AnáliseMorte: MegaMan Legends 2 - A Melhor Fan-Dub Já Feita

Demorou eu sei, mas ta na hora de finalmente falar sobre MML2! Ou "MegaMan Dash 2", jogo que nunca teve sequer uma tradução ou localização fora do Japão, com no máximo uma versão em inglês (parcialmente), e que nem mesmo foi adaptada em relançamentos.

Porém, tamanho desdém não passou batido, e um grupo de brasileiros fez todo o trabalho de TRADUZIR e DUBLAR em Português/BR, do jeito mais satisfatório, bem produzido e fiel que já pude testemunhar em um jogo.

MegaMan Legends 2


E olha que eu não sou muito a favor de produtos traduzidos não oficialmente, mas cara, o trabalho desse pessoal foi tão decente e importante, que sem ele eu duvido que um dia conseguiria analisar essa obra prima.

Bem, o artigo não é sobre o grupo de tradutores, e sim sobre o magnífico jogo da franquia descontinuada da Capcom e o robozinho azul, porém reservarei um espaço para falar deles é claro.

Enfim, bora pra mais uma jornada pelo mundo do Robô Caçador de Tesouros MegaMan e sua Assistente/Navegadora/Capitã/Gastadeira Roll, na busca pela Mother Lode, o que quer que isso seja (One Piece!!)

Boa leitura.

MegaMan Legends 2 foi lançado originalmente em 2000, para Playstation 1, em japonês e inglês, contudo apesar de ter legendas em inglês, estas só afetavam conversas em texto. O áudio do jogo ficou em inglês, mas em cinemáticas (que são relativamente constantes) estas não recebiam legendas. Irônico eu estranhar isso pois foi a mesma situação do MegaMan Legends 1 (e ele eu joguei sem reclamar... disso né!).

Daí o único problema era que, sem saber falar o idioma, tornava-se dificultoso entender as conversas. Porém pra ajudar um pouco o jogo foi relançado para PC em 2002 (sem alterações) e para PSP em 2005, com melhoras visuais (e uma adição de jogo extra engraçada), além da remoção do áudio e texto em inglês. Pois é, a versão mais moderna era totalmente em Japonês.


Moral da história: Entender o jogo era praticamente impossível pra quem não dominasse os idiomas dele. 

O pior é que joga-lo demanda muito de atenção a conversas, uma vez que é um título de exploração e aventura, com missões a se cumprir e viagens para locais que são normalmente apontados pelos diálogos (e esse segundo jogo é muito mais cheio de diálogos que o primeiro).

Até dá pra concluir o jogo explorando ao acaso, ou seguindo tutoriais, mas entendê-lo são outros quinhentos. Sem contar que, sua história não é nada simples, com reviravoltas repletas de tecnicidade, tornando tudo praticamente uma obra de Ficção Científica razoavelmente complexa.

Felizmente, a versão que obtive tem tudo em português, o que ajudou muito a entender tudo, apesar de não significar que tudo ficou mais fácil.

A Continuação Descontinuada

E bem, se você leu meu texto sobre MegaMan Lengends 1 (que eu carinhosamente chamei de "Parte 1") de 6 anos atrás, deve ter notado minha raiva por aquele jogo ser "vago" (tanto que por muito tempo enrolei pra jogar a sequência). Pouco era contado do MM, e menos ainda sobre aquele mundo, sem contar que o jogo termina em aberto, evocando uma continuação.


Porém o 2 é muito mais que uma simples continuação. Ele é um complemento, uma melhora, um desenrolar, e uma conclusão pra história (adoro quando rimo!). E olha que mesmo assim ele tem muito espaço pra mais, e termina de um jeito que permitiria continuar ainda mais, só que, diferente do antecessor, este jogo conta o que tem pra contar, explica o máximo possível, e não deixa dúvidas, desde que leiamos tudo.

É essencial ler, sejam livros, sejam diários, sejam diálogos, sejam anotações... tudo é crucial pra interpretação e conhecimento. Uma única fala deixada pra trás pode custar caríssimo na questão de conhecimento.


Mas ao menos ele revela bastante, tanto sobre a origem do robô, quanto da origem do mundo inteiro. É até engraçado como essas informações surgem naturalmente, mas sem que esperemos por elas, pois a trama não dá indícios de que falará de "origens". Na verdade, a trama começa como se fosse um spin-off de si mesma (tive um dejavú), com os protagonistas nem mesmo sendo os reais protagonistas... no começo.

Mas é o inverso do primeiro jogo! Essa aventura secundária em aparência, é a mais importante daquele mundo, talvez daquele universo inteiro! É uma missão principal, disfarçada de secundária. Eu amei isso, ainda mais pelo fato do primeiro jogo ser literalmente o oposto (uma missão secundária disfarçada de principal).


Aqui, ao invés de visitarmos apenas uma grande ilha, nós viajamos por várias, cada uma com uma cultura, clima, dungeons e inimigos próprios. Mas nosso objetivo real é ir muito além disso, e procurar as verdades do mundo, sem sabermos disso.

Jogabilidade

O jogo mantém seu modelo herdado do anterior, e até pensei em só falar do que mudou. Mas, vai que você não leu o primeiro artigo, ai ficaria tudo bem confuso. Então, falarei como sempre faço, mas tentarei não ser muito enjoativo! 


É um jogo em terceira pessoa, com câmera fixa nas costas do personagem, e uma manipulação chata de se fazer, usando R1 e L1 (os botões superiores do controle) pra mover a câmera pros lados e gira-la, enquanto os direcionais servem para andar.

Com Dualshock fica bem mais fácil mexer (emuladores nos dão essa possibilidade) mas na época, era preciso dominar a capacidade de girar a câmera segurando um botão gatilho, enquanto se apertava vários outros botões, pra Atirar, Pular, Esquivar e Mirar. Na adrenalina das batalhas isso era muito chato, e confuso.


O bom é que agora ao menos tudo tá um tiquinho mais natural, e menos travado. No começo, como eu tava desacostumado, eu estranhei horrores (difícil entrar em jogos antigos depois de tanto se acostumar com os mais modernos né). Mas, não demorei até começar a curtir e me acostumar de novo.

E na questão do áudio, mesmo que os sons dos passos do personagem, e mais alguns barulhos de ambiente sejam torturantes de se ouvir, é esquisito mas eu me senti mais "a vontade", e eles não me fizeram querer furar os tímpanos (até porque né, dublagem, eu fiquei é derretido por ela). E na real, a música ta muito melhor agora, bem mais imersiva e memorável.


Aliás, o sistema de Mira agora funciona que é uma beleza! Basta apertar R2 que ele trava, mesmo com o inimigo em movimento, e guia a câmera automaticamente em sua direção (além dos tiros). Ela também se ajusta e muda de alvo caso o botão de mira seja apertado novamente.

O jogo realmente evoluiu, tanto em mecânica quanto em visual (tá muito mais bonito e detalhado, mesmo usando o motor gráfico do anterior, com as mesmas técnicas de efeito 3D pré renderizado e desenhado), e tudo tá mais agradável, expressivo e divertido (e engraçado diga-se de passagem).


Sua dificuldade também cresceu, mas agora é algo desafiador, e não só pelas limitações do controle. Os chefes e inimigos em geral são todos originais, com suas formas individuais de ataques, e com combates dinâmicos pra cada um. 

Além disso, eles são enormes! Tem uns que nem cabem na tela, e tudo sempre é bem divertido de se fazer, apesar de as vezes ser bem confuso.


Pois, tudo tem regra, inclusive as lutas dos chefões. Alguns não morrem não importa o que você faça, e é necessário prestar atenção nas dicas ditas durante as lutas, pra saber o que fazer, e quando fazer. Dois chefes me fizeram travar por horas, até descobrir que não havia forma de vencer do jeito que eu estava tentando.

Salvamento

E o pior de tudo, é que derrotas ainda significam retorno imediato pra TELA PRINCIPAL. Não há checkpoint, não há savestate, e ser derrotado (não importa em que parte do jogo esteja, seja luta de chefe ou exploração de dungeon), tudo volta pra tela inicial do jogo onde podemos carregar nosso ultimo jogo salvo.


O jogo não pode ser salvo em qualquer lugar, e é preciso encontrar o Macaquinho simpático que parece saber teletransportar, e fica posicionado em locais objetivos.

Falando com ele, além de dicas que ele pode dar, e a capacidade de Restaurar Vida, ele ainda oferece a chance de Guardar a Memória, salvando no Memory Card do console, e reservando aquele momento pra um futuro retorno. 


A princípio achei que era um erro não terem adaptado isso e arrumado (afinal, esse é um "problema" do primeiro jogo também). Mas isso destaca muito a importância do personagem Data, o tal macaquinho, pois sem ele, MegaMan jamais conseguiria avançar em suas aventuras. O jogo se resume a passar por cavernas longas, e o robô parece feito de papel de tão frágil, então o tempo todo ele morre, e volta pro Data.

Apesar do salvador ambulante ficar posicionado geralmente no início das dungeons, e antes dos chefes, do jeito que o jogo é difícil, ele devia é andar grudado nas costas de MegaMan (mochilinha de macaco!), e ainda assim seria bem difícil.


Pra sentir na pele como tudo era mais intenso nos tempos sem checkpoint, eu me obriguei a jamais usar savestate (um recurso existente nos emuladores). E fiz questão de só usa-lo apenas por garantia, quando salvava junto ao macaquinho.


Isso pois, eu tinha medo do memory card corromper por alguma falha no jogo (afinal, eu tinha aplicado um Patch de Tradução não oficial), algo que chegou a acontecer até, mas foi pela escolha errada de emulador, e não por causa do jogo (o primeiro emulador que testei dava erro ao carregar o memory card).


Ainda assim mantive a prática, mesmo com  o dedo coçando pra fazer aquele checkpoint artificial na segunda forma de um chefe demorado, ou depois de horas dando voltas numa dungeon chata da Água... mas aguentei firme e fui até o fim sem quebrar as regras, e ainda bem, pois isso me fez valorizar mais o pequeno Data, justamente como o jogo demanda para que entendamos o quão crucial ele é na história.

Fabricação e Regeneração

Exatamente como no outro jogo, MegaMan pode equipar armas extras, mas apenas 1 por vez, e para trocar ele sempre tem que voltar pra Roll, sua assistente. Além disso, toda arma tem munição e recarga, algumas até tendo carga infinita, mas depende da arma, e depende do preço.


Pra conseguir qualquer arma, é preciso conseguir dois componentes: Anotações e Peças. Toda arma tem um manual de como ser feita que só a Roll sabe ler, e peças sucateadas para construi-la. Basta 1 de cada, e quase tudo pode ser encontrado em mercadores (mas sempre é tudo muito caro), o resto aparece nas caverninhas, escondidas em cantos ou baús.

A Roll combina isso, fabrica novas armas, e nos entrega "de graça", trocando sempre que quisermos, desde que estejamos do lado dela, e felizmente não é tão complicado de se chegar nela, sempre estacionada na Nave chamada Flutter em algum lugar fixo nas ilhas visitadas (isso quando ela não sai correndo sozinha feito lunática).


Bem, referente as munições das Armas Especiais, as coisas mudaram um pouco. Agora são 2 barras de energia, e dessa vez MegaMan pode regenerar a munição. Parece algo bobo né? Mas cara, isso é uma evolução gigantesca!

Uma barra verde serve pra indicar quanto de munição está disponível na arma para disparos, já a barra azul serve para mostrar quanta carga extra MegaMan tem para restaurar a munição.


Quando a verde esvazia, o que tem na azul é passado lentamente pra ela, preenchendo ela pra que o robô possa usa-la mais um pouco. Quando as duas barras se esvaziam por inteiro, elas ficam inutilizadas até ele conseguir mais carga azul, ou voltar no Data e restaurar sua energia.

O bom é que agora cai Energia Azul de inimigos, e dá pra coletar isso pra prolongar o uso dessas armas secundárias. Não são todos que derrubam, e não são quantidades grandes, mas só de ter essa possibilidade de regeneração, tudo fica muito melhor.

Armas e Equipamentos

A arma principal de MegaMan não mudou, é aquele canhão de tiros infinitos, porém ele pode ser melhorado com Peças Equipáveis, assim como o azulão pode ser melhorado com "roupinhas".


Seu Canhão pode receber até dois componentes de melhora, aumentando sua Velocidade de Tiros, Tamanho das Bolas de Energia, Poder de Ataque e Distância de Ataque. 


Existem basicamente dois tipos de Armas Secundárias carregadas simultaneamente, uma delas pode ser trocada, a outra é sempre a mesma: Garra.


Ela serve pra segurar caixas, itens e objetos, fazendo com que MegaMan possa carrega-los ou agarra-los, e essa "arma" não consome energia. Ela é a única que nunca é desequipada, mas por usar o mesmo botão da arma especial, ela precisa ser trocada no Menu do jogo (ao apertar start), e é o único caso em que MegaMan pode mudar de arma sem precisar voltar na Roll.

Essa Garra é uma das coisas mais importantes que ele usa, e é crucial em algumas fases e até chefes. Como ela permite pegar bombas, mísseis, caixas, etc, acaba sendo um recurso para se vencer combates ou avançar nas masmorras. Talvez por isso ela é fixa. E detalhe: Eu não notei enquanto jogava, mas ela brilha em Verde quando pode agarrar algo, e Vermelho quando não pode, sempre que se mira em algo. Isso significa que a Mira existe por causa da Garra


A Segunda Arma Especial é aquela que Roll constrói, como Laser, Sabre de Luz, Broca, Canhão de Mísseis, Escudo, Extintor de Incêndio, e por ai vai. Eu mesmo não peguei tudo, e sempre usei muito o Canhão de Mísseis.

Essas armas podem ser carregadas apenas 1 por vez, e podem ser melhoradas com Roll a troco de grana, mas nem uma é essencial pro progresso do jogo (somente o Extintor mesmo, mas ele vem de graça logo no começo), então é algo opcional.


Bem, a Armadura pode ser trocada, recebendo mais Defesa e Resistência a Quedas, além de também ter a capacidade de resistir a Debuffs. Tem várias armaduras (elas não se diferem fisicamente, só em efeito), e normalmente são todas compráveis.

Agora há alguns efeitos negativos que podem prejudicar o robô, como Sobrecarga (ele fica eletrificado, e anda lento)...


Resfriamento (ele toma dano enquanto congelado)...


Infecção (ele perde a capacidade de atirar por causa de um vírus)... 


Ou Superaquecimento (ele pega fogo e tem sua vida drenada pouco a pouco). 


A Armadura pode impedir esses debuffs, assim como também da pra se curar, esperando o efeito passar, ou usando algo para curar.

O Sapato também pode ser trocado, e é possível equipar coisas como Patins, que faz MegaMan correr como se fosse um carro, deslizando pelos mapas, ou então outros benefícios como melhora em alguns solos (água, gelo, etc) ou resistência a elementos e debuffs. Agora, a função de chutar os bichinhos vem de fábrica mesmo, e é tudo que ele pode fazer dentro das cidadelas (o canhão fica inativo).


E por fim, o Capacete, é meio que opcional outra vez. Ele não é um acessório importante e tudo que faz é enfeitar, mas é muito bom poder usa-lo! Lembra o robô original.


Além disso, existe uma adaptação no visual de MegaMan, a cada equipamento ou arma instalado, sua forma muda, e dá pra ver o que ele tá usando ali acoplado.

Ele também tem sua coloração alterada com base nas "maldades" praticadas. Eu nem tinha notado isso, mas um amigo comentou enquanto eu jogava na live, e as cores vão ficando mais escuras caso MegaMan faça ações ruins (tipo chutar os bichinhos).

Vida, Sub-Tanques e Moeda

MegaMan tem uma vida definida pela barrinha amarela no canto esquerdo da tela. Ela pode ser aumentada comprando mais energia de mercadores, e tem várias formas para ser restaurada agora (graças a deus). Além disso, quando ela zera, ela fica avermelhada e funciona como vida reserva, e o robô só morre caso tome mais algum golpe depois disso (o que aumenta as chances de sobrevivência).


Os inimigos derrubam muitas Bolinhas Vermelhas dessa vez, então já vale muito a pena lutar. Não são todos, mas grande parte deles tem chances de deixar cair uma bolinha dessas, e elas restauram a barra de vida.


Também da pra usa Sub-Tanque, e dependendo da capacidade dele, da pra usar várias vezes (tudo depende de quanto o jogador tá disposto a gastar).


Aumentar a carga custa no máximo 20 mil cristais, mas até chegar nesse valor o preço vai subindo gradualmente. O limite pode ser aumentado indefinidamente (acredito que vai até 99, mas num tive dinheiro pra testar isso), mas quando o preço chega a 20k, ele estabiliza e só basta ter carteira.


O dinheiro é obtido como no outro jogo (mas agora pelo menos o MegaMan carrega um imã!) e basta chegar perto dos cristais que caem que eles são absorvidos. Eles ainda somem depois de um tempo (e as vezes bugam e ficam presos em determinadas estruturas), mas esse magnetismo ajuda muito.

Ruim mesmo é coletar a quantidade absurda que os mercadores pedem. Tudo vai além de 10k pra ser comprado, e no máximo pegamos o valor de 1k em cristais grandes. Raramente obtemos os maiores então, demora até juntar milhões pra gastar em um ou dois itens das lojas.

Mercadores aliás tem em tudo quanto é ilha, e vendem itens de todos os tipos, inclusive alguns só para "dar de presente" pra npcs e pra Roll (como sidequests), e tudo é caro de alguma forma.


Mas, é fácil achar locais pra farmar cristais, com inimigos renascendo rapidamente e derrubando cristais caros, a questão mesmo é só ter tempo pra isso, e ficar lá matando a mesma coisa horas pra pegar alguns milhões.

Mapas, Baús e Dungeons

O mapa é muito maior agora, pois o jogo se passa em várias ilhas, que podem ser visitadas quand oo jogador quiser (isso quando habilitadas é claro).


Além disso, há as masmorras, além das principais (que são exploradas como parte da história) existem as especiais, que pra serem visitadas precisam de uma certa posição no Ranking de Escavadores.

Esse Ranking é uma faca de dois gumes, pois libera cavernas extras pra explorarmos, mas ele eleva a dificuldade do jogo INTEIRO, aumentando o poder dos inimigos conforme a posição do jogador no Rank.


Aí cabe ao jogador decidir se topa o desafio, ou se prefere ficar sem explorar as cavernas secundárias, e só ficar na trama principal mesmo. Nos dois casos o jogo permanece desafiador e divertido, então é um jeito de prolongar a vida útil dele.


O Mapa Mundi é aquele em que navegamos com a Flutter de Roll para ir pras ilhas. Nele podemos controlar a nave apenas.

Dentro das ilhas, existem os mapas externos, onde podemos até mesmo usar GPS (caso o local já tenha sido explorado) para guiar pros diferentes setores. Tudo é separado por portais e não é algo tão grande assim.


Os mapas são pequenos e com pouco pra se buscar, mas são preenchidos com NPC para se conversar, ou alguns objetos escondidos.

Agora, nas Masmorras é um pouco mais complicado, pois elas são separadas em níveis e camadas, e são sempre bem grandes.


Apesar de também serem conectadas por portais, elas demandam exploração contínua e é um baita vai e vem, lembrando muito o estilo Metroidvania. Porém ao invés de depender de poderes únicos pra se abrir portas e caminhos, aqui o objetivo é pegar chaves, acionar interruptores, e chegar a plataformas em diferentes alturas.

Em momento algum é pedido o uso de uma arma especial, exceto em segredos e camadas extras que o jogador pode querer explorar. Mas, nada é obrigatório, e basta apenas o básico do jogo para que possamos avançar.


Esse mapa é revelado aos poucos conforme avançamos, mas também da pra coleta-lo de computadores escondidos.

Enquanto nas Masmorras Principais nosso objetivo é coletar uma das 4 Chaves da Mother Lode (já explicarei), nas Secundária e Opcionais o objetivo é só pegar um Mega Cristal (geralmente custando 30 mil cada). Elas também revelam itens extras pra armas melhores.


E bem, um grande objetivo em todas essa cavernas são os Baús, que escondem recursos, itens e dinheiro.

Alguns porém são monstros disfarçados (Dark Souls puro) ou apenas armadilhas que jogam granadas.


Personagens

MegaMan Trigger


Não não, eu não escrevi errado, e o sobrenome do MegaMan mudou. De Volnutt virou "Trigger", mas isso ocorre pois toda sua origem é finalmente explicada.


MegaMan nem é do mesmo planeta que os demais, e ele foi adotado após ser descoberto dentro de um Cristal antigo, ainda bebê, ao lado do Macaco Data.

Apesar de ser orgânico, ele é um tipo de cyborg, e tecnicamente todos nesse mundo não são reais. Todos são chamados de "Carbono" pelas figuras misteriosas que surgem, e a origem que ninguém conhece vem a tona, tudo por causa da "Mother Lode".


O Sr Trigger é um explorador de masmorras, que junto de sua parceira, vive procurando Cristais raros escondidos nas variadas cavernas subterrâneas repletas de Reaverbots. Esses "Reaverbots" são robôs hostis que ninguém sabe a origem, mas protegem essas cavernas tecnológicas e seus cristais.

A profissão de Escavador tem até clã e é bem organizada, mas além deles também existem os Piratas, que costumam roubar tesouros e também invadir essas mesmas cavernas, mas de forma não oficial. MegaMan é equipado com armas para lutar contra todas essas ameaças, e também é equipado com ferramentas domésticas.


Isso pois ele também é um cozinheiro, faxineiro, bombeiro, e tudo que Roll quiser que ele seja, portanto, ele é o MegaExplorado (sem o "r" mesmo).

E detalhe: Quem batizou MegaMan foi Roll, inspirada em um personagem de videogame (possivelmente jogos do próprio MegaMan que conhecemos, curioso né?)

Roll Caskett


Essa é a parceira de MegaMan, dona da nave que eles compartilham pra sair explorando as ilhas e terras pelo vasto mar. O mundo inteiro é praticamente um oceano, e pra visitar as diferentes ilhas os navegadores usam Naves ao invés de Navios. 


Roll tem sua grande nave mas, ela também está chateada pois não tem como procurar o Mother Lode (seu grande sonho). Seu avô e o colega dele acabam tomando a dianteira na jornada e ela não quer ir com eles, apenas quer ser a primeira a achar.

A razão pra ela querer achar o tal cristal supremo são seus pais. Eles desapareceram a muitos anos, enquanto se aventuravam juntos na procura do Mother Lode, mas depois da última aventura, o avô de Roll chegou a encontrar uma pista de onde o Mother Lode poderia estar, e criou viagem grande, financiada por um amigo rico, tudo para finalmente descobrir o grande cristal.


Porém, Roll foi deixada de fora, e ela caiu de cabeça no pijaminha e depressão, pela exclusão. Descontando tudo em seus eternos serviçais, MegaMan e Data.

Tudo muda quando em uma das transmissões da grande exploração de seu avô, sua mãe aparece, atacando ele! E a nave dele acaba ficando presa na ilha misteriosa, cabendo a Roll e MegaMan tentar resgata-los.


Roll é uma técnica excelente e de mãos cheias, mas é gastadeira de mais, e adora esbanjar com mercadorias caras. Ela nunca economiza, e todo papo com ela envolve gastos. 

No começo do jogo MegaMan tem que apagar um incêndio provocado por Data, e depois disso, ele ainda tem que arcar com as despesas das reformas, caso queira ver Roll feliz. E ela não poupa nunca, nem pensa em economias, ela só gasta e gasta (devia ser chamada de Roll Gastadora).


Ela também oferece os upgrades para MegaMan, e é com ela que ele tem que falar pra trocar suas partes. Inclusive, Roll tem a cara de pau de dizer que vendeu os equipamentos que ele obteve na última aventura, para pagar contas... como se fossem dela! Ela monopoliza tudo que é do garoto, e ainda deixa ele nessa situação de quase escravidão. E sim, ele nunca ganha nada em troca de tudo que faz, nem um centavo, nem um obrigado!  


Enfim, ela também atua como Navegadora de MegaMan, tentando ajuda-lo com informações via rádio durante suas explorações. 


E ela também é a Piloto da nave, e é a Capitã, o que agora é muito mais aproveitado já que eles viajam pelo mundo todo, não só por uma ilha.


Barrel Caskett


O avô de Roll, deixa a nave dela pra voltar a ser Escavador, uma vez que sua grande chance em achar a Mother Lode surgiu. Ele vai de encontro a mesma ilha em que sua filha, e seu genro, foram vistos pela última vez.


No passado, Barrel e seu colega foram os únicos a obter sucesso em entrar na Ilha Proibida, explorar um pouco, e sair com vida, mas foi tudo pura sorte. Alguém os tirou de lá com vida, deixando-os numa ilha vizinha.


A ilha proibida é bloqueada por um ciclone eterno, e nada que se aproxima sobrevive. Porém ele se alia a um antigo amigo rico, que financia uma nave poderosa capaz sobrevoar o ciclone e entrar por cima sem ser empurrada pelos ventos, e mais uma vez visita a ilha.


Juntos, eles decidem ir de vez atrás do Mother Lode, dão até uma festa à bordo, e transmitem tudo via televisão, ao vivo. Mas tudo dá errado, pois além dos Piratas infiltrados no público, havia uma pessoa disfarçada de Repórter, que se parece com a filha de Barrel.


Essa mulher era um tipo de "Guardiã" da ilha, e sabota a nave facilmente, destruindo tudo para que ela não sobreviva.

Barrel não morre, mas com a nave danificada ela acaba sendo puxada pelos ventos e fica presa no ciclone. Mas ele dá sorte outra vez sendo salvo por sua neta (na verdade pelo MegaMan mas é Roll que sempre leva o crédito né). Legal que MegaMan consegue explorar um pouco a Ilha Proibida depois disso, e descobre lá outra pessoa, adormecida em um cristal, que interrompe o ciclone de vez.


Barrel e seu amigo encarregam MegaMan de explorar algumas masmorras em ilhas específicas, depois deles serem informados pela misteriosa pessoa que encontram na ilha proibida, de que existiam 4 Chaves especiais, escondidas nestas ilhas.

Essa Chaves serviriam para liberar a Mother Lode, e encerrar todo o mistério, e é o maior objetivo do jogo. Barrel é aquele quem armazena as chaves, na nave principal dele, mas sem por a mão na massa com Roll e MegaMan.


Detalhe: Barrel encontrou MegaMan bebê numa ilha chamada Nino, a muito tempo. Ele trata o garoto como neto, e cuidou tanto dele quanto de Roll. Ao lado de MegaMan também foi encontrado o Data, ambos inclusive estavam presos num Cristal, assim como a pessoa misteriosa da Ilha Proibida.

Data


Ah o Data, o macaquinho que faz Backup da memória de MegaMan e serve de Salvamento no jogo, sempre soou estranho de mais, misterioso de mais, e agora tudo é revelado.


O primatinha de metal com teletransporte acoplado (só assim pra chegar tão rápido nos lugares), é uma peça significante na trama, pois ele sempre soube TUDO, desde a origem de MegaMan, até o que é a Mother Lode, e até seu paradeiro. Data sabe até de onde o mundo inteiro veio, e esconde tudo isso de todo mundo.

Porém, ele faz isso para resguardar os segredos de seu melhor amigo, o próprio MegaMan. As memórias que ele guarda são sempre dele, e essa é sua maior função. Tecnicamente, tudo que Data sabe é o que MegaMan sabia, antes de ter sua memória removida propositalmente.


Isso só aumenta muito mais o significado dele como "Salvamento" do robô azul. Data é o backup dele no jogo, e na história.

Tron Bonne


A garota que MegaMan esbarrou na antiga ilha, é uma Pirata apaixonada por ele, e agora nem tenta fingir o contrário. Ela tenta levar MegaMan pro lado dela sempre que pode, e ainda por cima faz de tudo pra ele sentir raiva de Roll, e perceber o quão é explorado por ela (eu concordo com a Tron!).


Seu interesse no robô faz ela ser um baita alívio cômico no jogo, mas ela é tecnicamente um vilão. Como MegaMan precisa enfrentar os Reaverbots nas masmorras, Tron e outros piratas acabam sendo um estorvo que constantemente o atrapalha.


Eles também enfrentam os Reaverbots, e Tron é equipada com Mechas e Armamentos pesados pra lutar, mas até ela acaba pedindo ajuda do robozinho as vezes. Ela é um chefe recorrente, mas também é uma aliada... é confuso.


Tron acaba voltando pro caminho de Roll e Mega por causa da Mother Lode, e depois disso eles tem vários encontros por causa das Chaves Especiais, e no fim, eles acabam se aliando.

É engraçado ver Tron trabalhando ao lado de Roll, pois ambas tem personalidades bem diferentes. Tron adora construir coisas, principalmente robôs, mas ela é econômica, ela sempre tenta gastar o menos possível (o que resulta em coisas de baixa qualidade e com falhas). 


Mas ela é criativa, e sabe bem como tirar proveito do pouco que tem.

Observação: No começo do jogo, os Bonnes estavam presos junto do avô de Roll no ciclone, pois tinham se infiltrado na nave dele, por isso de certa forma eles devem gratidão  por serem salvos, mas nunca admitem isso, exceto talvez no final quando decidem ajudar de volta.

Teisel Bonne


O irmão mais velho de Tron, Teisel é engraçado como sempre, e um tiozão cheio dos planos mirabolantes. Aqui, ele planejou roubar o Mother Lode depois dele ser encontrado, se infiltrando na nave gigante, disfarçado com seus irmãos, e outros grupos de piratas a quem se aliou. 


Ele acaba tendo só um combate contra MegaMan (ele costuma ser mais estratégico do que guerreiro, e seus irmãos tomam a frente quase sempre), e ele odeia bastante seu cunhado (mas nunca parece desaprovar a queda que sua irmã tem).

E apesar deles serem piratas, o grupo Bonne tem o desejo de abandonar a vida do crime e viver de vendas, numa lojinha. Infelizmente eles não andam bem e por isso, roubam pra sobreviver.


Algo que devo falar é que sua dublagem é minha favorita dentre todos (apesar de amar todas as vozes).

Bon Bonne


O bebezinho gigante mais fofo de todos, volta várias vezes como um inimigo que é uma tremenda de uma fofura.


Ele anda com a irmã do meio, Tron, mas ele é bem poderoso e independente, agindo por contra própria as vezes.

Mas é tão fofo, que é impossível lutar contra ele sem sentir um pouco de culpa.


Todos os Bonnes acabam mais uma vez sendo derrotados e no fim, eles são detonados (não por MegaMan, mas por um vilão maior que eles tentam enfrentar ao lado do azulão), mas eles não morrem.

Servbots


E tem os eternos servos dos Bonnes, um monte de minions amarelinhos que estão em tudo quanto é canto. 


Porém, como castigo dos Bonnes, vira e mexe eles ficam presos em lugares, choramingando por terem pisado na bola.


São robôs inimigos, mas também são npcs comuns, tudo depende muito da situação. E eles sempre fogem quando derrotados (nunca são mortos).

Personagens Novos

Além desse elenco original, agora há muitos outros personagens, alguns importantíssimos e memoráveis pelos nomes, e outros coadjuvantes que são importantes só pra suas respectivas ilhas.

Von Bluecher


Esse é o amigo do avô de Roll, o cara que a muito tempo ajudava Barrel no sonho da Escavação, mas depois do desaparecimento dos pais de Roll, os dois pararam de trabalhar juntos e Barrel se aposentou pra cuidar de Roll, e Megaman.


Bluecher é bem rico (ou pelo menos era), e construiu a grande nave chamada Sulphur Bottom, toda equipada pra atravessar as barreiras da Ilha Proibida. Isso custou praticamente toda sua fortuna, mas se não fosse por isso, eles jamais descobririam a verdade sobre o mundo em que vivem.


Ele surge apenas como um tipo de comandante, que fica lá na salinha dele, ao lado de Barrel, protegendo as Chaves que MegaMan coleta, mas nem ele, nem Barrel, tem qualquer noção do tamanho da encrenca que se meteram. 


Sulphur Bottom é um ponto importantíssimo do jogo, sendo tecnicamente onde tudo começa e termina.

Matilda Caskett


Essa é a mãe de Roll, filha de Barrel, e desaparecida a anos, ou pelo menos o que sobrou dela.


Matilda reaparece sem explicação, e ainda ataca o próprio pai como se nem o reconhecesse, agindo como uma guerreira poderosíssima, e ainda equipada com armas capazes de destruir até a Sulphur Bottom.


Porém, ela o tempo inteiro tenta alertar os Escavadores, dizendo que não devem mexer com a Ilha Proibida, e que devem parar de procurar a Mother Lode. Ela faz todo o possível para impedi-los, sem causar danos fatais, mas no fim nada parece superar a força de vontade dos exploradores.

A mulher é um mistério sem igual, hora acompanhada de um cara misterioso, hora sozinha mas montada num tipo de Robô Voador, e hora carregando um corpo que tava congelado na Ilha Proibida, Matilda parece envolvida com algo muito maior que a mera busca pelo Mother Lode.


E no fim, de fato ela estava. Matilda era apenas o corpo da mãe de Roll, a mente já era de outra pessoa a muito tempo.

Joe - Banner Caskett


Joe é um habitante de uma ilha vizinha à Ilha Proibida, e seria um forasteiro que a muitos anos surgiu por lá, todo machucado, e sem suas memórias.


Então, ele criou uma família, tem mulher e uma filha, que apesar de não ser dele, ele trata como sua. 


Porém, Joe tem uma obsessão por construir uma Nave específica, que ele tinha as notações no bolso da calça quando foi encontrado a muito tempo. Ele acredita que realizar essa construção o ajudará a recuperar suas memórias.

Ele também atua como Escavador, mesmo não tendo muitos recursos como guerreiro, ele busca formas de ajudar sua família a se sustentar, e se arrisca em busca de materiais para sua construção. 


Cavernas tem Refratores, que são cristais de energia grandes, e apesar deles alimentarem os Reaverbots, eles também são uma ótima fonte de energia, e servem de motor.

Bem, MegaMan e Roll conhecem Joe ao ajuda-lo, resgatando ele de uma masmorra que quase o matou, e pegando o Refrator pra ele.


Eles também conhecem sua família, a filha pequena (que protege sua máquina e se orgulha muito do pai adotivo) e sua mulher, uma bartender.

Porém Roll fica surpresa pela máquina que ele constrói, afinal era uma Dropship, um tipo de nave capaz de entrar na Ilha Proibida por cima (tipo um míssil caindo e lá ficando), e o curioso disso é que apenas seu pai sabia fazer aquele modelo de nave... 


Roll nunca chega a descobrir, mas nós sim (que testemunhamos diálogos sem ela presente), e Joe é Banner, o pai dela, mas sem suas memórias.


Ele chega a recuperar as memórias no final, ou pelo menos parte delas, mas evita se revelar pra filha, mas fica torcendo por ela e bem orgulhoso.


Observação: É "Efeito Mandela" ou o nome deles já foi "Gaskett"? Eu juro que era com "G" e não com "C" mas tudo que pesquiso mostra o contrário. Eu hein...


Klaymoor


Dessa vez não são só os Bonnes que aparecem para piratear geral, e outros grupos dão as caras, as vezes colaborando entre si, as vezes rivalizando-se. 


Klaymoor forma uma dupla com Bola, que são dois tiozinhos com partes robóticas (são mais máquina que homens) mas que adoram reclamar de falhas físicas.

Klaymoor é mais robusto, grande, e é o mais robótico possível, além de ser o mais sério da dupla, levando bem a sério seu trabalho, e caçando as Chaves do Mother Lode com tudo.


Mas essa seriedade toda torna ele cômico, pois apesar de forte (ele chega a ser enfrentado algumas vezes) ele é tiozinho de mais.

Bem, no começo do jogo ele aparece colaborando com os Bonnes e Glyde, dois outros grupos de piratas, todos disfarçados pra tomar carona na busca pela Mother Lode.

E só por isso, ele tem consciência sobre as Chaves, tomando a dianteira pela busca e atacando as ilhas exatas onde elas estariam. 

Bola


Esse é o aliado de Klaymoor, um guerreiro capaz de teletransportar e flutuar, além de ter controle sobre alguns Reaverbots.


O cara é muito eficaz em batalha, mas não leva nada muito a sério por isso acaba sendo bem mais fraco que seu colega.


Ele é bem de boa, e nos encontros que tem com MegaMan, ele praticamente brinca ao invés de lutar (mas sua brincadeira é pra lá de dificultosa, com muitas armadilhas jogadas ao mesmo tempo). E no fim, ele só vai embora.

Glyde


Este é um pirata comandante bem cheio de si, com muito dinheiro, todo pomposo (vestido de dourado e tudo mais) e com um exército sob seus pés. 


Porém ele nunca bota a mão na massa, prefere mandar à se colocar em risco, e no máximo ele pilota algumas naves em momentos extremos.

Glyde é bem convencido e metido, mas no começo ele até tenta colaborar com os outros piratas. Mas não demora até ele começar a atacar ilhas por conta própria, e no fim ele ainda é descartado pelos Bonnes!


Ele tem um verdadeiro castelo em uma ilha que tomou e se instalou, mas acaba sendo atacado 

Birdbots


Esse é o exército de Glyde, um grupo gigantesco de robôs pássaros pequenos.


Eles não voam, mas tem equipamentos de todo tipo como armamentos pesados, tanques, canhões gigantes e naves.

Assim como os capangas dos Bonnes, os Birdbots fogem depois de derrotados e não chegam necessariamente a morrer. Apesar de que em alguns momentos eles explodam, provavelmente todos são restaurados depois.

Yuna


E agora chega a hora de falar da parte complexa da história. Yuna é uma personagem misteriosa que aparece morta! Tecnicamente, seu corpo é resgatado mas, ela mesma já deixou o corpo a tempos.


Sua mente foi transferida pro corpo de Matilda, a mãe de Roll, por isso a mulher age tão diferente.

O corpo original de Yuna pode ser visto encapsulado em uma nave modelo Dropship (que era a de Matilda), ao lado de várias pessoas congeladas (que ela talvez tenha congelado pra tentar manter vivas, e de fato ficaram vivas).


Yuna é uma "Unidade Mother", parte da civilização antiga que criou o mundo inteiro. E sua função designada é resguardar pelo Sistema Terra, para não prejudicar o Sistema Elysium.

Confuso? eu falei, era complexo. Mas calma que explico tudo rapidinho...


O mundo em que MegaMan Legends se passa não é natural, e é tecnicamente parte de um sistema que replica o mundo real, ou melhor, o que foi o mundo real um dia. O Planeta Terra é criado com vidas artificiais que imitam os seres humanos (aparentemente já extintos) chamadas de Carbono. São só clones, nascidos da mesma informação genética de humanos que criaram o Sistema, tudo para perpetuar a vida no planeta.

Te lembrou algo? Se conhece "Horizon Zero Dawn", pois é, é quase a mesma história (mas MML2 veio muito antes viu!). Também lembra "Nier Automata", e o conceito de um mundo pós apocalíptico dominado por máquinas que acham que são humanos (ou querem muito ser).


Só que os Carbonos são vidas orgânicas, que nascem, vivem e morrem, e apesar da origem laboratorial e artificial, eles não deixam de ser menos "humanos" do que nós somos, e suas almas, espíritos e mentes são bem reais.

Porém, Yuna não faz parte desse mundo, e nem mesmo é um Carbono. Ela é um Androide feito de nanotecnologia, e com um cérebro positrônico, que responde como "Unidade Mother". Tecnicamente sua função é tomar conta da Terra e proteger as 4 Chaves do Sistema, para que nunca seja necessário reinicia-lo.


E reiniciar o Sistema significa aniquilar todos os Carbonos, e repopular o mundo com novas unidades Beta, ou seja, novos clones, recriando a sociedade.

Yuna meio que mantém sua função e faz de tudo para proteger o planeta, mesmo que pra isso ela mantenha pessoas congeladas nele, inclusive sua irmã.


E, ela transferiu sua mente para o corpo da mãe de Roll, pois seu corpo ficou inutilizável. É que, quando ela encontrou Matilda, ela estava morrendo, e ela decidiu salva-la compartilhando parte de sua tecnologia física. Mas, isso prejudicou seus sistemas e ela foi obrigada a transferir a consciência pro corpo da Carbono, deixando de ser Androide e virando algo "livre".

Isso pois, Androides são limitados aos seus comandos e desígnios (o clássico inibidor neural), mas Carbonos não, por isso ela passa a seguir sua própria vontade e luta para preservar o segredo da Ilha Proibida, impedindo que Carbonos a acessassem, e mantendo sua irmã selada.

Sera


A irmã dela, outra "Unidade Mother" (peladona), é na verdade a androide programada pra resguardar o Sistema Elysium, e se necessário resetar o Sistema Terra.


Ela chegou a agir, tentou pegar as 4 chaves para iniciar o protocolo, principalmente depois que o Mestre do Sistema se matou, mas a vontade e resistência de Yuna e MegaMan a impediram.


E sim, MegaMan fez parte dessa brincadeira antiga. No passado, Sera veio ao planeta Terra para destruir todos os Carbonos, mas Trigger, o MegaMan, a impediu numa luta intensa.

O resultado disso foi a aniquilação quase que por inteiro do corpo de MegaMan, enquanto Sera foi tão enfraquecida, que pôde ser selada pela irmã, bem no meio da Ilha do combate, que depois foi chamada de Ilha Proibida.


Toda a lenda da Mother Lode é uma distorção dessa história. Inclusive existem pessoas que falam da lenda das duas deusas que se enfrentaram, das chaves, do selo, mas ninguém sabia exatamente o que aconteceu.


Sera acaba sendo libertada por MegaMan, ironicamente, e volta a por o plano de Reset do Mundo em prática. Por isso ela pede para que Bluether e Barrel a ajudem a procurar as chaves, e pra variar ainda conta com a ajuda de MegaMan, um de seus alvos inclusive.


Bem, apesar dela ser a real vilã, ela não é má. O conceito de maldade demanda liberdade, e é algo que ela não tem, ou melhor, não tinha.

Sera adquire a liberdade de escolha só depois que enfrenta mais uma vez seu rival, e no fim de tudo, ela quase morre, mas ganha uma segunda chance, dentro do corpo da irmã.


E sim, rola essa pequena bagunça: Sera passa a existir dentro do corpo de Yuna, e Yuna passa a existir dentro do corpo de Matilda. Matilda que se lascou.

Gatz e Geetz


Esses dois caras são aliados de Yuna e Sera (respectivamente). São basicamente mordomos, que as protegem e auxiliam em suas funções, como seus servos.


Os dois tem a habilidade de transmutação, e podem mudar para a forma de Robôs Voadores quando bem desejarem, além de terem poderem hackear qualquer coisa com suas mentes.


Os dois morrem, mas em lados opostos da luta. Gatz no começo é como um vilão, e chega a atacar a Sulphur Bottom, mas na verdade ele é um mocinho, que no final da história ainda tem seu corpo usado pela "vilã".

Ele tenta hackear o sistema de Sera para impedi-la ou pelo menos enfraquecê-la, mas ela o absorve e transforma seu próprio corpo em algo ainda mais forte.


Agora, Geetz é o aliado de Sera, que no começo parece um aliado, fala em nome dela e dá as localizações das 4 chaves para os Escavadores, prometendo ainda recompensas e riquezas pra eles.

Mas ele no fim hackeia toda a Sulphur Bottom, quase a derruba, e ainda ataca MegaMan, quase o matando.

Ele é um chefe poderoso que voa e atira, e acaba se autodestruindo para eliminar o Trigger, independente dele ser tudo que restou do Mestre. Mas nem isso adianta.

MegaMan Trigger, A Unidade Purificadora


MegaMan recupera suas memórias, ou pelo menos boa parte delas, graças a esse confronto.


Sera tenta ajuda-lo e pra isso desperta sua mente, descobrindo também toda a verdade sobre ele e seu Mestre. Sera agia por instinto, não tinha nem ideia da verdade, mas fez tudo certo.


É que, MegaMan era o robô de estimação do Mestre do Sistema, e era o único que conhecia toda sua motivação para tomar suas decisões. Ele também era uma "Unidade Purificadora", responsável por caçar e eliminar qualquer robô defeituoso.

Após a morte do Mestre, MegaMan deveria destruir o Sistema Elysium, e perpetuar o Sistema Terra. Porém só rolou a briga e o corpo dele foi tão destruído, que ele precisou ser regenerado.


Data que fez isso, o encapsulou e ele voltou a ser um neném, sendo encontrado futuramente pelo avô de Roll.

Porém sua missão permanecia a mesma, e um dia ela voltaria, Sera acordaria e de algum jeito ele teria de lutar outra vez. Por isso Data sempre se manteve próximo.


As memórias de MegaMan, assim como o código genético do Mestre (que era um elemento crucial pro reset dos Carbonos dar certo) ficaram no Data.

Mestre do Sistema


E por fim, chegamos nele, o Mestre, um cara loiro e super calmo que, viveu mais de 3 mil anos em paz, e decidiu apenas se matar de tédio.


É que assim, Elysium é um mundo utópico onde não há morte, não há doenças, nem velhice ou fome. Todos que habitam esse sistema são imortais e perfeitos, e pra variar o Mestre era o único humano desse sistema.


Fora dele havia um sistema secundário chamado Terra, que era observado pelos habitantes de Elysium, e monitorado. Mestre era o criador de tudo isso, tanto de Elysium quanto da Terra, mas ele estava cansado.


A vida perfeita e eterna não era como ele imaginava, então um dia ele leva MegaMan pra um passeio na Terra, fica maravilhado com o que vê, e ordena que seu robô e melhor amigo destrua o Sistema Elysium, apagando todos os dados de lá, e permitindo que a vida exista naturalmente.

O problema é que os protocolos que ele mesmo criou nas Unidades Mother só atrapalhou isso, e como ele deixou Elysium, os recursos necessários para mantê-lo vivo se exauriram rápido de mais. O cara levou 3 mil anos pra tomar uma decisão e agiu com pressa... pois é.


Ele vira uma luz brilhante quando morre (Cyber-Elfo??) e diz que existe uma verdadeira Mother, dando a entender que ele é só a ponta do iceberg. 


Até porque, Sera chega a citar que existem outros humanos fora do Sistema (complexo!), principalmente depois que ela também se depara com a verdade.

Mas falarei mais do final depois. Antes preciso contar um pouco mais sobre a história geral do jogo.

Ilhas

Dessa vez, ao invés de falar dos inimigos (que em sua maioria se parecem muito uns com os outros), falarei das ilhas que são visitadas, e de como são individuais. Também citarei os eventos principais em cada uma, e até mesmo os chefes do jogo (estes sim valem a pena).

Dessa forma já da pra contar a história, assim como seu final.

Ilha Nevada: Calinca - Vila Yosyonke

Tudo começa numa ilha vizinha a Ilha Proibida. Roll e MegaMan precisam aportar nela para se prepararem pra tentar chegar na Ilha Proibida.


Lá eles descobrem como fazer isso, construindo uma Dropship igual o pai de Roll fazia, e é lá que conhecem Joe, que convenientemente já tinha construído uma Dropship.


Como só faltava a fonte de energia, Joe tenta explorar uma masmorra (genérica mesmo), e quase morre. Assim MegaMan o ajuda e no fim, eles pegam um grande cristal Refrator pra energizar a Dropship.

Joe permite isso, e ainda dá de presente a navezinha pra Roll usar, mas ele ainda não sabia quem ela era. Ele apenas fica hospitalziado e por causa disso, é impossibilitado de seguir seu grande objetivo: Ir até a Ilha Proibida pra descobrir quem realmente é.


Fica a critério de Roll fazê-lo, mas no fim das contas ela nem se lembra desse objetivo (e pouco pesquisa sobre Joe, que ela nunca descobre ser seu pai).

Essa ilha também é visitada duas vezes ao longo do jogo. Na primeira é quando ocorre a exploração da primeira Masmorra, para mostrar que há sempre algo mais pra se procurar.


E na segunda vez é quando descobrem a localização da última Chave, justamente nessa ilha, sendo a Masmorra do Gelo.

A primeira masmorra do Refrator é bem simples, e é protegida por um chefe genérico (que até se repete em outras masmorras básicas). Ele é um Reaverbot grande, com braços que se alongam, e que causa dano explosivo ao bater no chão.


Geralmente da pra se identificar os chefes por conta da Barra de vida que aparece. Inimigos normais não tem barra de vida mostrada (e em alguns casos, os chefes também não, quando não é hora de enfrenta-los).

O Segundo Chefe da ilha nevada é só no retorno pra ela, já no fim do jogo, quando é permitido ir atrás da última chave. Ele é formado pelos os Piratas, todos juntos. Eles montam um Trem pra atacar a região na procura pela entrada da Dungeon Final, e com ajuda de Joe (que arruma um Trem pra Roll e MegaMan, ainda acamado), os heróis precisam combater os vilões... mas depois falo melhor disso.

Ilha Proibida

Essa é praticamente uma Masmorra a Céu Aberto, pois os Reaverbots ficam todos acima do solo (o que não é comum). É uma ilha tomada por neve em uma tempestade gerada pelo grande ciclone que a cerca.


MegaMan entra nessa ilha e busca a fonte de energia dos Reaverbots, pra assim desabilita-los e talvez ajudar o vovô. É ai que ele confronta, dentre várias máquinas, dois chefes em sequência.

O primeiro é um Lobo, pequeno, mas muito rápido que o ataca correndo de um lado pro outro.


O segundo é um Elefante Gigante, que só recebe dano na Tromba, até ela ser destruída. Ele também sopra gelo e dá investidas rápidas.


Esse grande Elefante é o guardião do Refrator da Ilha, que por acaso é também uma pessoa selada.


Depois que MegaMan o derrota, o Ciclone sessa, mas a pessoa do cristal também é libertada, peladona.


Era Sera, que uma vez tirada do selo junto de seu comparsa, são levados até a Sulphur Bottom, e lá iniciam a tramoia pra enganar os Escavadores, guiando eles pra buscarem as Chaves.


Apesar de poder ser visitada novamente depois, a Ilha Proibida não é mais um ponto importante do jogo depois disso. E detalhe: Haviam pessoas congeladas lá, que depois podem ser encontradas na Ilha Vizinha, diante seus próprios túmulos num cemitério, afinal todas foram dadas por mortas a muito tempo, mas foram meramente preservadas ali.


Ilha Tropical: Manda - Vila Pokte

Aqui começa a brincadeira de verdade, o primeiro combate com os piratas ocorre nessa ilha, uma pequena ilha invadida por eles. O curioso é que é o primeiro encontro justamente com Tron Bonne!


Ela monta um robô grande em forma de Caranguejo para atacar MegaMan, bem no meio da cidade (as casas podem ser destruídas no processo, e depois é caro pra restaurar).


Pra piorar a situação, ela ainda sabota a comunicação de MegaMan, colocando gravações adulteradas de Roll, xingando ele, dando falsas dicas, tudo pra fazer ele desgostar da amiga.


Isso pois ela quer o robozinho azul só pra ela. Mas, depois de ser derrotada num combate bem intenso (ela atira muito e tem vários movimentos difíceis de esquivar), ela fica mó triste e foge, toda queimada.


A vila é salva, e as pessoas que habitam nela permitem a entrada de MegaMan na masmorra. Também é liberado um Quiz onde da pra pegar alguns itens como prêmios, e bastante dinheiro. Uma curiosidade é que na tradução, os caras fizeram questão de adaptar as perguntas do Quiz para nossa cultura, com questões envolvendo o Brasil, alguns termos nacionais, e também algumas perguntas sobre videogame (como no Quiz original).


Na Masmorra também há mais Piratas pra se enfrentar, agora o Bola, ele é enviado pelo Klaymoor para buscar a primeira chave, e vive aparecendo na frente de MegaMan.


A primeira masmorra das Chaves é toda tropical, com Reaverbots Sapos e Plantas, tudo tematizado. Bola aparece como subchefe duas vezes, primeiro invocando alguns Reaverbots Sapos para atacar MegaMan (enquanto ele próprio fica camuflado entre eles).


E no segundo encontro (um pouco mais adiante na masmorra) ele aparece com Armadilhas Giratórias pela tela toda, e fica flutuando enquanto ataca com suas armas de arremesso.


No fim da fase ele aparece de novo, com a Chave desaparecida, mas ao invés de lutar, ele dá no pé dizendo que a chave foi engolida pelo Reaverbot Guardião dela, sendo este o verdadeiro chefe da fase.


Ele é um Sapo Gigante, que salta entre 4 plataformas, enquanto a tela inteira é cercada por armadilhas giratórias.


O centro da tela tem um monte de Girinos Imortais, que causam dano a MegaMan se ele cair.


E de tempos em tempos aparece uma Lavadeira voando, que o Sapo Chefe pode engolir pra se regenerar.


O Sapo além de pular, solta bolhas de água que causam dano, e ataca com a Lingua, além de soltar peido ácido.


E ele morre só se cair de costas (caso pule errado) ou se MegaMan atirar em sua garganta. Ele é o primeiro chefe real do jogo, um dos guardiões.


Vencendo, a Primeira Chave é obtida e MegaMan não precisa mais voltar pra essa ilha.


Ilha Marítima: Nino - Vila Ruminoa

A Segunda Chave é ainda mais demorada pra se encontrar, e envolve duas ilhas, tudo começando na pequena Ilha Nino (a mesma onde MegaMan foi encontrado no passado).


Essa é a Base dos Escavadores, e protege uma Masmorra Aquática escondida no meio dela (demorei horas pra sacar isso), mas pra conseguir autorização pra explorar, MegaMan precisa ajudar os habitantes a protegerem a ilha, de Piratas Voadores, a trupe do Glyde.


Daí é um processo longo, primeiro MegaMan tem de enfrentar os Piratas que tentam atacar a ilha em cada uma das entradas, sempre dentro de um tempo limite para que os canhões defensores da ilha sejam restaurados.


Depois ele confronta uma Nave Maior, pra impedi-la de invadir a base, enquanto detém os Birdbots de destruírem o portão (onde uma das naves aliadas explode no processo e quanto mais rápido o inimigo for impedido, melhor).


Depois disso, os Piratas fogem pra base deles numa ilha vizinha, e MegaMan tem que ir lá, destruir a base, e voltar pra ilha Nino.


Quando faz isso, os Piratas levam o mestre deles, Glyde em pessoa, numa nave toda poderosa, e Roll tenta construir um equipamento de Radio Interferência para proteger a ilha. 


Enquanto ela trabalha, MegaMan tem que impedir os mísseis da nave de Glyde.


No fim, ele é derrotado e a ilha é salva, com a entrada pra Masmorra Aquática se abrindo no meio dela.


Daí começa a exploração chata numa dungeon vertical, com níveis e muitas plataformas, e com direito a sistema de Encher e Esvaziar tudo com água.


É uma masmorra submersa que, deixa MegaMan mais lento, porém mais leve (saltando bem mais alto).


O Chefe Guardião aparece bem próximo ao começo dela, e é um trio de Aguas Vivas robô, que nadam de um lado pro outro, soltando bolas de energia e mini aguas vivas.


Derrotando as três, o resto da masmorra é explorado, com vários peixes gigantes, inclusive um Reaverbot pacífico que é usado pra alcançar algumas plataformas bem altas (demora).


No fim, MegaMan pega a segunda Chave, mas pra sua surpresa Klaymoor aparece, e começa uma luta extra de Chefe.


Ele atira muito rápido (e as vezes até atira sabendo onde MegaMan pode estar), mas é tudo que faz nesse encontro. Depois ele sente dor nas costas e vai embora, porém...


Depois de andar todo caminho de volta (agora sem água, o que dificulta um pouco), Klaymoor aparece no início da fase, perto da saída, pra mais uma luta (sem nem ter salvamento, pois Data não aparece o caminho todo!).


E nessa luta ele pega mais pesado ainda, e além de atirar, ele solta laser, mísseis, bolas de energia, pula pra todo lado, é fogo.


Vencendo (o que é difícil viu), ele reclama mais uma vez de dor, e Bola aparece pra ajuda-lo a ir embora.


Assim, MegaMan consegue sair com a Segunda e mais demorada chave.

Ilha Invadida: Calbania - Base Frontal

Essa é a ilha que MegaMan tem que ir pra derrotar a Base de Glyde, mas pra isso ele acaba conhecendo dois moradores de lá, que pedem ajuda pra resgatar a irmã sequestrada deles.


Felizmente as duas tarefas são relacionadas, e os Birdbots foram os sequestradores, o que só estimula mais ainda o ataque de MegaMan.


Mas não é tão fácil, além de primeiro ser preciso seguir os moleques até a Base de Glyde, invadi-la significa lutar contra os Birdbots e seu poderio bélico, em diferentes telas dentro da fortaleza de Glyde.


Só depois de muito confronto, que ele resgata a garota e explode tudo.


Depois disso, Glyde ataca a Ilha Nino com o que sobrou de suas armas.


Bem, Calbania também é o local onde MegaMan vai no final, para ascender aos céus.


Aparentemente, foi nessa ilha que ele enfrentou Sera no passado, indo parar depois na masmorra da ilha vizinha. 

Ilha do Deserto: Saul Kada - Vila Kimotoma

A Terceira Chave é encontrada numa ilha arenosa, onde existe um povoado que cultua uma grande estátua de Ouro.


Porém Teisel invade essa cidade, causa mó confusão nela, e até mesmo rouba a Estátua. Seu objetivo era saquear tudo e, como uma medida protetiva de emergência, vender tudo caso Tron e Bon não achassem a terceira chave.


Ele cria um Robô Anfíbio que usa a Estátua de Ouro como escudo. Para MegaMan existe a opção de lutar sem atacar a Estátua (e evitando destrui-la) ou não ligar e só atacar, quebrando tudo. 


Isso define o quão ferrada a cidade ficará depois (agora entendi porque eu tava com a armadura mais escurecida, eu fiz tudo errado!).


A luta contra Teisel é numa plataforma cercada de Areia Movediça, e depois que ele perde o Escudo, ele começa a mergulhar na areia pra atacar de surpresa.


No fim ele perde é claro, e o Calabouço da Terceira Chave se revela no centro.


Ele é uma Masmorra quente, repleta de máquinas antigas (praticamente fósseis vivos) que são bem poderosos.


Além disso, tem um Reaverbot gigantesco que parece um dinossauro, e pode ser visto de outras salas andando (de tão grande que é).

Sua sala também é enorme, mas cercada de lava, e pra piorar, ele é imbatível. Eu demorei muito pra entender isso, mas a sala por estar com lava, dá vida eterna pra ele (ele se cura bebendo lava).


E não da pra sair dela depois de entrar, até que ele comece a se curar. As portas se abrem depois de um tempo de luta, e eu sempre perdia sem sacar isso.


Enfim, depois de descobrir que ele é imortal, MegaMan tem que explorar mais um pouco até encontrar Tron e Bon, os dois tentando interromper o fluxo de lava da sala do chefão.


MegaMan tem a opção de ajudar eles nessa tarefa, conversando com eles e participando de uma missão especial, onde ele pega Reaverbots explosivos da sala, e arremessa eles numa estalactite acima da fonte da Lava.


Tron e Bon ajudam com suas máquinas grandes e voadoras, pegando os Reaverbots também e jogando.

Depois dessa aliança provisória, eles deixam o Reaverbot chefe para MegaMan enfrentar sozinho.


Sem a lava na sala, ele é vulnerável (e a barra de vida aparece). Porém ele também é mais apelativo, soltando fogo, bolas de fogo, e bolas de energia, além de atacar com a cabeça e patas.


Vencendo, o acesso pra Terceira Chave é liberado, porém Tron e Bon tomam a dianteira.


Tron vira um chefe secundário, atacando MegaMan com seu robô, defendendo pra caramba e atirando fogo, além de usar seus capangas pra distraírem MegaMan.


Depois de derrotada, a armadura explode, mas ela fica sem roupa (não mostra, mas a reação de MegaMan é hilária), e ela foge envergonhada.


Contudo, Bon ainda continua na masmorra, e o bebezinho gigante de metal rouba a Chave, e tenta fugir com ela.


MegaMan tem que lutar contra ele enquanto foge da lava, e tem que fazer ele afundar na lava pra pegar a chave (é tão cruel).


Assim, ele conquista a Terceira Chave, mas não era o fim dos Bonnes ainda.

Ilha Calinco - Retorno

A quarta chave é pega lá na ilha de neve, numa dungeon de gelo, onde os piratas se unem pra andar de trem.


Os únicos que se recusam a participar da luta são Klaymoor e Bola, por estarem cansados mesmo. Os Bonnes e Glyde se juntam na corrida pela última chave.


Mas não dá em nada, o trem deles é destruído parte a parte, primeiro a traseira, onde Glyde ficava com suas armas...


E depois a parte dianteira, onde eu mais demorei pra passar. Isso pois MegaMan tem que pegar mísseis que ela lança e manda-los de volta na direção do trem inimigo (que fica longe pacas).


Mas ele não pode pegar todos os mísseis, só os que voam baixo, e demorei pra conseguir aprender isso.

Depois ainda rola tiroteio de perto, com partes da locomotiva sendo destruídos (até que é revelado que ela é só o Bon pedalando, tadinho), e os Bonnes sendo derrotados de vez.


Com isso, um Padre (que fica numa grande igreja e sabe tudo de todos, mó fofoqueiro ele) abre o acesso pra última masmorra (podia ter liberado isso desde o começo), e é uma grande dungeon feita de gelo.


Sendo basicamente um grande labirinto escorregadio, repleto de plataformas de gelo, essa masmorra é um grande puzzle.


Pois MegaMan tem que ativar alguns interruptores, pra abrir caminho e derreter certas pirâmides de gelo em cores diferentes pra pular nos buracos.


Tem uma parte inclusive em que MegaMan precisa caçar 3 Chaves Robôs que correm dele, numa sala enorme com um Reaverbot no centro tacando mísseis, e um monte de robôs saindo do chão. É terrível.


No fim, ele desce o máximo possível até encontrar o guardião dela, o Rainbow Devil.


É uma Esfera robô, cercada por uma gosma multicolorida, que não é agressiva até MegaMan pegar a última chave.


Quando ele faz isso, o robô ataca convertendo a sala inteira em seu covil. Ele se arrasta na direção de MegaMan, e as vezes tenta atacar usando sua gosma e a espalhando.


Ele também pode invocar plataformas de gelo, e enquanto deixa todo o solo congelado (e causando dano), ele se estica no centro da sala e se regenera, atacando ao mesmo tempo com partes de si.


No fim, MegaMan o derrota e consegue todas as chaves, partindo pra Sulphur Bottom.

Sulphur Bottom

Só que é ai que tudo dá errado, pois na nave os vilões se revelam assim que as chaves são pegas.


Depois de infectarem tudo, MegaMan tenta proteger a nave grande, lutando contra o servo de Sera.


Antes disso, os dois servos (de Sera e de Yuna) lutam em pleno ar, mas o servo de Yuna é derrotado, voando pra longe.


Pra ajudar, os Bonnes aparecem também, e decidem lutar ao lado de MegaMan, distraindo o chefão e dando suporte. Mas, eles são detonados na metade da luta, e jogados pra longe.


MegaMan até consegue derrotar a máquina voadora, mas, ele também explode junto, e fica preso numa memória.


É ai que Yuna conta tudo pra ele, ajuda ele a conhecer seu passado, e testemunha a verdade pela primeira vez, entrando em sua mente junto com Data.


No fim, ela deixa a escolha pra MegaMan fazer. Ele teria de escolher se permitira o reset do mundo, ou se ajudaria a destruir o sistema de vez.

Base Espacial - Elysium

Partindo da ilha Calinco, Yuna (no corpo de Matilda) e Data levam MegaMan pro espaço, para o que parecia ser a Lua, e na verdade era o Sistema Elysium.


Lá, MegaMan se infiltra pra tentar alcançar a sala de comando (na Biblioteca), e impedir o protocolo Reinício do Carbono.


E é um baita caminho longo, com um sistema gravitacional de três níveis (pesado, normal e leve) e é só uma rota longa mesmo. 


Depois tem um passeio pela parte residencial de Elysium (sem habitantes, apenas um monte de Reaverbots), com portais de acesso para diferentes câmaras.


E no fim, ainda rola um Boss Rush contra os 4 Guardiões, seguidos, sem save e sem regeneração (mas sempre dá pra voltar tudo e procurar o Dara).


Primeiro é o Sapo Gigante.


Depois o Rainbow Devil.


Depois as Águas Vivas.


E por fim o Dinossauro.


Todos surgem com poder melhorado e mais vida, mas são os mesmos chefes de antes.

Após derrotar todos, e chegar na sala de comando, MegaMan descobre que Sera nem iniciou o programa.


Ela estava esperando justamente ele, pois queria confronta-lo, e entender a verdade.


Para ela, o melhor jeito de se resolverem seria lutando, e ela talvez conseguiria compreender o que fez Trigger agir.


Daí ela assume um corpo todo equipado, e luta ali mesmo na sala de controle, atirando e teletransportando.


Apesar de muito forte ela é derrotada, e pra atrapalha-la, o serve de Yuna invade seu sistema e tenta hackea-la.


Mas ela por ser uma Unidade Mother é muito mais forte e o domina, absorvendo seu corpo e seus poderes, e se transformando.


Ela explode a sala de comando, e luta numa forma celestial contra MegaMan, em um segundo round.


Ela é muito mais forte assim, apelando pra bolas de Energia, lasers, mísseis e até tiros de anti-matéria.



Mas ela também é vencida (é claro), e antes de morrer no corpo todo sucateado, agradece pela chance de lutar.


Ela diz que valeu a pena, e ela consegue entender parcialmente tudo que MegaMan defende, mas lamenta nunca poder ser como ele, e nem conhecer o real significado da liberdade de escolha que ele teve.


É ai que Yuna, no corpo de Matilda, aparece com seu corpo real no colo. Ela diz que para Sera seria possível transferir sua mente pro corpo dela, e assim ambas poderiam continuar vivendo juntas.


Além disso, ela diz que o povo do Mestre estava tentando tomar o controle, e provavelmente ativariam todas as Ruínas da Terra para controla-la, e sem elas, sem as Unidades Mother, a Terra não teria a menor chance.

Por isso, ela queria continuar lá, protegendo o planeta, e pede pra que Sera a acompanhe, oferecendo justamente seu corpo original.


Sera nem pensa duas vezes, transfere a mente pro outro corpo, e ambas se preparam pra voltar pra Terra.


Só que, com todo o Sistema de Controle danificado, elas e MegaMan não tinham como deixar Elysium.

Apesar de Yuna e Sera fazerem as pazes e decidirem ajudar MegaMan (inclusive, Yuna diz que devolverá o corpo de Matilda quando voltarem pra Terra), eles ficam confinados na "Lua".


E MegaMan bota toda sua confiança nos seus amigos na Terra, para um dia o buscarem.


E Fim.


Claro que, depois dos créditos é revelado que Data se teletransportou pra Terra, e levou tecnologia e conhecimento espacial pra lá. 


Ele contou tudo pro pessoal, e agora tanto os Escavadores, quanto os Piratas (ao menos os Bonnes) trabalham juntos pra explorar o espaço.


Roll e Tron estão tentando construir foguetes para chegar até a Lua, e resgatar MegaMan.


Mas elas não se dão tão bem assim, e nem dão chances de Data ajudar, por isso elas estão demorando muito mais do que deveriam.


Assim a história acaba, e nunca saberemos o que houve, pois não existe ainda MegaMan Legends 3.


O Futuro da Franquia

Passaram mais de 20 anos e nada, então eu não tenho nenhuma esperança.


Felizmente, este jogo dá muitas respostas e consegue explicar o bastante para não ser frustrante, mas bem que poderiam criar uma continuação.

Parece que planejaram inclusive, mas foi cancelada ainda em 2011.


Sairia pra 3DS, teve até trailer chamado "Prototype Version" e teria personagens novos e jogáveis (inclusive com cenas do gameplay), com uma possível "construção de personagens".


Dois designs novos já até foram apresentados no trailer, uma personagem chamada Barrett, e outra sem nome (mas que eu tenho até wallpaper dela, e era promissora como parte do elenco).


Mas nunca mais se ouviu falar do projeto. 


Existe também o jogo da Tron ("The Misadventures of Tron Bonne", que foi lançado antes do 2, e serve como prequel do primeiro jogo), mas ele é spin-off e nem conta como continuação da franquia. Então Legends/Dash acabou aqui.


Cronologicamente falando, não da pra estipular sua posição. Eu até teorizaria sobre ser pós MegaManX5 (na versão em que Elysium deu certo), ou em tempos depois de ZX

Mas não dá, infelizmente. Pequenos detalhes podem mudar toda a perspectiva da narrativa.

Tradução


Bem, a equipe que traduziu e dublou é composta pelos grupos Tradução Legends, Rafa4k e Sora Phantasie.

Eu fiz uma pesquisa rápida sobre o pessoal, e o grupo da tradução são vários fãs, muitos participantes de um fórum onde compartilham traduções de roms (e onde peguei o patch) de jogos mais antigos. 


O Rafa4k seria o cara que traduziu o primeiro MegaMan Legends (que não chegou a ser dublado) e entrou pro projeto pra ajudar.


O "Sora Phantasie" porém tem um site, o Phantasie Translate e parece ter vários outros projetos com jogos mais modernos ainda não traduzidos, e quadrinhos, tipo os Kingdom Hearts.


Parece que o projeto esteve em desenvolvimento a mais de 7 anos (irônico não?). Inclusive o projeto encontrou seu desfecho agora em 2023.


Eu me lembro de no passado ter visto essa tradução se iniciar, e eu era cético de mais. Não era muito a favor desses trabalhos, mas confesso que estou admirado de mais agora.

Me bateu vontade de jogar Kingdom Hearts dublado! E confiar mais no trabalho desse pessoal pra explorar os mistérios dos games.

Talvez não soe algo tão importante assim, pois hoje em dia é muito comum jogos já saírem com múltiplas localizações. Mas acredite, muitos bons títulos nem tem equipes brasileiras para traduzi-los. A Nintendo que o diga, quem raramente traduz, quem dirá dublar projetos.

Eu me lembro quando descobri a possibilidade de jogar coisas em diversos idiomas, lá no Fatal Frame, e desde então venho me acostumando com esse mundo, com títulos alterados, e múltiplos lançamentos de um mesmo jogo.


Sei que nem sempre traduções são perfeitas, até mesmo em casos oficiais, como no caso de "The Legend of Zelda - A link to the Past", que ta todo errado (inclusive no título, afinal era pra ser Triforce of the Gods), e por causa de uma localização errônea, teve todo seu significado distorcido no ocidente, até hoje criando confusão para fãs que acham que é um jogo de "Viagem no Tempo".


Eu mesmo já cheguei a me confundir com referências não oficiais postas num jogo traduzido por fãs, e curiosamente também era um MegaMan (o Battle Network). e por muito tempo fiquei receoso em jogar coisas que foram reinterpretadas.

Mas estou confiante que esses grupos de tradutores levam a sério o trabalho que fazem. Não importa o tempo que levem, eles dão suor e sangue pra fazer o que nem mesmo as grandes empresas fizeram, e tudo de graça, sem qualquer retorno financeiro.

Na boa, obrigado por esse trabalho! Isso me ajudou a consumir esse título da Capcom, e bem, esse foi o resultado.

Espero que eu tenha acertado na interpretação, e não tenha viajado muito na maionese. Tudo que posso fazer é isso, escrever a respeito e tentar explicar como entendi. Cheguei a fazer lives jogando, caso queira conferir só visitar minha página no YouTube clicando aqui.


É isso.

Obrigado pela leitura, obrigado pela tradução, obrigado pela dublagem!!!! 

See yah.

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14 Comentários

  1. Já tava esperando a muito tempo essa análise meu amigo kk

    Megaman Legends 2 foi um jogo que conheci nos meus tempos de escola... tinha um colega de classe que era fanático por jogos de corrida e eu tinha comprando um jogo na feirinha do meu bairro chamado Bakusou Dekutora Densetsu 2 (Um joguinho bem louco de entrega de mercadorias em caminhões); Em uma conversa com ele descubro que ele era louco para encontrar esse jogo, e por coincidência, tinha 2 jogos de megaman que eu não conhecia (Legends 1 e 2) então fizemos uma troca (ainda saí ganhando já que peguei 2 por 1 kkk).

    Joguei ambos, obviamente me encantei pelo 2 já que o 1 era mais simples... mas joguei o 2, empaquei em algum lugar e voltei pro 1 (que consegui terminar) e só depois voltei ao 2 de novo...

    Gostei muito desse game, das músicas, do design do personagem, da jogabilidade (que se compararmos com hoje em dia é bem defasado, mas naquele tempo me agradava), obviamente tem seus defeitos, mas é um jogo excelente...

    Zerei ele só uns anos depois, porque fiquei muito tempo travado no mesmo lugar e ficava com preguiça de jogar por isso, mas quando finalmente pude passar (eu não sabia que tinha que carregar a menina pra o portão pra sair do lugar antes de explodir) segui com o jogo e terminei ele... sem entender a história direito, afinal, apesar de já ter um certo entendimento de inglês, não era experiente escutando, apenas lendo, e não tinha legenda para acompanhar, então tudo ficava ainda mais dificil...

    Então agora, tive o prazer de acompanhar um pouco essas lives que rolaram e entender melhor a história com uma fandub (inclusive quero rejogar essa beleza para entender 100% do meu ponto de vista também).

    Vamos aos detalhes então: Não sabia que tinha versões mais "atuais" do jogo, mesmo em japonês...
    Quanto ao sistema de carma do jogo, existe desde o megaman legends 1, o que acontece é que certas atitudes que o jogador toma, altera o carma do personagem que pode ser mal (azul escuro) ou bom (azul clarinho)...
    No que isso influencia afinal?
    Bom, se o jogador ficar com o carma muito ruim, o valor dos itens com os vendedores AUMENTAM de preço... alguns NPCs não vão conversar muito com o jogador e até negar possíveis opções de conversa... tem um NPC que só topa negociar com o jogador se ele estiver azul escuro e vender um item para ele chamado reaverbot claw, e ele tem uns itens legais...
    E se o megaman estiver com o carma muito positivo, ele ganha descontos para comprar itens e todos o tratam super bem, uma maneira de deixar o carma positivo é doando pra igreja...
    E o que causa mudança de carma? tentar pegar nos NPCs que lhe ajudam, Chutar itens nos outros, chutar lixeiras, deixar as casinhas destruídas e não ajudar o pessoal a reconstruir, espiar a roll no banheiro, etc...

    Sabia que tem um poster do Zero lá na primeira cidade do jogo? isso explica a parte que você comenta sobre a Roll ter se inspirado em um personagem para dar nome ao Megaman...

    Fora isso é uma pena que não vá sair uma continuação para a série, é triste porque é uma ou quem sabe a única adaptação bem feita da série em geral em um jogo 3D...

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    1. Fácil empacar em várias partes, as que me prenderam mesmo foi a do míssil e a do dinossauro. Na hora de carregar a menina eu dei sorte pois, eu sai matando tudo e só sobrou ela caída kkkk.

      Esse sistema de Carma, agora ta tudo explicado! Os caras vendiam tudo caro pra mim pois eu abandonava geral! Eu destruí a vila toda na briga contra a Tron e nem ajudei a arrumarem. Eu destruí a Estátua de Ouro lá e nem doei pra concertarem. Eu doava pra igreja as vezes, mas só 100 zenny e vazava, só pelo buff mesmo (que eu nem sabia o que era), e acho que de bom tudo que fiz foi tentar salvar o Johnny que morria na nave que explodia no combate contra os Birdbots. Fiquei usando savestate lá até quase viciar, dai desisti, mas acho que salvei ele (ele depois tava vivo então ,salvei!).

      Eu nunca espiei a Roll no banho! Talvez por isso fiquei meio termo né.

      Eu não joguei o game inteiro, basicamente fiz a missão principal, tentei me divertir enquanto dava mas, por conta da Live, muitas coisas fui evitando pra não enrolar. O Quiz por exemplo, eu participei dele e até resolvi os dois primeiros, mas aquele de 100 pontos eu nem tentei muito pra não gastar tempo (perguntas de datas eu nunca sabia).

      Acho que cheguei a ver esse pôster do Zero viu, mas eu não consegui fotografar na hora de rever os vídeos =/. Mas de fato, há referências externas dentro do jogo, o que só levanta a questão sobre o quanto MegaMan é fictício dentro de Legends, ou vice-versa.

      Ainda acho que o Mestre tem algum parentesco com Ciel... mas nem quis ir muito além nas teorias, pra não viajar de mais rs.

      Enfim sr Sieg, obrigado por comentar. Tu ta ligado que isso me motiva muito a continuar digitando. Sei que meu texto não tá impecável, e eu gostaria de falar de muito mais coisas... mas agradeço muito pelo suporte!!!

      Essa informação do Carma, meu, eu ia ter abusado dela se soubesse, faria meu MegaMan virar o Dark MegaMan só de birra kkkkk. Mas acabou que fui mediano neutro.

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    2. Quando você doa para restaurar a vila, os vendedores fornecem novos itens (inclusive alguns itens você pega nas casas para fazer outras armas), no caso da estátua de ouro, você também pode recuperar ela sem destruir, só é um pouco mais complicado...

      Tem várias interações escondidas no jogo que permitem mini missões como também ganhar mais itens e coisas assim... eu não sabia desse ponto de aumentar o Rank aumentar a dificuldade do jogo também... sei que com o Rank S você pode entrar em uma ruína mais difícil e conseguir itens novos também, mas esse lance da dificuldade nunca tinha notado.

      Já terminei esse jogo umas 3 vezes antes, por isso acabei descobrindo muito, numa primeira gameplay acho realmente impossível a pessoa descobrir tudo que pode ter ali...

      De toda forma, conforme você for jogando o que eu também conheça, vou bancando o "navegador temporário" lhe auxiliando nas DG no lugar da mãe da roll kkk

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    3. Você ajudou muito na navegação sr Sieg!!!

      E essas dicas e curiosidades enriquecem muito o artigo, informando aquilo que eu não fui capaz de captar. Obrigado por isso rs.

      MegaMan Legends 2 é muito mais legal que o primeiro, e mais completo. A vida útil dele é longa pacas, principalmente por essas possibilidades diversas.

      Mas acho que o fim dele podia dar um tipo de escolha pra gente... é dito tantas vezes que está nas mãos de MegaMan o destino do mundo, que eu pensei "Ih caramba, no fim vou ter de escolher estilo Life is Strange" mas, não rolou. Não da pra evitar a luta e nem ativar o protocolo Carbono.

      Contudo, é bom pelo menos saber que de fato, ao longo do jogo, nossas escolhas influenciam na nossa própria jogatina.

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    4. Nesse período apenas os jogos de rpg e uns poucos jogos tinham essa opção de escolhas significativas... geralmente o roteiro era destinado a lhe levar a algum lugar e você só modificava uns poucos pontos no caminho... mas levando em conta a dinâmica do jogo, sim podia ter alguma opção para variar... mas se levar em conta que o protocolo carbono não foi ativado, então ele não fez mais do que deveria que foi derrotar a oponente e salvar o pessoal... no 3 que ele ia ter que lidar com essa situação com os "outros" que poderiam ativar o protocolo.

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    5. Ah é tem algo que não sei se citei, mas quando ele salva a Terra, é dito que os Reaverbots e as Masmorras são tudo fragmentos da antiga civilização, ou seja, parte dos antigos humanos, e eles pretendem ativar todas elas de uma vez só pra tomar controle do Sistema. Por isso de fato o 3 seria uma luta direta contra os Reaverbots, provavelmente atacando a superfície e com bem mais dungeons.

      E outra, você tem razão, independente do que MegaMan escolhesse, o protocolo não tinha sido nem iniciado... então não era bem escolha dele.

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    6. Como a possibilidade de sair uma continuação é mínima, então imaginemos apenas que ele retornará a terra graças a tron y roll e que eles vão dar conta das demais ruínas existentes livrando os carbonos desse problema...

      De resto, a história acabou bem pelo menos...

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    7. Eu já sou pessimista. MegaMan nunca conseguiu voltar da lua, o mundo todo foi arruinado, Roll envelheceu e virou uma vovó, Tron permaneceu jovem pois, ela é meio robô, e MegaMan também porque, em Elysium ninguém envelhece... ai tipo ele consegue um dia voltar pra Terra e descobre que tudo mudou, o mundo virou o caso dominado por Reaverbots, e ele agora enfrenta eles!

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    8. Sra.Capcom, por favor se pronuncie um dia e nos ajude a resolver esse mistério...

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    9. Capcom, ama criar e deixar os mistérios insoluveis quando se trata de robôs azuis.

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  2. Mais uma excelente análise sua, faz uma do jogo I Have no mouth and i must scream, acho que é uma das histórias mais pertubadoras que já vi

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    1. Poxa obrigado sr!!!!

      Eu não conheço esse jogo, fui dar uma olhada, é point and click? Tipo Clock Tower? Curioso... Vamos ver o quanto avanço nele quando jogar. Obrigado pela dica.

      E sempre seja bem vindo!

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  3. Oi, eu lia suas analises lá em 2013 2014, principalmente da saga Megaman,e naquela época eu pedi nos comentários que você jogasse o legends 2 pois era jogão e eu tinha a teoria que ele estava conectado a saga principal(só que se passando muuuuitos anos no futuro).

    O tempo passou, estudos ,responsabilidades,trabalho acabei parando com esse costume mas 10 anos depois eu estava lembrando dessas coisas e resolvi procurar seu blog, fico muito feliz que ainda esteja no ar e que você está compartilhando suas análises e experiências, essa coisa de blog é uma coisa que a gente não vê mais hoje em dia e é uma janela pra uma época onde tudo era mais simples, a internet era legal e o mundo mais colorido.
    Tenho certeza que outros que acessam aqui também devem se sentir a mesma coisa.

    Vou ler a análise do legends 2 e me atualizar com o conteudo que eu perdi hehe.

    Obrigado pela post! :)

    T.M

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    1. Poxa é tão bom ter você aqui de novo. Tipo, isso aqui é bem um portal mesmo pros velhos tempos... e saber que ainda há quem goste desse tipo de conteúdo é o que me mantém ativo.

      Obrigado pela presença, e espero que os trabalhos mais recentes lhe agradem também.

      Qualquer coisa, estou por aqui e sempre responderei!!!

      Boas vindas pra ti aqui, sempre.

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