SérieMorte: Black Mirror: 6° Temporada - Episódio 1 - Joan is Awful (Mudei de Ideia)

Caramba, a série voltou com tudo. Depois de 4 anos de hiato, e após uma temporada com somente 3 episódios (um deles tinha Miley Cyrus como um robô, gosto da música até hoje) eis que trouxeram de volta com mais 6 episódios, na 6º temporada, em plena sexta-feira... mentira, foi na quinta, e são só 5 episódios, mas ainda assim: 565! O número da quase besta!!!!


Esquece toda a ladainha dita acima, pois vai ter mais ladainha abaixo!

Este artigo está sendo escrito em tempo real e publicado durante minha experiência com a série. Dormirei somente após concluí-la, e já to morto de sono. Mas o que importa aqui é que, irei relatar tudo o que senti enquanto assisto!

Artigo doidão, já se prepara que a série também é. Então, como sempre: 

Boa leitura!

Antes de mais nada, o que seria "Black Mirror"?


Eu nunca falei da série diretamente aqui, geralmente faço referências em artigos que me lembram ela, como em Upload, ou Dimension 404. Mas da própria série nunca falei... aliás até falei, mas de um episódio especial e interativo que a gente literalmente JOGA na Netflix (Bandersnatch). É genial, bem feito, e nem sei porque não tem mais episódio assim... mas o que importa é que, esse foi o máximo que me atrevi a falar até agora.

Apesar de adorar a série, principalmente por ter 3 elementos que sou apaixonado: Antologia, Ficção Científica e Imersão Virtual; acaba que a série já tinha 5 temporadas e eu só comecei a falar de Antologia, Ficção Científica e Imersão Virtual quando minha bolha social estourou, e vi que tinha muito mais coisas pra falar além de Terror, Found Footage e Jogos.

Mas quem disse que eu voltei no tempo e assisti tudo de novo pra escrever?? Pois é, ninguém disse pois isso ainda não aconteceu. Talvez ocorra, quem sabe, mas por hora não aconteceu, e se um dia acontecer eu colocarei um link, vejamos... aqui... que leva pro post onde isso aconteceu (gente alguém me controla que to maluco).

De toda forma, Black Mirror costuma falar de tecnologias possíveis, normalmente no futuro, e as vezes em tempos contemporâneos, e sempre, SEMPRE, literalmente SEMPRE (mas nem sempre) ela é pessimista. Mostrando os males que tecnologias podem gerar, e geram, pra toda a humanidade.


O interessante dessa série é que apesar de ser negativa, e sempre mostrar como tudo pode ir do mal ao pior muito rápido, ela também apresenta tecnologias plausíveis que existirão (e aliás, muitas já até existem!) e tende a se alimentar do nosso medo da evolução.

A sexta temporada meio que subverteu um pouco isso, pois ela se passa sim em eventos "futuros", mas  muitos deles no passado ou presente, refletindo situações atuais, mescladas com o possível futuro que teremos. É diferente do que fizeram nas 5 temporadas anteriores?? Um pouco... mas é bem mais assustador assim. E sim, a série pode ser considerada de Terror, mas é um Terror Social, com Ficção Científica... ou seja, é aquele que nos faz ponderar sobre o mundo em que vivemos e tudo que nos assusta sem que percebamos, começando pela própria NETFLIX.

Episódio 1: A Joan é Péssima

Engraçado que justamente num período de debates sobre aumento da taxa da Netflix pela distribuição de contas, e a evolução rápida das IAs (poxa, cheguei a escrever um texto sobre zelda usando uma IA!), e a guerra dos streamings por engajamento e produção de conteúdo, e vem logo o primeiro episódio e fala exatamente sobre isso: Como nossa vida é delicada (eu ia falar uma merd4 e dependente, mas ai estaria sendo muito Black Mirror).


É um episódio que com toda certeza gera surpresa, e desculpe, não posso dar spoilers... em demasia. Demasia é tipo: Muitos! Então pois é, não darei muitos spoilsers (até errei), mas darei spoilsers. Se não quiser spoilers, vai ver a série!!! É boa.


Bem, o primeiro episódio é sobre Joan, e como ela é péssima. Daí mostra o dia a dia dela, até ela cometer alguns pequenos vacilos, e voltar pra casa onde se senta pra assistir Streamberry, uma versão "fictícia" da Netflix (entenderá porquê das aspas). 

E na busca por uma série nova pra assistir, ela encontra "A Joan é Péssima", e ao começar a série, adivinha, é sobre Joan (interpretada por Salma Hayek), e como ela é péssima. 


Daí mostra o dia a dia dela, até ela cometer alguns pequenos vacilos, e voltar pra casa onde se senta pra assistir um serviço de stream (acho que é outra variação do Streamberry/Netflix), onde acha uma série chamada "A Joan é Péssima", com Joan interpretada por Cate Blanchett... e pois é... a coisa vai afundando e afundando.


Mas a história permanece mostrando nossa Joan, interpretada por Annie Murphy, enquanto a série se atualiza em tempo real (cada episódio sendo um dia da vida dela), graças a um Computador Quântico feito pela empresa de Streaming pra gerar séries, usando (pasme) deepfake computadorizada e dados captados de seus usuários.


Sabe o que é mais perturbador? Quando eu tava assistindo eu estava no celular, e disse a seguinte frase no início "Para Black Mirror isso tá normal de mais, ta parecendo meu dia" e meu senhor amado, era isso que a série realmente queria fazer.


Eu fiquei pensando inclusive... e se eu estiver numa série sobre mim mesmo, que foca só nas coisas horríveis que eu faço? Caramba mano! Imagina todos seus segredos revelados pra todo mundo, mesmo que no papel de outra pessoa, mas que visivelmente é VOCÊ, com exageros sim, mas SUA HISTÓRIA! E você não pode fazer nada a respeito pois, querendo ou não, você ASSINOU OS TERMOS DE RESPONSABILIDADE DO USUÁRIO!


Se achou isso impressionante, imagine a reviravolta! Pois é, é algo que nos faz ficar boquiabertos pois, no desfecho, bem... digamos apenas que há muito mais camadas do que imaginamos... 


A série começou extremamente bem, e é algo muito mais imersivo, próximo e familiar do que podemos esperar. Além disso, ela é bem dirigida, bem atuada, tem humor pra caramba, e zomba desse conceito expositivo ao extremo. Mas ela termina no estilo Black Mirror, onde mesmo com um final "positivo", o problema não é totalmente resolvido pois, a sociedade permanece evoluindo, os problemas que vemos são apenas a ponta de um continente (e não de um mero iceberg) e não há resolução válida. Sem contar que, é até meio traumático e levanta questões existenciais SEVERAS. O negócio é profundo... próximo...


Aliás, tem cena pós crédito... rs




Atualizando... Assistindo... Digitando...

Bem, vou postar o resultado em outro artigo. Até porque, CADA EPISÓDIO TA SENDO ÉPICO NUM NÍVEL INDIVIDUAL E ÚNICO!

Então, nos vemos no próximo...

See yah!

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4 Comentários

  1. Primeiro o artigo, que saudade que eu estava dessa escrita animada e bem humorada.
    O episódio é muito bom, teve momentos que eu fiquei com medo de até onde ela podia ir ^^"" o final foi algo que me surpreendeu(difícil ter final feliz em BM) mas foi um ótimo inicio de temporada

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    1. Hei, obrigado!!!

      Eu gostei da experiência, ri muito, fiquei bravo também... mas foi divertido. Assim como a série variou em "temas de narrativa" a cada episódio (você vai notar isso), eu variei em humor. E nem foi proposital. Cada artigo tem seu significado.

      Eu quero muito voltar a escrever animadão... mas tudo depende do que oferecem. Que bom que deu certo dessa vez rs. Obrigado pela leitura!!!!!

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  2. Olá novamente, ultimamente tenho andado tão sobrecarregado que acabei sumindo, mas nesse meio tempo tive alguns intervalos e até assisti algumas de suas recomendações (depois vou comentando individualmente). Voltando ao Black mirror, que ótimo início por sinal, estava a tanto tempo sem ver que nem vim muito animado (inclusive nem vi a temporada anterior). Eu gosto quando eles fazem episódios originais e acho que eles já utilizaram bastante dessa ideia de colocar alguém em uma realidade simulada mantendo a consciência do indivíduo e nos fazendo temer esse tipo de tecnologia, mas, se tem dado certo até agora né. Não posso dizer que essa reciclagem de ideia estragou o episódio, de forma alguma, o decorrer do episódio e o desfecho final se encaixaram perfeitamente. A maioria dos episódios contém algum tipo de crítica ao nosso comportamento humano e esse não foi diferente, afinal, ter os nossos segredos revelados para o mundo todo parece beeem terrível, mas quando se trata dos segredos de outra pessoa então não tem muito problema né? Adoro essa pegada da série, enfim, em breve comento nas próximas análises, até maaais

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    1. Sr Ed! Prazer revê-lo como sempre. Valeu pelo comentário e to ansioso pelos próximos.

      Eu curti tanto esse início que recomendei pra família toda. inclusive assisti várias vezes ao lado dos meus pais, e eles curtiram. Gostei de como tudo começou... mas você já deve estar ciente de como tudo acabou né...

      Bem, te vejo nos próximos comentários!!! E novamente, obrigado pelo apoio. Feliz mesmo em te ver, é bom saber que acompanham o blog!

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