Passei minha infância inteira assistindo Goosebumps, na extinta "Fox Kids"/"Jetix", mas não fazia ideia do quanto as obras de R.L. Stine haviam me influenciado, e eram responsáveis pela minha paixão por Antologias de terror.
Então, agora em 2023, a Disney trouxe uma nova leva de adaptações dos livros dele, só que numa pegada que massacra a ideia antológica, e transforma em dramalhão puro de adolescentes. Estranho foi ter odiado essa nova visão, e também ter adorado, de igual maneira.
Falarei tudo que sei, achei, e lembrei de Goosebumps aqui, valendo citar tanto a nova versão, quanto a antiga, e até comparando ambas.
Vamos ao artigo! E terão spoilers.
"Goosebumps" é uma série de livros de R.L. Stine, que conta pequenas histórias de terror em formato puramente antológico. Na verdade, essa série de livros é só mais uma de várias coleções dele, como "Rua do Medo" e "Fantasmas da Rua do Medo", coleções estas que sempre tem como formato histórias de terror, separadas por personagens diferentes, e terrores diferentes (sobrenatural, psicológico, ficção científica, espacial, monstruoso, e por ai vai). Mas, também sempre com uma pegada mais infantil.
São livros de terror juvenil, mas sem levar pro lado dramático da sofrida vida de estudantes e seus problemas de amadurecimento, a lógica das histórias era abordar o medo, de uma forma mais leve, não poupando ninguém é claro, mas sendo flexível pro público alvo, assustando sem apelar.
Meu primeiro contato com R.L. Stine foi justamente pelos livros, e eu nem fazia ideia disso! Eu me lembro que uma vez, na biblioteca da escola (que eu raramente entrava) em que vi um livro com uma capa bem chamativa e o título "Pesadelo em 3-D", na época eu fiquei tão curioso que peguei pra ler, e era curtinho, menos de 80 páginas, mas se tornou um dos meus livros favoritos.
Esqueci seu título depois, e nunca achei outro da coleção, além disso o livro sumiu da biblioteca, e por anos tentei lembrar qual era pra conseguir mais da série. Mas, época sem internet, não demorou até tudo cair no esquecimento e o único fantasma da lembrança era o contexto da história: Um garoto visualizando um pôster de um Louva-a-deus em uma caixa de cereais, até a criatura se tornar real e apenas ele vê-la.
Recentemente eu achei o livro (nunca desisti de procurar)! E foi nesse momento que reconheci o nome "R.L. Stine". Toda sua coleção é espetacular e nem preciso consumi-la para ter certeza disso, basta ver quantas obras inspiradas no trabalho dele nasceram, muitas delas sem uma ligação direta, mas todas sempre baseadas nos contos e ideias dele. Poxa, Clube do Terror, Goosebumps, até mesmo aqueles 3 filmes da Netflix (que eu só curti o último) chamados "Rua do Medo" são tudo inspirados em obras dele.
Como Conheci Goosebumps
Quando assistia a série de televisão, era um ritual familiar do qual jamais me esquecerei. Todos aqui se recordam dos fins de semana com Pizza e Rocambole, sentados na frente da televisão ao entardecer, todos juntos, esperando começar a série de terror antológico infantil de abertura bizarra. Mal sabíamos falar o nome do show, mas todos parávamos e nos juntávamos apenas para aquele evento.
Com contos antológicos, toda semana era uma história mais bizarra que a anterior, e aproveitávamos aquela experiência sem esperar compreender as temporadas, nem procurando continuidade. Poucas eram as vezes em que havia um "Parte 2" no título, e quando isso ocorria era uma alegria pois significava que o fim de semana seria maior, com dois, três ou até quatro episódios passando em sequência como um especial da programação.
Mas eram casos raros, e normalmente tínhamos apenas aqueles 20 minutos de confraternização, marcantes e memoráveis, mas relativamente breves. Geralmente ficávamos conversando sobre o episódio em seguida, gastando algumas horas só reimaginando tudo o que rolou, e era muito bom.
A rotina era praticamente uma tradição dos meus pais e irmãos, e pra qualquer um que pergunte hoje, a memória volta plenamente positiva.
RL Stine e As Histórias Originais
A versão antiga de Goosebumps, produzida pela Fox de 1995 a 1998 com 4 temporadas, tinha participação do próprio R.L. Stine, em que ele aparece nos dois primeiros episódios apresentando o show, estilo "Além da Imaginação", e depois aparece repetindo esse papel em outros episódios, geralmente no final da temporada ou em especiais, e apesar de antiga, ela envelheceu muito bem.
R.L. Stine também sempre aparece na abertura, carregando suas histórias numa maleta (quando criança eu ficava me perguntando quem era o cara e quando ele apareceria nos episódios).
O cara não era um bom ator (me lembrou muito o Guillermo del Toro no "Gabinete de Curiosidades"), mas sua participação breve é como uma aprovação, um tipo de selo de qualidade dele, mostrando que ele gostou da personificação de seus textos.
Com adaptações diretas de seus livros, os contos não levavam mais de 20 minutos (exceto o primeiro, que se divide em 2 episódios, e alguns especiais ao longo das temporadas) e se passam em diferentes "realidades" por assim dizer. Cada história tem seu terror, sua moral, e seus males, as vezes com finais positivos, as vezes com finais negativos, e as vezes sem nem mesmo terem finais.
Além disso, apesar de serem "contos de terror infantil", sempre protagonizados por crianças de várias idades (nunca repetindo os atores ou personagens), suas histórias não pegavam leve, e muitas vezes eram carregadas de terror psicológico, social e até gráfico. Por mais que não tivessem horror e carnificina, ainda eram histórias cheias de riscos, e inclusive com mortes, as vezes até pior que isso.
Mas o grande objetivo era divertir, e o próprio R.L. Stine mostra seu humor sórdido ao fim do primeiro conto, apresentando seus pais de cabelos em pé.
Esta era a série que eu amava e cresci assistindo, e foi um choque ver o que fizeram com a versão de 2023.
Aliás, R.L. Stine também aparece na nova série, mas apenas sua imagem, em um celular, de um "podcast" que ele fez para aconselhar e auxiliar escritores. Seu nome mesmo nunca é citado (o de Stephen King sim), e é uma referência bem rasa.
A Nova Versão
Ignorando os livros completamente, essa nova abordagem é uma releitura deles, como se o roteirista dissesse "Eu escrevo melhor que o criador". Ele apenas rejeita a ideia de antologias, e cria sua própria trama, juntando tudo como se fosse uma única e longa história.
A nova série não tem coragem, apenas isso. Ela nunca vai além do básico, o que tira toda a graça das histórias. Os personagens nunca correm riscos, nunca há perdas ou baixas, ninguém morre, nem ao menos se machuca. Aliás, até os machucados são só temporários e nada é real.
Isso arruína o peso dos contos, fazendo o que deveria ser assustador (inclusive pelo próprio enredo) acabar sendo apenas bobo.
Aliás, esse é o maior erro dos produtores e diretores, que por aparentemente nem entenderem o que significa "terror infantil", transformaram as histórias em contos bobos.
Totalmente novelada, e protagonizada por adolescentes, a ideia é ser uma série moderna, com referências superficiais aos contos originais. São 10 episódios, cada um com mais de 40 minutos, com boa parte deles sendo uma enorme história contínua.
Cada episódio tem uma referência, que repete algum conto visto na série original (ou seja, readapta alguns dos livros), porém, isso é algo breve, pouco mostrado, e insignificante na trama principal, esta sim recebendo destaque pra obra.
Ou seja, em cada episódio tem alguma bizarrice, seja um objeto mágico ou um fantasma, que toma 10 minutos e é esquecido depois. O foco mesmo é mostrar como os adolescentes interagem, se conhecem, se apaixonam, e enfrentam os problemas sociais que um adolescente na escola enfrentaria, como problemas com as notas, conflitos românticos com seus namoradinhos, e coisas do tipo, como se na verdade já tivessem um roteiro pronto, e só quisessem fingir que é adaptação de Goosebumps, botando referencias pontuais.
Os protagonistas são 5 adolescentes que aparecem em todos os episódios, entrando no grupo um a um por serem filhos de pessoas já envolvidas em toda a situação, e no fim, eles se unem pra deter o mal maior e salvar a cidade.
Trocaram Antologia por Novela
Os episódios se perdem nessa história grande, e ainda cometem o equívoco de desperdiçar os bons contos dos livros, para usa-los de enfeite e fingir que há algo mais acontecendo durante a grande história que querem contar. O chato é que o jeito como contam essa história é muito errado, e desagradável. É que, além de prejudicarem e desperdiçarem uma das melhores características dos contos de R.L. Stine (o fato de serem independentes, como antologias), eles acabam criando uma forte dependência na continuidade dos episódios, tornando eles capitulares.
Isso nos obriga a assistir as 10 horas em sequência se quisermos entender e curtir adequadamente. Sendo que, nada disso era realmente necessário, seja pras histórias pequenas quanto pra principal.
Pois, a grande história poderia ser facilmente resumida no episódio final, apenas mesclando partes soltas dos demais episódios. Digo isso pois, muitas vezes há diálogos que ficam perdidos no meio da trama, e são tão pouco importantes nela, que no episódio seguinte (ou no que elas serão uteis), rola Recapitulação desses exatos momentos, para que lembremos deles acima do restante.
Ao invés de perder 5 minutos recontando esses momentos, não seria melhor apenas contar a história de cada personagem isoladamente, e depois juntar tudo na principal com um ou dois episódios finais?!
O que rola no final é que, você não pode apenas assistir um ou outro episódio isoladamente, em tradições familiares de fim de semana, pois se o fizer ficará completamente confuso. E também não pode maratonar de uma vez só, pois caso o faça, ficará entediado e cansado.
É muito draminha sem razão, muito tempo de tela perdido com romance fora de hora, e uma enrolação sem igual pra não mostrar nada de interessante. O pior é que os contos de terror em si ficam tão mal elaborados e aproveitados, que se tornam ridículos, alguns sem nem ter resolução decente, e viram apenas eventos paranormais medíocres.
Desperdícios e Erros
Isso sem contar os muitos furos de roteiro, como por exemplo replicarem o "surubão de Konoha" (é como eu chamo o evento em que todos em Naruto tiveram filhos para a existência de Boruto... coisa de nerd) onde todo mundo teve filho no mesmo período, pois só assim pra TODAS AS CRIANÇAS terem exatamente a mesma idade.
Isso é só pra tentar forçar uma conexão entre os eventos, transformando eles em "SCPs" (Objetos Paranormais) criados por magia, todas geradas pelo Boneco de Ventríloquo (que parece aos olhos de todo produtor de algo relacionado a Goosebumps como o principal da trama, só por ser um personagem recorrente), que no fim acabam afetando cada jovem escolhido a dedo pelo roteiro.
Fico triste de mais pois há momentos que talvez teriam sido muito mais impactantes, caso fossem antologias soltas que só se amarrariam no final. Se cada episódio contasse a perspectiva de um personagem, e permanecesse assim, o mistério gerado no todo seria muito maior, e melhor, e a conclusão com todos juntos seria bem satisfatória.
Além disso, cenas como a mãe quase sendo presa por causa do boneco desmontado que parecia um corpo, seriam muito mais carregadas de suspense e o espectador certamente se apavoraria. Imagina, do nada o episódio começa com uma mulher correndo na neve com uma mala se debatendo, e no fim, um policial para ela e diz "Isso é... um corpo?"! Isso seria apenas muito louco de se assistir. Contudo, como constroem aqui é tão lento, cansativo, e enrolado, que apenas se torna chato mesmo.
Outra coisa muito mal usada é a música. Temos aqui uma trilha sonora "jovem" pra deixar tudo "jovem e legal" quando na realidade, só tornou o que já estava enjoativo em puramente brega. Parece até que os diretores querem fingir que são "crianças" e entrar na cabeça da geração, forçando a barra de mais, mas parecendo tiozões do pavê.
E a música original mesmo, esqueceram que existiu. Caramba mano, era a alma de Goosebumps Série! A abertura podia ser bobinha, mas aquela música de fato causava "ARREPIOS". Ignora-la foi um erro.
Para que você não precise assistir, aqui irei resumir cada um dos 10 episódios, e de quebra ainda irei comparar o conto original do episódio equivalente na série de 1995, e você entenderá como o antigo é muito melhor.
Episódio 1: Say Cheese and Die
Adaptação: Episódio 15 - 1° Temporada Clássica
A história de terror base aqui é a da Câmera Amaldiçoada, que dá título a ele, porém até ela aparecer na trama demora, e pra ela sair é alguns poucos minutos.
Tudo começa em 1993, com um adolescente cheio de coisas estranhas em seu quarto, no porão de sua casa, onde ele aparentemente vive sozinho.
Então, assustado com batidas na porta, toques da campainha e queda de luz repentina, ele tenta fugir de algo e acaba preso no próprio quarto, com uma vela que usa pra iluminar, e derruba pelo susto. Em seguida tudo pega fogo, e ele morre queimado.
Saltando pra 2023, tempos modernos, conhecemos um monte de personagem, primeiro a dupla de amigos, o skatista que sempre faz loucuras, a mãe dele que é dona de um pequeno restaurante, a garota que todo mundo ignora, o boa pinta, a namorada do jogador de basquete, os pai conselheiro da garota que odeia futebol americano, o coadjuvante B, o coadjuvante C, e por ai vai, apresentando um atrás do outro numa enrolação sem igual.
Dentre as dezenas de conversas paralelas, tem uma em que o Jogador de Futebol pede ajuda pra melhor amiga e vizinha, pra colar na prova e tirar nota alta, e assim poder jogar no próximo jogo.
Quando mostram o pai dele, ajudando um professor de português que chegou na cidade após herdar a casa antiga do garoto que morreu em 1993, já tem tanto personagem apresentado que a gente nem sabe se isso é ou não importante.
Mas é, pois quando ele insiste em abrir a porta do Porão, ele se machuca, e o sangue dele entra na porta, e a Casa Ganha Vida. Pelo menos é o que parece mas isso é ignorado pelo roteiro depois.
Diálogos ocorrem, drama gratuito, mostrando vários núcleos de personagens diferentes sem importância, tipo a vizinha do garoto que joga futebol mostrando que é amiga de infância, mas ele namora alguém que ela não gosta e vice-versa, e por ai vai. O que importa nisso tudo é que eles darão uma festa de Halloween, sediada pela namorada dele, mas que por causa de uma trolagem nas redes sociais não pode dar a festa na própria casa.
Com isso, o jogador de futebol tem a ideia de usar a casa que o pai dele tava arrumando, que ainda não tinha o morador instalado, e todos fazem a festa lá mesmo.
Antes da festa começar, a luz acaba, e o grupo formado pelo jogador de futebol, seu amigo gay, a vizinha dele, e a namorada, exploram a casa pra encontrar o disjuntor. Até que, enquanto o jogador de futebol entra no porão e encontra uma Câmera, que ele pega pra zoar os amigos, os outros ficam assustados, e o gay até cai e bate a cabeça mas nada acontece. O que importa nisso tudo, neste episódio, é que o jogador de futebol tira uma foto de sua namorada e da sua amiga.
Festa começa, jovens andam e bagunçam pela casa inteira, fuçam tudo que podem, até que o professor e dono da casa chega e bota todo mundo pra correr.
Nessa correria, a namorada do jogador de futebol vizinho da amiga e que tem um amigo gay, é perseguida por um fantasma, que a assusta, mas é salva pelo namorado.
Isso nunca mais é considerado pela história, e tal evento tanto não faz sentido, como é algo perdido no contexto geral.
E aqui começa o episódio, já perto do final, quando o Jogador de Futebol descobre que nas fotos polaroide que ele tirou, a imagem era de sua namorada assustada, e da sua amiga passando mal na frente de uma máquina de vendas. Logo ele vai checar e salva a amiga tendo crise de alergia ao comer um doce de nozes.
Pronto, ele descobre que a câmera prevê o futuro, fica apavorado, e depois de mais alguns diálogos secundários corta clima, ele desesperado tenta mostrar as fotos pro amigo gay, que não enxerga nada, e ainda caçoa dele tirando uma foto dele.
Ao ver a imagem, tá ele com o braço quebrado. Terror instaurado, sua vida seria arruinada pois justamente no dia em que um olheiro estaria em seu jogo, A câmera que previu incríveis 2 eventos, SEM FERIMENTOS E QUE ELE CONSEGUIU IMPEDIR, ele se desespera, e taca fogo na câmera e nas fotos.
Dia do jogo, ele ta arrasando, vencendo, sem problema algum, até que no intervalo ele encontra a Câmera inteira em seu armário. Desesperado novamente, o garoto começa a pedir ajuda, perde a concentração no jogo, e começa a ALUCINAR VENDO ZUMBIS DO INFERNO JOGADORES DE FUTEBOL, e no meio da correria pra se salvar, ele quebra o braço.
Tragédia! Na plateia uma mulher loira parece ser a única que enxerga o fogo do inferno e os zumbis perseguindo o garoto, mas nem ela pode salva-lo.
E o episódio termina, como garoto no hospital tendo de ficar de repouso por uns 6 meses até recuperar seu braço quebrado.
E o pai dele, trocando ideia com a moça loira, que diz que "Ele está de volta", pra criar mistério mas fazendo alusão ao garoto que morreu em 1993, quem ela viu no campo de futebol.
E enquanto isso, o professor em sua casa é possuído pelo fantasma dele.
História longa né? Reparou que apesar do título, o evento principal é totalmente ignorado?! A Câmera some, e ninguém fala mais a respeito dela, como se tudo tivesse se resolvido. O ápice da maldade era o garoto quebrar o braço. Terror!!!!
Original: Say Creese and Die
O conto original foi modificado nessa adaptação, e ele seria o 15° episódio da primeira temporada. Nele, um trio de jovens encrenqueiros invadem um prédio antigo, onde um suposto morador de rua se alojava.
Lá, o protagonista encontra um aparelho muito estranho e futurista, que descobre ser uma câmera fotográfica de imagem instantânea, só que toda estranha. Ele brinca com ela, fotografando o amigo, que acaba caindo da escada (sem se machucar).
Posteriormente, ao fugir do local e roubar a câmera "sem querer", pois o morador havia retornado, o garoto descobre que a foto que ele tirou mostrava seu amigo caindo da escada, e isso não havia acontecido na hora que ele fotografou. Mas, seus amigos não acreditam na estranheza.
Ele então leva a câmera embora, e ao tirar uma foto do irmão mais velho na frente do carro, o carro aparece todo quebrado. Ele fica assustado, e opta por não mostrar a foto, mas sempre fica alarmado acreditando que o carro quebraria, algo que não acontece.
Depois, ele tira uma foto da amiga, mas ela não aparece na imagem, e ele acha isso esquisito, até que logo depois, seu irmão aparece dizendo que seu pai sofreu um acidente com o carro, e apesar do carro ter sido totalmente destruído, ele só tinha quebrado a perna.
O garoto fica em desespero, mas aliviado por não ter havido algo mais sério, até que no dia seguinte a polícia bate em sua porta investigando o desaparecimento de sua amiga. Ela tinha sumido, assim como constava naquela foto onde ela nem apareceu.
Preocupado, o garoto rasga as fotos, e decide devolver a câmera pro morador de rua, acreditando que sua amiga foi sequestrada por ele. Mas, a garota apenas aparece do nada, logo depois das fotos serem rasgadas, e o ajuda a devolver a câmera.
Porém o morador de rua os pega no flagra no prédio abandonado, e diz que ele construiu a máquina, uma máquina que previa o futuro, mas não era como ele queria, e agora precisaria se livrar deles para que o segredo permanecesse. Na luta pra fugir, os jovens fotografam ele, e ele é sugado pela câmera, que é deixada ali no prédio abandonado.
Um tempo depois, alguns jovens que pegavam no pé do protagonista e viram a câmera aparecem, e começam a tirar fotos um do outro, quando o morador de rua ressurge, livre da maldição.
Note que a ideia da câmera que cria desgraças pelas imagens é parecida, mas tudo foi distorcido na história de 2023 para casar com o personagem fantasma, enquanto no conto original, tinha algo mais relacionado com ficção científica, e as "tragédias" eram bem mais bizarras e perigosas.
Episódio 2: The Haunted Mask
Adaptação: Episódio 1 e 2 - 1° Temporada Clássica
Como o título acusa, o foco dessa história devia ser a Máscara, um dos muitos itens vistos no porão do garoto morto, assim como a câmera. Mas, do mesmo jeito, é algo que entra na história perto do final, e é resolvido num piscar de olhos, quase sem ter importância.
A história começa antes de tudo isso acontecer, agora mostrando a garota que ninguém presta atenção. Ela tem seu dia a dia online, comentando maldades nos posts alheios, e sendo imperceptível no mundo real, desligada e concentrada apenas nas redes. Depois ainda reclama por ninguém lhe dar ouvidos.
Ela tem um irmão mais novo que é bem gente boa e vive incentivando ela, e uma mãe que aparentemente é médica, mas ausente, sempre de plantão. Assim, a garota passa por seus problemas pra se enturmar na escola, sendo sempre ignorada.
Ela então começa a trolar as pessoas de quem não gosta, como a namorada do jogador de futebol, sendo aquela que ferra com a festa em sua casa. Mas, ela acaba recebendo o convite mesmo assim pra nova festa, e seu irmão a convence de ir.
Lá, ela é ignorada a festa inteira, sem amigos nem nada que a faça especial, ela invade o porão e encontra uma Máscara, que após vestir a faz ser toda chamativa, e encantadora, seduzindo meninos e meninas só por seu caminhar.
A máscara faz ela se achar a poderosa, e esse é o mal dela.
História cortada repentinamente, agora vemos mais do jogador de futebol e seus problemas de existência, mais da vizinha, mais do professor possuído, mas tudo só é mostrado em fragmentos que tomam muito tempo de tela.
A máscara volta apenas quando o garoto que só faz travessuras radicais quebra um drone da menina ignorada, que por sua vez tinha deixado ele de lado para ajudar o jogador de futebol a assistir suas gravações do jogo em que sofreu... algo que é apenas ignorado depois pelo roteiro, mas toma vários minutos pra ser mostrado, forçando uma interação "romântica" entre eles dois.
Então, na sala do conselheiro, que só pra constar é pai da vizinha do jogador de futebol, o garoto travesso radical e a garota da máscara discutem sobre valores, afinal o Drone era caro. Mas, a máscara influencia as palavras da garota (que tinha deixado ela na bolsa), e ela xinga todo mundo, fica pistola, e se impõe.
Depois ela percebe que algo está errado, e sai pedindo desculpas pra geral.
Tudo corta pro restaurante da mãe do garoto radical, com o pai da vizinha indo falar pessoalmente com ela e depois arrastando a asinha pro lado dela, até que uma npc qualquer aparece e diz "Opa, olha você ai, bom te ver, manda um salve pra sua esposa?" e nunca mais é vista. Tudo isso só pra dizer que ele, o cara que a gente não faz ideia de quem é pois sua história é contada em fragmentos, é alguém casado, e não devia tar se engraçando pro lado dela, uma mulher que também não fazemos ideia de quem seja pois só foi mostrada em eventos aleatórios e fragmentados.
Mas beleza, voltamos pra trama da máscara, depois de muita enrolação (é sério, mostra vários outros arcos com diálogos soltos e sem importância de encontros entre os personagens), a garota já aparece mascarada, indo bater no rapaz radical, e espancando ele como se tivesse super força.
Durante a surra, ela se transforma num Troll, e a máscara toma controle total de seu corpo. Mas ela é detida pelo jogador de futebol e a vizinha, ambos unidos pois na dialogada aleatória eles optaram por procurar ajuda com a mãe do garoto radical, e calhou de chegarem ali justamente na hora certinha pra salvar a pele dele.
Daí a menina Troll foge pra casa, onde começa a destruir tudo, até ser encontrada por seu irmão menor, que a primeira coisa que faz é ligar pra sua irmã e pedir ajuda, afinal um invasor apareceu.
Só que o telefone toca no bolso do Troll, e a primeira coisa que o menino pensa é "Irmã?", afinal é claro que é mais crível sua irmã ter virado um monstro e estar destruindo tudo, do que um cara ter entrado mascarado em sua casa e ter roubado o celular dela, por exemplo.
Então ele corre, o Troll furioso vai atrás, e no fim ele diz "Essa não é você!" e ela bota a mão na consciência, tira a máscara, e fica tudo bem.
Eles dois jogam a máscara num rio e ficam meia hora gritando pra ela ir pro inferno.
E em seguida o professor possuído aparece sem ninguém ver, e olha pro rio, sorrindo.
Fim de episódio? Que nada, a história continua, com a garota ignorada sendo levada pela mãe até uma reunião entre alguns dos pais, para falarem do que tá rolando na cidade. Ela vai por razões de roteiro, e a reunião é na casa do garoto gay.
Enquanto ela confraterniza com o garoto gay, e seus pais conversam, ela sem querer joga uma bola de bilhar na cabeça dele, e ele explode em amarelo (pois vermelho não pode, é muito violento).
E fim de episódio com o mistério sobre o que raios rolou com ele.
Original: The Haunted Mask
O primeiro conto da temporada clássica é longo e divido em duas partes, trazendo Carly Beth (que tem seu nome tão repetido, que é difícil não decorar) como protagonista.
Carly Beth era uma garota assustada, que vivia sendo zombada por seus colegas e amigos, sofrendo pegadinhas, e muito bullying. Até que uma nova loja de acessórios de terror surge na cidade.
Depois de conversar com sua mãe, que era uma escultora e tinha acabado de fazer um busto em sua homenagem (parecido com ela, mas não tanto), Carly Beth acaba se irritando com o fato de seu irmão menor usar sua fantasia de Pato, e prefere ela própria conseguir algo mais assustador, para atormentar seus maiores inimigos.
Ela pega suas economias e visita a loja nova, conhecendo o estranho proprietário, e encontrando uma sala aos fundos cheia de máscaras bem assustadoras. Ela pega uma, e praticamente rouba, mesmo com o vendedor dizendo que ela não podia comprar aquelas máscaras. Só que, depois que ela foge, e deixa o dinheiro com o cara, ele simplesmente deixa ela ir e fecha a loja.
Com a máscara, Carly Beth fica possessa, pouco a pouco atormentando seu irmão, depois sua amiga, depois as crianças do bairro, e por fim seus inimigos. Ela vai se tornando cada vez mais agressiva, e intercalando entre vozes.
A princípio ela até tenta tirar a máscara, tendo dificuldade mas conseguindo, mas depois a máscara se torna parte dela, seu novo rosto.
Ela chega a carregar o busto que sua mãe fez, simbolizando seu antigo rosto pra assustar as pessoas, e no fim, enterra ele num cemitério, o que é o último prego no caixão de sua punição. Ela não consegue mais remover a máscara, e fica em desespero, buscando ajuda do vendedor.
Ele explica que infelizmente, agora a máscara era seu rosto, e ela aceitou isso ao vesti-la e torna-la parte de si. A garota não tinha mais como remover, a menos que fizesse uma prova de amor por seu antigo rosto.
Assim, ela vai ao cemitério, desenterra o busto que sua mãe fez, e suplica por seu rosto original, enfrentando também as demais máscaras que começam a flutuar e persegui-la.
Isso funciona, e ela consegue remover a máscara, voltando correndo pra casa feliz.
Mas, o irmão de Carly Beth veste a máscara apesar dela dizer para não fazê-lo. A história acaba assim.
Eu prefiro muito a história original, mesmo ela sendo um pouco longa de mais, ela é a cara que o criador de Goosebumps queria pra sua obra em tela.
Episódio 3: The Cooko Clook of Doom
Adaptação: Episódio 3 - 1° Temporada Clássica
Talvez a pior adaptação que vi, e que mais me fez me revoltar com a história, é justamente uma sobre um tema que amo: Viagem temporal.
É o episódio que deveria ser sobre o garoto que explodiu, mostrando sua versão da trama. Contudo ele logo se esquece disso e volta a falar de dramas secundários. O que importa é que, ele começa com ele no dia da festa, até que bate a cabeça no Relógio Cuco.
Até ai de boa, ele passa pela festa, paquera um coleguinha que não dá em nada, e fica tristonho decidindo ir embora. Mas, quando ele sai da casa, uma projeção dele permanece naquela linha do tempo, enquanto ele retorna pro início, no instante em que bateu a cabeça no Relógio Cuco.
Ai tem algo bom, ele preso num looping temporal dentro da casa, até descobrir como sair. Ele tenta primeira sair de várias formas, sempre voltando pro momento inicial.
Depois ele vê vantagens nisso, e usa pra tentar seduzir seu namorado em potencial, algo que consegue NA PRIMEIRA TENTATIVA, sem demorar nada, e já consegue descolar um "Vamos para um lugar mais isolado?".
Só que, como ele não podia sair da casa, ele fica temeroso, vai até o relógio Cuco, e RESOLVE O LOOPING. Tipo, ele tira do $@ a solução, consertando o ponteiro do relógio que não girava, e sai da casa. É sério, todo o problema é resolvido sem o mínimo de esforço, como se ele soubesse o que tinha de fazer o tempo inteiro (mas não, ele não tinha como saber, não havia nem tentado fazer algo do tipo, nem tinha pensado no Cuco como parte do problema, ele só teve a ideia pois o roteirista quis).
Fim do episódio aos 15 minutos, mas obviamente ainda tinha muito tempo pra gastar e eles decidem inventar uma senhora maluquice sem pé nem cabeça, onde pra cada vez que o garoto gay viajou no tempo, uma cópia sua foi criada. A série e seus roteiristas ignoraram o fator "TEMPO" e mantiveram apenas a realidade, dizendo que, as viagens geraram projeções dele naquela mesma linha do tempo.
Isso não faz sentido algum, nem em questões paradoxais, pois a lógica seria que, pra cada viagem temporal, uma realidade inteira nasceu, com ele saindo da casa nas condições em que estava. Mas aqui não, eles apenas inventaram que ele se clonou, e seus clones eram projeções malignas que existiam para arruinar sua vida, contando mentiras pros seus amigos, e manchando sua reputação, pois... sei lá mano!
E essas projeções o prendem em um buraco, pois matar elas não podiam. Só que, uma delas explode quando uma bola de bilhar cai na cabeça dela. E a garota que testemunhou tudo, a ex-troll, sai caçando versões alternativas dele fora de tela.
Então ela explode outra versão dele que estava conversando com o jogador de futebol e a vizinha, e pronto, ela acessa o grupo das esquisitices.
Tudo que se segue é o grupo caçando as cópias, falando pros adultos o que houve (mas ninguém acredita) e no fim, eles próprios são encurralados pelas cópias.
Até que eles lembram que essa enorme e medonha ameaça é feita de geleia e explode só de tocar na cabeça, e após encontrar o verdadeiro garoto gay, eles explodem as cópias e fica tudo resolvido.
O episódio acaba com o professor conversando com uma cópia do garoto gay, que lhe entrega uma maleta vazia, e ele fica todo pistola dizendo "Onde ele está!?" e explode a cópia.
Original: The Cooko Clook of Doom
O terceiro episódio da primeira temporada clássica é um dos meus favoritos, e a história dele foi completamente ignorada na adaptação, transformada nessa bagunça.
A história original é de um garoto de 12 anos, atormentado por sua irmã menor, que é o verdadeiro demônio de tão chata. Ela chega a arruinar a festa de aniversário dele 3 dias antes, humilhando ele na frente dos amigos, e sempre que podia ainda fazia de tudo pra inferniza-lo.
Um dia, seu pai compra um Relógio Cuco antigo, e pede para as crianças não mexerem nele para não danifica-lo, dando um alerta extra pra garotinha que já era conhecida por suas travessuras. Isso faz com que o protagonista queira prejudicar ela, quebrando o relógio de propósito pra ela levar a culpa.
Na calada da noite, ele vai até o relógio e vira a cabeça do Cuco pra trás, indo dormir feliz depois pois isso poria sua irmã de castigo.
Mas, quando acorda, ele está 3 dias no passado, no dia de seu aniversário. Ele não acredita a princípio, chega a tentar mudar o destino evitando a travessura da irmã, mas tudo acontece assim mesmo.
Então ele termina o dia normalmente, pensando em como se vingar, só que ao acordar, ao invés de ser o dia seguinte, ou a festa novamente, o garoto volta 6 anos no tempo, pra sua versão mais nova, quando sua irmã nem tinha nascido.
Ele logo descobre isso, e começa a ficar apavorado, afinal, quanto tempo levaria até ele próprio deixar de existir?! Ele deduz que o problema é o relógio, e precisaria arruma-lo o quanto antes. Mas seu pai ainda não havia comprado, e ele chega a fugir de casa para a loja de antiguidades, pra tentar consertar as coisas.
Contudo, a loja estava fechada, e seu pai ainda o castiga por ter fugido. No fim do dia, ele se recusa a dormir pois não sabe se irá acordar, mas acaba cedendo e adormecendo.
Quando acorda, ele tem 3 anos apenas, em seu berço, e sem poder falar. Mesmo sabendo tudo o que houve, e tendo consciência total, ele não consegue formular as palavras. Por sorte, consegue que seu pai o leve pra um passeio na loja de antiguidades (é muita sorte mesmo).
Lá, ele dá um jeito de escapar do carrinho de bebê quando seus pais estão distraídos, e encontra o relógio, subindo nele e consertando a cabeça do Cuco, que estava mesmo virada. Mas no processo ele sem querer pisa em uma das datas grudadas no relógio, removendo ela.
Ele então acorda com 12 anos, livre da maldição do tempo, e feliz por ver seus pais mais velhos. Mas, ao perguntar da irmã, descobre que ela nunca existiu.
Quando vai olhar o relógio, já comprado por seu pai, percebe que a data que ele removeu foi justamente a de quando sua irmã nasceu, então ela apenas nunca nasceu.
Mas ele ri, e diz que talvez um dia tente trazê-la de volta, mas vai aproveitar a vida sem ela um pouco (isso é muito cruel).
Este é o tipo de terror que os contos mostram, e é o que eu esperava ver nessa nova leva.
Episódio 4: Go Eat Worms
Adaptação: Episódio 6 - 2° Temporada Clássica
Esse episódio começa com o garoto radical querendo fazer coisas radicais com a moto do pai falecido, pois ele é traumatizado. Então ele vê a mãe dele, a dona do restaurante, se pegando com o conselheiro da escola, que é pai da vizinha do jogador de futebol amigo do garoto gay. Então ele fica bravo, ou feliz... eu não sei o ator não sabe o sentido da palavra "expressão".
O que importa é que depois de mais um monte de sub-tramas, temos continuidade na história dele, em que ele não gosta do que a mãe fez, e vai entregar o caso que ele gravou com sua Go-Pro, para a vizinha do jogador de futebol, que é filha do conselheiro. Assim ele convence ela a ir na sua casa, que fica no restaurante, e lá mostra o vídeo pra ela, e também paquera ela, e termina comendo uma minhoca.
É que, lá na festa ele tinha encontrado um copo de minhocas, e decidiu comer, mas nunca tinha comido, então ele levou o copo pra casa, e adotou as minhocas, com aquário e tudo. Isso é parte de um dos fragmentos narrativos que surgem aos montes.
Então, na frente de uma garota que claramente está afim dele, ele come uma minhoca, e depois ainda leva ela pra casa dela.
O vizinho dela, que também é melhor amigo, jogador de futebol, e secretamente afim dela, testemunha ambos e tal, mas isso já é a novela acontecendo, estou me perdendo.
Voltando pra trama que devia ser a principal, o garoto radical vira o garoto da minhoca, pois todas as minhocas entram em sua boca e corpo durante a noite.
Ele então fica invulnerável, e super forte. Para de sentir dor e quando se machuca ele se cura rapidamente, decidindo fazer bom uso de tais habilidades, se jogando de cima do telhado da escola com uma moto, em cima do carro do conselheiro.
Paralelo a tudo isso, a namorada do jogador de futebol fica com ciúmes dele, e descobre que ele colou na prova com ajuda da vizinha, contando pro conselheiro a verdade, e fazendo com que ele fale com a filha na escola sobre "Trapacear" (a palavra "Cheat" serve tanto pra Trapaça, quanto pra Traição) então a filha conta que sabe que ele trai a mãe dela com a mãe do garoto radical comedor de minhocas, tudo pra estabelecer mais uma parte da novela.
Voltando, o garoto então decide testar sua radicalidade extrema misturada com invulnerabilidade, se jogando de um precipício com a moto, lugar em que seu pai morreu. Mas sua mãe, junto da vizinha do jogador de futebol, chegam para impedi-lo, e o fazem com o poder do amor.
A mãe revela que o pai dele se matou pois cansou de viver, e deixou até cartinha, e por causa disso o garoto traumatizado apenas vomita as minhocas e decide não ser mais imortal?! Tipo... não faz o menor sentido! Pior ainda é o que acontece em seguida.
As minhocas se juntam com outras no subsolo, e viram um aglomerado gigante de minhocas, feito puramente em CGI, que persegue eles até uma fábrica abandonada, onde os 3 se unem pra vencer as minhocas triturando elas com uma máquina (é forçadíssimo).
Então as crianças vão embora, enquanto a mãe do garoto, que é a dona do restaurante, decide contar a verdade pros policiais e é posta num hospício.
Pra finalizar, o professor vai na fábrica onde as minhocas morreram, e pega um Olho. Esse olho era algo que o garoto radical tinha encontrado nas coisas do pai dele, e carregou consigo como suvenir.
Mas o professor possuído chama ele de "Slappy", sendo parte de algo maior.
Original: Go Eat Worms
A versão da temporada clássica é muito melhor, e faz mais sentido em relação ao contexto das minhocas.
A história começa com um garoto aspirante a cientista, e obcecado por minhocas. Ele faz todo tipo de experimentos, disseca, e por essa razão ele tem várias e várias minhocas. Ele também as usa pra pregar peças na irmã, não ligando pros bichos, apenas descartando eles como bem entende.
Um dia, coisas estranhas começam a acontecer com ele, minhocas aparecem em seu lanche, minhocas aparecem em sua cama, e ele passa a acreditar que sua irmã estava tentando pregar peças nele. Então ele decide devolver na mesma moeda.
Ele sai de noite para pegar o máximo de minhocas possíveis, e preparar a maior pegadinha possível contra sua irmã. Só que, ele acaba caindo num buraco, indo parar em túneis no subsolo.
Pior é que ele começa a achar avisos feitos por minhocas, de que ele irá sofrer e pagar pelo que fez. Dito e feito, um monte de minhocas surgem por toda parte, e até mesmo uma minhoca gigantesca aparece para pegá-lo.
Ele foge, a muito custo, mas quando consegue sair dos túneis pra superfície, a minhoca gigante o agarra e tenta puxar de volta. Até que sua irmã parece, com um pássaro de papel marche que iria usar em um trabalho de escola, e o pássaro afugenta a minhoca gigante.
Ela não chega a ver o verme, e ainda caçoa do irmão com sua amiga, mas tecnicamente ela tinha salvado a vida dele.
O garoto decide abandonar a obsessão pelas minhocas, descarta todas as que tem, interrompe seus experimentos, e limpa o quarto de seus enfeites.
Então ele apresenta ao amigo uma nova fonte de experiências, os peixes, citando que agora irá estuda-los e até mesmo agirá com crueldade em prol da ciência.
Ele faz isso enquanto pesca, trocando as iscas de minhocas por iscas de pequenos peixes, mas aí, um sanduiche com uma linha de pesca aparece em sua lancheira, e ele come, sendo puxado pra água.
Daí ele discute com os peixes, dizendo que aprendeu a lição e pedindo por misericórdia.
Apesar do final bobinho, essa história é bem legal, e cheia de minhocas e cenas bem nojentas. Além disso, usam efeitos práticos, e não efeitos digitais (o que dá muito mais realismo). A história também é bem amarrada com a ideia das minhocas.
Episódio 5: Reader Beware
Essa é uma história longa e chata, onde o grupo formado descobre a verdade sobre seus pais.
Tudo começa com o garoto radical indo morar na casa da vizinha do jogador de futebol, isso pois o pai dela tem um caso com a mãe dele, que por sua vez está no hospício. Nada faz sentido nisso mas a gente aceita.
Por pura coincidência, a mãe da garota volta da outra cidade, em que esteve por meses, no mesmo dia. Aparentemente eles queriam se separar mas ainda não tinha oficializado.
Disso tudo, tudo que importa é que a vizinha fica afim do comedor de minhocas, e eles se beijam (gostinho de terra).
Daí eles vão pro clubinho recém formado pra discutir sobre o próximo passo, mas não dá em nada, e eles decidem só esperar mesmo.
Enquanto isso, a mãe da vizinha do jogador de futebol visita a amiga no hospício, que descobre que o garoto que elas mataram voltou como fantasma. A gente já meio que percebe que os pais da criançada foram responsáveis pela morte dele, mas obviamente os caras se acham tão brilhantes (os roteiristas) que querem enrolar a revelação.
Então, o professor possuído leva um álbum de fotos pra vizinha do jogador de futebol, pedindo pra que ela entregue-o pra sua mãe. Ela percebe que aquilo é uma armadilha, nós percebemos, até os amigos dela percebem, mas obviamente ela abre o álbum.
O álbum fazia ela mergulhar em lembranças geradas pelas imagens e textos contidos nele. Então, se ela estivesse no lugar exato representado ali, ela viajava mentalmente para uma memória no passado, enquanto seu corpo fica paralisado no mundo real.
Ela brinca com isso 2 vezes, e na terceira dá merd4, com ela ficando presa na memória pelo fantasma do garoto morto.
Seus amigos pra tentar tirar ela da memória, a levam até o local em que o livro parou de folear, na esperança de que o espírito dela voltasse pro corpo e ela acordasse. O local era a Casa do Garoto Morto.
E dá certo, eles testemunham todos juntos (eles entram no Álbum com ela, todos juntos, como se isso fosse algo esperto a se fazer), que seus pais crianças tacaram fogo na casa e saíram com uma maleta grande.
Eles veem eles causando o terror pro pobre garoto que acaba morrendo depois, e fogem. Assim eles escapam do Álbum.
E o professor os chama pra entrar, pois era a hora de contar sua história.
Paralelo a tudo isso, a mãe da vizinha descobre que a mãe do radical tava dormindo com seu marido, e aceita isso como se fosse algo normal.
Original
"Reader Beware" (parte de um título maior) não é uma história, mas sim um conjunto de histórias de Goosebumps especiais e interativas, em que o leitor escolhe o final, chamado "Give Yourself Goosebumps - Reader Beware... You Choose The Scare!"
O episódio em si não se inspira em nenhum desses contos, mas sim traria um conto original, o do Álbum Mágico que mostra o passado. Na série original, o episódio que teve elementos em comum não tinha nada da história parecida. Seria o conto "Phantom of the Auditorium" da 1° Temporada Clássica, que contava uma releitura por assim dizer do clássico "Fantasma da Ópera".
Crianças encenariam a peça tida como "amaldiçoada" na escola, e descobrem um alçapão abaixo do palco, onde são proibidos de entrar. Paralelo a isso, um Fantasma da Ópera os assombra, principalmente a protagonista, sempre ali no teatro.
Coisas acontecem, um garoto é transferido pra escola e entra pro clube de teatro, mas não consegue o papel de "Fantasma", então ele fica trabalhando nos bastidores, até que um dia, depois de muitos sustos por aparições estranhas, descobrem que havia um morador de rua vivendo no alçapão da escola, e se vestia de fantasma da ópera pra assustar as pessoas.
Com tudo aparentemente resolvido, a peça é encenada, mas bem na hora que o ator mirim do fantasma entraria em cena, alguém o atordoa, e outra pessoa faz o papel com falas improvisadas que faz o público adorar.
Esse alguém some, e o jovem que tinha sido atordoado recebe os créditos, mas a parceira de cena dele sabia que aquele não era ele, pois havia removido sua máscara e visto seu verdadeiro rosto.
Eles então acham um anuário antigo da escola ali jogado, e ao olharem, vem aquele garoto em fotos antigas, que teria morrido antes de encenar a peça. E ele era justamente o garoto transferido, mas que agora já não estava mais por lá.
Note que, há algumas poucas semelhanças na história, como a transferência do novato, o fantasma assombrando os colegas, o próprio palco e todo o tema teatral (algo que na série de 2023 nem faz sentido em sua própria história).
Episódio 6: Night of Living Dummy
Adaptação: Episódio 10 - 1° Temporada Clássica
E aqui temos a história de Slappy, o boneco de ventríloquo.
O episódio começa em 1925, em preto e branco, falando do parente distante do professor, que também era parente do garoto morto.
Ele era um mágico, que não sabia fazer truques, e um dia consegue comprar um boneco de ventríloquo em uma loja de aparatos para truques de mágica.
Pra sua sorte, o boneco era mesmo mágico, e ao ler as palavras que o acompanhavam em um pequeno papel, o boneco começa a falar por si só. Isso rapidamente faz o mágico ganhar fama, agora como mestre do ventriloquíssimo.
Aos poucos ele passa a ignorar a esposa e o bebê, e apenas vai se tornando cada vez mais famoso, e rico.
Porém, o boneco começa a insistir para que ele encontre um corpo, e recite as palavras localizadas num papel junto do mesmo corpo. O cara consegue achar o caixão, e contrata alguém pra desenterrar pra ele, e na hora que lê o papel, tem uma visão de uma torre queimando, e desiste disso, usando sua fortuna pra comprar uma casa numa cidade isolada, onde decide confinar o boneco pra sempre.
Lá ele enterra o boneco no porão, atrás de uma parede de tijolos, e morre de velhice.
Anos depois, sua neta herda a casa, e se muda pra lá, onde seu filho encontra o boneco depois de muita enrolação.
O garoto era introvertido, colecionava minhocas, e tinha pegado algumas coisas que seu bisavô deixou pela casa pra si, como uma Máscara que achou legal, e um Relógio Cuco. Depois seu pai lhe presenteia com uma Câmera e o incentiva a entrar pro Clube de fotografia, onde ele faz vários amigos (os futuros pais da galerinha), e mesmo ainda sendo introvertido, ele não tinha do que reclamar.
Até o dia que encontra o boneco em seu quarto (que ele fez no porão da casa), e começa a enlouquecer, levando ele pra escola, conquistando a atenção da galera do teatro (ué, não era fotografia?) e no fim, ele apenas pira na batatinha e sem razão alguma, ataca seus amigos com palavras os insultando no palco.
Isso faz com que sua quase namorada, a futura mãe da vizinha do jogador de futebol amigo do garoto gay, tente ajuda-lo, isso pois a futura mãe do garoto radical comedor de minhocas que tá afim da vizinha do jogador de futebol amigo do garoto gay, viu o boneco falando sozinho (ela nunca ouviu falar de "Técnica de Projeção de Voz").
Moral da história, eles descobrem por causa dela, que o amigo deles está louco, por causa do boneco falante, e decidem rouba-lo na calada da noite, no que antes parecia só uma pegadinha.
Aliás, o garoto ainda aprende magias que matam as pessoas depois de transforma-las em bonecos de ventríloquo, e usa isso pra matar os próprios pais. Ele quem recita as palavras, mas o boneco que incentiva.
Então os jovens invadem a casa dele, mas algo dá errado e eles fogem, deixando ele pra morrer queimado, mas levando o boneco com eles. E claro, eles decidem nunca contar nada pra ninguém.
Assim termina o conto do professor, que tava possuído pelo garoto morto, e se revela pros filhos daqueles que o mataram.
Original: Night of Living Dummy II
Tecnicamente, as histórias do Slappy são recorrentes, mas não inteiramente contadas. A primeira aparição do boneco de ventríloquo vivo na série clássica, é pela "Segunda Parte" de uma história que não tem a primeira parte.
É bem esquisito, mas o personagem aparece na primeira temporada com uma história própria, onde ele é comprado pelos pais de uma garota que já tinha um Boneco de Ventríloquo, e o usava em confraternizações diárias com a família, mas era muito antigo.
Daí ao ganhar o Slappy, ela lê o papel com as mesmas palavras mágicas, e isso acorda o boneco, que simplesmente faz a vida dela em casa ser um inferno, falando por ela durante as confraternizações familiares, e também causando travessuras.
Isso pois o Slappy pode andar, e parece adorar causar intrigas. Ele faz tudo pra deixar a garota mal, até que no fim ela consegue provar pra irmã mais velha que ele estava vivo, e era responsável por tudo de errado.
Então depois do Slappy tentar mata-las, alguém o derruba no chão e o faz quebrar a cabeça, sendo destruído.
As irmãs então agradecem o irmão mais novo delas, achando que ele tinha salvado elas, mas ai é revelado que o outro boneco estava vivo também, e ele tinha matado Slappy pois queria a família só pra si.
Note que neste conto, apesar de Slappy ser medonho, ele não é a única ameaça do gênero. E seria a estreia dele, mas ele retorna em outras histórias depois.
Episódio 7: Give Yourself Goosebumps
Neste episódio, a criançada fica presa dentro do Álbum de Fotos que era o diário do garoto morto, e conhecem o professor de verdade. Mas, tudo isso é só muita enrolação.
No mundo real, vemos os pais dele confraternizando, falando uns com os outros sobre o passado e o presente, e é aquela melancolia. Mas, a mãe do garoto radical comedor de minhocas consegue sair do hospício, e vai de encontro ao boneco que ela guardou depois de tudo o que rolou na casa.
Ela sabia que o mal havia voltado, e também sabia que o professor estava possuído pois ele tentou pegar ela. Assim, ela sabia que o fantasma queria o boneco, e ela o tinha guardado em sua casa.
Sabe-se lá porquê, considerando que há um LAGO NA FRENTE DA CASA DELA, ela decide levar a maleta pras montanhas, numa cabana, pra enterrar na neve.
E o episódio é ela viajando, enquanto é seguida pelo professor possuído, enquanto as crianças ficam conversando dentro do álbum, sem poder escapar.
Até que, o professor descobre que consegue sair de lá caso sofra algum ferimento, tipo um soco, e as crianças ficam espancando ele, até ele voltar várias vezes e não fazer nada de útil, pois ele toma sustos quando vê seu reflexo.
Fica nessa, ele vai e volta o tempo todo, as crianças descobrem que da pra sair do Álbum caso ele desenhe uma saída, e ele fica o episódio todo apenas indo e voltando e nunca fazendo nada pra ajudar.
Em certo momento, eles enxergam uma luz atrás de uma porta (as saídas sempre davam em abismos sem fim) e do nada, a garota que era ignorada por todos, vira alguém totalmente imponente e segura de si, que toma a dianteira e desce por uma corda improvisada até a luz no meio do abismo.
Lá, ela encontra os bonecos de todos que já foram mortos pelo boneco de ventríloquo, e logo depois foge, bem na hora certinha em que o professor possuído rasga a exata página em que ela estava, fazendo aquele mundo sumir.
Ela volta pros amigos, e é quando descobrem que o professor pode sair sempre que apanha.
Mas essa história fica em hiato, para que a mãe do garoto radical protagonize sua viagem até o meio do nada na neve, bem na hora que uma tempestade de neve começa.
E, os demais pais também descobrem sobre o que ta havendo, quando uma das cópias do garoto gay aparece e tenta matar a própria mãe (por que?), e ela EXPLODE A CABEÇA DELE COM UM PEDAÇO DE PAU. Que mãe faria isso???
Mas ai eles acreditam na mãe do garoto radical e decidem ir atrás dela, descobrindo por magia onde ela está.
Nesse meio tempo, o álbum cai numa poça d'água e as crianças começam testemunhar o mundo desmoronar, enquanto o professor briga por seu corpo no mundo real.
Episódio 8: You Can't Scare Me
Adaptação: Episódio 7 - 2° Temporada Clássica
O professor resolve tudo desenhando um retângulo no livro. Ai as crianças saem e voltam pros seus corpos, depois dos fantasmas do pai do garoto morto aparecerem e dizerem "Perdoem nosso filho, buuu". Isso acontece em alguns segundos, como se tudo que houve no episódio anterior fosse só encheção de linguiça.
Com as crianças salvas, ele apenas desiste do corpo e o fantasma volta a sua rotina, que era perseguir a mãe do garoto radical, que ele sabia que tava com o boneco dele.
E cara, pensa numa história que dá voltas pra chegar em lugar nenhum! Resumidamente todo mundo vai pras montanhas de neve pra que a história se conclua lá.
Aí fica gente se perdendo aqui, gritaria ali, pais, filhos e todo mundo chega no mesmo lugar quando o roteiro manda, mas nada acontece de ruim.
O ápice é quando o jogador de futebol com o braço zoado, quase cai de um penhasco, e o professor possuído, já com o boneco do seu lado e recuperado, tenta derrubar ele.
No exato momento família e amigos todos se reúnem, e falam de coisas do coração, amolecendo o morto e fazendo ele se voltar contra o boneco, sendo que, A CRIATURA VOLTOU DOS MORTOS POR RAIVA DE TODOS ALI E EM BUSCA DO BONECO, e do nada apenas decide "Ah, é, não sou mal mais, fazer o que, bora voltar atrás".
Daí ele joga o boneco do penhasco, e os pais dele aparecem como fantasmas.
Ele abandona o corpo do professor, e vai descansar em paz.
E fim, exceto pelo fato de que o boneco ainda estava vivo.
Detalhe: O boneco não tem poderes aqui, tudo que pode fazer é falar, mas não consegue se mover nem proferir magias, e tá todo quebrado.
Original: You Can't Scare Me
Absolutamente nada do conto original foi aproveitado no que se intitula da mesma forma em 2023. A história original é algo muito, mas muito diferente.
Tem 3 protagonistas, uma garota que é perfeita em tudo, sendo inteligente, talentosa, corajosa, e dois garotos que a odeiam por isso, tentando a todo custo fazer ela passar vexame.
A história em si começa com ela relatando uma antiga lenda da cidade, do "Monstro de Lama", que ela investigou a fundo, isso como um simples trabalho escolar. Os garotos ficam tão incomodados com o sucesso dela que apenas decidem pregar peças nela.
Primeiro eles colocam uma cobra no lanche dela, mas a garota não só descobre a cobra, como é a única que nem se assusta com ela, ainda faz carinho, e acalma os demais.
Depois eles tentam pegar uma tarântula pra assustar a menina, mas isso não só não da certo, como também faz ela parecer ainda mais corajosa, onde ela tira a aranha dos garotos quando eles estavam morrendo de medo, e ainda dá uma aula de biologia pra eles se acalmarem.
Ela não se abala com nada, e ainda por cima, é muito amada por todos, exceto os dois garotos. Sem contar que ela tem muita sorte, chegando ao ponto de ter sua pesquisa publicada no jornal local, sendo aclamada por seus relato sobre a lenda do monstro de lama. A própria garota diz que aprendeu a não temer mais nada graças a essa pesquisa.
Os garotos ficam ainda mais incomodados com ela, e decidem pregar a maior peça de todas. Eles a convencem de ir até o pântano da cidade, para provar que ela era mesmo corajosa e não tinha medo de nada.
Eles se disfarçam, um se cobre de lama pra fingir ser o monstro quando ela chegasse, contudo, o verdadeiro monstro aparece.
Ele persegue um dos garotos e acaba sendo despistado, daí a garota aparece, dando lição de moral neles por tentarem assusta-la de forma tão patética, e enquanto ela fala, o verdadeiro monstro aparece atrás dela.
Mas, ao se virar, a garota não grita, ela apenas começa a conversar com o monstro, dando lição de moral no monstro também, sem se amedrontar em nada.
Por ser de lama, o monstro endurece depois de horas ouvindo a garota, e no fim ela é condecorada pelo prefeito e noticiada como a garota que provou a existência do monstro, e ainda o derrotou.
Os dois garotos ficam apenas como vítimas assustadas, e ainda mais enraivecidos, e todos vão embora quando começa a chover. Os garotos ainda debocham do monstro pois no fim das contas, ele não era nada de mais.
Então, o monstro se recupera e acorda graças a chuva, e dá um último susto nos dois garotos, provando que ninguém é igual a garotinha que nada teme.
Mano, como que transformaram isso em uma história sobre crianças em uma dimensão paralela e um professor que sempre se assusta com o próprio reflexo? O que há de comum entre as histórias? Absolutamente nada. Pegaram o título arbitrariamente na versão de 2023.
Episódio 9: Night of Living Dummy - Parte 2
Adaptação: Night of Living Dummy III - Episódios 24 e 25 da 2° Temporada
Como o fim é muito bonzinho, prolongam a história pra mais dois episódios que é só mais enrolação.
O professor escreve um livro em alguns poucos dias, descrevendo tudo que aconteceu. Antes disso é claro vemos seu passado, em que ele era um fracassado falido, que herda a casa de seu parente que nem conhecia, bem quando ia virar sem teto.
Daí ele se muda pra cidade, é possuído, e termina ali escrevendo tudo que aconteceu e viveu (como se ele tivesse participado de tudo, mas na verdade ele estava preso o tempo todo dentro da própria mente, então como ele sabia?).
Todos seguiram suas vidas, e em alguns poucos dias mesmo, tá todo mundo recuperado. O jogador de futebol tá quase curado do braço, a menina ignorada virou melhor amiga do garoto gay, e a vizinha do jogador de futebol virou namorada do comedor de minhocas.
Os pais também tão tudo felizes, a mãe do garoto radical vai se casar com o pai da vizinha do jogador de futebol (pera... eles vão ser irmãos e namorados??), e tá todo mundo feliz.
Até que, o professor vê a chance de lucrar com seu novo livro às custas de todo mundo, mas pra isso ele precisaria mudar o final, pois a agência que publicaria pede que ele conte a origem do boneco (qual o sentido disso?).
Como ele tem bloqueio criativo (afinal na verdade ele não criou foi nada), ele apela (depois de muita enrolação, acredite, muita mesmo) e vai buscar o boneco na neve, que ele acha, de noite, no meio da neve mano, depois de DIAS.
Paralelo a isso a criançada viaja pra casa da mãe da vizinha do jogador de futebol amigo do garoto gay e da garota ignorada, que também é namorada do próprio meio-irmão, e lá ocorrem mais um monte de conversas soltas, até que os meio-irmãos terminam o namoro, não por ser um tipo estranho de incesto, mas por não concordarem com a vizinha do jogador de futebol amigo do garoto gay e da garota ignorada, se mudar com a mãe.
Moral da história, ele volta pra casa e passa a ignorar a ex-namorada, e nova meia-irmã (até quando isso vai dar certo?).
E o professor nem perde tempo com o boneco, ele já remonta o dito cujo, e ainda faz um pacto com ele, achando o caixão que ele queria (como?) desenterrando, levando pra casa, e lendo os dizeres do papel no corpo dele, que fazem o espírito do boneco sair, e incorporar o corpo morto.
Que por sua vez se restaura, levanta, e revela ser seu corpo verdadeiro, um antigo cara todo poderoso e cheio das magia.
Detalhe, nessa parte o boneco aprende a fazer magia, dando vida a um cachorro empalhado do professor. Ou seja, é só o roteiro que segura ele.
Aliás, fica subentendido que quem fez os objetos se tornarem mágicos e amaldiçoados foi o boneco, mas tipo... como? A série nem se toca que nada disso faz sentido, mas é o jeito que encontraram pra emendar todos os contos em que "se inspiraram". Esquece alienígenas, esquece monstros, esquece paranormalidade, esquece folclore, e vamos por toda a culpa num boneco mágico... É a mania de juntar tudo em um "universo só", matando o brilhantismo das histórias originais.
Original: Night of Living Dummy III
Então, originalmente o primeiro livro publicado em 1993 que conta a história do Slappy não chegou a ser adaptado na série, que optou por começar do segundo pra frente.
Tecnicamente, a segunda história do boneco na série original é a parte 3, dividida em 2 episódios e que serve de fim de temporada.
Ele é um dos poucos episódios de Goosebumps que traz um personagem de volta, mas ele não é uma continuação direta. Tudo que se repete é o Slappy, e o fato dele começar a história destruído (por causa dos eventos da primeira).
Aqui temos uma nova família, formada por um pai que coleciona bonecos de Ventríloquo, uma esposa e duas crianças, uma menina mais velha e o irmão mais novo. Todos estão felizes e um dia, o pai traz um boneco novo pra coleção, o Slappy, que ele mesmo conserta.
Além disso, a filha acaba lendo o cartão de Slappy, o que o acorda mas ninguém percebe.
A primeira parte da história não é sobre Slappy, e sim sobre o primo das crianças que vem passar um tempo na casa deles. Eles não se dão bem, pois no passado as crianças fizeram uma travessura com ele e o traumatizou.
Mas a princípio não há problema, exceto pelas coisas estranhas que começam a ocorrer pela casa, com travessuras sempre envolvendo os bonecos de ventríloquo do pai, pra assustar o primo.
A culpa disso sempre cai nas duas crianças, pois todas as travessuras acabam assustando o pobre primo visitante.
De castigo em castigo, as crianças se acusam e no fim, eles descobrem que quem estava fazendo todas as travessuras era o próprio primo, para se vingar do passado.
Então as crianças se dão bem, entrando em acordo que tudo foi só uma grande brincadeira, e viram amigos. Os pais felizes acabam saindo pra jantar fora, deixando as crianças sozinhas e agora confiantes de que eles ficariam bem.
A primeira parte da história acaba assim, mas daí entra Slappy, acordado, e com um corpo totalmente móvel. Aliás, usam vários bonecos para retrata-lo, e até uma fantasia, então agora quando ele anda é uma pessoa vestindo sua roupa e máscara. Ele tem proporções maiores agora (o que deixam ele mais ameaçador).
Slappy também não está sozinho, ele tem o poder de acordar outros bonecos com seu hálito, e dar vida e consciência pra eles. Numa casa cheia de bonecos, é prato cheio, mas ele só acorda um, o maior e mais forte.
Ele até chega a ser detido, posto em sua caixa e jogado num poço, mas o boneco parceiro o tira de lá para voltar a agir.
Seu objetivo é só atormentar as crianças, com seu alvo principal o primo que fez as brincadeiras. E ele acaba transformando o primo em um boneco com seu hálito.
As crianças chegam a tentar ler o cartão do Slappy ao contrário pra desfazer o encanto que o acordou, mas isso também não funciona.
Os poderes dele são enormes, mas no fim Slappy é detido pelo poder do amor. As crianças suplicam para o boneco maior ajudar, e citam como ele foi bem tratado por eles, isso enquanto Slappy o chama de escravo.
Ele se volta contra Slappy e o joga pra fora da casa, que acaba sendo atingido por um raio em seguida e explode.
Assim, toda a magia dele é desfeita, o primo volta a ser humano, e o boneco grande dorme pra sempre.
Só que, quando o primo vai embora, ele vira a cabeça totalmente, como um boneco de ventríloquo, e diz que logo eles vão se encontrar novamente.
Com essa reviravolta, o episódio termina, e o R.L. Stine se despede da temporada, com seu boneco de ventríloquo ao lado, disputando quem é real.
Eu sei, uma história não tem absolutamente nada a ver com a outra, mas sendo sincero, parece só que os caras pegaram os títulos pra fingir que era algo inspirado nos contos de R.L. Stine e colocaram na versão de 2023.
Episódio 10: Welcome to Horrorland
Adaptação: One Day at Horrorland - Episódio 8 e 9 da Terceira Temporada
O último episódio é o desfecho dessa lambança.
O passado do boneco é contado (nossa), com ele sendo na verdade um ex militar, que quase morreu na guerra, e caiu em uma tumba antiga repleta de magias escritas nas paredes, onde aprendeu como se curar, e como manipular as artes negras derivadas de 4 ou 5 palavras ditas ao acaso.
Ele se torna todo poderoso, e usa seu poder pra se tornar famoso e influente, mas um dia apenas faz amizade com um cara que fabrica bonecos de ventríloquo, e pede pra ele ajuda-lo em seu plano maior.
Ele então usa seu poder pra transformar todas as pessoas, exceto seu amigo, em bonecos vivos, e os usa pra construir uma torre, sem explicação (ainda).
Mas seu amigo percebe que ele tá fazendo algo maligno, e constrói um boneco pra ele, usando em seguida uma das magias dele (que ele aprendeu sabe-se lá como) pra transferir a alma dele pro corpo do boneco.
Mas, ele é esfaqueado no processo e morre, ao lado do mágico ex militar, e o boneco fica também paralisado apesar de ter a alma do cara dentro de si, pois apenas caso as palavras mágicas certas fossem recitadas, ele acordaria.
Então, fica tudo vago. Quem enterrou o cara? Como o boneco conseguiu que as exatas palavras para acorda-lo ficassem em seu bolso? Onde essa história tá registrada e quem registrou ela? Afinal... o que raios tá acontecendo?
Então, nada disso é realmente explicado, e fica só jogado por alto para que a história continue, com os jovens voltando pra casa.
O garoto radical comedor de minhocas, é o primeiro a chegar e já encontra tudo bem estranho. Todos os habitantes haviam sumido, e ainda por cima, seus pais estavam lá na casa dele, incluindo seu falecido pai, alegando que estava num tipo de "Programa de Proteção a Testemunha" e por isso forjou o próprio suicídio.
O mágico ex militar havia tomado a cidade, e usou sua magia pra criar projeções dos sonhos das pessoas, para assim fazer elas virarem bonecos pra ele. Ele faz isso com o garoto radical comedor de minhocas, e todos os demais.
Quando os outros jovens chegam, cada um deles vê seu sonho virar realidade, mas é tudo só uma passagem muito rápida baseada em um diálogo apenas. O jogador de futebol ganha uma bolsa pra faculdade do olheiro, mas percebe que é falso.
A vizinha dele vê a mãe e o pai voltando, mas é rapidamente salva pelo jogador de futebol, que aliás havia acabado de se declarar pra ela (aproveitando que ela terminou com o atual meio-irmão).
O garoto gay vê o namorado no meio da estrada pedindo pra ele ficar com ele, só que isso é cortado pra ele já com a garota ignorada, que teve seu enredo ignorado também, e apenas cita que quando voltou pra casa sua mãe tava diferente (que isso mano).
E ai, as 4 crianças especiais, se voltam contra o mágico todo poderoso, e encontram o professor escrevendo seu livro.
O mágico mostra sua história pra elas (exatamente o que a gente viu, então é repetição pura), e ele faz isso pois... pois... na verdade eu não sei exatamente porque ele fez isso. Era como se quisesse convencer as crianças que ele estava certo em querer a morte de todos, mas não há razão pra isso, ele não precisava da aprovação de ninguém.
Essa ideia funcionava pro garoto fantasma, afinal ele estava corrompido e confuso, meio que manipulado pela força maligna do boneco. Mas o mágico era o boneco, então? Qual o sentido disso?
Bem, depois dessa perda de tempo o mágico ainda revela que seu plano maior é construir uma Torre onde fará 1000 sacrifícios, de seus bonecos humanos, para assim trazer todos os monstros pro mundo real, e fazer com que a humanidade pare de guerrear pois, haverão monstros de verdade para lutarem... Sério isso? Tipo, sério mesmo que essa é a história que os caras criaram? Meio que, isso é muito idiota!
Ferraram com a imagem do assustador boneco de ventríloquo para criar um palerma que quer trazer monstros pra vida real? Aliás, que monstros? A série faz parecer que tudo não passa de magia. Então que monstros ele se refere? Esse plano combina muito mais com um mundo onde criaturas aparecem isoladamente, e em histórias próprias, do que aqui onde tudo gira em torno do umbigo do Jogador de Futebol.
Mas beleza, história segue pro fim onde rola uma esquisitice, em que as crianças aprendem magia do diário do cara, que ainda diz claramente "Eu decorei as magia tudo", então não tinha pra que ter o diário.
E elas usam pra hipnotizar ele, temporariamente, e fingir que o plano dele do sacrifício da torre deu certo.
Mas ele acorda, e faz o plano continuar, até que a vizinha do jogador de futebol usa o diário pra reverter a magia de cura dele, e fazer ele morrer pelo tiro que levou na guerra.
Sem razão, um monte de zumbis da guerra aparecem pra levar ele pro inferno, e ele atira (de onde ele tirou a arma?!) na direção dela, que é salva por quem? Sim, o nosso herói, o Jogador de Futebol!
Ele toma a bala, cai no chão, e todo mundo acorda, com o mágico sumindo.
Ao invés de usar a mesma magia que ela acabou de recitar para salvar o namoradinho, ela fica lá gritado pedindo socorro, enquanto os coadjuvantes caminham pra descer da torre.
Tempos depois, no hospital, tá todo mundo bem, exceto o jogador de futebol, que recebe a visita da quase namorada e atual vizinha, quem lhe diz que aceita namorar ele.
Mas ele morre.
E ela, pasme, usa o diário pra ressuscitar ele, curando-o.
Paralelo a tudo isso, o professor é possuído pelo mágico, ex militar, e ex Boneco de Ventríloquo.
Assim acaba essa temporada, sugerindo que sim, haverá outra (meu pai amado).
Original: One Day at Horrorland
Outro especial de duas partes, o "Welcome to Horrorland" é o nome do parque, mostrado pela primeira vez na série clássica em "One Day at Horrorland". E também pouco tem a ver com o título dado ao episódio em 2023.
Nele, uma família que estava indo para o zoológico pega um desvio e encontra Horrorland, um parque temático de terror, e decidem entrar por curiosidade.
Lá, os irmãos se separam dos pais para passear, entram em algumas atrações duvidosas, e passam por alguns sustos, sempre guiados por monstros com chifres grandes, mas aparentemente apenas pessoas fantasiadas.
Algumas outras famílias podem ser vistas raramente, mas nunca são vistas novamente.
A primeira parte seriam as crianças tomando os sustos, até que todos decidem sair do parque, e descobrem que não dá pra sair (pois pular portões é muito difícil).
E ainda por cima, descobrem que todos os monstros ali são reais.
A segunda parte do especial é essa mesma família tentando fugir, e chegando num Estúdio de Televisão, onde os Monstros estão fazendo um programa de plateia para a TV a Cabo dos Monstros, e eles são os convidados.
Depois de passar por um Game Show, seduzidos pela ideia de ganhar um carro novo, e acostumados como o fato daqueles monstros serem reais, mas bonzinhos, eles brincam com os jogos que eles dão.
Até que tudo termina com eles enjaulados com um monstro lupino devorador de gente.
Por sorte eles conseguem fugir, graças a um monstro que não gostava do apresentador, e escapam de Horrorland.
Porém, ao entrar no carro deles, ele é controlado remotamente pelo apresentador, que havia posto um controlador assim que eles chegaram no parque.
Ele guia o carro até um precipício, e deixa o final em aberto, para a próximo show.
A história acaba com dois monstros assistindo ao programa e reclamando que tá ficando chato, e decidem parar de assistir, pra conversar.
Bem, sei que "Horrorland" é o nome dado a um kit de livros de Goosebumps, e sinto que a ideia desse episódio duplo era fazer referências a criaturas vistas em outros episódios. Mas, no fim optaram por tornar todos os monstros muito parecidos e sem tanta distinção.
Mas, por exemplo, no começo um dos monstros aparece carregando uma cabeça de uma garota loira, e conversando com ela normalmente. A primeira coisa que pensei foi em Carly Beth, soando até como uma referência pronta à máscara que a dominou.
Também tem a criatura devoradora de gente, que é idêntica ao monstro do espaço de um outro episódio (digo do espaço pois o episódio em questão tem uma baita reviravolta que diz que tudo era no espaço). Porém nele, a criatura era falsa.
Talvez a ideia do episódio era fazer alusão a estes eventos, ou replicar de fato algum conto de R.L. Stine, mas o que importa é que se mantém antológico, e também não tem nada a ver com "torre de monstros" ou o próprio Slappy.
Filme: Goosebumps 2: Halloween Assombrado (2018)
Existem dois filmes de Goosebumps, e a história do segundo se parece muito com essa do episódio final da temporada de 2023. Slappy tenta fazer um ritual pra trazer monstros pra vida real, e tudo gira em torno dele e sua rixa com o escritor de Goosebumps, interpretado porém pelo Jack Black.
O R.L. Stine mesmo também tá no filme, mas como diretor da escola.
"Horrorland" é uma das coleções de histórias dentro de Goosebumps.
Justamente por conta da série original e a boa adaptação, várias histórias de R.L. Stine foram republicadas anos depois, com semelhanças com a série. Então há vários livros "derivados" da série, assim como a série se derivou dos livros, criando essas coleções especiais.
Infelizmente, nada disso foi usado na nova versão de 2023, que optou por criar seu próprio enredo e mascarar com referências gratuitas em títulos e conceitos.
Parem o Mickey!
Alguém, por favor, pare o Mickey e sua insistência em arruinar infâncias! Basta as atrocidades que está fazendo com os Live Action de suas obras mais amadas, e o fato de ter destruído a Marvel e Star Wars. Quantas franquias mais terão de morrer até alguém tomar providências?!
Aliás, sabe o que adorei nessa nova temporada? O fato dela me deixar tão revoltado, que me estimulou a maratonar a antiga! Eu estou assistindo as 4 temporadas com um sorriso nostálgico na cara, e adorando a experiência.
Ela realmente envelheceu muito bem, e seu terror funciona ainda, mesmo com a evidente qualidade técnica de baixo orçamento, e com as atuações meio ruizinhas do elenco infantil (na verdade, pra crianças, foram muito bem em sua maioria, ao menos os protagonistas de cada história).
Na atual, mesmo com os tempos modernos e facilitações, os caras ainda conseguiram a proeza de fazer efeitos ruins (as minhocas meu deus, que tragédia), um roteiro péssimo (e não tinha como errar!) e as atuações deixaram a desejar (muitos mudam de personalidade muito bruscamente, e o garoto radical é o pior deles, que nem personalidade tem).
Enfim, eu estou assistindo a versão clássica, e adiantei os episódios que tinham títulos em comum com a de 2023. Porém, só pude fazer isso pois não importa a ordem que você assista, você entende e pode aproveitar qualquer episódio da versão original. Essa é a magia de Antologias bem feitas.
Fiquei triste por isso não ocorrer em 2023. Mas, na falta de coisas novas, podemos sempre re-assistir o antigo.
É isso.
Sei que o texto ficou meio longo, e espero que esteja completo.
Caso faltou algo, ou se falei algo errado, posso corrigir.
Em todo caso, agradeço pela leitura, e...
See yah!
6 Comentários
Acho que o único contato que tive com as obras do RL Stine foram os livros da saga "fantasmas da rua do medo". Eles eram bem curtinhos e tinham vários a um preço bem baixo. Agora que fui me ligar que eram dele e que tinha relação com os filmes lá da rua do medo kkkk (por sinal eu achei bem ruinzinho, vi os três à força pq minha namorada queria ver). Os livros eram divertidos, pelo menos eu achava quando mais novo, agora não sei se ainda curtiria.
ResponderExcluirPor sinal, falando em parar o Mickey, acho que no dia 20 já sai a nova série de Percy Jackson na Disney 😳 eu li a sequência inteira do ladrão de raios e do heróis do olimpo, sempre adorei a saga. Admito que agora estou com um pouco de medo kkkk dessa vez eu me permiti criar expectativas, espero que eles não façam nada ruim com a obra :(
Sobre o Persy Jackson, eu vi o trailer e tipo, de tudo o único ponto positivo é a idade dos atores. Pelo que mostraram, parece que vão recontar a história do primeiro livro/filme dividida em várias pequenas partes, e as chances disso ficar ruim são grandes, principalmente se a divisão soar "forçada". Só que... na pior das hipóteses, vai ficar só algo genérico e esquecível. Ruim é improvável, ainda mais com o filme existindo (e olha que eu até gosto do filme kkkk).
ExcluirEu também não fazia ideia que conhecia o RL Stine, mas tenho boas memórias em que ele esteve envolvido seu eu saber. Os livros dele me soam agradáveis, mesmo pra um público juvenil, acabam sendo interessantes justamente pela simplicidade. Mas, eu acabai puxando muito do meu gosto por terror das ideias dele.
Agora to sempre de olho aberto com relação a literatura.
Valeu sr Ed.
Pior que no primeiro livro tem bastante história mano, acho que dá pra dividir em uma série sem parecer forçado demais, tem bastante história mesmo. O filme lá que acabou ficando corrido demais (e eu também gostei kkkk até eu ler o livro e ver que não tinha sido tanto assim, mas ele até teve seus méritos, o segundo que não). O que fez eu criar expectativas foi a aprovação e o envolvimento do escritor da obra na produção. Mas vou segurar minha onda, quando sair gostaria que você visse, dê sua opinião e eu darei a minha (como fã dos livros minha opinião vai ter bastante viés kkkk)
ExcluirFarei questão de assistir e escrever o mais rápido possível assim que sair.
ExcluirQuero ver como vai ficar, e to torcendo pra sair tudo de uma vez, e não semanal...
Eu conheci a história só pelo filme, e sei algumas curiosidades de amigos que falaram dos livros... mas tipo, pelo que vi no trailer, nada me parecer "irreconhecível", o que me assusta um pouco considerando que muito não foi adaptado no primeiro filme.
Excelente análise, incluse, comparrilho das mesmas opiniões! Sou um grande fã da série original (assisitia na saudosa Fox Kids) e essa nova versão não me agradou em nada. Inclusive, gostaria de saber, você possui material dublado da série original? Ou está assistindo no idioma original mesmo?
ResponderExcluirObrigado sr Guilherme, feliz por ter curtido rs.
ExcluirEu tive que assistir versão dublada e legendada. Foi meio complicado encontrar todas as temporadas até porque, a série tem um monte de "pacotes" por assim dizer... mas o que deu pra ver dublado vi dublado, o restante fui pra versão legendada mesmo.
Obrigado de mais por comentar, isso me estimula a continuar.
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