Análise: Dark Souls 2 - O Sofrimento que Durou Meses

Dark Souls II
Scholar of the First Sin


Explicando tudo sobre o jogo, inclusive o que o torna o pior em comparação aos demais.

Não sou perito em jogos da From Software nem os "souls like", mas já tive o prazer de me traumatizar com alguns títulos, começando pelo primeiro Dark Souls, o qual me fez ter de escrever o artigo duas vezes, depois indo pro Elden Ring, um salto gigantesco de melhora mas que ainda me fez sofrer muito, e por fim até um jogo indie chamado Sinner, o qual imita o estilo dos combates de chefes, mas se limita apenas aos chefes.

Em todas as experiências, levei muito tempo pra conquistar a vitória, e no fim achei que nunca mais me desafiaria a algo do tipo. Esse pensamento durou até que eu sentisse uma forte vontade de sofrer um pouco mais, e na procura por um carrasco, escolhi o 2° jogo... uma escolha perfeita.

Pro meu azar, ele era o mais terrível e perturbador, traumatizando de um jeito diferente: Péssima mecânica, chefes sem criatividade na maioria, sistema punitivo exagerado, e falta de informações pra progressão da campanha. Isso tudo misturado com os saudosos métodos de tortura de todo Souls Like, eis que centenas de horas foram dedicadas a pura submissão.

Mas no fim, até que valeu a pena. 

Bora explicar todos os detalhes do jogo, mas não se preocupe, aprendi com os artigos anteriores e serei mais sucinto no que quero contar.

Boa leitura.

Introdução


Tecnicamente, este é o Dark Souls mais esquisitinho, mas dá pra entender o que incomoda tanto os jogadores. Ele não é difícil da mesma forma que os outros da franquia ou similares, e o que torna ele desafiador, é a forma como ele nos pune só por existirmos.

Tava afim de jogar um souls like? Queria ver se era capaz de superar inimigos poderosos e dinâmicos? Se sua escolha foi Dark Souls 2, parabéns, você será torturado apenas por existir.


Tudo é construído para te punir, só por ter instalado ele. Fiquei perplexo por não ter aparecido um dos executivos dele atrás de mim, e dado um tapa na minha cara dizendo "Você é um merd4". Mas pra variar, meu irmão fez questão de fazer isso.

O jogo é bonito sabe, é como roupas de couro reluzentes e cobertas de óleo, ou aquelas correntes prateadas das algemas que nos prendem. Aquelas estruturas vitorianas de madeira que servem exclusivamente para deformar corpos em prol de um relutante prazer, e as masmorras de blocos de mármore lindas, iluminadas com tochas e velas, as vezes usadas para apimentar a situação.


Isso pra alguns pode ser uma saudável sessão sadomasoquista, e é divertido pois sim, tem gente que ama esse tipo de coisa! Infelizmente eu não sou assim... talvez um tapinha ou dois pra diversificar, mas o limite está ai!

Falta a palavra de segurança dele, falta aquele detalhe que nos permita sair sem sofrer traumas significativos, físicos e mentais com sua breve experiência. Algo que delimite controle em nossas mãos, que diga que apesar dos abusos constantes, tudo pode parar quando mandarmos. Tem nada disso em Dark Souls 2... ele só estapeia, chuta, humilha e cospe, sem se importar com nossa humanidade.


Jogabilidade


Você se humilha pra andar e pra esquivar, se é que um pulo tímido pros cantos que não foge nem de um peido é considerado "esquiva".

Defender chega a ser burrice, pois além de depender da defesa de equipamentos que provavelmente você nunca pegará, ainda é falho pois consome sua estamina e te enfraquece, impedindo um primeiro golpe total do inimigo, só pra te deixar vulnerável a outros 20 socos e pontapés mortais.


Você não pula, mas pode se jogar pela fé em penhascos, numa combinação tão monstruosa de botões, que tenho minha teoria de que o chefe principal de Dark Souls 2 é o Controle, desenvolvido apenas pra nos ensinar a chorar e sofrer.

Correr é a ilusão de dar passadas mais rápidas, mas que na verdade só acelera o jeito como você será encurralado e espancado por hordas de aranhas ou soldadinhos que espreitam em todo canto, pois também consome estamina e quando acaba, não tem mais o que fazer além de deitar no chão e suplicar pra que tudo acabe logo.


Quer mais? Tem armas no jogo, armas que quebram com o uso, só pra te dizer que nem isso você merece ter. É possível repará-las, mas é necessário dinheiro, e encontrar os ferreiros, todos trancafiados ou escondidos pra dificultar, o que convenhamos, nem tá difícil ainda.

Missões principais e secundárias se misturam, pois o que nos indica que elas existem, são os fofoqueiros enigmáticos que achamos ao acaso. Seguir cegamente uma indicação de algum personagem pode levar até um objetivo principal, ou uma armadilha que a essa altura do campeonato é apenas algo a mais que merecemos, pra deixarmos de sermos trouxas, afinal instalamos essa joça.

Como formas de luta também tem magias, mas eu nem sei como usá-las. Sei que existem pois os inimigos muito usaram contra mim, nas invasões constantes de pseudo-jogadores, ou até os bichos mais normais, todos eles sabem tacar magias infinitas que matam só por chegar perto. Tem um esquema complicado de pergaminhos e amuletos, mas apesar de podermos carregar de tudo, isso não significa que podemos equipar. No fim a única coisa que eu usava mesmo eram as poções, que se restauravam sozinhas na fogueira.


Magias e Milagres precisam de espaços para serem equipados, e adquirir esses espaços precisa de... eu não faço a menor ideia. Acredito que seja pelo investimento de atributos referentes aos próprios encantamentos, mas também há anéis que podem dar um ou dois espaços. A questão é que, até pro mínimo de poder possível, nos são impostas escolhas, só pra mostrar o quão impotentes, frágeis e ferrados somos.

A hit box desse jogo é um enfeite cruel pra iludir, fingindo que há possibilidade de escapar de algo, mas tudo acerta só por se aproximar. Só que isso vale apenas pra gente, pois os inimigos se aproveitam que nesse mundo, eles são os maiorais, e nos detonam só por se aproximarem. Eu apanhei de micro porcos... MICRO PORCOS. E não pude fazer nada contra eles, pois eram minúsculos e nada que eu fizesse os acertava. 


Eu não sei como cheguei até o fim disso... mas bora contar tudo o que rolou, e no processo, explico o que faltou. Prepare-se para minha experiência detalhada em Dark Soul 2.


O Começo


O jogo começa com uma cinemática mó bem feita, que mostra o protagonista conversando com uma velha banguela. Ela diz que ele vai ter que abandonar seu passado e ir pro Reino de Drangleic, e lá conseguirá chegar ao seu destino, que obviamente ele esquece já que ele abandonou todo o passado.

Daí ele se joga num redemoinho no meio de um lago cheio de vagalumes e pronto, começou de verdade. Só que ainda não...


O protagonista, ainda sem gênero, armas ou classe, acorda numa caverna por onde perambula, cheio de uns lobinhos que não podem ser atacados e nem atacam, e ai chega numa cabana cheia de velhas, iguais a banguela, só que cheias de dente e com uma língua afiadíssima.

As véias já recepcionam a gente zoando, falando que vamos morrer muito, e que nem adianta jogar. E no meio das risadas delas, temos que decidir quem somos.


Nessa parte começa a personalização, onde escolhemos o nome, a classe, e o gênero do personagem. As véias dão uma Efígie Humana e falam "É você, bota fé" e a gente tem que acreditar que um artesanato que uma velha fez de má vontade, é a imagem cuspida e escarrada da gente.


Beleza, depois de criar o personagem e o nome, as véias zoam mais um pouco, riem muito por sermos noobs e jogam mó azaração falando o quanto vamos morrer e perder almas.


Afinal, éramos mortos vivos, e a missão aparentemente era purificar isso, se bem que fica tudo bem vago. A tal Efígie, além de ser nosso retrato, servia para restaurarmos a humanidade perdida, mas isso só foi fazer sentido muito mais a frente.


Daí sim, começa o jogo pra valer.


O Primeiro Chefe que não é Chefe


Logo de cara, seguindo umas pegadas ainda na caverninha das véia, tem um bichão gordo e grande. Morri muito nele até aprender a controlar o personagem, e ele nem dá nada de mais. Mal sabia eu que aquilo era só um bicho comum, mas senti alegria em derrota-lo pela primeira vez.

Depois tem uma caverna escura onde rola um breve tutorial dos comandos básicos, como Ataques Fortes e fracos, mirar no alvo, esquivar, e o principal de todos: Pular. Onde também morri algumas vezes pra aprender.


De quebra ainda tem mais um gordão desses ao fundo, mas felizmente nem consegui alcança-lo pois haviam obstáculos que só se abririam muito mais adiante. Então, pude poupar algumas mortes e continuar o trajeto.


Vendo que as véia tavam certas, fui explorando a caverna até achar a saída iluminada que simbolizava o início do pesadelo.


Majula, a cidade principal


Um pequeno vilarejo é a cidade núcleo da aventura, chamada Majula. É pra onde voltamos pra pegar level e falar com os npcs principais, e é o ponto de partida pros principais cantos do jogo.

Nela tem a moça da fogueira, onde salvamos a partida e descansamos, algo padrão de Dark Souls. Ela também fala o objetivo principal do protagonista: Achar o Rei. E é isso, ela não dá um mapa, não dá dicas dos caminhos, só diz "Se vira".


Além dela tem um ferreiro preguiçoso, que perdeu a chave e nem pra se levantar presta, o qual é importante pois neste jogo, armas podem quebrar ao se desgastarem, e só ele recupera.


Tem um gato falante, que eu jurava que era um lobo, e ele vende itens que acredite, são importantíssimos, mas eu só fui dar atenção muito mais pra frente na história.


Tem um tiozinho pobre que vende armaduras sucateadas, outro personagem importantíssimo que eu ignorei e desvalorizei, só percebendo quando já tava no fim do jogo.


E, tem um cara da Espada Azul Brilhosa, que é mais ou menos importante (ele dá mais dicas que todos os outros juntos), não sendo principal nem nada, mas ensinando como passar por um lugar que ele não consegue passar.


Por fim também tem um cara na torre mais alta, que oferece um Pacto. O sistema de pactos é algo relacionado ao modo online e eu joguei offline, mas pra resumir: Você cumpre missões invadindo mundos em prol de um dos caras que escolheu pra compactuar, e ganha prêmios por isso.


Ainda há alguns pontos chamativos, como uma mansão que não da pra entrar pois a porta tá trancada.

Um poço cheio de almas no fundo, mas que mata qualquer um que tente pular por conta da altura.


Uma escadaria que leva pra um esgoto, e eu demorei pra notar que tinha uma alavanca lá!

Uma escadaria que leva pra um portão, a qual eu percebi o interruptor e acabou sendo o caminho que tomei.

E um tipo de prisão com uma mulher petrificada bloqueando o interruptor de entrada, onde o cara da espada azul tem preguiça de entrar.


Ao longo do jogo mais npcs que encontramos pelo mundo vão pra cidade, e ela vai ficando mais cheia de vida, só que, há um pesadelo dentro dela.


A Gangue dos 3 Porquinhos


Sem sombra de dúvidas a coisa que mais me marcou em Majula, foi a Gangue dos 3 Porquinhos.

3 porquinhos arruaceiros que não respeitam ninguém, e se provocados, eles perseguem e matam sem um pingo de misericórdia.

Tidos por mim como um dos chefes mais perigosos do jogo, os 3 porquinhos são a maior ameaça que enfrentei no começo. E só pra constar, eu não os venci. Mesmo quando tentei fugir eles perseguiram, e ainda destruíram a porta de uma casa só pra me pegar.


Pra conseguir fugir eu acendi a fogueira, e quando se faz isso os monstros são levados de volta pros seus locais originais. Em todo caso eles ficam ali, nos becos de Majula, apenas esperando pelas vítimas.

Outra coisa que a fogueira faz, além de ressuscitar os monstros (exceto chefes), é regenerar o status de armas desgastadas, desde que elas não tenham se quebrado ainda. Também recupera nossa poção de fogo líquido, algo que carregamos e podemos melhorar com o tempo, sendo assim a melhor ferramenta do jogo. 

A Floresta dos Gigantes


Seguindo pelo único portão que consegui abrir, meu caminho inicial de aventura foi uma floresta, cheia de soldados zumbis, e mais um gordão de bunda de fora daqueles no início.

Morri muito, tomei sustos, mas no fim consegui chegar num castelo. Inclusive foi nessa parte que percebi que a vida da minha personagem tava pela metade, pois sempre que morremos em Dark Souls 2, somos consumidos pela maldição do Morto-vivo, e uma parte da vida é bloqueada.


A cada morte, menos vida máxima temos, e isso só pode ser restaurado com o uso de Efígies Humanas, que reestabelecem a vida máxima total. Porém, basta morrer 1 vez que a humanidade é perdida, e há um efeito especial quando a humanidade está ativa (algo que notei só no primeiro chefe).

Bem, a moça lá da fogueira da cidade havia dito que eu precisava procurar o castelo além da floresta então, tudo caminhava pra direção ideal. Só que eu me perdi ali.

Sem ideia do que fazer exatamente no castelo, fui andando, explodindo várias vezes (pois tudo lá explode) cai na armadilha do Patches, um cara que finge ser amigo mas nos leva pra um caminho trancado e cheio de zumbis, e depois ainda fica tranquilo sentado (ele está em todos os jogos da Fromsoftware sempre pra nos ferrar). Aliás ele nunca fala o próprio nome, e por usar um capacete nem dá pra notar sua careca característica, mas outro personagem do jogo cita ele diz "Tome cuidado, ele é um canalha", só que muito mais a frente.


E depois de muito sofrer, achei uma velha vendedora do lado de uma fogueira, diferente das véias chatas do começo.


Apesar disso ela também ria pacas, e pra variar ela vendia a Chave do Ferreiro (ou seja, ela passou a mão na chave essa lazarenta). Nessa parte ainda entraram algumas pessoas maravilhosas no chat da live (joguei fazendo live) e me deram dicas do que fazer, como por exemplo, olhar pro lado da fogueira dessa velha, que tinha uma escada (e eu nem percebi!). Aprendi também nessa parte que dava pra subir e descer escadas mais rápido usando o botão de corrida... algo deveras útil.


Seguindo mais pelo castelo fui aprendendo coisas sobre o jogo, como por exemplo o fato de que os inimigos param de nascer, depois de serem mortos várias vezes, e tudo vai ficando mais vazio. Por um lado é bom, afinal fica mais fácil andar sem ser encurralado e morto, mas por outro isso faz a experiência/alma ficar escassa com o passar do tempo.

No meio da exploração também achei algumas árvores que tinham interação, e tinham a aparência humanoide mas, sem rosto. Eram gigantes mortos, que alguns zumbis atacavam. Fica nítido que ali houve uma grande guerra.


Inclusive, cheguei a mencionar comigo mesmo que os caras lá estavam tudo preparados pra guerra, só pra me ferrar, só que na verdade eu que entrei de gaiato na guerra eterna deles.


O Primeiro Chefe, que foge


Adiante na jornada, do nada apareceu um cara voando num pássaro gigante, pousou e me matou com 2 golpes. 

Foi tudo tão rápido que eu mal tive tempo de reação, e ele não tinha barra de chefe nem nada do tipo. Contudo, era o primeiro encontro com o Perseguidor, um morto-vivo que simplesmente me odiava, e queria me traçar na porrada.


Felizmente ele não aparece mais nessa parte, contudo ele seria um recorrente problema futuramente.


A Primeira Invasão


Depois de voltar pra Majula algumas vezes usando o fast travel, pois felizmente é possível teletransportar usando as fogueiras (mas somente para fogueiras já encontradas), upei muito e peguei armas, como Lança, Arco e Flecha, e Besta. Achava eu que tava forte, fui configurando os atalhos rápidos pra troca de armas, e confesso que não foi nada fácil.


É que, o personagem usa as duas mãos pra ataques fortes e fracos, cada qual com seu botão, mas ele também equipa armas nas duas mãos. Algumas precisam das duas, outras podem ficar em uma só, e algumas tem efeito melhor na mão certa, como escudo na mão direita, por exemplo.


Eu gosto de jogar com ataques de longo alcance, então Lanças e Arcos são geralmente minha escolha, além de preferir Defesa ao invés de Esquiva, por isso costumo ser lento e pesado, usando armaduras e escudos. Esse jogo tem penalidade por coisas equipadas e peso, então o personagem fica mais lento quanto mais defesa possui (pelos equipamentos que carrega). Felizmente não contabilizam o que há no inventário, mas da pra equipar até 3 armas em cada mão simultaneamente, trocando rapidamente por um atalho.


Mesmo com o sobrepeso, eu prefiro sempre jogar assim, com tudo carregado, e isso me tornou mais fraco do que o normal, pois era mais lento e um alvo fácil. Demorei também até entender a mecânica da Besta e do Arco, onde a Besta equipava em uma mão só, era mais fraca mas atirava muito mais rápido, além de ter mira. Enquanto o arco equipava nas duas mãos, precisava mirar em primeira pessoa pra atirar, e era incapaz de travar mira nos inimigos, apesar de ser mais forte.

Acabei pegando gosto pela Besta, mesmo o arco atirando mais longe, e assim fui me adaptando.

Então fui procurar melhor pelo castelo, ainda perdido, achando caveiras vivas e soldados armadurados, até do nada ser invadido por um cara vermelho. Por jogar offline não é possível sofrer invasão de jogadores, mas o jogo faz questão de botar npcs fortes pra nos invadir.


Esse cara apareceu no meio de um exército de monstros que eu já tinha dificuldade pra derrotar, e foi tenso vencer. Tentei correr dele inclusive, mas ele seguiu, e ele usava magias fortes demais.

Até quando despistei ele, outros monstros apareceram do nada pra me atrapalhar, mas por um milagre eu consegui vencer. Brinquei de pique-esconde, e fui matando pouco a pouco e deu certo. Covardia da minha parte? Mas foi uma vitória!


O Cara Escondido da Chave da Mansão


No castelo, explorando um pouco mais, tem uma pequena caverna onde um cara se esconde.

Esse cara fala muito, mas muito mesmo, e no fim ele diz que voltará pra sua mansão em Majula. Ele acaba abrindo o local posteriormente.

Ao fazer isso, ele destaca um Mapa pra gente, mas este mapa não faz aparentemente nada de útil.


Acaba que é um recurso sem utilidade alguma, mas compensa mencionar.


O Primeiro Lorde Chefe: O Gigante


E assim, consegui explorar melhor, até encontrar a entrada pro primeiro chefe do jogo, e dessa vez era chefe mesmo. No caso, os chefes Lordes/Principais tem cinemáticas de apresentação.

Felizmente nessa hora eu havia usado uma Efígie Humana pra recuperar a vida máxima, e notei que fazendo isso tinha uma escritura no chão, bem na entrada do chefe. Em Dark Souls, os chefes possuem uma porta de neblina branca que precisa ser atravessada para serem enfrentados. 

Como joguei tudo sem nunca ter humanidade, essa foi a primeira marcação que achei, mas há várias por todo o mundo para quem é humano, e dão dicas, além de invocarem aliados na frente dos chefes.


Por muita sorte, eu tinha restaurado a humanidade justamente antes do primeiro chefe só pra testar a luta com minha vida cheia, e foi uma boa coincidência, já que isso me ajudou muito pois a primeira invocação é um cara bem defensivo.

O chefe em questão é um Gigante, o último vivo, que tá mais pra morto que vivo. Ele fica muito irritado quando entramos no território dele, e sai atacando com ódio.

Eu apelei, usando uma Besta que encontrei, e fui atirando dardos de longe, enquanto a invocação era foco do chefão.


Mal dava pra ver ele inteiro, pois a Besta tem mira fixa, diferente do Arco (por isso acabei pegando muito mais gosto por essa arma). De pouquinho em pouquinho a vida dele foi caindo, até que do nada, o chefe arrancou o próprio braço.

Ele arranca o braço pra ter um alcance maior, e usa o braço como um porrete. Nessa hora já não dava mais pra apelar pra Besta e tive que ir pra baixo dele.


O que é uma estratégia até melhor, pois apesar de grande, ele é lento e dá pra esquivar mais fácil estando perto dele. Daí ele morreu.

Vencendo, ele deu uma chave pra uma porta da região que eu demorei pra encontrar (pois eu nunca lembro os caminhos), e a história seguiu. 

Aliás, eu também tinha achado um portão grande, um com soldado protegendo ele. Apesar de matar o soldado o portão não se abria, e pensei que a chave serviria pra ele, mas não. Era algo muito diferente que só fui entender perto do final do jogo.




Chefe: Perseguidor do Pássaro


Depois passar por um castelo meio sofrido, repleto de explosivos chamado Drangleic, eu acabei encontrando aquele cara do pássaro que fugiu antes.

Só que agora ele não foge mais, e fica ali como um chefe. E tecnicamente ele nem é difícil, porém levei 45 mortes pra conseguir derrota-lo, após aprender todos os padrões dele. Ainda havia um caminho longo cheio de monstros pra passar, sempre que eu morria, e isso foi me cansando.

O cara só usa uma espada e um escudo, ataca com investidas e voando, mas não é nem rápido. Mesmo assim eu sofri, e mal sabia eu que essa era a versão mais fácil dele, pois seria um chefe recorrente na história.


Mas, o mais curioso é que depois que finalmente o derrotei, eu morri pro mob do cenário anterior! Acontece que eu fiquei tão de saco cheio pelo enorme caminho até ele, que parei de matar os monstros que sobreviveram, e apenas corria pra neblina da porta do chefe. Eles não podiam passar por ela, mas depois que o chefe morre podem entrar já que a neblina some.

Detalhe: Foi nessa parte que notei que era possível aniquilar os monstros do mapa permanentemente, apenas matando eles constantemente. Uma hora eles paravam de nascer... pena que não executei os cavaleiros antes desse chefe.


Ainda havia mais uma árvore de Gigante sendo atacada por zumbis, e eu só entenderia isso lá pro final.

Bem, depois de vencer ele, o pássaro dele virou o meu! Daí falei no ninho do pássaro e ele me levou para um novo mapa. 


Lembrou muito o Corvo Gigante do primeiro Dark Souls.




Castelo do Abismo


O novo mapa também é um castelo, mas cheio de uns magos enfaixados, que tacam bolas de fogo, e muito mais explosivos, tantos que o lugar é até esburacado.

Nele encontrei uma moça estranha de chapéu, que nunca mais achei no jogo.


Fiquei mesmo é receoso em andar pra não explodir ou cair, e mesmo assim explodi e cai muito até achar o que eu pensei ser um chefe, mas na verdade era o Ferreiro do mapa.

Ele fica atrás de uma parede que precisa ser explodida por um barril, e depois ele pode refinar armas com elementos especiais... bem útil pra alguns inimigos específicos.


Também dei de cara com o chefe anterior, o Perseguidor, e descobri que ele sempre iria aparecer em algumas partes do jogo, como um chefe opcional... e ainda mais forte.


Até tentei vencer, mas fracassei tantas vezes que preferi tomar outro rumo, e deixar ele pra mais tarde.


O Caminho da Moça Petrificada


Então depois de pensar bastante optei por desistir de explorar o castelo, e voltar pra Majula, indo até a moça de pedra que ficava perto do cara da espada brilhante. No caso eu já tinha o despetrificador da bruxa, então dava pra abrir caminho.


A moça tinha virado pedra como armadilha do local, e ao tirar ela dessa maldição ela nos recompensa, pedindo esmola. Ela pede umas roupas pra vestir, e claro, deixa o caminho pra gente seguir.


Infelizmente é tudo uma armadilha do mapa também, e o que tem de bicho tóxico depois que aciona o interruptor num é brincadeira.

São muitos monstros que aparecem, incluindo um sapo zoiudo só esperando do outro lado da porta.


Depois de muitas mortes só pra abrir a porta, eu finalmente consegui chegar numa nova região, um caminho simples até uma pequena torre com outros 3 novos caminhos.

Cada caminho levava pra um pesadelo: A Rota do Portão, a Rota da Neblina e a Rota do Fantasma.


A Rota do Portão


Nesse caminho tem dois cachorros que fogem e nos guiam pra um gordão de bunda fora, aquele clássico que adora nos comer. Não é surpresa que eu tenha morrido mais uma dezenas de vezes nessa parte, sem nem dar tantos passos.

Mas depois disso, tem mais um daqueles portões grandes guardados por um cavaleiro de escudo. E nessa hora eu comecei a colocar em prática as técnicas de besta.


Atirar, sem chegar perto, e se aproveitar das vulnerabilidades dos inimigos. Mas como demorou muito desisti disso e fui na espadada, mostrando que sou um terrível guerreiro (sério, eu luto muito mal).

Infelizmente a porta pede uma prova do rei e não da pra avançar então, voltei pros outros caminhos.

A Rota do Fantasma


Segui pelo caminho que tinha uns soldados, e parecia bem promissor, até chegar num ponto que não tinha mais pra onde ir, e apenas a silhueta transparente de alguém ao longe.

Dai conheci os Fantasmas, uns guerreiros que eu achava intangíveis, pois não dava pra mirar, e por isso corri feito louco, deixando essa região pra trás.

O que eu não sabia é que depois do fantasma que temi, tinha um grande portão que só se abriria mais pra frente. Demorei até sacar isso pois demorei até voltar pra esse local.

A Rota da Neblina


Então sobrou só o caminho cheio de névoa e muito branco, que mal dava pra ver pra onde ir. Eu já tava desesperado por  não saber pra onde ir então, optei por  desafiar meus olhos e avançar pelo cantinho do mapa, rente a parede.

E deu certo, no caminho achei restos de um guerreiro chamado Vangard, tagarela que só, mas que só tinha uma cabeça. Ele fala que já bateu as botas faz tempo e seu corpo tá em algum lugar, mas ele nem pode procurar. Aí ele deu o capacete dele de presente.


De resto, a rota da Neblina é cheia de fantasmas, e foi nessa parte que descobri que apesar de não ter como mirar neles, dava pra atacar e matar.

Só então tomei coragem e comecei a matar geral, até chegar na próxima região.


O Reino dos Potes Risonhos


Nesse local tem risadas estranhas por todo canto, vindo de potes amaldiçoados, que lançam macumba na gente.

Eu fui explorando com muito medo, agoniado pelas risadas, até me acostumar e começar a quebrar os vasos tudo.


Ainda tinham mais fantasmas guerreiros, e até regiões secretas que eu queria muito explorar. Tipo uma onde dava pra ouvir um corvo, e que tinha uma porta, mas que não dava pra abrir.

Também haviam guerreiros com cabeça de leão, e com machados, mas a maioria deles tava petrificada. Parecia que a região tinha sido tomada pelos potes e fantasmas.


Sem entender muito o mapa, acabei até encontrando um npc feiticeiro sentado numa cadeira em uma catacumba, mas ele não deu nada, apenas tagarelou e depois sumiu.


E ainda aprendi que meus equipamentos podiam quebrar por toxinas amarelas no chão, depois de fugir de sapos zoiudos.



O Escorpião Mudo


Depois de ficar fuçando os cantos, achei uma região com areia e um escorpião, que por pouco não ataquei.

Ele era um npc, inclusive dava pra falar com ele, mas ele não respondia. Na região também tinha um barulho estranho, como um grunhido de monstro, e parecia vim do escorpião.

Mas, guardei isso pra mais tarde e segui procurando por algum portão de neblina pra chefes.


Chefe: Najka, a Mulher Escorpião


E foi então que encontrei um enorme portão de névoa, e ele nem tava tão difícil de achar (era só seguir em frente na região dos vasos).

Atrás dele tinha uma mulher plantada na areia, que tacava magias, mas sem música de chefe. Já estranhei logo de cara e me preparei pra atacar com a Besta, sem imaginar que essa seria a chefe mais fácil do jogo.


Ao tomar um golpe ela entra com tudo na areia, e sai em seguida revelando o corpo. Era tipo uma mulher meio escorpião, com duas caudas, que andava rápido, mas batia lento.


O curioso é que apesar de perceber que ela não era tão ameaçadora, eu fiquei com tanto medo que fugi e peguei distância, atacando apenas com a Besta.


Cheguei a morrer pras ferroadas e magias dela, uma vez, mas depois eu foquei na estratégia de atacar só de longe, e fiz A Descoberta.

A chefe pode ficar travada num ponto do próprio cenário com uma árvore seca, e simplesmente não sabe dar a volta.


Tirando momentos em que ela usa magias e atira de longe, ou quando entra no chão pra atacar por baixo, boa parte do combate ela fica ali, andando feito otária.

E eu que sou um covarde, fiquei só de besta atirando dardos até ela morrer.


Tenho vergonha da estratégia mas, venci! Isso que importa.


A Região de Pharros


Depois dessa chefe, surge uma catacumba úmida com guerreiros grandes e guerreiros anões, todos bem guarnecidos de escudos.

Essa região é bem curiosa pois todos os caminhos dela se abrem com uso de Pedras de Pharros, um recurso limitado, caro, e que pode facilmente ser desperdiçado nesse mapa.


Há armadilhas, há rotas alternativas, e até segredos que se abrem com tais pedras, e eu fiquei um tempo explorando, tentando sobreviver aos monstros, apelando pra Besta, até chegar no chefe.



Chefe: O Rei Rato Gigante


O chefe dessa região é enorme, e ainda conta com hordas de pequenos grandes ratos repletos de veneno. 


Apesar de fraquinhos, eram uma dor de cabeça ao longo da fase pois o envenenamento matava muito rápido.


Porém, esse foi um dos chefes mais fáceis do jogo pra mim, pois o tamanho dele é sua maior fraqueza. Ele é o rei Rato, que mais parece um lobo gigante, e que tava de boa dormindo até ser atacado por mim.


Seus ratos envenenados morrem pra um golpe só, e ainda tomavam dano do chefe, além de não renascerem (somente se morrermos), enquanto ele fica atacando com patadas e mordidas, porém sendo bem fácil fugir bastando ficar de baixo dele, atacando as patas e barriga.


Como ele no máximo pula pra pegar distância, e não tem golpes pra baixo de si, o fato de ser alto deixa essa enorme vulnerabilidade.


Venci ele com 2 tentativas, e segui adiante, me achando pois os chefes estavam fáceis demais.


O NPC Rato


Logo depois da luta, um rato diferente dele e com um pouco mais de carne que os venenosos aparece, numa pequena gruta, oferecendo um pacto. Os pactos meio que não me interessavam em nada, por isso eu apenas ignorei.

O resto da caverna de Pharros não tem nada além de muitas portas que se abrem com a caríssima pedra de Pharros, então eu apenas ignorei e segui pra fora dela, enfrentando no caminho alguns últimos anões.



A Cidade Armadilha


Logo na saída tem um pequeno vilarejo, cheio de fogueiras com corpos humanoides, e muitos soldados zumbis e inimigos.

Pra piorar ainda tem Porcos, só que versões maiores que os 3 porquinhos de Majula.


A princípio fui explorando com calma, cheguei até a poupar um pobre fazendeiro morto-vivo que só tava minerando ali perto, e meti a espada em todo mundo na cidadela.

Foi nessa hora que descobri que alguns objetos de cenário, além de barris, eram destrutivos, o que me fez notar certo valor em armas mais pesadas como martelos, porém não passei a usa-los já que espadas também serviam pra quebrar coisas.


Então um poço me chamou muito a atenção, tanto que acabei descobrindo que era uma passagem secreta para uma casa fechada, que não dava pra destruir a entrada.

E chegando lá, tinha um baú. Até então eu não havia tido o encontro com eles, e foi uma baita surpresa quando o baú me devorou. Era um Mímico.


Fiquei horas na cidade só pra me vingar daquele maldito Mímico, que era uma armadilha muito cruel, e meu espírito de jogador foi se quebrando. Mas consegui derrotar, só pra chegar numa parte em que eu simplesmente morri de medo.

O Templo das Aranhas


Descendo por uma colina íngreme, cheia de fazendeiros que faziam de tudo pra evitar meu progresso, fui ignorando os avisos, incluindo pedras gigantes que tacavam em mim, e neles próprios.


Eu apenas ignorei o bom senso, e abri uma porta proibida do templo das aranhas, e daí em diante nem sei como não desisti de jogar.


Era um templo escuro, e repleto de buracos de onde saiam patinhas, as quais pertenciam a muitas aranhas gigantes.


Elas nem atacavam, mas eu fiquei com tanto medo que passei a provocá-las. Tenho pavor de aranhas, então foi uma agonia andar por essa parte, escutando os barulhinhos delas andando.


A cada passo eu ficava cada vez mais espantado, até que consegui chegar em um chefe, no final do templo.


Chefe: A Congregação


Esse chefe é duplo, sendo um feiticeiro principal, e dois outros com um monte de seguidores fieis. Apesar da quantidade grande de inimigos, todos eram fraquinhos, e o combate nem durou tanto.


O mago principal joga magias entre intervalos grandes, e os outros dois repetem os mesmos feitiços, que em sua maioria são luzes perseguidores que explodem.


Então tem os servos, que são só um monte de zumbis lentos, alguns se arrastando, e apesar do santuário ser simples, ele é largo o bastante pro combate rolar sem muitos problemas. 


Ainda tem vários bancos da igreja que ajudam a manter os zumbis longe, até serem quebrados ao menos.


Apesar da facilidade, mal sabia eu que meu pesadelo estava bem próximo.


A Cidade Aracnídea 


A primeira parte complicada era uma cidade, repleta de corpos de antigos moradores, e tomada por aranhas. 


Além delas ainda tinham feiticeiros, zumbis, mutantes híbridos com aranhas (elas infectavam alguns corpos) e até alguns sapos grandes que jogavam veneno quebrador de equipamentos. O pior era que tudo tinha um difícil acesso, com lugares pra pular e escadarias, além da fogueira de salvamento ser tão bem escondida, que eu nem consegui achar.


Por horas fui explorando a porcaria do lugar, indo cada vez mais fundo, até abrir uma segunda porta de aranhas.

Com ainda muito mais delas, no começo até me atrevi a lutar, pra explorar um pouco mais, e achei um invasor, algumas armadilhas, mas no fim de tudo, o caminho era só uma passagem pra toca delas.


Uma caverna repleta de teias, profunda e escura, que dava no chefão.


Apesar de não ser tão complicado descer, eu já tinha tantas almas coletadas, e tava tão coberto de medo, que cada passo em falso me fazia quase chorar... então morri antes mesmo de atravessar o portão do chefe, perdendo aquelas almas pra sempre, pois não fui capaz de recuperá-las antes de morrer várias e várias vezes.


Em Dark Souls, morrer faz você deixar suas almas no último local seguro em que esteve, porém se você morre uma segunda vez antes de recuperar essas almas, é tchau pra elas.


A Segunda Chefe Lorde: 
Amada Freja do Duque, a Aranha Gigante


Era complicado ter de fazer o caminho todo de novo e de novo pela cidade tomada por aranhas, pra chegar até a toca, descer pelas teias pulando, e só então entrar no chefe, mas fiz isso afinal não tinha fogueira alguma pelo caminho todo.

No começo era tão cheio de inimigos, mas conforme fui descendo e repetindo a rota, tudo foi sumindo de tanto que lutei. Cheguei a decorar o melhor caminho e fui ficando mais rápido, só pra alcançar a chefe, mas quem disse que eu a venci?


Na verdade eu nunca consegui derrota-la. A chefe era uma aranha grande com duas cabeças (uma de cada lado do corpo, ela não tinha bunda!), mas o pior nem era seu tamanho ou poder, mas sim a horda infinita de aranhas gigantes que ela invocava.


Ela por si só já era meio chata, pois seu corpo era impenetrável, e ela só recebia dano nas cabeças, especificamente na parte das mandíbulas. O resto tudo era revestido por um casco grosso.


Ela também balançava o cenário com suas pisadas, o que desequilibrava facilmente qualquer um, e eu sempre andava meio pesado, o que só atrapalhava ainda mais a mobilidade.


Pra piorar ela também atirava teias pra prender, veneno pra envenenar e matar, e claro, UMA RAJADA DE FOGO BRANCO pra derreter metade do mapa.


E suas aranhas não tomavam dano dela, muito pelo contrário, enquanto seus passos me deixavam mais lento, as aranhas dela ganhavam muito mais vantagem pra pular e matar pelas costas. Era o terror.


Junta isso tudo com meu pavor de aranhas, o cansaço pelo caminho até enfrenta-la, a constante frustração de levar minutos pra chegar e morrer em um golpe, e pronto, perdi as estribeiras.


Por um dia inteiro eu desisti, parei de jogar, até que meu irmão se ofereceu pra me ajudar, e foi ele quem a derrotou.


Entra Meu Irmão, o Cara Pelado das Esquivas


Meu irmão tinha mais habilidades que eu, em um jogo que ele nunca nem tinha tocado. Ele já tinha me ajudado em Elden Ring, e era o único contato dele com soulslike. Pra minha surpresa, a audácia dele em se achar melhor que eu em tudo se mostrou mais que mera arrogância, pois ele de fato tinha algo diferente.

Ele gostava de jogar sem escudo, o que pra mim era essencial, e ainda tirava as roupas da personagem que criei, só pra zombar de mim dizendo que não precisava de armadura. Só que, em Dark Souls, principalmente o 2 pelo que parece, o Peso do personagem faz uma diferença gigantesca.

E, sem escudo e sem armaduras, a simples esquiva gastava tão pouca estamina, e era tão distante, que facilitava muito fugir dos ataques da grande aranha.

Como arma, eu e ele havíamos entrado em acordo, apesar dele querer muito testar as outras, e no fim também usou a mesma que eu, uma Espada. Porém ele nem encostava em Arcos e Bestas.

E, ele não tem frescura com aranhas, por isso e muito mais, ele foi plenamente capaz de derrota-la, e virou meu parceiro de jogo, ajudando principalmente nos chefes, mas pouco a pouco também explorando ao meu lado, até começarmos a brigar.


A Queda da Aranha


O chefe não era tão complicado, e meu irmão aprendeu bem rápido o grande caminho até chegar nela, e também a lutar com as mecânicas estranhas do DS2. Mesmo assim, demoramos cerca de 4 horas, revezando em tentativas, até finalmente derrota-la.

O curioso é que ela só foi vencida quando descobrimos que no santuário onde as aranhas se aglomeravam, pouco antes da toca cheia de teias, havia uma forma de invocar um ajudante, uma Arqueira que era crucial pra segurar as aranhas filhotes dela.


Mas nem foi com ela que vencemos, na verdade meu irmão invocou ela, tentou lutar usando ela, e perdeu. Como pra invocar era preciso restaurar a humanidade usando uma Efígie, e eu tinha apenas 2 (de tanto que desperdicei), meu irmão deve ter sentido um pouco de culpa, pois mesmo com vida completa e ajuda de um npc, ele ainda não tinha vencido.


Então na tentativa seguinte, ele derrotou a Aranha Gigante, sem grande esforço. O curioso é que a arqueira deu tempo pra ele ir estudando as habilidades dela, e se preparando pra lutar independente do mob que ela criava, e mesmo quando não tinha mais essa ajuda, ele ficou mais seguro de si.


E dessa forma, ele fez o que eu não consegui, mas tenho absoluta certeza que com a ajuda da arqueira eu venceria.


A Cabeça de Dragão, a Biblioteca e a Chave


Com essa vitória meu irmão assumiu os controles e virei um espectador, até ele perder, por isso ele só começou a revisitar lugares por onde eu passei.

Contudo, logo depois da Aranha, ainda no covil dela, havia uma enorme Cabeça de Dragão envolta de teia, que na verdade era só uma parte do grande dragão que cobria a toca dela. A Aranha tinha se alimentado do sangue dele, por isso tava tão enorme.

É um lugar bem estranho, e ainda tem uma alma de chefe extra (do dragão) onde a baba do dragão morto caia, deixando uma marcação iluminada. Também havia uma chave depois desse combate todo, e usar essa chave virou nosso novo objetivo.


Pra variar ainda mais, depois de retornar nessa região, ao invés da baba e da marcação brilhante no lugar onde a alma extra estava, aparece um cristal grande e com interação, mas que não faz nada (pelo menos não fez).


Enfim, ainda tem uma biblioteca pequena logo depois da toca, entre o covil da Aranha e a Fogueira Primordial dela, afinal ela era uma das chefes principais.

Nessa biblioteca, tem um zumbi burguês, sentado de costas que ataca, e diferente de todos os monstros no jogo todo, ele não retorna depois, como se fosse um tipo de chefe. 

Enfim, com a Fogueira Primordial acesa, meu irmão e eu decidimos procurar o lugar que a chave abria.




De Volta ao Castelo


Tentamos as portas que eu lembrei, primeiro pela Porta do Corvo, que ficava no reino dos Potes. Ela não abriu.

Depois fomos na porta do Ferreiro do Castelo, que apesar de não fazer grande diferença caso fosse aberta (afinal quebrei a parede), pelo menos descartaríamos ela. Também não abriu.


Depois disso eu simplesmente não lembrei mais de portas trancadas, apesar de terem (como os portões dos soldados com escudo), e preferi mostrar outro Chefe que não derrotei só pra ver a performance do meu irmão.

O Retorno do Chefe Perseguidor


Até que ele se saiu bem no encontro, e eu acreditava que ele não derrotaria, tanto que constantemente pedi para ele parar de tentar e deixar pra gente voltar depois.


Mas meu irmão insistiu muito no chefe, até vencê-lo no meu estilo: Bugando.

Ele derrubou o chefe do ringue, levando ele pro canto sem querer e deixando ele cair. Mesmo o chefe sendo voador, ele morre na queda do abismo sem fim.


Por um lado foi bem legal a vitória, mas por outro, perdemos os itens que ele derrubaria.

E logo em seguida ainda perdemos a experiência que ele deu, pois meu irmão insistiu em explorar o castelo sem voltar pra fogueira, e morreu.


A Porta Trancada pelo Zumbi de Pedra


Havia uma parte que eu não explorei pois eu não tinha mais o item pra despetrificar, mas caiu um do cara na biblioteca.

Então meu irmão despetrificou um monstro que ficava na frente de uma porta, e pra nossa surpresa, era o caminho pra mais um chefe. 


Tinham muitos inimigos nesse novo setor do mapa, todos soldados mercenários zumbis, e alguns zumbis explosivos presos em potes.

Era um tipo de prisão, repleta de explosivos, tantos que alguns monstros se matavam explodindo (e a experiência se perdia).


Chefe: As Três Sentinelas das Ruinas


O chefe ficava no final de um corredor cheio de pequenas cadeias, e era na verdade formado por 3 cavaleiras altas, equipadas com escudo e lança.

Eu cheguei nela na minha vez, e pra não perder tempo eu usei uma Efígie, e fiz a invocação de uma Cavaleira um pouco antes da luta. Infelizmente eu perdi pois nem entendi o chefe no primeiro combate, e uma vez que se perde a humanidade, as invocações não podem mais ser feitas (até restaura-la). Daí meu irmão assumiu com raiva de mim.


A luta começa contra uma chefe apenas, apesar das 3 barras de vida individuais aparecerem, e ela nos enfrenta em uma pequena plataforma, super estreita, tendo uma tremenda vantagem com seus movimentos rápidos e giratórios.


Além disso, a hit box desse chefe é tão roubada, que meu irmão teve muita dificuldade pra conseguir esquivar, mas não desistiu.


Enquanto eu insistia que defender era a melhor alternativa pelo tamanho do campo, ele teimou em esquivar, até aprender os padrões e direções certas pra conseguir fugir da lança... exceto um golpe roubado que ela brandia a arma e acertava mesmo fugindo.


Só que, vencer essa primeira chefe lanceira era só um pequeno passo pro fim do combate, já que depois disso as outras duas cavaleiras começavam a atacar, e era necessário descer da plataforma (perdendo um pouco de vida na queda), ou esperar por elas na plataforma (o que tornava tudo muito mais difícil pelo espaço minúsculo).


Demoramos muito nessa luta, mas depois de um dia de descanso, quando voltamos, eu quase derrotei o chefe em uma única tentativa, usando a estratégia da defesa. Perdi por um deslize bobo, mas meu irmão viu que eu derrotaria.

Então ele derrotou em seguida, usando a estratégia da esquiva, mas em todo caso eu já havia provado que eu venceria (acredite, eu provei, eu vencia!!!).


Então por regra, ele assumiu a exploração a partir dessa luta, afinal aquele que vencesse o chefe ficava no controle, até decidirmos trocar (caso morresse muito ou não avançasse). 


O Chefe Perseguidor de Novo


Explorando melhor o castelo, meu irmão encontrou passagens com caras explosivos, e um confronto contra o Perseguidor.

Ambos já estávamos mais acostumados aos padrões dele, então usamos para testarmos armas, onde aprendemos o valor da Postura.

As armas podiam ser colocadas nas duas mãos separadamente, mas também era possível segurá-las com as duas mãos juntas. Fazendo isso, elas ganhavam novos movimentos, e o dano quase dobrava.


Apesar do meu irmão usar muito mais uma Katana por achar que era mais rápido, eu optei pela Espada Grande, que inclusive adicionamos um atributo neutro no ferreiro do castelo.

Fazendo isso, o dano aumentava ainda mais, inclusive com refinos, a espada tirava mais de 300 em dano, o que era muito.

O Perseguidor nem deu tanto trabalho, mesmo mostrando ainda mais habilidades, como as Esferas de Fogo Negro. 


Chefe: As Gárgulas do Sino


Inspirado em Dark Souls 1, tem um chefe que é idêntico às Gárgula de lá, mas numa pegada mais difícil.

Depois de explorar o castelo um pouquinho mais com meu irmão, a gente achou uma passagem que levava pra uma torre cheia de corpos de duendes, e um deles ainda vivo pedindo ajuda pra protegê-la (era só mais um Pacto). Além disso, tinham alguns duendes do mal.


Mas, o importante mesmo é que depois de dar um fim em uma última leva de duendes no topo da torre, incluindo um invasor vermelho, lá havia um Sino.


Era preciso tocar o Sino para abrir a porta pro chefe, lembrando muito o objetivo inicial de Dark Souls 1.


E depois de entrar no chefe, ele era formado por Gárgulas petrificadas, que vão acordando uma a uma, com uma barra de vida compartilhada. O diferente dele é que elas voam, tacam fogo, e dessa vez todas as gárgulas acordam.


Elas vão se levantando aos poucos, mas diferente do primeiro jogo não tem só duas vivas, e elas podem juntar umas 4 ou 5 de uma vez só. Todas lentas, mas que juntas formam um exército muito chato de vencer.


Meu irmão deu cabo nelas com sua estratégia de nudismo seguida de esquiva, golpes carregados e muita, mas muita paciência, e ódio por mim.


Basicamente, brigamos feio por eu ter contado que não investi em Esquiva, e que tem um atributo no Dark Souls 2 que melhora a hit box. Eu não entendia isso, um amigo (Samurai) falou sobre o atributo mas entendi tudo errado, achando que ele deixaria o jogo mais fácil colocando mais distância pra hit box, quando na verdade ele apenas corrigia o alcance dos inimigos. Ao contar isso pro meu irmão ele ficou tão pistola, que depois de me xingar horrores, matou as 5 Gárgulas de uma vez só.

Demorou na luta, mas ele venceu.


Eu nem com reza braba e defesa extrema fui capaz de vencer, se bem que nem pude testar meu arco nelas.

Curiosamente, no topo da torre tem várias outras Gárgulas petrificadas ainda, mas elas não acordam pois perderam a cabeça.



O Dente de Dragão

Com a experiência do chefe eu permiti ao meu irmão evoluir o atributo que dava mais esquiva (Resistência), e assim ele aproveitou pra ir testando as armas, inclusive me humilhando ao descobrir que era muito mais fácil matar os 3 Porquinhos, com um Machado pesado.


Ele também descobriu o uso de duas armas em mãos diferentes ao mesmo tempo, e eu fiquei bravo por me sentir péssimo jogador, e não ter percebido nada disso antes.

Foi ai que ele voltou a explorar, e encontramos uma escada para um pequeno corredor repleto de cães zumbis, e um invasor guerreiro. De início meu irmão tentou, mas eu estava já a horas sem nem encostar no controle, e brigamos pra eu voltar a jogar.


Daí venci os lobos e o invasor, reequipando minha armadura e voltando pro meu estilo de jogo. Foi ai que encontramos ele: O Dente de Dragão.

Era uma arma pesada, similar ao Machado que meu irmão usou, e por eu ter visto que armas assim fazem um baita estrago, fiquei tão empolgado quanto ele em usa-la. Mas pra isso, seria necessário 50 de Força, atributo este que só tínhamos por volta de 30. 

Nasceu ai um novo objetivo, pra podermos equipar e usar essa Massa Enorme, com mais de 300 de ataque, sem refino (com refino a coisa ficaria muito mais forte).


Nasceu nosso objetivo, ignoramos a chave, e eu aceitei que era fraco depois do meu irmão literalmente me humilhar, não apenas nos chefes, mas matando até os 3 Porquinhos ao testar um Machado, e me mostrando que o jogo só tava difícil pois eu tava jogando errado.

De quebra ainda testamos o atributo da esquiva, junto de uma outra arma que pegamos, e foi quando eu vi que esse atributo tornava o personagem bem mais difícil de ser acertado.


Explorando a Prisão do Castelo


Voltamos pra região da prisão, e começamos a descer, procurando vestígios de um novo chefe. E então encontramos a prisão submersa.

O caminho até ela tinha muitos zumbis explosivos, e um bicho forte e estranho com duas cabeças no meio de uma região funda e inundada (que ficamos com medo de ter buracos mas não tinha). 


Até mesmo o Perseguidor apareceu mais uma vez, quando descobrimos que dava pra conectar todo o longo caminho que fizemos entre o Ferreiro do Castelo, e a Prisão depois das Gárgulas.

E haviam elevadores demais, interruptores também, e os caminhos eram longos, tediosos, mas no fim a chefe ficava lá bem a vista.



A Terceira Chefe Lorde: A Pecadora Perdida


Outro dos chefes com cutscene, ou seja, Lordes Principais, fica numa prisão aquática bem escura.

Demoramos muito pra chegar nela, sendo basicamente um calabouço no fundo do castelo em ruínas.


Nada tão difícil apesar de termos perdidos várias e várias vezes. Meu irmão assumiu o controle na hora da luta, e eu nem pude tentar lutar uma vez sequer.


Enfim, a chefe é uma prisioneira algemada nos punhos, mas armada com uma espada muito longa e rápida, usando o escuro da sua solitária pra atacar.


Porém ela é extremamente fácil, pois só possui ataques físicos de curto alcance, e apesar de ser difícil mirar nela pelo tanto que ela se movimenta, é nessa chefe que descobrimos que mirar só atrapalha as vezes.


Ao Mirar, todos os golpes dela nos acertam, com muita dificuldade pra esquivar, e como meu irmão que assumiu o combate, ele foi peladão, e qualquer triscada dela já matava.


Porém, sem mirar, é mais fácil fugir dos golpes, nem precisando se preocupar. Bastou perceber isso e pronto, ela foi derrotada rapidamente.


Segunda Fogueira Primordial


Então acendemos mais uma das Fogueiras Primordiais. Acontece que era um objetivo mas nem sabíamos, e só acendíamos pra tentar marcar pontos salvos.

As fogueiras eram pra guardar áreas seguras então, ao ver uma a gente acendia sem medo de ser feliz, mesmo que elas trouxessem geral de volta.

Essa chama, diferente das outras, não permitia descansar, e só de falar nela (após aciona-la) ela teleportava pra Majula.

O objetivo era de alguma forma acender todas as chamas, sem sabermos quantas haviam, ou onde estavam. 


O Navio Fantasma


Descendo mais pela prisão, num elevador que achamos, chegamos numa praia estranha com um Navio aportado. Porém, apesar de terem dois soldados dormindo que matamos, não havia mais nada pra fazer no local.

A região era pequena, sem portas nem nada, e ficou um baita mistério sobre o que era tudo aquilo. Depois descobrimos que tínhamos dado a volta sem querer, e estávamos no final de uma rota que ainda nem exploramos.


O Segredo da Alavanca em Majula


Pra variar, meu querido, amado, e incrível irmão voltou a me humilhar, dessa vez encontrando um caminho totalmente novo, que eu simplesmente ignorei.

De volta a Majula, ele olhou o Mapa da Mansão, e foi quando percebemos que ele demarcava as fogueiras primordiais que já tínhamos acendido. E no caso, já havíamos acendido três, apesar da interação apenas com apenas duas pelo que me lembrava. 


Algumas só de matar o chefe ficavam demarcadas como acesas. Mas, isso ainda não ajudava em nada, até que, aproveitando que tava explorando, meu irmão entrou em um túnel.

Era uma região que eu tinha entrado antes, e tinha um dispositivo numa sala circular, mas que ainda não tinha interação. 


Porém descendo mais, havia um pequeno portão, que eu não vi o interruptor. Meu irmão achou ele em 2 segundos.

Pior é que não era uma passagem qualquer, era uma passagem pra uma região completamente nova e com chefes, que deveríamos ter encontrado antes.


De tanto tempo que levei pra entrar, os monstros colossais da região, sendo soldados grandes, e uns cavaleiros brancos entediados, estavam até mais fracos do que o normal, pois minha personagem estava muito mais evoluída.


Torre das Chamas de Heide e o Castelo Azul


O novo local era muito fácil, mas também concedia uma ótima experiência, o que nos permitiu pegar alguns leveis enquanto brigávamos pelo controle, e explorávamos o mapa, e assim meu irmão encontrou não um, mas dois chefes em potencial.


Um Dragão Adormecido, o qual meu irmão acordou ao correr na direção dele, e depois morreu. Esse dragão apesar de grande, não tinha portal de neblina, então provavelmente não era um chefe de fato. Ainda assim ficamos upando por horas até tomar coragem de voltar até ele.


Também achamos um portal com neblina na parte mais baixa do castelo, que também tinha uma torre submersa que precisava ser drenada pouco a pouco, com o uso de alavancas que escoavam a água. Descobrimos as Alavancas na pura sorte, e como sempre, meu irmão que viu as 3.


A Épica Luta do Dragão


Nunca vi meu irmão tão desapontado comigo. Acontece que fui eu quem ganhou a chance de enfrentar o dragão depois que limpamos o mapa quase que por inteiro de tanto matar os monstros pra coletar almas. Eu que estava no controle, e apesar de evitarmos ele, chegou uma hora que não tinha saída.

Só que ao invés de ir direto nele enfrenta-lo de perto, ao chegar perto e ver que ele soprava fogo (pois meu irmão vacilão não deixou ele dormir), eu simplesmente usei minha infalível estratégia do Arco.


Ficando de longe, atirei com meu arco até matar o dragão. De começo até tive medo achando que não ia funcionar, pois ele disparava bolas de fogo de longe depois de alçar voo. Porém ele não saia do lugar em que estava, e pra variar os pilares bloqueavam as bolas de fogo.


Assim, a cada disparo vi o brilho de alegria sumir dos olhos do meu irmão, e serem substituídos por um ar de decepção. Ele queria ao menos tentar enfrentar o dragão, por isso deixou ele pra trás e, ele queria me ver num combate real contra o dragão, algo que não aconteceu.


Pois ao atirar nele, tirando 40 de dano por flecha, e levando muito tempo pra ele morrer, todo o potencial épico do combate se foi, tornando tudo extremamente sem graça.

E eu fiquei todo feliz pois deu tudo certo, e matei o dragão com covardia, e numa única tentativa.

Ele achou o mapa, e eu estraguei.


Chefe: Cavaleiro do Dragão


E piora, pois também fui eu aquele que teve a honra de enfrentar o chefe do mapa, um Cavaleiro de armadura vermelha e machado, que derrotei com pouquíssimos golpes, na primeira tentativa (e ainda quase morri).


O chefe já não era difícil pelos movimentos básicos dele de bater e esquivar sem usar magias, mas pelo tanto que pegamos de level e investimos em Força, ele tomava muito mais dano que o convencional.


Se ele ofereceria algum desafio, provavelmente seria na primeira parte do jogo, mas como eu vacilei e não achei esse mapa antes, restou isso para a gente. 

E, mesmo eu tendo lutado decentemente, meu irmão nunca me perdoou pelo dragão.


Licia, a moça da Fé


Depois dele não tinha uma Fogueira Primordial mas, tinha uma nova npc, que vendia Milagres. Ela também passaria a ativar o caminho da sala redonda que não dava pra interagir antes, mas pediria almas em troca de sua magia. Mal sabíamos que ela na verdade era um problema.

Aliás, Fé é um tipo de magia, que não usa mana, apenas um pergaminho com usos limitados (que se renova ao voltar pra fogueira). Porém pra acionar um deles, era preciso primeiro equipar, e pra equipar era necessário ter slotes habilitados, e pra habilitar era preciso investir em pontos de Inteligência suficientes ou equipar Anéis específicos, ir na fogueira e escolher o que iria usar.

Tudo isso e ainda era um requisito ter equipado um Cajado ou item pra invocar o Milagre, ao invés de uma arma convencional. Moral da história: Era muito complicado de usar, mas acabamos dando um jeito depois pois alguns milagres pareciam bem promissores.



Chefe: O Antigo Caçador de Dragões


Pra alegria do meu irmão, ainda tinha um chefe na região, e era até mais desafiador que o dragão ou o cavaleiro dos dragões.


Sendo também um cavaleiro, mas caçador de dragões, com uma armadura negra, uma alabarda e um escudo, com direito ainda a uso de poderes mágicos sombrios, era um prato cheio pra despejar o ódio.

Porém, mesmo ele sendo bem complexo e rápido, meu irmão nem demorou pra pegar seus padrões e derrota-lo.


Acontece que os pontos de força, que a essa altura já tava na casa dos 40, deixava nossos golpes muito mais poderosos e a vida do chefe derretia.

Comparando com os outros monstros do cenário, esse chefe deveria ser bem marcante e daqueles que levaríamos horas pra superar, mas foram só alguns minutos nas mãos do esquiva pelada.


O NPC Ignorante e O Anel de Vida Vazia


Depois desse chefe, tinha um NPC que simplesmente não queria conversa e nos expulsava. Deu vontade de matar ele pela arrogância mas, ignoramos ele do mesmo jeito que fez conosco.

Tentando equipar um anel de pacto pra conversar com ele, descobrimos que tínhamos coletados vários anéis ao longo da aventura, incluindo um que aumentava Vida quando éramos Morto Vivo.


Tipo, o anel limitava a redução de vida pra pouco mais de 70% ao invés dos 50% convencionais. Ou seja, era um baita acessório pra gente que só andava modo zumbi.

Além disso, pra tentar dialogar com o npc, chegamos a usar uma Efígie e restaurar a forma humana, e só ai meu irmão notou que nosso personagem era uma garota de cabelo azul, pra surpresa dele.

Depois disso como nada funcionou, exploramos melhor a região e tudo que achamos foi uma fogueira, optando então por explorar a outra porta que se abriu com o outro chefe.

Visitando o Cais de Ninguém


Passamos a seguir por uma ponte que se abriu depois do Cavaleiro do Dragão, e essa ponte levava pra um calabouço rápido, que terminava num Cais.

Era o mesmo cenário que tínhamos achado anteriormente do Navio Fantasma, porém do outro lado, e agora muito mais explorável pois tinham monstros, e uma pequena cidade portuária.


Eu assumi toda essa exploração, e apesar de ter morrido logo de cara e perdido a humanidade recém restaurada, eu acabei monopolizando o controle sem morrer. Foi assim que percebemos que armas quebravam com muito tempo de uso sem voltar pra fogueira.

Bem, o mapa era pra ser difícil se visitado no tempo certo, mas como estávamos com mais de 40 de força e acima do lvl 90, a diferença de poder era enorme. Até mesmo os monstros mais difíceis do mapa, que eram um desafio a parte, era fáceis (até pra mim, que mal sabia lutar e morria de medo).


Além de piratas soldados zumbis, haviam criaturas de braços longos que curtiam a escuridão. Eles eram tão fortes que quebravam paredes, mas morriam rápido pelo nosso level. Havia uma side quest no cenário pra ilumina-lo de uma vez, ao acionar uma Pedra de Pahrros, e isso fazia esses monstros fugirem, mas apesar de eu ter feito isso, nem era preciso mais (seria um recurso pra ajudar o jogador).

Também haviam npcs nesse cenário, sendo a moça de chapéu pontudo que conheci lá no castelo esburacado, um npc mercador que comprava itens (o único no jogo que faz isso) chamado Gavlan, e também um mago que nem conversa direito, pois não focamos em magia.


Depois de um tempo, da pra ativar uma alavanca e invocar um Navio Fantasma, onde tem um chefe. Só que, pensa num chefe ridículo...




Chefe: Sentinela Flexível


No Navio Fantasma, todo chamativo e curioso, o chefe é só um monstro normal que já tínhamos até visto antes.


Aquele monstro que tem duas cabeças e quatro braços, que fica na água perto da entrada do chefe da prisão, era o mesmo, mas agora sem a água no chão até os joelhos (que prejudicava a mobilidade por isso dificultava muito), e apenas numa sala mais fechada pra tentar dificultar.


Matei ele de primeira (apesar de quase ter morrido com meu irmão rachando o bico de tão ruim que eu sou), e pra variar ele não leva pra nada de mais.


Após ele, há uma máquina que controla o navio, e leva o personagem pra um passeio. Ele então reaparece do outro lado do Cais, exatamente naquele ponto que tínhamos achado e não tinha nada pra fazer, no fundo da prisão.


Tudo isso, era só um caminho alternativo para o jogador chegar no chefe da prisão... e gastamos muito tempo nessa exploração.



De Volta às Origens


Meu irmão assumiu os controles então, e pedi pra ele voltar lá pro começo, e abrir um caminho com um cara petrificado. Como estávamos sem ter muito o que explorar, deduzi que isso levaria pra um ponto novo.

Ele não tinha visto o começo do jogo, com o tutorial bugado (que mostra controles de joystick ao invés de teclado e mouse) e passou a treinar o personagem.


Até que ele chegou ao caminho inédito da região, e foi cercado por dois gordões de bunda de fora, um invasor vermelho e ainda por cima o Cavaleiro Perseguidor, tudo isso comigo zumbindo no ouvido dele todo empolgado achando que era a descoberta do século.


Havia ao fundo um caixão, e eu tinha lembrado do caixão em Elden Ring jurando de pés juntos que era uma rota nova pra um novo mapa.


Mas depois do meu irmão derrotar geral, descobrimos que o caixão era só um modo de trocar o sexo do personagem. Eu tinha criado uma personagem feminina, e mudou pra masculino, e no fim eu insisti pra voltar pro feminino mas, nem fazia diferença isso.


Sendo este mais um caminho opcional que perdemos tempo explorando. O bom de tudo isso é que achamos regiões pra coletar ainda mais experiência.

Revisitando os Locais


Tentando lembrar o que deixei pendente, sugeri que meu irmão, agora no controle, revisitasse locais que eu fui antes dele jogar. Assim, ele foi pra floresta de neblina, e tomou altos sustos com os monstros invisíveis, achando também árvores com rosto que eu nem tinha percebido.

E também convenci ele a visitar o Escorpião que não falava, quem ele queria muito matar a qualquer custo.

Mas como ele não encontrou nada diferente por lá, e as portas permaneciam trancadas, optamos por voltar pra Majula e ver outros caminhos.

Os Anéis do Gato


Como última alternativa, tentei trollar meu irmão falando pra ele se jogar no poço central de Majula, acontece que na brincadeira, ele descobriu que exatamente do lado do poço tinha a solução pra acessa-lo.

Tentamos pular sem armaduras, com a humanidade restaurada, mas toda queda matava na hora. Então quase desistindo, mencionei um npc que ficava do lado do poço mas, já adiantei que não tinha nada de mais.


Porém eu estava errado, o npc que era só um gato preguiçoso, vendia itens dentre os quais haviam Anéis específicos pra situações do jogo. Um deles permitia falar com monstros, logo deduzi que o Escorpião precisava dele, e o outro aumentava resistência a quedas... o que automaticamente nos deu a resposta do que fazer.

Primeiro, compramos os anéis que dava, sendo um que restaurava energia vital ao causar dano, e o anel de falar com monstros. O de queda era mais caro e precisávamos coletar almas primeiro.

Mas, com isso já fizemos uma baita descoberta antes de obtê-lo.


Vengard, o Cavaleiro sem Cabeça


Ao voltar pro Escorpião com o anel de falar com monstros, ele respondia e finalmente explicava quem era. Curiosamente, ele é bem gentil, e fala que a moça que eu matei na covardia, era a alma gêmea dele.


Eu matei a mina do cara, e ele ainda agradece dando um Ramo despetrificador. Do lado dele tinha um monstro petrificado e por conveniência usamos dele.


Logo depois, havia um chefe opcional tecnicamente, sendo o Vengard, o mesmo cara que me deu o elmo de lobo na floresta neblinada la no começo.


O corpo dele ainda tava vivo e lutando, e ao derrota-lo, o resto da armadura dele era deixado pra trás. Era uma das armaduras mais resistentes e apesar do combate ser um pouquinho difícil por ele ter muita resistência, meu irmão venceu facilmente de primeira apelando pra danos críticos pelas costas, algo que aprendemos a dominar em nossas caçadas.


O Poço


Depois fomos obter almas no Cais, matando tudo por lá até comprar o Anel do Gato, e com ele pudemos pular sem medo no poço.


Descendo porém com calma, chegamos a um tipo de catacumba repleta de ratos gigantes, mas dessa vez bem gordinhos.


O lugar era cheio de esqueletos humanos e de gigantes, e muitos ratos vivos, com direito a estátuas de ratos e armadilhas com Pedras de Pharros, o que enganava muito pois algumas abriam caminho, e outras prejudicavam.


Mas no fim, achamos uma fogueira, exatamente do lado do chefe, e ao atravessar a porta de neblina, eis que surge um Farm Simulator.

Chefe: Vanguarda Real dos Ratos


O chefe não aparece de cara, ele envia hordas de ratos comuns pra atacar, e vai lotando o cenário, que também é cheio de estátuas de Ratos.


Eles são muitos, e todos dão almas apesar de poucas. Era um bom lugar pra ir coletando almas, mas meu irmão foi tão sortudo, que na segunda tentativa acabou achando e matando o chefe como se ele fosse um rato comum.


É que o chefe só aparece depois que uma boa quantidade de ratos é morta, caindo no cenário pra fazer parte do exército dele. Ele se mistura aos demais sem parecer muito diferente, apenas tendo um grande moicano bem peludo.


Meu irmão pegou ele sem querer e esquartejou, fazendo os demais fugirem, e encerrando o combate.


Depois disso, aparece ainda o NPC Rato dos Pactos, o mesmo do Rato Rei, oferecendo o pacto de novo.


Também tinha mais um daqueles soldados com escudo que guardavam portões, mas não tinha nenhum portão por perto.


A Sarjeta


Descendo mais pelo caminho que foi aberto após as tumbas, chegamos numas escadarias de madeira em péssimo estado. 


E, quanto mais se descia, pior tudo ficava, chegando num ponto escuro chamado Sarjeta. Ele era lotado de zumbis devotos à escuridão, e umas estátuas que cospem veneno, além do local ser todo revestido com uma massa putrefata que escoa pelas paredes.


As estátuas eram poucas e nem todas soltavam veneno, mas o medo de cair, ser envenenado ou ser atacado no meio das sombras era enorme.

Fomos acendendo as tochas, e revezamos o controle a muito custo. Eu controlei a exploração inicial, mas meu irmão deu crise de tourette imaginária e me encheu tanto o saco, que passei o controle pra ele, assim levando muito mais tempo pra terminar a exploração do que eu imaginava.


Acabamos aliás achando o portão que o soldado deveria proteger, muito distante dele, e trancado, mas sem a frase de oferecer algo ao rei.



A Formiga Gigante


Enquanto descíamos encontramos uma enorme formiga, que tinha vida mas não atacava. Ela soltava uma neblina e por conta disso achamos que era um chefe de longe, mas por não ter opção de conversa, apenas matamos ela. Nunca entendemos o que significava.


Mas depois dela também chegamos no fundo da região das escadas, e pro nosso azar, o lugar era ainda pior. Repleto de Estátuas Verdes que soltavam muito mais veneno, ainda tinham mãos escondidas em poças de petróleo (que podiam ser incendiadas), e invasores.


Os invasores pareciam os mesmos, mas eram todos Crianças do Bosque, ou Esquecidos, que atacavam quem chegasse perto do chefe.


A região também tinha dois Vermes Gigantes estranhos bloqueando o caminho, que não eram desafiadores.


Tentamos muito derrotar os invasores, as mãos, sobreviver ao veneno (as estátuas podiam ser destruídas mas retornavam depois de morrermos, e por não serem monstros elas nunca deixavam de renascer), e no fim meu irmão optou por ignorar tudo pois estávamos perdendo muito tempo, e correu pra explorar o mapa, achando a neblina do Chefe.


O Quarto Chefe Lorde: O Apodrecido


Com meu irmão no controle, era mais um dos lordes chefes que ele iria derrotar, e o pior é que parecia mais fácil que os outros. Não escondo meu desanimo em perceber que ele tinha assumido o combate principal, e eu mesmo já estava me sentindo uma pedra no sapato dele.


Mas, era nosso acordo, quem achasse lutava, e ele venceu depois de 4 tentativas.

O Chefe é muito interessante, pois ele fica num cenário feito com estátuas (que não disparam veneno) e poças de petróleo já incendiadas. O interessante disso tudo é que pela apresentação do chefe em sua cinemática, ele que fazia as estátuas, incluindo aquelas que vimos por toda a descida da caverna podre, e as envenenadas.


Além disso, o local estava pegando fogo, sendo que o chefe não se favorecia desse elemento. Ele não usava fogo, nem mesmo estava queimado ou algo assim. 

E por fim, ele era composto por vários mortos-vivos, sendo um amalgama de Vazios. Era como se os vazios que tinham chegado nele antes da gente, fossem se somando a ele até forma-lo como um dos Lordes.


Pelo que entendi, era como se os vazios que falharam na missão dada pela moça da de Majula, apenas se somaram a ele, formando uma mente coletiva, que tentava continuar a missão sem sucesso.

Colocando fogo no chão pra tentar acender uma chama, e replicando a moça de Majula em estátuas para tentar upar com ela, eles apenas ficaram presos no fundo do abismo.


E o curioso é que a fogueira estava bem do lado do chefe, uma fogueira primordial ainda por cima, porém ele nunca alcançaria ela pois tinha se tornado grande demais pra conseguir passar pela pequena caverna que levava até ela.


Enfim, o chefe é só um grande zumbi feito de zumbis, que usa um machado enorme e se arrasta pelo campo. Não é desafiador, e meu irmão só perdeu as outras 3 vezes por vacilo, afinal a fogueira até ele fica bem distante, e o caminho é todo envenenado e lotado de monstros chatos, o que distraia muito.


Nessas horas também comecei a suspeitar que as neblinas não eram só um indicativo da presença de chefes, mas uma forma de prendê-los em suas áreas. Este chefe em particular poderia usar a fogueira mais distante talvez, apesar dela também ficar bloqueada por uma caverna pequena demais pra ele... no entanto ele estava confinado pela neblina.


Esse chefe também é um dos que mostram uma mensagem diferente ao morrer: Grande Alma Abarcada. Quase como se ao invés de conquista-lo, nós o libertássemos para o descanso.

As Regiões da DLC


Depois do chefe e da fogueira primordial, ainda tem uma outra fogueira só que branca, que leva pra uma região com portões que não se abrem, iguais aos que os soldados de escudo que mencionei costumam proteger.


Não sabíamos na hora, mas aquilo tudo era coisa da DLC, com 3 regiões bem mais difíceis para o jogador explorar, que não tinham importância pra história principal.

Testando o Dente de Dragão


Finalmente depois de tanta alma perdida e algumas usadas pra upar, pegamos 50 de Força, e conseguimos equipar o grande Dente. Além disso refinamos ele, e deixamos ele no máximo de poder que dava.

Evitamos porém colocar Pedras Especiais (que aumentavam mais o dano ao custo de qualidade da arma), e de início não percebemos o quão poderosa a arma era.


Testamos ela no Perseguidor que achamos no castelo esburacado (outro dele, que ficava perto do ferreiro), e depois voltamos pra aventura.

O Longo Caminho Novo



Demorou muito até descobrirmos o caminho certo pra ir. Visitamos vários cenários anteriores, e procuramos chaves ou rotas não exploradas, inclusive entrando em lugares que eu achava impossíveis, como um setor repleto de fogo e salamandras gigantes.

Mas no fim o caminho era novamente partindo de Majula, descendo a escadaria (que eu tinha falhado em explorar antes). Só que agora o dispositivo estava habilitado, pois a feiticeira que ensina magias de Fé pede algumas almas pra poder girar o mapa.


Aproveitamos inclusive pra comprar algumas magias e testar, aprendendo como equipá-las e vendo o quanto podiam ser úteis.

O Cemitério de Árvores


É esquisito chamar assim, mas a vaibe dessa região toda era de um cemitério, apesar de não ter túmulos. Todos os monstros ou eram zumbis e esqueletos, ou então umas borboletas que ficavam nas árvores jogando pólen venenoso. 

Tinha até um zumbi metido a Sonic que corria feito maluco, mas no fim ele não dava nada de mais se derrotado.


Além disso tinham necromantes, que imortalizavam as caveiras até derrotarmos eles.


Exploramos até achar um cara chamado Creighton preso do lado de uma fogueira, e pegar a chave que estava na mesma região. Libertando ele, nada de importante acontece, mas ele cita o traiçoeiro do Patches.


Pior que ele nem era o único NPC irrelevante que achamos. Durante nossa exploração aleatória, achamos um cara petrificado, que contava sua história e vendia magias... mas não servia de nada.

Achamos um cara sentado pra parede, que se negava a conversar conosco por não termos escuridão suficiente.

E por ai foi, com esses npcs não fazendo nada importante aparentemente.

Nessa nova região também tinha uma enorme ponte, que após acionada ligava os dois lados da floresta, mas parecia apenas um atalho.


Chefe: O Senhor dos Esqueletos


Após passar por uma cachoeira extremamente barulhenta, encontramos a névoa do chefe da região, e meu irmão o derrotou de primeira.


O chefe era formado por 3 esqueletos magos, sentados em seus tronos feitos de ossos, que atavam lentamente usando espadas e magias.


Mas, derrotar eles é bem fácil, e depois outros esqueletos menores passam a aparecer, lotando o campo com inimigos desse tipo.


São uns 20 esqueletos vivos simultaneamente, com várias armas diferentes, até mesmo Esqueletos de Roda que saem girando pelo mapa.


Todos compartilham a mesma barra de vida do chefe, e todos morrem facilmente, por isso não foi uma luta nada complicada.

Vale da Colheita


Depois dos esqueletos chegamos na região do veneno, que apesar de estar repleta de veneno por todo canto, não era tão incômoda quanto a das estátuas venenosas.

Aqui, o desafio é passar pela região intoxicada sem se molhar muito com o veneno, e sem ficar muito tempo imerso nos gases venenosos, pois apesar do veneno não ativar logo no contato, a permanência faz com que ele acumule até começar a drenar vida sem parar (e se dissolver).

Como inimigos tem alguns trolls controlados por zumbis, muitos mortos vivos e umas feiticeiras de fogo, veneradas por zumbis.


E, logo de cara tem uma npc chamada Chloanne, que vende minérios. 


Acontece que essa região era uma mineradora das pedras usadas pra refinar coisas, e por alguma razão, tudo foi contaminado por veneno e tomado por criaturas habituadas a viver nessas condições.

Inclusive, apesar dos mortos vivos não serem afetados por envenenamento, há alguns zumbis gordinhos que podem morrer por encostar no veneno de potes que se rompem no próprio cenário, sugerindo que eles não são imunes e talvez sejam os habitantes originais dessa área.


Há também alguns cogumelos, que se misturam com os potes, e podem muito bem enganar. Pelo que parece, eles que causaram toda a maldição do envenenamento, levando essa região à ruínas, mas eles forma levados de propósito pela princesa.




Chefe: Demônio Cobiçoso


O chefe dessa parte aparece assim que começamos a entrar no castelo, e é um gordo enorme com um corpo de cobra obesa, parecendo o Jaba do Star Wars.


É o primeiro demônio que aparece (não é comum terem demônios neste Dark Souls) e pelo nome, tudo indica que ele foi a causa da cobiça da princesa ao ponto de ter levado o reino todo ao envenenamento. 


Ele é um chefe fraco, que só bate com os bracinhos pequenos, e gira com o corpo, além de bater com a cauda, mas por ser grande, acaba sendo lento e fácil de atacar.


Meu irmão o derrotou depois de duas tentativas, e não foi difícil já que era só ficar perto e evitar as viradas dele. 

O Castelo dos Sem Cabeça


No castelo o que mais tem são ninjas sem cabeça, que pulam por toda parte, além de cavaleiros com lanças eletrificadas.

Curiosamente, esse "ninja" tem sua cabeça vendida por um mercador achado no castelo, e pelo que parece ele é a reciclagem de um monstro não usado no jogo, mas que foi usado na divulgação do jogo (mas tinha a cabeça, e serviria como o Perseguidor).


Sem contar os outros monstros vistos antes como os cogumelos venenosos, e as feiticeiras de fogo. Enfim, o Castelo é um grande moinho, repleto de veneno e armadilhas.


E, é nele que encontramos mais uma vez a moça do chapéu, que fala que tá perdendo a memória e cita o irmão dela.


E o Cara das Escadas, Gilligan, que constrói uma escada pra facilitar a saída do moinho (pelo lado de fora) pra região do veneno.



Chefe: Mitah, a Rainha Funesta


Ela é uma mulher serpente sem cabeça, que carrega a cabeça em uma mão, e usa uma lança enorme na outra. Basicamente, a Medusa, mas do veneno.


Eis um chefe que eu jurava ser um dos lordes, de tão forte que foi. Sei que tecnicamente ela só foi muito forte pois eu que enfrentei (meu irmão permitiu), então há de se considerar minhas deficiências, porém ela é bem complicada assim mesmo.


Em um mapa imerso em veneno puro, ela tem mobilidade alta, enquanto nós só nos ferramos por caminhar sobre o veneno. Esquivar significa se molhar de corpo inteiro, e isso acelera o envenenamento.

De tempos em tempos o veneno estaca e a vida é drenada em segundos, matando se não curar a tempo. E depois disso, só dura mais uns segundos até estacar outra vez e começar a drenar de novo.


Só o cenário já mata, imagina a chefe atacando com bolas de energia, rabadas, lançadas, abraços mortais, investidas, e até mesmo explosões com a cabeça arremessada dela.

Se tudo isso já não fosse chato o suficiente, ela regenera a própria vida conforme nós somos envenenados. Então, ela se cura inteiramente, enquanto a gente tem que se matar pra potar na hora certa, e ataca-la antes dela curar.


É muito difícil, e ainda por cima eu que fui peitar ela sendo o ruim que sou... mas venci... não faço ideia do milagre que rolou mas venci depois de quase 60 tentativas (literalmente mano, morri 52 vezes e mais algumas do lado de fora do chefe).

Aliás, só venci pois ela ficava atordoada com sequências grandes de dano, algo que descobrimos ao usar uma Lança Perfurante. Contudo, a arma usada pra finalizar ela, pelo dano altíssimo que dava, foi o Dente de Dragão, e a partir daí passei a valoriza-lo mais ainda.


A história da chefe é citada pelo cara da escada, que fala do amor dela por um príncipe de outro castelo, e também do fato dela se embelezar usando veneno. Como ela perdeu a cabeça e seu reino foi tomado por veneno não é dito, mas ela foi traída, e tentando ser linda eternamente usando veneno e atrair seu príncipe de novo, ela virou esse monstro.


Pelo aspecto de serpente similar a uma medusa, é possível que ela tenha sido influenciada pelo demônio da cobiça, por isso ambos compartilham da característica de cobra.


O Grande Elevador para a Masmorra de Ferro


Logo depois da câmara dela, tem um elevador que sobe por quase um minuto, e da direto num reino tomado por lava, e com um castelo de ferro torto e afundado.

Este seria o próximo cenário que exploraríamos, e se veneno já era ruim, imagina calor e lava que drenava vida sem nem precisar acumular.


A região era um enorme castelo feito de ferro puro, que afundava na lava a séculos desde sua fundação. O rei construiu ele com tanto ferro, que seu peso foi o suficiente pra abalar o solo e mergulhá-lo em lava, por isso ele é meio torto e caído.

Os monstros nessa região são em sua maioria cavaleiros de ferro, com armaduras pesadas e armas ainda mais, que apesar de bem poderosos, vencem mais por quantidade do que força, contando inclusive com suporte de uns arqueiros bem chatos.


Ainda tem todo uma região "secreta" com um Sino grande pra tocar, mas sem chefe algum guardando ele. É como uma ramificação extra do sino das gárgulas, contando com alguns invasores vermelhos e azuis, e muitos gnomos, mas servindo só como desvio da aventura sem nada de importante.


Ao passar por câmaras de ferro com espinhos, fogo, muita lava e plataformas que caem, é preciso desligar uma verdadeira fornalha que surgiu no meio do castelo pra prosseguir, e chegar até o fundo, onde o chefe descansa.

O Quinto Chefe Lorde: O Antigo Rei de Ferro


E não é tão difícil encontrar e derrotar o chefe. Ele é um dos primordiais, único guardião da região (não há chefes secundários), e tão grande que mal cabe na tela.


Ele anda pela lava, no que talvez fosse sua antiga sala do trono, agora afundada em fogo puro. Ele também foi tomado pelo fogo e virou uma criatura enorme, que mais lembra um demônio feito de chamas escaldantes, com asinha e tudo.


Mas ele não voa, ele mal consegue se mover na verdade. A lava segura ele da cintura pra baixo, e ele anda lentamente, chegando aos poucos até a área da luta.


Ainda por cima ele é muito lento ao atacar, por seu peso (provavelmente o tamanho é por acúmulo de metal derretido e lava seca), ele mal consegue dar socos. No máximo atira bolas de fogo, ou solta fogo pela boca, mas tudo isso é lento demais.


É fácil esquivar, e fácil atingi-lo, já que ele fica parado por mais de 5 segundos sempre que golpeia. Então é o chefe mais fácil do jogo. O único desafio está na lava que contorna o pequeno espaço da luta, mas é bem simples evitar cair.


Ao vencer, ele evapora e desncasa, e mais uma chama Primordial é acesa.

Contudo...

A Missão de Vendrick


Após acender essa chama, tudo explode e dela surge uma figura bizarra de fogo. Essa criatura começa a falar explicando a verdadeira jornada do zumbi ambulante que somos.

Ela diz que chegamos longe, mas ainda há muito a fazer, e revela que nosso principal objetivo é encontrar o outro cara que quase conseguiu se tornar Monarca das Chamas, um cara chamado Vendrick. Aliás, nossa missão real é nos tornarmos um Monarca das Chamas.


Mas ele não diz onde nem como achá-lo, só diz para achar e some em chamas.

Tomamos mó susto com ele aparecendo.


O Caminho da DLC: Cinzas


Nessa hora também percebemos mais chamas brancas envoltas de esculturas que lembravam cobras (pra mim), brancas ou prateadas. O formato e coloração disso e dos portões próximos destoava de tudo já visto no jogo até então, por isso era perceptível que era parte da DLC.

O jogo que pegamos tinha ela embutida, e ela era divida em 3 partes, com chefes próprios e desafios grandes, para aqueles que já tinham concluído o jogo. Decidimos evitar fazer as DLCs antes do fim, mas mal sabíamos que mergulharíamos numa jornada por uma delas sem notar. 


O mapa era difícil pra um caramba, onde até mesmo um simples invasor mais parecia um chefe. Era uma região cheia de cinzas e corpos transformados em esculturas de cinzas, com calor pra todo lado, e uma missão de caçar monstros espetados com gravetos pegando fogo.


Além de um monte de monstros guerreiros zumbis que saem do chão, uns arqueiros voadores mentirosos, uns gigantes sem cabeça que jogavam fogo pelo ombro, e mais um monte de bichos suicidas, tinha ele: Maldron.


Pensa num invasor chato! Ele aparece numa torre depois de uma corrente gigante e fica enchendo o saco. Além de ser forte, ele pode se curar, e foge quando atacamos, pedindo ajuda do mob da fase na maior cara de pau.

Meu irmão e eu ficamos umas boas 4 ou 5 horas lutando contra ele pra no fim descobrir que ele não dava nada que presta. Ele só protegia um local que tinha um dos caras empalados de fogo pra missão da DLC.

No fim, perdemos um tempo gigantesco explorando elevadores com gigantes pendurados, e até uma ala cheia de gordões explosivos que cultuavam um bastão de fogo. Mas nada disso importava, pois tudo era só parte de um cenário exageradamente enorme, que sempre redirecionava pra missão dos bichos empalados.


Era a DLC afinal. Falha nossa ter desviado tanto do caminho pra explorar um lugar que obviamente era forte demais pra gente, o que custou vários dias de jogo...

Demônio da Fornalha


Acabamos voltando pra rota normal e exploramos melhor o castelo de fogo, percebendo um chefe que passamos direto, e que rendeu umas boas horas de combate.


E o mais louco é que além dele ser mais difícil que o chefe lorde do mapa, que matamos de primeira, ele ainda era guardado por uma horda tão grande de cavaleiros de metal na frente da porta, que morremos por horas até conseguir acessar ele.


E ele é fortinho, tendo uma fornalha na barriga, que solta fogo e impede que fiquemos muito perto.

Além de esquentar a espada com a fornalha fazendo ela pegar cada vez mais fogo, e na real, só matamos pois bugamos o chefe.


Eu na verdade (sempre ele), fiquei tão perto dele que o fogo da fornalha não me tocava, e ele me empurrava com os golpes dele, mas me deixava grudado. No fim eu nem precisei esquivar, pois ele mesmo me arrastava sem querer pra longe dos golpes, colado nele.


Foi bug? Sorte? Não importa pois depois de 4 horas lutando, não aguentávamos mais. E ele nem era essencial, já que o caminho que ele abria era só uma rota alternativa pro chefe Lorde.

E ai sem querer querendo, voltamos pra DLC.

O Cavaleiro das Cinzas


A ironia é que a DLC das Cinzas meio que complementava a história do Castelo de Fogo, pois tudo remetia ao Rei de Ferro, que era o gigante de fogo. Mas o chefe dessa área não tinha nada a ver com ele.


Demoramos muito pra achar, mas depois de uns elevadores ele ficava bem no fundo do mapa, cercado por mulheres de fogo que precisavam de Estacas. Como meu irmão e eu ficamos dando voltas pelo mapa enorme, pegamos um monte dessas Estacas e nem notamos. Também matamos várias dessas mulheres no meio do caminho.


E aí as últimas foram mortas, e o chefe enfrentado. Ao que parecia, elas só curavam ele, e não fica nada claro se era preciso matar todas da região ou apenas as que ficavam perto dele, mas por via das dúvidas matamos foi é tudo.


Enfim, ele também é mais forte que outros chefes, mas não tem nada de diferente. É um grande cavaleiro com duas espadas, que vai esquentando elas conforme a luta avança.


Até ele ficar com uma única espada e apelar com golpes de fogo Negro que mata num toque só.


Foi meu irmão que o derrotou, depois de 5 horas de combate, pois tentamos de tudo. Ele só venceu quando tirou toda a roupa como sempre, e saiu esquivando ao aprender os padrões.

Mesmo assim, foi no desespero já que o último golpe foi exatamente na hora que o chefe ia usar uma habilidade que matava em área tacando fogo pra todo lado. Era ele ou a gente.


E depois disso, descobrimos de vez que era tudo uma dlc, com direito a uma Coroa do Rei de Ferro mas mais 2 pra procurar nas outras DLCs.


Ornifex, a Mulher Corvo


Com ajuda de um moço na live, recebemos a dica de procurar a mulher corvo pra pegar armas novas com as almas dos chefes, e sem essa dica provavelmente nunca descobriríamos.

Primeiro pra liberar ela de uma prisão que fica num lugar cheio daqueles lagartos olhudos na Terra dos Vasos, era preciso despetrificar um monstro num lugar que eu ignorei completamente, só pra ganhar uma chave.


E em seguida, após soltar ela, de outro ponto que também eu tinha ignorado já que haviam muitas portas que nunca abriam, ela nem fala pra onde vai, apenas diz que irá nos encontrar em sua casa... que a gente tem que adivinhar onde é.


E é justamente no único lugar que eu nunca voltaria: Terra das Aranhas. A casa dela era um lugar cheio de esculturas de crianças estranhas, cercado por todo tipo de bicho do lado de fora (péssima moradia).


E ela troca armas especiais feitas com almas de chefes, e mais algumas almas, exceto a primeira compra. Curioso que ela não diz quanto tudo custa, e na base da sorte meu irmão e eu escolhemos a mais cara (25 mil almas) de graça. Compramos outras depois mas nenhuma das armas prestou, pois ou eram fracas demais comprado ao Dente de Dragão que amamos, ou se desgastavam e quebravam rápido.


Ou seja, pura perda de tempo, mas pelo menos fizemos isso.


A Filha do Ferreiro


E só pra constar, nesse meio tempo fomos refinando as armas e testando tudo, e foi quando notei que a moça que achamos que tava procurando pedras preciosas, lá na entrada do castelo da medusa, era filha do ferreiro da cidade.

Só que ela não lembrava mais, por conta do efeito de amnésia que rola com todos os mortos vivos, porém o ferreiro lembra que ela é filha dele. 


E a ironia é que os dois ficam lado a lado sem conversarem. Me lembrou muito o Ferreiro de Espíritos e a amizade com a garota dos fantasmas lá em Elden Ring.


Os dois Gigantes do Abismo


Como acabamos abrindo uma DLC e superando, meu irmão e eu optamos por localizar todas as portas que lembrávamos de ter achado, e que antes estavam fechadas. Isso rendeu umas horas de exploração em mapas que não tivemos lá tanta coragem de passear, como o abismo de veneno.

Enquanto estávamos lá, algumas pessoas apareceram na live e deram dicas, informando que tinha uma chave para pegar, que abriria algumas portas ali. E o curioso é que a chave estava num ponto que até tínhamos achado uma vez, mas nem lembrávamos. 


Bem nas profundezas da região de veneno com estátuas verdes, lá onde o chefe morto amontoado de mortos ficava, tinha dois Gigantes ainda vivos. É raríssimo achar Gigantes vivos, e eles não são chefes, mas são bem fortinhos, sendo os guardiões da chave das portas secretas.


E uma das portas, achada mais acima do abismo (na cidade suspensa sombria das tochas), tem um set completo de uma armadura pra lá de resistente, mas também pesada. 


Valeu mais a experiência de explorar do que a conquista em si.


A Porta que não Abria


Lembra que tinha uma porta com um soldado de escudo forte na frente, que pedia uma "prova do rei"? Então, tinha outra porta perto dela que eu nem tinha visto, e essa outra porta também não abria... mas ela abre agora. Levando pra uma região completamente nova, e também o objetivo principal de todo o jogo: O Castelo de Drangleic.


Era a terra onde o Rei deveria estar, mas não estava, e nesse local até a guardiã da fogueira aparece para nos dar boas vindas. 

Era a rota final, que se abre apenas depois de coletar uma grande quantidade de almas (o que não é dito em parte alguma do jogo) ou morrer bastante. 

Assim, como tínhamos explorado muito já, o caminho se abriu, num cantinho esquecido lá daquela lugar dos 3 caminhos.


O Castelo de Drangleic


E aqui começou o final... o Castelo tem uma mistura de monstros, e uma porta com Golens que parecem os Gigantes, mas só respondem com almas. Eles absorvem as almas que caem dos monstros, e se ligam como se fosse máquinas.


Isso abre o caminho, revelando um fantasma, que conta a história de Vendrick.


Ele conta que Vendrick e a esposa compraram uma guerra contra uns gigantes que vieram do mar, e isso causou o fim de tudo ali, destruindo seu reino e tal. Vendrick foi levado à guerra pela lábia da esposa, e no fim a tragédia do reino recaiu sobre ele.

Mas, no meio da guerra Vendrick inventou os tais Golens, que eram monstros mecânicos que se moviam com almas, o que viria a ser um dos grandes problemas desse mapa.


A Rainha Nashandra


Há uma grande sala do trono com dois tronos vazios, onde na lógica deveriam estar o Rei e a Rainha. Só que a única que continua no castelo é a rainha Nashandra, confinada em uma sala no topo de uma torre.


Ela é simpática, apesar de no caminho ter até um quadro dela gigante, que amaldiçoa que olha (era a dica de quem ela realmente era), ela fica de boa e até conversa conosco, falando mais do nosso misterioso objetivo, que é tomar seu trono.


Ela fica de longe falando do marido, como ele acabou se perdendo pela maldição dos mortos vivos, e pede para que conversemos com ele pois só pode ter 1 regente no reino. Ou seja, a porrada ia comer.


Só que ela não fala onde ele está, apenas nos manda procurar, exatamente como os outros quinhentos npcs do jogo. E aliás, uma porta daquelas que pedem o símbolo do rei fica perto de onde ela aparece, e não é destravada, dando a entender que ele estaria ali. Mas para abrir, era preciso coletar ainda mais almas, algo que o jogo também nem comenta.


Chefe: Cavaleiros de Dragão x2


Perto dela estão os primeiros chefes da região, que são extremamente fáceis, sendo apenas dois gordinhos de armadura que se dizem cavaleiros de dragão mas não se diferem muito dos outros muitos cavaleiros já enfrentados, e nem são grandes.


Mesmo sendo uma dupla, são tão fáceis de derrubar a essa altura do campeonato, que eu mesmo os venci de primeira.


A ironia, é que depois dele ainda tem o cavaleiro da espada azul, quem diz que está lá testando a espada mas nem pra ajudar na luta ajudou. Ele demorou pra descobrir como curar a maldição de petrificação ,e agora finge se aventurar pela terra dos petrificados.



Os Chefes que não eram Chefes


Então todos os monstros do mapa são criaturas de pedra que ganham vida, algumas já encontradas anteriormente, como Soldados Grandes (aqueles mesmos que formaram um chefe triplo), os escudeiros das portas, alguns soldados de pedra pequenos e até Gárgulas.

Sim, tem uma única Gárgula na verdade, que me deu trabalho já que meu irmão que derrotou o chefe das Gárgulas.


Ainda há um cavalo grande com duas cabeças, que não é um chefe mas só aparece uma vez o jogo inteiro, e é quem derruba o Anel do Encoxador.


Esse cavalo sim deu trabalho, e ele fica correndo por um salão dentro do castelo, cercado por soldados enormes, e até um mímico. 



O Anel de Gower, o Fantasma Encoxador


Simplesmente o melhor anel do jogo, que nos permite ter um moço carinhoso no cangote pra nos acompanhar, que leva todos os golpes que vierem por trás.


Eu amei, uma pena que com o tempo ele pode quebrar pelo tanto de golpes que leva por trás. Mas, se tornou meu precioso.


O Velho Grabdah


Também tem um velhinho em uma sala escondida num buraco, que fica o tempo todo sentado numa cadeira. Esse velhinho já havia aparecido antes, mas ele sempre dizia que eu não estava pronto pra ele... agora eu estava.


Depois de achar ele três vezes ele oferece um pacto, e abre um portal em troca de Esfígies Humanas, o qual leva pra um desafio de combate contra jogadores invocados (offline é só contra os npcs invocados). O objetivo é aceder uma tocha olímpica e pular num abismo.


A Mulher Enjaulada e o Sadomasoquista


Subindo um elevador, tem uma sala esquisita com uma mulher presa, onde a porta da prisão é só um cara pendurado e gemendo, de cabeça pra baixo e todo amarrado com correntes. É bem bizarro, e é uma passagem obrigatória já que na sala está a chave pra abrir o caminho do jogo, mas não está a chave dessa estranha jaula.

Chefe: O Cavaleiro do Espelho


Ao usar a chave surge um corredor com soldados petrificados bizarros, e um chefe no final.

Esse chefe assusta, e deveria ser bem mais forte do que foi pra mim, pois parte do poder dele está no modo Online.


Ele é um soldado de escudo que usa raios pra atacar, e apesar de desafiador seu maior poder é a capacidade de invocar jogadores para ajudar a lutar.


Só que no modo offline, ele invoca apenas npcs invasores, o que torna tudo mais fácil.


Venci ele em apenas duas tentativas, e na verdade tive mais medo foi dos soldados do corredor que tem olhos vermelhos.


O Subsolo das Cantoras


Então surge outro corredor, agora de vinhas que leva pra um túnel, e dá no subsolo do castelo, onde há uma belíssima paisagem com a voz de uma moça cantando e ecoando, voz essa que no começo é de boa, mas depois de 5 horas morrendo começa a ser uma tortura agoniante que penetra o cérebro através dos ouvidos.


Esse lugar é profundo e parece um pântano, com muitos cavaleiros brancos que parecem clérigos, e algumas feiticeiras também, além de zumbis anfíbios que se escondem abaixo d'água. Além disso o caminho é bem traiçoeiro pois tem buracos e precipícios em toda parte, tudo camuflado por água.


E ainda tem algumas cabanas isoladas no meio desses pântanos, com damas sentadas no chão, todas pacíficas e chamadas Milanito, que vivem cantando. É de onde a trilha sonora sai, e elas param de cantar quando nos aproximamos... ou matamos (como eu queria). Por serem npcs não é bom matar (mas se matar... a música acaba!) então é recomendado não matar (mas podemos, se quisermos) por isso não devemos (agulhas no tímpano também resolvem).


Há uma dama em cada parte do mapa, e elas se parecem idênticas àquela vista na jaula. No caso, todas elas comentam que servem ao Rei Vendrick, mas também mencionam que nasceram naquele lugar sombrio, e que existem apenas para cantar aos mortos de lá, mantendo eles presos e em paz.


Elas nunca chegaram a ver a luz do dia, e ao que parece nem sabem que o reino já era a tempos.


Chefe: Demônio da Canção


Depois de cogumelos gigantes muitos precipícios e uma tonelada de feiticeiras chatíssimas, o portal de neblina do chefe é achado, logo após uma cabaninha. Inclusive, a Milanito que fica nessa cabana simplesmente desaparece ao falarmos com ela, mas a maldita música não para.


A forma física dela era meio diferente, e ela parecia morta, e simplesmente some quando falamos com ela, mas a música continua, como se quem cantasse na verdade fosse o próprio chefe.


Então o chefe, que era um sapo gigantesco com cabeça de gente, que esconde o rosto numa cobertura cascuda em forma de fimose gigante, poderia ser uma dessas damas porém atingida pela maldição do local.


O sapo é fortíssimo, quase todos os golpes dele são em área grande, e com a hit box bugada do jogo é difícil fugir. Ele ainda só sofre dano quando a cabeça sai do casco, e somente na cabeça, mas ele sempre coloca dois braços humanos gigantes pra fora junto pra se defender.


Mesmo assim ele não é difícil e MEU IRMÃO matou ele, com pouquíssimas tentativas.


Ao morrer, ele libera sua alma, e uma chave espada, que serve pra furar o masoquista, e a música dessa parte do cenário para (ou seja, era ele cantando).


O Cara da Fogueira de Volta


Apesar de não ter nada tão importante aparentemente, é depois desse cenário que aparece o monstro árvore da figueira, logo depois de um monstro estátua pelo caminho. E agora ele aparece um pouco maior do que antes, mais uma vez comentando sobre Vendrick e o objetivo do jogo.

Inclusive ele pergunta se queremos manter a paz ou não, e no fim ele some outra vez voltando ao fogo da espada na fogueira.

A Cantora do Fogo


Ainda tem outra parte sem nada de importante, apenas uma grande fogueira na qual podemos orar, e uma Milfanito fica cantando.

Tem também vários guerreiros magos de fogo, mas a região em si parece vazia e sem itens ou descobertas.

A Música no Elevador


Voltando então pro castelo de Drangleic, usamos a espada chave pra acabar com o prazer do sadomasoquista na porta... e a mulher dentro da jaula era uma Milfanita. Só que ela não cantava.

Ao falar com ela, ela simplesmente some depois de gemer e entrega um anel, que transforma o usuário em sua aparência humana viva, mesmo permanecendo vazio e morto.


Ou seja, ela usava isso pra se manter jovem e bela, e era mantida presa numa torre do castelo... Considerando tudo isso eu não faço a menor ideia do que ela era, talvez uma amante do rei, ou talvez da rainha, vai saber. 

Só sei que ao "matá-la", já que ela some como luz, basta descer o elevador pra tomar um susto com a música do sapo sendo cantada, pelo espírito dela, um pouco mais rouco que o normal e falhada. Essa música só toca uma vez e ao voltar, isso nunca mais acontece (é medonho), e é como se ela continuasse assombrando o local.



O Outro Caminho do Castelo


Partindo pras Criptas do Castelo, começa outra exploração em outro ponto subterrâneo, só que agora é um verdadeiro mausoléu real.

Guardado por soldados escudeiros enormes, fantasmas e muitos zumbis, esqueletos e cavaleiros reais, o local é muito sombrio e pra piorar, não podemos acender tochas.


Mesmo enfrentando apenas os fantasmas, é uma tarefa demorada, já que tem um deles que é imortal, renascendo enquanto sua lápide estiver inteira, e ele sempre ataca em grupo quando o sino dele é tocado, sino este que fica entre as pedras e túmulos, e na escuridão é difícil de ver.


Agdayne, o Fenito


Um npc chamado Agdayne informa que os mortos de lá nos respeitam, desde que os respeitemos, evitando acender a luz. Significa que e o mapa é difícil sem luz, com ela é duas vezes pior pois os soldados reais parecem muito fortes.

Agdayne seria parecido com as moças cantoras, um guardião pra a região, e ele mantinha todos os fantasmas em paz. Mas ele não cantava, felizmente. Tudo que ele fez foi marcar alguns pontos do mausoléu com textos para nos avisar onde não iluminar, e também dá a dica logo quando entramos, informando que isso seria ruim.

Nem ousamos questionar.

O Sexto Chefe Lorde: Velstadt. a Égide Real


Seguindo pelo maior corredor do lugar, encontramos um grande portão de neblina, que revela uma cutscene, ou seja, era um Lorde.


E esse chefe era mais um grande cavaleiro como todos os outros já vistos antes, mas que usava também magia das sombras como se invocasse algo, mas nunca invocando.


Ele não é nada complexo (depois daquele chefe das cinzas é difícil ser) e meu irmão derrotou ele em duas tentativas.


O curioso dele é que na verdade, ele não era o chefe real ou pelo menos não deveria ser, já que só resguarda o túmulo do Rei Vendrick.

O Corpo sem Alma de Vendrick


O Rei estava lá, mas estava mais do que morto, estava sem alma.


O corpo do rei estava dilacerado num canto, onde tinha seu Anel Real, na frente dele estava um Zumbi projetado dele, vagando sem objetivo, sem alma, sem consciência alguma.

Vendrick tinha sido divido, e a parte que importava dele estava longe dali.


Mas, com o Anel dele seria possível abrir as Portas seladas do Rei.


A moça da fogueira inclusive aparece pra nos dizer que estamos perto do final, e que está na hora de nos preparar pro encontro real.


A Masmorra de Aldia


E corremos pra esse encontro, mas ainda faltava muito pra achar o verdadeiro Vendrick.

Passando pela porta do Rei, lá nos três caminhos (no do fantasma), tem vários cachorros venenosos pequenos, e um Mímico (que finalmente pegou meu irmão de surpresa, todos os outros Mímicos eu que fui pego).


Nesse novo lugar há um castelo com um esqueleto de dragão enorme na escadaria... 


Além de vários espelhos que invocam invasores (igual o do cavaleiro do espelho).


O lugar é bloqueado por um gordão petrificado, mas eu consegui burlar isso (sem ter gravetos de despetrificar) pulando pela escada, e então achamos um grande sapão enjaulado.

Era a primeira amostra dos monstros que encontraríamos depois.


O Cara Aprisionado


Aliás, ainda tinham muitas mas muitas marcações no chão, que dava pra ver mesmo sem usar a magia de revelação, e todas elas diziam "Recue". Elas indicavam que um pequeno portal de neblina não devia ser aberta, pois algo estava selado ali, mas não falavam mais que isso. Talvez se quem as marcou tivesse explicado ao invés de repetir a mesma palavra, tudo seria bem mais fácil de entender.

No fim de um corredor tem 1 porta de neblina, e no fim do outro tem uma alavanca com a marcação "Não se atreva". É algo mais sedutor do que deveria...


Então puxei a alavanca mesmo com meu irmão dizendo pra não fazer isso, e a neblina sumiu.

Do outro lado tinha só um cara gente boa sentado, que nem se dá ao trabalho de levantar e ri muito da gente. Ele diz que agora somos seu novo alvo, e iremos nos arrepender muito de ter libertado ele.


Deveria ser o começo de um pesadelo, mas acabou mais é ajudando depois, pois ele começa a invadir e atacar mas não é tão forte quanto se fazia. Ele meio que substitui o Perseguidor nas invasões, tornando as lutas obrigatórias mas, ele não tem muita vida e acaba sendo bem útil pelas Efigies que dá.


O Corredor das Jaulas


Ignorando ele, ainda há um longo caminho pelo castelo, repleto de monstros enjaulados e pendurados, carroças que balançam sozinhas, e monstros escondidos atrás de quadros.

O local chega a ser fácil de andar no começo, mas mal sabíamos que nossas ações ali só tornariam tudo um verdadeiro inferno.


Afinal tem vários gordões que quebram paredes, jaulas e até os carros, libertando os muitos monstros que estavam confinados. Então ao retornar depois da morte, o corredor ficava cada vez mais cheio de monstros poderosos.

O Açougueiro e as Pesquisas de Vendrick


Um dos monstros interessantes nem estava no corredor, mas sim em uma das salas, onde haviam corpos amontoados de Gigantes, e esse açougueiro mágico fatiando eles. Era só um mago comum do mapa, mas o posicionamento dele era extremamente suspeito.


E na verdade, ele era parte da história do lugar. Acontece que o Rei Vendrick havia capturado criaturas e mantido elas presas para estudo, então todos os monstros presos já existiam antes da maldição dos mortos vivos e do vazio, e antes da guerra dos gigantes. 

Vendrick era cruel, e dissecava todo tipo de criatura para seus experimentos clandestinos, e um deles era justamente os Golens. Ele matava gigantes, tirava o núcleo deles e transformava em corpos servos, preenchidos com almas de seus leais soldados. Muitos dos monstros e chefes que enfrentamos eram resultado dessa atrocidade.


O Dragão Esqueleto e as Fogueiras


Um dos principais objetivos no corredor secreto do castelo escondido de Vendrick era acender fogueiras, o que trazia invasores.


Além disso, a última fogueira após acesa, e tendo seu invasor derrotado, faz um grande esqueleto de dragão do salão principal se mexer e atacar, explodindo depois. Isso libera uma chave, pra continuar explorando tudo... e dá mó susto.


O Salão dos Mímicos


Pior é a parte onde há 4 Mímicos, e meu irmão simplesmente percebeu eles antes mesmo de tocar neles. Achei estranho mas ele conseguiu sacar que os baús eram mímicos, mesmo tendo vários magos na sala, e até uma Gárgula.


Eram oficialmente os últimos mímicos do jogo, então parei de torcer pro meu irmão se assustar.


Chefe: Dragão Guardião


O chefe é um dos prisioneiros de Vendrick, um dragão grande preso numa jaula enorme.


eu fiquei bem ansioso pra derrotar ele na flechada, mas meu irmão queria uma luta honesta, por isso exigiu que eu não fizesse isso. Eu fiz assim mesmo, mas me deixei morrer pra ele poder vencer.


O Dragão não é tão forte, ele só voa e solta fogo mas, como tá preso na jaula, ele não consegue ficar muito tempo no ar, se pendura nas grades e acaba caindo.


É uma pena que meu irmão venceu ele covardemente na porretada na canela.




O Ninho dos Dragões


Logo adiante tem um elevador que leva direto pra um mapa tão cheio de dragões, mas tão cheio, que compensa a ausência dessas criaturas no restante do jogo.


A moça da fogueira ainda aparece nessa região, entregando uma Pena que serve pra levar de volta pra última fogueira salva (como os ossos, mas não é consumida). Item este que ela poderia ter entregue desde o começo, mas faz isso agora pois é fácil ficar preso em partes do mapa e haja ossos pra voltar o tempo todo.


Os Dragões voam por toda parte, e enfrentamos alguns que estão dormindo... todos enormes.


Além deles, tem zumbis intoxicados com fumaça de quebrar equipamentos, que enchem o saco. Então é preciso evitar eles, usando tirolesas e passeando pelo grande ninho.

E no fim, ainda tem uma ponte pra outro castelo, ponte esta que quebra por causa de um Dragão na primeira vez que passamos por ela.


Eu tomei o primeiro susto, e meu irmão passou correndo pela ponte sem problema algum, mó injusto.



O Invasor


Lembra do cara que soltei? Então, ele aparece o tempo todo sempre que chegamos em um novo mapa. Ele é forte, um mago rápido, que mata muito fácil. Mas tanto meu irmão quanto eu conseguimos matar ele com o Porrete. 

O ruim é que ele sempre volta, mas felizmente ele derruba Efígies.


O Monstro da Fogueira pela Terceira Vez


E mais uma vez aparece aquele monstro da fogueira, agora dizendo o nome dele, que é Aldia.

A forma física dele parece variar muito, mas ele é como uma grande árvore estranha, e sempre pergunta o que queremos pro mundo. Dessa vez ele pergunta se queremos tirar a vida, ou preservar a ilusão de viver.

Independente do que façamos ele vai embora e, ao que parece é uma entidade da DLC.


O Castelo dos Dragões


Então depois da ponte, há um castelinho humilde repleto de Soldados dos Dragões, mas eles atuam de forma diferente do Castelo Azul.

Aqui, eles sempre fazem uma postura de respeito, e pedem uma luta contra o campeão deles.


Um Cavaleiro grande ataca, e se derrotarmos ele sem fugir do campo de batalha, os menores nem atacam.


Há até uma enorme ponte com dezenas de soldados parados só esperando a luta, e um soldado do dragão fortíssimo como campeão. 


Há um Ovo Petrificado no caminho, que coletamos sem perguntar nada, e no fim, tem um Dragão Rei.


O Dragão Rei


Apesar de ser enorme e assustador, não há neblina nele, e ele conversa conosco.

Por ser um NPC, evitamos atacar, e o dragão fala em enigmas.


Ele diz que precisamos visitar memórias e que a neblina das cinzas esconde a verdade, e isso são dicas de que era a hora de visitar o passado.

Mas, deduzir isso foi difícil e pra ser sincero, deram dicas do que fazer no chat. Caso contrário meu irmão e eu ficaríamos dando voltas em todos os mapas até lembrar das Portas do Rei que não abrimos, mas principalmente, dos Gigantes.


Os dois Dentes de Dragão


O melhor de toda essa passagem é que encontramos outro Porretão. Mais uma Dente de Dragão que se usado em combinação com o que já tínhamos, dobra o dano de ataque.

Mas era preciso ter 75 pontos de força pra equipar e liberar uma Empunhadura Dupla (um especial que nem é contado). Só que pra pegarmos esses pontos, optamos por voltar nas Velhas do começo e resetar os atributos.


Então, começamos a trucidar os inimigos na porretada dupla.

A Armadura Invisível


Antes de seguir caminho, ganhamos algumas dicas do chat, e uma delas era o Vendedor de Armaduras, que ficava na cidade principal. 


Esse vendedor era pobre, mas se ajudássemos ele comprando tudo, ele renovava o estoque com novos produtos mais caros, e se comprássemos mais, ele ficava tão rico, que doava a melhor armadura pra gente.


Mas isso apenas se não tivéssemos almas. Nada disso é contado em parte alguma do jogo, mas isso permitiu que matássemos dois coelhos com duas cajadadas ao mesmo tempo.


A Armadura é a melhor, não por aumentar muito nossa defesa sem cobrar nada de peso, mas por ser invisível. Meu irmão não tinha nem como recusar usar ela, então isso me fez ficar bem mais tranquilo com o jogo peladão dele.


Pena que já estávamos na reta final. E detalhe: A armadura só é invisível para os covardes.


De volta ao Campo de Batalha


Haviam Gigantes mortos lá no começo do jogo, no primeiro castelo que visitei. Meu irmão não estava comigo naquela hora por isso ele nem lembraria, muito menos eu pela memória. Mas era lá onde seria possível visitar memórias.

Acontece que cada um dos Gigantes mortos tinha um portal pra suas memórias, acessível só depois de falar com o dragão Rei.


E cada um dos Gigantes leva pra um evento do passado naquela mesma região, que tem tempo de duração, e onde precisamos coletar a alma do gigante pra continuar.

Memórias dos Gigantes


Vammar, Orro e Jeigh, são os três gigantes mortos que podemos entrar nas memórias. Todos eles levam pro dia em que morreram, na grande guerra.


Nesse mapa há humanos ainda, pois a maldição do vazio ainda não tinha começado, e um cara chamado Drummond (que era uma memória) nos conta toda a verdade.


Acontece que Vendrick invadiu a terra dos Gigantes e roubou o corpo deles, ele passou a usar eles pra criar seus Gólens, e foi isso que começou a guerra.


Eles invadiram Dangleik por causa disso, e no meio da batalha sangrenta, Vendrick apelou pra maldição da morte, trazendo seus soldados infinitamente de volta a vida e vencendo os gigantes.


Mas, até hoje eles continuam lutando contra o que restou dos Gigantes.

E agora, graças ao poder do dragão, podemos ver o passado e testemunhar a guerra, mas mais que isso, podemos influenciá-la.

O Sétimo Chefe Lorde: Senhor dos Gigantes


Apesar de não ter cutscene de apresentação, esse é um Lorde pois é o mesmo que enfrentei no começo do jogo. O corpo do gigante que tinha sua memória (Jeigh) fica atrás de uma das portas do Rei, mostrando que de alguma forma Vendrick tentou escondê-lo.


E apesar de ser uma memória de um gigante qualquer, ela guarda o confronto contra o Rei. É o mesmo Rei Gigante, mas em plena saúde e tomando conta da guerra.


Precisamos lutar com ele dentro de uma memória, por isso há tempo limite (apesar de não aparecer) e é bem no meio da guerra, tendo muitos guerreiros, tanto humanos quanto gigantes, e poder bélico pra atrapalhar.


Mas, meu irmão é sem graça e derrotou ele de primeira.


Detalhe: Muitos dizem que nós matamos o gigante no passado e por isso ele nos ataca no presente, se lembrando de quem fomos. Mas isso não faz sentido afinal a viagem pelas memórias não podem influenciar o fluxo do tempo. Foi tudo só coincidência.


Muito provavelmente foi Drummond quem matou o Rei Gigante, afinal ele é nosso parceiro na luta.


E digo mais, é bem possível que Drummond seja o Perseguidor, pois sua aparição é no mesmo local em que o Rei Gigante morreu (no cenário da cabeça de pedra do Rei). Ele estaria na eterna busca pela defesa do Forte em nome do rei.


Memória do Rei


Usando o mesmo poder do dragão, podemos entrar na memória do cadáver de Vendrick, ao lado do Zumbi dele.


E lá está ele, depois de efetuar o pacto do vazio (por isso ele morre nas catacumbas).

Vendrick fez o que fez por amor, afinal tudo que ele causou foi em nome da esposa, que por sua vez ficou viva até os tempos atuais.

Ele invadiu a terra dos gigantes, ele invocou a maldição da morte, ele corrompeu todo seu reino por causa dela. E no fim, ele ainda diz que eles não eram fortes o bastante pra suportar tanto poder.

Então ele morreu de angústia, sozinho e isolado.

A Rainha Sumiu


Procurando pelo objetivo, decidimos visitar a rainha e, depois de mais uma invasão do mago caçador, descobrimos que ela não estava mais nos aposentos.

Isso já nos deixou bem intrigados mas, tudo pioraria muito.


Shanalote e a Porta Final de Vendrick


Abrindo mais uma Porta, agora que fica no calabouço do castelo (e só meu irmão tinha percebido), chega a parte final da jornada.

A moça da fogueira está atrás dela, e finalmente revela seu nome: Shanalotte.

Ela conta que é filha de dragões, mais um experimento feito por Vendrick (que tentou reproduzir o poder dos dragões em seus soldados), mas por ter nascido defeituosa (ela não tinha nada de dragão, apenas o poder de conversar com a chama primordial), ela foi rejeitada.


Então ela revela que a vilã de toda a história é a Rainha Nashandra, e que ela iria tentar nos impedir de alcançar a Chama Primordial, afinal ela não queria ceder o trono.

E assim, cometi o maior erro do jogo.


O Santuário da Carência


Como fiquei alguns dias sem jogar acabei esquecendo onde estávamos, e era a parte final do jogo. O ideal e que havíamos combinado era de sair desse caminho e seguir pelas DLCs, mas meu irmão se recusou a acompanhar o jogo.


Então eu esqueci que era o caminho final e segui por ele. Depois de um caminho íngreme, tinha um portal de neblina com direito a duas invocações, algo raro. 


Eu usei Humanidade pra invocar, trazendo o Vengard, o cara da máscara de lobo, e Benhart, o cara da espada azul.


Chefe: Defensor e Vigilante do Trono


O chefe é formado por dois soldados bem fortes. Uma mulher e um cara, ambos com espadas que podem ficar eletrificadas e com vida individual.


Apesar de fortes eles seguem o padrão de luta dos soldados e com a ajuda das invocações, são extremamente fáceis de vencer.


Só que, eles não são o chefe verdadeiro.


Chefe Final: Nashandra, a Morte


O verdadeiro chefe chega depois que eles morrem, e tem direito a duas cutscenes. Uma entrando pelo portal de Neblina (ou seja, ela invade a luta).


E outra dela já dentro do mapa, caso percamos na primeira luta.


Nashandra é a rainha de Dancleick, mas também é a própria morte que manipulou o rei para trazer e fazer tudo o que ela desejava. Agora, ela nos via como sucessor dele, e apesar de nos enfrentar o desejo dela era apenas nos testar.


Nashandra é poderosa e mata facilmente, mas ela também não é tão difícil. Inclusive a derrotei depois de poucas tentativas, bastando atacar pelas costas, sem nem apelar pras invocações.


Ela golpeia com a foice, usa uma magia sombria que empurra e mata, e invoca almas amaldiçoadas pelo campo.


Derrotando ela, sua alma é recolhida e surge um pilar de energia levando pro Trono.


Não há opção nem volta, eu tentei até dar Alt+F4 pra evitar o fim mas, depois que derrota Nashandra, não da pra sair mais da área.


Então fui forçado a falar no pilar e ativar o final.

O Final


Uma ponte de gigantes golens é formada para levar até o Trono, vazio.

No caminho ao trono, a voz da moça dragão ecoa repetindo suas falas para que tomássemos o trono, dominássemos a chama e assim tomássemos a decisão. Mas decisão alguma aparece pra ser tomada.


Tudo é feito automaticamente, e o personagem se senta no trono, se prendendo a um mausoléu que encerra a jornada.

E sobem os créditos, comigo pistola achando que o jogo voltaria ao início e eu tinha perdido tudo.


O Pós Jogo


Mas felizmente é opcional retornar ao início. O jogo volta para a capital de Majula, onde a moça do fogo tá de boa, e temos a escolha de reiniciar tudo ou continuar de onde paramos pra explorar as DLCs e extras.

O problema, é que meu irmão havia se recusado a continuar jogando. Ele até veio ver os créditos mas não viu o chefe final, nem a dupla, nem me acompanhou no resto do jogo.

Tentei explorar um pouco, e cheguei a encontrar dois chefes antes mesmo das DLCs.


Chefe Lorde: Biga do Carrasco


Havia um chefe na região do cemitério que nem encontramos, mas como eu tava atrás das fogueiras não acesas, dei de cara com ele e era um lorde, afinal tem cutscene.


Ele é só um soldado montado numa biga que fica dando voltas no cenário, e tem esqueletos imortais por causa de alguns necromantes escondidos. O objetivo é matar os necromantes, pra matar os esqueletos, pra então matar o chefe.


Só que eu levei horas pra vencer já que o caminho até ele é cheio de carrascos com espadas e chicotes que se aglomeram numa ponte, e isso sempre me matava.


Depois ainda tive que pegar o padrão do mapa dele, e no fim o derrotei usando um arco, enquanto me escondia em um dos cantinhos, pacientemente atirando flechas pouco a pouco.;


Aliás, o Cavalo da Biga é o mesmo do castelo de Dranglec, aquele que liberou o Fantasma Encoxador.


O legal é que depois que ele toma muitos golpes, ele não consegue pular um buraco no cenário em que corre, e acaba pendurado, recebendo o golpe de misericórdia.

Meu irmão nem conheceu esse chefe.


Chefe: Lícia, A Moça de Má Fé


Outro chefe era um npc que até então parecia ser um aliado, mas era uma traidora. 

A moça da fé, que girava o mapa cobrando 2 mil almas, na verdade era uma invasora de mundos que nos atrapalhava.


Ao passar por ela um dos itens de invadir mundo começa a reagir, e se usarmos, somos levados pro mundo dela onde a enfrentamos.


Ela só usa Milagres, que apesar de não serem normalmente hostis, causam dano pra caramba. E ela ainda se cura, mas venci dando um golpe mortal pelas costas.

E ao vencer, além de muitas armaduras, ganhamos acesso irrestrito ao interruptor que gira a sala, sem precisar pagar almas.


Ou seja, ela tava se aproveitando da gente esse tempo todo.
 


Vários Caminhos Esquecidos

Na jornada por achar as rotas das DLCs, seguindo dicas do chat, achamos os locais que não tínhamos explorado, como a Terra do Dragão, e a região Branca.


Mas preferimos evitar caçar nesses lugares, pois isso estava indo longe demais do objetivo, por isso simplesmente ignoramos outras DLCs, mesmo tendo encontrado suas regiões.


O objetivo do jogo era ir até o fim real dele, e as DLCs seriam opcionais... infelizmente meu irmão e eu brigamos feio no meio da partida e o que começou como brincadeira... virou um afastamento de meses onde nem nos falávamos mais... foi feio... por isso apenas paramos de explorar.

Eu sei, eu sei, triste isso.

Curiosamente, eu não queria admitir durante todo esse tempo, por isso fiquei sem escrever sobre Dark Souls 2... 

Eu amei jogar com meu irmão, e essa briga me afetou tanto que mesmo depois de concluir o jogo, mesmo tendo ótimos momentos, ainda fiquei muito marcado por esse momento específico. E quis evitar revê-lo e revivê-lo... mas não deu pra fugir disso pra sempre.


Agora, o texto está completo.


Espero que tenha gostado, e apesar do final amargo, saiba que foi um jogo surreal de bom de jogar. 

Mesmo sendo tenso pra caramba, todo dificultoso, e ainda com meu maninho de esquiva peladão se mostrando o tempo todo, enquanto eu me matava de escudo e armadura.

Foi divertido, e espero que numa próxima jogatina, se tiver, não briguemos tanto...

Ao menos eu vou tentar ser menos chato.

Ps.: Estou fazendo um edit de todas as lives só com os melhores momentos.

É isso.

Te agradeço muito pela leitura, e desculpe a demora. Prometo que em próximos artigos serei mais rápido.

Caso tenham muitos erros gramaticais, peço também desculpas. Com o tempo corrigirei. Por favor me diga o que achou e, novamente agradeço.

E foi mal não ter falado de tudo do jogo... quem sabe um dia eu termine tudo. Agora focarei nos vídeos.

E se possível comenta ai por favor! Cada comentário me estimula a continuar.

See yah!


Postar um comentário

23 Comentários

  1. Mano... até o momento eu só li até a metade e já nem sei se sinto pena ou admiração por você ter tomado os piores caminhos e decisões para jogar...

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Kkkkkkk, eu fui tão mal assim???? Me explica onde errei se Sieg!!! Poxa eu achei que tinha seguido certinho o rumo do jogo kkkkkkkkk

      Excluir
  2. Geralmente... se vai pela floresta dos gigantes perdidos e se toma o caminho para a bastilha até a pecadora para aí seguir o caminho do souto do caçador até o rei de ferro para aí seguir o caminho do bosque até a aranha para aí seguir para o abismo e talz...

    você decidiu ir primeiro pelo bosque dos invisiveis kk

    geralmente se segue esse caminho que falei porque os inimigos são mais faceis de enfrentar e o personagem vai upando de acordo sem tanta dificuldade e ainda seguindo com as sidequests...

    ou seja, você tomou o caminho com inimigos mais fortes e mais dificuldade (em minha opinião claro).

    Fora que algumas situações que você passou acabaram lhe complicando por você não saber lidar como por exemplo, usando a tocha você facilitaria bastante seu progresso, na pecadora por exemplo, ao acender nas laterais ficaria mais fácil mirar nela e com isso fica melhor de enfrentar ela.

    lá na medusa de veneno tinha um moinho que se botasse fogo nele limpava boa parte do veneno e facilitava para você avançar também.

    As aranhas tinham medo de fogo então basta uma tocha na mão e você passa o mapa tranquilamente só matando um ou outro mob que possa lhe dar algum trabalho.

    A decisão de equipar coisa demais e pesar o personagem é algo pessoal... na minha primeira vez no DS1 fiz assim mas depois fui ficando cada vez mais leve e peguei as manhas, hoje não consigo jogar pesado kkk acho bem mais complicado.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Apesar disso tudo, você conseguiu desenrolar e até vi umas coisas engraçadas... no segundo perseguidor que matei acabei fazendo a mesma coisa que seu irmão sem querer, que ele caiu no buraco e perdi os itens na hora kkk

      Também matei o primeiro dragão na base da flecha porque o maldito não deixava chegar nele sem acabar comigo (ainda mais que pelo meu nivel eu não aguentava uma baforada daquela) então fiz igual a você, porém de mais longe e com o arco.

      Além disso fico feliz que os conselhos relacionados ao uso dos atributos para melhorar o gameplay na base dos frames de invencibilidade, o uso da powerstance (duas armas iguais) e a armadura fantasminha tenham ajudado kkk

      Uma pena você não ter explorado mais as DLCs, elas são bem daoras apesar de ter umas partes complicadissimas.

      Uma coisa que você nem deve saber é que o tal de Maldron retorna na dlc da coroa de marfim (vulgo tematica de gelo) e lá ele consegue ser tão fdp quanto na DLC das cinzas.

      Inclusive na DLC da coroa de marfim tem os invasores mais criativos, surpreende topar com eles lá, além de também ter algumas armas bem apelonas como a rapieira de cristal e a luva do hadouken.

      Excluir
    2. Tem também outras armas dos bosses boas para pegar e essas nem estão com o Ornifex, estão com um carinha lá na bastilha numa torre bem alta, tem uma fogueira do lado dele até.

      Mas a melhor coisa que o jogo possui é o New Game + e New Game +1, isso porque diferente dos demais dark souls que geralmente apenas lhe deixam usar o que você adquiriu na jornada anterior, neste tem novos eventos...

      Algumas áreas tem inimigos extras em vermelho (como se fossem invasores) que podem lhe surpreender e encurralar, assim como também tem inimigos desse tipo com drops únicos (como um escondido atrás de um quadro lá no castelo drangleic), de eventos temos por exemplo 2 piromantes junto da pecadora para complicar mais a vida da gente...

      Quando lhe vi jogando até fiz um personagem para poder upar e alcançar seu nível para poder lhe ajudar vez ou outra mas acabei não conseguindo pelo caminho que você pegou e a diferença no tempo de jogo, mas ainda deu pra passar umas dicas durante suas lives no youtube.

      Dos 3 dark souls... o que menos gosto é o 2... meu favorito hoje é o 3, pela jogabilidade mais fluída, variedade de tudo que tem nele e talz... o 1 pela história e nostalgia (primeiro que joguei) e depois vem o 2... isso porque quando joguei ele logo após o 1, estranhei todas as mecânicas e mudanças que o jogo teve e não gostei, mas curiosamente, ele também é o DS que busquei rejogar mais vezes kkk

      Excluir
    3. Eu sabia!!! Eu avisei meu irmão que não era normal aquele veneno todo na medusa! Ahhhh mano eu sabia que tinha que ter um jeito aquilo kkkkk. E não boto fé que as aranhas tinham medo de fogo... ah meu deus!

      Cara eu quase nem usei a tocha, na real ficamos com uams 5 horas de tocha acumulada pois mal utilizamos ela...

      Meu irmão rindo aqui falando "Jogamos do jeito certo, modo ultra hard" kkkkkk.

      E tipo, cara se eu soubesse que as tochas eram importantes, teria usado muito elas... meu deus mano.

      Excluir
    4. As dicas foram ouro puro poxa, muita coisa eu deixaria passar sem nem testar... então ajudou muito mesmo sr.

      E tipo, eu queria muito ter visto as DLCs, mas nem rolou, ao menos fizemos a das cinzas xD.

      Cara, te contar que tô perplexo com a medusa... sério. E o chefe da prisão?! Mano, eu sabia que aqueles cantos não eram atoa... eu pensei "Acho que davam comida pro chefe por aqui" e era pra tacar fogo! Aff.

      Excluir
    5. Cara pelo jeito teve tanta coisa que não vi ainda... o esquema das armas, acho que achei esse npc da torre hein, é aquele que fica numa prisão e precisa ser despetrificado? Eu cheguei a liberar ele mas nem dei atenção na real.

      E tipo, eu adorei jogar, e sério tu ajudou muito, não apenas com as dicas mas com a presença nas lives po. Era bom contar com apoio mano, e isso ainda impediu que eu saisse na porrada com meu mano kkkkk.

      Geralmente eu não faço new game, mas quem sabe um dia eu tente sofrer um pouco mais. Acho muito difícil, mas considerando que ainda há o que explorar e conhecer, quem sabe né.

      Pensar que tudo poderia ter sido mais fácil kkkkk

      Excluir
    6. Lembro de quando você estava no mapa dos dragões e seu irmão estar lá com você jogando... uma pena vocês terem tido esse problema entre vocês naquele período... eu queria ter um parça assim em casa para jogar comigo...

      Minha mulher até sabe jogar mas é mais um jogo de briga de rua que depende de apertar praticamente o mesmo botão, ou de luta que dá para apelar só em 1 golpe...

      Quanto a torre do veneno, até mesmo o veneno do mapa anterior (tipo umas minas e talz) o veneno dali baixa também e fica mais fácil de explorar...

      Tem vários lugares para você acender com as tochas e desbloquear invasores, rotas especiais, coisas do tipo...

      Tem um mapa secreto com direito a boss extra e tudo em uma covenant com o velho da cadeira de rodas...

      pra tu que gostou das bestas, tem até besta de repetição em uma das DLCs também...

      um monte de coisa que só rejogando para você entender bem (além de que alguns bosses no new game+ dropam almas diferentes e com isso você pode forjar armas diferentes também).

      Excluir
    7. Pelo que sei, quando divulgaram DS2 ele ia ter um foco imenso no uso da tocha para passar por ambientes mais sombrios e coisas assim, porém, essa ideia foi deixada de lado e muita gente até criticou a From Software por isso...

      Porém, o jogo ainda tem um bom uso para as tochas, elas são itens bem uteis ainda...

      Em amana por exemplo, dá para enxergar melhor o caminho usando elas...

      No próprio tutorial base tem as areas para acender todas as tochas e aparecer um invasor.

      Tem todo o cenário da sarjeta para acender e ficar mais fácil explorar...

      Os hollows invisiveis que a sombra geralmente se mostra quando tem fonte de luz perto deles e sempre dropam alguma coisa que pode servir...

      Excluir
    8. O mais louco de souls é que ele é tão vasto que facilmente daria pra voltar xD.

      Algo que notei é que a história de Darksouls é bem entrosada com as almas e equipamentos que achamos, e as pistas ficam mais nas descrições e nos detalhes dos cenários, daí da uma vontade de procurar ainda mais.

      Eu adoro jogar com meu irmão, o problema é que eu sou muito exigente. O principal motivo da nossa briga foi minha chatice. Eu ficava pedindo pra ele "jogar direito" pra poder ter boas imagens pro artigo, e isso fazia ele ficar incomodado, enquanto eu mesmo também só estragava tudo quando pegava o controle rs.

      Mas, iremos jogar mais em breve.

      Excluir
    9. E eu literalmente nem dei atenção pras tochas. Tanto que veja no artigo eu praticamente nem falo delas.

      A ironia, isso teria ajudado tanto. Mas o lado positivo é que assim jogamos no modo ultra super mega hard rs.

      Rendeu boas risadas, foi legal po. Só nunca vou me perdoar pelo mapa do veneno kkkkk. Próximo souls vou estudar melhor os recursos.

      Excluir
    10. Como base para qualquer Dark Souls já lhe falo sobre Humanidade/Efigies Humanas... essa mecânica tem bastante peso no jogo, você pode experienciar invasões, ter aumento de drop de itens, variação em dano e resistência (dependendo das builds que você montar) e até interações especiais como por exemplo, em amana, tem um lugar que se você tiver 0 efigies humanas você pode ir lá e restaurar humanidade...

      O DS3 e o DS1 não tem muito peso o uso das tochas, apesar de sempre serem itens essenciais para exploração em lugares escuros, é realmente o 2 que tem esse peso, mas no 3 ela pode ser usada em algumas situações especificas e até ajuda bastante nessas horas.

      Seus atributos são essenciais para você evoluir no jogo, se você quer focar no dano, nem sempre a força é o atributo para isso...
      O sistema de escalas de dano tem bastante peso nisso, existem armas com dano altissimo mas a escala é C ou D em força...
      Enquanto existem armas focadas com dano baixo mas com 3 escalas diferentes (C em força, S em destreza, B em fé), quanto mais pontos tiver nesse atributo, mais dano vai causar, além claro, de causar algum dano elemental ou efeito de sangramento, envenenamento...
      A desvantagem é que algumas armas dessas podem ter resistencia baixa e quebrar rapido, podem pedir muitos atributos para serem empunhadas ou até mesmo não tem um conjunto de movimentações legal.

      Também tem a questão do tipo de dano, se é perfurante, de impacto ou cortante...

      Os buffs de resinas ou milagres/feitiços para aumentar status...

      Quando você aprende a usar tudo isso ao seu favor o jogo se torna muito melhor, mas realmente leva um tempo até dominar bem isso...

      De todos os dark souls, o 2 é o que menos gosto em relação as builds... os itens que me agradam não formam as builds que gosto de usar (ou não ficam tão fortes quanto eu queria, mas, ainda assim dá para jogar de boas)

      Excluir
    11. Se um dia você for jogar o 3, teste tudo que você puder em armas, porque por ser um jogo com mais "agilidade" comparado aos outros 2, quase todas as armas tem esquemas diferentes de uso, cada uma tem uma "habilidade especial" e tem umas realmente super divertidas de usar...

      Eu adorava usar umas manoplas de fogo e olha que nem gosto muito desse elemento especifico ou de ficar tão perto dos inimigos mas era simplesmente divertido demais.

      Excluir
    12. Talvez se eu tivesse jogado sem meu irmão eu acabaria testando tanto as tochas quanto as Efígies. Ele ficou muito no meu pé pra eu não trapacear, e qualquer coisa que eu fizesse pra tentar resolver problemas, ele dizia que era covardia minha. Pior que a Efígie mesmo, no começo do jogo eu desperdicei tanto, mas tanto, que quando chegou na Aranha eu não tinha nada. Mas, com meu irmão na minha cola guardei umas 40.

      Sei que não fizemos tudo mas, deu pra chegar ao fim rs. Fico só chateado por ter falhado em descobrir essas coisas, mas mano, brigado pelo toque. Queria poder voltar no tempo pra tacar fogo em geral huahua.

      E referente ao 3, ótima dica! Eu jogarei, não sei quando, mas jogarei e isso é certo. E quando acontecer serei mais atento.

      Do jeito que tu falou, lembrou até Elden Ring... o esquema das armas com efeitos únicos. Talvez eu acabe me divertindo mais nele.

      Excluir
    13. Aliás, teve uma arma que a gente equipou e tava divertido até do nada ela quebrar. Foi uma espada rapineira que a gente tava fincando nos bichos pra envenenar eles... ela explodiu.

      Isso desanimou com os testes de armas diferentes dos Dentes, e acabou que a gente preferiu brutalidade mesmo.

      Algo que estragou o 2 pra mim foi esse problema dos equipamentos e armas quebrando muito rápido por uso.

      Nem tudo era caro de restaurar, mas só de ser preciso ir restaurar já desanimou. Teve inclusive uma hora que usamos um Milagre que protegia as armas e restaurava um pouco do desgaste delas, mas logo paramos de usar pois além de ser limitado até voltar pra tocha, nem regenerava muito.

      Ixi, terminamos o jogo sem usar nem metade do que tinha no inventário. E nem foi falta de interesse, só foi falta de necessidade mesmo. Pra que sair gastando item que nem fazia diferença?

      Botamos as tochas nessa lista de inutilidades e, cabou que ia ajudar neh.

      Excluir
    14. Todas as armas são passíveis de quebrar, algumas mais que outras também, porém, todas tem uma durabilidade razoavel, o problema é que, principalmente as armas mais exclusivas, possuem habilidades especiais nelas (disparar um raio, se autobuffar, etc...) e cada vez que você usa uma habilidade dessa, você diminui sua durabilidade em uma porcentagem grande... tem arma que se você usar 2 vezes o poder elá já vai pro limite e pode quebrar... então você tem que verificar se vale a pena e/ou combinar com outras armas para usar o efeito delas...

      Tem um anel para diminuir em 50% o desgaste das armas e com isso você já pode montar outra estratégias...

      Tem uma arma quase inquebravel mas se você quebrar ela, ela muda os movimentos e ainda fica mais forte que a versão dela normal, muita gente até gosta dela mas como sou mais fã de outros itens, nem me importo muito...

      Excluir
    15. Oha criativo isso da arma quebrada ser ainda melhor. Difícil descobrir se ela é quase inquebrável mas, divertido caso descubra xD.

      O ruim é que pra mim, foi chato de mais a insegurança de andar equipado. O medo de quebrar qualquer coisa se somou aos demais e ai a experiência só piorou.

      Era ruim de mais não poder explorar com calma por horas, pois sempre era precisa descansar em fogueiras pra não perder conquistas, mas fazendo isso boa parte do que foi explorado e esvaziado era "regenerado" e isso também estragava tudo. Achei que armas limitadas foi um peso a mais que não precisavam incluir.

      Excluir
  3. PUTA QUE PARIU, tenho que ler, droga, não tenho tempo, vou marcar no relógio, quando eu terminar meu TCC, eu leio! (Me senti velho pra caramba agora, lembrei de quando eu li o artigo do Dark souls 1...poxa, envelhecer é triste)

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. O tempo passa hein sr Wilson! Já tá TCÇando!!!

      Foca nos estudos man, mas quando der não esqueça de ler e me dê seu feed hein.

      Excluir
    2. CALMA, é TCC do curso técnico, eu ainda estou no ensino médio KKKKKKA, mas quando der eu leio sim, pode deixar

      Excluir
    3. Confesso que tomei um sustinho, po to velho mas não tanto assim. Mas ainda assim passou muito tempo já que nos conhecemos hein sr.

      Fico feliz por ainda me acompanhar nessa jornada.

      Excluir
  4. Mano, parabéns por ter completado, infelizmente não acompanhei as lives mas pude ver que sofreu bastante, parabéns ao seu irmão também pelo esforço, tenho certeza que apesar de toda a dor se divertiram bastante. E parem de brigas! Vocês são irmãos, logo vão perceber que nenhuma briga vale realmente a pena, apenas escolham outro jogo e matem mais um tempo juntos, de preferência cooperativo. Eu recomendo Salt and sanctuary, tem coop local e essa pegada souls like, dá pra jogar um no controle e outro no teclado, qualquer coisa te explico depois como funciona. Mas antes disso, vai jogar algo relaxante pra esfriar a cabeça hahaha

    ResponderExcluir

Obrigado de mais por comentar, isso me estimula a continuar.

Emoji
(y)
:)
:(
hihi
:-)
:D
=D
:-d
;(
;-(
@-)
:P
:o
:>)
(o)
:p
(p)
:-s
(m)
8-)
:-t
:-b
b-(
:-#
=p~
x-)
(k)