CríticaMorte: Power Rangers - Agora e Sempre

A Netflix optou por produzir um especial de pouco menos de 1 hora dos Power Rangers, que traz de volta os antigos rangers da primeira geração (com participação de alguns de outras gerações).


E, não ficou ruim. É como um episódio da série, um pouco mais produzido e longo mas, ainda com o mesmo nível de drama, ação e humor.

Falarei mais a respeito a seguir.

Boa leitura.

Não tem muito o que esperar de uma história que rola 30 anos após a primeira geração passar o bastão. São muitas aventuras, e grupos de jovens se tornando Rangers ao longo dessas décadas, e soa meio estranho ver os velhos morfadores funcionando como se, nunca tivessem deixado de funcionar.


Não há um "retorno" pros rangers clássicos, nenhuma justificativa pros seus poderes terem sido reciclados, e a ideia passada é de que eles nunca deixaram de ser os antigos rangers (mesmo que eles tenham seguido rumos diferentes ao longo da série).

Algo meio complexo de se abordar se pensarmos no tanto de mudanças que a primeira geração teve até chegar nos tempos atuais (e sinceramente, eu parei de acompanhar isso já faz muito tempo).


Cheguei a fazer um artigo sobre como adaptaram os super sentais para Power Rangers, e menciono todas as gerações (até chegar na minha favorita, dos Piratas Espaciais), e recomendo que leia se tiver curiosidade.

Também fiz um artigo em homenagem ao Tommy, após sua recente partida... e confesso que esperava algo disso no especial...


Mas, nem mencionam as transições dele, ou quantas armaduras ele vestiu. O foco mesmo fica na Trini, antiga ranger amarela interpretada por Thuy Trang, atriz que faleceu ainda jovem, na época clássica, em um acidente de carro. Sua personagem só teve sua morte confirmada agora, e na época ela apenas trocou de ator.


Na época, Austin St. John, Walter Jones e Thuy Trang (Jason, Zack e Trini respectivamente) foram demitidos e tiveram seus papeis de rangers passados adiante, sem muita preocupação em justificativas. É inclusive curioso ver que só depois de tanto tempo, Zack retornou pro Ranger Preto.


Eles trouxeram vários atores originais, e centraram o enredo nos personagens Billy e Zack (principalmente Zack, o cara ficou muito bom no papel), deixando Kimberly, Jason e até mesmo o Tommy como coadjuvantes.


Só que não ficou ruim... a trama é bem escrita e se desenrola bem, seguindo essa bela homenagem à Ranger Amarela, que na história acaba se sacrificando por um bem maior.

Ela passa o bastão indiretamente para sua filha, que continua o legado da Amarela... e o especial inteiro é sobre isso.


Quanto aos rangers vermelho, rosa e verde, suas histórias se tornam totalmente secundárias.


A Rosa e o Vermelho são capturados em seus uniformes (por isso nem há participação dos atores originais), e seus sucessores naturais assumem o manto, com seus atores surgindo em um chamado de emergência global.


Aí que tem um probleminha ao meu ver, onde é assumido que houveram dezenas de outras equipes ao longo das gerações, por todo o planeta (e até universo), e as histórias que sucederam a geração clássica não foram negadas... então porque não trazer mais participações?


Já que não era necessário ter o ator no uniforme, poderiam fazer mais que apenas deixar bonequinhos simbolizando rangers capturados, e poderiam ter replicado algo costumeiro tanto na série da Saban, quanto nos Sentais, com equipes em crossover lutando lado a lado.


Sei que era um episódio sobre a geração clássica, e os Rangers Dinossauro originais, mas senti falta disso, e necessidade disso, ainda mais por ser algo que participa da narrativa indiretamente.


Rita Repulsa voltou como um robô e ameaça a existência de todos os Rangers, tentando apagar a origem de tudo... então justificativa mais que plausível existe pra trazer mais equipes em conjunto.

E o Tommy... gente, ele não era mais o ranger Verde em tempos modernos! Ele mudou de armadura e geração a muito tempo! Não creio que ele voltou justamente ao modelo Dragão Verde pra enfrentar Rita, se ele já tinha passado pelo upgrade Branco ainda na geração clássica. É o erro de Mega Force de novo!


O certo seria trazer todos os atores originais, mas em seus papeis contemporâneos, ou pelo menos respeitar isso, mostrando uma transição necessária pra forma clássica, e alguma justificativa pra assumirem esses uniformes em uma luta tão importante.

Só que não, nem se deram ao trabalho de tentar. Só colocaram todos em suas roupas clássicas e continuaram de onde tudo parou... ou quase.


Inclusive, Adam (segundo Ranger Preto da geração clássica) e Aisha (segunda Ranger Amarela) surgem em participações especiais, mas não chegam a se transformar, pois neste momento, seus trajes já estavam com seus antecessores. 


Contudo, Kat acaba vestindo o uniforme Rosa clássico, assim como fez na série original ao substituir Kimberly, e Rocky faz o mesmo vestindo a roupa vermelha, no lugar do capturado Jason.


Os atores de Kimberly e Jason estão vivos, mas não reprisaram seus papeis... e a solução foi tira-los de cena e troca-los, assim como originalmente.


Então... porque trocar o "original"? Juro que fiquei meio confuso nessa parte, pois, se quiseram tanto ignorar as mudanças, qual o sentido de ainda mudar? Antes respeitassem o legado e preservassem as memórias de forma mais digna, contando de onde tudo parou (lembrando da saga Zeo, Turbo, etc), ou então tentando pelo menos explicar os trajes clássicos ainda usados após tanto tempo.


Detalhe, Kat se casou com Tommy e eles tem um filho, e sua reação ao saber que seu marido foi capturado é totalmente desconexa. Ela faz piadinha, e é muito seca quase sem se importar, quando isso era uma clara e séria situação emergencial. Era um espaço importante pra incluir alguma homenagem que fosse ao Jason David Frank (eterno Tommy), e deveria sim ter servido pra honra-lo melhor.


O especial só serve mesmo pra reunir os velhos trajes em uma aventura a mais, homenageando única e exclusivamente a atriz da ranger amarela, mesmo que no final coloquem a imagem dos dois atores falecidos lado a lado. O episódio em si quase não fala de Tommy.


Nem sei se poderiam afinal, a morte dele foi muito recente, e talvez não tiveram tempo ou ideias pra tentar incluir uma homenagem mais completa pra ele, então ficou só a lembrança póstuma mesmo, com no máximo uma cena dos rangers confraternizando na geração clássica.


Enfim, pelo menos é um curta legal.

Diverte, e é nostálgico, mesmo tendo esses errinhos, e se formos levar tudo em consideração, o show fica sem graça.

E Bulk e Skull aparecem, mas só em imagem então, ta valendo. É um bom episódio extra da geração clássica.

Como falei, são tantas transições ao longo da série que, se formos validar todas elas num especial, o negócio ficará pelo menos bagunçado, e muito confuso pra entender (ainda mais pra quem não acompanhou tudo).

Pra um público novo, ele cumpre o papel de mostrar o que é Power Ranger. Tem suas participações, mas não exige nosso conhecimento absoluto sobre quem todos são, para que os compreendamos. Na verdade, basta apenas que tenhamos assistido as temporadas clássicas e pronto, nostalgia garantida.


O erro dos trajes já foi cometido antes, como no episódio especial de Super Mega Force onde Tommy (e mais um monte de rangers) surgem, e ele próprio veste o verde (sendo que não seria possível!).

Então, não é uma falha da Netflix, apenas algo que a franquia permanece repetindo sem parecer se importar com continuidade.


Lembrando que, Power Rangers desde o início foi uma adaptação americana dos Super Sentais, e esses crossovers de equipes diferentes foram meras adaptações, por isso quando rolavam erros de uniformes nas transições, geralmente eram falhas proporcionadas pelas imagens dos Super Sentais ao serem reproduzidas. 

Muitas versões de Sentais não chegaram a ser adaptadas como Power Rangers, e em certos especiais (como aquele replicado no Super Mega Force), vários trajes tiveram de ser removidos da cena. 


Tudo começou por aqui a partir dos Zyurangers, o que era o 16° esquadrão de Sentai na época, e aqui viraram os Might Morphin, o 1° Esquadrão Ranger.


Este especial no entanto é algo totalmente original, produzido sem precisar dos efeitos práticos replicados e editados dos Super Sentais, então poderiam ter se esforçado um pouco mais...


O que importa mesmo é que pelo menos fizeram algo descente. Tem bons efeitos especiais, uma trilha sonora legal, coreografias de combate bem dinâmicas (o Zack dançando break enquanto luta foi de matar), e é respeitoso, mesmo com os furos.


Vale a pena assistir.

É isso...

See yah!

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19 Comentários

  1. Mano eu amei o filme sinceramente, tipo n é uma obra de arte que vc vai ficar contemplando por horas, mas é algo bem orgânico e muito bom para se assistir em família, ele se propõem a trazer coisas dos originais, mas sempre nos lembrar que estamos no presente (tanto que a lápide da ranger amarelo está 2022)nos fazendo saber exatamente o ano que o filme está se passando 2023, eu achei muito bom e assistiria de novo

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    1. E de fato é muito bom. Vi falhas sim, mas não nego que é um especial gostoso de ver. Eu inclusive vibrei junto, e tiveram momentos que me senti revivendo a infância. Eu cheguei a saltar da cadeira e me mover nos combates, nem parecia um adulto assistindo, apenas minha criança interior curtindo.

      Lamento pelo texto não ter transmitido isso =/

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  2. Mano, assisti Power Rangers até o Fúria da Selva com meus filhos e a série sempre me cativou com os dramas superficiais, lutas (mal) coreografadas e afins...
    Essa simplicidade fez parte de toda trajetória deles e não poderia ser diferente no especial.
    Com certeza faltaram muitas explicações, mas muitas mesmo..
    Porém mesmo assim o especial tem seu brilho nostálgico...

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    1. Ironicamente, é aquele tipo de show que não precisa mudar nada nem melhorar nada pra que seja bom. Só precisa manter a essência e isso o especial faz.

      Se pensar no que fizeram no primeiro filme da série ou naquele reboot, é impossível não admirar o resultado de agora, mesmo com suas falhas... eu concordo contigo.

      Obrigado pela leitura e pelo comentário Bilie

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  3. Então, assisti ontem, em lágrimas pela Ranger Amarela. E sobre não haver mta menção ao Tommy, bom, ele ainda estava vivo durante as filmagens e não havia motivos para ser citado tanto quanto a Trini

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    1. De fato, e acho que não caberia adaptar pois, soaria forçado. Acabou que ficou melhor assim, e mais respeitoso do que se adicionassem algo pós produção.

      Mas, também gostaria de ver mais dele... eu realmente gosto muito do Tommy.

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  4. O problema da nostalgia...em nenhum momento esse especial me fez voltar no tempo na época em que voltava correndo da escola pra assistir power rangers na tv Colosso,bons tempos. Mas sobre as ausências, todo o time original foi convidado,mas o vermelho está enfrentando um processo por fraude de seguro ainda da pandemia, a rosa não aceitou o que foi oferecido pra se deslocar do Canadá à Nova Zelândia e o verde, bom o verde apenas recusou, provavelmente a depressão dele já estava escalando pro suicídio que viria depois.
    Sobre o especial em si,a história quase foi boa, as atuações estão no padrão power rangers, só o Walter se salva mesmo, quanto a continuidade dos poderes, depois que criaram essa tal rede de morfagem tudo é possivel nesse universo, a atriz que interpretou a amarela não me fez comprar a personagem, em vários momentos eu só queria que ela e o Rocky morresem,ao menos a produção não poupou a amarela de apanhar,isso ela fez.
    A falta que um Koichi Sakamoto,que foi diretor das sequências de ação da série por anos e hoje trabalha na Toei, faz é visível a cada nova sequência, tudo poderia ter sido melhor diante do alto orçamento que a Netflix disponibilizou.
    No mais, ótimo texto sr. Morte,e que venham mais.

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    1. Eu sabia que o Vermelho tava lascado na justiça e a Rosa tinha recusado... mas a recusa do Jason deveria ter soado como um alerta pra todos.

      Eu acabei vibrando com o especial, mas de fato certas sensações não se replicaram nem de longe.

      Tenho certeza que daria pra ser muito melhor, se tivessem se esforçado um pouquinho mais. Termos de continuidade não da pra comprar o que insistem, mas é como você mencionou, uma vez que a rede nasceu, vale tudo.

      Eu até que curti a nova ranger, foi bem clichê, tava na cara que ela herdaria os poderes, e teve horas que pensei "Porque tão empacando pro lado dela? Ela é herdeira, ela sabe lutar, ela quer ser, e ela TEM IDADE PRA ISSO, bora passar a bola pra frente pessoal de meia idade?" mas, okay, passaram aquela ideia do preparo... a gente aceita.

      Eu gostei da Rita Repulsa modo Robô. Meu, senti os vilões realmente "maléficos", e ela não tava bobona ou pastelona. Mesmo sem matar, os atos, frases e ameaças dela realmente foram eficientes.

      E concordo, em termos de combate o negócio conseguiu ser inferior ao original, mesmo tendo recursos. Mas repito que gostei do modo de rua do Ranger Preto rs.

      Vlw sr Mário. Vamos ver o que virá.

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    2. O ranger preto foi de longe o que mais entregou nesse especial,tanto pra atuação quanto pra ação em si,ele era o único em forma e ainda ativo nas artes marciais ali,engraçado lembrar que a troca de elenco se deu justamente por conta do Jason David Frank, que por ter ficado com a maior popularidade do elenco chegou até a recusar um papel de protagonista em outro enlatado da Saban,em vários momentos eu pude ver que ainda havia muito ressentimento no azul,ele sofreu muito nos bastidores da série e provavelmente foi o que mais custou pra estar ali,espero que a Hasbro e Netflix não deixem a continuidade desse arco só nos quadrinhos.
      A ação desse especial parece muito com o que foi feito até Espaço, já que o Koichi assumiu as sequências de ação a partir de galáxia perdida, acho que foi intencional,a equipe quis mesmo homenagear o que foi feito antes em todos os sentidos,mas o que mais me incomodou foi a trilha sonora,chamaram o mesmo autor da trilha marcante original e não teve nada musicalmente relevante,nesse sentido eles esqueceram o que era feito na época ou só acharam que os "novos tempos" exigem novas músicas?
      Mas ainda tem muita coisa pra considerar e comentar, não faltou polêmica e treta nessa série nos anos 90...

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    3. Eu realmente lamento pela ausência do verde na obra, e ciente de que ele estava vivo, e ele próprio recusou, chega a doer. Mas se considerar todos os conflitos de bastidores, incluindo essa saída do grupo (que acabaria pro protagonizar o especial) por causa justamente dele, acaba justificando sua recusa... Po meu, que merd4.

      O Azul sofria nos bastidores? Desculpe, eu nunca fui muito ligado nisso, mas fiquei curioso.

      As coisas acabam mudando né... mesmo tentando eles não conseguiriam fazer algo tão marcante quanto no passado, sem se deixar marcarem pelo atual. Louco saber que a Netflix realmente tentou, inclusive chamando pessoas da origem até mesmo na pré-produção... ao meu ver o show ficou mais rico... mesmo não sendo tudo aquilo.

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    4. Não dá pra saber ao certo qual o motivo da recusa do Jason David,isso ele levou pro túmulo, mas ao que parece o especial desde o início era uma homenagem à amarela com o protagonismo do azul e do preto,isso pode dar dicas de ter sido o motivo do Jason recusar,sempre que ele voltou em participações em Power rangers era como o destaque,ofuscando os outros.
      Na primeira temporada os personagens eram bem estabelecidos e a união do grupo rendeu um sucesso que ninguém esperava,a introdução do verde meio que balançou isso,até porquê no original o verde morre e passa seus poderes pro vermelho(!), o que diante da altíssima popularidade do Tommy não foi feito em Power rangers, mas a saída do verde na primeira temporada tinha a intenção de usar o ator em outro projeto Saban: VR troopers, o que o ator recusou e exigiu voltar pra Power rangers; paralelo a isso o elenco se uniu numa greve por aumento de salário, eles disseram em entrevista que trabalhavam na série de maior sucesso do mundo mas recebiam um cachê de funcionários do McDonalds.
      O Jason David volta ao elenco e convence dois colegas a desistirem da greve,o azul e a rosa, e isso resulta na demissão dos outros três e na substituição dos personagens.
      Como os roteiristas não sabiam o que fazer com o personagem Tommy,simplesmente minaram o protagonismo do vermelho em prol de levantar o verde,o vermelho passou a vacilar na liderança e perdeu o romance com a rosa,o que deixou o Austin st. John bem decepcionado. Engraçado que na época da série as pessoas passaram a gostar do Tommy simplesmente por que o Tommy canibalizou o Jason,vacilo, mas o show bizz é assim,pra quebrar ainda mais a moral do vermelho surgiu um boato que ele era um ator pornô, coisa que ainda hoje o Austin precisa vez ou outra desmentir.
      Ainda vale a pena lembrar que o Jason David Frank desafiou o Van Damme pra uma luta em cadeia nacional,coisa que o Van simplesmente ignorou,disse na época que nem sabia da existência de Power rangers e não tinha tempo de pesquisar quem era esse tal de Jason,posteriormente o Jason se lançou numa carreira no MMA e refez o desafio,sendo ignorado de novo.
      O David Yost sofria bullying nos bastidores pelos colegas de série,ele não citou nomes mas disse certa vez que achou que se não fosse adiante na greve e acontecesse uma mudança no elenco as coisas iam melhorar,não melhoraram e ele sofreu ainda mais,na época de sua saída da série ele realizou um tratamento de "cura gay" que não surtiu efeito nenhum,e ele diversas vezes expôs que nem por parte dos colegas do elenco quanto da produção houve amparo ou um posicionamento pra defendê-lo de tudo aquilo,realmente voltar a trabalhar com tudo isso trouxe à tona muitas lembranças dolorosas ao ator,que ele deixa transparecer em alguns momentos no especial.
      Também paralelo aos trabalhos na série o vermelho,o preto e a amarela fundaram uma cooperativa de video aulas em VHS, artes marciais com Austin e Thui Trang e dança com Walter Jones,após saírem de Power Rangers eles desmancharam o projeto e seguiram unidos em contato.

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    5. E sobre a popularidade do Tommy em Power rangers, a Saban seguiu com o personagem em Zeo mas a audiência na primeira metade da série foi catastrófica,forçando a Saban a recontratar Austin st. John como ranger dourado,o sucesso veio e Zeo conseguiu ser renovada em turbo.
      Sobre a popularidade de Tommy em turbo,a série teve seu episódio piloto exibido nos cinemas como um filme longa metragem,mas pra segurar a bilheteria a produção recontratou Austin e Amy Jo Johnson pra reviverem Jason e Kimberly,coisa que os fãs esperaram se repetir na série e não aconteceu,a audiência foi fraca e a Saban precisou renovar o elenco,o que deu uma sobrevida inesperada em Turbo.
      Sobre a popularidade de Tommy em Espaço, essa temporada foi um "tudo ou nada" pra Saban e eles usaram tudo o que puderam pra tentar o sucesso, a série teve diversas participações especiais e a trama era mais profunda e até abordou temas mais sensíveis, resultado,um sucesso com a serie sendo renovada em galáxia perdida,e sem sequer precisar colocar o Tommy...
      Na época de força animal foi ao ar o episódio eternamente vermelho, e no próprio roteiro eles exaltam o personagem Tommy e diminuem o primeiro vermelho lá, mas a real intenção era que esse fosse o piloto da próxima temporada,que traria um grupo de rangers liderados por Tommy enfrentando uma facção rival liderada pelo Jason,infelizmente a Disney assumiu a produção na época e vetou essa premissa.
      Sobre a popularidade de Tommy pós força animal,foi realizada uma enquete sobre qual seria o melhor vermelho de todos os tempos em Power rangers, vitória do Austin st. John; depois realizaram outra enquete com o publico da Fox Kids sobre quem era o maior líder na franquia,vitória do Austin também; por fim a Saban quis saber quem era o ranger mais lendário da franquia e, sem a opção "Jason ranger vermelho", o Tommy foi escolhido.

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    6. Caramba, é bastante coisa.

      O elenco original foi bastante injustiçado, acaba tornando esse especial da Netflix bem mais significativo.

      Depois de conhecer isso eu fiquei pensativo, afinal, minha espera pelo Tommy na história por si só é algo que não faz sentido, se considerar apenas o Might Morphin. Não é que ele seja mais importante, mas sim, que os demais eram nesse especial.

      Não fazia a menor ideia dos conflitos de equipe, e fiquei chateado.

      Mas, foi bom conhecer, agora tenho uma ideia mais ampla dos porquês das escolhas da Saban e outros estúdios. Vlw sr Mário.

      Cara fiquei malzão pelo azul...

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    7. O Tommy foi construído como o maior personagem da franquia,precisavam dele e o ator aceitou ser o que queriam que ele fosse,mas o preço foi que ele não conseguiu sair do personagem, e num determinado momento ele se frustrou por isso, Amy Jo Johnson,Walter Jones e Thui Trang construíram uma carreira além de power rangers, como atores, infelizmente a Thui morreu mas eu acredito que deveria ser algo que gerava comparações, sabe? Tipo,o cara minou o elenco que era super unido,mesmo com as brigas e tensões, mas não conseguiu se desvencilhar do personagem,acredito que pra um ator isso deve ser muito ruim,e no fim das contas a greve era justa, a série foi um sucesso sem precedentes no mundo e o salário era irrisório.
      No fim das contas a gente gosta muito por conta da memória afetiva,eram os heróis de nossa infância mas no fim são seres humanos com defeitos igual a qualquer outra pessoa.

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    8. Talvez se fosse uma situação ideal e todos tivessem voltado o especial seria um tributo à Thui Trang com o azul sendo o protagonista ao lado do preto,mas com a presença dos outros três sendo suporte e estando ali,como num episódio padrão apenas mais longo.
      O que me pegou é que a esposa do Tommy é convocada pra salvar o marido,pai do filho dela,mas não tem nada além de uma citação, me pareceu muito um enxerto no roteiro,era algo tão pessoal pra ela quanto pra filha da amarela sabe? Realmente espero que desenvolvam o azul e a amarela nessa ressurreição do Zordon,mas em live action,agora que levantaram a bola que desenvolvam.

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    9. Tive a mesma impressão da Rosa pro Verde. O bom é que não tentaram fazer mais enxertos do tipo, se não ficaria algo muito costurado com remendas expostas.

      Acredita que pode rolar uma série, web-série ou especiais nesse mesmo ambiente?

      Eu gostaria de ver isso, e os atores mostraram ter fôlego pra investir. Mas, acho que seria bom uma nova geração... sei lá, só a amarelo renovada não é legal.

      Isso teve precedentes nos quadrinhos? A ressurreição do Zordon?

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    10. A ressurreição do Zordon é totalmente nova,e com o plano da Hasbro de deixar tudo interligado algo pode ser trazido nas séries e desenvolvido nos quadrinhos,eu espero que ao menos o Billy e a amarela voltem em alguma temporada trazendo o Zordon de volta,seria algo que se espera desde os anos 90...
      Mas sendo realista acho que só vai aparecer nos quadrinhos mesmo,lá as histórias estão mais maduras e melhor desenvolvidas, e como eles trazem a nostalgia sempre pensando em atrair um público novo criar um arco de episódios só com a ressurreição do Zordon (coisa que uma temporada inteira não vai rolar) seria inviável, as novas audiências não assistiram Espaço ou mesmo as temporadas anteriores.

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    11. Não acredito que haja uma renovação de elenco com os trajes de mighty morphin,a Hasbro anunciou a partir dessa temporada que vai estrear o conteúdo será totalmente independente do super sentai,até mesmo nos uniformes,isso pode dar certo mas pode dar terrivelmente errado,agora é esperar pra ver.

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    12. E o temor derivado do remake retorna. Não sei como andam power rangers no mercado atualmente, mas é sempre complicado quando investem nisso. Como você disse, pende pros dois lados do risco.

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