que é um item que define quais armamentos podem receber upgrades.

Se não bastasse, não é um único tipo de minério (para armas) ou planta (para espíritos) que é usada. Cada nível e tipo de arma/espírito usa seu tipo de item pra refino, geralmente não trocando nada em aspecto, apenas mudando o número na frente ou o nome ligeiramente (exemplo: Pedra de Reino +2).

Achou complicado? É porque é mesmo.

PRA REFINAR ALGO É MÓ RODEIO! E NO FIM, TU SÓ REFINA MESMO NO LATE GAME!

De início da pra refinar numa Bigorna logo no começo da aventura, do lado de um mercador mó gente boa que vende umas coisas bem básicas. Mas, chega uma hora que não da pra refinar mais, pois ela só vai até o +3, independente de ter os itens pra refinar além disso.

Pra ir além, o mercador que oferece Refinos melhores e acima do +3 fica na "Mesa Redonda da Graça Perdida" um ponto no mapa que é isolado no tempo e espaço, onde os npcs se encontram (até decidirem cada um ir pra um canto). Ele oferece suporte eterno ao seu objetivo, o que é bem triste mas, depois explico melhor. 

E tem o Ferreiro Gigante, quem te ajuda em mapa aberto perto de um castelo que você visita opcionalmente. Esse Ferreiro faz todo tipo de refino e ainda vende algumas pedras, mesmo sem ter o Sino de Vendas.

Pera? Sino de Vendas??? Como assim? Pois é mano, tem mais pra complicar...

Acontece que pra obter esses itens de refino tudo que precisamos fazer é viajar pelo mundo e invadir tumbas, pegando tudo que tem no chão (só notei que as Flores eram raras e pra refino quando foi tarde de mais, então perdi um monte nos mapas que eu nunca voltaria pois, tinha preguiça). Mas, dá pra comprar também, desde que o jogador encontre os respectivos Sinos de Venda dessas pedras e plantas.

Esses sinos devem ser entregues pra uma dupla de caveiras, escondidas no mapa da Mesa Redonda da Graça Perdida e... os itens aparecem na loja pra compra. Vale dizer que essa mesma npc esquisita que nem fala, também oferece uma loja própria e, olha que conveniente, pra cada NPC mercador morto, elas pegam o Sino e reabre a loja dele!!! Ali, nela.

Isso meio que estimula a matança dos NPCs mercadores pra concentrar as lojas num único lugar... uma pena que, o primeiro mercador é uma tremenda de uma ajuda e meio que desencoraja a covardia com seus conterrâneos. 

Mas, essa opção existe. Eu nem usei ela... mas existe.

Detalhe: Sei disso pois alguns npcs acabam morrendo durante a aventura, e o Sino deles abre suas lojas. Então na lógica, era só matar geral.

Enfim, com refino alto, armas e espíritos ficam tremendamente poderosos, e eu mesmo, acabei usando uma arma "simples" do começo do jogo até o fim, e venci muito com ela... mas isso é algo que contarei ao falar da minha história em Elden Ring.

Antes disso, gostaria de falar de mais algumas coisinhas só pra completar:

Musica

A trilha sonora de Elden Ring é boa, mas eu não diria que é "Épica" ou "Memorável". O visual dele sim, é um exemplo de algo memorável, pois consegue marcar e encher nossos olhos com a beleza imensurável que apresenta... porém suas músicas são apenas agradáveis e bem aproveitadas... talvez muito aproveitadas... se bobear em demasia.

É que as mesmas músicas costumam tocar nos mesmos momentos, as vezes soando repetitivas. A primeira vez sempre é bem legal, mas quando começa a se repetir enjoa e até desanima. E não falo pelo retorno à luta, que é algo corriqueiro, mas sim do retorno dos chefes mesmo.

Vários chefes surreais voltam como chefinhos menores, e a mesma música usada na primeira aparição deles volta, mas com aquele ar de "mais do mesmo". Fica meio bobo assim, e não nos marca.

Porém, o lado contraditório, é que todas as músicas são boas, e todas se encaixam muito bem na proposta. Só não conseguem ser marcantes pelo fato repetitivo produzido pelo próprio jogo.

Mas que é legal sair andando por ai com uma trilha serena e quase inexistente, com foco nos sons ambientes (algo que vi muito em "Zelda Breath of the Wild"  e pra mim, é insuperável) pra então chegar naquela batalha onde a música imponente dá o tom da periculosidade do chefe, isso é legal sim.

Ainda mais quando durante a luta, a música pausa pra que um golpe do chefe seja executado, geralmente fortíssimo, retornando com tudo de forma arrepiante... é legal... mas vi algo muito mais profundo em "Kena - Bridge of Spirits", então não é algo que me surpreenda tanto assim.

Gráfico

O visual do jogo é tremendamente lindo, uma das coisas mais incríveis que pude vivenciar.

Ele é muito bem estruturado, sem bugs (o que tem meio que passa batido, tipo um chefe que venci na base do bug...), com uma física impressionante e detalhada, e uma Inteligência Artificial muito bem programada.

Cara, os inimigos patrulham, correto? Eles tem suas rotas, caminhos próprios e padrões de comportamento. Teve uma hora que eu tirei um deles totalmente da área dele, levando pra um canto onde teoricamente a mente dele bugaria e ele não deveria saber como se comportar. Eis que ele se adaptou, e formou um novo ponto de patrulha. Isso me deixou boquiaberto!

Também tiveram muitos momentos em que eu encontrei inimigos enfrentando uns aos outros, numa luta propositalmente arquitetada pra servir ao enredo (o mundo tava em guerra e muitas raças se odiavam). Era incrível ver como eles se comportavam, e por exemplo, eu cheguei a puxar mais criaturas rivais e jogar elas no meio e, num é que eles saíram na porrada mesmo!?

O jogo é minuciosíssimos em todos os detalhes, até mesmo os ataques dos inimigos, são milimetricamente precisos. Comigo aconteceram algumas vezes na sorte, mas pude esquivar de ataques apenas abaixando o personagem, ou dando pequenos passos pro lado, e o mesmo os inimigos faziam.

Uns me humilharam em batalha, esquivando e contra-atacando de forma majestosa, apenas fazendo movimentos graciosos e bem calculados, passando do lado da minha arma, mas sem toca-la. Esse tipo de coisa eu só vi em Elden Ring.

Chefes grandes, são riquíssimos em detalhes, e mesmo se movendo rapidamente, é muito legal assistir seus shows para nos matar.

E por fim, a paisagem é sem igual. Tudo é visitável, não importa a distância (o limite é o mar, pois o protagonista afunda feito pedra se tentar mergulhar). Por mais que o personagem não possa escalar, com o Cavalo da pra ir bem longe, e alto.

A Montaria conta com Pulo Duplo (consumindo Estamina) e ainda tem alguns tornados no chão por onde da pra saltar e pegar um baita impulso, subindo em montanhas num pulo só.

Quedas livres matam instantaneamente se forem muito altas, mesmo com a montaria, mas quando pulamos com ajuda desses impulsos de vento, a queda é amortecida totalmente (isso vai contra a física mas, pode-se dar um desconto).

A única parte que reclamo é sobre o enredo mesmo.

Uma história boa porém mal contada

Nem tudo é contado corretamente, com quests sendo tão aleatórias que só nos confundem muito mais do que deveriam, ao invés de solucionar algum mistério ou elucidar algum informe. 

Muitos personagens vem e vão de um jeito repentino e mostram conexões difíceis de seguir ou compreender. 

Nomes são citados aos montes, mas poucos deles fazem sentido ou são devidamente abordados, por causa da mistura desajeitada dos tantos personagens e backgrounds.

Eventos, características, até mesmo as próprias explicações, são jogadas de qualquer jeito e apresentadas de forma caótica, tão perdida que até mesmo ler no inventário é dificultoso.

Muito disso se deve ao simples fato do jogo ser livre e amplo, e demanda muito tempo e exercício de paciência em suas batalhas constantes, o que acaba por nos desviar de qualquer trama menor passada ligeiramente por um npc, ou um item coletado.

O resultado, em termos de narrativa, é uma tragédia tão bagunçada que apenas dá vontade de ignorar e seguir jogando, justamente por isso não ajudar em nada na difícil tarefa de concluir o jogo. Em resumo, tirando um momento ou outro onde a história até tem algum impacto na jogatina, boa parte do game se resume a andar aleatoriamente em busca do que não se conhece, sem ter a menor noção de pra onde estamos indo.

E ai vem a parte que me divide: O jogo é sensacional em sua jogabilidade, visual, trilha sonora (ruim não é, só nmão é épico), desafio, mecânica e claro, exploração. Porém ele é uma decepção em termos narrativos, sendo que ele tem uma baita história, mas muito mal contada.

Antes ele focasse em observação e dedução pra contar o mínimo, mas boa parte dele se sustenta em diálogos minimalistas, ou em documentos de difícil visualização, os quais caso não sejam estudados minuciosamente, apenas soam como descrições clichês de coisas complicadas num mundo complicado.

Por essa razão, o caminho que escolho pra este artigo é o de contar como o jogo é, e como ele me divertiu. Falarei das reviravoltas, desilusões, descobertas e desavenças. Falarei da experiência e do quanto minha alma se dedicou a ele, mas pra não te confundir, evitarei falar em detalhes daquilo que pouco entendi: enredo.

É claro, que eu não sai totalmente perdido, e há coisas interessantes a relatar sobre a história... mas meu foco, meu grande foco, meu principal e estapafúrdio foco, é falar deste jogo por completo.

Minhas Memórias de Elden Ring

Das 165 horas (ironicamente, eu peguei 165 leveis, seria tecnicamente 1 por hora jogada mas, não foi bem isso não), eu joguei de verdade umas 50 horas pois, não da pra validar o tanto de tempo que gastei enfrentando o mesmo chefe, dezenas e até centenas de vezes (sem exagero). Isso é comum em todo souls like, mas como há uma gama de inimigos relativamente gigantesca aqui, o tempo acaba sendo bem proporcional.

Chefes principais mesmo, o jogo só te pede pra caçar uns 5. Claro que no caminho pra eles, inevitavelmente somos obrigados a enfrentar subchefes e até uns chefes secundários prévios, que acabam por ser da trama principal (querendo ou não). Mas, se for contabilizar o número de chefes a se caçar pra valer, acho que num passa de 10.

Eu acabei decidindo caçar tudo, sem guia algum, sem a menor ideia do que realmente deveria fazer. Pra mim, Elden Ring foi um tipo de "Boss Rush", quase um Monster Hunter da vida, pois meu grande objetivo era matar tudo que tivesse uma barra de vida maior que a minha.

O Nascimento do Maculado

No início, temos um monte de orientações (o que já me surpreendeu). Eu lembro que depois que montei meu carinha (dessa vez foi um cara e não uma moça, chamei de Morte mesmo), escolhendo a build do Bandido (eu nem lembrava que escolhi a mesma build em Dark Souls, mas é meu estilo!) por usar Arco (é meu xodó) eu apenas brotei numa igreja com uma moça morta do lado.

Tem uma introdução aliás, que explica que nosso personagem é um Maculado que deverá se tornar, talvez, o novo Lorde Pristino (Elden Lord), mas pra isso, já fica evidente que teremos de peitar os demais lordes.

Só que, ao surgir na igrejinha, não há muito o que se fazer além de experimentar seus movimentos como pular, e foi pulando que fui parar num cemitério, onde um enorme bicho cheio de braços e espalhafatoso apareceu, prontinho pra me esquartejar.

Olha que eu durei muito na lutinha hein, mesmo sem conhecer nada da mecânica ainda, e enferrujado do meu vasto conhecimento do passado nos outros jogos (dessa vez ainda joguei de Teclado e Mouse e mano, é bem mais complicado que usar R1 e L1 pra ataques, mesmo o mouse sendo mais intuitivo).

Fiquei no meu arquinho, de longe, atirando e correndo. Com certeza eu o derrotaria assim (tirei nem 20% da vida dele e já tava quase sem flechas), e perdi apenas por ter ficado encurralado.

Mas já era de se esperar uma morte, e ao capotar, felizmente, o jogo começa de verdade (ou seja, o jogo já diz pra você que seu destino é sofrer pros chefes!). Quando o personagem acorda, uma moça com um cavalo com chifres aparece, e te salva, dizendo que tem fé em você.

Só que ela some em seguida, e mais uma vez nos vemos sozinhos, agora numa caverna. A vantagem é que nessa parte há dicas no chão, muito mais detalhadas que aquelas do jogo antigo. Aqui, as dicas tem até uma imagem mostrando o que fazer, e da pra rever isso quantas vezes quiser.

Infelizmente, no meu jogo os botões tavam desconfigurados, pelo menos o layout deles. O jogo mostrava os comandos no Controle de X-box, sendo que eu tava de Teclado e Mouse. Isso me deixava confuso, e mesmo sabendo que o jogo me pedia um determinado ataque, como eu não sabia o botão certo, eu apenas fazia qualquer coisa e pronto. Tive que aprender na marra mesmo...

E sabe o que é pior? Pra visualizar tudo como "Mouse e Teclado" eu precisava só habilitar isso no menu... fui descobrir isso só muito mais pra frente, depois de dezenas de horas jogando.

Mas continuando, a caverna era um tutorial, que eu acabei não aprendendo muito por causa dos botões malucos, mas no fim dela, um npc na frente do vasto cenário nos dizia o que fazer: "Se vira atrás de uma mulher".

O Primeiro Objetivo: Achar Mulher

Essas meus amigos, foram as palavras que usei de mantra no jogo inteiro. Meu objetivo real, não era matar chefes, não era caçar cavernas, não era coletar itens ou resolver mistérios... meu objetivo era achar mulher.

Só que pra isso acontecer, eu precisava explorar, sem a menor ideia do que. O mapa era grandão então era só seguir as luzes, luzes essas que chamavam muito a atenção. Foi isso que pensei e eu tava certo até.

A primeira luz me levou pra um mercador mó gente boa que eu chamava de Papai Noel, com um burrinho. Ele virou meio que meu guia no jogo, pois era o único que falava coisas diferentes sempre que trocávamos uma ideia. Ele ainda vendia coisas, e ainda falou dos refinos. O cara sozinho foi mais útil que a caverninha tutorial inteira, ou o tiozinho da saída da caverna.

Ele quem falou pra continuar buscando uma mulher pra mim, pra me tornar o Lorde Pristino. Mas o desgracento não falou como eu acharia.

Então eu saí andando, vi um cara num cavalo todo dourado com uma lança, que mano do céu, eu me apaixonei por aquela lança. Tudo que eu queria era aquela lança, então eu lutei por aquela lança... e morri muito.

Foi aí que entendi que eu não podia andar de boa, eu tinha que me esconder. Eu precisava rastejar pelos lugares pois tudo me matava. Foi quando vi uns soldados, achei que era uma boa ideia enfrentar eles com minha adaga e, morri.

Meu inventário num tinha nada, tudo que eu queria naquele momento era aquela lança do cavaleiro, ou uma espada. Mas dos inimigos que eu conseguia derrotar a muito custo, nada caia. Pra piorar, todas as almas que eu acumulava eu não tinha como usar, a menos que fosse no mercador comprar coisas, e ele nem vendia armas!

O problema é que não tinha opção de up em lugar nenhum, nem nas Luzes, nem no inventário, eu simplesmente não podia sair do level inicial.

Pior que eu tinha encontrado duas cavernas e já tinha achado Névoas Douradas pra chefes, só que com medo de perder as almas acumuladas, eu apenas memorizei o lugar deles e continuei procurando a moça.

Foi quando achei um pequeno assentamento, repleto de soldados, dentre eles um escudeiro fortinho que só. Tentei enfrentar, morri várias vezes, e no fim apenas optei por passar direto correndo e salvar do outro lado na luz que eu via ao longe.

E do nada, eis que minha dama apareceu. A mesma moça que me salvou, a primeira mulher que encontrei na história: Melina. Ela se ofereceu pra ser minha dama, e eu fiquei feliz, aceitei o contrato e de quebra ganhei a opção de Passar de Nível, e um Cavalo!!!! Que eu podia convocar quando quisesse.

Foi com a ajuda dele que fui explorando, alguns metros adiante, até entrar em pânico. Um pouco mais pra frente tinha um Castelão. A moça tinha dito pra que eu encontrasse e executasse um dos Lordes, e me disse pra ir pro Castelão. Só que na entrada, além de uns carinhas protegendo, tinha um BAITA DE UM GIGANTE QUE PULAVA DO NADA!

Não dava pra vencer, era grande de mais e forte de mais... mas mesmo assim tentei... até desistir por um tempo.

O Cavaleiro e a Lança

Era tecnicamente o primeiro chefe... pelo menos eu achei que era (e num era nada, era monstro normal que retornava depois de derrotado). Foi aí que decidi voltar pro Cavaleiro... sim, o Cavaleiro. A música mudava quando ele nos enfrentava, e independente dele ser forte ou não, eu via mais chances de derrota-lo do que o gigantão... e eu queria aquela lança.

A essa altura do campeonato eu já tinha uma Espada que caiu de uns soldados, mas a arma que eu usaria seria o Arco. Tinham flechas que acumulei de tanto comprar do mercador, e era minha chance!

Explorei os arredores e montei uma estratégia. Eu puxaria o Cavaleiro na flechada e me afastaria, ficando num barranco acima dele e atirando mais e mais. Quase funcionou apesar dele nem perder muita vida (insistindo ele morreria). O problema é que quando ele percebia que tava tomando dano de graça sem conseguir me acertar... ele teletransportava pro local de patrulha dele.

Sim, ele sumia e voltava pra lá, ainda com o HP perdido mas, era impossível vencer assim. O único jeito de derrota-lo seria manter ele de olho em mim, e com a ilusão de que poderia me acertar.

Foi aí que sem querer, depois de atirar uma flecha nele, desistir, e não perceber que ele tinha vindo atrás de mim, eu fui salvo pela Entrada das Ruínas onde meu parça Papai Noel ficava. 

O Cavaleiro era grande de mais pra passar, então ele dava a volta pra tentar me bater, e nesse percurso, bem, eu tinha vantagem.

Foi assim que o derrotei, iludindo ele com a possibilidade de me atingir, me escondendo como covarde naquela entradinha, andando de um lado pro outro enquanto ele dava voltas, sendo flechado por meus golpes.

Demorou muito, mas ele caiu! E deixou sua Lança como troféu. Foi nessa hora que senti o peso dos Atributos. Para equipa-la eu precisava de incríveis 30 de Força. Eu num tinha nem uns 10 pontos direito.

Até conseguir equipa-la, eu me virei com Espadas, uma hora passei a usar duas, uma em cada mão, e até que se saíram bem. Meu objetivo agora era "Equipar a Lança".

A Segunda Moça

Fui avançando, explorando, encontrando mais e mais dungeons, enfrentando chefes, e tentando seguir adiante pra pegar leveis o bastante pros 30 de força. Cheguei até mesmo a passar pelo gigante, correndo (ele correu atrás) e cheguei no que eu achava ser o primeiro Lorde... mas eu tava redondamente enganando.

Na entrada desse chefe, havia uma marca no chão para invocar um Feiticeiro Guerreiro. Mas, mesmo com a ajuda dele, o chefe era difícil e eu não conseguia vencer.

Até que optei por voltar até meu amigo mercador, e do nada, uma segunda Dama apareceu. Uma mulher vestida de branco com um chapéu grandão, apareceu, disse que era uma honra me conhecer e que provavelmente nós nunca mais nos veríamos, mas ela queria me ajudar, e me ofereceu um Sino de Invocação. Foi nesse momento que meu coração se dividiu.

De um lado, uma moça que me deu a capacidade de up e ainda por cima meu cavalinho, o Torrente. Do outro lado, a misteriosa dama de branco, que me deu a capacidade de invocar Fantasmas pra lutar ao meu lado. Meu coração pertencia a uma delas!

Foi então que meu objetivo mudou: Agora, irei encontrar essa moça outra vez.

Aquela dama que deu o Cavalo aparecia ainda, as vezes, quando eu descansava em certas Graças. Sempre falando um pouco daquele mundo e dos meus trabalhos, além dela própria. Ela também aparecia nas Igrejas que eu encontrava.

Porém a de chapéu nem mesmo disse como acha-la outra vez. Ela própria disse que nunca mais nos veríamos... eu não aceitei isso.

Margit, o "Quase Lorde"

Foi graças a ela que pude derrotar o Chefão, pois com uma das invocações que ela me deu (Os Lobos) eu judiei do cara sem piedade... mas eu demorei pra aprender a invocar. Tive que passar por muitas provações.

Vale dizer que o nome do chefe era Margit, e note que ele usava um Cajado em uma mão e um Martelo de luz na outra em sua segunda forma. Isso é importantíssimo pois cara, mais pra frente soou tão repetitivo!

Ele nem era um lorde, era apenas um chefe que queria me impedir de chegar no Lorde, e só depois dele que eu acessava meu primeiro Castelão.

Vale dizer que as coisas não foram exatamente nessa ordem viu. Eu demorei muito pra finalmente vencer Margit. Pra isso eu dei tantas voltas e aprendi tanta coisa que se fosse contar aqui o artigo ficaria absurdamente enorme. 

Por exemplo, logo após minhas primeiras derrotas, a Melina apareceu e me levou pra Mesa Redonda, um mapa de encontro com outros NPCs, e era tecnicamente o local pra onde eu devia ir após vencer o primeiro Lorde. Só que... eu não sabia como teleportar pra lá.

Daora que ignorei os npcs de lá na primeira visita e acabei morrendo pra um invasor num saguão. Acabei não voltando lá por um longo tempo e tive de me virar explorando o mapa.

Eu sai viajando, pensando em upar pra equipar minha lança, foi então que encontrei minha primeira "Fonte de Experiência". Em um dos caminhos que tomei, haviam fantasmas brigando contra soldados vivos, todos meus inimigos é claro, mas inimigos entre eles também. Legal que ao me aproximar, mais fantasmas surgiam e até um Gigante Fantasma aparecia. Vale lembrar que eu mal tinha conseguido vencer a versão Gigante anterior, imagina essa, que usava até Magia!

Foi quando notei que eu podia upar, usando meus inimigos contra eles mesmos. O Gigante Fantasma matava os soldados, e toda a exp vinha pra mim, mesmo se eu nem participasse da luta.

Passei a repetir isso várias e várias vezes, chegando perto o bastante pra ele aparecer, e me afastando pra colher a exp dos fantasmas e soldados caídos, até restar apenas ele (que eu não dava conta, e nem os soldados).

Nessa brincadeira, eu consegui muitos leveis, mas ainda não o bastante pra equipar a Lança que eu tanto queria. Mas foi importante aprender que os inimigos de espécies diferentes normalmente não se davam bem e se atacavam...

O Castelão e O Desvio dos Gigantes

O Castelão tinha uma entrada trancada, mas também um NPC esquisito (que se parecia com os monstros prisioneiros daquela região) que dizia "Se você quiser passar pelos portões, problema seu, você vai morrer, mas eu conheço um atalho muito bom pra você, quer ajuda?". 

Eu aceitei e, segui meu jogo pelo atalho que ele apontou.

Era pelo lado de fora do Castelão, praticamente pela borda, e conforme avançava tinham inimigos, uns Pássaros com as Pernas transformadas em Espadas, e soldados de tocaia.

Explorando por dentro haviam prisioneiros que jogavam explosivos (que parte chata viu) e no fim, uma sala, toda escura, com um Soldado Negro enorme escondido prontinho pra me matar. Legal que rola até cutscene dele prendendo a gente na sala e atacando... mas ele nem era chefe.

Lembro-me que explorei bastante após vencer Margit, e só encontrei soldados fortes, sendo um local simplesmente enorme, com até os telhados sendo acessíveis. Eu acabei andando por toda parte, até chegar numa sala com o primeiro chefe do jogo me esperando. O primeiro chefe que digo é aquele dos muitos braços que me matou no começo de tudo...

Ele tava ali como monstro normal, só pra me esquartejar. Foi um rolê e eu nunca cheguei a enfrentar ele ali, por medo mesmo, mas passei por aquela sala várias vezes pois ela dava acesso a várias partes importantes desse mesmo castelo.

Lembro que nesse castelo havia um Leão Gigante com uma Espada colocada no lugar da pata dianteira. Ele parecia ter sido modificado pra se tornar uma arma, e era terrivelmente poderoso, assim como as muitas Aves com Espadas ou Explosivos nas patas.

O problema é que eu não explorei o suficiente, e acabei tomando um baita desvio ao achar um Portal com 3 Gigantes de Pedra enormes. Fiquei tão impressionado com isso que apenas sai do castelo e voltei pra exploração básica, sendo que o chefe ainda tava lá me esperando. Eu apenas sai numa nova jornada.

O Pântano e as Buscas Perdidas

Foi nessa nova busca que achei um feiticeiro numa igreja, o qual me falou de uma chave que eu precisava pra entrar num lugar que sinceramente, eu não tinha a menor vontade de entrar. Mas ele fala "Nossa é tão legal ali, se você quiser entrar precisará da chave". 

Totalmente alheio a essa informação, fui pro meio de um pântano explorar e encontrei uma mulher corcunda num gazebo, que disse apenas "Roubaram meu colar, você pode encontrar? Tá numa casa escondida aqui perto". Eis que dou voltas e voltas no pântano em busca da tal casa, achei até uma cidade soterrada e destroçada cheia de monstros esquisitos, mas nada de casa.

Até mesmo um cara la no meio eu achei, um cara que dizia apenas "Irei me vingar deles" e em seguida sumiu. Foi nessa hora que senti a necessidade de marcar os lugares por onde eu passava, pois eu já não lembrava a posição de ninguém! Mas... eu ainda não marquei nada.

O Careca

Depois de pular no meu primeiro tornado e encontrar um barranco cheio de uns inimigos pequenos, e o primeiro desafio de Chefe Aprisionado (que não consegui derrotar) e depois de muito explorar o pântano (o que eu achei que explorei), acabei achando, dentre muitas dungeons, uma que ficava numa rota abaixo de uma ponte.

Foi nessa hora que sofri minha primeira invasão. Antes, um carinha ali perto tinha pedido pra caçar um cara com ele, mas eu nem me toquei que era o mesmo cara que acabaria me invadindo.

Como um jogador, todo vermelho, um NPC aparece do nada e tenta me matar... aliás, consegue me matar. Morri várias vezes até entender que, caso durasse na luta (tinha que evitar os ataques dele que drenavam o HP feito água) o npc que pediu ajuda apareceria pra enfrentar o cara.

Isso é importante, pois foi logo após essa vitória que eu achei a caverna do Careca! Havia uma caverna ali, que eu queria explorar e não conseguia por causa da invasão do npc. Mas quando ele se foi, pude entrar e nela achei vários bandidos, todos meio fracos, mas com armadilhas sinalizadoras para nunca serem pegos de surpresa.

O chefe da pequena caverna não aparecia no final dela, muito pelo contrário, só havia um Baú.

Nem lembro do que tinha no Baú, não era importante. O que me pegou de surpresa foi o chefe surgir após abri-lo, logo atrás do meu personagem, me xingando por tentar rouba-lo. E sinceramente, aquela careca me soava familiar.

O chefe era um guerreiro careca, muito familiar mesmo. Era muito parecido com o careca que me sabotou em Dark Souls... só que Elden Ring se passa em outro universo tecnicamente... mas beleza, eu derrotei ele, numa luta meio tensa, só que antes dele perder todo o HP, ele se ajoelha no chão e suplica por misericórdia.

Eu o poupei (lembrei do lobo da espada no passado e, senti pena do chefe) e eis que ele me recompensa com uma loja própria, ali mesmo na caverna.

Ele diz "Eu cansei de trilhar o caminho da Graça e decidi ajudar esses bandidos a se organizarem, e agora eu vivo assim". Parecia um método de vida honesto pra mim, e me senti até meio culpado por tentar roubar dele. Foi aí que percebi um novo Baú fechado ao lado dele, e claro que antes de abrir (era suspeito de mais) optei por perguntar.

O npc, chamado Patches, disse apenas que era uma encomenda de um de seus empregadores e que provavelmente ele nunca viria buscar. Em momento algum ele diz que não era pra abrir, mas também não diz que era. Ele apenas fala que é algo que ficará ali sem ninguém mexer.

Eu me atrevi a abrir, e consequentemente, Patches começou a rir, com uma fumaça branca saindo do baú, e enquanto meu personagem era teletransportado por uma névoa mágica, ele dizia "Agora você pagará por tentar me roubar!".

Tremi de medo, de verdade, mas do nada apareci numa floresta enevoada e escura, com um Urso Gigantesco arranhando uma árvore. Saí de perto dele com cautela e fui explorando a região. Eu nem tinha percebido que era impossível teletransportar pra qualquer Graça que eu tivesse encontrado, até achar uma nova.

Esse tipo de armadilha eu acabei encontrando mais algumas vezes, e até um Templo era composto por Baús de Teletransporte. No caso, eles levavam pra lugares perigosos (no templo não, ele só serve mesmo pra levar pra salas diferentes), e te obrigavam a permanecer ali até achar alguma Graça Perdida.

Enfim, eu gostei do local, era meio macabro, com uivos de lobos e muitos Ursões e Homens Morcego... cheguei até a enfrentar alguns deles e venci, e achei Graças pra salvar, e até um Mercador. Mas continuei ali explorando.

Uma hora achei uma Ruína com um Urso Dormindo, e tentei vencê-lo, só por curiosidade (o local era fechado então achei que seria fácil, mas ele saiu destruindo todas as paredes, e sofri, mas venci). Então vi uma gruta e consegui um baú, que também nem lembro o que tinha dentro. Minha atenção se voltou totalmente aos Uivos da floresta, pois achei que Lobos me atacariam do nada.

Saí de lá, e continuei procurando, até me cansar e decidir voltar pro Patches, e tirar minhas satisfações com o miserável sabotador. Nessa hora ele realmente pareceu muito com o careca de Dark Souls (e o pior que era!).

O Papai Noel e Seus Contatos

Como eu tinha esgotado minhas flechas, optei por voltar ao meu querido amigo Mercador la do começo e renovar meu estoque. Eis que ao falar com ele, vejo disponível uma conversa nova. Era possível perguntar sobre os uivos na floresta (o que me pegou de surpresa, já que era algo que eu realmente fiquei em dúvida) e, o npc dizia que tinha um amigo lá, que eu poderia convocar caso fizesse um movimento especial na hora dos uivos.

Parecia algo específico de mais, mas eu aceitei a proposta. Ele mesmo me dá o movimento (Estalar de Dedos). E sim, o jogo te permite fazer movimentos como acenar a mão, dançar, sentar, etc, algo geralmente usado pra interação no modo PVP (nas invasões).

Voltei pra floresta teleportando e ali nas ruínas ouvi os uivos e estalei os dedos. Logo atrás tinha um cara, vestido de lobo, surgido do nada! Ele diz que eu o convoquei e depois de um papo simples, pede que eu o chame caso encontre um "Homem Lobo" que ele caçava. Aceitei mas, nunca fiz isso pra ele.

A Cidade Subterrânea

É que, quando comecei a procurar, acabei achando um enorme elevador que levava pra uma cidade subterrânea muito funda, tão funda, que as pedras no teto brilhavam como estrelas e parecia um enorme céu sombrio e estrelado, sendo que era apenas o subterrâneo!

Eu fiquei curioso com o local e saí explorando e explorando, tanto que cheguei numa nova região, e depois em outra, e fui encontrando mais coisas, até chegar no local dos Cervos aos montes (era só animais, muitos deles) e dos Minotauros Arqueiros (odiáveis!), que me executavam com uma flecha só, de longe, sem eu nem ver de onde o tiro vinha.

Notei nessa perigosa região que havia um tipo de templo, com várias Tochas pra acender. Segui minha intuição, e apenas explorei (fugindo de praticamente tudo) até acender todas as tochas, algumas delas escondidas pra caramba.

Quando consegui encontrar todas, aquele templo, que tinha uma enorme ossada de Cervo no final, fez com que a Ossada começasse a brilhar, e uma interação surgiu.

A Ossada levava pra um Chefe Especial, um enorme Cervo Voador Fantasma, que atirava fogo enquanto cavalgava pelo ar numa enorme caverna.

Era um mapa enorme pra luta, e meus Lobos não davam conta dele, pois o fogo queimava todos rapidamente. Tive de me virar no Arco pra vencer... e mesmo tendo poucas flechas e pouco dano (meu mercador era careiro) eu consegui derrota-lo, me mantendo longe e atirando.

Meu troféu foi justamente os Minotauros! Eu podia invocar um Minotauro Arqueiro!!! E isso me fez pensar no quão terrível eu seria para os inimigos com o uso dele, já que ele era tão terrível pra mim.

Encontrando as Terras Vermelhas

Acabei saindo dessa região por um elevador diferente daquele que tinha me levado pra lá. Esse elevador levava pra um mapa avermelhado e estranho, com uma bifurcação: De um Lado tinha um Urso muito irritado e poderoso, do outro tinham dois Arqueiros realmente Gigantes, e um Pote simplesmente enorme.

Não era a primeira vez que eu tinha visto os Arqueiros Gigantes. Eu acabei me deparando com Gigantes de Verdade no Castelão, quando sem querer entrei numa porta que me mandava pra uma Ponte. Eu até consegui derrotar os Gigantes (usando um contra o outro, afinal eles se acertavam nos golpes), mas o final do caminho deles não levava pra um lugar explorável. Era apenas uma Torre que não dava pra acessar por causa de um Selo Mágico, que eu não fazia ideia de como quebrar.

Mas agora, eram apenas Arqueiros Gigantes, e eu queria tanto um Arco Gigante que tentei vencê-los. Até que não foi difícil, cheguei a dropar o arco, mas não o usei muito. E no final do caminho deles, o Pode Gigante tinha 3 invocações de NPCs guerreiros que eu podia enfrentar, mas não consegui dar conta.

Ao tentar explorar o outro caminho, eu apenas fugi do Ursão pois me deu muito medo, e com uma patada ele me jogou penhasco abaixo... e aí eu conheci o poder das Estátuas Marika.

Até então eu já havia respawnado em regiões perto de chefes com essas Estátuas. Era comum em dungeons e eu já tinha visitado muitas. Mas foi a primeira vez que uma estátua me levou pra uma região inteiramente nova!

Ali embaixo tinha uma Cabeça Azul flutuante que eu apenas ignorei, e logo a frente, havia um mapa gigante e avermelhado, tóxico e com um monte de monstros que eu nunca tinha visto.

Era bizarro, parecia um inferno de sangue, e era uma região nova que eu nem sonhei em alcançar (lembro até o nome, Caelid).

Explorando Correndo

Desesperado pra não morrer, procurei por pontos salvos e, mesmo depois de salvar, permaneci procurando cegamente por mais e mais mapeamento. Eu peguei meu corcel e sai cavalgando pelos venenos, entre os monstros assustadores e até mesmo uma cidade achei, uma cidade repleta de fantasmas letais e Selos, muitos Selos em entradas, os quais eu não tinha ideia de como quebrar, como sempre.

Saindo da cidade (desesperado e sem entender onde fui parar) cheguei numa cabana, com um Cachorro gigante meio morto na frente (que eu nem quis mexer) e um cara dentro. O cara era esquisito, mas falava que, caso eu encontrasse uma Agulha de Ouro ele me contaria como quebrar o Selo da cidade fantasma.

Fiquei muito intrigado com isso e guardei a posição dele na memória. Ele disse que a Agulha estava em alguma parte do Pântano Sangrento, mas eu nem quis voltar pra lá, e tentei a todo custo descobrir qual o caminho certo pra chegar naquela região.

E achei, mas logo me desviei outra vez e encontrei uma nova parte dessa enorme região, com um grupo de soldados criando uma armadilha pra caçar vários Cachorros Gigantes, numa parte toda destruída e incendiada.

Depois de me aventurar a lutar com os soldados, eu aprendi que era melhor deixar eles se matarem por mim. Passei a me aproveitar do fato deles atacarem os Cachorros Gigantes numa enorme guerra, e fui observando, assistindo as lutas, e ganhando exp dos cachorros e soldados mortos.

Ainda fui pegando itens que caiam, na maior cara de pau.

Fiquei um bom tempo ali upando, até conseguir equipar minha Lança! Foi um pouco demorado, mas os inimigos davam uma exp boa (o que demorava era o combate). Cheguei ao cúmulo de puxar mais inimigos que ficavam perto, pra que o exército fosse massacrado, e até que deu certo.

Quando me cansei, já com meu objetivo recente concluído e a Enorme Lança Dourada nas Duas Mãos (pois ainda não dava pra equipar em uma só, faltavam alguns pontos de Fé), eu tentei lutar com os inimigos.

Foi numa dessas que achei um chefe especial, um tipo de Corvo Humanoide Fantasma forte pra caramba, que só aparecia de Noite.

Aliás, o jogo conta com troca de períodos. O Tempo Passa, e tem Dia, Tarde e Noite. Certos inimigos passam a aparecer de noite apenas, assim como alguns eventos rolam dependendo do horário.

Eu tinha notado isso um pouco antes, justamente com esse Corvo Humanoide Fantasma, mas em outra região.

Nas minhas constantes explorações, eu tinha chegado numa região com muitos daqueles Gigantes (que na verdade eram apenas Ogros Grandes, Gigante mesmo eram os caras de pedra), e uma Tartaruga Gigante de Sino. Eu nem consegui derrubar essa Tartaruga, mas achei um dos Corvos Humanoides Fantasma de noite e o derrotei.

Eu entendi que ele só surgia de noite, assim como umas Caravanas com dois Ogros puxando os Carros, costumavam aparecer apenas durante tardes em algumas estradas.

Enfim, era possível mudar o horário da Graça, e mesmo que isso não afetasse tanto o jogo, era legal de se fazer as vezes.

Os Dois Chefes da Lista

Dentre tantas coisas que encontrei no caminho que tomei, uma delas foi uma Mina, que ao explorar tinha uns monstros difíceis parecidos com Insetos Humanoides Brancos, que usavam Lanças e atiravam centenas de flechas de uma vez (exagero). Eu fiquei com medo de enfrentar eles por isso deixei a mina. Só voltei muito depois, quando um Baú Armadilha me teletransportou pra eles.

Foi quando explorei melhor (já tava mais forte) e achei um Chefe, numa sala minúscula, que parecia um Verme Gigantesco e veloz. Eu morri de primeira e não tinha a menor chance de vencer, eu nem conseguia me mover. Por isso eu botei ele na lista de Chefes que não consegui enfrentar... ainda.

Voltando ao rumo da história, quando minha Lança já tava nos trinques pra ser usada, eu fui pro novo Castelão que encontrei na nova região, em Caelid mesmo.

Era um Castelão todo protegido por Catapultas e Balestras enormes, mas eu dei meu jeito pra entrar (Virei Árvore e sai andando pra não ser pego pelas bolas de fogo... não deu certo... morri muito assim, mas uma hora consegui entrar).

Perto da entrada ainda por cima tinha um Gigante apelão, mas no fim, deu tudo certo, e cheguei nos portões.

O tenso é que agora ao invés de 1 Leão com Lâminas, haviam 2 ao mesmo tempo, patrulhando. Passei por eles disfarçado de Estátua me cagando pra não perceberem. Bom que não perceberam...

Agora, o que mais me recordo desse mapa, além dos muitos soldados camperando com lança-chamas, era a Máquina da Morte que girava correntes com lâminas nas pontas, e executava dando investidas ou puxões por um tipo de criatura viva no centro dela. Era bizarro, e nem era chefe, que te juro que fiquei com medo de achar como "chefe opcional" em salas pequenas nas dungeons. Meu maior medo era topar com isso em uma sala fechada.

Independente de lutar com ela ou não, havia um chefe mesmo numa Névoa Dourada, que era muito poderoso: Um Homem Fera, implacável e rápido, que pra variar, convocava um amiguinho depois de um certo tempo de luta, um Soldado Crisol poderosíssimo e com um escudão.

Um Chefe Duplo, o primeiro chefe que eu simplesmente não venci. Posteriormente é claro que eu o derrotei (era necessário pra avançar pro chefe de verdade) mas por mais que eu tentasse, eu não conseguia nem arranhar ele direito.

E olha que apelei até pro meu Minotauro Invocado... mas meu personagem não tinha resistência ou poder pra ele ainda, mal dando conta de um, imagina quando os dois se juntavam.

Nessa hora eu ainda não usei minha "Carta na Manga" pros chefes hardcore... foi só muito depois que comecei a apelar...

Enfim, desistindo um pouco dele e deixando pra enfrentar depois, optei por explorar mais, e adicionei à "Lista dos Chefes que Enfrentaria Depois". De início eu tentava memorizar o local que eles ficavam mas a lista foi crescendo tanto que por pouco não me perdi e enlouqueci totalmente.

A Moça Cega e a Quest das Uvas

Cheguei a encontrar uma versão desse chefe mais fraca por assim dizer, a versão Fera aparecia como chefe num Castelo "opcional", que acabei explorando a pedidos de uma moça cega na estrada.

Como que foi isso... bem... estava eu andando por aí afobado por mais dungeons pra ficar mais forte, e encontrei uma estrada com criaturas meio humanas, meio bichos. Tinha até uma Caravana destruída, com um Gigante Ogro em depressão caído no chão. A coisa tava feia, com essas feras comendo a carne dos mortos.

Mas beleza, pouco antes dessa catástrofe, havia uma moça cega, que pedia para que fossemos até um castelo ali perto e encontrássemos o pai dela, quem era um soldado do exército que defendia o castelo dessas feras, e que se recusou a sair de lá enquanto elas atacassem.

Eu aceitei a missão, e fui pro castelo, encontrando mais e mais dessas criaturas, algumas delas comemorando a vitória sobre os corpos dos soldados mortos. Mas, o pai da moça ainda tava vivo numa torre, que achei na sorte.

Ele fala que entende a preocupação dela, mas só deixaria o castelo caso o rei das criaturas morresse. E a missão passa a ser vencer o chefe dali, a Fera Implacável.

Eu enfrentei ela e derrotei sem nem saber que era parte da missão do cara, tanto que nem voltei pra ele (o que criou um buraco na trama). Eu cheguei a voltar pra moça Cega, que aparece morta (foi assassinada). Mas o cara não tinha voltado pra vê-la. Eu lembro de ter pensado "Mano, quando ele voltar ele vai ficar muito triste" e segui o jogo.

Muito tempo depois eu acabei voltando, pois descobri que era imprescindível que o pai encontrasse o corpo da filha, algo relacionado a uma outra quest que eu tava fazendo.

Eu me recordo bem que, depois da morte da moça cega, eu achei outra moça cega pouco tempo depois (que acabei relacionando e até achei que era a mesma, mas não era). Essa outra moça pedia Uvas, o que era esquisito, e eu tinha as tais uvas, sei lá como, devo ter pego de algum morto no caminho. Eu saia pegando tudo do chão e nem olhava o que era. 

Enfim, depois ela sumiu, e mais pra frente eu encontrei ela de novo, pedindo mais uvas, em outro local. Eu nem achei essas outras uvas (tive que ver em guias como achar) pois eu nem me liguei nessa quest. Achei apenas muita coincidência uma nova moça cega.

Pior que as duas quests estavam relacionadas. É que, era preciso voltar até o pai da moça cega, pra confirmar a morte do rei das feras, aí ele voltava pra filha e encontraria o corpo dela, jurando vingança.

Sem qualquer razão, esse cara apareceria posteriormente num local chamado "Cabana do Vingador", como um NPC hostil que invade o jogo e te ataca, simples assim. O jogo nem se dá ao trabalho de explicar a razão dele ter se tornado violento assim, visto que da pra perceber que ele vingou os caras que mataram a filha dele. Mas isso só ocorre se ele encontrar o corpo dela, e sem esse evento, os olhos dele não viram "Uvas" pra nova moça cega.

Pois é, as duas quests tão relacionadas assim diretamente, mas não combinam de forma coesa. O pai da moça cega vinga ela e se torna violento, daí perde seus olhos que são devorados por outra moça cega!? Lógica?!

Mas okay, eu só cheguei a ir atrás dessa segunda quest das "Uvas" (que eram globos oculares específicos de npcs que a moça queria) pois era necessário pra que essa moça cega virasse uma "Dama", e me orientasse muito mais pra frente. Só que depois falo disso.

O Primeiro Dragão

Já que eu tava na onda de enfrentar chefes novos acabei me interessando por um Dragão que apareceu no meio de um lago bem raso. Era o primeiro dragão que tinha visto e minhas memórias do temeroso Dragão Negro de Dark Souls quase me fizeram fugir de medo sem nem lutar.

Doidera que ele chega com estilo, pisoteando um grupo de monstros que tavam fazendo churrasco no meio do laguinho. Acho que não convidaram o dragão aí ele optou por fazer churrasco deles. Faz até sentido considerando que em Elden Ring, os dragões eram tecnicamente guerreiros do passado que transcenderam, ou algo assim. Mó mancada não convida-lo.

O que me fez desafia-lo e vencer até que de forma "fácil" (morri umas 20 vezes só, de boa), foi meu Corsel. O Torrente me dava velocidade pra fugir do fogo dele, e das investidas, mesmo com ele voando e atacando bem rápido. Mobilidade e ataque era uma vantagem tremenda pra chefes de campo aberto, algo que aqui fez total diferença.

Vencendo ele, uma mensagem estranha dizendo que um novo poder dracônico foi liberado na Igreja dos Dragões e... eu lá sabia onde tava essa igreja? Tanta igreja no jogo e ainda tinha dos dragões que eu num fazia nem ideia de onde achar. Mas beleza, guardei o coração do dragão comigo e continuei minha aventura.

Caminhos Alternativos: Os Cavaleiros

Enquanto o Homem Fera eu achei apenas uma vez como chefe alternativo, o Cavaleiro Crisol que aparecia no meio da luta eu achei várias vezes do lado de fora, mas em condições bem adversas.

Uma delas foi como um "prisioneiro" nos círculos de Cárcere. Eram regiões espalhadas pelo enorme mapa que trancavam algum chefe extra, muitas vezes precisando de Chaves de Pedra pra serem abertas. Mas algumas vezes dava pra acessar livremente. De início eu fugia desses combates pois eram muito difíceis, e foi o caso do primeiro Crisol que achei fora daquele chefe duplo.

Mas um tempo depois explorando mais, me deparei com uma versão bem alternativa dele. Um chefe numa dungeon que invocava ele! Sim, não era ele diretamente, mas na forma de invocação.

O Chefe era muito maneiro, e eu queria ter achando ele como Espírito de tão prática que é a tática de luta dele. Ele invoca outro chefe e se esconde, sendo preciso derrotar a invocação pra só então atacar ele, e caso demorasse muito ele sumia de novo invocando o mesmo chefe outra vez. Pensa num desafio complicado!

E pra variar, o chefe que o Caracol Invocador trazia era um Cavaleiro Crisol. Claro que mais pra frente este se tornaria um inimigo forte comum, mas naquele ponto era um pesadelo enfrenta-lo, ainda mais fraco como eu tava.

Mas topei o desafio, e tive que me desdobrar pra pegar as manhas dele e vencer, afinal ele voltava quantas vezes o Caracol quisesse até ele morrer, e não dava pra confiar em coisas como minhas invocações ou poções. Tive de aprender o que quase não usei: Esquiva.

Uma terceira vez que achei outro Crisol foi numa Colina, onde haviam vários portais pra se destrancar com Chaves Especiais. Acabei usando a única que eu tinha pra ir nele sem saber, mas nem quis topar o desafio de forma corajosa e apenas fiquei de longe, com uma Balestra, acertando ele até ele morrer.

O Pântano de Novo

Aliás, muitas regiões que eu explorava nem tinham Mapa. Eu tinha até as marcações automáticas de locais visitados, como as Graças Perdidas, mas o mapa mesmo eu não tinha. Eles ficavam em pilares pelas regiões, e eram só documentos mesmo que se coletava. Um colega no  trabalho que me disse pra ficar esperto pois dava pra saber a localização desses pilares olhando o próprio mapa. Eles eram "torres negras" no meio do vazio.

Fui em busca do mapa do Pântano que acabei me deparando com uns inimigos chatos e fortes, portais, e mais e mais dungeons, e acabei entrando em uma caverna que me levou (depois de um chefe que nem dei importância de tão fácil, um soldado que se movia como cachorro) pra uma NPC que eu nem tava procurando.

Uma moça sentada com um Lobo aparentemente morto do lado. Ela fala "Você veio roubar meu amuleto? Nem tô mais com ele!" e eu pensava "Que amuleto mano? Só quero achar o mapa!".

Também achei outra caverna de cristal, com magos humanos com cabeças de pedra. No fundo dela o chefe era um chefe duplo, o segundo que achei assim. Eram dois cavaleiros de cristal que não sofriam nada de dano da minha lança poderosa! 

Um usava lança, o outro magia e pareciam fáceis pois repetiam golpes fáceis de desviar. Mas eu não dava dano. Foi quando descobri (com ajuda do tio Google) que a única forma de vencer eles e causar dano de primeira, era usando armas Esmagadoras. 

Acho que essa foi a primeira vez depois de equipar minha Grande Lança que troquei de arma, só pra esmagar eles com um Martelão. Claro que voltei pra minha amada lança depois né, mas entendi que certos inimigos precisariam de armas diferentes.

No pântano achei mais um monte de coisas, como Torres de Desafios Mágicos (mó besteira, só pra aumentar slot mágico) e a Segunda Tartaruga com Sino. Essa eu consegui derrotar meio que na sorte pois, ao pular na costas dela com o auxílio de um tornado, percebi umas caveiras brancas coladas nela e fui limpar, por pura gentileza. 

Infelizmente ela não gostou e caiu morta no chão, liberando o acesso pro Templo que, não fazia nada de mais além de permitir que eu duplicasse uma Alma de Lorde, caso tivesse alguma. E até agora eu num tinha nenhuma. 

De Volta à Mesa Redonda

Quando comecei a fuçar no mapa eu notei que dava pra ir pra Mesa Redonda teleportando entre as regiões. Só então pude voltar lá e conhecer o pessoal que ignorei pra tentar peitar o carinha do pvp. Eis que achei o D., e a Fia. Ambos seriam importantes mais pra frente mas eu nem dei atenção (Fia era obcecada em abraçar, e D. era depressivo).

Além deles tinha Roderika, que viria a se tornar minha forjadora de Espíritos, quem interagia com um Ferreiro escravizado pela própria Mesa Redonda, obrigado a forjar armas e refinar para qualquer candidato a Lorde que surgisse ali. Ele que treina Roderika numa leva e traz de mensagens entre ambos que o jogador que tem que fazer.



Tinha também o Sabe Tudo, um cara misterioso que sabia de tudo e acabaria me dando dicas legais pra procurar os Lordes, incluindo os secretos, dentre vários outros npcs secundários.

Aproveitei pra refinar o que podia e, voltei pra minha busca.

O Dragão Gigante

Eu acabei me perdendo depois de muito jogar, encontrei um Pode afundado no chão pedindo ajuda que, depois de um golpe virava meu aliado e agradecia, mas só ajudaria bem mais pra frente. Aliás, tirando ele, eu só achei Pote Hostil depois, apesar de ter encontrado um vilarejo cheio de Potes tranquilos que eu nem quis matar, mas também não pude conversar.

Enfim, eu acabei recorrendo a um guia que dizia que eu poderia pegar Exp Fácil se fizesse uns passos simples. Consistia em matar um chefe Fantasma que eu já tinha visto antes, o Cavaleiro de Tíbia (de quem fugi sem nem por na lista) e levar o item que ele derrubava pro D. na Mesa Redonda. Daí ele me indicaria no mapa um Portal que levaria pra uma Igreja onde teria um NPC pra dar continuidade a quest de coleta de itens pra ele. Mas, o truque era ignorar essa parte e apenas sair da igreja seguido adiante pra achar o tal dragão.

Nessa parte fiz tudo errado! Eu gostei da quest do cara e acabei dando muita atenção pras coletas de itens. Eu tinha 2 já, e ao entrega-los, acontecia algo bem curioso com o NPC.

Ele sumia, e dava pra ouvir um uivo dele do lado de fora. Eu achei que era algum chefe secreto pois acabei morrendo pro Chefe na entrada da igreja, e nunca mais ouvi aquele uivo.

Na frente da Igreja tinha um Chefe de Guarda, e era enorme, com direito a Nome e Barra de chefe, e até musiquinha. Mas era meio que opcional enfrentar ele, pois ele não atacava a menos que chegasse muito perto e chamasse a atenção dele.

Eu fiquei entretido nas tentativas de derrotar ele que acabei desviando do caminho por um tempo, até lembrar que queria achar um Dragão Gigante pra pegar a exp fácil. Nos guias dizia que o Dragão tava dormindo e morria fácil sem nem revidar. Pura mentira.

Eu achei o dragão, e tava tão desacostumado a ver dragões que eu me assustei com o corpo de um que tava jogado num morro, e tomei um susto ainda maior quando entrei num covil lotado de dragões enormes, passando até do lado deles.

Mas o que eu queria mesmo era maior que tudo no jogo. Só a cabeça dele preenchia o Monitor Inteiro, e meu monitor é widescreen hein.

Bater nele até que é fácil, e eu nem considero ele um chefe, mesmo sendo o único no jogo. Apesar dele ser velho e imóvel, ele reage aos ataques invocando mais e mais dragões pra protegê-lo. Eram como seus filhotes grandes e fortes (não tanto quanto os Dragões Chefes que eu acabaria enfrentando aos montes) mas eram muitos. A questão é que o corpo do chefe era tão grande, com asas enormes e tudo que tem direito, que ele próprio bloqueava os filhotes.

Eu fiquei atrás de uma pata fazendo cócegas até ele morrer, e isso demorou. ele tomava pouquíssimo dano, mesmo com minha super ultra mega Lança. Mas quando ele morre, ele derruba 5 Corações de Dragão de uma vez, e 75 mil Almas! Era uma quantia absurda naquele momento. Lembrando que eu ainda não tinha nem derrotado um Lorde!

Aliás, tava na hora né?!

O Primeiro Lorde: 

Goldrik, O Mão de Dragão

Voltando a minha jornada, eu decidi voltar pro primeiro Castelão.

Eu já tinha explorado esse castelão, era aquele dos telhados e tal, mas eu havia desviado o caminho pra ponte dos gigantes e não completei ele. Quem me fez voltar foi meu colega no trabalho que disse "Como raios você tá tão longe se nem matou o primeiro chefe?" eu acreditava mesmo que o cara do cajado era o chefe do Castelão.

Pior que ainda tinha mó chão até chegar nele, sendo preciso seguir por uma porta do lado oposto àquela dos Gigantes... eu tinha sido burro. No caminho até tinha uma moça que tava cansada de me esperar já, chutando o corpo de um monstro morto e falando um monte. Ela ia ser minha aliada na luta do chefe que nem o Mago lá no começo, e era Filha do Sabe Tudo da Mesa Redonda.  

Deu pra invocar ela na luta do chefe um pouco adiante e confesso que sem ela eu acabaria perdendo mesmo sendo forte já, mas acabei vencendo de primeira, afinal eu tava level 55 e equipadíssimo (foi o preparo pro primeiro chefe mais longo da história!). Pior que ele é difícil.

Ele era um moço forte cheio dos braços, com uma espada em uma das muitas mãos, e é enfrentado num tipo de cemitério do Castelão, com um Dragão morto que ele parecia respeitar. 

No meio da luta, quando a vida dele tava pra se esgotar, ele trocava de forma, arrancando o próprio braço e colocando a Cabeça do Dragão no lugar. O doido é que a cabeça voltava meio que a vida, e passava a soltar fogo e morder conforme a vontade do cara.

Esse foi o primeiro chefe de verdade que enfrentei.

Curiosidade: Aparece um cara chutando o corpo dele, que é o npc lá no começo do castelão que oferece um Atalho. Tipo, em guias é dito que ele rouba Exp do jogador ao morrer, e nunca recuperamos a exp total mesmo pegando a alma de volta. Eu tinha ficado esse jogo inteiro morrendo várias e várias vezes sem nem recuperar as almas totais.

Eu tava achando que era algo de Elden Ring, pra desencorajar derrotas constantes, reduzir em porcentagem o valor total das almas acumuladas. Mas não mano, o npc tava me roubando desde o começo! Eu pensei que matar ele retornaria todas as almas que perdi por todo esse tempo, com juros (kkk) e... eu ataquei ele, ganhando umas 400 almas.

Felizmente parece que o NPC fica feliz por morrer após se vingar do Goldrick, e dá pra usar o Sino dele na Mesa Redonda. Tinha uma dupla de caveiras com uma loja lá que vendia os itens de npcs mortos caso eles derrubasse o Sino deles. Foi assim que aprendi que talvez, matar fosse uma alternativa (apesar de nunca mais ter posto isso em prática pelo trauma em Drak Souls).

Aliás, após ser derrotado o chefe derruba uma Runa e a Alma Dele. Essa Alma servia pra comprar armas especiais perto do Dois Dedos, e também era o que dava pra Dobrar, uma vez, nas Tartarugas Gigantes de Sino. Porém a Runa, ela tinha aquela regrinha de precisar ser ativada primeiro, e por sorte aquele caminho que tomei dos gigantes de pedra levava pra torre onde ela era ativa.

Algo que é impossível não notar é que quando uma Runa é ativada, geralmente tem um Dois Dedos no topo da torre, morto. Ou seja, essa "espécie" existia aos montes, mas todos estavam mortos. Apenas dois monstros "Dedos" são encontrados ainda vivos ao longo de toda a história: Os Dois Dedos da Mesa Redonda e os Três Dedos (que falo já já), todos vistos como divindades.

Os Dois Dedos

Falando nos Dois Dedos, foi justamente nessa hora que tive minha audiência com eles autorizada. Era preciso ter uma Runa pra conseguir abrir a sala dos Dois Dedos na Mesa Redonda. Eu num fazia ideia disso, mas acabei descobrindo ao me consultar com o carinha lá no início do jogo (antes falei com o Papai Noel é claro, mas ele não ajudava mais).

Os Dois Dedos eram mudos, afinal não tinham boca, mas uma velha estranha ficava do lado deles falando por eles (as vezes a voz dela até mudava como se eles tivessem possuindo ela mentalmente). Basicamente ela diz que eu deveria me tornar o próximo lorde e que eu tinha de conseguir mais uma Runa pra então conquistar meu direito de me torar um lorde em nome dos Dois Dedos.

Ela acreditava em mim pois dentre todos os Maculados que já surgiram (a maioria ali na Mesa Redonda era como eu) tinham perdido a Visão da Graça Perdida. Aquele esquema dela me guiar pros lugares era algo que me garantia a chance de ser um Lorde (por isso eu disse que fazia parte do enredo).

Nessa hora também reencontrei o Sabe tudo, numa biblioteca dentro da região da Mesa Redonda, e agora ele me falava que era pai da moça que me ajudou a matar o chefe, e também contava sobre todos os outros Lordes que eu poderia ir atrás. Por mais que ele explicasse, eu não entendi uma letra, então apenas pensei "Vo matar geral".

As coisas que entendi dos caras foi: Radahn tava em seu castelo em Caelid. Eu já tinha achado o castelo, faltava achar ele. Rykard tava num tipo de Vulcão... eu pensei que seria um chefe de fogo por isso, mas tava bem longe de ser isso. Morgott tava na Capital, mas os Dois Dedos me proibiram de ir lá sem ter outra Runa em mãos.

Rennala tava na Academia de Magia, que eu não queria ir, e nem tinha chave pra ir. E sinceramente, o que chamou minha atenção sobre ela foi o fato de ser chifruda. O Marido dela era um Lorde e traiu ela pra virar um Lorde melhor casando com Marika.

Aliás, Marika era tipo a suprema acima de todos, e aparentemente era com ela que eu devia me encontrar pra virar um Lorde. A Dama que as vezes aparecia pra falar comigo nas Graças Perdidas e que me ajudou desde o começo era uma serva direta dela e vivia me falando coisas em nome dela. E ainda tinham as Estátuas dela que salvavam pra mim.

E era isso. Com todas essas informações voltei a me perder pelo mundo.

Reencontrando Minha Futura Noiva

Agora pelo menos eu tinha um objetivo além de apenas procurar mulher, eu tinha de matar mais um Lorde. Tecnicamente eu até já tava quase achando o Radahn, não tinha como estar errado, só precisava passar pelo Chefe Duplo. Por isso que eu fui explorar mais ainda...

Achei um Ferreiro Gigante chamado Iji, que me ajudava a melhorar as armas sem precisar ir na Mesa Redonda, e ainda vendia pedras pra forja, e dava orientações. Uma dessas dicas é a de não ir adiante na Mansão mais próxima pois aparentemente ela tava repleta de armadilhas e eu morreria.

Mas eu fui assim mesmo, e era um local muito perigoso, com Mãos Gigantes como Aranhas e muitos Soldados Fantasmas. Por mais tenso que o mapa fosse eu queria ir até o fim dele. Algo me puxava pra ele... algo me dizia que alí que meu coração deveria estar.

No meio do caminho tinha até um chefe, uma Cavaleira Fantasma poderosa pra caramba. Acabei vencendo sem muito esforço (morri só mais umas 30 vezes).

Também tinha um Dragão que fugia na metade da vida. Eu acho que matei ele depois mais pra frente, mas não era importante.

Foi então que dentre 3 torres, apenas uma não tava selada, e no topo dela estava ela: Minha Amada Renna.

A Moça de Chapéu Branco dormia ali, e estava fraca, pois não tinha um corpo. Ela se projetava num Corpo de Marionete (por isso tinha 4 braços) e pelo que entendi, ela nunca teve um corpo de fato. Era meio que a maldição dela ou algo assim.

Mas ela tinha um objetivo meio vago e até meio macabro, ela diz claramente que trará as trevas para o mundo, e isso assusta. Daí ela pergunta se desejamos nos aliar a ela e tipo, é muito suspeito, mas o amor fala mais alto. Por essa razão eu apenas aceitei sem temer as consequências e só vi vantagens.

Ela invoca seus outros três seguidores no andar de baixo e diz que eu posso contar com eles pra cumprir minha missão pra ela. Ela queria um tal de Tesouro da cidade Perdida, e eu devia achar isso. Quem tava mais na frente da jornada era o Cara vestido de Lobo, que era um de seus seguidores e eu nem imaginava.

Além dele, o Gigante Ferreiro também era um dos seguidores, e tinha também um bruxo ignorante que eu acabei ignorando também.

Mesmo aceitando tudo eu não fazia ideia de onde ir então, apenas memorizei onde ela ficava pra, caso achasse algo, eu voltasse até ela.

O Cara de Lobo aliás até pede pra que eu me encontre com ele na Floresta Nebulosa outra vez mas, mesmo quando procurei, eu não achei ele por lá, e segui em frente. Era a segunda vez que pisei na bola com ele, pois eu também nunca tinha matado o cara que ele pediu. Mas ele ainda tava de boa (ele até cita isso, mas diz que ta tudo bem).

Pior que agora que tô pensando, eu fui um babaca com esse Cara de Lobo... tecnicamente ele era um os servos mais confiáveis e leais da Renna e tipo, eu passei a perna bonito nele, você vai ver.

Observção: Primeiro "Renna" se apresenta como Renna, mas depois ela conta que seu nome verdadeiro é muito diferente, ela é a Ranni, uma princesa dos deuses. Muda nada na história mas, confunde depois pois Renna e Ranni são usados intercaladamente pra se referir a mesma personagem. Então vou chamar ela de apenas "Minha Amada".

Aprendendo a Refinar Espíritos

Antes de continuar seguindo em frente eu decidi dar uma nova passada na Mesa Redonda, e coisas novas aconteceram.

Primeiro, Roderika aprendeu a mexer com os espíritos e aproveitei pra refinar os meus. Ela até me dá um de presente, uma Água Viva, que acabei usando bem mais pra frente numa quest fofa, mas nem usei em lutas.

Além disso, o Rovier, o maguinho que me ajudou lá no começo, aparece abatido num canto e machucado. O cara tinha se machucado muito por causa da batalha no Castelo e agora, ele me deu a Espada e pediu pra continuar por ele.

Perto dele ficava o D., e parece que ambos tinham alguma amizade antiga, pois ele fala do cara com certo carinho, e até conhece certos segredos dele, mas ele não fala muito.

Depois disso continuei jogando, mas em um dos meus retornos futuros pra Mesa Redonda, o mago aparece morto e deixa todos os pertences dele pra mim, incluindo o Sino dele pra comprar Pergaminhos e Magia.

E pior, ele deixa uma carta dizendo que D. tinha um irmão Gêmeo que aparentemente estava preso na Cidade Perdida de Nokron, aquela mesma que eu um dia teria de achar se quisesse por um sorriso no rosto da minha nova amada.

Eu guardei essas duas informações muito bem na minha memória.

Riscando a Lista

E lá fui eu tentar matar os chefes pendentes. Dessa vez fui logo na Dupla, afinal eu queria achar o tal Radahn e terminar o jogo o quanto antes. Mal sabia eu que tava longe de acabar.

Eu já estava equipado com um Escudo de Espinhos que me apaixonei, e que defendia de tudo, e minha Lança. Estranho que eu nem sei onde peguei o Escudo de Espinhos, ele apenas apareceu e tipo, ele foi uma das melhores coisas que já usei. 

Ele não defendia tudo, mas era robusto e grande e servia bem como defesa pros golpes ensandecidos dos chefes. Claro que tive que intercalar entre Defesa e Ataque pra vencer a dupla, que mesmo com treinamento prévio e individual em cada um deles, ainda foi desafiador.

O Homem Fera nem tanto, venci ele bem rápido pois só defendi e ataquei, mas o Crisol, era muito chato de esquivar, e tive de me virar.

Depois de derrotar eles, o caminho se abria mas não tinha muito mais o que fazer. Um velhinho numa cadeira mencionava um Festival das Estrelas e, ficava por isso mesmo. O caminho era fechado e não tinha mais nada pra fazer. Ele apenas diz pra esperar as Estrelas se Alinharem e, eu tentei de tudo, mudei os dias, voltei de noite, esperei olhando pro céu, e nada.

A única coisa que ele fazia pra me ajudar era comentar Iji, o Ferreiro Gigante. Eu nem me toquei que tinha de ir até ele conversar então, segui explorando como de costume, saindo do castelo e viajando por ai.

O Mapa Vermelho

E com essa informação o que eu fiz? Sim, eu fui direto pra região vermelha mesmo de Caelid explorar. Eu não tinha me tocado que era pra ir no ferreiro e apenas sai andando, sem rumo.

Achei um Chefe Pássaro que só aparecia de noite (descobri justamente por ficar forçando o tempo a ficar de noite pra ver se alguma estrela aparecia) e fiquei lá no fight nervoso com ele, pensando na vida e tentando entender como raios as estrelas se alinhariam. Eu fiquei mesmo com isso encucado, e nem venci o chefe, apenas olhei pro céu e anotei ele na lista. Lista essa que inclusive tava ficando gigante.

Daí, quando passei na cabana do velho da agulha, ele ainda tava esperando a bendita agulha. Eu deixei ele lá esperando e nem lembrava que ele tinha me pedido pra procurar. Foi nesse momento que decidi ver se achava uma agulha no pântano de sangue.

Eu nem tinha passado por lá na verdade. Quando visitei Caelid pela primeira vez eu tava em pânico então apenas corri pelos cantos até chegar no Castelão, mas agora eu tava mais seguro e, morri várias vezes ali.

Com o cavalo eu não sofria o debuff de sangue (que drenava a vida rapidamente, mais rápido que veneno), mas precisava andar pelo pântano pra procurar, e pra variar, haviam uns soldados estranhos poderosos por lá, que atacavam até mesmo de longe. Pior ainda, havia uma moça chamada Millicent que era uma invasora (e quando invasores surgem, não da pra chamar o cavalo, ou seja, eu caia no sangue direto!).

Eu demorei pra vencer ela, mas basicamente aproveitei meu desespero pra salvar a própria pele do sangue, e acabei achando um bom ponto no mapa pra atacar sem ser contra-atacado. Depois disso, ela virou história, e pude procurar a agulha um pouco mais.

Até que no centro do pântano tinha um Cavaleiro, que invocava soldados fantasmas pra caramba. Era um chefe chamado O'Neil que eu não tinha visto antes, e ele não falava, e nem era forte, mas demorei pra vencer por causa das invocações que acabavam protegendo muito bem ele.


Vencendo, ele derrubou a tal agulha! Uma Agulha de Ouro que num servia pra nada.

Levei direto pro velho e ele me disse "Obrigado, agora te direi o segredo pra passar pela cidade Selada" e eu por dentro só pensava "Caraca é mesmo, tinha a cidade que eu não passei!". Sério eu nem lembrava a razão de querer dar a agulha pro cara, mas tinha feito.

Pior que pra ver a dica dele é preciso ir no inventário ler a carta. Ele não conta em falas. E a dica dizia "Acenda as Torres da cidade para os Selos se quebrarem". O truque era só subir as torres evitando os fantasmas e acender até todos os selos quebrarem e um caminho novo se abrir.

Parecia até algo opcional saca, mas o pior é que isso fazia parte dos objetivos principais do jogo, não por essa cidade em particular, mas por uma que viria a aparecer muito mais adiante.

Pra terminar essa parte, eu acabei encontrando uma igreja no caminho liberado, guardada por dois insetos com lança. Na igreja havia uma mulher reclamando da vida e chorando, mas não dava pra fazer nada por ela, então apenas segui a vida.

A Torre pra Baixo

No caminho me deparei com um Chefe no pé de um Térvore. Aliás, "Térvores" eram umas árvores gigantes com folhas douradas, que normalmente tinham frutos e sementes que dava pra usar pra aprimorar as poções. Tinham muitas Térvores por toda parte, e cada uma delas tinha um chefe em forma de árvore com pernas.

Era o mesmo em todas, que pra variar derrubavam Itens pra aprimorar as Poções Especiais. Enfim... achei mais um deles mas nem era isso que eu queria falar (eu caçava todos até matar quando achava um).

Atrás da Térvore Menor tinha uma Torre, mas sem entrada aparente. Eu senti que tinha algo ali, pois tinham soldados patrulhando em andaimes do lado de fora, colados nela. Pra acessar, tudo que tinha era uma Raiz da própria Térvore que levava na direção da Torre, atravessando o penhasco.

Optei por arriscar e achei ali um local muito difícil de andar, e ainda sem uma Graça pra salvar. Me lembrei da cidade escura lá em Dark Souls, pois a proposta é a mesma: Cair com medo de morrer.

Fui desbravando o território e descendo cada vez mais até chegar num novo chefe, o Cara da Roupa de Pele.

Era um chefe dificílimo que de início parecia fácil até eu perceber que não chegava nem na metade da vida dele. E pior, quando chegava, ele ficava mais forte quase como se fosse um Lorde de duas formas (mas não era, era só um chefe mesmo, de duas formas).

Por mais que eu tentasse derrota-lo acabei desistindo, e olha que cheguei a usar minha "Carta na Manga" pra tentar vencer, mesmo assim não rolou. Ele foi direto pra lista.

O bom é que foi graças a ele que aprendi a marcar o mapa onde eu precisava voltar. Até então eu tava indo pros lugares com base na minha memória, e já tava difícil lembrar os chefes pendentes. Marcando ficou mais fácil voltar depois.

Meu Irmão

Conforme fui buscando novos horizontes, me deparei com um potencial novo chefe pra lista (a coisa tava feia, eu já não estava mais vencendo os chefes nem dando meu máximo). Era basicamente uma versão mais difícil de um Gato que enfrentei em uma das primeiras dungeons, só que em dobro. Dois chefes ao mesmo tempo (ficou comum isso). Eu sofri, tanto, que chamei meu irmão pra ver o quanto Elden Ring era cruel.

Eis que meu irmão diz "Eu venço isso numa só, me passa o controle". Eu nem tava jogando de controle, e ele nunca tinha jogado um Souls Like da vida. Eu respondi que ele não entenderia os comandos do Teclado e Mouse, e eu não tinha tempo pra ficar ensinado (até porque tava gravando, em live no Twich), mas ele insistiu, e deixei ele jogar só pra sofrer.

Logo de primeira, após aprender os comandos básicos, ele quase derrotou o chefe. Fiquei tão admirado e espantando que decidi ensinar melhor e assisti ele jogando. Não demorou até ele ficar melhor do que eu, ainda naquele chefe. Algo que ele fazia, e eu não, era "Esquivar". Eu preferia defender, ainda mais depois que aprendi como Escudos são legais, mas ele era superior, se jogando pros lados e atacando.

Venceu o chefe com muito esforço, mas venceu, muito mais facilmente do que eu venceria caso continuasse me matando. Foi ai que ele virou minha "Carta na Manga". Sempre que um chefe absurdo aparecesse, eu chamaria ele pra enfrentar ao meu lado... e pasme, muitos deles foi ele quem derrotou! E ele nem jogava Elden Ring, ou qualquer outro jogo da From Software!

O Segundo Lorde: 

Radahn, O Ganondorf no Cavalinho

Eu continuei passeando, agora me orientando mais pelo mapa, e notei que em alguns pontos haviam marcações avermelhadas, que não eram interativas, mas eram suspeitas. Tinha uma próxima e ao chegar nela, achei uma dungeon diferente. 

Era uma montanha com uma mineradora mas, pro alto. Subi e subi até achar um Portão de Neblina Dourada, mas, antes de entrar, decidi upar minhas armas com as muitas pedras que peguei no caminho. Por sorte fui no Ferreiro Gigante... pois isso me fez lembrar de uma coisa que eu tinha ignorado depois de tantas voltas e passeios.

Iji me falou do Festival das Estrelas, disse que era a hora de participar e... mano, eu só precisava falar com ele pra conseguir ativar esse evento! Tinha estrela alinhada nenhuma! Eu marquei a Porta dourada no mapa e fui pro Festival. Era a hora de enfrentar meu Segundo Lorde.

O Festival era uma reunião de vários guerreiros que seriam postos pra enfrentar o próprio Radahn. Uma cutscene dele é mostrada, explicando vagamente que ele perambulava num deserto ali perto, depois da guerra que teve com alguém chamada Malenia.

Ele tava amaldiçoado pelo Sangue Escarlate dela (aquilo que drenava vida) e, talvez por ser um Lorde, ele não morreu, mas pirou na batatinha. Passou a cavalgar em seu sofrido cavalinho (abusando do poder gravitacional pra aguentar o peso dele) e comia o corpo de seus inimigos, e amigos, no meio da carnificina da guerra.

No pátio de encontro do Festival tinha um monte de invocações, mas o próprio Homem vestido de Lobo e o Potão que ajudei estavam lá, fisicamente. Todos queriam participar, e e me oferecem ajuda pra luta.

Legal que, a batalha consiste em entrar na arena descomunal e peitar o próprio Radahn, que já apela de longe. O único que entra de primeira é o jogador, sendo os demais participantes invocações que da pra fazer continuamente pelo mapa. 

Diferente de outros mapas, este as marcações de invocações reapareciam depois de um tempo, sendo possível invocar vários guerreiros ao mesmo tempo também. Porém, não dava pra invocar um Espírito, apenas os participantes do evento mesmo.

Radahn atacava com flechadas imbuídas de magia, poderosas e de longe, e felizmente meu Escudo defendia elas (tirava HP pacas, mas defendia). Com as invocações chegando perto dele, ele passava a lutar com suas Espadas de perto, e ai era possível chegar perto.

Detalhe: Se eu tentasse chegar perto dele sem as invocações na frente, ele apelava pra uma chuva de flechas assustadora e mortal. Ou seja, era essencial invocar os caras e mandar eles na direção dele.

Radahn ainda tinha duas formas, mas ele ia ficando mais forte gradativamente, apelando pra magias de Gravidade e explosões conforme ficava mais fraco. Ele também virava um meteoro na segunda metade da luta, escurecendo tudo e ficando ainda mais terrível.

Todos os ataques dele me matavam num golpe só, e eu quase o venci várias e várias vezes (dava pra invocar montaria nessa luta e mesmo assim, era difícil se afastar dele), mas morria pros especiais dele, pras explosões, as vezes até por burrice mesmo, chegando perto de mais. Nem meu irmão quis tentar a luta, mas eu acabei vencendo muito mais pra frente. 

Só que, nesse momento eu apenas o inclui na lista, mesmo sendo um Lorde. Tava difícil de mais, e meu colega no trabalho disse que ele era opcional (opcional coisa nenhuma, depois tive que matar de qualquer jeito!) só por isso eu deixei ele pra depois.

O Poder do Escudo

De volta ao de sempre eu apenas fui indo nas dungeons e, achei uma Mina, com um Dragão de Magma como chefe. Ele mais parecia um grande Lagarto mas o mapa era super fechado e difícil de mexer, igual um outro chefe que eu tinha achado e inclui na lista. Só que dessa vez eu quis enfrentar e decidi apelar pro meu Escudão de Cabeça (que pra variar eu nem sei onde peguei).

Eis que ele funcionou muito bem. O Escudo que eu tava usando tinha uma defesa gigantesca e, eu aprendi que ele podia segurar até mesmo inimigos fortes. Peguei segurança depois das Flechadas de Radahn.

Venci esse chefe com certo esforço, mas nem achei tão difícil. E então, teleportei pra Parede de Névoa Dourada que eu nem tinha aberto, aquela da Mancha Vermelha no mapa. Ironicamente, o chefe era justamente um Dragão de Magma! Igual o que eu tinha acabado de vencer, mas num mapa muito maior.

Achei super fácil derrota-lo, e ao atravessar a sala dele, um novo mapa surgia.

O Caminho Errado Certo

Era um caminho repleto de Caravanas Destruídas, aparentemente a rota para a verdadeira Térvore, na Capital. Sei disso pois a Dama do começo do jogo aparecia pra agradecer por estar quase concluindo minha missão. Mentirosa, faltava tanto ainda.

No caminho ainda havia outro Dragão, dessa vez um de Raio super poderoso, mas que fugia na metade da vida. Era o segundo que fez isso.

Eu acabei encontrando um elevador Gigante que me levava direto pra Capital, mas eu fiquei receoso, afinal era proibido ir pra lá, pelos Dois Dedos... mas eu já tinha o Amuleto pra ativar o elevador e já tinha até teleportado pra lá, mas por ser proibido fui ver se me deixavam ir.

Visitando a Mesa Redonda, eles num falaram nada sobre isso, mas acabei achando coisas novas lá. O Mago tava morto já (foi quando peguei os equipamentos), e tinha NPC novo na área, o Comedor de Estrume, um cara Vermelho como se fosse invasor, que tava lá e dava medo na Roderika.

Mas não tinha nada de mais lá, então eu, optei por ir pro Pântano. Sim, eu podia explorar a Capital, mas eu queria esgotar minhas pendências e fui pro Pântano pra ver, inicialmente, se achava o colar da mina.

O Dragão do Pântano

Mas foi só pisar lá que lembrei do mapa que levava pra chave do mago. Sim, ver o mago morto me fez pensar na Chave da Academia e me fez lembrar que eu tinha um mapa pra ela. Tentei achar o local olhando mas, não consegui. Daí vi guias mesmo (me chame de trapaceiro, eu tava cansado já de andar em ziguezague naquele maldito pântano).

Acabei descobrindo que no meio do Pântano tava a chave que eu precisava, mas eu nem vi onde tava a cabana do Colar da mina. Na real eu nem sabia mais onde a moça tava. Quis evitar spoilers.

Corri pra chave e nem percebi, que do lado dela tinha um enorme Dragão dormindo! Cara, tinha um Dragão, no pântano, O TEMPO TODO! Eu já tinha ido naquele Pântano centenas de vezes e, foi quando percebi que sou ruim de mais pra procurar as coisas.

O Dragão nem era difícil (a essa altura do campeonato não tinha como esperar ele difícil afinal, acho que era pra ter descoberto isso muito antes), mas com a chave em mãos (que tava no corpo de um Cabeça de Pedra) eu pude ir pra Porta Selada da Academia. 

Eu nem sabia mais onde tava, e antes de usar a chave tentei levar ela pro Mago triste na Igreja ali perto. Ele se negou a pegar a chave pois era usada (era algo relacionado a tradição dos magos) então, eu fui autorizado a usa-la pra entrar num novo Castelão!

Morrendo pra Matar

Depois de achar a porta selada ali perto mesmo, no pântano, eu usei a bendita chave e alcancei a Academia de Magia. Local bacana, meio sombrio, repleto de Magos com Cabeça de Pedra (era só uma máscara, dropei duas na minha visita e eu nem era mago!!) e Marionetes, além de zumbis, Potes e cães anoréxicos.

Tecnicamente haviam duas partes nessa grande academia. A entrada era cheia de elevadores, e a academia mesmo era gigantesca, com magos pra caramba, e uns zumbis procurando coisas no chão.

Era uma região que dava até pra andar pelos telhados, foi isso que me fez ter certeza que teria um Lorde ali.

Em uma parte tinham tantos magos que eu só sai correndo, até chegar no primeiro chefe da região, um Lobo Vermelho com uma Espada Mágica na boca. Era uma cópia daquele lobo de Dark Souls, mas muito menor, e menos interessante.

O bacana da luta contra ele é que, foi a primeira vez que venci um chefe e perdi a luta. É que, eu morri com ele com pouquíssima vida, e minha invocação espiritual (na vez era o Minotauro que eu mais usava) atirou uma flecha que executou o chefe. Acabou que ele também morreu, e eu até ganhei os itens, mas logo em seguida voltei pra última Graça Perdida salva.

O chefe não volta a vida, e é dado como vencido assim mesmo, mesmo se o jogador morrer após ou antes dele ser derrotado. Isso foi importante mais pra frente, pois algo assim aconteceu mais duas vezes.

O Terceiro Lorde:

Rennala, a Mãe Super Protetora

Mais fundo na Academia eu notei uma região com uma Escadaria quebrada, mas com um acesso pelo corrimão. Lembrou tanto o Castelo dos Gigantes de Darksouls, e os locais que a gente entrava pelos acessos mais irregulares que eu apenas pensei "Ali tem coisa". 

Pior que tinha mesmo, mas antes fui explorar mais a academia, subi os telhados, e achei até uma outra Chave da Academia (na hora eu pensei "Mais uma? Eu já to dentro!") que na verdade era pra entregar pro mago triste da Igreja. Fiz isso muito depois apenas.

Enfim, quando decidi ir na escadaria , uma Bola Gigante era invocada e caia pra tentar me impedir de prosseguir. Eu quase morri, mas ao chegar do outro lado da Escadaria, havia um Invasor, um soldado com nome e tudo mais, mas, que não me deixava passar.

Também tinha um Portal do outro lado, que levava pra uma Igreja fora da Academia, com uma tartaruga Papa, que era tão simpática que me fez rir. Ela tentou me apresentar a Igreja, contou as fofocas da vida de Rennala e Redagon, e no fim, apenas voltei pra Academia.

Aliás ninguém fala a razão de terem se separado de verdade. Só falam que Redagon queria ser mais poderoso e se tornar Lorde pra valer e pra isso teve de se casar com Marika. Mas, sei lá, acho que Rennala ficou tão louca pra fazer sua filha nascer (passando a mexer com necromancia) que apenas foi abandonada, enquanto Redagon buscou uma nova companheira pra gerar seus herdeiros. Teoria minha, mas é o que eu consegui entender dessa bagunça.


Meu irmão queria muito enfrentar algum chefe e deixei ele tentar bater no cara da ponte. Acabou que eu que derrotei ele, tentando trapacear e puxar ele pra baixo da Bola Gigante (mas vencendo por ele ficar numa região mais prejudicial pra ele me atacar). E no fim, chegamos em Rennala.

Era um trajeto longo da Graça Perdida até ela, pois sempre era preciso passar pela Escadaria da Bola, e pegar um elevador. Meu irmão decorou o caminho e sabia até esquivar da Bola, então deixei ele no controle por mais tempo.

O chefe consistia em duas partes bem calmas até. A primeira parte era uma luta numa biblioteca, entupida de mulheres acadêmicas se rastejando pelo chão (acredite, é mais bizarro do que parece). Elas invocavam magias simples, enquanto Rennala em pessoa flutuava protegida por uma Esfera impenetrável.

O objetivo, no início pensei que era matar todas as mulheres do mapa pra então mirar em Rennala, mas eram muitas, e pareciam nunca acabar (e não acabavam mesmo, pois saiam das paredes e do teto, respawnando infinitamente). 

Foi quando meu irmão notou que uma delas cantava, e a gente começou a atacar as que cantavam, o que causava dano na Barreira de Rennala.

Na verdade, elas criavam a barreira e feri-las fazia ela se desmanchar. Só era preciso derrubar a barreira pra então a chefe cair no chão e ficar vulnerável a golpes.

Repetindo isso, rola uma cutscene bem estranha dela deixando o Ovo Dourado que carregava cair no chão, e de dentro dele, saia a projeção de... Rennala mesmo. To falando que é confuso. (Pelo que parece, era o corpo nunca nascido da Renna, minha amada. Se eu entendi bem, ela era filha da Rennala, Lorde da Lua, e tipo, nunca nasceu de verdade, tendo apenas sua mente desenvolvida de forma artificial dentro de uma Marionete da Magia) . Ou, ela morreu em algum ponto e Rennala queria trazer ela de volta, algo assim.

Na primeira vez que vi a cena eu pensei que o bebê criou um corpo astral pra se vingar da surra que a mãe levou. Mas na verdade Rennala que apela pra proteger o ovo e, ignorando a fumaça preta que saiu dele, ela mesma se teletransporta e invoca um espírito de si mesma pra enfrentar o jogador numa região astral. Vai entender.

Lá ela passa a apelar pra Magias de longo alcance poderosíssimas, e eu morri de primeira.

Meu irmão que a derrotou, esquivando das magias, e fazendo uma invocação. Além disso ele descobriu que a fraqueza dos magos é não deixar conjurarem nada.

Mesmo Rennala apelando pra invocação de um espírito em uma das lutas, meu irmão conseguiu mata-la... ou quase.

É que depois da luta, Rennala aparece de boa com seu bebê/ovo na biblioteca, vivaça. Ela oferece o Reset de Atributos... e vira basicamente uma aliada, mesmo sendo uma "Lorde". É até estranho chamar ela assim, mas ela dava Runa e até a Alma dela! Então tecnicamente, era um Lorde, o segundo que derrotei, mas o terceiro que encontrei.

Audiência com Marika

Por intuição viajei até a Mesa Redonda pra ver o que os Dois Dedos diziam agora que eu tinha as duas Runas. E eles só falavam pra ir ver a Marika, que agora eu podia e tava autorizado (mal sabiam que eu só não fui pois não quis).

E eu simplesmente ignorei. Fui pra onde eu queria, de início fui lá clonar as almas que peguei, pois já tinha achado duas tartarugas, uma delas fui derrubar agora (era só limpar o casco dela enquanto ela andava, as Caveiras Brancas tavam no pé). E clonei a alma de Rennala (pra pegar o poder de Lua dela sem perder a Alma) e nem lembro qual foi a outra. 

Depois tentei mais uma vez matar o Radahn mas nem cheguei perto. Aí fui explorar a região nova (evitando entrar na Capital é claro, pois os Dois Dedos não mandavam em mim!) e pronto, achei uma região bizarra nova.

Aliás, no caminho achei um cara com máscara de sol apontando justamente pra Capital. A Capital ficava junto da Maior Térvore do jogo, uma árvore que dava pra ver desde o começo. Mas eu nem fui pra lá, e nunca entendi esse cara. Ignorei ele totalmente, e ele nem dizia nada mesmo.

Mulheres Dançando

O mapa era bem bizarro, sombrio, e tinha uma floresta escondida cheia de uns caras encapuzados altos pra caramba, todos cuspindo um Veneno Especial que MATAVA se enchesse a barrinha de debuff. Nem dava chance de resistir. O personagem apenas virava uma árvore com o próprio Sangue o enraizando de dentro pra fora, mó bizarro.

Enfim, eu cheguei a matar o chefe deles sem muito medo ou muita dificuldade, afinal era só evitar o debuff e atacar. 

Mas ele foi o segundo inimigo que me matou ao mesmo tempo em que morreu. A Morte que ele causa fazia brotar uma árvore sombria do corpo dos infectados.

Enfim, continuei avançando pela floresta, até sair num morro com Moinhos de Vento. Eles cercavam uma Vila mó pacífica, com mulheres dançando e rindo, felizes da vida.

Pensa num vilarejo assustador! As mulheres não atacavam a menos que fossem ameaçadas por alguma coisa, e dava pra ficar no meio delas ouvindo as bizarras rizadas, e as danças rodopiadas.

Mas, uma hora matei tudo e continuei fuçando o vilarejo até achar ele, o Magrela de Roupa de Pele. Sim, o chefe que eu tinha até esquecido de voltar, agora numa versão em mundo aberto.

Sinceramente eu fiquei bem empolgado com a luta pois, eu tinha a vantagem nesse campo. Era mapa grande, e eu podia usar tanto invocações quanto meu Cavalo. Era perfeito pra treinar, então lutei enquanto observava os movimentos dele.

Pude entender melhor como era ele na segunda parte da luta, e aprendi o bastante pra ter mais confiança ao enfrentar a versão da Torre.

Depois da luta contra ele, acabei gostando da arma que ele derrubou e inventei de testar as armas. Foi quando aprendi que algumas delas tinham Magias Próprias. Eu ainda não usava elas, mas mais pra frente eu acabaria dependendo disso pra terminar o jogo, acredite.

É que minha Lança não podia equipar as Cinzas de Guerra (que davam as tais magias) então, eu não via necessidade em usa-las. Porém um bom tempo depois passei a usar mais armas por causa do meu irmão (que odiava a Lança Grande) e achei umas que eu também gostei.

Eu até chamei ele pra tentarmos vencer o chefe, mas ele tava ocupado de mais vendo TikTok e não veio, daí fui pro caminho certo do jogo e parei de desviar.

Indo Em Direção a Térvore Gigante

Decidi ir pra Térvore, e no caminho, achei uma Gárgula Enorme igual aquela da Igreja (que eu tinha até esquecido). Ao invés de por ela na lista, aproveitei o terreno complexo dela (uma escadaria) pra me posicionar de um jeito que travasse ela e me deixasse acerta-la com o Arco.

O pior é que funcionou, depois de muito tentar e me realocar, teve uma hora que ela ficou travada atrás de um pilar e confusa sem poder me atacar. Tudo o que ela fazia o pilar barrava, e quando ela tentava dar a volta ela acabava desistindo e repetia o processo de ir e vir, até morrer nas flechadas.

O Legal é que ela não era bem um chefe. Era apenas um inimigo forte, mas ao vencer eu senti que era possível derrotar qualquer coisa, de uma forma ou de outra, o que aumentou muito mais minha confiança nas lutas.

Daí avancei e pra variar, achei o Cavaleiro Dourado, não apenas um, mas dois dele, lado a lado.

Puxei ambos pra luta, um de cada vez, e era chefes com nome e barra de vida inclusive. Mas ao vencer ambos (foi mais fácil que o primeiro, pois eu tava mais forte é claro, e nem precisei apelar pro arco, fui na Lança mesmo, e com o Cavalo) eu finalmente dropei um Escudo que prestava.

Ele defendia 100% dos ataques, e era a primeira vez que peguei um com defesa absoluta. Magias ainda derrubavam ele e tiravam vida, mas Dano Físico era totalmente defendido! Eis um Escudo que me apaixonei.

Então fui exterminar os chefes da Lista, começando por aquele passarinho noturno. Matei fácil, com sangue nos olhos! E me senti o cara mais forte do jogo.

Riscando a Lista - Segunda Tentativa

Fui na Gárgula, mas ainda não era a hora de vencê-la. Eu também não tinha pedido pro meu irmão, foi meu vacilo. Mas, fui no Dragão da Ponte em seguida, e nesse caso eu venci.

Eu tinha tentado derrotar ele de muitas formas, até fiquei de baixo da ponte atirando com um Arco Grande e uma Balestra, mas no fim o que o derrotou foi um embate na própria ponte, comigo avançando nas patas dele.

Aliás, assim que o venci, e voltei pra Igreja (eu acabei dando mais 2 itens pro cara, afinal tinha achado vários inimigos em dungeons que davam e eles) o NPC do nada tentou me matar. Foi algo engraçado pois, eu acabei invocando o Minotauro do lado de fora pra atacar ele, e fiquei dando flechadas também. Daí quando ele voltou a ficar calmo (quando HP reduz um pouco ele se acalma e volta a ser um simples NPC) o Minotauro continuou atacando ele! Por sorte as flechas batiam na porta pela má posição dele.

Mas, eu entrei, e o Minotauro começou a atacar a Gárgula! Eis que ela atira fogo na cabeça do NPC, e eu entrei em pânico "Agora pronto, matei o NPC", mas ele nem reagiu.

Depois disso eu conversei com ele, e nunca terminei a quest dele apesar de ter achado mais itens pra ele.

Eu nem sabia mais quais chefes tavam na lista, então apenas fui pro Radahn pra ver se dessa vez ganharia. Foi a última leva de tentativas, pois o derrotei, ainda sem pedir ajuda pro meu irmão. Mas, eu não fui muito honesto com ele.

Eu acabei invocando os NPCs e deixando eles atacarem ele enquanto eu mesmo ficava de longe.

As vezes quando ele tava quase morrendo, depois de muito tempo passado (as lutas demoravam viu, pois os carinhas não tiravam muito) ele me matava, de longe mesmo, atirando Bolas de Gravidade.

Foi por isso que decidi invocar e nem assistir a luta. Eu andava pelo mapa invocando os carinhas e deixava eles correrem na direção dele, assistindo apenas a barra de vida dele reduzindo. Tanto que, quando ele morreu, eu nem vi ele cair.

Mas o venci assim, e era o fim do Terceiro Lorde, e mais um nome riscado da lista.

Quando Radahn morreu, uma chuva de meteoros rolou e um grande meteoro caiu em algum lugar.

Quando voltei pro Iji pra perguntar o que fazer, tudo que ele dizia era "Vai onde o meteoro caiu, nem espere o Cara de Lobo, apenas vai e explore a cidade de Nokron", pois bem, eu nem sabia onde o meteoro caiu por isso, não explorei a cidade ainda.

Direto Pra Capital

Mas vale dizer que no campo de Radahn havia uma dungeon. Mó daora, com soldados fantasmas enfrentando uns guerreiros fantasmas. Eu nem tinha percebido, mas eram os Soldados de Radahn numa eterna guerra contra os soldados de Malenia (tipo, Malenia invocava uns soldados que pareciam Valquírias, enquanto Radahn tinha guerreiros normais). Tudo forte, e eu por um tempo só assisti as lutas pegando exp.

Mas, uma hora cansei e explorei a dungeon até chegar no chefe, um Dragão de Sangue, todo deformado, e que se movia feito louco numa sala minúscula pro tamanho dele. Era poderosíssimo, e mesmo com meu escudo defendendo pacas, ele me matava numa mordida só, que era seu crítico. E ele nem só mordia, ele mordia, cuspia fogo, tacava no chão e pisoteava! Minha vida nunca aguentaria isso. Saiu Radahn, entrou dragão Deformado na lista. Ele era bem parecido com o Inseto Dourado lá da mina que eu tava até esquecido...

Decidi ir logo pra Capital, e cara, como era grande e linda. Tinha um enorme Dragão Morto no meio da cidade, que dava pra ver por cima. Eu nem acreditei quando vi que tudo ali era explorável, bastava só ter coragem.

O mapa era tão grande quanto perigoso, com inimigos tremendamente fortes e apelativos, muitos soldados, e até mesmo chefes como inimigos normais (só por exemplo tinha uma Gárgula e uma Árvore Guerreira, aliás, mais de uma!) 

Mesmo tentando vencer a fase naturalmente, chegou um momento que eu cansei tanto que apenas corri pelo mapa, evitando combates e me escondendo pelos cantos até chegar em alguma zona com Porta de Névoa Dourada, com algum chefe. Meu desespero era tamanho que eu basicamente ignorei um dos trajetos (que mais pra frente seria muito importante) pra ir atrás e algum chefão.

A Melina (Malenia Millicent Mnumseioque. Os caras dão nomes muitos parecidos) também aparece e diz que finalmente cumpri meu objetivo, e ela o dela. Agora bastava me apresentar pra Térvore e conhecer Marika pra conquistar minha posição como Lorde Pristino. Parecia fácil de mais, mas eu nem mesmo sabia como chegar na Térvore!

Cheguei a encontrar uma versão da Mesa Redonda ali na cidade, mas antiga. Parecia até a versão original, toda envelhecida e sem ninguém dentro... pelo menos não NPCs. Tinha alguns zumbis e monstros, e não era mais um local seguro. Mas a Mesa Redonda mesmo ainda existia fora da região, inteira.

Nem imaginava que era preciso ir até o corpo do Dragão Morto e subir nele até escalar a raiz da árvore. Algo que fiz na correria.

Daí depois tinha um Fantasma Dourado, um guerreiro com um Machado que se apresentava como Goldfey, o Primeiro Lorde Pristino. Ele era forte, mas não tinha cutscene então, achei esquisito ele ser o Lorde... e de fato não era... pelo menos não ainda.

Venci ele e aí, subi mais e mais, e achei muitos corpos de mulheres leitoras de dedos, assim como aquela que falava em nome dos Dois Dedos. Eram centenas de corpos.

Passando por tudo isso tinha uma Cama ou, Sofá gigante numa pequena Biblioteca repleta de livros (certeza que era onde a Rennala ficava antes de tomar chifre!) que lembrou muito a moça gigante de Dark Souls, e então, aparecia o chefe.

O Quarto Lorde: 

Morgott, o Guarda Caixão

Chegando perto da Árvore, onde eu deveria encontrar Marika, surge Morgott, um tiozinho folgado que puxa uma espada enquanto tagarela sobre os outros lordes, os traidores. Ele faz questão de citar nomes e ainda apontar pra suas cadeiras: Godrick (Matei), Miquella e Malenia (Chama de gêmeos que sentavam lado a lado mas, eu ainda não tinha achado) Radahn (Matei), Rykard (ainda não achei) e Ranni (que era filha da Rennala e Redagon, e tecnicamente minha futura esposa, pois Ranni era a Renna). 

Os cara tavam tudo como traidores, e quem ia pagar o pato era eu, por ser o próximo Lorde por direito!

Ele ataca sem nem tentar conversar (acho que faria o mesmo se eu matasse os demais chefes) e a luta é bem difícil, apelando pra poderes sagrados, invocando espadas de luz e lanças, além de pilares explosivos. O cara era tenso.

Por isso botei ele na lista e fui procurar mais o que fazer.

Infelizmente eu ainda não tava forte pra ele, pois morria em um único hit.

O Castelo Tóxico das Estátuas

Fui explorar né, esfriar a cabeça, chorar um pouco, daí achei um Castelo novo, mas não era um Castelão, era apenas um castelinho, no meio do Pântano Tóxico. 

Eu não esperava nada dali, só tinha uns monstros bestas e pareciam ruínas, mas tinha um chefe lá, um guerreiro que aparecia numa sala com um quadro, mano, o quadro era de Malenia.

Eu pensei "Meu deus, aqui é onde ela tá?!" mas não era não. O mapa tinha várias estátuas de mármore, parecia importantíssima, mas no fim não tinha nada tão surpreendente muito menos relacionado a Malenia, tirando um Braço, um único Braço, que provavelmente pertenceu a ela.

Era uma Prótese de Braço semelhante a que ela usava, que era preciso entregar pra Millicent. Quem?! Pois é, Millicent, a moça que tava passando mal na Igreja de Caelid.

Quando eu acabei voltando pra lá, nem me lembro a razão, o velho da igreja disse "Aqui a Agulha, obrigado por esperar, agora leve pra minha filha na Igreja, ela precisa muito disso" Cara. eu nem sabia que era pra voltar pro cara da Agulha, mas acabei voltando uma hora.

E levei a Agulha pra moça na Igreja, que era justamente a mesma que me atacou antes, Millicent. Ela agradece e aplica a agulha em si mesma, o que a faz voltar ao normal, e parar de sofrer. Ela tava amaldiçoada com o Sangue Escarlate de Malenia, mas agora tava saudável, apenas com um braço a menos.

Ela chega a dizer que vai explorar o mundo pra encontrar seu caminho, e de fato ela reaparece ali perto do Castelo Toxico, falando que se tivesse um braço, poderia me ajudar a derrotar Radahn. Irônico que, no castelo eu deveria ter achado o Braço mas não achei, por isso eu apenas ignorei a situação da tadinha.

Mas mais pra frente, acabei voltando pra pegar o Braço (era preciso pra completar uma quest).

Renovando Tudo

Apesar de ter chegado relativamente longe, já tava duro avançar mais. Mesmo tentando Riscar a Lista várias vezes eu não conseguia mais vencer nenhum chefe. Morrer em um golpe só era muito trágico então, eu pensei um pouco, e como já tinha vários itens pro Reset, eu optei por ir lá em Rennala e renovar minha build um pouco. 

Meu irmão reclamava da Vida do Personagem e da Estamina, então eu foquei nisso. Tirei pontos dos atributos que não usava tanto e dediquei em Vit. Resultou no meu personagem ficando com quase o triplo da vida!

Eu fiquei pasmo. Foram só uns 20 pontos e mesmo assim, fez uma tremenda diferença. Meu personagem virou um tanque. Agora ele não morria com apenas um Hit, morria com dois... mas era fortão já.

Pela primeira vez as Poções não curavam a vida inteira, eu precisava usar mais de uma pra me curar e cara, isso era tão bom!

Pra testar, resolvi ir no Dragão Deformado lá do território do Radahn e caramba, eu venci! Defendo pacas, e tankando até mesmo os golpes críticos do infeliz.

Agora eu era a Barra de Vida, eu era a Defesa, eu era o Escudo Vivo! Dava até raiva quando meu irmão desequipava tudo do personagem pra apelar pra esquiva. Esquiva pra que? Meu personagem era indestrutível!

Imagina a sensação de quem chegou até aqui, com uma barra mínima de vida, e então descobre o poder de aguentar os golpes! Eu já tava sendo seduzido pelos Escudos, agora então, era minha principal forma de lutar.

Aliás, na biblioteca de Rennala tinha um Baú que eu não conseguia abrir por estar trancado. Era o único Baú no jogo com essa característica, e a chave que eu tinha pego extra não servia nele. Fiquei com isso na mente e só descobri como abrir perto do fim.

A Árvore Trancada

Fui direto pro Margott, e venci ele, aliás, humilhei ele! Foi fácil é claro (morri, sim, mas ele demorou pra me matar) e mano, ele rogou uma maldição no final.

Ao cair, ele diz que a Árvore nunca se abrirá pra mim, e eu nunca encontraria Marika. Ele fala que nada é digno pra entrar na árvore e não deu outra, a Árvore Grandona simplesmente não abre.

Resultado: A moça aparece novamente e diz que deu ruim, que não achou que a Térvore ficaria de frescura e fala "Bora queimar tudo então". Mesmo sendo algo contra a vontade dos Dois Dedos, afinal a árvore era sagrada, eu deveria fazer isso se quisesse encontrar Marika.

Daí ela me deu um amuleto, e disse pra ir até a Chama na Terra dos Gigantes pra reacendê-la e assim, queimar a Térvore. Só que ela não me disse como chegar na Terra dos Gigantes. Tudo que fez foi marcar no mapa o destino do Elevador que me levaria pra área da Chama, mas não falou que pra chegar nesse elevador, tinha que pegar outro elevador!

Daí deu eu perdido no mapa sem saber pra onde ir, sabendo onde ir.

Pra variar os Dois Dedos lá na Mesa Redonda pararam de falar através da moça leitora de dedos. Tecnicamente eles bugaram, não sabiam como fazer pra que eu cumprisse a profecia que eles geraram, daí apenas se calaram, e a velha diz "Faz o que tu quiser que deu ruim aqui."

O Quinto "Lorde":

Mogh, O Segundo Guarda Caixão

Me virei como dava. Fui lá pra Capital e explorei como nunca. Achei até os esgotos gigantescos da cidade gigantesca, e la no fundo, depois de muito quebrar a cabeça pra descer tudo, achei o que? Outro Lorde! Ou quase isso.

Mogh era um cara estranho que jogava fogo e era bastante forte. Surgia num tipo de Igreja subterrânea e não tinha cutscene.

Ele tacava muito fogo, e magias de sangue, e era realmente muito forte. Mas, pouco antes de alcançar ele eu tinha conseguido um item esquisito que dizia afetar apenas ele. Dizia que o prenderia no chão se usado.

E de fato prendia, uma vez, por desafio... por 1 segundo.

Acredite, isso ajudou muito, pois mesmo eu sendo o senhor parede, eu ainda sofri pra resistir ao fogo dele (que consumia vida rapidamente).

Após vencer ele, atrás do altar em que ele aparecia curvado de inicio, havia um baú. Eu achei esquisito e tentei pular por cima, e eis que abre uma porta secreta atrás.

A porta leva pra um lugar com um penhasco no meio e muitos, mas muitos corpos de músicos jogados no chão. Da pra saber que são "músicos" pois alguns deles, pouquíssimos, ainda estavam vivos e tocando música. 

Era uma região estranha. Mas fui descendo, até chegar no limite e descer mais ainda (pulando em vigas, tampas de caixões nas paredes, enfim, era uma descida tensa).

Cheguei até a pesquisar na internet formas de cair em segurança, e fui atrás de um Amuleto de gato (que eu devia ter pego lá nos Elevadores da Academia) mas, ele não adiantou de nada. Quedas altas de mais sempre matam.

Legal que a Moça aparece pra falar que, eu não deveria procurar pela Chama Frenética. É esquisito, pois eu tava procurando por Fogo, e ela mesma disse quando eu tava nos esgotos que tava no caminho certo. Daí do nada fala pra não procurar a Chama?!

Eu nem notei que eram chamas diferentes. Ela queria a Fogueira dos Gigantes, não a Chama Frenética...  mas agora era perda de tempo tentar me desencorajar. Estava motivado a descobrir o que raios era a Chama Frenética que ela mesma falou. E pelo jeito tava no fundo desse abismo.

Como eu não conseguia, eu deixei isso pra mais tarde e fui procurar o caminho da Chama certa. Claro que, eu voltaria...

Vencendo com o Arco

Entre meus passeios, teve uma hora que achei uma dungeon com 2 Cavaleiros Crisol juntos!

Demorei muito pra vencer, até meu irmão tentou lutar, mas no fim eu os venci "trapaceando".

Equipei um arco e sai atirando neles com flechas venenosas. Haviam poucas flechas assim no jogo (tinha só um mercador que as vendia, e eu comprei todas) e mesmo assim, eu tentei pois de perto eu não conseguia vencer. Nem com o Escudão ou minha defesa tremenda.

Acabei vencendo e dropei até uma armadura completa de Crisol, e quando fui equipar ela, notei algo que fez meus olhos brilharem muito: Um novo escudo.

Irônico que eu já tinha esse escudo antes, e não sabia onde ou quando peguei, mas eu não o usava ainda por não ter percebido ele no inventário. Esse escudo era uma Pedra, com Digitais, com 100% de defesa física e um valor altíssimo de outros tipos de defesas (acima de 50%). Era uma Parede... o que faltava pra que eu virasse uma Parede de Verdade.

O Escudo das Digitais

Fui no Verme Dourado que eu nem lembrava mais direito pra testar meu novo escudo. Eu testaria nos próprios Crisois se soubesse dele, mas a primeira coisa que me veio à cabeça foi "Procure algo grande num lugar fechado". Daí lembrei do verme.

Fui nele... e MATEI DE PRIMEIRA! Sim, ele era forte, e sim, ele quase me matou várias vezes, mas... o ESCUDO SEGURAVA TUDO DELE!

E com meu HP alto, os poderes mágicos de gravidade dele não davam tanto dano assim.

Eu tava forte.

A Cidade Embaixo da Montanha

Com tamanho poder eu até pensei em sair matando tudo, mas algo me chamou a atenção. Havia um local lá na região do pântano que eu nunca conseguia acessar. Era uma montanha enorme e, dava pra ir embaixo dela, numa cidade sob a montanha. O problema é que eu queria era subir no topo da montanha.

Na enorme região havia a cidade estranha com soldados mortos pendurados e era bastante mórbida. Dentro dela haviam vários carinhas meio mortos se arrastando, e pareciam amaldiçoados com algum tipo de praga (acho que é a maldição do Comedor de Estrume pois, todo mundo parecia meio moribundo). Enfim, eu fui explorando, achei até uns chefes meia boca, mas o que me chamou mais a atenção foi encontrar a Moça, filha do Sabe Tudo, aquela mesma que me ajudou na luta contra o primeiro Lorde.

Ela tava ali e disse pra procurar por alguém. Lamentou inclusive pelo estado da cidade, e acho que era a cidade natal dela ou algo assim. Daí eu explorei melhor e na hora que tava quase indo embora, achei um monstro.

Um dos muitos velhinhos começou a pedir ajuda, e ao invés de me atacar, ele agradeceu por ser poupado e me deu um Amuleto, uma metade. Sinceramente eu nem lembrava disso, pois peguei ele e taquei na gaveta do inventário sem nem olhar. O problema é que isso era meio que uma Peça Importante pra terminar o jogo, e é jogada pra gente assim de qualquer jeito, num npc que nunca encontramos antes ou encontraríamos novamente, afinal ele morre logo em seguida.

Todo confuso decidi só sair explorando, e fui andando pelo Pântano procurando por qualquer coisa diferente. Eis que avisto uma Cabana.

Ela nem tava escondida, tava ali no meio do pântano toda exposta, mas eu lembrei de primeira do colar roubado da moça corcunda! Na cabana tinha um cara com cabeça de pote que vendia o colar roubado na maior cara de pau, e depois disso, era só devolver o item na quest que eu tinha até esquecido.

A moça corcunda (custei pra achar pois nem lembrava o canto que ela tava) simplesmente agradece pelo colar de volta e me dá uma Carta, um convite para uma tal de Mansão Vulcânica. Eu nem sabia o que era essa mansão mas, "Vulcânica" era um ótimo sinal. Talvez isso me abriria as portas pro caminho do Fogo que a minha Dama queria.

E de fato a corcunda me dava certas dicas de onde procurar a entrada pra região vulcânica.

Riscando a Lista: Terceira Tentativa

Ignorei tudo isso e fui testar meu Escudo Novo pra valer. Era a hora de matar o cara da Pele!

Mano, eu praticamente o matei de primeira mas, morri de propósito. Era muito fácil defender tudo dele com o Escudo de Digital, e nesse caso fiz questão de chamar meu irmão e insistir pra ele ver.

Mas, ele disse que era trapaça, e pediu pra tentar lutar. Fez questão de testar tudo o que eu já tinha no inventário, todas as armas, todos os equipamentos e acessórios (demorou horas).

Deixei ele brincando e, ele fez questão de derrotar o chefe usando tanguinha apenas, um Escudo Pequeno e a Lança. Praticamente pelado, e ele nem apelou pra Defesa Absoluta... ficou esquivando, humilhando o chefe. Meu irmão era um monstro.

Tanto, que logo após ele foi na Gárgula da Igreja mostrar como que se fazia pra vencer. Ele a derrotou, esquivando dos ataques dela (que mudava entre Lança e Escudo) e aprendendo os padrões dela. Eu tentaria só defender... já ele era todo articulado.

No fim, até que eu gostei de assistir os combates dele e torci pra mais chefes difíceis surgirem, só pra ele esculachar. Também acabei encontrando armas que eu nunca nem testaria e, curti elas. Tipo a Adaga que Queimava. Meus olhos brilharam ao vê-la pois ela simplesmente drenava toda a vida de qualquer inimigo, rapidamente, com uma Magia própria que era lançada a uma distância considerável e raramente errava o oponente, e ainda era cumulativa!

O Reencontro de Patches

Mas voltando à programação, fui procurar a região da lava e acabei achando um chefão, o Dragão de Magma mais uma vez, mas com uma baita vantagem: O Mapa era pura Lava. E mesmo assim eu o venci facilmente.

Cheguei a atravessar o rio de Magma andando (o dano era baixo) e, cheguei num precipício com uma mensagem no chão "Se seguir as Pedras Brilhantes você vai se dar bem". Do lado havia uma pedra brilhante, e lembrei de algo parecido lá em Dark Souls.

Então segui as pedras, uma após a outra surgiam na direção da borda do precipício. Do nada, uma cutscene aconteceu e Patches em pessoa deu um pontapé nas costas do meu carinha!

Ele fez questão de repetir o que fez comigo em Dark Souls mano, me jogando num precipício. Dessa vez ele disse "Não chegue perto da Mansão Vulcânica!" e me deixou pra morrer, literalmente, pois ali tinham Sapos Venenosos das Trevas (era o debuff de morte instantânea). Eu morri pelo choque da situação. Mas ao voltar ao checkpoint eu apenas segui explorando.

A Mansão Vulcânica

A Mansão tava próxima. Haviam vários soldados e marionetes numa montanha e, no topo dela, havia um Verme Espacial gigante, além de uma vista perfeita pra Mansão Vulcânica de que tanto falavam.

O Chefe era opcional, mas eu acabei vencendo ele com um pouco de esforço , acreditando que ele tinha algo a ver com a Chuva de Meteoros do Radahn. O local da luta era basicamente uma cratera de meteoro e, ele próprio era do espaço e... sei lá, achei suspeito. Mas no fim era só um chefe pra atrapalhar e dropava uma espada legal que nunca usei.

Finalmente na Mansão, pude entender a razão de quererem que eu fosse ou não pra ela: Era um local seleto.

Só aqueles que eram contra a vontade dos Dois Dedos eram bem vindos. Era um ponto de sabotadores dos Maculados guiados pela Graça, onde tecnicamente a gente pegaria Missões de Invasão (simulando invasões aos mundos de outros jogadores pelo que deu pra entender).

Engraçado que mesmo com o convite da corcunda, a líder da mansão comenta que eu não tinha sido convidado, mas depois de perguntar minhas intensões (e claro que concordei com a sabotagem geral) ela me autorizou a entrar no quartinho dos guerreiros caçadores de Maculados.

Cada NPC (alguns eu já tinha visto antes na jornada) me dava uma missão ou orientação. De cara tinha um fantasma que dizia pra pegar uma lança e matar a cobra. Não disse que lança ou qual cobra, mas eu guardei bem essas palavras.

Os demais só pediam pra cumprir missões. Eles davam cartas que quando lidas marcavam no Mapa o local onde a Invasão do mundo dos alvos deles aconteceria.

Dai era só lutar e derrotar os caras pra pegar as recompensas. Paralelo às lutas, os npcs mudavam suas falas e algumas coisas mudavam na mansão. A principal mudança era a Moça Corcunda.

Ela acaba se apresentando melhor e apesar de não dar nenhuma missão, ela sempre fala de algo curioso da mansão, e dela própria. Ela era filha adotiva da Anfitriã dali, e aos poucos vai revelando seus segredos, como o fato dela própria ser uma Cobra, literalmente.

Ela era uma espécie nova de monstro que tinha forma de uma Cobra com pernas. Mas ela não era agressiva, muito pelo contrário, era mó de boa e ainda dava dicas do que fazer por assim dizer. Ela cita que viu alguém como ela entrando na sala do lado e que nunca mais saiu de lá. Eu fiquei bem curioso com isso, até porque ela não sabia sua própria real origem.

No tal quarto tudo que tinha era um cara morto (que eu já tinha saqueado) e um quadro na parede, que nem chamava a atenção. Mas, como a moça da cobra disse que viu algo lá, eu sai pulando feito louco em tudo (não dava pra atacar na mansão por ser um local de paz forçada) e do nada, o quadro sumiu, e a parede se abriu, atrás do corpo.

Acabei encontrando o resto da Mansão Vulcânica, que era um Castelão na verdade!

O Sexto Lorde: 

Rykard, O Cara de Serpente

Era um local bem grande, parecia uma pequena cidade também com os famigerados telhados pra se andar (sinal de que tinha Lorde ali). Me empolguei tanto com a viagem que acabei explorando de mais, e cometi um erro gravíssimo.

É que, a exploração do Castelão meio que era incentivada pela Moça Corcunda... ou melhor, Moça Cobra. Ela pede pra que reportemos tudo que descobrirmos pra ela ver se entende suas origens. Na primeira descoberta (que era a porta secreta) eu até voltei pra ela, e ela ficou mó depressiva ao descobrir que haviam outros da espécie dela escondidos. Mas, ao falar com a Anfitriã, ela não explicava bem quem era sua filha.

Só dizia que ela era mais especial do que aparentava, e pede pra guardar segredos. Acho, que eu deveria voltar pra elas a cada nova descoberta na parte oculta da mansão... mas eu não fiz isso.

Eu fucei a mansão toda até chegar numas cobras difíceis pra caramba e uma variedade de inimigos chatinhos, inclusive mais um Dragão de Magma (que ignorei pois nem era chefe). 

Também tinha um chefe no caminho, um Gordão de Pele (versão gorda do Cara de Pele) que, foi difícil vencer mas, muito mais fácil que o Cara de Pele na primeira vez que o achei.

Depois dele tinham mais cobras, até que achei um Portal que levava direto pro Rei das Cobras.

Uma Cobra Gigante adormecida, com uma Lança Mágica (que só funcionava na sala dela) pra enfrenta-la. 

Até havia tempo pra explorar a tal sala pois a Cobra só acordava quando se chegava bem perto, pra batalha começar. Eu nem tinha percebido que tinha uma Graça pra salvar ali do lado dela praticamente, numa caverna, mas mesmo assim, eu fiz todo o esforço de percorrer o longo caminho até o portal dela, pra confronta-la.

E a luta era o máximo.

A Cobra acordava e começava a atacar com investidas. Por ser gigantesca ela cobria o mapa todo nos seus ataques, e era difícil escapar. Porém, ela sofria muito pros ataques da Lança, que no mapa dela, soltava uma Rajada de Vento Perfurante. Apelei pra isso e pronto, ela morreu.

Mas, do corpo da Cobra saia o verdadeiro chefe, um Lorde, Rykard!

Ele na verdade era um Rosto nas Costas da Cobra, que ao se virar usa um dos braços dela pra arrancar uma Espada gigante de dentro da boca dela. É muito daora e bizarro.

Então ele começa a falar e luta com a Espada e as vezes, até usa a Cobra morta pra atacar (forçando uma investida). Mas, o mapa acaba ficando mais difícil com o tempo, com lava surgindo aos montes e Caveiras Fantasmas de fogo vindo de toda parte.

Em todo caso eu nem sofri muito pra vencer. A Lança de Vento era perfeita pra ele (e sem a dica do fantasma eu nem perceberia que ela tinha esse efeito especial, apenas nesse chefe, e tentaria lutar com minha lança normal mesmo).

O problema é que após derrotar ele, mesmo ele dizendo que nunca morreria (mas caindo duro no chão) a mansão é descontinuada.

Acontece que a Anfitriã era serva dele e, uma vez que matei o Lorde dela, ela dá sua organização como acabada e decide ir embora da mansão, levando geral junto.

Isso impossibilita a conclusão de qualquer quest que estivesse pendente, e no meu caso, eu já havia matado quase todas as caçadas pedidas (faltava apenas uma, que tava justamente na Região dos Gigantes e eu deixei pra quando encontrasse essa região). Além da quest da Moça Cobra.... eu nunca descobrir  a verdade sobre ela, pois ela apenas foi embora.

Mas tudo bem, perdi as quests mas ganhei de mais um Lorde!

Observação: O Patches era um dos npcs que davam missão de caça. O canalha faz questão de agir como se nada tivesse acontecido quando encontramos ele e ainda abre lojinha. Depois do Lorde morto ele ainda ri da situação.

Fia Na Mesa Redonda

Como de costume, fui checar as novidades na Mesa Redonda. Foi quando uma situação inusitada ocorreu.

Fia em um de seus muitos abraços (eu também gostava) fala que precisa de ajuda. Ela basicamente explica que se deita com geral ali da Mesa, como uma ordem ou algo assim, mas havia alguém de seu passado que ela queria reencontrar, mas não lembrava quem era. Tudo que ela tinha era a adaga do infeliz, que me entrega pra tentar descobrir o dono.

Por acaso acabei falando com o D., e ele reconheceu a adaga, pedindo ela pra devolver ao legítimo dono. Eu entreguei sem maldade, daí, ele some daquele lugar e reaparece numa sala antes trancada, morto, com Fia do lado.

Fia diz que era ele o cara que ela procurava, deixa um recado pra Mesa Redonda pra que deixássemos o lorde dela em paz e ai some como se fosse um fantasma. Fiquei sem entender bulhufas do que ocorreu, mas o sangue do D. tava na minha mão, e eu me senti bem culpado. Mas pelo menos, ele derrubou um Set Inteiro de uma armadura chamada "Armadura dos Gêmeos". Futuramente ela seria útil pra uma outra quest.

Desesperado Pelo Elevador

Fiquei depressivo e queria terminar logo o jogo. Eu tava sem entender as coisas e os npcs estavam morrendo, fiquei com medo de estar fazendo as coisas erradas.

Por isso eu fui atrás do maldito elevador, procurando feito louco pela capital, até achar uma Porta que eu não tinha aberto, e explorei. Era ali, numa região cheia de areia, o Elevador tava ali o tempo todo.

Pouco antes de entrar nele, tinha um Chefe duplo numa região escura que brotava do nada numa ponte. Esse chefe tinha o nome de "Gêmeos" alguma coisa. Veio novamente o peso pela morte do D., pois eu nem tinha achado o irmão dele, e sabia que era um gêmeo dele. Ironicamente esse chefe era só um monstro normal achado bastante no esgoto, mas o nome dele... me deixou bem pensativo.

Mas deixei os pensamentos de lado e fui direto pra região nevada.

Terras Nevadas, Achei o Caminho

O Elevador levava pra uma região branca e com bastante neve, e uma neblina ainda não tão densa (ficaria bem pior). Tinham poucos inimigos de início mas conforme fui avançando, foram aparecendo as criaturas chatas e difíceis, mas... nada me prendeu. Eu tava meio cansado do jogo já, e quase desistindo de terminar.

Algo que me deu um gás foi um cara numa ponte de rochas, que nem era difícil, mas me ajudou a descobrir um Contra-Ataque com a lança. Isso me fez querer usar isso em todos os inimigos no caminho e, durei mais um tempo empolgado com o jogo.

Não tinham mais dungeons, mesmo se eu quisesse procurar parecia que o jogo não motivava mais isso. O que havia de explorável eram chefes e portais (um deles encontrei um pouco depois que levava pra uma nova região).

Tinha um Dragão numa parte bem difícil de enxergar, era um dragão de gelo que matei bem rápido até.

E dentre as coisas chatas tinha uma ruína com uma Água viva pedindo pra se encontrar com a irmã. Legal que quando invoquei o espírito de Água Viva ela ficou feliz, conversou com ela e ambas sumiram. Ainda dava pra invocar ela em lutas mas, aquele momento foi bem fofo.

E por fim, achei um Castelo pequeno de gelo com soldados fantasmas. No fim dele, tinha um chefe Soldado que invocava dois soldados fantasmas pra ajudar. 

Matei ele de primeira e logo em seguida, do lado de um espírito, tinha um Medalhão, a outra metade aquele que peguei com o velhinho e nem notei.

É algo que eu deixaria passar caso não desse sorte e fosse curioso pra pegar tudo por aí. O Medalhão nem tava num baú, era só um item jogado no chão... e pra minha surpresa aquilo, no castelo com cara de opcional, e com um chefe desinteressante... era parte da trama principal.

Elevador Secreto Obrigatório

Os dois Medalhões Secretos juntos formavam a chave pra acionar uma passagem extra pro Elevador. Tava na descrição deles (felizmente, pois eu jamais descobriria isso sem dicas).

E o elevador levava pra uma nova parte pra explorar, a região certa onde finalmente eu poderia alcançar um chefe novo.

A região levava pra um mapa grande, onde inclusive ficava a Fogueira do Gigante, mas tinha uma Cidade Selada (parecida com a de Caelid). Ela só não tinha nenhum inimigo, mas tinha um portal com uma mensagem "Quebre os 4 Selos".    

Era um desafio igual ao de Caelid. Precisava apenas andar pela cidade em um mundo alternativo e procurar pelas fogueiras no topo de torres. A diferença é que tinham Assassinos invisíveis e arqueiros muito poderosos que não deixavam procurar direito,. eles apareciam apenas nessa versão alternativa da cidade, gerada ao interagir com o portal.

Mas, eu acabei fazendo isso (sem ninguém pedir pra fazer) e tal ação liberou um novo portal, que levou pra uma Árvore Gigante.

Eu pensei que era a Raiz da Térvore, e optei por não explorar ainda, acreditando que era uma parte mais avançada da história.

Usando a Adaga

De volta à região nevada, antes de encontrar a Fogueira do Gigante, eu acabei me aprofundando em uma Mina (uma das pouquíssimas dungeons da região) onde tinha um chefe muito interessante, e único (até então).

Era como uma versão de um Inseto com Cara de Caveira que matei numa caverna (e mataria mais alguns depois), mas mais poderoso, e ridiculamente apelativo. Ele teleportava, controlava a gravidade, e era muito difícil de alcançar.

Nem dava pra ficar de longe também pois ele atacava muito com magias gravitacionais. O nome dele era Astel, e eu me desafiei a vencê-lo.

Foi nessa luta, depois de muito sofrer com centenas de estratégias falhas, que decidi estrear a Adaga de Fogo Vermelho. Eu aprimorei ela primeiro é claro, e comecei a usar. 

Matei o chefe na base do fogo! E por mais que o crítico dele me afetasse muito (era impossível fugir! Ele vinha de todos os lados do mapa ao mesmo tempo, se clonando por portais e matava numa pegada só, mesmo com meu HP alto!), uma hora ele só morreu queimado.

E então a Adaga virou minha segunda arma principal. Pra chefes difíceis de mais que eu não conseguia matar na porrada

O Sétimo "Lorde":

O Gigante de Fogo

A Região do Gigante tinha muitos gigantes transformados em árvores (provavelmente foram vítimas da maldição da morte, a mesma do debuff escuro que matava instantaneamente) e ao passar por pontes de correntes enormes, estava lá o chefão da região.

Um Gigante maior que todos os outros. Esse era realmente grande, e ao me ver ele apenas começava a atacar com seu Grande Escudo, e com fogo mortal perto de ficar com metade da vida.

O corpo dele quase não sofria dano não importa a arma que eu usasse (o Fogo Vermelho funcionava mas era difícil chegar nele pois, apesar de grande, ele se movia muito e causava muito dano, que matava fácil no tempo da animação da adaga).

Pra ter mobilidade era essencial usar o Cavalo, e não dava pra usar o especial da adaga montado.

A única fraqueza dele era a Perna, que tinha até um curativo. Mas era apenas a primeira forma. Ele mudava quando a vida chegava na metade (e bugava o jogo, se tivesse montado no cavalo... pois fechava tudo).

A segunda forma dele era muito pior, com ele arrancando a perna e oferecendo ela pro fogo, abrindo assim um olho na barriga que jogava magias de fogo ainda mais fortes que as da primeira forma. E não foi fácil vencer.

Meu irmão teve que me ajudar, mesmo nunca tendo lutado com o Cavalo... e pior... ele que venceu.

Meu irmão derrotou o chefe ao descobrir que as mãos flamejantes dele eram a nova fraqueza na segunda forma. Ele apelou batendo nelas e esquivando do fogo (me surpreendi muito), mesmo de cavalo.

Mas, mesmo após vencer o Gigante, eu optei por não prosseguir pra Fogueira.

Meu colega no trabalho tinha dito que nessa hora, a moça que me acompanhou o jogo inteiro se mataria pra acender a fogueira. E eu queria tentar salvar ela. A única forma... seria eu mesmo me queimando.

E pra isso, eu precisava trair ela, virando o "Lorde da chama" com a Chama Frenética que ela não queria que eu usasse.

Eu não tinha escolha. Não queria ver ela morrer, mesmo não querendo ficar com ela mais (eu já tinha compromisso com a moça de Chapéu).

Desvio Pela Árvore

Fui lá na Árvore que tinha achado, com umas Formigas Gigantes andando pelo tronco. Conforme desci, fui achando inimigos familiares e mais pra frente, um chefe: Loretta. 

Não era nada de mais, era aquela Cavaleira que enfrentei na Academia, mas agora na versão física e não fantasma (ou seja, os fantasmas não eram todos mortos, alguns eram invocações ou sei lá, projeções astrais). 

Vencendo ela (que não foi difícil), a árvore levava pra uma nova cidade, gigantesca, e adivinha?! Com mais telhados. Na real os telhados eram os locais principais da cidade, sendo preciso descer ainda mais até chegar na base dela.

Não foi tarefa fácil. Tinham vários soldados, e até chefes como inimigos normais pra atrapalhar, mas no final deu tudo certo, cheguei num Rio de Sangue.

O rio tinha vários daqueles insetos brancos humanoides, e até filhotes deles. Mas mais do que isso, havia um chefe escondido no meio de uma parte cheia de sangue, que ignorei, por não ter nome.

É que, muitos inimigos até aquele ponto eu já enfrentei antes como chefes, e eu tinha me decidido a não perder mais tempo em lutas contra "Inimigos Fortes". Eu só lutaria contra inimigos com Nome e barra de chefe. E esse não tinha (e ainda por cima o campo dele era ridiculamente chato de lutar, pois tinha muito Sangue Escarlate e, era uma versão do Dragão Pútrido).

Moral da história, ignorei isso e segui explorando. Eu nem sabia que era um chefe importante da quest da Moça da Agulha.

A Revolta pela Quest da Agulha

Essa quest, era continuação daquela garota sem braço, a Millicent. Resumidamente, devíamos achar o braço pra ela e no meio do caminho até aquele ponto eu acharia ela várias vezes (eu depois fiz a quest, mas não fotografei pois usei guia, e pra variar, isso prejudicou o vídeo. Gravei 1 hora de tela preta, que foi justamente o tempo que fiz a quest).

Eu até teria encontrado ela normalmente, sem depender de guias, se eu tivesse achado o Braço no Castelo Sangrento (aquele que tinha o quadro de Malenia!). Se tivesse posto o Baú com o Braço na sala dela, daria tudo certo. Mas o Braço fica numa torre totalmente oposta, escondido como se fosse um objeto supremo e raríssimo (sendo que na lógica, era algo essencial pra uma quest!)

Mas tudo bem, depois voltei nela, e naquele lugar, era preciso derrotar o chefe opcional (aquele Dragão Putrito que achei no rio de sangue e ignorei por não ter nome, sim, o jogador tinha que se desafiar pra derrotar ele sem a menor dica ou conexão de que ele tinha relação com Millicent) pra uma marcação no chão surgir, dizendo pra enfrentar Millicent ou suas irmãs. Isso é bem do nada, pois ao longo da quest ela não conta nada sobre ter irmãs, nem sobre ir praquele lugar, ou sobre caçar um Dragão Gigante Deformado de Sangue. 

Ela não fala essas coisas. O máximo que ela conta é sobre seus objetivos de vida e o desejo que tem de ser alguém. Quando fiz a quest eu fiquei confuso até, ao ver que ela tinha irmãs! 

Se bobear aquela que me atacou no Pântano de Sangue era só outra irmã, e não ela como achei.

Aliás, tudo isso da Agulha era pra que, ao derrotar um chefe que eu ainda nem tinha achado, eu conseguisse me purificar de uma maldição que eu ainda nem tinha pego. Sim, eu sofri por antecipação. 

Mas foi por saber o que iria acontecer em seguida (graças ao que meu colega me spoilou). Por isso fui me precaver, tentando inicialmente fazer tudo por conta própria, mas recorrendo a guias na etapa final, pelo menos nessa parte da quest da Agulha, e da quest das Uvas, ambas importantes  pra se chegar onde eu queria.

Ps.: Millicent morre pois remove a agulha do próprio corpo no final, pra devolver ao jogador.

O Oitavo Lorde:

Malenia, A Valquíria do Sangue

Voltando ao trajeto do sangue, após encontrar uma estranha flor sem a menor interação (que não tem a menor importância, só serve pra mostrar que o chefe já renasceu uma vez, pois serve como um casulo pro corpo dela), surgia Malenia, uma moça simpática meio sofrida, com um braço a menos e sede de sangue (parecida com Millicent, mas não era a Millicent). 

Ela diz que jamais perdeu uma luta, e parte pra cima, sendo o chefe mais poderoso do jogo (e um dos que mais me deram dor de cabeça).

Foram dezenas de horas (sem exagero) até conseguir vencê-la. E cheguei a desistir e deixar pra depois várias vezes.

Treinei, passei por mais leveis, e até derrotei outros Lordes até conseguir acabar com ela, mas já contarei tudo aqui.

Malenia é forte por ter um alcance mediano com sua enorme espada (que fica num braço mecânico dela) e por insistir em combos grandes de cortes, avançando rapidamente.

Apesar disso, ela costumava andar devagar pra provocar, dando uma boa abertura pra ataques de longo alcance, desde que não fossem flechadas, pois ela esquiva de tudo.

O ponto mais forte dela e o que mais dificulta está no fator Vampirismo. Malenia se cura conforme ataca, e qualquer dano que ela cause, seja no jogador ou na invocação do jogador, cura praticamente a vida inteira dela.

Pior que isso também acontece se ela bater em escudos de 100% de defesa. A defesa acaba reduzindo a cura um pouco, mas ela ainda se cura e, como ataca em combos, dificilmente ela não regenera toda a vida.

Esquivar dela é possível, mas exige treinamento e atenção e isso demora muito. Até que entendamos todos os movimentos dela e saibamos como esquivar e evitar, passam-se horas e horas.

Meu irmão quem a derrotou, negando usar a Lança, e me forçando a melhorar uma das Espadas que ele gostou. Mas não foi de primeira, isso levou dias.

Ele acabou usando uma Espada que dava Sangramento, pois com golpes sequenciais ela ficava atordoada mais fácil, e ainda por cima explodia com "hemorragia", levando um dano crítico, depois de uns golpes. Meu irmão apelou pra isso, enquanto eu tentei vencer usando a Adaga de Chamas, pra drenar o hp dela antes dele se recuperar.

Nós dois sempre "quase vencíamos", levando ela pra segunda forma onde ela ficava muito mais poderosa, ganhando asas e voando, além de causar o debuff do Sangue Escarlate.

Perdíamos muito nessa segunda forma, até que meu irmão decidiu combinar as estratégias.

Eu ficava defendendo os ataques dela e jogando fogo, meu irmão esquivava dos golpes dela e batia com crítico... ele juntou tudo. Usou uma invocação que lançava Fogo (o Assassino da Adaga Negra) assim como eu fazia, mas ele próprio passou a usar o Escudo apenas nos combos que não conseguia esquivar, enquanto mantinha o personagem com equipamentos leves, e pra variar, usava o ataque crítico da espada.

Quase deu certo, até que ele decidiu levar a primeira forma de Malenia na raça, sem precisar do aliado invocado. Demorou muito até aprender tudo e só fez isso pois o aliado durando mais na segunda forma, ajudava a manter ela longe pra que a luta rendesse mais.

Quando meu irmão a derrotou, eu estava basicamente como seu técnico, dizendo pra ele o que fazer e prestando atenção na barra de vida, estamina, mana, e no Sangramento do Sangue Escarlate. Porém, na hora que ele venceu, eu esqueci do Sangue Escarlate, e o personagem morreu junto após a queda dela.

Felizmente isso não anulou a vitória, e no lugar de Malenia apareceu uma Flor igual aquela vista antes.

Era nessa flor que a Agulha de Millicent deveria ser posta pra gerar uma nova Agulha, que seria usada em outro chefe futuro... tudo pra anular o Efeito da Chama Frenética... 


Aliás, provavelmente ela iria renascer uma terceira vez desse novo casulo florido, mas isso não chega a acontecer afinal, o jogo acaba.

Indo Pra Cidade Perdida

Paralelo as tentativas de vencer Malenia eu explorei um pouco mais e acabei achando a Cidade de Nokron. Notei ela quando andava pelos campos de Leyndell (no começo do jogo) e vi pedras aos montes, flutuando. Isso não tinha antes... e daí achei a entrada pra cidade num enorme buraco.

A cidade era repleta de Slimes de Metal, e a entrada era justamente formada por Telhados. Pior que dessa vez não tinha exatamente um lorde nela. Aliás, pra explora-la, eu decidi equipar a Armadura dos Gêmeos que o D. entregou, pois ainda estava na esperança de entender quem ele era, e achei que alguma interação especial aconteceria com ela.

Um dos primeiros chefes era um Slime, que tomava a forma do meu personagem, com equipamentos e tudo. Vencer nem foi difícil, mas felizmente em seguida ele se tornou um aliado, virando uma invocação (que tirava HP pra ser invocada ao invés de Mana). 

Foi uma invocação bem forte pra ser sincero, mas o Adaga Negra acabou sendo mais útil nos chefes mais poderosos que viriam.

Avançando pela cidade, tinha mais um desafio de Invocar o Cervo Fantasma. Era a mesma coisa: Acender Pilares pra que o Chefe Acordasse. Por conta da repetição, eu decidi explorar um pouco mais e fui pra outros cantos dali.

Tomando um Desvio do Desvio

Acabei achando um caminho num canto do mapa com um Crisol pra matar. Nem penei tanto, e o local tinha alguns zumbis mas, o mais chamativo foi o cara agachado num canto que eu nem tinha notado, até sem querer falar com ele.

O cara pedia justamente a armadura de Gêmeos. Eu fiquei animado mas, nada acontecia depois disso. Ele apenas balbuciava e nem se movia, ou sumia (caso salvasse e voltasse). Ele ficou lá na dele... e avancei.

Mais adiante havia uma Gárgula pra enfrentar, que no meio da luta ainda invocava uma amiga pra ajudar. Eram duas Gárgulas, e foi muito fácil vencer. Meu personagem estava muito mais forte do que podia imaginar (la pro 150 já).

O mapa era grande e com cachoeiras ao fundo, e tinha uma Graça diferente. Ela apontava pra uma direção antes mesmo de ser ativada, e depois de ativada a direção sumia. Achei isso intrigante e fui na direção que ela apontou. 

De começo eu nem notei que tinha um caixão pra interagir, só fui ver quando voltei, e entrei nele.

O Caixão levava pra Cachoeira, subindo ela magicamente, e uma nova área se revelava.

Uma floresta gigante com árvores gigantes, parecia mais a Raiz de Térvore no ponto mais baixo e sombrio dela. 

O local tinha formigas Gigantes (agora estavam aparecendo muitas), e sai perambulando por aí.

O Retorno de Fia

Mais fundo na área achei uma cidade em ruínas com fantasmas e Sapos Mortais, e até uma Tartaruga Sino que derrubei. O local era bem grande mesmo, e ao subir uns prédios com galhos gigantes os atravessando, achei um novo chefe.

Na verdade o chefe mesmo estava morto, dava pra ver seu corpo gigantesco repleto de moscas voando, o que significava que ele já tava podre. Mas, na frente dele rolava uma luta contra invasores invocados. Eram fantasmas na verdade, de npcs que eu tinha conhecido.

Um deles era o Rovier, o mago que me ajudou no começo de tudo, e depois apareciam mais fantasmas nomeados apenas como "Invocações de Fia", o Lionel, que eu só lembrava do nome por ser uma das invocações que fiz em Radahn.

Derrotando tudo, ao pé do corpo gigante morto, aparecia Fia sentada.

Ela dizia apenas que esse era seu mestre, um dos Lordes que havia morrido e por quem ela tinha um enorme desejo de se deitar . Era bizarro, mas ela pediu pra que eu encontrasse uma Runa especial, em forma de centopeia, que era a outra parte da runa desse Lorde Godwyin. Ela precisava disso pra ter um filho com ele... sim... um filho.

Eu num entendi nada, e só acenei, dei um abraço básico e vazei dali. Aliás, Fia me entrega como recompensa pelos meus esforços, além do caloroso abraço de sempre, uma Espada Sombria que eu não podia usar, chamada Tesouro de Nokron.

O Nono "Lorde":

O Cervo Gigante (Segunda Vez)

Tava tudo estranho de mais ali perto de Fia então voltei pra primeira região de Nokron, onde tinha ainda um Cervo pra acordar. O mapa tinha Minotauros também, até mesmo uma Moça Minotauro com uma Pedra (que eu achava que era um bebê) e que cantava pra beneficiar seus compatriotas.

Aliás, os Minotauros que achei no passado eram só Espíritos, os daqui eram em carne e osso mesmo.

Completei a missão de acender as tochas e, exatamente como foi antes, o corpo do Cervo caído em um templo passava a teletransportar pra luta contra seu espírito numa nova região.

O que mudou é que agora tinham animais mortos andando (eram espíritos de animais, comuns de mais na região da neve). E apesar do chefe ser mais fácil de derrotar (era exatamente igual aquele que achei na cidade dos Minotauros), ao morrer ele leva junto os bichinhos tudo. Os animais caem também, e era como se ele mantivesse os espíritos deles "vivos".

Detalhe: Ele derruba uma Alma de Chefe depois de vencido nessa segunda vez. Como isso geralmente só cai dos Lordes, eu o considerei um.

Voltando Pra Minha Amada

Quando terminei com o chefe eu fiquei a ver navios. Eu explorei Nokron e não achei nada de mais, foi quando vi a Espada Negra no inventário e percebi que era o tal tesouro que a minha amada pediu.

Por isso fui até ela entregar, e ela ficou mó feliz. Disse que eu fui melhor do que ela esperava, e ainda falou que o Cara de Lobo falhou na missão, pois eu consegui! (Passei a perna legal no cara). Ela diz que vai usar a espada pra concluir a missão de sua vida, mas não entra em detalhes, apenas vai embora, deixando uma Estátua que parecia uma Ampulheta comigo.

O texto da "Ampulheta" dizia pra ir até uma Academia Cariana, e eu num tinha visto nada assim no jogo inteiro. Sério, eu não tinha ideia de onde enfiar isso.

Por essa razão eu apenas decidi retornar a busca por locais que não visitei, reexplorando o mapa inteiro, parte a parte.

A Caverna do Lago das Formigas

Não foi uma tarefa simples, teleportei várias e várias vezes pra várias Graças Perdidas, algumas até tinham coisas novas, tipo um Invasor Chefe, um item que não vi, eram coisas simples. Mas uma hora achei uma Caverna nova, num canto que eu realmente nem tinha ido direito (passei correndo quando tava desesperado antes).

A Caverna era numa das regiões iniciais, e levava pra um lugar repleto de Formigas gigantes, mas fracas. Provavelmente eu deveria ter encontrado esse lugar antes, e era um Lago não mapeado... ainda.

Achei o mapa nele ao explorar, com inimigos zumbis que, pra mim estavam fraquíssimos já, e até mesmo um Inseto Gigante com Cara de Caveira Atirador de Pedras, igual um que achei numa caverna antes e matei no arco. Nem citei ele, pois acabei esquecendo, mas eu tinha matado um Inseto com Cara de caveira gigante numa caverna lá no Early Game (quando meu HP era ridiculo). Pra evitar os ataques dele eu me protegia numa parede, e atirava flechas até ele ficar sem HP. Nem era chefe, mas era um inimigo que me fez ficar curioso, achando que era algo especial... mas acabou que não era.  

Aliás matei ele novamente e dessa vez nem me protegi, os golpes dele eram fraquíssimos.

Não era desafiador explorar essa nova região, mas era apavorante, pois ela se mostrou muito maior do que eu esperava, tanto que em um certo ponto havia um limite que eu não conseguia passar, e dava pra ver que tinha muito pra explorar além desse limite, fosse por uma montanha que não dava pra subir mas tinha itens brilhando em cima, ou um enorme mar de sangue que nitidamente escondia algo.

Fiquei apavorado pois, eu só queria terminar o jogo o quanto antes, e tinha acabado de achar um mapa novo! E pior, só metade dele se revelou, ainda tinha mais pra explorar no subterrâneo do mundo de Elden Ring. QUE SACO!

Mas pelo menos tinha algo novo ali. O Chefe da região era um Gigante meio Dragão, e Múmia. Ele ainda surgia na frente de um cara enorme morto, sentado numa cadeirona, que eu até achei que iria ser um chefe (mas permaneceu morto).

Não foi difícil de vencer, mas foi animador ver algo novo, pra variar, e depois dele abracei meu desespero e sai daquela região, torcendo pra ter sorte e achar logo o lugar pra enfiar a Ampulheta.

A Torre que Invertia

O engraçado é que eu achei, praticamente em seguida. Era a mesma região só que na superfície, e tinha uma torre com um Globo na entrada, chamada justamente Sala de Estudos Cariana.

Eu explorei é claro, e a primeira coisa que notei foram monstros mão que não atacavam, pendurados por todo o mapa, na parte de baixo das coisas.

Mas conforme subi a torre, que não era tão grande nem alta, haviam fantasmas fracos e um mago insistente que teleportava e atirava magias pra encher a paciência. Fui subindo até matar ele e no topo, não tinha mais nada.

Desci tudo e la no globo, na entrada da torre, botei a Ampulheta Estátua, e tudo virou.

A torre ficou invertida, e era esquisito atravessar ela descendo, mas agora haviam Fantasmas Soldados (um pouco mais fortes), as Mãos Aranhas (agora hostis) e o mago voltou a vida, enchendo ainda mais o saco.

Na parte mais inferior da torre, havia um elevador que só se ativava por um botão em baixo dele (ou seja, não seria possível ativar ele caso a torre estivesse na posição original. E ele levava pra uma Porta, que por sua vez levava pra uma Ponte.

Pontes sempre davam em Torres pras Runas dos Lordes serem reativadas. Mas nesse caso, depois de passar pelo Gordão de Pele outra vez (o chefe reaparece ali), eu me deparei com uma runa esquisita.

Ao invés de ter um Dois Dedos morto e a runa pra restaurar, tudo que tinha era um cara morto e uma Runa em forma de Centopeia. Pois é, era o item pra Fia.

Engraçado como uma coisa levava pra outra totalmente nada a ver né?!

O Décimo "Lorde":

Fortissax, O Dragão dos Sonhos

Voltei pra cidade das mina que dorme com mortos, e Fia agradecia pela runa, e dizia "Agora vou me deitar com meu mestre e farei um filho". Véi...

Quando ela dorme, surge a opção de interagir com ela e teleportar pra uma nova região, na verdade o sonho dela, onde logo de cara enfrentávamos um Chefe.

Era um Dragão, aparentemente o filho dela, sei lá, que usava Eletricidade e Névoa da Morte pra atacar, além dos ataques padrões de todo dragão.

O que tornava ele realmente especial era o fato de derrubar uma alma no fim da luta. Essa era uma alma igual dos Lordes, o que me fez considera-lo um deles (mesmo não sendo oficialmente).

Venci ele com certo esforço mas, não apelei pro meu irmão. E em seguida, Fia apenas morre, deixando uma Runa formada por duas Centopeias, chamada de Runa da Morte. Era tecnicamente o que eu devia usar quando virasse um Lorde, pra trazer morte ao mundo em nome de Fia.

Mas botei no bolso e me preparei pra vazar dali, salvando. E então apareceu o irmão do D., trajado com a Armadura de Gêmeos, e comemorando a morte de Fia.

Ele ainda enfiou a espada nela pra garantir que tava morta, e diz que a vingança chegou. Se entendi bem, ele era irmão do D. e vingou a morte dele ou... ele era o real dono da Adaga e Fia matou o irmão dele ou... Ele era o D. com dupla personalidade... ou... ah mano não entendi nada não. Só fiquei triste pela Fia. Por mais bizarra que ela fosse, ela era mó carinhosa e gentil.

Depois disso o cara deixa a arma do crime e as armaduras ali e saiu correndo pelado. Era louco de pedra. Também da pra saquear as roupas de Fia, o vestido e o véu dela. E com isso fiquei perdido.

A Boneca da Boneca

Por via das dúvidas voltei pra minha amada bruxa de branco e ela não estava mais lá. No lugar havia uma Graça Perdida que apontava na direção de uma das torres, agora sem o Selo. tinham três torres na região dela, e agora dava pra acessar mais uma (a outra era a que o Mago chato estava).

Fui pra essa torre e no topo dela, havia um portal que levava pra um lugar que eu nunca nem imaginaria: O Lago das formigas, do outro lado.

Era aquela região, só que na parte que eu não conseguia ir (olha as peças e encaixando, de forma aleatória, mas se encaixando).

Logo na entrada eu achei uma Boneca de Ranni, que ativava diálogos (com muita insistência) em Graças Perdidas. Ela diz que precisava de ajuda pra matar "Sombras" ali, para então se ver livre pra continuar sua jornada, e não faço ideia da razão dela ter se transformado numa boneca se, ela já era uma Marionete.

Mas beleza, explorei o lugar todo, até chegar num Inseto com Cara de Caveira Gigante (o terceiro já) que matei com poucos golpes físicos mesmo (dessa vez pude me aproximar dele), e depois achei a tal sombra, que era só um invasor fácil de vencer.

Derrotando, a moça agradecia a ajuda, e partia pra jornada individual dela, sem me dizer pra onde iria, mas me deixando uma Chave da Biblioteca. Era a chave pra abrir o Baú de Rennala! Mas eu quis explorar um pouco mais pra ver se achava algo a mais...

Décimo Primeiro "Lorde":

Astel, o Inseto Espacial (Segunda Vez)

Assim como eu tinha visto lá no Lago das Formigas antes, havia um Mar de Sangue Escarlate e, aqui era a entrada pra ele. Era um lugar que pra andar era obrigatório a contaminação pelo Sangue (de inicio me curei feito louco pra explorar, depois passei a usar um item que anulava o sangue, mas eu não tinha tantos então, voltei a me curar.

No meio do lugar tinha até um chefe, mais uma vez o Gigante meio dragão, que nem foi difícil. E mais uns enigmas pra resolver.

Depois tinha um Templo, e no templo haviam Insetos Brancos Lanceiros Humanoides (aqueles de sempre) venerando mais alguma coisa. Eu passei direto por tudo e acabei achando outro Dragão Deformado no Sangue, também o ignorando afinal, não tinha nome de chefe.

Foi fugindo dele que acabei achando outro Caixão Interativo, o que me levou pra uma nova zona, e acionou meu modo Pânico.

Quantas zonas mais eu encontraria assim? Eu fiquei preocupadíssimo, mas era apenas um chefe especial, Astel, aquele inseto Espacial, outra vez.

O diferencial é que ele não tinha uma dungeon agora, era apenas algo extra no cenário que sem qualquer desafio pra libera-lo. 

Enfrentei sem tanto esforço, pois o truque da Adaga Flamejante funcionava bem nele, e desde nosso último encontro eu já havia mudado muito. Porém, dessa vez ele derrubava uma alma, por isso o considerei um Lorde.

Após derrotar o insetão voador, surgia uma parede selada com os dizeres como "Só um Anel quebra o selo". Beleza.... primeira coisa que pensei foi "Deve ser o tal Elden Ring"... mas não era não.

A Mescla das Coincidências

De lá fui pra biblioteca ver o que a chave abria, e então me deparei com: Um Anel. Era um simples anel, que dizia que pertencia a Renni e eu não devia passar pra ninguém. Apenas deduzi que talvez, ele abriria a passagem depois de Astel...

E não deu outra. Tal coincidência abriu um elevador que, levava pra mais uma coincidência: A Montanha que eu não conseguia acessar.

Lembra aquela Montanha que tinha uma cidade de baixo e tal? Pois é, essa montanha era acessada por um elevador justamente agora!

E tinha coisa pacas nela, como dragões, incluindo um chefe, um dos que tinha fugido, aparece pra ser morto.

E uns menores, que eu só ignorei.

Tinha uma dungeon também, e um círculo de Cárcere, onde aliás eu dominei o Adaga Negra. O chefe do círculo era um Assassino da Adaga Negra, o líder deles, que era bem difícil pela mobilidade absurda dele e o fogo que ele jogava.

Mas o bom de vencer ele é que ele deixava de presente uma invocação de um Assassino da Adaga Negra. Que foi o que mais usei dali em diante.

Me diverti explorando essa região, que não era tão grande, mas era algo que eu queria muito fazer a muito tempo. Foi então que achei a ruína da Igreja, com um buraco no meio...

O Pedido de Casamento

No fundo do buraco, havia um túnel pequeno, que dava numa caverninha minúscula, com Renni sem seu chapéu, sentada na frente de um Dois Dedos cortado ao meio.

Ela havia usado o Tesouro de Nekron, a Espada Negra, pra matar o Dois Dedos. Esse era seu objetivo, mas agora ela estava sozinha.

Foi ao me aproximar, e por o Anel do Baú nas mãos dela, que acabei pedindo ela em casamento.

Isso a revitaliza, e mesmo em seu corpo de Marionete ela se empolga com o casamento e diz algo como "Assim que você se tornar um Lorde me chama que vamos pra nossa Lua de Mel".

E agora sim, eu estava preparado pro meu final perfeito: O Final Gado.

O Décimo Segundo Lorde:

Mohg, O Sangue de Miquella

Quando estava me preparando pra enfrentar Malenia mais uma vez, acabei achando uma região nova partindo das terras nevadas. O acesso era por um portal escondidinho num cantinho, e eu gostei daquela região, pois logo no começo já tinha um monte de inimigos que praticamente doavam Experiência.

Eram fracos e morriam em 1 único golpe, e ficavam aglomerados, além de serem em sua maioria pacíficos (naquela parte). Todos davam 2k de exp, e eu fiquei um bom tempo upando ali.

Quando cansei de brincar no começo, decidi me aventurar e era um lugar difícil. Os inimigos eram fracos, mas faziam ataques bem fortes. Mas fui passando, e decidi correr entre eles, até chegar num enorme templo.

Ele tinha milhares de carinhas venerando alguma coisa. Alguns deles explodiam, eram como zumbis detonadores, então mais uma vez sai correndo até chegar a algum lugar.

No fim, achei um elevador, e pra variar, um Lorde!

Era "Miquella" tecnicamente, um grande invólucro com um braço pra fora, mas adormecido. Pelo que o cara lá da frente da Térvore tinha dito, Miquella era irmão gêmeo de Malenia, e convenhamos, se ele fosse tão difícil quanto ela eu estava lascado.

Mas ele permanece adormecido, o chefe que se revela sai do sangue dele, e era ninguém mais ninguém menos que Mohg. Basicamente uma cópia do tiozinho que enfrentei no caminho pra Chama Frenética, mas mais poderoso ainda.

Ele é fortão, mas eu também era, e nem sofri muito.

Claro que, seus ataques podiam cura-lo (não todos, mas alguns drenavam vida pra ele) e ele ainda tinha a capacidade de causar Sangue Escarlate, e Incêndio ao mesmo tempo.

Ele tinha uma segunda forma também, que vinha quando sua vida estava pela metade, e ainda contava com um Especial impossível de escapar, onde ele me marcava com um círculo, e drenava o sangue de tudo na tela, 3 vezes, regenerando a si mesmo e tirando muita vida.

Passei disso usando poções, e agradeci pela minha vida ser altíssima agora (se eu tivesse com a barrinha de antes eu apenas jamais venceria).

Na segunda forma ele criava asas mas não voava, tanto. Dava algumas investidas, mas permanecia apelando pra cortes com sua arma e fogo.

Ao derrota-lo, caia sua alma (logo, validei ele como Lorde alternativo) e era fim da região. Ironicamente nada acontecia depois disso. Pensei que talvez Miquella acordaria ou, teria uma luta extra mas não (provavelmente virá numa DLC).

O Encontro das Uvas e os Três Dedos

Lembrei da Chama Frenética que eu ainda não tinha pego, então fui lá fazer a quest das Uvas (só pra que a npc me contasse pra tirar as roupas) e em seguida fui direto pra Porta no Abismo.

Eu até me vesti como minha noiva pra mostrar que eu já tinha dono, e ao chegar no fundo do abismo, achei a Moça comedora de Olhos.

Ela contou que agora tava pronta pra se tornar minha Dama, e me explicou como ter minha audiência com o mestre dela, o Três Dedos, regente da Chama Frenética.

Tirei as roupas tudo e falei com ele... é bem legal, ele dá um abraço fervoroso e some em seguida.

Daí a chama fica na gente, com o olho de Morte pegando fogo, e cicatrizes pelo corpo todo.

Ao fazer isso, a Dama pede pra ser abençoada com a Chama e agradece, enquanto é queimada viva.

E a moça que eu acabei desobedecendo aparece, falando que agora que eu estava com a Chama Frenética, ela se arrependeu de me ajudar, e ainda diz que procurará outro pra se tornar Lorde, e que caso me tornasse o Lorde da Chama Frenética, ela mesma faria questão de me matar, pois ela quem me deu o poder de evoluir. Ela se despede do Torrente, e nunca mais aparece.

Tudo conforme o planejado. Eu não queria que ela morresse queimada, e mesmo ela me odiando, salvei a vida dela. 

Engraçado que pra isso eu acabei matando a comedora de olhos, que tecnicamente era minha "nova dama", mas sacrifícios existem pra isso né. 

Agora, que eu tinha a chama, eu sabia o que aconteceria. Eu queimaria a árvore por conta própria mas, isso me amaldiçoaria com o Final do Lorde das Chamas (um final "ruim") e eu não queria isso. Por essa razão havia me precavido com a Agulha. Eu só precisava dar cabo de um chefe escondido na região que se abriria, e pronto, tudo certo.

Ciente do que aconteceria mas, ainda meio às cegas pois, eu não li nenhum guia por inteiro (pegava direções e parava de ler pra não ter spoilers das surpresas), eu fui tacar fogo em tudo.

O Mundo dos Tornados

Ao ir pra Fogueira/Cinzeiro do Gigante, era quase que automático, uma cutscene mostra meu personagem botando fogo em tudo com o próprio corpo, usando a Chama Frenética.

Mas logo em seguida, ele acorda numa região com tornados e toda devastada. Era um novo mapa, a parte final.

Logo de início tinha um Dragão de Raio, fortão, mas sem nome de Chefe. Eu podia ignorar ele, mas quis enfrentar, e acabei notando que surgiu uma pessoa na Live no Twitch. Eu comecei a conversar com ele enquanto matava o boss.

Ele me deu muitas dicas de como prosseguir, e me incentivou muito. O lugar era gigante e todo quebrado, precisando de parcour pra passar, e muito sangue frio nos saltos. Além disso era como um labirinto, com varias passagens diferentes pelos pedregulhos e paredes voadoras.

O Dragão ressurgia algumas vezes, e por mais que eu insistisse em lutar contra ele, nem valia a pena. Ele dropava uma Pedra pra Refino de Armas que, eu não usava mais (todas as que eu queria já tavam refinadas). 

Perto do chefe da região o meu amigo da live avisou "Lembra do Gordão? Se prepara que ele virá de novo" e só de brincadeira me equipei com a roupa de pele dele, que ele mesmo tinha derrubado em uma das lutas. Mas não era só ele... era ele e o magro, juntos e pra piorar, infinitamente!

É que a Barra de Vida deles era compartilhada (diferente de chefes em dupla que normalmente, tinham cada um sua vida). Enquanto a barra durasse, mais deles nasceriam, sempre mantendo a dupla ativa.

Eu tive de parar de brincar e equipei uma armadura pra lutar pois ele tava difícil, mas após vencer continuei viajando pelo mapa dos tornados até encontrar o próximo chefe, em uma escadaria, com um Cavaleiro soprador de fogo (fortão) como defensor da entrada.

O Décimo Terceiro "Lorde":

Meliketh, O Assassino Bestial

Eu até tentei derrotar o cavaleiro pra deixar o caminho livre (matando subchefes assim, eles não voltavam mais) mas custei pra vencer ele, quem diria o chefe então! Ele era muito mais forte.

Até o cara da Live meio que desistiu, apesar de ainda me animar e incentivar a derrota-lo. Ele dizia "Faltam 4 chefes cara, vai que você consegue", e sim, ele tava me dizendo quantos chefes restavam pra encerrar o jogo. Ele mesmo já tinha terminado o jogo antes. Fiquei horas enfrentando Meliketh.

Ele tinha duas formas, a primeira era um Monstro Encapuzado, exatamente igual o Monstro da Igreja (lembra, da Gárgula na frente?) cheguei até a ir lá conferir se não eram o mesmo, mas ele continuava lá vivo.

Nesse processo eu também passei pela Mesa Redonda, e cara, o negócio tava feio. Ela estava quente, quase pegando fogo, com faíscas voando por toda parte, e vazia. A maioria da galera saiu de lá, e o Dois Dedos permanecia calado perante sua tradutora. A velha então, depressiva, disse que eu fiz o que devia e agora já era tarde pra voltar, o jeito era seguir até a Árvore mesmo e me tornar Lorde.

E a Roderika, e o Ferreiro, haviam se separado outra vez. Dessa vez ele perdeu as memórias de quem era, por causa do estado da Mesa Redonda, mas continuava refinando. E Roderika também tava com a mente falhando mas ainda lembrava de mim, e dele, e queria permanecer ao seu lado até o fim.

De volta ao chefão dos tornados, ele de início era bem rápido e combava com golpes baseados na Terra. Ele batia no chão com sua arma e dava cortes no próprio ar, além de jogar pedras.

Eram os mesmos movimentos de quando a besta da Igreja me atacou. Fortíssimos...

Mas depois de vencer essa forma ele retirava da mão, de um tipo de Runa que tinha nela, uma Espada de Sangue, que passa a usar sob a forma de um Assassino.

Ele fica muito mais rápido assim, pulando altíssimo e tendo muita mobilidade mesmo o mapa tendo colunas enormes por todo canto.

É difícil chegar perto, e pior ainda é ficar longe pois ele atira Fogo Vermelho, como todo assassino que se presa. Por mais que ele sofresse dano, o fogo matava rápido de mais (três acertos era game over pois a vida descia rápido de mais).

Me frustrei nele várias vezes pois quase o matei, mas uma hora consegui (e nem precisei chamar meu irmão). 

Em seguida a Térvore queimava de vez e tudo virava um caos. A Capital inteira virou cinzas, e meu personagem apenas acordou ali no meio do fogo e poeira. Era o fim.

O cara da Live esperou essa vitória e comemorou comigo, mas eu decidi sair pra descansar em seguida. Só que, algo que eu mantive na minha mente depois disso foi a contagem regressiva dos chefes. Faltavam 3.


O Décimo Quarto "Lorde":

Placidusax, O Dragão de Duas Cabeças

Eu queria que ele tivesse visto o Chefe Secreto, que era o chefe que eu acabaria libertando logo após retornar ao mundo dos Tornados. Havia comentado com ele que um dos meus objetivos ali era encontrar esse chefe. 

Meu irmão havia me mostrado um vídeo da entrada desse chefe, um local com um tornado onde o personagem deitaria num caixão e apenas reverteria o tempo, reconstruindo a arena destruída pelo tornado maior, e liberando a luta. Eu não quis ver o vídeo todo, mas decorei a posição do local.

Cheguei lá numa segunda olhada no mapa dos tornados, e sabia que era o chefe que eu precisava derrotar pelo nome dele "Placidusax", no guia da quest da agulha esse era o nome do chefe em quem eu deveria por a Agulha de Malenia (e sim, eu havia derrotado ela já).

O chefe não era tão poderoso assim, sinceramente acho que eu o venceria se ficasse umas quatro horas lutando. Mas meu irmão assumiu (finalmente), ainda mais depois de tão animado com a morte de Malenia.

Ele quis me mostrar que era possível vencer sem depender da Adaga de Fogo, e ao invés de invocar o Adaga Negra, ele invocou a Cópia.

No chefe, que era basicamente um Dragão Enorme com duas cabeças que Voava e Teleportava, mas era lento, meu irmão partiu pra cima com, pasme, a Lança!

Ele até tentou usar golpes Críticos da Espada de Sangue dele, mas o Dragão nem tomava dano. Por isso meu irmão encerrou a luta com chave de ouro, usando minha lança!

Mas, ele também contou com um bug. Do nada o Chefe parou de atacar, como se tivesse desligado, e ficou de costas pra ele. Acho que ele mirou na Invocação, mas como meu irmão tava longe de mais dela, ela teleportou pra trás dele, e ele ficou confuso.

Assim, o Chefe virou alvo fácil e meu irmão apenas massacrou o rabo dele. Teve uma hora que ele deu até uma olhadinha pra trás e eu comecei a gritar "Corre mano, mata rápido ele vai te matar" mas, ele morreu sem se mexer.

Em seguida eu fiz questão de usar a Agulha, chamei até meu irmão pra ver (que saiu do quarto vitorioso) mas ele nem prestou atenção.

A Agulha removia a Chama Frenética do corpo do Morte, e assim eu podia fazer o final do Gado.

O Sabe Tudo

Fui direto pro final, finalmente!

Ao ir na direção da Árvore gigante, onde antes eu tentei entrar (agora com o caminho mais facilitado já que tudo tinha virado ruína), apareceu o Sabe Tudo, aquele mesmo da Mesa Redonda.

Aliás, a Mesa Redonda já tinha visto dias melhores. Com a Árvore Flamejante, a Mesa tinha virado puro fogo, e só restavam Roderika, o Ferreiro, e os restos mortais da velha vidente. Pois é, ela morreu, mas ainda prestava os serviços de transformar almas de lordes em armas e vender roupinhas dos chefes. Eu comprei tudo!

O Sabe Tudo era um chefe que eu não esperava encontrar. Ele dizia que tudo que fiz foi bem feito, mas, eu jamais seria um Lorde pois era um Maculado, e me peitou.

Os ataques dele eram basicamente todos os especiais dos chefes Lordes que vi até então, como os Cortes de Fogo, ou a Rosa da Malenia. 

Mas eu o venci sozinho, e com poucas tentativas.

O Décimo Quinto Lorde:

Godfrey, O Primeiro Lorde

Em seguida apareceu o penúltimo chefe, Um cara velando pelo corpo carbonizado do cara que matei ali na frente da árvore. Ele diz apenas que chegou a hora de voltar e por um basta em mim.

Ele se apresenta como o Primeiro Lorde Pristino, e ainda por cima diz que eu não sou páreo pra ele.

Ele usa um Machado enorme e ataques de luz. Era fortíssimo, mas lento de certa forma. Ele também tinha um Baita Leão Fantasma nas costas, mas não chegou a usa-lo.

Na segunda forma, eu fiquei com medo, pois o Leão começou a se materializar e achei que ficaria muito mais forte assim, mas Godfrey mata o leão, agradecendo a ajuda dele (sinceramente ele não ajudou em nada) e se desfaz de tudo que tinha em si. Todos os equipamentos, armadura, e até arma. Ele fica peladão praticamente, e diz que agora vai na mão.

Vira luta livre, ele tenta dar agarrões e me jogar pra cima (é bem forte).

E eu conseguiria derrotar, mas meu irmão insistiu em vencer. Daí ele que bateu no cara.

A segunda forma dele é um pouco mais fraca que a primeira, mas ele fica mais rápido e, por se basear em agarrões, ficava difícil acertar sem ser pego. Mas na prática ele era bem fácil, mesmo as vezes se curando nos agarrões. Meu irmão que o derrotou, usando o Cópia como isca.

Com isso, era só ir pra Árvore e encontrar Marika pra reclamar meu posto por direito como Marido da Lorde Pristina.

Décimo Sexto "Lorde":

Redagon, Marika Possuída

Dentro da Térvore tinha Marika Pendurada no ar. Ela estava acabadíssima, com um Machado numa tora logo abaixo. Daí ela despenca...

E o corpo dela se transforma, no de Redagon, um bombado ruivo que pega o machado e ataca sem falar nada, usando Luz como poder.

Tudo que ele faz é martelar, atirar luz, e martelar mais ainda, de muitos jeitos diferentes, pulando de um lado pro outro.

Caso a gente ficasse longe ele criava Lanças de Luz e arremessava, praticamente forçando a luta corpo-a-corpo.

Se bem que  uma hora eu disse pro meu irmão usar itens de resistência à ataques sagrados, e deu muito certo. Os golpes dele ficaram bem mais fracos. 

E claro que foi meu irmão quem mais durou nas lutas, mas eu fui quem venceu a luta final.

Observação: Meu irmão cometeu um vacilo que apavorou tanto ele quanto eu, nessa luta. Ele decidiu desequipar tudo pra ficar mais leve e sem me consultar, removeu a Agulha que tava no inventário. Fazendo isso, eu achei que a chama Frenética voltaria, e a gente ficou um bom tempo discutindo, com ele procurando a agulha (que uma vez removida apenas sumia). Tinha uma outra agulha que era só pra modificar equipamentos removendo excessos pra diminuir o peso (também não tenho nem ideia de onde peguei isso, só pareceu no inventário), mas ela também não era equipável. Felizmente isso foi só um susto e a Chama Frenética havia se perdido mesmo.

Chefe Final:

O Slime Dragão do Espaço

Do corpo dele surgia um novo chefe, a besta pristina, ou melhor, o Slime Dragão Espacial Sagrado do Capeta.

Era uma Baleia Espacial maluca e gigante, que tinha braços, asas, pernas, tinha uma forma antropomórfica, e até usava uma Espada Gigantesca, mas o diferencial tava na capacidade dessa besta ir pra muito longe e muito rápido, e lançar magias.

Apelação é pouco pro que ela fazia, sempre lançando dezenas de magias juntas, tudo de luz ou gravidade. De perto ela era mais lenta, mas era difícil conseguir esse "perto".

Não há muito o que acrescentar, ele era grande e rápido, forte e apelão, mas morreu muito mais fácil que uma Malenia da vida (qualquer coisa era mais fácil que ela).

Era épico? Era. Era grande? Era. Resistia a danos melhor que todos os chefes do jogo juntos? Resistia. Mas foi fácil. Nem sofri tanto quanto achei que sofreria.

Ironicamente vencemos usando o Clone e não o Adaga Negra, e mudamos a Runa de Lorde. Ao invés de usar a que dava 5 em todos os atributos (por ser o chefe final, eu autorizei ficar renovando ela com a Benção que eu tinha acumulado), usamos uma vermelha que dizia melhorar as Invocações.

Não sei o que melhorou, só sei que vencemos, só fugindo das magias e batendo nela quando chegava perto, com a Lança Mesmo.

Eu venci... mas meu irmão tava comigo e estávamos intercalando então, é justo dizer que vencemos o jogo juntos (um amigo meu tinha vindo me visitar na hora, e acabou vendo a vitória junto com a gente).

O Fim de Elden Ring

Onde o chefe morre surge uma Graça Perdida pra acionar, uma Marcação Brilhante no chão e o Corpo de Marika, com a Cabeça jogada no chão (era tipo uma estátua agora).

Fiquei receoso com o que interagir, pois lembrei do final de Dark Souls. Mas fui sem medo pra Fogueira, reativei ela, e ao invés de seguir adiante eu voltei na Mesa Redonda, pra conferira descrição e itens da Alam do Chefe final (que caiu dele).

Era nada de mais, então voltei pro fim do jogo e, fui na Marcação.

Renni é invocada, e surge pra se tornar a Lorde Pristina.

Ela pega a cabeça de Marika e assume seu posto, se tornando assim a líder do novo mundo. 

Então ela invoca a Lua, e faz questão de me chamar pra casar com ela, me tornando assim seu consorte, e tecnicamente o Segundo Lorde.

O mundo termina em paz, apenas na escuridão lunar eterna! E fim.

Os demais finais de Elden Ring eu vi no Youtube. Nenhum me interessou, sendo 3 apenas o Lorde assumindo seu posto sozinho, diante um mundo arruinado (a cada final mostra um tipo de ruina, seja por praga, sangue escarlate ou morte) e o quarto final é o da Chama Frenética, que mostra o mundo inteiro em chamas.

Eu prefiro o final dos dois Lordes, do Casamento da Renni ou melhor, o Final Gado.

Encerramento

Caramba, que jornada hein. Eu não sei se você aguentou ler tudo isso mas acredite, deu muito trabalho (da pra ver né).

Felizmente dessa vez eu não perdi o texto, nem os vídeos, mas foi trabalhoso jogar, e escrever a respeito. Pior ainda foi rever as 165 horas de jogo pra separar fotos e confirmar informações, além de fazer anotações. Levei dias pra isso.

Mas estamos aqui, no derradeiro desfecho, em que me despeço e agradeço.

Obrigado por ser paciente, obrigado pela atenção, pela leitura, e caso comente, farei questão de responder.

See yah

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10 Comentários

  1. Coitadinho, as vezes me pergunto que faz o pobre max passar por essas coisas. Agora... serio... tem certeza que é o maior post da historia do seu humilde site mesmo? Pq é realmente grande mesmo, mas não achei tanto assim... (isso faz sentido?)... acho que seu cerebro te deu uma enganada, mas pelo formato louco onde vc teve de rever CENTO E CINQUENTA CINCO HORAS da bagaça (é sobre isso que me pergunto, sobre quem faz isso com vc), ai deu essa impressao de ser maior pra vc, mas como vc citou os "algoritimos", vou falar oq... e admito que pulei umas partes que não me interessaram como armas e dungeons, mas mesmo assim...

    Parece que no que ele acerta, ele acerta bem mesmo, isso alias ta visualmente... visivel... é... mas ele tem tanta coisa que parece que nem tudo foi bem conseguido, e o duro que que em coisas simples até, pelo que vc disse. Sobre historia, bem, pelo que vc contou no post não achei essa "baita historia" que vc falou que tinha "mas mal contada", na verdade é até meio "genérica" (odeio esse termo, mas foi oq lembrei no momento), mas isso não necessariamente é um problema, principalmente quando é bem contada, quando tem uma boa narrativa e tals, mas vc falou que não é o caso, ai laxcou mermao, nessa parte o Breath Of The Wild fez milagre, pois usa um formato parecido na teoria, mas na pratica é bem diferente, pois ele não fica refem só da exploração do open world, e tem uma historia realmente eficiente e bem montada, mas não parece ser o caso desse Elden Ring.

    E vc ainda me disse que tinham chamado a historia de "revolucionaria", "profunda" e o c***lho a 4 ne não maxzão?! Kkkkkk eu tenho uma teoria que tudo de fantasia que se lança nos ultimos anos, principalmente pós final de Game of Thrones (alias, né...) a galera da uma emocionada legal, vide a serie do Witcher (que inclui vc nessa). É muita carencia mermao, nessas horas eu entendo pq as vezes certas pessoas não levam tão a serio o genero, mas divago né...

    Agora uma curiosidade, qual é o tamanho dele? Falo de armazenamento mesmo, pois até me surpreendi com seu pc da xuxa rodar kkkkkkkk





    (Não leve tão a serio).


    Bye Bye, Ma Boia!

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    1. Fiquei satisfeito com o resultado mas preciso rever minhas técnicas. O artigo ficou grande pelo número de caracteres, totalizando mais de 36 mil palavras. Antes disso acredito que Kingdom Hearts 2 gerou o segundo maior post, com 22 mil palavras se não me engano. Espero que não esteja muito cansativo de ler.

      Em pesquisas posteriores vi que a história do jogo é bem legal sim, com reviravoltas e mistérios e... eu curtiria ver isso ingame. Mas mesmo que exista, não da pra encontrar apenas em uma jogatina, pois a atenção se perde facilmente (foi meu caso, não sei outros jogadores). Mas tiveram coisas, como a precisão da mecânica que me espantaram de tão incríveis. Ao meu ver são referência.

      O jogo tem 48GB, somando aos 700 GB de vídeos, e os 5GB de fotos, gastei quase 1TB. Felizmente tenho 4 HDs, um deles com 4TB (foi esse que quase superlotou). Mas, já deletei tudo (amem).

      E é isso. Bea, obrigado pela leitura e pelo comentário. PoP agora.

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  2. Grande morte, li tudo hehe. Não joguei o game pois dinheiro tá difícil, mas um dia vou jogar as cegas dentro do possível hehe. Ouvi dizer que o jogo é fácil comparado a outros souls... Concorda com isso?

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    1. Sr Ivan!!! bom vê-lo.

      Dizer a real, eu joguei apenas o primeiro e... eu achei bem mais fácil sim. Ele tem "facilitações" e o maior nível de dificuldade depende justamente de nivelamento, pois tudo pode se derrotar facilmente, basta só chegar num bom level.

      Da pra chegar até além do level 700 (todos os atributos vão pro 99 no máximo ai na média, o jogo vai até esse level e o que vem depois não dá pra distribuir), então nenhum chefe é realmente forte ou desafiador, tirando Malenia, que provavelmente em leveis maiores fica muito mais simples de se vencer (não importa quanto ela cure, ela morreria rápido com os golpes fortes de leveis altos).

      Eu não vi nenhum chefe "ridiculamente impossível". Coisa que em Dark Souls senti muito, várias vezes. Aqui meio que da pra dar jeitinhos com a infinidade de ferramentas que o jogo oferece.

      Enfim, achei fácil mas demorei mais tempo que qualquer jogo que já tenha visto antes (ele foi o que mais demorei na história dos jogos, superando a marca do Final Fantasy 12) enfim, a hipocrisia kkk.

      Sr, obrigado por ler, muito obrigado, e ainda mais por comentar. Valeu a pena!!!

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  3. Caralho, nem li ainda, mas demorei uns 15 segundos segurando a tecla pra baixo pra chegar aqui...mano... O QUE QUE TU FEZ DA SUA VIDA???

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    1. Da até medo né. Mas fica tranquilo, ta bom pra ler.... eu achei.

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  4. Nossa, esse texto ta enorme, to me coçando para ler, mas não quero ter nem o mínimo spoiler de mecânicas ou história do game, quando eu zerar o game vou ler essa maravilha ai.👌

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    1. Sr Fellipe!!!

      Tipo, jogue. Tu vai gostar. Me conta como foi seu jogo depois... e espero que goste do texto quando ler xD.

      Desculpe o tamanho, e nesse caso não deu pra evitar spoilers.

      Aguardarei seu retorno sr!

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  5. O texto do Sr está de acordo com a grandiosidade de Elden RIng!
    me amarro em ver os jogos que zerei, só que pelo seu ponto de vista, racho de rir com essas pérolas como a véia dos Dois dedos falando "Os dedos bugaram, Faz o que tu quiser que deu ruim aqui" mano, muito bom kkkkk
    Curti demais sua aventura, foi bem mais dahora que a minha. eu já zerei todos os souslike da From Software, então sou meio veterano na parada. Mas devido a variedade de armas,magias, equipamentos etc eu passei metade do meu tempo de jogo resetando os pontos do meu personagem e fazendo outra build, para tentar encontrar algo que eu curtisse e que fosse diferente do que eu costumava jogar (sempre fui de Samurai com katanas full destreza e agilidade, sem escudos, estilo seu irmão kkk ) depois de testar vários estilos, acabei fazendo um "samurai mágico" (katana mágica, magias, e agilidade) então ficou mais ou menos igual o de sempre kkk neste meu estilo, fiquei pensando como você chegou tão longe sem esquivar, apenas com escudos, achei surreal. mas eu curti.
    Acabei fazendo o Final Gado também, mas deixei a Melina morrer (eu não sabia que ela iria se sacrificar) nunca nem vi a Chama Frenética nem a mansão vulcânica.

    a história dos deuses... é basicamente um grande Casos de Família kkkkk

    Grato por mais um post em seu blog!

    S2 Ranni

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    1. Primeiramente, mil perdões por demorar tanto a responder sr Chaos. Eu não faço ideia da razão de não tê-lo feito antes, mas aqui estou.

      Obrigado pela gentileza... eu fiquei receoso e ansioso... não sabia se conseguiria escrever a respeito de forma digna... que bom que o resultado rendeu!

      Eu piro kkk. Mas tem coisa que não da pra não ver! As maluquices tão em toda parte kkk. Tinha que ver meu irmão e eu jogando, a gente só fala besteira.

      Mano, eu não consigo imaginar como uma Katana funciona, pois mano, elas são curtas... tu tem que chegar perto! E Magias... são MAGIAS... lentas, fracas e consomem mana! Como que tu dominou isso tudo vei?

      Caso da esquiva... aqui é escudeiro nato!!! Quando eu vi o escudo grandão que escondia o corpo, com espinhos e tal, meus olhos chegaram a brilhar. Negócio lindo meu.

      Ah, eu acabaria deixando ela morrer também se... meu colega não tivesse me dado dicas. Atrapalhou minha surpresa um pouco, mas foi bom. Pelo menos agora tu conhece dois desfechos né não... seu sacrificador de Melinas.

      Sim vei, mó Ratinho da vida. Eram casados, tiveram filhos com os outros, se separaram, casaram com gente pelo status, depois no fim um mata o outro e da uma de Psicose com um Norman Bates da vida.

      Negócio loucão kkkk, mas amei o jogo.

      Sr, obrigado de mais por comentar, e sabe que isso me surpreendeu? Eu adorei!

      S2 Ranni²

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