AnáliseMorte: The Dark Pictures Anthology: Little Hope - Explicando Tudo

Eu sei, faz um tempo que não falo de jogos, mas calma, eu tenho muito ainda pra escrever. Dessa vez trarei um que queria muito jogar.

Retornamos à antologia de terror em forma de vídeo game, agora na cidade de Little Hope.

Este é um jogo que lembra bastante Silent Hill, porém apenas conceitualmente, onde sua atmosfera, suas criaturas, e a temática remetem ao psicológico, nefasto e oculto. 


Apesar do modelo do jogo ser praticamente o mesmo do anterior (Man of Medan), num drama interativo de escolhas e consequências, houveram bem mais alterações esquemáticas, narrativas e na própria jogabilidade.

Mesmo tendo muita novidade, o jogo é curtíssimo, rendendo menos de 5 horas (isso se você tentar salvar todo mundo), mas ainda sendo bem interessante, principalmente por sua história.

Falarei tudo a respeito.

Boa leitura.

Pra quem não sabe, a "The Dark Pictures Anthology" é uma franquia de jogos, praticamente episódicos, com cada título se passando em um novo lugar, com um novo elenco, a cada novo conto.

Os gráficos são sempre muito bons, sempre lembrando a proeza feita em Until Dawn, o exclusivo de Playstation feito pela Supermassive Games, que optou por replicar a técnica de captura de faces e movimentos, mas quebrando a exclusividade, nessa antologia episódica de Jogos Completos.


"Man of Medan" foi o primeiro capítulo dessa série de jogos, todos seguindo a temática do terror, mas cada um contando uma história própria, com seus mistérios, ambientações, enigmas e estilo de terror. Enquanto no primeiro jogo tínhamos um terror claustrofóbico em alto-mar, regado a fantasmas e mortes perturbadoras, neste temos uma cidade antiga, com um passado cheio de bruxas.

"Little Hope" parece se inspirar muito na franquia Silent Hill, tanto por sua atmosfera, quanto por suas criaturas. Tudo na história me fez lembrar dos jogos da franquia da Konami, e mesmo o jogo tendo suas características próprias, no fim das contas este é focadíssimo em Terror Psicológico.


Sinopse

Little Hope conta a história de um grupo de estudantes de faculdade, e seu professor, que sofrem um acidente de ônibus próximo a cidadezinha de mesmo nome. 


Ao buscarem por ajuda e pelo motorista que sumiu, todos são cercados por uma neblina densa, que os faz voltarem magicamente pra trás, caso tentem atravessa-la.


Além disso, a neblina parece empurra-los cada vez mais adentro da cidade, e nela os problemas só aumentam, pois o grupo passa a ter visões de séculos no passado, de uma época onde a cidade passava pela inquisição das bruxas.


Periodicamente, os personagens são arrastados no tempo pra vislumbres do passado, das execuções e das acusações, voltando pra Little Hope devastada e abandonada do presente, pra continuar explorando.


E mesmo podendo interagir com pessoas no passado e "influenciar o tempo", os personagens também passam a ser perseguidos e assombrados por criaturas monstruosas que os caçam, e executam se os alcançarem.


Então precisamos descobrir como sair da cidade, o que está causando as visões, o que significam as bruxas no passado, como sobreviver aos monstros, e principalmente, onde raios está o Motorista.

Sistema

Montado no formato Point and Click, não temos combates e tudo que precisamos fazer é explorar, enquanto buscamos por respostas. Entender onde estamos e o que tudo pode significar é o grande desafio, e só nisso já há um enorme distanciamento entre os dois jogos da franquia.


Em Little Hope temos um mapa muito maior, mas ainda bastante linear, com poucas vias de acesso e pouquíssimo pra se visitar. Todo o esforço da produção parece ter sido direcionado para atmosfera e composição da cidade, e não necessariamente pras ações dos personagens.


Tanto que, diferente de "Man of Medan", não temos diálogos ativos aqui. As conversas só rolam via cutscene, e em raríssimas ocasiões com interação dos personagens. Mas, achei curioso que isso se encaixa como uma luva na grande reviravolta.


Não faria sentido poder parar pra conversar com os personagens, e aprender coisas novas com eles, pois seria algo irrelevante no desfecho.


Este conto em particular é estritamente conectado à sua narrativa, tanto que sua jogabilidade é só um disfarce pra entramos na psique do protagonista.

Temos 5 personagens mas, apenas um deles é realmente importante. Acredito até que perde-se um pouco da graça da jornada, quando descobrimos toda a verdade, mas falarei disso só no final (e caso queira pular, e jogar, avisarei quando for revelar).


Mas a verdade é bem clara logo no começo, eu mesmo já percebi tudo e fiquei um pouco decepcionado, apesar de comovido, pois não fui surpreendido.

Jogabilidade

Existem muito mais funções de movimento agora, incluindo uma mecânica bem mais voltada pro Point&Click.


Da pra jogar usando Controle Convencional, com o Mouse (apenas o mouse) ou a combinação de Mouse e Teclado.

Existem Quick Time Events, agora intercalados entre os personagens, o que pode resultar inúmeros desfechos pros desafios, e torna tudo bem mais randômico e dinâmico.


Por várias vezes, temos de responder as ações de dois personagens ao mesmo tempo, sempre decidindo entre um e outro.

Isso serve bem pro modo Jogador Único, pois nos faz entrar em alerta duplo, tendo de proteger dois personagens de desfechos mortais. Porém, essa é uma função mais adequada pro Modo Grupo.


Assim como no outro jogo, temos a opção de explorar a campanha em times, trocando os controles com outros jogadores, passando a vez quando surge o comando para tal em tela, ou jogando online, também intercalando com os personagens.

Dessa forma, nas horas de Quick Time Events, trocar o controle rapidamente só torna o resultado ainda mais imprevisível. Nem todos se sairão bem nos desafios, e a qualquer momento um dos jogadores pode deixar a campanha.


Entre ficar parado e respirar com calma (apertando botão pedido no ritmo certo), ou correr/lutar pela vida (apertando os botões antes do tempo acabar), cabe ao jogador decidir, e rezar pra ser o caminho mais fácil.

Aliás, nem sempre andamos. Muitas vezes apenas assistimos as conversas e escolhemos as respostas do personagem em ação no momento.


Porém, tem muitas escolhas que não podemos fazer, pois dependem exclusivamente de como nós nos relacionamos com os demais.

Esse é um ponto curioso, pois é oculto e influencia muito mais que nossas ações. Nossas conversas, decisões, pedidos e respostas são o real denominador influenciador aqui.


Os personagens podem gostar ou não das respostas, e algumas de suas características vão se habilitar com base nisso. Se alguma característica estiver "Trancada" durante os momentos de clímax, isso pesará pra decisão individual do personagem, e causará sua morte.


Eu fiquei injuriado quando um dos personagens que eu mais gostava apenas morreu sem nem me dar chance de ajudar, e vi um cadeado com uma de suas características aparecendo nos olhos. Eis que, isso significa que faltou esse elemento pra que o personagem fosse salvo.

Mas, quando percebi isso era tarde de mais, e fui assistindo meus personagens jogando a toalha.


Ainda há os mesmos objetivos, de coletar coisas pelo cenário e movê-las até revelar algo escondido, e senti que ficou ainda mais simples que no primeiro jogo.


Tem livros pra se ler por exemplo, que temos de clicar após visualiza-los pra abrir (e eu fiquei perdido nisso em alguns, não fazendo a leitura).


Também há muitas fotos e retratos, além de cartas e documentos.


E aquele recurso de "previsão" retorna, mas num novo formato. 


Ao invés de Quadros Artísticos, o que existem por ai são Cartões Postais com imagens bizarras estilo Tarô. Vira-los faz com que os personagens visualizem rapidamente o futuro deles (que pelo que entendi, levavam à morte).


Daí é só evitar situações parecidas com as que surgem nessas visões. Inclusive, se confirma que o "Quadro Central" do outro jogo era uma premonição do que viria em Little Hope, e não em Man of Medan. O mesmo se repete aqui, com uma previsão central especial, mostrando um evento de "House of Ashes", o terceiro jogo.


A Nova Câmera

A Câmera agora tem movimentação mais dinâmica, e podemos girar a tela pra olhar tudo com mais clareza. 


Temos até a função de apontar o celular/lanterna pra iluminar pontos do nosso interesse, e mover tudo com muita liberdade.


Porém não há eventos assustadores nem easter eggs, ou aparições que só notamos com esse recurso. Quando tem algo pra se observar, a própria câmera foca, e é quase uma cutscene. 

Achei isso um retrocesso na qualidade, pois no primeiro jogo a Câmera Estável permitia sustos muito melhores, e mais fluídos (tipo a mulher aparecendo nos cantos quando passávamos). 


Na nova câmera mais "dinâmica", sinto que perdi muitos sustos, se haviam, pois não consegui visualizar nada (provavelmente por estar olhando pro lado errado).

Algumas situações mais me assustaram sonoramente, do que visualmente, pois no momento em que ocorreram eu estava olhando pra outra direção. O ruim dessa liberdade toda tá exatamente nisso, tipo uma hora onde tinham alguns manequins enforcados, bem chamativos, que por conta da lanterna ser controlada independente da câmera, eram meio chatos de observar.


Daí um deles caiu, pra causar susto, mas eu estava olhando pro corredor, e demorei pra descobrir que o barulho veio justamente deles. Quando notei foi por ver o manequim jogado no chão, mas se fosse um monstro eu teria morrido e nem saberia de onde veio.


O áudio ajuda a nos direcionar, com barulhos e sussurros por toda parte, o que aumenta a tensão. A música influencia muito na atmosfera perfeita, e nesse caso é um baita ponto positivo.

Mas acho que poderiam brincar mais com os barulhos relacionando-os a imagens. Tiveram poucos momentos que usaram os sons da floresta, e alguns animais, pra reforçar o medo e a tensão.


Também quase não há nada na floresta andando, e não vemos movimentos. Poxa, 90% do jogo ficamos no meio do nada cercados por mato, e apesar da barulheira, não vemos uma silhueta bizarra, uma criatura se mexendo, nada?! 

No máximo surgem em cutscenes, e é isso, com cortes de câmera dando ênfase na aparição, mas sem nos dar aquele senso de descoberta sabe? Não é algo que "encontramos", é algo que nos mostraram. 

Armas

Há armas, e aquela mesma pegadinha do primeiro jogo se repete, onde carregar algo perigoso só nos coloca em ainda mais risco, ao invés de nos ajudar.


O bom é que agora temos a opção de coletar a arma ou não. O jogo não diz, mas ele mostra quando é uma arma e, nós decidimos se pegamos.

Eu achei duas, uma Pistola e uma Faca, e evitei sequer mexer nelas. Isso pois, se o mistério fosse parecido com o do primeiro jogo, carregar algo assim poderia fazer os personagens se matarem, quando não havia risco real.


Achei curioso que tomar essa decisão realmente me ajudou, mas o Curador não gostou nem um pouco.

Ele volta, o mesmo de antes, com as mesmas propostas. De tempos em tempos ele interrompe a narrativa e nos oferece suas impressões, fazendo comentários e até dando dicas.


No entanto dessa vez não notei ele fazendo aparições em situações de risco, como foi no jogo anterior.

Senti que o humor dele foi se alterando ao longo da minha história, ao ponto em que ele não me julgou, mas também não elogiou. Parecia com pressa de deixar o jogo e encerrar tudo, pois não cai nas armadilhas dele.


Ele oferece dicas, e são boas dicas, essenciais. Mas ele também faz comentários pra desviar nossa atenção, e nos induz a acreditar que estamos agindo errado, quando não estamos (por exemplo, me repreendeu por não ter pego as armas).

Mesmo sem conhecer a história, eu já entendi muitas das coisas que estavam rolando, mas também fiquei com dúvidas sobre vários elementos e situações menores.


Pra ser sincero eu já sabia o final no começo do jogo (e não conhecia ele, eu apenas deduzi) e era sim bastante óbvio. Mas, o jogo sabe conduzir tudo corretamente e nos impressiona, ainda mais com as revelações postas nas horas certinhas.

Chega a ser poético como ele conta uma história, sem que a notemos até ela terminar. Só quando tudo acaba que percebemos que tudo ali teve um propósito, e não ficam dúvidas, pelo menos não muitas.

Ainda há um ponto sobrenatural... e na verdade acredito que eu não fiz o final certo. Pois, por mais que meu final tenha trazido todas as respostas superficiais, ainda sobrou uma dúvida: E a bruxa?

Personagens

São 5 personagens formando nosso grupo, mas tem também o motorista perdido que só aparece no começo, um policial coadjuvante que não aparece mais, e um estranho misterioso na cidade.


A questão é que além deles, ainda há mais 5 personagens com os mesmos rostos em duas linhas do tempo diferentes.

Os mesmos atores deram seus rostos e vozes pra 3 personagens cada, e isso faz parte do enredo (a aparência deles é sempre questionada). Então na lógica, são 15 personagens! Parece muito, mas nós controlamos apenas 5 mesmo, intercaladamente (enquanto eles viverem).

Sei que parece confuso, mas é algo muito parecido com o que foi feito na série de filmes lançados na Netflix separados por épocas (a trilogia Rua do Medo). Inclusive a temática lá também eram de maldições de bruxas ressurgindo séculos depois.

Aliás, apesar dos modelos de rostos serem os mesmos pros personagens nas 3 épocas, a voz muda nos antigos, por isso é outra pessoa quem dubla. Eles falam com um sotaque do século 16 (um detalhe interessantíssimo e bastante lembrado).

Andrew - 2019 (18 anos) - 
Will Poulter (Rosto, Movimentação Facial e Voz) Jack Archer (Corpo)


Esse é um dos cinco protagonistas do jogo, que tem o mesmo rosto de outros personagens de outras épocas. No caso de Andrew, ele acorda após o acidente do ônibus, sem suas memórias, mas logo após ter uma visão com seu alter ego do passado, Anthony.

Andrew vai recuperando as memórias ao longo do jogo, até finalmente se lembrar de tudo no final. 


Ele é o único que não tem um monstro perseguindo-o, e também tem constantemente a posição de liderança do grupo, mesmo não sendo o mais adequado para tal, por ser jovem e por não ter suas memórias inteiras.

Curiosidade: Não me leve a mal, mas sempre achei que Will Poulter e Cameron Monaghan tinham rostos parecidos, por isso jurava que ele era o Cal Kestis em Star Wars - Jedi Fallen Order, ou o Coringa de Gothan. Na real, Will já foi o Eustáquio de Narnia, e também participou do filme interativo de Black Mirror. Ele também será o Adan Warlock em Guardiões da Galáxia 3, e de todo o elenco, dessa vez ele é quem me chamou mais a atenção.


Anthony Clarke - 1972 (18 anos)


Esse personagem é um dos protagonistas no prólogo do jogo, que controlamos nas decisões finais.

Basicamente, ele é um jovem, membro de uma família bem grande, que termina como único sobrevivente de um incêndio provocado pela irmã mais nova.

Todos na casa morrem, de formas diferentes, e acabamos vendo um pouco disso no prólogo, mas pelos olhos de Andrew, como se ele tivesse uma visão do passado, de outra pessoa. Inclusive, Anthony corre pro fogo, como se fosse se matar no fim do sonho... mas ele sobrevive (e  ganha uma cicatriz na orelha).


Esse acidente, famoso em Little Hope, não foi o responsável pelo fim da cidade, mas marcou muitos, inclusive Anthony.

Abraham - 1692 (18 anos)


Ainda mais no passado, existiu Abraham, um rapaz jovem que acaba virando tutor de uma mocinha acusada de bruxaria. Ele também não morre em momento algum, e ele quem decide o destino dela.

Abraham é visto várias vezes ao longo do jogo, quando o grupo de 2019 tem contato com personagens de 1692. 


Apesar de em momento algum ser explicado como isso ocorre, os personagens de 2019 surgem na visão dos de 1692, e podem falar com eles, ou até tocar neles. Mas essas visões são temporárias, e os personagens de 1692 sempre acham que estão sendo influenciados por bruxaria.

Abraham é o único que acaba seguindo as orientações dos personagens de 2019, e toma decisões com base no que eles falam, no caso, Andrew, seu semelhante.


John - 2019 (43 anos) - 
Alex Ivanovici (Movimentação Facial e Voz), Sukesh Khosla (Rosto), Ian Staples (Corpo)


Esse é o professor da faculdade, que tenta reagrupar todos após o acidente de ônibus. 

John é irritado e meio explosivo, muitas vezes fazendo parecer que é o mais desajustado e ignorante do grupo. No entanto ele é o mais covarde e sempre tá fugindo.


É bem difícil lidar com ele, mas ele toma a posição de liderança, por ser o mais velho e o professor. Mesmo isso não sendo o ideal, ele acaba pedindo bastante conselho pra Andrew, então na maioria das vezes ele se decide ao lado dele, seguindo suas orientações.

John pode morrer esmagado caso deixe seu monstro captura-lo.


James Clarke - 1972 (43 anos)


Seu alter ego de outro tempo é James, pai da família que morreu no incêndio. James era irritado, ainda mais com a filha menor, mas não parecia mau.

Ele briga bastante com sua esposa, por causa da filha menor. Porém, sua preocupação maior era seu emprego em risco, na fábrica, que estava por falir, enquanto sua esposa insistia em falar da filha. Isso o deixava só mais irritado e estressado do que já era.


Ele morre esmagado por destroços da casa, que caem sobre ele durante o incêndio.


Joseph - 1692 (43 anos) - 
Martin Walsh (Movimentação Facial e Voz)


No passado havia Joseph, quem era casado com uma moça e, após ver ela ser condenada por bruxaria injustamente, acaba tentando defendê-la...

Mas ele próprio também é acusado, e é condenado ao Esmagamento. Pouco a pouco, pedras são postas sobre ele até ele não aguentar mais e morrer.


Joseph acaba suplicando por ajuda das pessoas de 2019, mas mesmo ao ajuda-lo, isso só reforça sua condenação, pois todos alegam que o demônio estaria levitando pedras.


Ângela - 2019 (48 anos) - 
Ellen David (Movimentação Facial e Voz), Rachel Dobell (Rosto), Kerry Norton (Corpo)


Essa senhora é uma das estudantes da faculdade, quem não tem nenhum relacionamento com John. Na verdade, ela é a fofoqueira da sala, e gosta de palpitar na vida dos outros.

Ela liga mais pra vida alheia do que pra própria, sempre buscando informações pra fofocar.


O primeiro monstro surge com ela, e sua morte é anunciada nos trailers, que dão bastante destaque pra ela sendo arrastada pelo monstro. Por isso evitei ao máximo perdê-la.

Ela pode morrer afogada.

Anne Clarke - 1972 (48 anos)


Sua versão de 1972 era mãe da família que morreu, esposa do alter ego de John.

Ela briga bastante com James, seu marido, por causa da filha mais nova que eles tem. Aparentemente ela tinha problemas apontados por um padre, e isso a deixava bastante preocupada.

Ela morre no banheiro, asfixiada pela fumaça, após ficar trancada.


Amy - 1692 (48 anos) -
Louise Atkins (Movimentação Facial e Voz)


E em 1692, sua versão também era esposa do alter ego de John, mas ela foi condenada como bruxa, acusada por uma garotinha.

Ela é afogada, sendo amarrada com correntes e jogada num rio. 


Daniel - 2019 (20 anos) - 
Kyle Bailey (Movimentação Facial e Voz), Jonathan Burteaux (Rosto), Michael Jinks (Corpo)


Esse é um rapaz um pouco arrogante, e um dos estudantes que sobreviveu ao acidente.

Ele tem um relacionamento secreto com uma das colegas, mas pode acabar com isso caso vacile muito.

Daniel pode até ser o mais forte do grupo, mas não faz muito com essa força, e na maioria das vezes ele contraria Andrew.


Por fim, ele pode morrer Empalado.


Denis Clarke - 1972 (20 anos)


Na época da família, seu alter ego era um dos irmãos, o mais agressivo até.

Jurava que ele era namorado da garota no início de tudo, mas eram todos irmãos. 

Ele vai pro sótão e fica preso la, e ao tentar sair pela janela, morre empalado na cerca.


David - 1692 (20 anos) - 
Scott Haining (Movimentação Facial e Voz)


No extremo passado, David tinha o mesmo rosto, mas também é acusado por bruxaria, sendo jogado de uma torre pelos padres, e executado empalado numa cerca.

Até da pra tentar salva-lo, mas segura-lo só faz todos acreditarem ainda mais no sobrenatural, pois apenas quem é tocado pode ver os visitantes de outras épocas.


Taylor - 2019 (22 anos) - 
Caitlyn Sponheimer (Movimentação Facial e Voz), Eleni Miariti (Rosto), Cheryl Burniston (Corpo)


Essa é a namorada de Daniel, que tem dúvidas sobre o relacionamento com ele, por isso não assume.

Não ceder aos encantos dela parece ser totalmente opcional, mas causa a morte dela pelo que percebi, e caso Daniel de alguma forma não demonstre paixão, isso a mata.


Taylor é a única personagem que tem duas possibilidades de morte, podendo ser enforcada, ou queimada. Parece que isso é definido no início do jogo, pela escolha que o jogador faz.

Tanya Clarke - 1972 (22 anos)


No prólogo, a alter ego de Taylor é a irmã mais velha da família Clarke, quem acaba tentando fugir pela varanda da casa. Se ela entra na casa, ela morre queimada, e se ela tenta escalar pra descer, ela morre enforcada.


Tanya namorava um rapaz chamado Vincent, um funcionário de seu pai na Fábrica, o que não agradava em nada o pai dela. Talvez por isso sua versão em 2019 mantém segredo sobre seu namoro com David.

Tabitha - 1692 (22 anos) - 
Rebecca Brierley (Movimentação Facial e Voz)


Essa versão mais antiga dela também é acusada de bruxaria, e é executada. Mas, o tipo de morte é definida pela forma como Tanya morreu.

É que, Tanya surge no início do jogo, e Tabitha apenas no meio. Tabitha tem sua morte baseada no que Tanya passou (o que já sugere que tudo esteja ligado). Se Tanya morreu queimada na casa, Tabitha é queimada numa fogueira. Mas se Tanya morreu enforcada por seu cachecol, Tabitha é condenada ao enforcamento numa árvore.


Tilly Johnson - 1858


Existe uma personagem que está presente num passado não visitado, que nunca surge de fato. Uma estátua com o rosto dela pode ser encontrado por Taylor em Little Hope, e aparentemente ambas tem a mesma face.

Era a estátua de Tilly, uma moça de 1858, escritora famosa de Little Hope. Na lógica, Tanya também conhecia essa estátua, afinal era uma pessoa famosa na cidade dela, e um ponto turístico na época em que Little Hope estava em alta.

Mas essa referência fica solta, talvez servindo mais para embasar os rostos semelhantes e nomes com iniciais iguais, na qual tudo parece girar em torno.


Na verdade, existem muitas outras referências de personagens de épocas diferentes, que tinham rostos parecidos. Muitos documentos e recortes de jornais, mas Tilly é a única que aparece mencionada várias vezes. A casa que ela morreu pode até ser localizada.

Personagens Secundários

Existem personagens menores, muitos deles, mas alguns acabam se destacando mais, mesmo aparecendo pouco...

Megan Clarke - 1972 (11 anos) - 
Ella Rose Coderre (Movimentação Facial, Voz, Rosto)


Essa é a mais importante deles, Megan é a irmã mais nova da família Clarke. Não é dito muito sobre ela, apenas é mostrado que ela é bem quieta, e é a responsável pelo incêndio na casa.

No flashback de Andrew, é mostrado que uma figura diabólica a induziu a queimar tudo, e executar indiretamente cada um dos membros da família, exceto Anthony.


Claro que não da pra levar esse flashback muito a sério, pois tudo se passa na mente de Andrew, mas de fato a garotinha induziu o incêndio e provocou as mortes, isso consta nos registros, e a própria casa, pós incêndio, é visitada.

Aliás, ela morre queimada na casa.


Mary - 1692 (11 anos) - 
Holly Smith (Movimentação Facial e Voz)


Uma versão com o mesmo rosto dela é vista no século 16, sendo uma garota acusadora, que faz geral ser condenado como bruxa.

Ela carrega uma boneca estranha, e todos que ousam contraria-la, ela acusa como bruxa(o). Daí as autoridades da cidade simplesmente os executam, até começaram a suspeitar da menininha, um pouco tarde de mais.


Quem define o destino de Mary é Abraham, o alter ego de Anthony e Andrew, mas não assistimos seu desfecho de fato.

Metade do grupo diz que Mary é o verdadeiro mal, por isso nas visitas até o passado, eles tentam expô-la, mas outra metade tenta protegê-la. Quem tem que equilibrar as decisões é, mais uma vez, Andrew, escolhendo se ela é ou não inocente.


Mesmo após o desfecho, Mary continua esquisita. E, diretamente, não é revelado se ela era mesmo uma bruxa, ou foi tudo parte de uma grande alucinação.

Mas, um detalhe é que Mary realmente existiu, e ela foi mesmo uma acusadora na época da inquisição. Seu desfecho real nunca foi revelado, mas ela é conhecida na cidade, e da pra encontrar seu túmulo sem data de morte ou causas.


Detalhe: Mary sempre é posta com algum guardião, desde a morte de sua mãe, Martha. O nome da mãe dela é citado numa tábua em homenagem aos mortos de uma guerra antiga, e só da pra saber pelo sobrenome (Milton).

Todos que entram no caminho dela acabam morrendo sendo acusados por bruxaria. Primeiro ela causa a morte de Amy, que ousou repreende-la uma vez.


Depois ela acaba causando a morte da própria irmã, Tabitha, que pegou a boneca dela sem ela deixar.


Daí ela causa a morte de David, seu outro irmão, que foi quem ficou com sua guarda, e foi denunciado pelo padre (quem até pede pra Mary ajudar a condenar). Tudo porque o padre queria a menina.


E depois Joseph é morto, também por indução do Padre e forçando denúncias dela. Ele acabou se recusando a blasfemar contra a memória de sua falecida esposa, e tenta acusar a menina, mas o Padre intervém o condenando.


Por fim, Abraham fica com a guarda dela, mas dá um jeito de acabar com o ciclo de matanças.

Melissa - 2019 


Apesar de não ter seu nome divulgado em momento algum, essa é uma personagem que aparece em 2019, como alter ego de Megan. 

Mas, ela não faz muito, apenas corre pelos cantos, chamando a atenção do grupo pra pontos específicos.


Ela nem chega a ser importante, pois no ápice da história, o foco todo volta-se pra Andrew.

Mas, é por causa dela que o ônibus tomba (lembrando bastante aquela famosa cena de Alessa na estrada pra Silent Hill).


Padre Carver - 1692 (42 anos) - 
David Smith (Movimentação Facial e Voz), Leonardo Patane (Rosto)


Esse é um padre visto no passado extremo, que simplesmente faz a cabeça de Megan, cochichando pra ela e a induzindo a fazer as acusações.

Fica bem claro que ele é o verdadeiro mal, levando a mocinha a fazer com que os outros sejam mortos, e ele próprio tenha seu status elevado na cidade. Porém, no fim, ele pode ser condenado por ela, ou conseguir a condenação dela. Tudo depende do que Abraham decidir, com base no que Andrew lhe disser.


Carver não tem uma versão em 2019, mas tem uma versão em 1972.

Padre Carson - 1972 (42 anos) - 
George Weightman (Movimentação Facial e Voz)


Apesar de não aparecer quase nada, essa versão dele surge no funeral da família Clarke, presidindo o mesmo. 

Algo que chama a atenção é a bíblia que ele carrega, que é muito parecida com a bíblia de Carver (que é revelada como uma bíblia satânica).


Também é dito que ele presidiu assembleias satânicas, e ele era um tutor da irmã de Anthony. Da até pra ver um desenho dela na casa queimada, mostrando a má influência dele.

Ao visitar a igreja de Little Hope, em 2019, é possível encontrar uma lista na parede, com o nome de todos os padres que ali trabalharam, e o nome de Carson aparece riscado, mostrando que ele foi deposto.


Ele também foi preso após ser acusado. Mas tanto Carver quanto Carson não tem sua morte declarada.


Vincent - 1972 - 
Kevin Hanchard (Movimentação Facial e Voz), Michael Addo (Rosto)


No passado, um jovem leva Taylor de volta pra casa, depois de um encontro aparentemente. Esse jovem é Vincent, namorado dela, que tem o apoio de Anthony apesar do resto da família não parecer aprovar.


Ele acaba chocado com a morte dela, e vai até o funeral dela com o restante da família.

Vincent reaparece em 2019, e é o último habitante remanescente em Little Hope.


Ele era um dos funcionários da fábrica, e o John era seu chefe aparentemente, mas quando a fábrica começou a falir, e todos abandonaram a cidade, ele se manteve lá, vivendo e enchendo a cara.


Quando os personagens visitam o cemitério (onde da pra ver o túmulo de praticamente todo mundo), apenas o de Tanya tem flores, que ele mesmo colocou, ao visita-la.

Vincent - 2019 - 
Winston Thomas (Rosto)


Essa versão dele de 2019 está mais velha, mas permanece morando na cidade. Quando vê o grupo de visitantes perdido ali, ele acha que é uma piada.

De início ignora, até notar que para Andrew, aquilo tudo era bem sério, então ele tenta se aproximar e ajudar, mas fica cada vez mais ameaçador.


Muitos dos sustos são resultantes de Vincent andando pela cidade, que sempre é mal interpretado por Andrew e seu grupo.


Além disso, quando as criaturas começam a surgir, Vincent é o único que não pode vê-las, e nem é atacado. 


Policial - 2019 
Dawid Kocieda (Rosto)


Esse personagem praticamente não tem qualquer importância, mas ele surge em 2019 antes do acidente do ônibus.

Ele quem para o ônibus, e informa o motorista para que faça um desvio por Little Hope, pois a estrada estava obstruída.


O policial chega a entrar no ônibus, e acha esquisito a resposta do motorista, mas não o para, apenas permite que ele faça o desvio.

Isaac - 1692 -  
Freddie Bolt (Movimentação Facial e Voz) 


Então, no século 16, o agente da justiça que aparece tem a mesma cara do Policial, mas não faz muito. No máximo ele conduz os condenados para a execução.

Wyman - 1692 - 
Adam Jowett (Movimentação Facial e Voz), Jozef Aoki (Rosto)


Esse personagem tem mais destaque no século 16, sendo o juiz da igreja, que aplica as condenações às bruxas.

Ele quem decide quem deve ou não ser executado, e por mais sensato que possa parecer, ele também age cegamente, condenando inocentes com base nas acusações de uma criança.

No fim, ele tenta condenar a própria criança, mas acaba notando que o padre era o verdadeiro mal, graças as alegações de Abraham.


E mais uma vez, Abraham quem decide o desfecho de tudo.

A fábrica foi construída em cima da residência de Wyman.


Vizinho Acusador - 1972 


Um personagem em segundo plano tem o mesmo rosto de Wyman, e aparece em 1972, acusando Anthony pelo assassinato de toda sua família. Ele faz isso pois vê Anthony com uma caixa de fósforo na mão, lamentando diante a carnificina a sua frente.

Essa acusação marcou muito o rapaz, que sem entender o que houve, ainda foi condenado injustamente, passando a carregar a culpa.


Ele chegou a ser preso por conta disso, mas foi inocentado depois, mesmo que muitos ainda o considerassem culpado na cidade.


O Motorista - 2019 - 
Simon Bond (Rosto)


E chegamos nele, o personagem que inicia e termina toda a trama.

O Motorista surge apenas no início, dirigindo o ônibus, até ser desviado para Little Hope. 


Nesse momento as vozes dos passageiros começam a aparecer, reclamando do desvio, até que o ônibus tomba por causa da aparição de Melissa no meio da estrada.

Depois disso, ele some, mas o objetivo principal do jogo é reencontra-lo (ele se mantém até o fim).


Esse objetivo só é alcançado no fim, obrigatoriamente, quando toda a verdade vem a tona.

Não posso falar disso agora, pois seria spoiler, então deixarei essa informação pra parte final do artigo.

Inimigos

Existem 5 inimigos, que são as personificações das Execuções. Isso achei inspiradíssimo em Silent Hill, e amei. Nenhum é enfrentavel, no máximo da pra fazê-lo enquanto tentamos fugir, em quick time events.

Todos podem ser vistos ao longe, até começarem a afetar a história diretamente, perseguindo suas vítimas respectivas. Acontece que cada criatura só pode atacar seu alter ego, e cada monstro é inspirado na morte de uma pessoa no século 16.

Afogado


O primeiro a aparecer é um monstro acorrentado, que se move lentamente, se arrastando no chão. Ele surge pra Ângela, e só pra matá-la, arrastando-a pra água, acorrentada.

Ele passa a aparecer depois que Ângela testemunha a morte de Amy, como a primeira execução, por afogamento.


Logo de cara notei que a criatura só atacaria Ângela, e o jogo nos faz decidir constantemente quem priorizamos pra salvar. Ela precisa do máximo de ajuda, caso contrário é morta.

Enforcado


A segunda execução é a da forca na árvore, onde Tabitha pode ser morta.


Ele é basicamente uma criatura pendurada que pode voar, lentamente, mas também enrola a própria língua em Taylor, pra tentar enforca-la.

No meu jogo, infelizmente, não tive nem a chance de tentar salva-la. 

Por mais que dê pra lutar a primeira vez que a criatura a pega, na segunda vez só assistimos sua morte.

Queimado


A queimada é equivalente, mas só surge caso Tanya Clarke morra dentro da casa.


Consequentemente, Tabitha é queimada numa fogueira, e o monstro que surge tenta queimar Taylor.

Empalado


Essa criatura é basicamente um cara cheio de estacas pelo corpo, que vai atrás de Daniel somente, pra abraça-lo com as lanças.

O primeiro homem executado é o irmão de Mary, David, último tutor sanguíneo dela, após ela acusar a própria família por bruxaria.


Ele acaba sendo acusado pelo Padre, que queria a tutoria de Mary a qualquer custo. Daí o jovem é jogado de uma torre, pra morrer empalado em uma grade com lanças.

Daí, a criatura passa a surgir quando Daniel testemunha essa morte.

Infelizmente, não pude salva-lo em meu gameplay, pois sua morte surge no final quando ele se recusa a seguir Andrew.

Esmagado


O último monstro a surgir é bastante veloz, e é basicamente um cara sem ossos, todo contorcido, que persegue John somente.

Ele surge no arco final, quando John testemunha a morte de Joseph no passado, esmagado por pedras.


A criatura aparece e tenta se enrolar no corpo de John, quebrando seus ossos e o esmagando.

Mas, é possível salva-lo, lutando em paralelo com Ângela.

Na verdade, da pra salvar todos, mas tudo depende de como seu jogo rolou.


Todos eles atacam apenas suas vítimas respectivas. E isso é uma pista pra podermos jogar corretamente, pois torna-se sábio escolher confronta-los em defesa das vítimas, ao invés de deixa-las de lado. Mas, também precisamos manter os personagens favoráveis a Andrew, pois ele é a chave de tudo.

Pra explicar melhor, aqui vai um resumo da história do jogo, e eu contarei o maior spoiler aqui.

Preparado?? Spoiler adiante.


História: Little Hope


Após chegar em Little Hope, o grupo fica discutindo, tenta sair da cidade, descobre que é impossível e passa a ir mais pra dentro dela.


Lá, encontram um bar, com Vincent, que debocha do grupo, dizendo que era tudo bobagem.


Então eles voltam a explorar a cidade fantasmagórica, quando periodicamente são tocados por fantasmas do passado, e levados brevemente pro século 16, onde acompanham execuções de bruxas.


Sempre que alguém morre, uma criatura passa a segui-los no século 21, e o grupo se separa algumas vezes, querendo ou não.


No processo, eles se deparam com Vincent perambulando calmamente pela cidade, e chegam a suspeitar que ele os perseguia, mas no fim, a verdade vem a tona.


Após visitar a casa queimada dos Clarkes, Andrew começa a se lembrar de tudo.


Ele se recorda que na verdade, ele era Anthony Clarke.


Aquela alucinação no início de tudo, era uma memória, e "Andrew" era apenas um novo rosto e personagem que Anthony criou pra si mesmo, pra revisitar a cidade. 


Toda a história envolvendo visitas ao passado, e o processo da inquisição, era fruto da mente dele, assim como seus colegas de classe e professor.


Todos eram só rostos criados pela sua mente, pra representar sua família em tempos modernos. Todos eram só projeções da sua mente.


Na verdade, Anthony era o motorista, e ele estava sozinho o tempo todo.


Ele começou a alucinar quando o policial lhe disse pra passar por Little Hope, e o trauma o fez relembrar da família, e fingir que havia alguém no ônibus.


Vincent era o único real ali, o único que o via como realmente era (na sua idade atual, velhinho, como motorista), e o único que tenta ajuda-lo.


Ele aparece no fim, e o diz onde conseguir um telefone, e ainda diz que sabe que ele não foi culpado pelo incêndio, o perdoando.


Todos na história nunca existiram... ou melhor... existiram, mas não como vemos.

Anthony pesquisou muito sobre bruxaria, pra tentar entender o que houve em sua casa. Ele também estudou muito a história de Little Hope, então sua visão de tudo não era tão imprecisa assim.


Mas, ainda não é definitiva, e uma vez que descobrimos que tudo foi só uma alucinação, entendemos que, o cara tá mal da cabeça.


Assim acaba a história, com o Motorista se lembrando de tudo e aceitando a morte da família.


Independente de quem salvamos, todos morrem, pois todos são só parte daquela família morta no início de tudo.

E essa, é a história de Little Hope.

Mas tem um porém...

O que causou a morte dos Clarkes não é explicado.


Se eles foram mesmo vítimas de Megan, e algum tipo de bruxaria que enfeitiçou, isso não é revelado.

Claro que, com a explicação de que o Padre Carson foi preso por praticar e induzir fieis à prática de magia negra, por mais que fosse por fins acadêmicos (como ele alegava), sugere que Megan possa mesmo ter sido influenciada.

Mas, as respostas nunca chegam, e o foco volta-se pra alucinação do Motorista.


O Curador ficou bem irritado comigo no fim do jogo, e chegou a sair da sala com certa rispidez. 

Eu segui os conselhos dele, e assim que notei que as pessoas só morriam pros seus monstros respectivos, e que Mary não era má, eu forcei tudo pra que o final fosse o mais positivo possível.


Ficou evidente que o cara não gostou, o que me faz pensar sobre quem exatamente ele é, e qual seu propósito real nesses contos.

Existe uma versão do jogo chamada "Courator's Cut", com alguns fatos novos e apresentações novas, além da perspectiva de outros personagens, da mesma história.

Mas, não importa muito quais personagens controlamos, ainda mais nesta história em particular, pois tudo é falso no fim das contas.


A nível de curiosidade, é bem legal jogar todas as versões, e conhecer o máximo que puder. Mas eu prefiro apenas a primeira versão do que joguei, pra não me confundir atoa com múltiplos desfechos.

Em todo caso, essa é a apenas minha história. Há muitas outras formas de jogar Little Hope, mas estou satisfeito.

O próximo jogo da franquia é "House of Ashes"


Até lá, 

See yah.

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