AnimeMorte: Quando as Cigarras Choram 3 (Higurashi no Naku Koro ni Gou/When They Cry GOU) - 2020 - A Continuação Disfarçada

Quando comecei a assistir a versão de 2020 de Higurashi no Naku eu logo percebi que não era um remake, mas sim uma nova temporada. Daí, achei que seria certo assistir a temporada original antes, pra perceber as mudanças.

Daí descobri que não havia só 1 temporada antes, mas várias (algumas em OVA) e optei por assistir as 2 principais, e falar a respeito, pra só então assistir a de 2020.

E nessa brincadeira eu ainda fiz a proeza de assistir 4 episódios (um arco inteiro) da temporada de 2020, depois de assistir a primeira temporada, e descobri só depois que a segunda temporada tinha muitas outras revelações importantes, parando tudo pra assisti-la.

Acontece que, a segunda temporada finaliza a história, sem deixar pontas soltas aparentemente. Então só a existência da temporada de 2020, ainda por cima recontando os mesmos eventos da primeira temporada como se fosse um remake em nova animação, já levanta suspeitas sobre ser ou não uma história nova... e pior que é.

Falarei mais a respeito a seguir, seguindo o modelo de análise criado só pra Higurashi no Naku!!! Então bora pra mais um texto enorme e detalhado, explicando o que raios é "Quando as Cigarras Choram", agora na Terceira Temporada.

Boa leitura.


Apesar dos traços mudarem por conta da proposital repaginada, eles ainda se mantém fieis ao modelo original. Fofos, bem coloridos, mas mais definidos.

No primeiro episódio, tudo parece idêntico ao original de 2006, porém as coisas começam a destoar nos detalhes. Os pontos principais soam semelhantes, mas os eventos secundários, como brincadeiras na escola, diálogos de humor, ou até mesmo personalidades são bem diferentes.

Detalhes importantes que haviam no original diferem tanto, que causam estranheza imediata pra quem assistiu a obra, mas ao mesmo tempo, soa só como "uma releitura".

Isso dura até que, eventos mudam, assim como foram em todos os episódios da versão de 2006. Mas, mesmo pequenas alterações parecem não influenciar tanto no desfecho, até que o desfecho chega e é totalmente diferente do que havia antes.

Pra quem não conhece a obra original, certas cenas podem até soarem confusas, uma vez que as decisões de Keiichi mudam por causa de dicas que recebe, principalmente de Rika. Aliás, a Rika mudou tremendamente aqui, e a história gira em torno dela, assim como foi sugerido no fim da versão de 2006, e como aconteceu na versão de 2007.

Ou seja, apesar de se vender como "Remake" em aparência, inclusive usando o mesmo nome de antes (no começo, pois o "Gou" entra no título só depois), essa temporada é algo novo, que só brinca com a mesma ideia da série em si: Loopings com leves alterações.

Novos mistérios surgem, novas resoluções e consequências, e até respostas para coisas da versão mais antiga são dadas, ainda soando bem estranhas no fim das contas.



Primeiro Arco: A Mentira do Demônio 

Releitura da Maldição de Oyashiro

Como adiantado, o primeiro arco reconta a primeira história, da primeira temporada. Porém ele muda levemente muitos detalhes, e mostra como seria caso Keiichi fizesse as escolhas certas. Mesmo assim, outra pessoa acaba virando o vilão e as suspeitas deles, contraditoriamente, se tornam reais.

Ciente de que é muito parecido com o primeiro episódio antigo, este arco começa fingindo ser um tipo de remake, omitindo a abertura, e também disfarçando o título. Mas, depois do 3° episódio (a regra do 3° episódio ai) tudo muda, com alguns detalhes diferindo tanto que já entregam que é um novo arco, e revelam o título "Gou". Partindo daí, tudo começa a soar parecido, mas é diferente, o que intriga quem já assistiu outras temporadas, e ajuda a criar justamente a sensação de "looping".


Keiichi

Tudo se inicia no massacre do quarto, já mostrando como tudo acabaria na história, mas na verdade o arco em si mostra Keiichi tendo visões do massacre ao longo do arco, e tomando decisões que mudam seu destino.

O arco original, na primeira temporada, focava em Keiichi tendo dúvidas sobre todas suas amigas, suspeitando delas e no fim as matando por achar que estavam possuídas, mas aqui ele muda muito o jeito como pensa e reage.

Por exemplo, diferente das outras versões, ele assiste ao festival do algodão, e fica o tempo todo com Rena, evitando assim vários caminhos que o conduziriam ainda mais à paranoia.

Apesar dele ter dúvidas e se assustar com Rena, ele acaba confiando nela no final das contas, nunca chega a fazer anotações no relógio de casa, e nunca nem chega a se preparar para se defender. Ele aos poucos desconfia de si mesmo apenas, já tendo certa noção de que talvez o problema estivesse nele, e não nos demais.

Ele nunca quebra as regras, nunca vai pro templo invadir no festival, nem nunca age agressivamente com as amigas, mesmo tendo dúvidas sobre elas. Além disso, ele sempre tem visões dele matando Rena na paulada.

Mas mesmo assim, ele ainda passa por algo bizarro no fim, e termina coçando o pescoço após uma enfermeira questiona-lo sobre "os sintomas".


Rika

Ela aparece muito estranha no final do primeiro episódio, e no início do segundo, mas depois ela é a mesma de sempre, além de um breve momento em que aconselha Keiichi, mudando suas falas tradicionais.

É estranho pois, ela ainda é a mesma menina fofa e educada de sempre, mas ela é bastante suspeita desde o começo.

Na cena final do lixão, onde Keiichi se assusta com Rena equipada com um facão (tudo pra ajudar a retirar o boneco Kenta de la), Rika misteriosamente aparece observando eles de longe, o que nunca ocorre na versão de 2006.

No episódio seguinte, tudo começa com ela mais velha, conversando com uma versão que parece ela com chifres, em um mundo todo fragmentado. Elas falam justamente sobre reviver tudo, e ela ainda diz que passou por aquilo por longos 100 anos, e teria de fazer tudo de novo.

Além disso, ela supõe que foi morta, e indaga quem a matou, e como morreu, e diz ainda que agora conhece as regras do festival, e chama a garota na frente dela pelo nome, Hanyuu.

Nada disso ocorreu na primeira temporada, e nem na segunda. Aliás, quando assisti ao episódio eu só havia visto a primeira temporada, e fiquei chocado com a estranha garota de chifres, mas mesmo depois de saber quem Hanyuu é, eu ainda fiquei impressionado com a forma como ela apareceu, afinal o fim dela na segunda temporada deveria ser definitivo.

Enfim, na história daqui, Rika é morta fora de tela, degolada em casa ao lado de Satoko.


Satoko

Ela parece mais dependente de Rika de fato, mas ao mesmo tempo é a mesma garota travessa que desrespeita Keiichi. 

As armadilhas que ela monta estão bem mais severas e agressivas, mas de resto ela parece uma mescla de todas suas versões.

Ela mora com Rika no templo, e o tempo todo a Mion a tira de cena para deixar Keiichi e Rena juntos, aparentemente.

Ela e Rika morrem um dia antes de Keiichi ser atacado e matar Rena. 


Mion

Ela não está afim de Keiichi e ainda bota lenha na fogueira pra ele ficar com Rena. Ela estimula a união dos dois, o que é muito diferente de todas suas versões anteriores.

Porém ela ainda carrega a porcaria da arma no coldre, que depois de 2 temporadas ainda não teve explicação!


Fotógrafo Tomitake

Tem pouco destaque mas aparece e tem a mesma apresentação de antes com Keiichi no lixão. Porém tudo muda quando Rika faz carinho na cabeça dele. Isso é estranho.

Além disso, nessa versão Keiichi nunca conhece a Takano, apesar de ver ela e o fotógrafo de longe (ele evita se aproximar por achar que tão de namorico).


Takano

Ela aparece, mas ironicamente não chega a conversar com Keiichi, e só é vista conversando com Tomitake ao longe.

Além disso, só pra ver Rena de longe observando eles, assim como Keiichi, e nenhum dos dois interfere no casal.

Porém, os dois desaparecem no dia do festival, sem corpos aparecendo depois o que também muda tudo.

Uma foto dela como enfermeira é mostrada, isso já coloca a posição dela na enfermaria como certa.


Pais de Keiichi

Os dois aparecem, tem destaque nos rostos, e são muito mais presentes do que antes, mesmo tecnicamente fazendo as mesmas coisas.

É curioso que as mesmas cenas do primeiro episódio de 2006 ocorrem, mas agora com eles sendo mostrados totalmente. O pai entrando no quarto de Keiichi com chá (chega a interagir fisicamente até), e a mãe cozinhando ou atendendo a porta. Agora os rostos deles ganham até close.

Mais da profissão do pai é dito, com ele sendo um artista de sucesso, confirmando o que era rapidamente dito antigamente.

Os dois acabam viajando no último dia, quando Rena ataca Keiichi, e o curioso é que a mãe dele que pediu pra garota ir visita-lo, levando comida e tudo mais. Até esse ponto, o instante em que Keiichi decide acreditar na amiga sugeria tudo bem, mas logo em seguida tudo vira uma lambança de sangue.

Mesmo assim, o moleque sobrevive (já a menina não, de tanto levar golpes na cabeça), e os pais dele vão no hospital visita-lo, mais uma vez marcando presença.


Caras na Van Branca

Onde deveria ser o momento que Keiichi conhece o médico, ele conhece os caras da Van Branca, que aqui atuam como "pessoas da mudança". Várias vans são vistas, e muitas caixas de papelão grandes.

Apesar de serem suspeitos, tudo que eles dizem é que a enfermaria está passando por uma reforma.


Detetive

Investiga o desaparecimento do casal turista na cidade, e pede ajuda de Keiichi, plantando a primeira semente de dúvida dele sobre suas amigas. 

Mas, isso não funciona, e o garoto logo passa a ignora-lo.

O Detetive porém conta tudo sobre a maldição de Oyashiro, e isso parece ser um gatilho para que a mesma comece a afetar as pessoas, tanto que isso começa a fazer Keiichi surtar.

Mas graças ao que Rika diz, Keiichi supera tudo. Infelizmente Rena não, e ela surta com a maldição (ela coça o pescoço até rasgar, então é o sinal de que ela enlouqueceu).


Professora

Ela não tem mais que uma cena, mas como sempre, desconfio muito dela na trama geral. Ela que indica Keiichi pro Detetive, e o guia pro interrogatório que faz ele começar a duvidar.

Em um episódio a Rika tinha saído da sala pra diretoria, e depois é mencionado que ela só estava ajudando com os preparativos do festival, mas fica aquela suspeita: E se ela saiu porque a professora mandou?

Rena

Por fim, tem Rena, presente desde o início e nessa versão sendo apaixonada disfarçadamente pelo Keiichi, só que também sendo a vilã.

Ela faz tudo igual ao arco original lá da primeira temporada, sempre levantando suspeitas, com o olhar vidrado (uma nova versão agora). 

Porém ela é aquela moça adorável, obcecada por brinquedos e coisas fofas, e que vive visitando o lixão pra pegar coisas pra si. O Boneco Kenta aparece aqui também, e tudo soa igual ao arco original.

No final, no clássico evento em que ela assusta o amigo batendo várias e várias vezes na porta, Keiichi decide deixar ela entrar na casa dele, sem machuca-la, e seguindo os conselhos de Rika, confiando nos amigos e ignorando seus instintos, pois ele estava vendo coisas que não existiam.

Apesar de agir certo, Rena vai armada pra mata-lo, e ela estava infectada com a ideia de que devia executar todo mundo, pra que seu pai pudesse viver em Hinamizawa sem sofrer com a maldição de Oyashiro.

Ela estava com o parasita ativado afinal de contas, meio que unindo tanto a história dela, quanto a de Keiichi, mas só no fim (ambas da primeira temporada).

Então ela ataca o garoto, e ambos lutam bastante, ferindo mortalmente um ao outro enquanto se espancam.


Ela morre nesse combate, e Keiichi sobrevive (mesmo levando várias facadas), ficando internado.

Porém a visita que ela fez ao amigo não era a primeira, e ela já havia matado Satoko e Rika.

Quem revela isso é Mion no hospital, sendo uma das poucas sobreviventes nessa realidade, e o arco encerra com Keiichi descobrindo que pegou o "parasita".

É interessante mencionar que o episódio funciona bem pra qualquer pessoa, causando estranheza independente do quanto se conheça Higurashi e sua mitologia.


Segundo Arco: A Enganação do Algodão 

Releitura da História das Sonosaki

Apesar dele repetir praticamente tudo dos eventos do segundo arco lá de 2006 (onde aparecem as gêmeas pela primeira vez), ele tem algumas mudanças que reforçam eventos, explicando-os e permitindo-os com mais facilidade. Por exemplo, no começo tem o grande torneio de jogos, mas agora tem muitos jogos diferentes mostrados. E, no fim do torneio, o dono da loja de brinquedos dá um presente de participação, o que desencadeia aquele evento da Boneca que vai ou não pras mãos de Mion.

Só que muda muito aqui, pois ele dá 1 brinquedo pra cada criança, menos pra Mion, e em contra partida, Keiichi entrega a boneca pra ela com carinho, mas também sem ter de escolher entre ela e Rena. Mesmo fazendo isso, os eventos ainda desencadeiam o encontro com a Shion, e toda aquela história de Keiichi achando que é a Mion disfarçada.

Daí pra frente a história segue o mesmo rumo, com ele sendo induzido ao pânico pela Takano, e levado à invadir o templo, fomentando a ideia de que será um dos amaldiçoados por Oyashiro. É é ai que grandes mudanças ocorrem, mas de forma sutil.

A primeira grande mudança é a luz. Eles acendem a luz do templo, mesmo que brevemente, o que revela que aquelas ferramentas de tortura eram apenas ferramentas de fazenda e utensílios domésticos que, no escuro, e junto com a paranoia do parasita de Hinamizawa, fazia parecer ser o que não eram.

Mas, a luz é apagada rapidamente por Takano que tem como seu alvo o Keiichi, forçando os eventos a voltarem aos trilhos da tragédia. O louco é o que acontece com Rika, pois no momento em que ela vai confortar Keiichi, e ele conta a história dos Gatinhos travessos que entraram onde não deviam, ao invés dela metaforizar também... ela surta.

E pela primeira vez, Rika zomba daquele mundo, daquela realidade, e das escolhas de Keiichi. A menina parece até a vilã agora... enlouquecida pelas mudanças que não surtem diferenças, e até se divertindo com a tortura de seus amigos. É bizarro o que isso insinua.

Mas o mais curioso é que, mesmo sendo praticamente a mesma história já contada, tudo recebe um novo ar de mistério no fim, com os detalhes mudando.


Maebara Keiichi

Ele é o protagonista deste arco, assim como no conto original. Porém sua personalidade não mudou tanto, e suas escolhas são praticamente as mesmas, exceto aquelas influenciadas por eventos diferentes. Ou seja, não é ele quem escolhe o que fazer, e sim os eventos o forçam a escolher.

Como citado, o evento dos jogos é maior agora, e toma um episódio inteiro praticamente, onde Keiichi precisa dar um jeito de vencer, mas no fim, o torneio é interrompido pois Mion precisa ir trabalhar. Já ai começa o arco das gêmeas... mas com a mudança forçada de Keiichi dando a boneca pra Mion.

Ao invés de tudo mudar, como de costume (quando ele entrega a boneca, geralmente Mion não mata todo mundo), tudo caminha pro que seria o mesmo desfecho, mas ao invés de Keiichi ser capturado e torturado pela irmã gêmea de Mion, disfarçada, ele é preso pela própria Mion.

E ai começam vários mistérios, sem respostas dadas e apenas Keiichi tentando entender o que rolou. Ele fica na dúvida se Mion tentou salva-lo, ou se ela matou a todos, pois todos seus amigos são encontrados mortos, inclusive Shion no poço.


Sonozaki Shion

A irmã gêmea de cabelos soltos da Mion, que trabalha vestida a caráter num meid café, aparece do exato formato que antes, confundindo Keiichi que não sabe dizer se de fato há uma irmã gêmea, ou se é Mion disfarçada.

Como antes, a dúvida perdura por um episódio inteiro até que Mion aparece na frente de Shion, porém ainda há aquela pulga atrás da orelha pois, várias cenas ela não parecia ser ela, e Shion agia como se escondesse algo.

Ela é manipuladora, sabe fingir muito bem (inclusive finge que gosta de Keiichi só pra provocar a irmã) e ainda por cima é bem mentirosa. Mas assim como na outra história, ela é protegida pela comunidade, e até pela polícia. 

Mas até esse ponto, não há tantas mudanças. Apenas no final, quando Mion começa a agir estranho, que suspeitamos que seja Shion disfarçada, após ter prendido ou matado a irmã (como em outros mundos).

Só que não, Shion é encontrada morta no fim, tendo sido jogada no poço de sacrifício dos Sonozaki.



Professora Chie

Sempre suspeito dela, pois ela tem destaque, e ao mesmo tempo passa desapercebida. Chie é a única professora da escola esquisita de Hinamizawa (onde turmas são formadas independente da idade dos alunos, misturando geral). 

Ela não faz muito, e é vista dormindo em sala de aula (o que me fez pensar que tipo de professora ela é), mas como sempre, mantenho minha suspeita (e olha que sei que no fim das contas ela não é ninguém importante, pelo menos foi assim em outras histórias e mundos).


Ryugu Rena

Rena não tem grande destaque agora, sendo só aquela mocinha inocente que fica dizendo que tudo é fofo, e abraça tudo e todos.

Porém, em um breve momento Keiichi conversa com ela e ela menciona que ninguém é o que parece ser, e ele suspeita que sua amiga esteja escondendo algo por ser fofa de mais.

Mas fica por alto, e nessa realidade ela é só coadjuvante.


Detetive Oishi

Ele aparece consideravelmente cedo na história, salvando Keiichi e Shion do evento dos motoqueiros, junto da comunidade inteira que defende os Sonozaki. 

As coisas mudam de leve aqui, como a própria conclusão com Oishi salvando o dia, mas no geral é a mesma passagem de eventos vista na primeira temporada, em que Keiichi derruba motos de uns caras, e Shion mobiliza a comunidade pra salva-lo.

Apesar de parecer se dar bem com Shion, tanto ela quanto ele fazem cara estranha quando um não está vendo o outro, mostrando que tinham problemas pessoais um com o outro.

Oishi também chega a suspeitar de Keiichi quando o Takano e Tomitake somem, soando um pouco ameaçador, mas no fim ele é um aliado.

Ele chega à mansão dos Sonozaki e encontra Keiichi desmaiado, levando-o pro hospital (Keiichi tinha batido a cabeça contra a porta pra tentar escapar).

Ele também localizou os corpos de todo mundo, exceto Tomitake e Takano... 


Takano

Dessa vez Tomitake e Takano acabam tendo o mesmo peso, isso mesmo que conheçamos a história verdadeira de Takano, dessa vez a suspeita sobre o casal passa longe, ainda mais depois que um novo vilão surge.

Takano tem sua obsessão pelo santuário, e sabemos que sua motivação é provocar o parasita de Hinamizawa pra favorecer suas pesquisas (a segunda temporada inteira é só sobre isso). Mas mesmo assim, ainda conseguiram dar um final em aberto pra ela.

Apesar dela colocar sua teoria sobre qual a maldição da vez (ela cita que o problema é o Festival de Algodão e Hinamizawa usando a lenda do demônio pra matar pessoas), mas depois ela pede pra ficar sozinha no templo, e pega alguma coisa, saindo às pressas.

Dentro do templo também rola algo inédito, além da luz acendendo, com Shion sem querer derrubando a cabeça da estátua de Oyashiro, que se divide em duas. Tomitake chega a dizer que ela já estava quebrada antes, e Takano arruma ela. 

Mas fica a suspeita sobre o que rolou com a estátua. Detalhe que, nessa realidade a mão da estátua tá inteira.

Takano e Tomitake somem depois do festival, mas diferente de todas as outras realidades (exceto a boa em que todos se salvavam), eles não morrem (em cena pelo menos). 

Eles são vistos pela última vez fugindo de Hinamizawa após roubar uma van branca.


Tomitake

O fotógrafo, forma um par romântico com Takano e ambos são sempre vistos juntos, inclusive no primeiro encontro com Keiichi. 

A única vez em que se separam é quando Keiichi e Shion estão olhando dentro do templo, com Takano. Mas isso só ocorre pois Tomitake fica de guarda do lado de fora.

Depois disso, eles realmente parecem se gostar, e Takano mesma faz cara feia quando Keiichi "segura vela".

Claro que as suspeitas de que tinham intenções hostis um com o outro também valem, afinal em outras realidades Takano era vítima do parasita e tinha suas paranoias, chegando a atacar e matar Tomitake... várias vezes.

Só que aqui, eles fogem juntos. Só não fica claro o porque, e se eles foram longe.


Hojo Satoko

A pobre Satoko é só coadjuvante, pouco aparece e não tem destaque. Ela sendo a rejeitada pela comunidade, que perdeu toda a família só por ser uma Hojo, ainda não tem seu trauma revelado.

Mas ele é insinuado, principalmente por Mion que parece estar lutando por ela. Ao menos é o que parecia até ela aparecer morta, ao lado de Satoko, ambas aparentemente assassinadas pelo revólver que Mion pegou.

Não dá pra saber se assim como Shion, Mion passou a julgar os Hojo como culpados pela morte de Satoshi. Mas ambas levam as respostas desse mistério pro túmulo.


Furude Rika

E ai chega a Rika, a inocente sacerdotisa dos Furude, que também é a reencarnação da deusa. Apesar dela agir normalmente a maioria das vezes, em um certo momento ela se revela macabra.

E não é por conta do parasita e uma mera alucinação gerada na cabeça de Keiichi, pois até esse ponto ele não tinha dúvidas reais sobre seus amigos. Rika se revela maligna no instante em que debocha dele e de suas escolhas.

Ela abandona o personagem completamente, fazendo parecer que estava curtindo sua passagem por aquele mundo, e não necessariamente tentando salva-lo.

Ela diz coisas que Keiichi não entende (e só ferram a cabeça dele, ativando assim o parasita da paranoia), mas nós entendemos (caso saibamos dos eventos das duas temporadas anteriores).

O legal disso é que, pra quem tá assistindo pela primeira vez, e começou por essa temporada, a forma como ela age só é bizarra pois causa surpresa pra Keiichi, e se mistura com todas as outras bizarrices.

Mas, pra quem viu as temporadas anteriores, a cena também é bizarra pois nunca aconteceu antes, e essa não soa como a "Rika do futuro" tendo devaneios. Muito pelo contrário, o deboche dela, e o jeito despreocupado como fala, é bem perturbador.

Rika morre bem antes ainda por cima, sendo a primeira morte confirmada desse arco (e o parasita não desperta no pessoal de Hinamizawa, o que também é esquisito de mais). Ela morre no banheiro da escola, jogada no foço, e Keiichi quase a encontra.

Mas Mion o impede, fazendo ele procurar no telhado (e surtando em seguida).

Dúvidas ficam sobre o que rola nesse mundo.


Pai de Keiichi

Ele é visto com rosto claramente visível, no maid café. É estranho pois ele age como um tarado e até estimula o próprio filho a olhar as garçonetes, o que é bizarro considerando que aparentemente ele é casado.

A mãe de Keiichi não é vista em parte alguma desse arco, sendo citada por ele quando ele volta pra casa e não a encontra (morto de fome), mas sem dizer pra onde ela foi. Pode ser que nesse mundo eles tenham se divorciado, mas nada disso é explicado.

Ironicamente, isso levanta suspeitas sobre o pai de Keiichi. Mas ele é muito pouco mostrado, com o desvio da trama indo pras irmãs gêmeas.


Sonozaki Mion

A líder do Clube de Jogos, a moça de cabelo verde que sempre carrega uma arma num coldre rente ao peito, e ninguém nunca diz nada. Ela faz parte da família mais poderosa de Hinamizawa, mas é tímida, e não consegue assumir o que sente por Keiichi.

Isso se mantém, mas Mion acaba se misturando com sua irmã em algum ponto e já não da mais pra saber quem é quem. Ela de fato trabalha, numa loja de brinquedos, e isso é reforçado quando sua irmã e Keiichi chegam pra comprar uma boneca igual a dela.

Sua irmã ama provoca-la, e não fica claro se se amam ou se odeiam, mas ela sempre age tímida diante dela. No fim das contas, é Mion que aparece no final, dizendo que precisa impedir que sua família e Hinamizawa executem Keiichi, pois ela o ama.

Nada do que ela diz é claro, e olha que mesmo quem conhece as temporadas anteriores fica meio sem entender, pois ela cita o exílio da família de Satoko, e ainda diz que sente ódio pela Rika e a família dela, pois acredita que eles usam a maldição de Oyashiro como desculpa pra matar as pessoas no festival.

Ela tem suas suspeitas, e parece genuinamente querer proteger Keiichi, mas no fim ela pega uma arma (não se parece com a que ela carrega sempre, mas é um revolver) e sai pra enfrentar os misteriosos caras da van.

O curioso é que ela deixa Keiichi no que seria a sala de monitoramento de sua mansão, depois de também revelar a câmara de tortura e dizer claramente que ela nunca foi usada, mas comprovava que as lendas do passado eram reais.

E assim ela morre fora de cena, com a arma na cena do crime, mas na casa de Satoko, depois de dizer que ela poria fim nas ações do povo de Hinamizawa, pois como líder da família mais poderosa, ela era responsável. 

Sem respostas, o final do arco é bastante diferente do original, e mais uma vez, uma história semelhante termina com mistérios diferentes e inéditos.

E fica claro que essa é a Mion de verdade, e não a Shion fingindo, pois ela diz que ama Keiichi no fim, além de saber de coisas que só Mion tinha vivido.


Os Caras da Van

Eu sei que eles tem nome, mas por hora não foi nada revelado. Os misteriosos caras da van branca são vistos ao fundo várias vezes, e meramente citados.

O mais esquisito é que eles são vistos com Rika, mas fora de cena. Logo depois ela agir como vilã na frente de Keiichi, ela some, mas as demais crianças alegam ter visto ela conversando com um cara vestido como entregador. A descrição bate com os caras da van.

Mas depois disso, eles são vistos apenas nas câmeras de segurança da mansão Sonozaki, e parecem ser aqueles que Shion está enfrentando.

É bem provável que Shion estivesse com o parasita ativo e paranoica. Seria a primeira vez em que ela massacra geral, ao invés de sua irmã. Mas, as dúvidas ficam no ar.


Terceiro Arco: Enganação da Maldição 

Releitura da história de Satoko

Esse arco possui 5 episódios, e é a mescla entre dois arcos que mostraram os mesmos eventos mas com resoluções diferentes na primeira e segunda temporada. O arco em questão é o de Satoko Hojo (Houjou dependendo da legenda), e como a aldeia lida com o fato do tio dela voltar para casa. 

Os episódios são praticamente os mesmos das temporadas anteriores, com pequenas adições, que nem podem ser consideradas "mudanças", já que apenas explicam melhor algumas coisas que não ficaram tão claras antes. Mas, também há algumas mudanças em breves decisões, que surgem justamente da mescla de episódios.

É que, a personalidade de algumas pessoas é diferente, condizente com uma das duas versões vistas antes, mas em mundos diferentes, mas tudo misturado. Isso faz com que a resolução mude drasticamente, mesmo que tudo pareça idêntico ao visto anteriormente.

Aliás, acho incrível como isso funciona tanto pra quem viu a primeira temporada, quanto pra quem viu a segunda, quanto pra quem viu ambas e pra quem não viu nem uma. As reações que temos são diferentes, de surpresa, de suspeita, de ansiedade, mas o resultado final é o mesmo: Dúvida e choque.

Explicando melhor tudo agora, personagem por personagem, na ordem em que aparecem.


Hojo Teppei

Pois é, o primeiro personagem a aparecer é o tio de Satoko, o canalha do cafetão que abandonou ela. Esse cara é mostrado vivendo fora de Hinamizawa, brevemente, mas sendo o patife de sempre com seus vizinhos.

Isso é pra sugerir qual o arco que será da vez, justamente aquele em que ele volta pro vilarejo e toma a guarda de Satoko à força, fazendo da vida dela um inferno.

Temos um pouco mais de sua origem explicado agora, com ele sendo irmão mais novo do pai adotivo de Satoko. Isso é importante pois explica um grande rombo que há na história da família dela.

Acontece que a mãe de Satoko se casou duas vezes, ficando com o irmão de Teppei depois de Satoko agir contra o próprio pai, denunciando ele falsamente por abusos infantis e fazendo com que ele saísse de casa.

Tudo é bem vago nesse ponto, ainda sem nada explicado (tudo só é mencionado), mas já da pra ter uma noção de como ela acabou sem querer manchando sua própria reputação junto ao conselho tutelar, e posteriormente como isso agravou a raiva de seu tio.

Mas a questão principal é o pai biológico dela, que simplesmente nem aparece na história, e também nem foi cogitado como seu guardião legal, sendo justamente Teppei, irmão do adotivo. Na lógica, como Teppei leva "Hojo" no nome, ele e seu irmão que são da família Hojo, e como Satoko, assim como Satoshi são filhos biológicos da mãe apenas, a lógica é que eles não são Hojos de verdade.

Sabendo disso, a tragédia familiar dos Hojo, bem como a perseguição que o nome teve em Hinamizawa, acaba pesando ainda mais na inocência da garota. 

Enfim, Teppei retorna, mas sem menção a sua parceira profissional, e apenas como um canalha que agride Satoko e a impede de ir pra escola. 

Porém sua história não acaba ai, pois ele ainda ganha a chance de agir violentamente contra outras pessoas neste arco.

Aliás, no final deste arco, ele é morto espancado por um taco, mas diferente de como foi morto em outras versões.


Hojo Satoko

A mocinha loira e travessa, mas extremamente vulnerável, é a protagonista deste arco. Ela, assim como em outras versões, acaba sendo mais próxima de Keiichi, e também tem mais proximidade com Shion, ambos como seus estepes para seu irmão perdido.

Todos seus traços de personalidade se mesclam, com ela fazendo bem mais pegadinhas agora, mas também sendo muito mais amorosa as vezes. Detalhes como ela surtando diante da escola inteira depois de um toque de Keiichi também foram reproduzidos, com um pouco mais de detalhes, como o desfecho em que ela diz que era tudo uma pegadinha (quando obviamente não era).

Infelizmente, não é mostrado como a cidade a trata por ser uma Hojo, e dessa vez o foco está muito mais no carinho do que na exclusão dela. Todos ainda a evitam, mas não é algo que recebe destaque.

Aí que entra a mistura de eventos, o início se inspira mais na primeira temporada, quando o tio volta e faz Satoko parar de ir pra escola, causando preocupação na turma, mas principalmente em Keiichi que a via como sua irmã caçula já. 

E aí tudo mostra Shion demonstrando igual carinho por ela, e a história se muda para o arco da segunda temporada em que todos se reúnem pra fazer um protesto gradativo em nome de Satoko, pra tira-la das garras de seu tio.

Essa briga toda é só pelo fato de Satoko se recusar a denunciar, e também por não ter muito crédito perante o Conselho, pelas falsas denúncias que fez no passado. Mas, pouco se tem de informações pela perspectiva dela dessa vez.

O fim é bem semelhante, mas há sutis alterações que culminam numa tragédia que antecede inclusive o fim de Hinamizawa, diferente do visto originalmente.

Ao invés de todos terminarem felizes, até a cidade ruir por algo que Rika nem sabia, tudo acaba apenas mal por algo que Keiichi fez e nem percebeu.

Satoko morre fora de cena (se é que morre), mas antes testemunha um dos maiores traumas de sua vida, pela primeira vez estando presente na morte de seu tio. Ela vê Keiichi espancar seu tio até a morte.


Maebara Keiichi

Apesar da história ser da Satoko, Keiichi quem tem o maior destaque o tempo todo, aparecendo bem mais e sendo o protagonista.

Ele é tanto o irmão de consideração da garota, quanto seu maior guardião quando as coisas começam a ficar ruins pra ela, sendo quem organiza e lidera o protesto para salva-la, mas até ai é tudo igual na segunda temporada.

Sua decisão de lutar na justiça para salvar Satoko parte de uma visão que ele teve, dele mesmo matando o tio dela, algo que ocorreu lá na primeira temporada (ou seja, eventos de outro universo). Mas não seria a primeira vez que isso acontece, sendo que na segunda temporada ele também lutou na justiça, trazendo paz pro nome Hojo e praticamente recriando o grande protesto do passado.

Só que dessa vez, não há foco nem na Barragem, nem mesmo na vida de Satoko perante o vilarejo, ao invés disso só há a combinação das duas histórias, dele odiando o tio dela, e depois dele ajudando ela a se livrar dele. Ou seja, o vilão é muito mais o tio dela.

Keiichi também não lida tão bem com Oishi, inclusive ele faz a escolha de proteger Satoko contra ele, e assim torna-lo seu inimigo em potencial. Algo que ele também fez na primeira temporada, mas nos eventos em que ele mataria o tio de Satoko, enquanto na versão em que ele lutaria contra o Juizado de Menores, ele e Oishi eram aliados. Pois aqui isso muda.

E essa mudança é uma peça chave para que tudo dê errado.

Os eventos dessa história antecedem o Festival, então tudo já se resolve antes do momento onde tudo ficaria ruim de fato, mas quando o Festival acontece, já é o clímax e a tragédia vem bem mais cedo.

Satoko acaba sendo salva no fim, com Teppei sendo levado pelos policiais, e depois ela agradece durante o Festival, levando Keiichi pra sua casa pra presenteá-lo com algo de seu irmão.

Mas justamente ai, Teppei aparece, ensandecido e armado com um taco, e atacava violentamente o garoto, que na adrenalina do momento, se defende tirando o taco dele, e matando o tio de Satoko.

Esse final é brusco e bem cruel, mas nem é o pior de tudo.


Furude Rika

Estranhamente, Rika age mais omissa aqui, como se essa fosse uma realidade nova pra ela, e sem participar diretamente até começar a acreditar que poderia ser uma chance de resolver tudo.

Ela não conta a verdade pra ninguém, mas ela percebe que Keiichi sabia de eventos de outro mundo, e fica esperançosa nisso. Mas não há foco em sua esperança, nem em suas repentinas alterações de personalidade. 

Sua participação é mais fundada em sua crença de que talvez, aquela seja uma boa realidade, um bom mundo pra ela e que poderia ser salvo. Mas também soa como se fosse apenas uma de muitas vezes em que sua crença foi testada.

Mas no fim não dá em nada. Ela ainda não estava pistola com as viagens no tempo, mas estava começando a se acostumar as tragédias. Inclusive, parece que os eventos dessa história são anteriores aos da segunda temporada, como se ela já tivesse vivido a "Briga na Justiça por Satoko" em outros mundos, e só não se lembrava.


Sonozaki Mion

Outra personagem que aparece mas não tem tanto destaque é a herdeira dos Sonozaki. Ela incentiva Keiichi na luta, e ajuda no que pode, levando ele pra onde ele precisa, e orientando sempre que é preciso.

Mas no fim das contas ela não tem grande proximidade nem com ele, nem com qualquer um do grupo. Está ali, de olho, mas nunca sendo muito participativa.

Ela também não demonstra sinais de atração por Keiichi, nem qualquer ciúmes ou algo do tipo. Ela só está ali pra acompanhar mesmo.


Treinador Irie

Apesar de ser o médico, ele se apresenta como treinador do time de Beisebol, onde Satoshi jogava, e agora Satoko joga. Ele protege a garota e faz de tudo pelo bem dela (quem viu a segunda temporada sabe muito bem as reais intenções dele), e aqui isso se repete, com ele fazendo piadas de duplo sentido pra despistar a atenção de questionadores.

Ele ajuda Keiichi na luta pra libertar Satoko, mas sem grande destaque.


Sonozaki Shion

Outra que ajuda, mas também não aparece tanto é Shion, se apresentando inclusive depois de Irie. Ela não se transferiu pra escola de Hinamizawa pra ficar de olho em Satoko, mas por outro lado, ela está mais próxima dela assim mesmo, visitando a escola com frequência.

Essa é a versão dela que se importa com a garotinha, e faz de tudo pra honrar sua promessa para Satoshi de protegê-la. Porém, isso nem importa muito pois ela não faz muito, no máximo ameaçando matar o tio de Satoko se o clube não fizesse algo, e atacando Keiichi, assim como em outras realidades.

Mas ela nunca faz nada de mais, e a história foca muito mais na relação de Keiichi e Satoko do que na delas.

Ela também não é rejeitada pelos Sonozaki nessa realidade, sendo já conhecida por todos.


Professora Chie

A professora teve um pouco de sua história citada dessa vez. 

Ela teria construído a escola por assim dizer, recebendo autorização do governo pra lecionar depois de brigar por isso, pois ao que parece, ninguém ligava pras crianças de Hinamizawa.

Isso explica a razão dela ser a única professora pra uma escola repleta de crianças com várias idades, mas ainda não é o suficiente para traçar um perfil pra personagem.

Ela ajuda Keiichi, mas ela nunca lidera o grupo, sempre evitando se envolver de mais. Isso ocorreu antes também, mas agora é explicado por ela própria, pois ela teme ter seu cargo tirado caso confronte o sistema.

E isso é muito bom, pois mostra que a personagem tem mais camadas do que aparenta.


Conselho Tutelar

Esse grupo é apenas uma vertente do governo que aparece pra servir de antagonista, mas em momento algum eles se destacam de fato.

São exatamente como na segunda temporada, um grupo de pessoas que diz lutar pelos direitos das crianças, mas parecem imparciais até de mais, e no fim são manipulados por pura carteirada.

Falo deles pois dessa vez são mais explicados, com fatores legais os impedindo de agir de forma mais agressiva frente ao caso de Satoko, e a insistência de Keiichi realmente os colocando contra a parede.

Mas, confesso que prefiro a abordagem dos protestos da antiga versão, pois lá foram construídos com mais naturalidade. O jeito como todos vão se unindo pra enfrentar o governo é acelerado de mais, e há pouco destaque pros personagens secundários, torando eles apenas "gado", enquanto na segunda temporada dava pra notar eles discutindo entre eles, e tomando decisões sem que houvesse um ditador a frente.


Tomitake e Takano

Eles aparecem pouco, e só pra lembrar que existem. Não tem razão para receberem destaque nessa realidade, ainda mais pela história terminar antes do Festival, mas eles aparecem ainda assim.

E fica curioso como Takano por exemplo tem contato direto com Rika, e ambas não parecem se reconhecer (considerando a guerra delas, uma das duas reagiria mal).

Ou seja, a Rika dessa realidade não sabe a verdade sobre Takano, e Takano não parece querer forçar o parasita na galera pra seus estudos. Tanto que nem é ela quem fala sobre a Maldição de Oiyashiro.

Quem conta da maldição, por alto mesmo (focando mais no histórico dos Hojo) é o Irie.


Prefeito Kimiyoshi

O prefeito de Hinamizawa é o segundo no comando da cidade na verdade, pois ele é parte das três grandes famílias, e a dele seria a menos poderosa. Quem manda são os Sonozaki, e os Furude só não estão acima dele pois a única viva da família é a Rika.

Esse caso das três famílias não é explicado aqui, mas há sinais dizendo que são poderosos, e que Kimiyoshi é submisso aos Sonozaki, mas apenas isso.

Ele é só mais um dos adendos ao grupo da grande revolta, com breves citações aos velhos tempos. Como dito, a fúria de Hinamizawa contra os Hojo quase nem é mostrada, então a raiva dele e dos demais anciões não é importante.

No passado, o povo da cidade lutou contra a Barragem e os Hojo apoiavam, por causa da grana que o governo ia dar pros moradores, mas no fim todos os Hojo foram mortos ou afastados de algum jeito.

Algo bom da aparição dele porém, é a citação de que há mais idosos na cidade do que jovens. Isso é bem curioso, pois revela que não há boas previsões pras futuras gerações, o que explica o foco constante nos jovens.


Sonozaki Oryo

A Velha Demônio, assim como na outra versão, aparece como último estágio de Keiichi para conseguir apoio total de Hinamizawa. Convencer a velha Sonozaki a apoiar sua amiga Hojo e perdoar a dívida da família com a cidade, é tudo que ele precisa fazer pra vencer o governo.

Mas é só isso também, tirando algumas rápidas alusões ao lado macabro da família, nada de novo é dito sobre Oryo.

Ela aparece, mostra que manda em tudo, mostra sua grande influência e seu apoio a Keiichi depois de brigar um pouco, e termina fazendo sua parte.


Mãe de Mion e Shion

A mãe das gêmeas Sonozaki aparece pouco, e em apoio a Oryo.

Sem muito a falar, ela só mostra que respeita muito sua mãe, e gosta de Keiichi, mas sem fazer alusão a ele como seu genro em potencial ou algo do tipo.

No máximo ela menciona ele como um "neto" de consideração para Oryo quando ela diz que gostou dele.

Mas, devo dizer que não entendi ainda porque ela não é cotada como herdeira da família, já que ela é filha da velha demônio. Mas, acho que explicarão isso em alguma saga.


Vereador Sonozaki

Em uma participação breve, tem o tio das Sonozaki, que tem um alto cargo político e ainda apoia Maebara Keiichi na briga.

A influência dele é muito mais explícita aqui, com direito a ele humilhando a polícia (no caso, o Oishi) com seu advogado, e dando carteirada pra pressionar o Conselho Tutelar.

No fim nem é ele quem resolve tudo, e sim o Prefeito (não o de Hinamizawa, o da cidade do Conselho Tutelar) que recebe uma visita da velha demônio.

Tudo isso mostra um pouco do vínculo de Hinamizawa com o governo em si.


Detetive Oishi

O único que é um mistério é Oishi, o detetive que sempre está na cola de Hinamizawa, mas não é um morador de lá, é obcecado pelos incidentes durantes os Festivais de lá, e aqui aparece investigando Satoko, mas muito antes do festival.

Ele parece ter alguma pista do que houve com a tia dela, mesmo ciente que o suposto assassino dela já foi preso. Apesar de nada ser dito, é estranho ele tentar falar com ela assim, do nada, bem quando o tio dela retornou pra cidade.

Mas, o pior é a relação dele com Keiichi. Uma vez que o jovem defende a garota a todo custo, o primeiro encontro deles dois é muito ruim, fazendo com que Oishi fique com raiva de Keiichi.

Consequentemente, durante os protestos e todo o preparo pra eles, Oishi soa como um opositor, sempre arranjando algum empecilho pra interferir, mas também sempre mantendo o sorriso sínico como alguém que esconde algo.

Em uma parte ele até diz que quer o bem do vilarejo, e apoia Keiichi indiretamente, dando crédito pra ele sem soar sarcástico, mas também sem que ninguém o veja falando, além de seu parceiro policial.

Mas, em todas as vezes que aparece junto ao pessoal, ele parece ser odiado, e é menosprezado, visto com raiva, e reage a isso com mais raiva e rispidez. 

Exceto no fim, quando ele se oferece pra fazer escolta do chefe da Assistência Social para a casa dos Hojo, e aparentemente ajuda a conter e prender o Teppei quando ele fica violento.

Diferente do que foi visto na segunda temporada, Oishi não apoiou o protesto, mas também não interferiu. Ele apenas negou apoio, e no fim se mostrou benevolente e ajudou pra dizer que era alguém bom.

Mas, depois de tudo, Teppei apareceu em sua casa como se alguém da polícia o tivesse soltado, e pra piorar, Oishi em pessoa meteu bala em toda as crianças durante o Festival!

Isso não é mostrado, é apenas citado depois que Keiichi acorda, mas todos os eventos de Oishi ficam tão "vagos" que dá a impressão que ainda teriam sua versão mostrada depois.


Ryugu Rena

E pra fechar a história, temos Rena. 

Ela aparece desde o começo é claro, mas preferi deixar pra falar dela no fim, pois ela é a única que resta no final, além de Keiichi.

Mesmo sem ter destaque, é curioso que em vários momentos ela tem reações estranhas aos eventos, sempre mostrando fúria, mas rapidamente sendo cortada pra que outro do elenco ganhe a chance de falar.

Lembrando que em outros mundos, o caso de Rena e sua paranoia está diretamente ligada a amante do Teppei Hojo, e o retorno dele pra cidade geralmente está ligado à morte dela. Mas aqui ela nem apareceu, assim como Rena não teve qualquer evento dela mostrado ou mencionado.

Ainda assim, depois que Keiichi desmaia ao matar Teppei, ele acorda no hospital e recebe a notícia de que todos seus amigos foram mortos por Oishi.

Quem dá essa notícia é Rena, perplexa e visivelmente perturbada, tendo um surto na frente de Keiichi.

Não fica claro quantos morreram, se a cidade inteira já "explodiu", ou se a história desse mundo se encerra com a trágica morte de todas as crianças pelo tiroteio de Oishi. 

Mas a gente fica imaginando que, assim como foi nas outras temporadas, esses eventos seriam revelados em outro arco dessa temporada, pela outra perspectiva. Só que essa não é a fórmula da vez, e tudo muda drasticamente a partir deste ponto.


Quarto Arco: Enganação do Gato

Tema: Suicídio

Caramba, a partir do episódio 14 e deste arco que as coisas ficam aterrorizantes. O anime dá uma virada na violência que só por deus viu. Em 4 episódios, uma história terrível é contada, sem conclusão.

Esse é um dos arcos mais pesados, começando já com o massacre feito pelo Oishi, sem enrolar e revelando tudo que houve. O cara surtou, começou a coçar o pescoço, e queria que queria matar Rika, mas executou vários aldeões, e também as irmãs gêmeas. E só depois ele matou Rika.

Só que, isso não é exatamente a conclusão do arco anterior, pois é o início de uma nova história, agora com Rika no protagonismo, e no sofrimento infinito ao longo de milhares de massacres contínuos.


Hanyuu

Rika se encontra com Hanyuu, ou o que sobrou dela. Na segunda temporada Hanyuu usou seus poderes pra se personificar no mundo, mas no final do mesmo arco ela quase foi morta, contudo, todos foram salvos e puderam viver felizes ao que parecia.

Porém, depois do desfecho repleto de mistérios, tudo se reiniciou aqui, mas não exatamente aqui. 

Hanyuu cita que se passaram 5 anos desde aqueles eventos, e essa versão dela está presa no mundo espiritual, sem a capacidade de se projetar (mesmo como mero espírito) nos mundos que Rika visita, por isso agora ela sempre está sozinha.

Outra coisa, Rika sempre esquece os mundos que visita, lembrando apenas de alguns detalhes mas jamais de quem a matou, só que, tudo muda agora, pois Hanyuu a presenteia com duas coisas.

A primeira é a capacidade de se lembrar de quem a mata, e a segunda é uma arma que pode matar ela de uma vez por todas.

Dai, Hanyuu apenas some e deixa Rika sozinha na jornada.

As dúvidas que ficam são: O que rolou com Hanyuu pra ela chegar ali? Ela não podia viver normalmente com os demais? Onde estão esses 5 anos de vida???


Furude Rika

Esses detalhes fomentam o tema, onde Rika opta por criar um limite de vezes em que enfrentará esse lopping. Cansada, a garota já viveu isso a mais de 100 anos, e mesmo depois de tudo ter dado certo, e dela ter fugido de Hinamizawa e vivido fora, tudo voltou a dar errado, então ela diz que só vai suportar isso mais 5 vezes, e eis que as 5 vezes são tão terríveis e mortíferas, que ela chega a um ponto que não pode mais nem decidir nada.

Os eventos da vida que ela teve nos 5 anos não são mostrados, apenas citados, o que me deu a impressão de que pulei alguma temporada, mas tenho quase certeza que não. 

Por exemplo, ela diz que conseguiu se matricular na Academia Sta Lucia, e estudar em sua adolescência fora do vilarejo, sonho este que ela sempre teve. Porém, todo o período que ela viveu fora de Hinamizawa ainda é uma incógnita.

Rika aqui passa por vários mundos onde pessoas que nunca foram hostis com ela se tornam os vilões, e ao invés do anime contar como esses personagens ficaram ruins, ele já vai pro final de cada mundo, mostrando a tortura de Rika da forma mais cruel possível.

Isso tudo só faz ela perder ainda mais qualquer esperança que tivesse, e contar com a Arma de Hanyuu, um pequeno fragmento de uma espada, que estaria escondida na cabeça da estátua (aquela mesma cabeça que caiu do nada lá no outro arco), pra tirar a própria vida definidamente. 

O que é estranho é que, a espada que mata pessoas presas em loops não estava na estátua, apenas um caco dela (que na verdade Rika nem sabe se realmente funciona), como se alguém já tivesse pego. Mas, Rika passa a acreditar que aquele fragmento poderia acabar com seu sofrimento de vez, então decide lutar por mais 5 vidas.

Só que, bem na hora que as 5 vidas terminam e ela opta por desistir, o mundo aparentemente perfeito surge, onde tudo foi resolvido pacificamente (inclusive a conspiração de Takano), e ela começa a duvidar de tudo, esperando a desgraça acontecer, algo que não acontece.

Porém, sua suspeita permanece, e justamente isso cria a suposta tragédia, encerrando o arco bruscamente sem uma resolução, mas com uma revelação parcial bem tensa.

O mundo perfeito talvez não estivesse nas mãos de Rika, mas sim de outro personagem, e aí começa um novo tipo de história.

E também há a maior dúvida de todas: Porque Rika é perseguida por tanta tortura?


Oishi

Apenas pra citar mesmo, o detetive é responsável pelo primeiro massacre logo de cara, e ele é bem violento.

O que levou ele a ficar maluco foi a doença de Hinamizawa, o que indica que a exposição dele ao ambiente da cidade o contaminou, logo, ele é um daqueles que não poderia viver fora do vilarejo por muito tempo.

Automaticamente da pra deduzir que todos os mundos alternativos em que ele ficou fora, acabaram mal pra ele também, independente dele se aposentar. Pois ele também estava contaminado. Ou, alguém o infectou com a doença propositalmente.

Em todo caso, esse é só um mundo rápido, conclusão do visto anteriormente, e todos os demais mundos mostrados acabam não tendo o desenvolvimento, apenas a conclusão.


Akasaka

Aquele personagem que praticamente salvou a vida de Rika, sendo alguém de fora de Hinamizawa que lhe trouxe esperança, reaparece, em uma reprodução do que seria o fim da segunda temporada. O mundo quase perfeito, onde Akasaka voltava pra Hinamisawa e ajudava a proteger Rika e derrubar a conspiração.

Porém, eis a primeira reviravolta, sem enrolar, Akasaka é o vilão desse mundo, imobilizando Rika a facadas, e depois incendiando ela até ela morrer. Tudo por causa da Síndrome de Hinamizawa.

Outra vez sugerindo que a exposição mesmo que temporária fazia com que as pessoas se contaminassem, ou ele teria sido infectado posteriormente por uma injeção da doença (alguém talvez teria usado nele). Mas, a história desse mundo nem é importante, pois o que mais importa é o fato de Akasaka, um dos poucos aliados de Rika, ter virado seu antagonista aqui, quebrando toda sua confiança.

Rika passa a contar os mundos em que morre já esperando pelo último em que ela decidiria se matar com a arma matadora de viajantes do tempo.


Mãe de Mion/Shion

No segundo mundo, quem se torna vilão e mata geral por causa da Síndrome de Hinamizawa é a mãe dos Sonozaki, que diz que precisa purificar o mundo expurgando o sangue do demônio, ou seja, as 3 grandes famílias.

Levada pela crença de que todos são parte do demônio, a paranoia que toma a mente dela faz ela matar todos sem piedade, até mesmo as próprias filhas, e ela tortura e mata também a Rika.

Ela fala um pouco, mas decapita Rika e acaba com o sofrimento dela relativamente rápido.


Prefeito Kimiyoshi

O ruim mesmo é o que o prefeito faz, no mundo em que ele é o vilão, e acredita que deve sacrificar a sacerdotisa Furude para impedir que Hinamizawa seja devastada por gases vulcânicos enviados por Oyashiro.

O cara arrasta ela viva pelo chão, até o pântano de Hinamizawa, e depois de tortura-la psicologicamente falando um monte de asneiras, ele a joga na água com uma pedra pra ser afogada. 

Isso é terrível pois ele tortura ela durante todo o processo, alegando que é preciso que ela sofra pra que o sacrifício funcione.


Maebeara Keiichi

E no último mundo, Keiichi é o vilão, matando todos no Maid Café com o Bastão de Beisebol, e se divertindo com a morte de todos.

Ele deixa Rika por último, que nem tenta fugir e só assiste tudo esperando seu fim, mas como sempre, ela tem que ver todos seus amigos morrerem um a um, lutando por um mundo que não tem salvação.

Essa versão de Keiichi havia descoberto sobre a Síndrome de Hinamizawa mas acreditava que era um parasita, e queria a cura. O fim é com Rika dizendo que a cura era comer seu cérebro, e pra isso ele precisava esmagar a cabeça dela.

Achou pesado? Acredite, piora.


Hojo Satoko

No que seria o mundo do suicídio, onde Rika apenas ignoraria tudo e se mataria ao pegar a lâmina, ela acorda doente, e imóvel.

Satoko aparece e começa a discursar sobre como ela ficará bem depois que ela agir, e pronto, eis a revelação.

Com as tripas pra fora, Rika estava parcialmente dopada e seria um sacrifício pra Oyashiro. 

Satoko diz que todos os pesadelos que Rika teve (em alusão aos mundos que ela visitou) eram uma punição por ela ter desejado sair de Hinamizawa, corroborando com a crença de que o deus da vila castiga quem tentava sair.

Lembrando que tudo seria apenas uma distorção da história da Síndrome de Hinamizawa, onde as pessoas não podiam sair da vila para não espalhar a doença, por isso criou-se a lenda. Porém, Satoko fala de um jeito estranhamente condizente com tudo que Rika havia passado até aquele ponto.

Afinal, o único mundo perfeito que ela esteve, ela abriu mão para ir estudar fora (se considerar que o parasita se ativa caso a rainha se afaste do vilarejo, é de se imaginar que ela estragou tudo).

Mas o mais esquisito é que Satoko diz que ela assumirá o manto de sacerdotisa de Oyashiro, como sua nova reencarnação. Claramente afetada pela Síndrome de Hinamizawa, ela faz o ritual do festival do algodão, com enxada e tudo, cavando as entranhas da amiga, com ela ainda viva.

É difícil de assistir, e durante tudo isso ainda há conversa em que elas choram e a própria Rika tem vislumbres de sua vida quase perfeita, e da culpa por ter aberto mão disso.

No fim, ela morre em mais um mundo sem nem ter a chance de se matar.


Takano

O mundo seguinte é aparentemente perfeito, sem nada dar errado, mas Rika o inicia já arrependida de tudo que fez pra estragar o único mundo bom que teve, e decide amar Hinamizawa, e viver intensamente ali.

E ao fazer isso, tudo simplesmente começa a ficar bom de mais, sem problemas ou eventos ruis. Assim ela chega ao festival e encontra Takano, onde ela apenas aceita que vai morrer de algum jeito e se prepara pra viver outra vez.

Os eventos em que Takano mata todos são mostrados, como uma visão do mesmo mundo em que a história foi semelhante, e ela estragou tudo. 

Mas dessa vez, Takano pede perdão, evitando tudo isso.

Ela confessa a conspiração na cara de Rika, e se entrega! Ainda por cima, ela ajuda a prender o grupo que mataria a todos em Hinamizawa.

Até mesmo entrega o vírus sintetizado que ela usaria para matar as pessoas, e no fim, tudo é resolvido sem derramar uma gota de sangue.

O estranho é que Takano diz que Rika jamais acreditaria nas razões por ela ter se entregado e arrependido, e por isso nãos as conta, mantendo o mistério.


Tomitake

Outro que simplesmente se converte por assim dizer, ele prende a amada e faz questão de se reportar a Rika, explicando pra ela tudo o que houve.

Ele ainda mobiliza os soldados especiais dele pra prenderem os da Van Branca e tudo se resolve sem ter violência.


Irie

O médico é preso e detido também, mas parcialmente inocentado por causa das declarações de Takano (que até mesmo o ajudou nessa). Mas, ele ainda revela que Satoshi está vivo, e futuramente voltaria pra ajudar a criar uma cura pra Síndrome.


Os Caras da Van

Como citado, os dois grupos militares se enfrentam, e o líder (que posteriormente seria um traidor) é detido antes de agir. 

Aqui houve tradução dos nomes deles para "Cães da Montanha" e "Cães de Caça", mas resumidamente são os caras das Van, que são secretamente duas forças militares poderosas que trabalham quase como mercenários.

Mas uma neutraliza a outra pacificamente, nessa realidade, evitando mortes.


O Fim

E assim termina a história, com Rika ainda não acreditando em tudo de bom que aconteceu. Festival rola e ninguém morre, a Síndrome não se ativa, não há conspiração, todos estão felizes.

Mas ela permanece em pânico, temendo pelo pior, e desacreditando em tudo.

Então, quando ela finalmente aceita e decide dar uma festa de aniversário e agradecimento pra Satoko, tudo fica ruim.

Satoko tem uma visão da armadilha no presente de Rika, algo que só ocorreu em outro mundo, e ela reage a isso.

Porém, ao perceber isso, Rika suspeita da amiga e a questiona na frente de todos.

E Satoko se revela, mudando os olhos e puxando uma arma.

E assim termina a história, com Satoko mirando em Rika.


Quinto Arco: Destruidor da Aldeia 

A História de Sta Lucia.

Sem mostrar o que houve neste suposto fim, o novo arco que se inicia mostra a história "perdida". Aquela em que Rika escolheu sair de Hinamizawa, evento posterior ao fim da segunda temporada.

É aqui que as peças começam a se encaixar, inclusive com explicações concretas para como a mocinha conseguiu deixar a vila.

Por exemplo, a Síndrome de Hinamizawa foi curada, depois do que rolou na segunda temporada. Na verdade, meio que toda a "maldição" foi interrompida, mas porque algo pior começou.

Aliás, o encerramento muda, mas a princípio só a música toca, e depois vem a animação, nos episódios finais apenas... e então vem a reviravolta.

Esse é o verdadeiro início do que seria a terceira temporada. Uma nova história, que dá continuidade completa à segunda temporada, mas agora com um novo motivo pra tudo acontecer, e uma nova razão (mais do que justa) para o looping existir.

É algo novo e perturbador, motivado pelo simples amor.

E acho que foi o arco que mais me fez chorar. São 6 episódios, que ajudam a compreender melhor o que ocorreu com Rika, mas também destrói algo belo que foi a amizade dela.


Rika Furude 

O grande erro de Rika foi ter desejado sair de Hinamizawa, pois isso de fato enfureceu um deus, mas não tem nada a ver com Oyashiro (seria mais como alguém com "complexo de Kira" tipo Death Note).

Na realidade, o que fez com que Rika caísse no looping infinito pela síndrome de Hinamizawa ainda não foi respondido, mas o que aconteceu depois disso sim. A tragédia volta pois ela escolheu isso pra si, sem perceber.

Depois de livre da maldição na segunda temporada, ela apenas seguiu sua vida, crescendo, buscando novas experiências, e cega para seus arredores.

Sua ignorancia feriu alguém muito próximo dela, e era alguém que já havia passado por muito mais tortura que ela (por incrível que pareça). A melhor amiga de Rika, a pobre Satoko, era muito dependente e isso a faz sofrer muito pela partida da amiga.

Só que o pior é que Rika se distancia de Satoko, mesmo levando ela junto! O evento dos 5 anos, em que ela vai pra Sta Lucia, uma escola de meninas ricas e engomadinhas, foi compartilhado com Satoko.

Ela levou a amiga com ela, convenceu ela a ajuda-la em seu sonho, e quando conseguiu tudo o que queria, ela literalmente cagou pra ela! O ato de abandonar a melhor amiga, se deve pela maturidade mental que ela obteve e a insensibilidade com os infinitos ciclos.

Ela se tornou manipulativa, fria e ignorante, e uma vez seduzida pela nova existência, fora da gaiola chamada Hinamizawa, ela apenas ignorou tudo do passado, até sua melhor amiga logo ao seu lado.

Não é certo dizer que Rika mereceu o que lhe aconteceu, não por isso é claro, mas uma coisa levou a outra. Isso não explica a primeira ou segunda temporada, mas apenas o evento em que ela começa a ser torturada sem folga, visto no arco anterior.

Isso é causado por outra pessoa, de propósito, e Rika é só a vítima presa num looping que nem ela tem conhecimento, o looping após salvar Hinamizawa.


Hanyuu

O que houve com ela não é explicado.

A personagem some depois dos eventos da segunda temporada, e o restante do ano que ela viveu em Hinamizawa simplesmente é ignorado.

Mas ela não foi apagada, ela aparece ali do lado de todos, ainda confirma que viverá com eles, mas pronto, ela some, e nunca mais é citada, exceto quando é dito que seu Chifre Quebrado era a razão de seus poderes falhos.

Fica o mistério sobre pra onde ela foi, o que levou ela, e a razão de ninguém mais cita-la, como se tivessem esquecido que ela existe.

Só que outra versão dela aparece, e é muito pior que ela.

E o triste (e que me fez chorar muito) é que a espada dela, o presente que ela deu, ganha outro significado agora, que há outro viajante do tempo pra matar.


Keiichi Maebara

Todos estão mais velhos, e Keiichi está um pouquinho mais maduro, sendo inclusive novo líder do Clube de Jogos na escola, e o veterano de todos. Por isso ele é mais regrado e controlado, pra dar exemplo a todos.

Ele tenta dar continuidade ao clube, abrindo ele pra outras crianças, e permitindo que todos participem com igualdade. Ele também retira as trapaças dos jogos, o que desanima Satoko pra valer.

É finalmente explicado que a escola de Hinamizawa mistura as turmas mas, isso é só ali. Quando as crianças alcançam certa idade, elas são transferidas pra escolas "de verdade" onde estudam em turmas mais tradicionais. 

Keiichi aparece pouco, e só é mostrado depois quando já ingressou na faculdade, a mesma de Mion e Shion, em uma reunião dos fundadores do clube.


Rena Ryugu

Ela também teve a chance de crescer e envelhecer, mas aqui só são mostrados alguns de seus anos.

Rena permanece na escola, apoiando Keiichi no clube, e depois vai pra faculdade com ele. 

Não fica claro se eles tiveram algum romance, mas certamente ficaram próximos, e livres de traumas visíveis.

Mas, a história deles não é importante mais... pelo menos é o que aparenta.


Mion Sonozaki

Ela tá adulta já, grande, dirige, tem carro, ta na faculdade e tá vivendo fora de Hinamizawa.

Moral da história: Ela não é mais a líder da família.

Ela optou por deixar a liderança, ou apenas partiu, mas nada disso é explicado. Ela só é mostrada feliz, marcando a reunião do Clube e indo buscar Rika e Satoko na escola Sta Lucia.

Ela porém mostra interesse em Keiichi ainda, mas não há destaque pras suas histórias.

Shion então nem aparece, só é mencionada em um momento, mas a história acaba acompanhando Satoko que se separa do grupo, já triste por tudo que aconteceu.


Irie

O médico voltou pra cidade depois de um ano, e conseguiu a cura pra Síndrome, ou pelo menos confirmou que a doença não existia mais. 

Sem explicação alguma, a doença apenas desapareceu de todos, e agora não havia mais risco para quem deixasse Hinamizawa.

A participação dele na história é mais pra mostrar isso, mas ele também ainda cuida de Satoshi.

Tem também o fato dele usar as economias dele pra financiar a matrícula de Rika e Satoko na escola Sta Lucia, mostrando que mesmo por trás dos panos, ele ainda tenta ajuda-las.


As Três Grandes Famílias

O prefeito, a velha demônio e a sacerdotisa de Oyashiro fazem uma declaração pública no festival, em 1984. Eles alegam publicamente que a Maldição de Oyashiro não existe, o que alivia a barra pros Hojo (sem precisar de protesto nem nada). 

Só que isso também libera publicamente os habitantes, para que saiam do vilarejo sem medo... e isso é um erro.

Outro detalhe da reunião deles três é o fato da Velha Demônio ainda responder pela família, meio irritada com isso. Ela é vista sozinha, como se todos a tivessem deixado, e cansada pela idade. 


Satoko Hojo

A protagonista deste arco, e também antagonista, é Satoko. E sim, ela é a personagem principal e também seu próprio inimigo.

Ela se torna um vilão terrível, e o pior é que diferente de todos os outros, Satoko não tem algo afetando sua mente para decidir ser maléfica. Ela apenas agiu por amor, e esse amor se corrompeu a longo prazo, tornando ela insensível e cruel de mais.

A dúvida maior é respondida, e aquele que perseguia e torturava Rika, era a melhor amiga dela, a própria Satoko.

Ela sempre apoiou Rika, desde pequena, e estudou com ela, cresceu ao lado dela, fez de tudo pra dar forças pra ela vencer e conseguir ingressar na escola de riquinhos. No fim, as duas crescem, e conseguem juntas estudar lá. Mas, aos poucos, Satoko é traída por Rika que arranja novas amigas (bem vinda ao mundo real).

Após se sentir rejeitada e esquecida pela amiga, Satoko buscou por conforto junto ao passado em Hinamizawa, visitando a estátua de Oyashiro por pura nostalgia. Mas, foi ai que ela encontrou o Chifre.

Ainda não é explicado o que é o Chifre, mas várias citações explicam por algo seu significado e importância pra toda a história. A questão é que ao tocar nesse Chifre, que estava dentro da estátua, Satoko vira a "nova sacerdotisa".

Ela conhece um "deus", uma versão adulta de Hanyuu, mas sem nome. Essa versão, mais completa e maligna, entrega a Satoko a chance dela realizar seu desejo: Viver feliz com Rika em Hinamizawa.

Só que a mente travessa de Satoko, a faz ser uma utilitária de tal poder muito mais cruel e eficiente do que Rika.

Ela não espera os ciclos acabarem, ela apenas se mata sempre que algo sai diferente do que ela quer. E isso funciona, pois ela sempre consegue realizar seus planos com precisão.

Seu plano maior é arrancar da cabeça de Rika o desejo de deixar Hinamizawa, mas pra isso ela encontra uma dificuldade gigantesca, indo da confiança à raiva sempre que é frustrada pela teimosia de Rika. Isso graças ao fato dela ter vivido mais de 100 anos mentalmente.

Só que até isso ela supera, pois Satoko assiste aos 100 anos que Rika viveu, e literalmente obtém a mesma experiência dela, só que ela tem vantagens, várias vantagens, e ela decide que destruirá o sonho da melhor amiga, pra assim dar vida ao seu.

Este é o ponto em que ela se perde, e a garota inocente que só queria a amiga consigo, vira uma manipuladora cruel capaz de matar qualquer um, a qualquer momento, ciente de que no fim das contas todos os mundos são descartáveis.

O pior é que ela também ama a amiga, mas é capaz de tortura-la das formas mais impensáveis, só para mudar sua forma de pensar, e foi isso que a gente viu nos arcos anteriores.

Justamente ai que está a resposta pra tudo que houve no arco anterior. Satoko torturou a própria amiga, fazendo ela viver os piores 5 eventos de seus retornos, e desejar pela morte, pra então encerrar com aquele ritual da enxada.

Aquela Satoko não estava contaminada com a Síndrome de Hinamizawa, ela já estava com o poder de viajar no tempo, e pior, ela tinha o poder de viajar pras mesmas linhas daquela Rika que ela estava perseguindo. A mesma Rika que viveu 100 anos e estava pra desistir de tudo.

Ainda por cima, quem infectou o pessoal do arco anterior, a mãe de Mion, o amigo de Rika, o policial, o prefeito, todas as pessoas que foram atrás de Rika sem razão, eram infectadas pela Síndrome Sintética, que Satoko roubou.

O arco não acaba mostrando isso tudo, mas fica nítido que na verdade, a história de fato acabou no arco anterior, naquele encontro entre as duas viajantes do tempo.

Mas este é pra encerrar a temporada, e abrir espaço pra próxima. 

E detalhe, Rika sabe da condição atual de Satoshi, mas deixa ele descansar para focar em Rika.


"Eua"

E a grande figura que é novidade, é aquela que surgiu do chifre tocado por Satoko no templo Furude.

Essa entidade, que aparece no mesmo plano astral em que Hanyuu aparecia, age como se não fosse a primeira vez que surgisse, ou fosse encontrada por alguém, inclusive dizendo nomes diferentes, confundindo a "filha de humano" como outros que viu antes. Ela chama Satoko de "Vier", depois de "Mitsuyo" e depois de "Medula Espinhal Anômala Espécime LD3105". Nomes bem peculiares diga-se de passagem.

Mas tudo isso é só pra mostrar que pra ela, tanto faz quem a acordou, aparentemente (ainda é suspeito que ela citou que a pessoa viveu centenas de milhares de loopings até ali, fazendo parecer que esse é o final e início de uma história muito maior).

A questão é que ela é uma criatura de poder descomunal, que gosta de se divertir assistindo a desgraça alheia, por isso ela concede um desejo para qualquer um que a convoque, tocando seu chifre dentro da estátua.

Ela diz que a outra versão, a que a "gato" tinha, era falha por causa de um defeito no chifre, praticamente dizendo que Hanyuu era só um "gênio" como ela, capaz de conceder desejos e torturar as pessoas com loopings.

O que a tornava melhor, é que ela dava a chance da pessoa reviver seus dias sempre que morresse, com as memórias de tudo que viveu, enquanto a Hanyuu perdeu o dom da memória.

Mas, essa entidade não é benevolente, e ela parece gostar de tragédia, tanto que antes mesmo de passar o poder pra Satoko, ela já diz que ela sofrerá muito até conseguir seu sonho realizado.

Só que ela se surpreende com a garota, pois ela acaba sendo muito mais "divertida" do que ela imaginava.

No fim, quem nomeia "Eua" é a própria Satoko, sem saber como chama-la. A entidade diz que nunca teve um nome, o que faz soar suspeito sua existência.

Mas no geral, nada é explicado sobre quem ela é, ou qual sua relação com Hanyuu, tudo que se sabe é que ela é má, algo revelado na abertura desde o começo (mas com a aparição dela escurecida).


Teppei Hojo

Acho que a história que mais me fez chorar foi a de Teppei, pois o cara sofre viu.

É que, com Satoko dominando cada vez mais os poderes de viagem no tempo, ela descobre que quanto mais viaja, mais memórias residuais ficam na cabeça das pessoas mais próximas dela, explicando porque algumas pessoas conseguiu as vezes, lembrar de eventos de outros mundos e aprender com eles.

Rika era cautelosa, e só voltava depois de vários dias observando e vivendo na base da sorte. Agora Satoko volta a cada segundo, bastando um estalar de dedos (e uma quebrada de pescoço) pra ela voltar no momento que quiser. Ela tem um domínio sem igual, e uma paciência estratégica que a deixa focar em seus objetivos sem nunca desviar por nada.

Não é mostrado, mas ela praticamente revive dias inteiros várias e várias vezes só pra mudar um detalhe que não gostou e ganhar vantagens, e isso ferrou a mente de Teppei.

Como ele é um parente sanguíneo dela, as memórias de suas vidas ruins retornam fortes em seus sonhos, e aos poucos ele vai sofrendo com o tanto de tragédias que viveu.

Isso até mudar, e se tornar alguém preocupado com o futuro, e preocupado com Satoko. 

Ele tenta se reaproximar dela, conquistar seu perdão, e obter alguém por quem viver. Tipo na vez em que ele luta pra proteger ela de alguns delinquentes. Aliás, nessa passagem, ele meio que vira "amigo" de Oishi (talvez tendo alguma relação com as decisões do policial em outras histórias, tipo liberta-lo).

Mas ele só é rejeitado, até que Satoko deseje usa-lo em seus planos é claro.


Takano

O que mudou a realidade de Rika e a tornou sempre bem sucedida em seu universo foi Takano, por causa de Satoko.

Essas memórias residuais também a afetaram, e a fizeram sempre optar por desistir dos seus planos, tudo por encontrar uma carta de seu avô, pedindo pra ela não continuar as pesquisas com o parasita.

Ela só faz isso por sentir saudade dele, e buscar por fotos dele achando a tal carta, e a saudade é gerada pelos repetidos sonhos ruins onde ela vê o trabalho de seu avô, e a obsessão dela, sendo usados por Namura pra tirar proveito.


Nomura

Essa personagem ainda é um mistério, mas é mostrada como alguém que manipulava Takano, e os caras da Van, pra de alguma forma conseguir vantagens governamentais.

A questão é que a personagem é muito misteriosa e ainda parece ser muito maior do que é mostrado.

Mas, sua participação de limita a uma ligação para Takano.

A temporada acaba com a história de Takano, mas tudo é só a ascensão de Satoko como deusa do tempo.

É uma ótima temporada, e agora começa a saga "Sotsu".

Diferente das outras temporadas, esta acaba com uma chamada já pra próxima, deixando claro que a história vai continuar, e logo.

Assistirei, e se eu entender, contarei aqui.

Espero que o texto tenha ficado legal.

Assisti ao longo de vários dias pra absorver a experiência, e as descrições são de várias versões de mim ao longo desses dias.

E bem, é isso.

See yah!!!

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2 Comentários

  1. Li mais rápido do que achei que leria, apesar de ter parcelado bem. Me lembra um detalhe, essa questão de as pessoas infectadas coçarem o pescoço até sangrar é algo que sempre teve nas outras temporadas? Não tô lembrado.
    Não sei se entendi qual é o "sonho" da Satoko pra ela acabar fazendo isso tudo. Aliás, com a cura da doença o irmão dela nunca volta de verdade como personagem?
    No fim, aquela cena no final da segunda temporada com a Rika adulta ao lado da Takano criança segue sem explicação né?
    Parabéns por finalizar mais um artigo trabalhoso desse.

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    1. Excelentes questões sr Ed.

      Um dos sintomas da Fase 5 da infecção é a coceira no pescoço, o que geralmente provocava os suicídios com a garganta arrancada. O Tomitake mesmo sempre morria por causa disso, uma infecção forçada direto pra fase 5.

      O sonho da Satoko é viver em paz com a Rika, em Hinamizawa. Fora da cidade a Rika sempre acha novos amigos e esquece dela, então ela acredita que manter a garota presa ali é o melhor jeito de viverem juntas.

      A questão do irmão dela é estranha, pois como a doença foi curada, ele devia voltar ao normal aos poucos. Mas, ele foi induzido ao coma para resistir a Fase 5, e não se matar pelas alucinações. Parece que isso causou sequelas ainda estudadas pelo Irie. E, seu estado não foi divulgado publicamente. A única pessoa, das crianças, que sabe dele como ele está, é a irmã gêmea apaixonada por ele. A Satoko só descobre depois de assistir as vidas da Rika.

      Sim, aquela cena dela adulta permanece sem explicação.

      E, obrigado sr Ed. Pior que desse acabei pulando pra mais um que achei que não ia dar tanto trabalho, mas tá dando. Acabei de terminar metade do texto... logo vou publicar.

      Valeu por comentar mano! Tu leu rápido hein.

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