CríticaMorte: Super Mario Bros - O Filme (2023) - A história de 1993, bem feita

Estou feliz pelo que assisti.

Super Mario Bros é um bom filme, uma boa animação, e uma boa adaptação cinematográfica de vídeo game. Ele se sai bem nas três categorias, pois entretém, diverte, e informa, remodelando o que já conhecemos (se conhecemos) dos vídeo games, mas também mantendo sua essência.


Não é só de easter eggs que um filme de jogos depende... ele precisa saber contar sua história, para quem conhece o material base, e para quem não conhece... e Super Mario Bros faz esse trabalho com precisão.

Claro que, para quem já conhece, muitas das referências soarão esquisitas e até contraditórias, mas, por outro lado, elas acabam unindo o que antes era improvável de se conectar.

Falarei muito sobre o que este filme conta, e darei spoilers.

Mas... nada que os muitos trailers já não tenham mostrado.

Boa leitura.

Em 1993 a Nintendo apostou em seu primeiro filme de seu mascote principal, ao mesmo tempo que investiu em animações diversas de seus títulos. Porém, o primeiro live action de vídeo games acabou sendo extremamente mal recebido pela crítica e público, tanto por sua pegada mais "realista" quanto pela abordagem pastelona e esnobe, e principalmente por sua estética e roteiro distante do que o material base pedia.


Eu, particularmente, defendo que o filme apenas fez uma releitura surreal do que já era surreal, gerando uma obra com um estilo modernista, mas ao mesmo tempo tentando trabalhar as insanas experiências do bigodudo, em um roteiro mais coeso e amarrado. Eles não falharam nisso, não erraram no que construíram, mas sim em como escolheram nos mostrar.

Ainda assim, depois de muito tempo, a Nintendo voltou a apostar nessa ideia, isso só depois de realizar alguns testes de campo: 

Primeiro com Bowser surgindo de canto em Detona Ralph (pela Disney, e em animação)... 


Depois com um filme já em live action mesclado com animações digitais ultrarrealistas, sobre a IP secundária de Pokémon: Detetive Pikachu (com a Warner Bros nesse caso)...


E por fim, observando a bem sucedida investida da Sega com Sonic, com a parte digital feita pela mesma empresa do live action de Pokémon, mas agora com o mascote deles, o ouriço azul e sua polêmica mudança de forma (que faliu o estúdio MPC Vancouver).


Depois dessa longa pesquisa, arriscaram em lançar um filme, totalmente animado (sem nada de live action), mas que prometia reinterpretar a série de jogos de seu personagem mais famoso, uma vez mais: Mario.


E... me espantei quando vi que era O MESMO FILME DE 1993! Só que agora melhor roteirizado, e totalmente voltado para o público infantil, além de saber trabalhar com as referências de forma mais clara e visual, e usar a estética original do jogo (sem inventar de mais).


O início do filme (tirando o trecho vazado por inteiro no trailer, onde Bowser ataca pinguins) é o mesmo do filme original em live action. Mario e Luigi são encanadores praticamente falidos, sem nenhum trabalho decente, mas com bastante orgulho do que fazem.


Eles trabalham no Broklin (mesmo local!), tem uma Van de Encanadores, e caramba, até a sucessão de eventos é praticamente a mesma: O carro não pega, então eles correm para o primeiro serviço deles, onde acabam inclusive falhando.


Claro que, tudo é mostrado de uma forma diferente, e mais animada, fazendo muita alusão aos jogos. E sim, eu disse "aos", no plural, pois este filme não aborda um único jogo, aliás, ele não aborda nenhum dos jogos... mas sim todos eles ao mesmo tempo.

Este filme reconta a história do longa de 93, mas com uma ligação muito mais profunda com todos os jogos da franquia, inclusive mesclando todos eles, em uma única narrativa, perfeitamente construída.


Há mudanças é claro, muitas, como todo o miolo do filme (que é totalmente reajustado) e até mesmo alguns elementos do início e encerramento, elementos estes trocados propositalmente para servir à narrativa.


Mario e Luigi são irmãos de fato aqui, e eles tem uma família, gigantesca. Mas no filme original eles eram tecnicamente "pai e filho", um tendo adotado o outro, e sem mais nenhum parente.


Essa mudança não é apenas um adicional qualquer, ela configura algo que jamais foi revelado em qualquer título dos vídeo games: Mario e Luigi tem família! Com direito a pai, mãe, avós, tios, primos, tudo (exceto esposa e filhos né, ficaria esquisito). 

Mas isso é meio que uma artimanha pra criar rivalidade com um personagem a muito presente na história do encanador, mas pouco lembrado: Donkey Kong.


É que, DK também tem uma família grande, e é claro que não deixariam apenas ele com esse background né!? Aliás, falando no gorilão...

Ele é mais que um coadjuvante aqui, ele é co-protagonista! Cheguei a ficar perplexo com crianças no cinema questionando quem era o gorila, afinal, ele ganha muito destaque, como se fizesse parte do elenco principal dos jogos do Mario, mas quase nunca apareceu neles.

Ri quando uma mãe perguntou pro filho (tagarela que só) quem era o macaco, e ele disse "não sei, nunca vi ele no jogo".


Donkey Kong tem mais cenas que o próprio Luigi, e sua história também é muito mais profunda que (pasme) aquela mostrada em todos seus jogos da Rareware! Aliás, eu falo de como Mario e DK estão conectadíssimos a muito tempo, em uma rivalidade que vai muito além dos jogos... só clicar aqui.

Apesar de manterem várias referências, o DK visto aqui não é o mesmo dos "Donkey Kong Country", mas sim uma releitura dele, pra se adaptar ao universo desse Mario. Detalhe: Também colocam Diddy, Dixie, e um outro gorila que acho que é o Chuncky Kong (de DK 64) mas, mais velho, todos como parte de uma plateia apenas (isso durante um combate rápido do encanador com o primata).


Inclusive, o Mario também não é o mesmo dos jogos, mesmo carregando uma essência e aparência similar, ele é um personagem original do filme, assim como todos os demais personagens.


Mas voltando ao primata musculoso, ele tem uma personalidade orgulhosa e narcisista, além de sempre querer se provar para seu pai... e pois é, o Pai de Donkey Kong é finalmente revelado: Cranky Kong.


Nesse universo, Cranky Kong não é avô dele, mas sim pai. E aliás, Cranky Kong nunca lutou com Jump Man (Mario antes de virar encanador).


E isso é mostrado com uma referência do próprio jogo de arcade, surgindo várias vezes ao longo do filme, com o Gorilão do arcade substituído por uma criatura parecida, só que mais "monstruosa" (o gorila tem olhos totalmente brancos e pelos com cores diferentes arrepiados pelo corpo, quase como chamas).

Essa mudança sutil pode não parecer grande coisa, mas ela elimina quase que totalmente todos os "Donkey Kong Country" como série independente, e transforma o personagem em mais um adicional ao vasto universo do Mario.


Donkey Kong e seu povo entra na história pois, Peach precisava de um exército, mais forte que seus muitos cabeças de Cogumelo. E ela vai lá pedir ajuda de Cranky, com Mario virando sua aposta na última hora.

Por ele ser pequeno e fraco, Cranky acha engraçado botar ele pra enfrentar seu filho, o famoso e poderoso DK, em troca da ajuda do exército de gorilas. Mas claro que Mario ganha, após tomar uma surra colossal.

Mesmo assim, a antes ilha do DK se converte em um Reino Florestal, onde Cranky é o rei, e existem muito mais macacos, que pra variar são obcecados por KARTS!


A grande referência a Mario Kart, spin off de corrida da franquia principal do bigodudo, é sabiamente incluída em conjunto com essa nova versão da comunidade Kong, pois para quem não sabe, a última aparição importante de Donkey Kong Jr (pai de Donkey Kong, e filho de Cranky Kong) foi em Mario Kart (depois disso ele só surgiu em jogos secundários ou sem importância alguma)!


O que isso tem a ver? Bem, na antiga história dos DK (construída ao longo dos jogos), o Donkey Kong original, que enfrentou jumpman (Mario), teve um filho chamado Donkey Kong Jr. Este filho acaba indo resgatar o pai, quando ele é sequestrado pelo Mario por vingança, isso no segundo jogo dos gorilas.


Mas, com os jogos do gorila sendo postos na geladeira e a série solo do Mario progredindo, o DK Jr sumiu, até ter uma breve aparição como um de muitos competidores no primeiro Mario Kart, de Super Nintendo.

Ele era o único personagem não pertencente ao universo Mario até então, se destacando é claro, mas aí quando a série Country surgiu, o novo DK, com gravata, era o neto de Cranky, e não uma versão mais velha do DK Jr.


Aí que ficou o buraco na história da família: Pra onde foi DK Jr?

Bem, corrigiram isso neste filme, dizendo que na verdade ele é o engravatado e pronto. E tirando a suposição de que talvez, o assassino de tartarugas tenha adicionado pele de gorila ao seu arsenal de roupas de bichinhos, eliminando assim o pobre Jr.


Sabendo que sua última aparição foi em Mario Kart, torna-se ainda mais interessante e curioso a adição de Karts à comunidade gorila. Eles são os construtores de carros e motos, e eles que promovem as corridas.

Daí surge mas referências a franquia Mario Kart, com bastante alusão ao 8 (de Switch e Wii-U), com direito a transição de rodas pra formato antigravitacional, asa delta para flutuar, e até mesmo os clássicos itens de armadilha pra trapacear.


Cascos, Cascas de Bananas, Disparos, e até mesmo o Casco Azul (que aqui é um kamikase!), fazem muito mais sentido nas mãos dos gorilas e dos vilões, na corrida maluca de Karts.


Essa tecnologia não veio do Reino do Cogumelo, mas ironicamente do Reino Florestal, então sim, pela nova versão apresentada no filme, Mario Kart na verdade é apropriação cultural de Donkey Kong Kart!


Brincadeiras a parte, eu achei muito criativo como uniram vários elementos diferentes, de forma harmoniosa.

A trama do filme é simples, com Mario buscando seu irmão, ao encontrar a entrada pro outro universo, em um cano nos esgotos do Broklin, após tentar reparar os canos de uma parte da cidade como freelancer (pra ganhar status). Inclusive, isso também ocorre no filme original de 93.


A parte que muda é que aqui, ele não encontra o irmão logo de cara, após ir atrás dele pelo cano. Mario acaba se separando dele, e acaba se unindo com Toad Explorador.


Personagem esse que é uma combinação do personagem do jogo spin off chamado "Captain Toad: Treasure Trackers" de Switch e 3DS...


Com aquela personalidade irada do Toad das animações "The Super Mario Bros. Super Show!" de 1989 (quem conhece percebeu na hora).


Ao lado desse aliado inesperado mas consideravelmente conveniente, Mario vai ao encontro da Princesa Peach, no Reino Cogumelo.


Legal que, mais uma vez puxam elementos do filme de 1993, como Mario desprezando coisas que, ele não deveria desprezar, como os próprios cogumelos (que nos jogos ele tanto consume). Ele não gosta (inclusive no filme live action ele também não gostava).

Mas isso é só pra favorecer piadas (engraçadas diga-se de passagem), além de também aproveitar o que havia de bom no filme original.


Peach é completamente independente. Ela não pede ajuda de Mario, ela quem o ajuda. Ela derrota Bowser sozinha pra se ter ideia, e ela na verdade é a guia de Mario.


Claro que, há momentos em que ele se converte no salvador, mas mesmo sem ele, ela conseguiria se virar tranquilamente. 


Peach aqui é uma versão muito mais poderosa e eficiente que as muitas encarnações nos jogos. E olha que ela ainda é apenas um "objeto de desejo" por parte do vilão, que quer ela como sua esposa. E o louco é que, mesmo ela aceitando esse fardo (pelo bem do povo), ela ainda faz isso de um jeito empoderado.


Enquanto isso, Luigi tem sua aventura solo como grande referência ao "Luigi's Mansion", franquia spin off de terror leve, dele solo no universo Mario. 


Mesmo sem terem fantasmas, fizeram questão de tornar sua jornada mais assombrosa (apesar de breve), o que também combinou perfeitamente bem com o resto da história.


Isso pois, Mario ganha um objetivo claríssimo assim, ao mesmo tempo que o jeito como ele busca pela ajuda da Princesa, quem também tinha seus próprios objetivos, torna tudo bem justificado.


A princesa estava em uma guerra com Bowser, quem estaria conquistando reinos, em posse de uma Super Estrela. Essa estrela faz referência dupla aos itens coletáveis na maioria dos jogos 3D do Mario, mas também a clássica estrela de invulnerabilidade.


É por isso que ele ataca o reino dos Pinguins. Eles que tinham a estrela (e só tem ela mesmo).


Mas, outra vez acertando na escolha de roteiro, a motivação de Bowser não é apenas conquistar, mas sim conquistar o coração de Peach!

Exatamente como a premissa de vários títulos onde ele sequestra a princesa (dessa vez fazendo forte referência ao Mario Odyssey, chega até a vestir a mesma roupa), aqui, ele busca formas de casar com ela (nem que seja à força), pois tem amor genuíno pela garota. Inclusive, Jack Black (no Brasil foi Marcio Dondi, que também foi excelente) é  simplesmente hilário no papel do Bowser, ainda mais quando começa a cantar. Perfeito.


Ai vem a parte genial: Bowser nem conhece Mario, mas sente ódio por ele estar ao lado de Peach, por puro ciúmes.

Bowser caça Mario não por sentir que ele é uma ameaça, nem por ele enfrenta-lo. Na verdade eles nunca se viram. Ele apenas soube de sua existência em complô com a princesa, e está com Luigi, como seu prisioneiro. 


Mario só quer reencontrar o irmão que, coincidentemente, foi parar no reino e nas garras de Bowser. 


Peach quer derrotar Bowser pra salvar seu próprio reino, e pra ajudar Mario (quem ela nem conhece) ela permitiu que ele a acompanha-se, passando mais tempo ao seu lado e o conhecendo aos poucos (mas sem romance nenhum).


E Bowser está com ciúmes disso, por isso tá caçando Mario. Viu como tudo simplesmente encaixa?

Existem coisas estranhas e alguns furos. Por exemplo, Peach menospreza totalmente Mario, chegando a dizer que ele não é importante, na frente de todos os habitantes do reino cogumelo.

Mas quando ele some, ela alerta o povo que Mario sumiu e, todos ficam chateados e alarmados como se ele importasse... mesmo que em momento algum seu nome tenha sido sequer citado pro povo, afinal ele não era importante.


Contudo, esses pequenos eventos não comprometem o andamento da trama de forma alguma, apesar de também não adicionarem em nada.

Mario no início é um herói, e depois quando a princesa surge, e o DK surge, ele vira um carinha fraco até que, quando o roteiro pede, ele evoluí repentinamente pra virar um herói outra vez.


Mas constantemente, o destaque vai pra Princesa, ou pro DK, que sozinhos roubam a cena.

Claro que eles explicam essa evolução com os clássicos "Power Up" retirados de Blocos Mágicos. Mas... é algo forçado... que felizmente é hilário e nos distrai.


Todas as vezes que Mario usa um power up, ele nos faz rir.

Rola até uma referência não proposital ao Tails de Sonic (sim, outra franquia) com a adaptação da cauda de Guaxinim de uma das roupas que Mario acaba vestindo, se tornando quase uma hélice.


Falando nisso, amei como TODOS OS PERSONAGENS, incluindo Peach e DK, podem usar power ups.


Isso abre até precedentes... pois, pela primeira vez, DK entrou pro elenco principal do bigodudo, assumidamente como seu rival, e tendo potencial para ser INCLUÍDO COMO PERSONAGEM JOGÁVEL DE JOGOS VINDOUROS.


Outro ponto hilário (que serve de referência aos clássicos da dupla), é a forma como eles brigam constantemente. Mario chega a se enfurecer com o primata, e vice-versa, mesmo que eles nem tenham razão pra tanta raiva.


Mas no fim tudo se resolve e geral fica bem junto... e aí vem a conclusão do filme.

Com Peach sem ter seu passado revelado (ela é princesa de um reino que foi acolhida, mas ela não é uma Toad), todos acabam voltando para Broklin, exatamente como no filme de 1993!


E lá tudo se concluí, com a derrota de Bowser, e a aceitação dos Super Irmãos Mario (que faz referência à capinha do Super Mario nos comerciais de TV dos encanadores) como grandes profissionais do ramo.


Mas, eles não ficam em Broklin com a família. Eles vão lá pro reino dos cogumelos e é isso.

O filme termina em aberto, com seus mistérios e tal, mas com sua grande trama principal encerrada.

Uma briga tola de um triangulo amoroso, com a introdução de DK assumidamente como membro da trupe de Mario (poxa, meu balde de pipoca tem a foto dele escancarada e nada do Mario!), e por fim, Yoshi!


O dinossaurinho clássico ficou de fora dessa vez, mas, quem sabe num próximo longa né.

Seu povo aparece em múltiplas cores, exceto verde, numa rápida passagem pelo cenário de "Yoshi's Island".


Mas, o ovo dele choca no segundo pós crédito do filme, com seu clássico barulhinho.

Há também muitas outras referências a outros jogos da série Mario, como citações sobre eventos dos Marios Bros (como a Princesa estando em outro castelo, numa piada bem encaixada de alguns Toads Guardas).

A roupa de gato de Mario 3D land...
    

Ou os postes de bandeira dos jogos clássicos, tem até referência a jogos que nunca fizeram parte dos Mario, como Kid Icarus numa cena, sendo jogado num console, ou até uma citação sobre fitas assopradas pra funcionarem, em alusão aos antigos consoles de cartucho.

Até mesmo a música do Game Cube e sua abertura é tocada, no celular de Luigi...


E tem várias pequenas coisas, como na trilha sonora e sutis toques de jogos diferentes. Até mesmo o rap de DK 64 toca, quando ele é apresentado.

Apesar de rico em músicas originais da Nintendo, o longa também conta com bandas famosas e músicas de impacto, postas em momentos específicos. Elas não duram muito (e confesso que não eram necessárias, pois a trilha dos games já é muito vasta), mas pelo menos funcionam.

E repito, o Bowser cantando é muito bom, ele se empolga.


Enfim...

Este filme é bom.

Vale a pena ver, simples assim.

Mas, saiba que ele é um universo a parte do Mario dos vídeo games.

É uma adaptação, não tão fiel aos fatos, mas à essência. E sabe o mais irônico? Ele é resultado da combinação de Nintendo, Universal, e Illumination (os caras que fizeram os Minions).



Ps.: A estrela depressiva é de uma espécie chamada Luma, e se chama Lumalee, que diferente da maioria de sua espécie, é azulada. Essas estrelinhas são personagens de Mario Galaxy, em alusão ao universo expandido (também citado em uma fala de Peach). Como só há uma capturada por Bowser, muito provavelmente ela é uma captura errada dele (que buscava uma Super Estrela), e também pode ser uma simples alternativa dele tentando cultivar uma Super Estrela (Lumas podem virar Estrelas desse tipo).


Mesmo não tendo tanto espaço na história, ela é muito chamativa (ainda mais pelo seu jeito mórbido de falar), e é difícil não gostar dessa fofura.

É isso.

See yah!

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14 Comentários

  1. próximo passo: assistir barbie live action kkkkkk

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    1. Tentarei... mas não estou muito empolgado pra esse filme.

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    2. como...COMO?! é o filme da barbie mano, o que pode dar errado? (tudo...)

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    3. Nem é de ser bom ou ruim, é que eu não entendo absolutamente nada da boneca e seu universo. Sei mais sobre My Little Poney que de Barbie.

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    4. E o filme do D&D sai quando? kkk

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    5. É nessas horas que vejo como to lascado pro cinema xD. D&D já tá em cartaz né? Mas, nesse caso eu acho que vou esperar pra ver no PC... tenho problemas pra ir em cinema (desconforto em público) e, to sem parceria pra ir... por hora.

      Aliás, e ai sr Sieg!!! Welcome back!

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    6. a melhor forma de analisar um filme é vê-lo sem ter contexto nenhum ou conhecimento da franquia...se você assistir barbie e gostar, é sinal q o filme é bom! kskksksk

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    7. Faz tempo já que não vou a um cinema... tem poucas obras que empolgam e também lamentavelmente fechou o cinema que tinha aqui perto e agora é super longe pra ir assistir qualquer um... aí junta o custo de entrada, custo de gasolina, tempo para ir e vir e etc... acabo deixando pra lá...

      Mas gostei da análise do filme e espero encontrar "piratex" aqui pela net mesmo pra assistir... porque mesmo que o filme mereça ser assistido no cinema, acaba sendo muito complicado para eu ir...

      Quanto ao D&D, gosto bastante, tenho boas recordações jogando e queria saber se fizeram um bom trampo sem assistir mesmo kkk (uma hora assisto), e o da Barbie... bom, vi uns trailers pela net mesmo, não é algo que eu acompanhe, mas assisti muito filme da barbie na minha infância por causa da minha irmã, pode ser que seja bom kkk seria uma surpresa bem interessante essa...

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    8. Bem, tem várias opções, mas verei como verei.

      O Barbie tá me assustando... promessa grande de mais em cima de algo de aparência grotesca... parece também muito simplório mas, ta com um investimento alto de mais pra ser algo simplório. To bem confuso então, acho que verei.

      Dungeons and Dragons também assistirei. Apesar de ser daqueles que só conhece a animação, acho que pode valer a pena.

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    9. Esse filme sai rápido na net pode crer. Acho que todos eles sairão... então não será um grande período de espera. Espero que acabe curtindo sr Sieg.

      Sr Wilson, concordo... na lógica é a mais pura foram de se analisar. Vou seguir adiante com a ideia de assistir tudo... só resta saber quando.

      Bem, obrigado senhores! Como sempre incentivando!

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  2. Achei um bom filme. Me surpreendeu positivamente.

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    1. Concordo contigo. E olha que fui esperando me decepcionar hein. Não sou fã do Mario, mas adoro o DK, e o filme me fez gostar mais dos dois.

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  3. Aê, esse filme realmente me surpreendeu também!

    Desd pequeno sempre amei Mario e passei horas já só jogando o clássico Super Mario World e inclusive estes últimos meses passei jogando e até zerei a ele mas aproveitando pra chegar em fases as quais não havia chegado ainda e etc, super Mario World é um jogaço que se você for até o fim, vai passar horas e horas só nele!

    E bom, interessante a comparação que cê fez com live action mas honestamente? Tem semelhanças mas este aqui é bem diferente sob inúmeros pontos! Talvez o mais evidente é que enquanto o animado realmente vai a fundo no universo dos jogos e cria uma história própria mas sempre com base na matéria-prima o live-action é mais um caso de adaptação alternativa, tipo os caras parece que jogaram ou viram algo do Mario, se reuniram e decidiram criar uma história própria mas com algumas referências aqui e ali pra fonte. Coisa que Hollywood faz até hoje!

    E sim, ainda sobreco live-action eu nunca achei que o universo de Mario ia dar certo por este caminho porquê é justamente muito fantasioso, é tipo os live-actions da disney: no desenho funciona muito bem porquê é um desenho, mas live-action... Irgh! Não é a toa que o ator do Mario disse em entrevista que esse é o pior filme que ele já fez e que já se arrependeu de ter feito. Até o Leguizamo (que deu piti quando lançaram o filme reclamando da falta de "diversidade") falou que na época das gravações ele enchia a cara de puro desgosto. Eu mesmo já vi o ótimo vídeo do Sr Wilson a respeito umas 4 vezes e bom, confesso que me pergunto onde tavam com a cabeça quando fizeram aquilo?!

    E bom, agora esperar pra mais. E ah, sobre a fala da Peach ela só falou aquilo pra animar o pessoal, bem estilo "relaxem, ele vem mas contem comigo, galera, se animem" porquê ela mesma demonstra se importar com o Mario também, e foi bacana a abordagem estilo "Super Princess Peach" que é o jogo onde é ela quem deve salvar Mario e Luigi do Bowser, além de outros jogos os quais ela é protagonista e a aventureira.

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    1. Minha infância foi só jogando Mario World, eu só tinha ele por meses depois de ganhar meu Snes... saudades. Ainda assim acredita que não sou fã de Mario? Tipo, sempre acho que os jogos dele são repetitivos (mas é mais um preconceito construído na minha mente justamente por só ter ele pra jogar por muito tempo).

      E não discordo do que diz, apesar de ainda enxergar aquela bomba como admirável, ela escancara como não se deve tentar adaptar algo, mas também mostra como os jogos eram vistos naquele tempo (como infantis de mais, ao ponto de terem de ser transformados pra serem levados a sério). Hoje em dia a liberdade da animação ta mais polida, e os caras mergulharam nessa onda, tirando um bom proveito da oportunidade. Foi o melhor momento possível pra se criar um jogo desse filme, mas acho que erraram feio ao anunciarem logo um Mario Wonder, ao invés de soltar logo um crossover épico inspirado no filme! Queremos DK e Mario peitando o Bowser!!!!

      Eu bato na tecla que o filme original foi uma obra prima controversa. Ele é muito ruim, mas tão ruim, que se torna bom de tão ruim. Ele é um guia de como não se fazer algo, fazendo. Mas eu ainda admiro aquele produto, tem algo errado comigo???

      Eu gostei do filme, na real essa animação me fez renovar a esperança nas adaptações animadas (depois das tragédias de RE né). Só gostaria muito que fizessem um filme de DMC, Kingdom Hearts, MegaMan, Zelda e Donkey Kong. É pedir muito???

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