AdaptaçãoMorte: One Piece - O Live Action - Comparado com o Original e a História Completa

Caraca maluco, a Netflix acertou grande nessa série!!!!

8 Episódios de quase 1 hora cada, adaptando uma das histórias mais loucas que já foi criada no mundo das animações e quadrinhos nipônicos, unindo o que há de melhor em ambos, e projetando uma versão ainda mais incrível!


Ela é uma nova visão da já conhecida história da tripulação do Chapéu de Palha se unindo, e indo em busca de seus maiores sonhos, só que com muito mais ação, violência (não pegaram nada leve viu!) e humor!!! Gente, tá incrível.

Falarei tudo a respeito a seguir e bem... 

Boa leitura! Mas assistir é melhor!

Bem, depois da adaptação de "The Last of Us" em formato de série pela HBO, só que inspirado em games, a maldição das péssimas adaptações foi ligeiramente superada. Tiveram outros bons títulos que fizeram bonito ao recontar histórias conhecidas, mas ainda não havia surgido algo do mundo dos Animes e Mangá que vencesse a má fama de releituras em Live Action.

Vindo da Netflix então, que deu luz verde pra tragédias como Death Note (jesus), era de se temer algo que trabalhe justamente com um dos mais aclamados títulos do mercado: One Piece.


Por mais que não tivesse como estragar algo tão bem escrito, desenvolvido, desenhado e publicado como a lendária trama interminável dos Piratas, nada é impossível para a vermelhinha.


Só que, superando até mesmo sua própria má fama, num é que o negócio deu bom?! A série é simplesmente impecável, e apesar de não ser igualzinha ao material base original, ela também não faz feio ao contar uma história semelhante em conceitos e características, mas inédita em detalhes!

É a mesma história do primeiro arco, o grande East Blue, só que com misturas de revelações dos demais arcos, isso dentro daquilo que nós já conhecemos é claro. A série não dá um passo maior que a perna, nem mesmo se estica de mais, e se mantém ali, à deriva, com sua trama sucinta e bem calibrada, exatamente como o mangá fez, e exatamente como o anime fez... mas um tiquinho melhor.


O "Melhor" não é por superar a obra original, claro que não, o original é insuperável! Mas é por conseguir fazer aquilo ganhar vida em carne e osso, com excelentes escolhas de elenco e caracterizações.


NÃO HÁ UM PERSONAGEM QUE NÃO TENHA FICADO no mínimo DAORA PRA CARAMBA!


E olha que eu tinha lá meus preconceitos com as escolhas de elenco mostradas nos trailers. Meu, no final meio que tudo é tão bem feito, os atores são tão carismáticos e envolvidos com seus papeis, que não da pra ver os personagens representados de outra forma!


Monkey D. Luffy no live action ta perfeito! O cara não pisca, é simpático, faz rir, é bastante observador e tem as melhores reações, assim como em suas outras encarnações! Ele tá magrinho, parece de borracha mesmo, e quando ataca usando os poderes da Gumo Gumo no Mi, que efeitos viu! São rápidos, mas frequentes e bem feitos de mais.


O detalhe de não piscar é algo que eu achava crucial em sua representação, pois uma de suas maiores qualidades é a capacidade de observar tudo (e aqueles olhos vidrados que ele tem no desenho seriam impossíveis de retratar, mas são sua marca registrada). Daí conseguiram personificar isso, com o ator apenas dando vida a isso, com sua expressão facial!


Roronoa Zoro do live action está sublime! Apesar de apresentado de uma forma um pouquinho diferente da original (apenas mesclaram algumas histórias, o que melhorou bastante sua introdução), ele está agressivo, sério, impõe respeito só com sua postura, e ainda por cima tem as melhores coreografias de luta!


Eu nem imaginava que seria possível criar batalhas tão limpas e claras com suas três espadas, mas a série consegue, ela desenvolve combates lindíssimos e sangrentos (pra variar), já mostrando logo de cara que diferente do anime, aqui censura não tem vez.


A Nami no live action, que já meio que entra pra quase trupe no primeiro episódio, tem uma senhora presença que meu deus, seria impossível mantê-la distante. A ladra misteriosa que tá em busca do Mapa pra Grand Line, aqui é A LADRA MISTERIOSA QUE TA PRESENTE PRA ARRAZAR! 


Fanboilice a parte, eu vi a Nami ali meu, e que Nami! Ela é linda, habilidosa, séria e consegue botar medo na espinha com seu jeito imponente. E olha que isso tudo é só no primeiro episódio viu.


Como em séries que me empolgam, não me segurei pra falar dela só depois dos 8 episódios então, como sempre, irei atualizar a postagem com o tempo, até concluí-la (ainda hoje se possível).

Mas já da pra adiantar que é IMPOSSÍVEL ESTRAGAREM ISSO! (então né) Sei que já quebrei a cara em outras apostas do gênero, mas ta tudo tão bem feito que estou confiante, de que até o último episódio, tudo só irá melhorar.


E digo mais, apesar de atualmente eu ter me prolongado na Animação e já estar lá no terceiro arco, já tiveram algumas coisas apresentadas ainda no primeiro episódio que eu desconheço (eu tentei me preparar pra conseguir falar direito da série né).


Um personagem barbudo que não me lembro aparece no final do primeiro episódio... o que está me fazendo questionar o quão longe a série irá. Esse estranho personagem já tá atrás da Baroque Works (duas vezes citadas já no primeiro episódio, sendo que são introduzidos originalmente apenas no Segundo Arco, de Alabasta). Esse personagem seria da marinha, mas eu realmente não me recordo dele (ou seja, ou é de filler, ou é alguém lá de um arco bem mais a frente... o que é bem irado!)


Se considerar que em seu primeiro episódio ela adaptou todo o Arco do Luffy e de Roronoa Zoro (em introdução), e ainda arranjou espaço pra preencher com a introdução de Nami, bem provável que East Blue seja só a ponta do iceberg.


Outros personagens bem representados mas que só fizeram pontas por enquanto foram o Gol D. Roger (que jesus, que lindeza que ele ficou mano! Melhor representação possível!).


Shanks o Ruivo e sua tripulação (vista por alto por enquanto, creio que serão melhor explicados em mais flashbacks durante a série) que já apareceu no passado, vendo o Gol D. Roger em sua execução...


E também no passado de Luffy (apesar de não ser toda a história ainda), mostrando um pouquinho de quem é.


E além do Marinheiro amigo do Luffy, o Mão de Machado e seu filho (todos impecáveis), ainda teve uma rápida aparição do Pirata Palhaço, Buggy (que arrepiou!).


Negócio ta bom viu, e sabe o que é mais incrível? Até personagens menores inspiram confiança em suas interpretações! 


Alvida, a Pirata Gor... digo... Forte teve sua aparição rápida mas preencheu seu tempo em tela com orgulho, e todos os demais que foram surgindo só foram melhorando tudo, mais e mais.


A qualidade técnica dos efeitos especiais, trilha sonora e ambientação superou todas as histórias de piratas que já pude assistir. Eu não diria que está melhor que Piratas do Caribe porém, tá pau a pau viu.


A série é ótima como adaptação, e ótima como original também, sendo um excelente exemplo de como se contar uma história de piratas!

Episódio 2


Apesar de notar uma pequena falha que passou a me incomodar, nada mudou minha empolgação! O Segundo episódio aprimora a adaptação e avança com força total na narrativa!!!


O que me incomodou foi só o enquadramento, excessivamente próximo, e majoritariamente escuro. Muitas cenas parecem escurecidas propositalmente e atrapalham um pouco nosso aproveitamento visual, assim como as cenas em que a câmera fica muito perto dos personagens e não permite uma contemplação melhor dos ambientes, cenários e dos próprios personagens.


Além disso, quase todo o episódio se passa em um local fechado, o que contribui mais pra esse detalhe chatinho.


Mas, por outro lado, esta é uma adaptação bem interessante dos eventos do Combate contra Boga. É que, no anime/mangá esse arco seria um longo evento de alguns vários capítulos, onde Luffy confrontaria seu primeiro inimigo que também comeu a Fruta do Diabo (que só existe um de cada tipo, e cada um concede um poder único), mas as coisas são mostradas de uma forma diferente.


Gostei que deram muito mais ênfase no âmbito circense, e ficou até mais interessante que a ideia do Super Canhão e o conto do cachorrinho defensor (apesar de ser uma passagem legal do original que, fez falta).


O foco é exatamente o mesmo, explicar um pouco mais como a Fruta funciona e como os poderes são concedidos, além de citar as falhas e pontos fracos deles (como a água do mar). Detalhes importantes e bem mostrados, de forma clara o bastante pra que quem não esteja familiarizado aprenda mais sobre.


Também há os primeiros vestígios de traição no grupo, além da repentina aproximação de Zoro pro Chapéu de Palha. Não me convenceu... mas tudo bem. 


Rolam alguns vislumbres da Marinha e a atual situação de Koby, amigo de Luffy (que se tornou marinheiro). Tudo mudou na história dele, mas a maior e mais preocupante mudança que não da pra não perceber é Garp, o Vice-Almirante Marinheiro novo, que é de muito mais a frente na história (repito que atualmente eu conheço até o arco de Skypiea, e num vi nem sombra deste personagem, sendo o Terceiro Grande arco da trama original).


Ele é revelado como o captor do Gol D. Roger, o Rei dos Piratas que foi executado no passado. Ou seja, é um baita figurão, que surge aqui para caçar Luffy e seus companheiros, pelo roubo do mapa para a Grand Line.


Isso ao meu ver é um probleminha um tanto quanto confuso, pois eu, particularmente, notei que quando a Grand Line é alcançada na história original, o Mapa em si (que também é um item desejadíssimo no primeiro grande Arco de East Blue), nem era lá tão importante, tanto que, muitos dos piratas, incluindo o próprio Buggy e a Alvida viajam pra lá de boa, e a Marinha também.


O Mapa era uma passagem mais "facilitada" pra alcançar a Grand Line, mas não acredito que seria algo tão importante assim, ao ponto de um figurão da Marinha surgir para recupera-lo. Essa é uma mudança que não sei se foi uma boa escolha a longo prazo. Mas o que que eu sei né!? O importante é a história ser contada!


Contudo, Buggy e sua trupe mudaram pra melhor! Além do palhaço e seu poder de se auto fatiar ser absurdo, ele é assustador (lembrou muito o Coringa), e também bem engraçado.


Certamente ameaçador, mas igualmente derrotado como na versão original, virando o Mini Buggy.


De resto, os efeitos especiais (apesar de se manterem bem) parecem ter sido reduzidos, forçando todo o combate da Cidade Destruída a se resumir a um show num pequeno circo, com todo mundo já capturado, e quase nada de luta.


Não é ruim, foi uma adaptação justa da história e todos os pontos importantes estão ali, mas foi um episódio mais fraco e mais alongado pelo meu ver.


Não faz dele ruim, nem da série menos incrível, mas espero que os demais sejam mais agitados!


Um ponto legal pra mencionar são os Caracóis Comunicadores. Eles tem bastante destaque, e o efeito especial ta muito bem feito neles.


Nami também usa um Celular Caracol (achei legal, nem sabia que existia), pra falar com alguém misterioso (que começa com Ar e termina com Long!). Mas o mistério perdura pra quem não conhece a história original, e funciona de igual maneira (me senti assistindo tudo pela primeira vez).


Também nos é revelado como Luffy ganhou seu chapéu, numa releitura do evento onde Shanks perde o braço.


Legal é o confronto dos piratas em defesa do pequeno Luffy, que nessa versão, é muito mais violento (o pai do Usopp é irado de mais nas arminhas).


Falando em Usopp... acho que o próximo episódio será o dele! Tomara que o combate do Gato Negro e a Tripulação de Usopp seja irada.

Episódio 3


E aqui as regras do programa mudaram. Ao invés de cada episódio adaptar o que seria um capítulo completo, agora rolou a primeira divisão em duas partes. Mas, o episódio ainda assim é bem completo no que se propõe.


Ele também é uma baita alteração na história original, com extensão para a trama do Marinheiro amigo do Luffy. Ele que era um personagem importante só na primeira história (com a promessa de voltar futuramente é claro, e com alguns fillers), passou a ter uma sub-trama secundária constante, dele caçando o Luffy.


Isso não afeta a história como um todo, que como mencionei anteriormente, é a mesma história, apenas com detalhes alterados aqui e ali. Porém, essa ênfase dada a ele faz ele se tornar quase que um personagem do elenco principal, já tendo aparecido nos 3 episódios até então. Considerando que ele foi apresentado junto de Luffy, que seria o protagonista, a ideia que passa é que One Piece fala de um Pirata, e um Marinheiro, ambos nos dois extremos de uma jornada.


Isso já começa a me preocupar, não que seja ruim, eu mesmo quando comecei a assistir One Piece jurava que era essa a ideia, mas... conforme conheci a tripulação e as aventuras, e fui aprendendo sobre o enorme universo dos 4 mares, entendi que tudo ia muito além do que eu podia tentar imaginar.


Mas enfim, essa é só uma impressão temporária que tive neste, que é apenas o terceiro episódio de 8.

Nele, rola a adaptação da história de Usopp no live action, bem diferente diga-se de passagem (mas parecida). Usopp ta muito mais legal, e amei como ele foi personificado. O ator também vestiu a camisa e é sem dúvidas o Usopp, só que menos caricato (inclusive mas não exclusivamente pelo nariz).


Ele está mais maduro, e o dublador faz questão de respeitar isso e faz a voz dele ser um pouco mais séria, apesar de ser o mentiroso de sempre. Detalhe este que é importante citar também, as vozes, de todos, são as mesmas da animação.


Todo mundo, até o elenco secundário, coadjuvantes, geral ta com as vozes da dublagem, e apesar de algumas sofrerem adaptações e reajustes, como a de Usopp (menos gritada e afinada, pra um pouco mais grave, tipo quando ele finge falar sério no anime), tudo ficou perfeito.


Mudanças como a razão do Going Merry virar alvo de Luffy, como seu novo barco, e também o próprio Usopp como seu atirador, são os cargos chefes do episódio.


A cidade/ilha de Usopp é um tipo de estaleiro que fabrica barcos, e sua amiga rica é dona da mesma. Eles estão com seus 18 anos já, e ela está pra herdar tudo definitivamente de seus falecidos pais. Klahador, o mordomo das unhas grandes, nem demora pra revelar suas intenções.


Mas, é legal como botaram o grupo do Chapéu de Palha um pouco mais próximo da garota rica aqui (só achei que aceleraram de mais a amizade de Usopp com o grupo, ficou meio artificial). A "Tripulação de Usopp" não existe, e ele é bem mais solitário nessa versão (talvez por isso tenha se aproximado tão depressa). Porém, ele trabalha cuidando do navio da amiga, além de permanecer gritando diariamente que os Piratas estão vindo.


A motivação é o trauma mesmo, por perder a mãe cedo, e esperar a volta do pai que é pirata. Pai este que faz parte da tripulação do Ruivo, e acaba sendo conhecido de Luffy. Nisso a história se repete como a original.


Só que aqui, como Usopp é um pouco mais velho, a amizade dele com Kaya acaba tendo um teor mais amoroso. Eles se gostam, apesar de não falarem.


Outra mudança são os parceiros do Klahador, que são dois capangas inéditos (uma garota e um gordinho careca), e a ideia do veneno dado a amiga de Usopp pra enfraquece-la com o tempo acaba ficando mais nítida do que na animação.


De resto, é uma nova abordagem da história da tripulação do Chapéu de Palha, lidando com o Capitão dos Gatos Pretos que só queria se aposentar, roubando a fortuna de uma garota moribunda.


Só que, devido ao desvio que a trama da para incluir o amigo Marinheiro de Luffy, o terceiro episódio não encontra tempo para encerrar essa passagem. Assim, ele se estende pro próximo com a conclusão pendente.


Neste, o garoto da Marinha surge como o único que pode ajudar Usopp a lutar contra os piratas. 


Luffy se envenena bebendo o chá da amiga do Usopp.


Zoro fica atordoado com uma garrafada na cabeça ao descobrir os planos do mordomo das garras, enquanto Usopp foge pra procurar ajuda.


E Merry, o "advogado ovelha", aparentemente morre com 5 facadas/unhadas no peito, mas aposto que ele ainda não morreu de fato (exatamente como na obra original).


A violência deu uma bela reduzida por hora.

Ah, Nami mostra um pouco de simpatia pela amiga de Usopp, mas é tão incrível ver como cada personagem é idêntico a suas versões originais. Sinto-me vendo eles de verdade, em carne e osso, e não meros cosplays com cabelos coloridos. 


E outro detalhe: Buggy, o Palhaço, e Arlong, o Homem Peixe, se encontram e entram num possível acordo de caçar o Chapéu de Palha. Isso é totalmente inédito pra mim... e estou começando a achar que a liberdade criativa foi bem longe aqui. Mas, vamos ver onde tudo vai parar!!!


Aliás, algo que esqueci de falar, é que cada novo Pirata tem seu cartaz de recompensa mostrado na frente de seu rosto quando ele aparece pela primeira vez, e cara, isso é tão irado!


Episódio 4


Num falei que tava um pouco acelerado de mais? Vovô... eu não me aguentei e fui pesquisar quem raios era Garp, se era um personagem original ou algum personagem filler, e eis que me deparei com o nome "Monkey D. Garp". Sim, parente de Luffy. 


O curioso é que até então, no anime (onde parei) não teve aparição de outro "Monkey D.". Os "D." já apareceram aos montes, teve o Gol D. Roger (Falecido Rei dos PirataS), o Portgas D. Ace (Irmão do Luffy), o Marshal D. Teach (Barba Negra), e só... isso até o terceiro arco. Sei que há muitos mais, mas o mistério do "D." está longe de ser abordado... no anime... e no mangá em relação a adaptação.


Mas, aqui, Garp, avô de Luffy, que é Vice Almirante da Marinha, já ta na cola do neto... com tamanha revelação surgindo ao final do Episódio 4.

Claro que, o episódio não é só isso. Nele há a conclusão (extremamente enrolada e alongada) da luta contra o Gato Negro, Capitão Kuro. Isso é totalmente sem graça, com ele desfilando metade do episódio e a outra metade tagarelando atoa. Conseguiu ser mais chato que o próprio arco original (que por sua vez também é exaustivo).


Merry morreu mesmo, uma decisão interessante, pois deu ao "Going Merry" (navio com a imagem da cabra que acaba entrando pro bando de Luffy, não só como casa e meio de transporte, mas parceiro de equipe), como um tipo de homenagem ao falecido advogado.


E acaba sendo cedido pela rica namorada de Usopp como um presente de despedida, após ela ser salva. E sim, eles se tornam namorados nessa versão (uma mudança agradável).


Mas se separam, com Usopp entrando pra tripulação do Chapéu de Palha, e a música tema de One Piece tocando de leve, pela primeira vez na série.


Bem, o grupo da Marinha acaba não tendo tanta importância, não ajudando em nada, e só servido pra esticar a história, capturando o Luffy envenenado (que só vomita e já fica bem). Koby acaba se recusando a ajudar ele por incrível que pareça... mesmo sabendo que Luffy não é mal...


Koby parece estar substituindo a história da misteriosa Espadachim que se parece com a Kuina, e o avô de Luffy estaria no lugar do Smoke. Dois personagens que até podem aparecer, mas levando em conta que as histórias se assemelham muito com a adaptação rushada do Garp, não tenho muita certeza se fariam isso.


Smoke só aparece no capítulo final do arco de East Blue, e ainda está extremamente cedo pra ele surgir. Mas, não da mais pra prever nada... a história já foi levada pela maré. Não está ruim, só está um tanto quanto imprevisível de mais em comparação ao material base.


O episódio também opta por mostrar o passado de Zoro, com ele saindo do poço e relembrando de Kuina e sua promessa. 


Neste caso nada muda, ainda é ele jovem, lutando pra supera-la como maior espadachim do mundo, e perdendo a rival pra morte (misteriosa como nas outras mídias).


Então ele herda a espada branca que ela carregava, e segue pelo mundo pra virar o maior Espadachim. Só que, Zoro acabou desviando de seu caminho ao virar um caçador de piratas, e coube a Luffy trazer seu objetivo de volta.


Os Capangas do Gato Preto são... vexaminosos. Achei bem desagradável a "inovação" com eles pois são piores que o Michael Jackson Hipnotizador e os irmãos felinos Gordo e Magro. Aqui são só espadachins genéricos que miam, e servem pra peitar Zoro (e tomar uma surra dele solo). 


O Gato Preto perde pra uma cabeçada de Luffy, e Usopp quase nem participa do combate (na verdade, ele não participa). Kuro ainda sai vivo da brincadeira (igual no original) e seus capangas também (mas ficam na mansão... presos?).


Fica até esquisito Usopp ser recrutado pro bando, e ainda deixar sua namorada pra trás sendo que, era tecnicamente o momento que ela mais precisava de companhia, e nada estava de fato resolvido pra ela, ainda. Tudo estava muito fresco, os vilões poderiam voltar a qualquer momento (o capitão poderia vir com uma tripulação maior?), e sem Merry, não tinha ninguém pra cuidar dela.


Usopp tem um momento interessante em sua "luta" onde ao invés de fugir e entrar em depressão por ninguém acreditar nele, ele fica do lado da namorada até o fim (apesar de não fazer mais nada além disso). É uma resolução diferente... e sua decisão depois acaba indo contra esse momento. É contraditório.


De resto, não há nada tão interessante neste episódio. A maior cena de luta é até que bem coreografada, mas uma vez mais é feita em um local fechado, e escuro pra variar (agora dentro da mansão). Tem algo esquisito rolando, tô curtindo ainda... mas tô começando a me preocupar.

Episódio 5


A coisa voltou a ficar boa. Baratie, o navio restaurante, a chegada de Sanji no live action, e mais uma excelente personificação. O sub chef francês e galanteador surge todo boa pinta, mas um pouco mais controlado no caso das mulheres (ainda fica todo meloso, mas não perde as estribeiras).


Contudo as coisas também ficaram bem diferentes. Como sempre: Mesma história, outros detalhes. Luffy e os demais fogem da Marinha (neste caso o avô dele) e vão parar no navio restaurante, parando pra fazer uma boquinha. Só que Luffy não consegue pagar o consumo, e tem de trabalhar lavando pratos, enquanto sua tripulação fica só na curtição.


Don Krieg do live action deu as caras mas nem foi num encontro com Luffy, na verdade, ele nem conseguiu fugir das garras do Mihwak, sendo exterminado junto com toda sua frota sem jamais pisar no Baratie. O Pirata com a maior frota de East Blue foi exterminado na entrada da Grand Line, e diferente das outras histórias, nem ferrado ele conseguiu sair.


Mas isso não impediu o Maior Espadachim do mundo, e membro dos 7 Shichibukais, de ir atrás do Chapéu de Palha, e ter seu predestinado primeiro encontro com Roronoa Zoro. O avô de Luffy usa a influência da Marinha (e o acordo do Governo Mundial) pra mandar logo ele pra caçar seu neto.


Neste ponto as histórias se cruzam, e tudo caminha pra uma resolução parecida. Mas, os detalhes mudam... Zoro desafia Miwhak para seu tão sonhado duelo, sendo que o cara só tinha ido lá pra buscar a cabeça de Luffy. A sorte de Luffy é que ele aceita, e sacia sua sede de sangue com Zoro.


Nami toma outra decisão! Ela não rouba o Going Merry, nem foge para junto de seu verdadeiro capitão. Ela opta por permanecer ao lado dos amigos, seus novos companheiros, e prestar apoio. Irônico isso...


Irônico pois tudo parece levar pro mesmo desfecho, mesmo as escolhas sendo outras. Zoro perde o duelo, e quase morre, tendo a honra de ser cortado ao meio com a Espada mais forte dos mares. Suas duas outras lâminas se perdem na luta, sobrando só a espada branca de sua promessa.


O avô de Luffy é estranhamente apelativo também, ele manda Mihwak caça-lo? Isso não é pedir de mais? O personagem parece ter um ódio e orgulho mesclados pelo neto. É confuso, e repito, apressado de mais incluí-lo agora.


E tem outra... que revelação antecipada é essa de que Luffy já foi treinado para a Marinha? Isso foi tão impactante e marcante que fez a tripulação toda ficar em dúvida sobre o capitão. E eu, que não cheguei nessa parte no anime, ficar tipo "Pô vei, que spoiler caramba".


E falando do Mihwak, o espanhol ficou incrível! Mas virou clichê já, dizer que a caracterização está impecável. A dublagem também só ajuda, e ouvir as mesmas vozes do anime reforçam muito os personagens.


O Chef do Baratie também está incrível, o bigodão e tudo, e de resto, a trama até então é semelhante. Ainda não foi dito como ele e Sanji se conheceram, mas algo me diz que ocorrerá no próximo episódio, explicando também como sua perna foi perdida.


Outros personagens curiosos também aparecem, como um homem Peixe Atendente (o que é novidade).


E a versão live-action do Patty. Aliás, há pouquíssimos cozinheiros nessa versão.


Mas, estou pensativo sobre como Sanji entrará pro grupo, uma vez que Don Krieg não surgiu. Tá certo que o chef implica com ele, mas isso também ocorria antes, e ele já declarou seu desejo de encontrar o All Blue (onde há peixes de todos os mares), mas seria o bastante?


Ele até chega a alimentar o capanga do Don Krieg mas, se o capitão já foi de base, quem que virá saquear o Navio Restaurante? Mihawk já feriu o Zoro e vazou, não sobrou ninguém.


Também fico me perguntando como Nami viajará para Arlong, uma vez que suas escolhas mudaram. Será que a história caminhará para um desfecho diferente do original por conta disso? Ou todos chegarão no mesmo lugar, apenas navegando por outras rotas?


Num é que estou curtindo pra valer esse novo olhar?

Episódio 6


CANIBALISMO! Eu me lembro bem quando vi a história de Sanji e como ele sobreviveu semanas sem comer, junto do velho que perdeu a perna, e fui correndo pro meu irmão falar "Mano, acredito que pegaram leve na história viu, seria bem mais impactante se o velho lixo do Zeff tivesse comido a perna pra sobrevier" e num deu outra, esta foi a ação dele nessa versão.


A história de Sanji foi mostrada, com ele jovem passando fome, após sobreviver ao náufrago de seu navio cozinha, junto com o capitão que o fez afundar, Zeff.


Depois dessa história, o episódio foca mais em Luffy buscando conforto pra agir como capitão, uma vez que Zoro está a beira da morte.


Mas, o mais impressionante é que na falta do Don Krieg, temos o próprio Arlong fazendo uma vizinha ao Chapéu de Palha, no próprio Baratie!


E ainda por cima acompanhado de seus capangas Homens Peixe, e o próprio Buggy, ou pelo menos a cabeça espiã dele. 


Achei legal como ele soube usar sua orelha pra rastrear Luffy, foi algo criativo. Ele escondeu parte de seu corpo no chapéu do Luffy e assim, soube rastreá-lo pelo mar. Bom uso da Akuma no Mi.


Nami acaba se revelando parte da tripulação de Arlong, mostrando sua tatuagem e tal, e levando o mapa da Grand Line pra ele.


E ainda por cima é ela quem diz pra Arlong jogar Luffy logo no mar pra ele se afogar, tudo por que queria que ele sobrevivesse. Quem salva ele é Sanji logo depois (e eu achando que ia ter luta subaquática).


Ela visivelmente não trai o grupo, apenas toma decisões pra evitar que mais alguém se machuque, e isso foi também algo inédito. Como Arlong ameaça destruir Baratie inteiro, ela impede a calamidade, salvando o lugar, e ainda dando uma razão pra Sanji ser demitido.


Ainda falta a história da infância dela, assim como seu grande resgate. Só que, faltam apenas 2 episódios pro fim. Será que adaptarão o arco de Nami apenas?


Zoro já se recuperou, e ainda fez seu juramento de lealdade eterna a Luffy, o que até então foi a primeira adição concreta ao grupo.


Sanji agora entrou pro time, como o grande cozinheiro e lutador com as pernas, linguarudo que só e bastante desaforado. Teve direito a despedida dos cozinheiros e tudo mais, e confesso que foi tocante, mas na obra original é bem mais. Sanji decide partir, após brigar com o chef lixo, e opta por buscar o All Blue.


Aliás, apesar de achar Arlong bem feito, esse foi o primeiro que achei fraco em adaptação. Dublagem idêntica, mas a ameaça dele não convence. Considerando que homens-peixe são tremendamente melhores que humanos (e o inimigo natural das Akuma no Mi, visto que eles dominam os mares), é estranho a ideia de que eles seriam "escravizados".


O encontro dele com o serviçal do Baratie por exemplo, da a entender que os Homens-Peixes se rebaixam pra humanidade, sendo que... bem... no mar eles quem deveriam comandar e ser temidos... não o oposto.


Mas tudo bem, a adaptação ainda está caminhando bem... cambaleando talvez... mas está com as duas pernas. 


E mais uma coisa... a Marinha e a história do Koby já não tem mais o que contar. Foi realmente uma péssima ideia adapta-los agora e substituir os demais enredos com outros membros da Marinha, pois ficou só aquele hábito chato de cortar a história em pedaços pequenos e colocar um pouquinho em cada episódio. Feio isso.


Falando em cortar pedaços... o Palhaço trabalhando pro Luffy? Eis algo que eu não esperava ver tão cedo em One Piece. Mas é assim que o bando do Chapéu de Palha chegará em Arlong Park nessa versão.


Curioso.

Episódio 7


E foi assim que o arco de Nami foi adaptado...


Luffy e todos os outros chegam juntos na ilha dela, já encontrando ela de cara, mas Nami rejeita a todos e diz que não quer ajuda nem nada, e manda geral vazar.


Porém, Luffy e os demais conhecem toda a história dela diretamente da irmã, Noriko.


Por flashbacks constantes, vemos a infância dela, mas muito acelerada, com pouco envolvimento com a mãe dela, e tudo indo direto pro Arlong matando-a.


Não há nem explicação das taxas por pessoas do vilarejo, nem uma boa representação de como Arlong é vidrado por grana. Pelo contrário, todas as falas dele são carregadas de ódio racial, e falam muito do período de escravidão dos homens-peixe.


É estranho, que um Homem-Peixe deseje tanto o Mapa da Grand Line sendo este seu grande e maior desejo, sendo que, pelo que entendi até agora em One Piece, os Homens-Peixe são uma raça originária da própria Grand Line... ou estou terrivelmente enganado?


Pelo que me recordo, Arlong era tão temido justamente por ser uma criatura rara, imbatível e perigosíssima nos mares de East Blue, sendo que ele e seu bando nem pertenciam a essa região. Eles estavam lá para ganhar dinheiro, e queriam dinheiro, sendo dinheiro sua maior motivação.


O desvio na jornada foi tamanho, que mudou até mesmo a natureza de criaturas e a origem desses personagens, o que não seria problema algum é claro, se não minasse tanto a trama. No live-action, homens-peixes são escravos da humanidade e sofrem grande preconceito, e Arlong é o cara que luta contra isso.


Acho meio estranho isso, pois o Arlong da história original seria aquela ameaça grandiosa e quase indestrutível que bota o Bando do Chapéu de Palha no caminho real para alcançarem seus sonhos, o desafio de vencê-lo pinta o quão terrível viajar pela Grand Line, e supera-lo faz com que todos cresçam muito.


Mais que isso, é nessa parte em que Luffy mostraria como é um capitão genuíno, mesmo sem ter a menor noção dos detalhes. Ele age originalmente por instinto, ele não pensa, ele apenas segue seu coração. Tanto que, em todas as vezes que ele faz alguma coisa pra ajudar sua tripulação, pra ajudar outras pessoas, pra ajudar qualquer um, ele raramente conhece as histórias por trás!


O significado de Luffy colocando o chapéu de palha que ele tanto ama, na cabeça de Nami chorando, mesmo sem ela jamais compartilhar seus sentimentos e emoções, mesmo sem ele nem conhecer a natureza de seu sofrimento, era a prova de sua valentia, de seu real poder, de seu amor pelo seu grupo.


Nada disso é visto aqui. Pois tiraram esse pequeno detalhe, tiraram e alteraram uma série de significados para, acelerar a trama. Rola até certo "overacting" do próprio Luffy, que quebra completamente o drama do momento. Put4 momento sério e importante, e ele grita 3 vezes a mesma frase...


É ruim? Não, ainda dá pra assistir, ainda é curioso e interessante, e até bem atuado... mas não me atrevo a dizer que é bem feito.


É que, esse é um momento realmente forte do personagem, que foi sacrificado... mas não é uma perda total.


As cenas existem, só não tem o mesmo impacto.

Luffy ainda é um baita capitão, mas ele não é nada "ignorante". Ele é o mesmo observador de sempre, e até mais atento que nunca, ciente de tudo e bem líder mesmo.


A versão do Luffy no live action é um com uma carga de Capitão muito mais pesada, pois ele tem noção disso, e ele chega a ser até mais sério que o comum.


Também fizeram questão de manter a trama da Marinha perseguindo Luffy, o que sinceramente já encheu. A mesma existe no original, mas não é o mesmo grupo sempre! Aqui, é o avô do Luffy e o amigo do Luffy numa perseguição motivada por... por... raiva? O Avô sente raiva do neto por não ser marinheiro, e isso é tudo.


Outros personagens da Marinha foram praticamente esquecidos, exceto é claro aquele que aceita suborno do Arlong. Fiquei até surpreso por não terem reciclado o elenco e feito com que alguém do time perseguidor virasse cúmplice do Arlong, mas também, tal personagem e nada é a mesma coisa.


Este episódio inteiro é pra mostrar que Nami trabalha pro Arlong, quem matou sua mãe, e escravizou sua cidade, para juntar dinheiro e compra-la dele. Só que, uma vez que o desejo por dinheiro do Arlong não é abordado, e uma vez que as habilidades de Nami não são destacadas, e o que, ele apenas elogia um mapa que ela fez e aceita o pedido DELA em trabalhar pra ele, sendo que, o que tornava ela, mesmo humana, algo importante pra ele, era a noção náutica e geográfica de Nami, e seu talento para desenhar.


Conhecendo a obra original, senti um tropeço desanimador na forma como essa história foi contada. Caso não conhecesse, acho que sentiria um pouco de dúvida e e no fim, nem entenderia o tanto de emoção que pintam em cima dos eventos.


Por outro lado, talvez a diferença gritante entre as personalidades atuais tenham me feito enxergar a trama por uma perspectiva não tão agradável.


Afinal, é a mesma história, apenas contada com detalhes diferentes... frase esta que se tornou um tipo de maldição agora.


E o que mais.. vejamos... o palhaço é engraçadinho quando aparece...


E o pessoal troca de roupa em todo santo episódio (haja guarda-roupas viu). 


Ps.: O tiozinho do cata-vento sobrou legal. A cidade quase não tem participação... aqui... não sei como será no episódio final.


Episódio Final


E tudo acaba, no arco de Nami mesmo.


Ela é salva, seu vilarejo é salvo, os homens-peixe são todos caçados e derrotados no Arlong Park mesmo, exceto aquele que Usopp leva pra longe e queima num tiro.


O povo até diz que vai ajudar, mas ninguém ajuda.


Zoro e Sanji brigam juntos, e bastante, e são a maior cena de ação no fim.


Nami chora muito, e no fim é recrutada oficialmente pro time, refazendo sua tatuagem.


É bem como na história original, com Arlong tomando uma surra de Luffy só na base do soco, mas sem qualquer combate aquático.


Ele também destrói todos os mapas de Nami, assim arruína com o espírito de Arlong.


Pra fechar com chave de ouro, tudo acaba em festa, no pequeno vilarejo de Nami, onde inclusive todos perdoam ela ao conhecer a verdade de seu acordo.


Mas a festa é interrompida pelo avô de Luffy, que manda prender ele e seus amigos.


Mas, Koby e seu novo amigo (o filho do marinheiro do Machado) se negam a seguir as ordens.


Assim, o vovô D. enfrenta Luffy na base do murro, e replica a cena que deveria ocorrer no arco do Smoker.


A cena onde Luffy riria no mesmo lugar em que Gol D. Roger riu por último, é substituída por ele rindo pro avô, ao ser enforcado.


E isso basta pro avô dizer "era tudo um teste, agora voa mininu, seje pirata".


Assim a marinha deixa o grupo do Chapéu de Palha fugir, depois de 8 episódios caçando eles.


Porém, apesar dos pesares, uma cena muito legal acontece graças a tudo isso. Koby pode levar pessoalmente o cartaz de procurado de Luffy, e ambos se cumprimentam, e se despedem, afinal cada um seguira pro lado oposto da jornada. Um pela justiça, outro pelo crime do mar. Ai eles se beijam... zoera... mas sendo Netflix eu já tava até esperando.


Mas é bem legal de ver, e chorar faz parte.


De resto, bem, o quinteto de palha faz o pacto dos sonhos, com todos botando seus pés num barriu e declarando em voz alta seu maior objetivo.


Sanji (quem deu a ideia só pra olhar por baixo da saia da Nami, to ligado) diz que achará o All Blue.


Zoro diz que se tornará o Maior Espadachim do Mundo.


Nami diz que fará seu Mapa Mundi.


Luffy como de costume será o Rei dos Piratas.


E Usopp, diz que será um Valente Guerreiro do Mar.


E assim, é fim, com a bandeira do bando sendo hasteada/pintada.


Ah, enquanto Koby e seu amigo passam a treinar com o avô de Luffy... com o filho do cara da mão do machado substituindo a mina do Zoro (vish).


Todos que os acompanharam recebem o cartaz de procurado.

A moça que cuidava de Luffy...


A namorada de Usopp (que o reconhece no cantinho)...


O velho lixo, todo orgulhoso...


O Palhaço Buggy, que fica feliz mas também deseja caça-lo, e aparece até a Alvida com ele, só que ela ainda não começou a Fruta do Diabo da Pele Lisa.


E sim, ele acaba sendo solto pela tripulação de Palha, e recupera seu corpo do Arlong, fugindo no meio da luta.

 
O avô de Luffy também vê o cartaz é claro, orgulhoso dele.


E por fim, o Gavião Mihawk, levando pessoalmente para o Ruivo, pra ele sentir orgulho do garoto.


E claro, Smoker! Que aparece de costas e queima o cartaz. Como farão a história dele se o velho avô o substituiu eu sei lá, mas talvez troquem as bolas, e a história do avô vire a dele... bem...


O jeito é ver o que a maré trará.


A série não é ruim, mas acho que não precisavam misturar tanto as coisas.

Ainda assim, compensou ver...

Gostei dos atores.

É isso.

(Cabô... vô dormi)

See yah.

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10 Comentários

  1. Hmmmm...
    Não assisti a série (preguiça de assistir piratex... e não tenho Netflix, vou adiando para quando não tiver nada para fazer).

    Vamos ver... Não fazia idéia que o Garp já ia aparecer... realmente ele aparece mais a frente na história, e é um personagem bem legal, recomendo que tenha cuidado ao buscar o nome de qualquer personagem que não conhece ainda porque tem uns que aparecem e reaparecem... (inclusive no anime também) e você pode acabar tomando uns spoilers por aí...

    Vou pegar no seu pé outra vez com o lance das histórias de capa... toda essa historinha do Helmeppo, Coby e Garp... é contada nas histórias de capa... Creio que como você está assistindo Skypea, já deva ter contado essa história a um bom tempo, só que nas histórias de capa só citam os acontecimentos mesmo...

    Coby começa o treinamento numa base da marinha comum, Helmeppo acaba sendo feito refém por seu pai que pretende fugir da marinha, Garp salva ele, Helmeppo ia ser punido por ter "auxiliado" na fuga de seu pai, Coby se arrisca para proteger ele, Garp gosta dos dois e os leva para treinar... aí começa a amizade deles...

    Essa e outras historinhas simples (como por exemplo, como o Buggy conhece a Alvida...) mas que mais para frente tem alguma importancia estão todas nas capas do mangá...

    A história da perna do Zeff? pois a versão da série é a mesma do mangá... no Anime deram aquela amenizada...

    Era de se esperar uma grande quantidade de adaptações porque OP tem personagem demais... muita historinha dentro de historia dentro de outras histórias na história... Uma pena que cenas com uma carga dramática maior tenham que ser modificadas ou sacrificadas para fazer a história avançar... mas, pelo menos aparentemente é uma adaptação que com seus altos e baixos, agrada... porém pelo que eu li, não vou ficar empolgado, vou assistir e buscar as referências e tal e é isso...

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    1. Foi justamente pensando nas capas e nos fillers que fui pesquisar. A história tava muito mesclada e o que pensei foi "Então, acho que adaptaram uma das histórias originais da TV pra série... será que errei em pular elas?". Mas foi só ver o nome completo do cara que entendi tudo, e curiosamente, no mesmo episódio em que parei pra pesquisar isso, foi quando foi revelado o parentesco. Uma pena, pois eu acabei pegando um spoiler do anime né.

      Então de fato Garp treina o Koby e o filho do machado? Ainda assim, como mostraram ficou forçado (na série). Impressão minha claro, talvez... é que eu realmente achei tudo acelerado de mais e os desvios constantes pro Koby me pareceram meio bobos.

      Ahhhh, então de fato ele é canibal, caraca. Vou confiar menos nas infos do anime kkk. Tipo, eu bem que pensei "ué, mesma história do Luffy? Um membro em troca do salvamento... hum... faria mais sentido comer logo".

      Assisti sem nem dormir, e não foi uma experiência ruim. O melhor e mais difícil eles fizeram: Adaptaram as personalidades. É bem aquilo que falamos, as vezes a aparência pode não ser igualzinha e tal, pra não parecerem cosplays, mas o que marcaria os personagens seriam suas atuações e personalidades, e nisso a série acertou lindamente.

      Aliás, obrigado sr Sieg. Como sempre me dando uma força rs.

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    2. Creio que os fillers em si você não vai precisar se preocupar... o mangá passou bem sem elas então não vejo muito problema nisso, embora, alguns "eps fillers" adaptaram pequenos trechos das histórias de capa e como você não acompanha o mangá, essas partes seriam interessantes...

      Sim, garp treina ambos, se não me engano, no mangá, pela quantidade de capas dedicadas a essa história (se não me engano são 30), isso é praticamente equivalente a 1 capitulo ou 1 capitulo e meio... algo que geralmente rende até 2 episódios quando adaptado para anime.

      O BO nessa adaptação da netflix é que tem toda essa perseguição ao Luffy, que no mangá, mesmo nas histórias de capa, não tem nenhuma reação deles ao bando até a reapresentação dos personagens.

      Rapaz, lamentavelmente o velho foi obrigado a comer a própria perna pra aguentar... uma pena... geralmente do anime pro mangá se altera apenas detalhes como violência gráfica que é diminuída ou tirada de cena, símbolos religiosos e talz... mas tem um detalhe ou outro que sai muito de contexto.

      Vamos ver se a série chega a ter uma continuação e se os problemas que teve são consertados mais adiante...

      De nada mano, tamo junto!

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    3. Eu acho que a Netflix libera greenlight fácil pra outra temporada. O tenso é que existe um padrão, e nunca vi uma série que se apresentou bem na Netflix manter o padrão em continuações, ainda mais adaptações. É tipo The Witcher. Pode ser que, continuar não seja algo bom... mas pode também ser que aprendam com os erros.

      O jeito é torcer =/

      E que triste mano, eu agora estou aprendendo na marra as diferenças entre anime e mangá. Me sinto como na época que descobri que um jogo traduzido e localizado pode sofrer mudanças tão drásticas em seu texto, que seu significado se altera por inteiro. Eta risco viu. Vou amadurecer a ideia de passar a ler os quadrinhos.

      E ai sr, notou as mudanças do blog?

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    4. Vamos esperar...

      Notei sim, o cabeçalho agora tem artes novas, dei valor ao Morteman X kkk

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    5. To inclusive concluindo um post onde vou explicar umas coisas do site.

      Tomara que tudo funcione rs.

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  2. Olha, eu achei essa série fantástica, só achei estranho a caracterização da irmã da Nami, que não parece ela, virou outro personagem, mas tá ok. E a parte de perseguição eu achei interessante, apesar de não parecer muito natural, mas teve uma demonstração incrível de haki logo no início. E o que é haki? Você descobrirá ao longo do anime.

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    1. De fato eu não sei o que é haki rs.

      Mas, é como meu irmão disse: O elenco de One Piece deve tar em desespero agora que sabem que terão de trabalhar em centenas de episódios.

      Foi uma boa adaptação rs.

      Sr Webit, eu concordo sobre o aspecto da irmã da Nami, cara... por mais "não natural" que todos já pareciam, ela foi muito além. Ficou estranho... mas a gente releva.

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  3. Dois comentários em um dia, vou bater record!!!
    Vim aqui pois queria dizer que li o seu post antes de ver a série (e por isso eu vi). Inclusive, mesmo tendo recebido spoiler por ler o texto, a série me agradou como se eu estivesse sabendo aquilo tudo pela primeira vez. Foi maravilhoso, minha namorada também aproveitou muito (ela não curte animes, então estranhou algumas coisas, tipo os personagens falando o nome do golpe antes de bater hahaha bem coisa de anime). Como não estou muito por dentro do anime, acabei gostando bastante da forma que eles colocaram, se eu conhecesse mais a fundo talvez tivesse sido mais chato em ficar analisando as diferenças e observando o que era melhor ou pior que o original (não consigo me livrar disso). É isso, adorei, tem umas esquisitices sim, algumas perucas estranhas, alguns movimentos de luta completamente surreais, mas eu relevo tudo, foi uma boa experiência.

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    1. O pior que o anime é tão doido quanto então, na lógica, a adaptação ficou perfeita!

      Aliás, obrigado por me permitir indicar a série rs. Eu fui assistindo ela sem nem dormir, o texto só foi fluindo e nem me controlei tanto pros spoilers (malz rs). Mas sr Ed, como me agrada saber que valeu a indicação xD.

      Agora tem segunda temporada por vir, quero ver como farão o Chopper (ele é um animal falante bem pequeno) sendo ele o personagem mais importante do próximo "arco".

      Também notei uma coisinha recentemente (pois é, eu não sabia). Os arcos já foram adaptados individualmente em Filmes animados, então pode ser que a série tenha se inspirado mais nos filmes do que no anime em si. Na próxima análise eu verei o filme e o arco! Então espere algo ainda mais criterioso rs.

      Mas meu fã interior também se divertiu muito.

      Obrigado por mais este comentário, e desculpe a demora pra responder.

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