AnáliseMorte: Metal Gear Solid 3 - Snake Eater

~What a thrill, tanranranran, With darkness and silence through the niiiiight!!!~

Demorei, mas finalmente vou falar de 007... pera... Metal Gear Solid.

Só pra constar, comecei a franquia pelo 3 por dois motivos: Primeiro que cronologicamente ele é tido como o primeiro, apesar de ser o 3.

O outro motivo é por causa da promessa no post de Super Metroid, pra quem encontrasse todos os enigmas do artigo. Sr Sieg venceu o jogo e, pediu este como próximo artigo (ironicamente lá também comecei pelo 3 então, vejo padrões ai hein).

Já adianto... tentei falar de tudo do jogo, então o texto ta grande. Eu joguei as versões de PS2, PS3 e 3DS, sendo as que me baseei pra escrever. Espero que goste.

Boa Leitura.

MGS3... pois é, que jogo complicadinho viu. Eu demorei mais de 40 horas pra termina-lo na primeira vez, e confesso que senti que joguei só umas 3 horas.

Ele não é um jogo longo, a campanha é curtíssima, na prática, mas somando os filmes, conversas, cinemáticas, e o fator replay (quando se perde e tal), o tempo cresce exponencialmente. 

Ele é de Espionagem, pelo menos é assim que é vendido. Na prática, é um jogo de Stealth muito do complexo, ambientado em períodos de guerra. O objetivo é sempre chegar até um ponto, e assistir uma cena (fazendo uma ação especial ou outra dependendo da situação). 

Como suporte, o jogador tem um mapa muito ruim de olhar, presente num menu demorado de entrar. Eu mesmo só fui perceber que o mapa apontava o destino com um X depois de me desesperar e me perder umas 5 vezes seguidas, dando voltas no cenário (felizmente isso é corrigido na versão de 3DS).

O jogador não tem qualquer obrigação em manter o estilo Stealth, mesmo isto sendo pedido por alguns de seus orientadores ao longo da história, e pra piorar, ser furtivo acaba deixando tudo mais demorado, e até exaustivo (pra quem não curte isso, como eu, acaba sendo bem torturante).

Andar abaixado, se esgueirando, arrastando, evitando inimigos, enquanto tenta alcançar os alvos, muitas vezes escondidos em um cenário que intercala entre estâncias não muito exploráveis, é tudo o que o modo Furtivo tem a oferecer.

Existem mecânicas interessantes que o jogador pode usar pra turbinar esse modo, deixando tudo um pouco mais dinâmico, como agarrar inimigos pelas costas e ameaça-los, pra se manter escondido. Só que, estes movimentos são erroneamente omissos! Não há um "guia" pro jogo, e o que tem pra ensinar, é em formato de texto com narração, sem opção de treinamento ou prática.

Não é atoa que eu joguei as 40 horas da primeira vez sem nem saber que dava pra, por exemplo, estrangular alguns guardas pelas costas. Ao invés disso, eu sempre os alertava pra só então derrota-los na base do CQC, que só pra constar, é outro movimento pouco explicado, mas bastante utilizado (inclusive em enredo).

Trata-se de um movimento de batalha corpo-a-corpo usado por Snake e alguns poucos espiões. É uma técnica que lembra Judô, focada em ataque e desarme. Infelizmente, não há nem tutorial mostrando isso, e a gente aprende na marra que, da pra dar soquinhos e rasteiras usando um único botão.

Talvez pra quem tá mais inteirado na franquia, seja algo bem natural de se aprender e descobrir. Mas pra novatos (como eu) isso chega a ser desanimador.

Pra se aprender movimentos de batalha, o jogador precisa ir num menu especial pra fazer ligações no rádio, e contatar seu guia de batalha. A pessoa então fala, aleatoriamente, sobre algum movimento que ele pode usar e como usar.

O problema disso é que, demora muito pra fazer todo esse procedimento. O jogo é cheio de diálogos, seja por rádios dessa forma, seja por cutscenes, ou até filmes (sim, há uma diferença entre cinemáticas e filmes, mas depois explico). As vezes passam-se horas de narrações não interativas, e o pouco tempo que o jogador tem pra fazer alguma coisa, ele ainda precisa decidir se vai lá no rádio e faz mais ligações, pra aprender movimentos aleatoriamente, ou se tenta jogar sozinho mesmo, pra sentir que tá fazendo algo além de só ler, ouvir e assistir.

Existe a outra opção, que é antes mesmo do jogo começar, fuçar o menu principal em busca da opção que mostra Filminhos enquanto descreve os movimentos possíveis, divididos entre Normais, Intermediários e Difíceis (Isso na versão de PS3, na guia "Especiais", na versão de 3DS nem menu tem antes do jogo começar).

Só que convenhamos, quem explora o Menu Principal antes do jogo começar em busca de guias? Espera-se que durante o jogo ao menos, uma dica ou outra seja passada (o que até ocorre em momentos chave). Eu fui fazer isso depois de terminar a campanha, e fiquei bem desanimado, pois acho que teria me divertido muito mais na primeira jogatina se soubesse de tudo isso.

Só pra constar, existe um sistema de Alerta, Cautela e Ação, em que os NPCs ficam atentos aos movimentos do protagonista caso notem algo suspeito, e o rastreiam. 

Quando estão em Alerta, eles buscam por pequenos sons e investigam locais suspeitos. Se identificarem o Snake escondido, eles entram em modo Ação, atacando feito condenados, e chamando reforços. 

Snake pode tentar fugir e se esconder, o que gera o Momento Cautela, no qual os npcs, cientes que ele está em algum lugar, ficam procurando e vasculhando cada cantinho. 

Se o protagonista resistir por tempo suficiente, o contador marcado no topo da tela zera, e os soldados retornam aos seus postos (Esse marcador é mostrado na tela Inferior/Touch na versão de 3DS).

Pra ajudar a se esconder, o personagem conta com roupas e pinturas faciais, que podem ser trocadas a qualquer momento durante a campanha, acessando o menu e mudando. Cada camuflagem altera a porcentagem de furtividade, baseando-se no ambiente ao redor. Isso ajuda a evitar que os inimigos notem Snake se movendo, mas não torna ele totalmente invisível.

Algumas roupas permitem até que ele ande no meio de alguns inimigos, disfarçado como Cientista ou como Militar. Porém mesmo estes disfarces possuem falhas (não da pra fingir ser cientista, perto de outro cientista, por exemplo, pois eles percebem). 

Ele também pode contar com vários itens e equipamentos pra ajudar na mobilidade furtiva, como Identificadores de Movimentos, Detectores de Metal, Óculos de Visão Noturna, Revistas Adultas (pra distrair os guardas), Ração Animal (pra distrair os Cães de Guarda), enfim, tem de tudo, mas nada realmente útil na minha opinião.

As coisas podem auxiliar, mas tem consumo, algumas fazem barulho, o que mais atrapalha do que ajuda. No máximo, gostei de usar a Caixa de Papelão, não pra se esconder, mas pra chamar a atenção de guardas individualmente.

Eles se aproximam, e sempre verificam a caixa, tirando o disfarce. Isso é útil pra fazer eles chegarem perto o bastante pra descer a porrada, sem que alertem os demais. Ruim é quando alguém percebe de longe, e estraga a operação.

Chato também é que, nem todos os guardas caem nessa armadilha (os Soldados de Elite - Spetsnaz, já chegam chutando a caixa e metendo bala).

Outro item que pode ser útil é o Óculos de Visão Térmica. Ele é bem legal pra saber onde os inimigos estão, em meio a poluição visual da selva (eles também se camuflam as vezes). Inclusive usei isso muito no último chefe (e quando joguei a versão 3DS eu usei ele em todos os chefes, e acredite, ajuda). Aliás, equipamentos eletrônicos tem tempo limite pra uso, por causa da bateria, mas eles recarregam sozinhos com o tempo.

E bem, se isso tudo for muito enjoativo, como alternativa à falta de paciência ao modo Furtivo, o jogador pode pegar suas armas e sair matando todo mundo, ignorando o sistema de Alerta, e só massacrando geral, enquanto houver munição. Isso não traz nenhuma punição, com no máximo uma frase ou outra de alguns personagens mudando, mas não afetando em nada o final da história.

E se faltar munição, só pular numa das Metralhadoras dos cenários e mandar bala em tudo. O recurso ta lá pra quem quiser usar!

A mecânica de ação no entanto é bem desagradável. O sistema de mira é ruim (não tem mira de verdade, ele só aponta) e depende muito das condições do personagem. 

Isso melhora um pouco na versão de 3DS (onde adicionam a mira, e alguns modos de câmera mais dinâmicos, além de maior mobilidade), mas ainda não é tão fácil (principalmente pelos controles do portátil serem mais travados).

O sistema pra equipar armas é baseado em um inventário suspenso que, funciona (e até proporciona um bug de recarga rápida se trocarmos de arma durante a recarga), mas é limitado pelo peso do personagem, numa busca por realismo. 

Peso este que pode até mesmo afetar a regeneração dele (quanto mais coisas ele carrega, mais estamina consome, e se cansa mais rápido).

Ironicamente, ele ainda pode levar quantas armas quiser no inventário principal, presente no menu do Start, na Mochila, sem que isso afete seu peso (como se ele colocasse tudo num armazém invisível, numa outra dimensão!) mas é sempre necessário configurar quais armas e equipamentos ele terá durante a campanha. 

Ou seja, na prática, ele já tá levando as armas tudo (tanto que pode troca-las se reconfigurar, independente do local em que esteja) mas não pode segurar todas elas de uma vez, no meio da campanha, pois isso o enfraquece.

O objetivo é justamente ser mais realista, o que sinceramente, é impressionante, mas também bem irritante, ainda mais com o fator Alimentação.

O personagem precisa se alimentar de tempos em tempos, e possui uma barra de estamina, que pode reduzir rapidamente dependendo do local em que ele está, do peso de sua carga, e até de suas próprias condições fisiológicas.

Ele não precisa urinar ou coisas assim, e aposto que é só pela limitação dos consoles da época mesmo (se dependesse do Hideo Kojima, ele colocaria isso assim como fez no Death Stranding), mas precisa tomar cuidado extremo com o que ingere.

Tem algumas comidas e animais que podem fazer mal, e deixa-lo com uma redução acelerada de estamina, pois ele tem dor de barriga. Daí, no meio da campanha o personagem pode sair vomitando, por exemplo, além de reclamar de mal estar.

Falando nisso, comida é algo crucial no jogo, mas o personagem precisa caçar por conta própria. Ele não se importa em comer animais crus, de todos os tipos (gerando uma piada interna sobre o fato dele querer saber o gosto de tudo, e parecer um Kirby da vida querendo apenas devorar), mas ele não tem uma tolerância estomacal tão grande não.

Algumas coisas podem regenerar bastante estamina, outras um pouco, e algumas até envenena-lo, ou só causar disenteria. Pro jogador saber antecipadamente e tentar evitar, ele tem que ir no radinho lá e falar com a Paramédica, que também responde de forma aleatória e, acaba consumindo muito tempo. Logo, na prática, compensa mais só comer e sofrer.

O que piora e dificulta tudo é o fato de algumas comidas, mesmo quando em ótimo estado e saudáveis pro consumo, simplesmente apodrecem! Tipo, eu sai caçando no começo do jogo pra montar um estoque, e cheguei a lotar o inventário de caças (nesse caso tem um limite máximo de coisas pra carregar). Quando precisei comer, tudo que eu ingeria fazia mal... foi quando notei que tinham desenhinhos de moscas na comida.

Ou seja, além de ser preciso caçar pra se alimentar, e não saber se determinado alimento é venenoso ou impróprio pro consumo (a menos que seja paciente pra ouvir longos diálogos randômicos até chegar no alimento que se quer), é preciso fazer isso com coisas frescas, caçando na hora. Não da nem pra montar estoque!

Pior que até daria, pois da pra capturar animais (atordoando eles antes de coletar, o que fica mais fácil ainda usando o Garfo, perto do fim do jogo, que já captura e leva pro inventário). Quando eles estão atordoados, eles são postos em gaiolas e preservados. Existe um limite (se não me engano 3 gaiolas) que é o que Snake consegue carregar (quem vê pensa que ele anda com gaiolas e bichos vivos o tempo todo... real isso!). Só assim, os bichos não apodrece.

Daí ao se capturar animais e manter vivos em gaiolas, e coletar rações de sobrevivência com longa validade (são difíceis de achar mas existem), pode-se dizer que da pra montar um bom armazém com suprimentos emergenciais... Isso até um npc remover tudo que você estocou só por que, o jogo diz pra isso acontecer e pronto (sim, seu inventário de alimentos é perdido perto do fim do jogo, quando você mais precisa dele!). Moral da história: Fome é regra e o sofrimento é certo.

Uma parte interessante disso tudo é que da pra usar a comida envenenada/estragada pra sabotar inimigos, jogando no chão quando eles estão com fome (chefes ficam assim, pois também tem barra de estamina). Isso nem sempre é prático (é mais fácil só matar logo), mas é um recurso curioso.

Aliás, quando falo de informações aleatórias e randômicas, é porque os personagens informam o que querem, quando querem. Você não pode perguntar, o jogo que escolhe o que você vai saber. As vezes você caçou um Rato e quer saber se faz mal comer, ai quando vai no Rádio, a mocinha que explica conta sobre a Cobra que você capturou horas atrás, fala sobre a origem dela, sobre a espécie, sobre o habitat, e ai sim fala se pode comer ou não... e tu vai ver a Cobra já tá até podre.

Pra saber do Rato, é preciso ir perguntando várias vezes no rádio até a npc decidir falar daquilo. Isso ocorre com tudo, seja status de missão, seja informes de batalha, sejam dados sobre o próprio enredo, ou comidas possíveis. Todos os contatos por rádio são randômicos, e os diálogos importantes ou que se deseja ler, aparecem quando querem. E olha que também tem vários diálogos repetidos nessa brincadeira.

E o que afeta ficar com fome? Bem, o personagem perde pontos em furtividade, fazendo muito barulho (ainda mais com sua barriga roncando como se fosse um monstro), e também começa a tremer, perdendo a estabilidade de seus disparos e mira.

Não bastasse isso tudo, ainda tem o esquema de Curar, onde o personagem precisa fazer curativos improvisados pra se recuperar em meio a missão.

A barra de vida dele é fixa, e pode se recuperar com o tempo desde que ele esteja bem fisicamente. Pra isso, é preciso checar sempre no menu se tem alguma parte do corpo dele quebrada, com sanguessugas, cortada ou deslocada. Até o estômago ruim entra nessa parte, onde da pra medicar.

Não cura-lo só vai deixar a barra de vida cada vez menor, e ele cada vez mais frágil, virando alvo fácil pra qualquer inimigo.

Os suprimentos médicos são limitados, inclusive com um valor máximo de 25 unidades pra pegar e armazenar. Porém, o jogador precisa escolher quais usar (sendo possível usar tudo se quiser, mas desperdiçando pois nem tudo é útil) pra cada ferimento previamente explicado no próprio menu.

É muito, muito, muuuuuitooooo enrolado. 

Você passa muito tempo administrando o personagem, pra dar 3 passos e voltar a administrar o personagem.

Mesmo em uma campanha totalmente Stealth, isso consegue ser um baita estorvo, pois imagine: Você ta andando, subiu uma montanha escondido, ninguém te percebeu, conseguiu matar todos os guardas, ainda sem ninguém perceber, e falta apenas um. Então você se aproxima, e sem querer, sua barriga ronca pois você esqueceu de comer. Eis que o guarda te vê, alerta a segurança, e mais 50 guardas aparecem, ferrando com as 2 horas que você se esgueirou pra não chamar atenção. Triste não? O pior é que isso ocorreu comigo!

A sensação de ver todo seu esforço indo pro ralo por causa de uma falha, uma simples falha, é lamentável. No entanto isso acaba sendo bem realista se pensar que, em momentos de espionagem, é preciso ter atenção a todos os detalhes justamente pra não botar tudo a perder.

O ruim é fazer isso num jogo, pois por mais que ele seja interessante por sua história, ele sufoca com um gameplay exageradamente dificultoso, e lento.

Não é atoa que os melhores momentos ao meu ver são os de combate contra chefes. E sim, mesmo o jogo sendo furtivo, ele tem vários chefões, com arenas próprias pros confrontos.

Mas, o fato de serem os melhores momentos não torna estes os mais divertidos. Pelo contrário, a frustração rola aqui também.

Cada chefe tem uma forma de ser derrotado, com armas específicas ou métodos específicos. O jogador deve deduzir os melhores métodos pra superar seus inimigos, mas também pode apenas ligar no Rádio pra pedir suporte e dicas... aleatórias é claro.

Ainda assim, algo que deixa tudo mais demorado é a jogabilidade e a mecânica meio travada do personagem. Com o tempo nos acostumamos e aprendemos a controlar, mas ainda assim tudo é bem complicadinho.

A simples ação de atirar consegue ser difícil, pois apesar de haver a possibilidade de Mira (entrando em Primeira Pessoa), todos os movimentos são confusos. Eles são trocados dependendo das armas, algumas usam R1, outras R2, outras exigem movimentos próprios que, o jogador só aprende na prática.

Eu mesmo até hoje não aprendi como usa a Faca junto com a Arma de Fogo, e olha que fucei o guia no menu principal.

Durante a Câmera em Primeira Pessoa, o jogador não pode andar mais, e apenas manipula a câmera para auxiliar na mira. Antes, era necessário usar isso não só pra atirar, mas pra ter uma visão melhor do jogo, até que veio a versão "Subsistence". 

Essa versão era uma "atualização" que adicionou a capacidade de mover a câmera quando se está em Terceira Pessoa, dando mais liberdade 3D. Antes disso, ela era fixada no topo da tela, quase em visão isométrica, mas com uma movimentação automática e bloqueada da tela, como os MGS anteriores. 

Versão de PS2 sem Subsistance

Na versão de PS2/PS3, ainda é possível trocar entre esses tipos de visão em Terceira Pessoa, mas só o fato do jogador poder olhar pra onde tá indo, controlando a câmera como quiser, já torna tudo muito mais fácil.

Versão de PS3

Pior que no caso da visão em Primeira Pessoa, ela passou a ser incômoda nas versões seguintes, justamente por paralisar o personagem em meio à movimentação, algo que na versão de 3DS foi drasticamente melhorado, passando a ser possível andar em Primeira Pessoa também, com direito a realizar ações intercaladamente com os movimentos. 

Versão de 3DS

Só que eles removeram a Câmera Isométrica de vez nessa versão, e no lugar colocaram uma câmera "De Ombro"(TPS), também em terceira pessoa, mas puxada pro lado do personagem ao invés de centraliza-lo (comum em jogos de tiro mais recentes). Dá pra alternar ente os tipos de visão no menu da tela touch.

Mas mesmo assim, o jogo é meio trabalhoso. Mover o personagem como se quer não é uma tarefa fácil, e ainda por cima, mal da pra saber como e quando da pra fazer alguma ação, pois não há indicadores.

Isso é corrigido na versão de 3DS, onde tudo tem algum ícone pra ilustrar a ação possível. Isso sim facilita e torna o jogo mais interessante, mas, a minha primeira jogatina foi com a versão de PS3, que é a original, somada com as atualizações de Subsistence. O jogo foi sendo atualizado e melhorado a cada nova plataforma que pisou.

Ou seja: Sofrimento. Foi bem puxado me acostumar com a bagunça de controles, e a incapacidade de reconhecer os comandos. Tanto que repito, muitos movimentos só fui conhecer depois de concluir a campanha, e fuçar o menu.

O jogo é divertido em certo ponto, sua história intercala entre momentos de humor, drama, e até um pouco de terror (falo mais do The Fear do que do The Sorrow, pois eu temo aranhas!). Sem contar que além da pegada militar e de espionagem, ele tem um lado meio paranormal e ficção científica envolto no enredo.

Não que tudo seja explicado, na verdade o jogo pouco explica mesmo falando muito. Ele se esforça mais em contar a história principal, e desenrolar a trama de espionagem, mas o ponto paranormal ou científico quase nem é citado.

Tá, ele conta até com detalhes de mais o que causou tudo o que vemos, mas ele não explica as coisas. É tipo o caso dos membros da Cobra. É exposto de onde eles vem, e o que eles são, mas não é explicado de onde seus poderes saíram. O mesmo vale pro Sorrow, que tem sua origem dita, e até sua morte razoavelmente explicada, mas não fica esclarecido seu vínculo com Snake, ou a razão dele surgir pra ele o tempo todo em espírito.

Ironicamente, uma ótima justificativa seria The Sorrow ser o pai de Snake, mas isso não é o caso. Falarei disso daqui a pouco...

O problema dessas informações, é que elas não são oferecidas durante a campanha, de forma direta (poucas são na verdade). Pra conhecer qualquer coisa além, voltamos aquele sacrifício de tempo, onde o jogador para de jogar, pra começar a ler e ouvir as conversas dos personagens por rádio. Se quiser pegar informes, só assim!

Pior ainda é que tem muitos "diálogos secretos", que são conversas que só acontecem uma vez e revelam muita coisa importante, surgindo apenas quando o jogador insiste muito nos diálogos do rádio. 

Todos os personagens tem algo a falar, e isso vai aparecendo conforme o jogo avança, com cada chefe, cada cutscene, cada pequeno evento, acrescentando a possibilidade de vários "diálogos secretos" aparecerem.

Chato é que é preciso insistir muito pra algum deles aparecer, com os npcs repetindo frases e conversas inteiras, até cansar, e falar algo novo. É bem fácil perder isso também (pulando as conversas) e um pequeno risco pois, elas só ocorrem uma vez quando aparecem, jamais sendo repetidas.

Pra concluir essa parte, devo dizer que a versão de 3DS é muito melhor pra se jogar que qualquer outra. Nela tudo é bem apontado e é mais divertido. Por exemplo, o mapeamento ocorre em tempo real na tela inferior! Algo que nas demais versões só podia ser visto acessando o menu e indo na guia Mapa, aqui você não perde tempo algum, e sempre sabe pra onde tá indo.

Apesar da mecânica mudar um pouco por conta dos controles, um monte de adições acabam por tornar a experiência mais facilitada, como a simples possibilidade de Andar Agachado (algo que na versão original se limitava a se arrastar ou andar, nunca o meio termo), ou então o Menu Geral, de Comida, Camuflagem, Rádio e Mapeamento, com acesso mais intuitivo, usando do touch na tela inferior pra serem acessados e navegados.

Tem também Indicadores de Ação, pra praticamente tudo o que o jogador vai fazer. Seja pegar um inimigo pra Ameaçar/Executar/Arrastar/Interrogar/Usar de Escudo (funções essas que também existem na versão original, mas que são bem difíceis de perceber e aprender), ou então apenas subir uma escada. Tudo aparece em tela na hora da interação.

Em alguns pontos também incluíram função de equilíbrio, baseada na posição do próprio 3DS. Assim, manter ele parado acaba por permitir um equilíbrio melhor ao personagem, pra atravessar pontes, cordas, tábuas pequenas, etc, dando um pouco mais de dinamismo.

Os gráficos permanecem incríveis, e não há qualquer ajuste de visual. Diria até que são os mesmos gráficos da versão HD de PS3. Ele é lindo não importa onde se jogue.

Por fim, os tão irritantes e constantes loadings existem em tudo quanto é versão, mas os do 3DS conseguem ser mais breves e não cortam tanto o clima. Eu achei por muito tempo que a versão que joguei (num emulador) era lenta por causa da forma que joguei. Porém os loadings eram mesmo um problema do jogo, pelo menos os notei na versão de ps2 também.

Por exemplo, sempre que se passa de um cenário a outro, surge um título da região que se está acessando, e o mapa é carregado em seguida. Isso demora, as vezes pouco, as vezes uma eternidade, mas independente do tempo, é chato. Você entra num local, vê o título numa tela preta, acessa a região (geralmente pequena viu) e, se errou o lugar, deve passar por isso de novo ao voltar.

Também ocorrem loadings de uma cutscene pra outra, e mesmo nas versões do jogo em que isso ocorre mais rapidamente, ainda é perceptível pelo intervalo de tela escura, e incomoda (ao menos me incomodou muito).

Esse problema existe pela exigência do jogo no PS2 (seu console original), e ao que parece ele era tão pesado quanto um "Shadow of the Colossus" da vida, preservando essa características mesmo em seus ports pra demais consoles. Mas, na versão de 3DS isso foi resolvido.

É claro, talvez isso tudo tenha sido apenas uma má experiência pelas formas que joguei. Não sei se outros jogadores também enfrentaram longos períodos de espera em loadings intermináveis e constantes, mas eu sofri com isso em todas as versões, exceto a de 3DS (que consegue ser mais rápida).

O triste, é ver que isso realmente compromete a diversão.

Como 90% do jogo consiste em assistir, apenas isso, o pouco que jogamos além de durar pouco tempo (ainda mais se ignorarmos o modo furtivo), consegue ser incômodo pelo tempo de espera entre uma passagem de mapa e outra, ou até mesmo entre uma cinemática e outra.

Explicando melhor esse ponto: No jogo há momentos de cinemática, onde os personagens conversam ou se enfrentam em tempo real, com os gráficos do próprio jogo, e há os Filmes, que são literalmente filminhos pra mostrar parâmetros de missões, ou explicar alguma coisa, geralmente com imagens em Preto e Branco, simulando uma apresentação de slides com rolos de filmes.  

Tudo isso não tem interação do jogador. Nem mesmo os momentos de batalhas em cinemáticas, não há quick time events ou qualquer coisa que torne aquilo uma "experiência de jogo". No máximo, é possível apertar R1 (ou R2 no 3DS) quando surge a opção (ou as vezes sem ter a opção mesmo, mas são "momentos secretos"), ganhando assim uma visão alternativa da cena, numa outra perspectiva, e podendo mover a câmera.

Geralmente é nesses momentos que um fantasma aparece (o The Sorrow), ou coisas relacionadas a ele, e são sempre breves aparições. 

As vezes, isso serve só pra olhar coisas de mais no meio da conversa, mas nada disso influencia a campanha.

Por mais que o jogo tenha variações no enredo conforme o que façamos, essas variações não são tão grandes ou discrepantes. E mesmo quando acabam sendo, elas geram um "Paradoxo Temporal", que é um encerramento forçado por causa de eventos que não deveriam ocorrer, revertendo a situação posteriormente.

O desfecho é sempre o mesmo, independente de como façamos as coisas. Não importa se foi furtivo ou um assassino, no fim tudo da na mesma.

Existe uma batalha, em que certas ações do jogador ao longo de toda a campanha influenciam muito. Porém até isso é irrelevante, pois no fim das contas, é algo mais voltado pro "meramente ilustrativo" e se revela um tipo de sonho. Ou seja, não há consequências.

Se eu soubesse disso, teria jogado tudo no modo Atacante e matado tudo que se movia! Mas, eu realmente me esforcei pra ser sempre furtivo e escondido, até que me irritava e entrava no modo Atacante matando tudo que se movia... No fim eu sou assim mesmo.

Impaciente pra stealth!! Mas isso vai do jogador. Acredito que existem aqueles que adoram andar na surdina, e nesse quesito, considerando a Inteligência Artificial dos soldados, a experiência pode ser bem satisfatória.

Eles percebem o jogador como esperado, mas também percebem o que o jogador faz. Deixar um corpo caído no meio do mapa não vai ser algo ignorado durante a patrulha deles. Quantas vezes eu matei um cara e deixei ele lá jogado, e depois de um tempo, do nada, chamaram Reforços dizendo que tinha alguém armado no local.

Eu devia ter pego o corpo e escondido, mas essa era outra função que eu desconhecia (até que em uma parte do jogo, isso é exigido e ensinado).

O que importa é que os NPCs reagem sempre, e isso é muito bem feito. Acaba sendo melhor que alguns jogos que também usam o sistema de alerta, como o Horizon Zero Dawn por exemplo.

E, se pararmos pra pensar, isso é muito incrível. Lembre-se que MGS3 foi lançado em 2004, e até hoje, ele se destaca por uma IA de NPCs significativamente evoluída e adaptável. Ta certo que as vezes eles são bem burrinhos, mas o que importa é que em sua maioria, conseguem ser um bom desafio.

Ah, um ponto que só pude aproveitar na segunda jogatina (depois que aprendi isso) é a capacidade de interrogar inimigos. Simplesmente, você pode capturar personagens, e ameaça-los pra arrancar itens ou informações. Isso é genial! 

Tem alguns soldados que falam de itens secretos, de ações especiais que podem servir pro jogador (tipo, explodir um armazém!) ou então, tem aqueles que falam de Estações de Rádios pra sintonizar e liberar alguma coisa inusitada (uma Música, ou um canal pra chamar suporte aéreo!), difícil é só decorar. O bom, é que depois que a gente sintoniza essas rádios uma vez, elas ficam gravadas.

Como na versão de 3DS aparecem as funções na tela mesmo, fica muito mais fácil aprender e realizar essas ações. E cara, é muito divertido sair interrogando os soldados na base da ameaça, pegando dicas sobre itens escondidos, ou sobre o próprio jogo.

O chato é que, independente da versão jogada, o sistema de punição é meio falho. Jogar em modo stealth só funciona se você NUNCA executar alguém. Caso cause alguma morte, nem morrendo em seguida apaga essa ação, com os npcs ainda te identificando como um assassino. 

O mesmo vale pra caso o stealth falhe alguma vez. Mesmo dando gameover e voltando do início daquele trajeto, já nem adianta ficar mais escondido, pois mesmo que se faça todo o processo até chegar no destino, aquela falha ainda será lembrada pelos npcs nas conversas de cutscenes. Ou seja, tudo sempre fica gravado.

Falando nisso, é bom citar o Sistema de Salvamento.

É possível salvar o progresso a qualquer momento, e em algumas situações isso pode influenciar a campanha diretamente (quem nunca ouviu falar do chefe que morre se você demorar muito pra voltar ao jogo?!). Porém, acredita que até isso pode gerar uma experiência negativa, outrora positiva? Tudo depende da perspectiva.

Quando se quer salvar, deve-se falar com a Paramédica no Rádio, em uma transmissão específica pra salvar. 

O Rádio, só pra constar, possui várias estações diferentes que devem ser sintonizadas dependendo da ação que o jogador deseja. Da pra mudar manualmente, o que só serve pra transmitir Códigos pra Abrir Portas, ou pra incluir estações temporárias, como de Pedido de Apoio, ou Cancelamento de Alerta, pegos de soldados interrogados; ou ir direto pras gravadas na memória.

Ao entrar na tela de salvamento, o jogador escolhe o espaço pra gravar, como de costume em todo jogo com tal recurso, e salva. Na versão de 3DS no entanto, qualquer salvamento sobrescreve o anterior (ou seja, é chance única). 

Porém as coisas não acabam ai. Após salvar, a Paramédica tem o costume de chamar o Snake pra conversar. Ela começa a falar, e falar, e falar. Geralmente ela fala de Filmes que assistiu e recomenda, fazendo breves reviews e depois comentando.

O jogador pode acompanhar a conversa, pacientemente, vendo a interação de Snake com ela (o que muitas vezes é bem divertido) e até de outros personagens, que podem entrar no diálogo repentinamente. Ou, pode pular tudo.

Essa é a parte da dualidade de experiências. Quem ta com pressa pra jogar, vai odiar situações assim. Parece que os personagens prendem o jogador e impedem que ele progrida. Porém, quem quer apenas conhecer a história e se inteirar dos personagens um pouco mais, acompanhando os relacionamentos, isso pode ser algo bem vindo, e divertido. Eu mesmo ri muito em algumas partes.

Chato é ver que nada disso influencia o enredo. Por exemplo, eu achei de verdade que a Paramédica e o Snake teriam um relacionamento, algo que foi descartado ao meu ver, com a resolução do jogo, por causa de outra personagem que ficou muito mais próxima do espião, no meio da campanha.

Conversar então com ela no rádio pareceu perda de tempo, ou pelo menos desperdício, uma vez que nada disso importava de fato. Só compensa pra conhecer a história e alguns segredos pelos Diálogos Secretos, mas nesse caso, vale a pena pular as conversas que começarem de um jeito comum, e ouvir apenas as que tem alguma coisa "a mais".

Como eu disse, vai do que o jogador espera e atura, pra ver se é algo bom ou ruim. Eu acho que a obrigatoriedade em assistir esses diálogos, por mais divertidos e naturais que sejam, acaba se tornando maçante e também compromete o entendimento da campanha, sobrecarregando o jogador com informações impertinentes.

No entanto, dentro de um jogo em que a narrativa é tudo, e consumimos tanto tempo lendo, ouvindo e assistindo, ter alguns instantes de descontração é algo bem vindo, confesso.

Falando em ouvir... que trilha sonora é essa?! Pode não ter muita música ao longo da campanha (as que tem são mais pra ilustrar momentos de ação e atenção), mas tudo encaixa tão bem na proposta de espionagem.

Enquanto na floresta, normalmente os sons ambientes compõe a trilha sonora, sem precisar de uma música (acredita que cheguei a tomar banimento por direitos autorais numa das lives que fiz com o jogo, por causa do som dos animais ao fundo?!). Sons de animais ao fundo, animais rastejando, passos de soldados, essas coisas são tão bem elaboradas e posicionadas que, jogar de headset é praticamente obrigatório, pra que possamos usufruir de uma profundidade e imersão ainda maior.

Teve momentos que eu fiquei impressionado com o fato do áudio me ajudar a andar nas florestas, percebendo armadilhas e animais, e também antecipando emboscadas. Achei bem realista, exceto é claro o ronco da barriga do Snake... que parece um dinossauro e assustava.

Mas o melhor momento, ou os melhores momentos, são quando toca a Música Tema (Snake Eater), ao bom e velho estilo Espião (meu, lembra muito 007 e Missão Impossível). A abertura do jogo toca essa música, e já aí consegue nos arrepiar, com uma apresentação um tanto quanto abstrata do que o jogo será.

Ela volta a tocar em outros dois momentos pra lá de significativos, um é numa Escada, que é simplesmente espetacular. O personagem só sobe uma escada, só isso, uma grande e longa escada pro topo de uma montanha, e essa música toca, dando uma sensação difícil de descrever. É apenas épico... e o personagem só ta subindo uma escada!!!

A outra vez em que toca é no final, na batalha final, nos momentos finais. A música ganha um novo significado nessa hora, pois é logo após conhecermos um pouquinho da antagonista, mas o significado só se revela mesmo depois que tudo é concluído e percebemos a verdade. A letra da música é como uma mensagem de Boss para Snake (~I give my life, not for honor, but for you~), que descreve os momentos mais importantes da trama de ambos.

Aliás, falando nisso, por que não ir um pouco mais a fundo?! Lá no final do artigo vou explicar o que a música significa, na minha opinião é claro.

Tal som tocando, nos instantes finais, é emocionante (e olha que na primeira vez que joguei, tava tudo lagado, a luta foi um saco, mas ainda assim achei sensacional essa pegada).

Enfim, não há o que reclamar ou criticar dos sons, musicas e trilhas em geral. Tanto que muitos deles se tornaram icônicos, como por exemplo o som de Alerta quando alguém nota o espião por perto. Chega a ser meme.

Bem, a história de MGS3 é seu grande forte, mas... e sim, tem um mas... não da pra entender tudo logo de cara.

É que, eu pelo menos não lido bem com histórias com muitos nomes e assuntos históricos, e cara, MGS3 é repleto de referências históricas reais da Guerra Fria.

Claro, o foco não é isso, mas a ambientação nessa época (1964, por ai) é tão marcante e constantemente apontada que, é difícil se desvencilhar disso.

Em alguns pontos é algo que consegue causar uma breve confusão, ainda mais em quem não curte Fatores Históricos (eu).

Pelo que entendi, o objetivo de bater tanto na tecla da época, é mais pra dizer que este é um Snake antigo, e pra trazer uma trágica realidade e reflexão sobre o que é um soldado.

Agora e quanto a história do jogo em si? Bem, da pra resumir ela da seguinte forma:

A História

Um cientista soviético de foguetes, chamado Sokolov, tem seu conhecimento usado pra criar armas pro seu país. No entanto, ele acaba pedindo asilo pros Estados Unidos, cansado de fazer equipamentos bélicos, e tem sua família levada para lá. Ele também escapa, e tava tudo de boa, porém...

As coisas ficaram problemáticas durante a Guerra Fria, na Crise dos Mísseis em 1962, onde a União Soviética mantinha mísseis em instalações em Cuba. Na real, na época os Estados Unidos tinham instalações nucleares numa pá de países, mas tinham seus problemas com Cuba e não curtiram a União Soviética colocando seus mísseis ali (era perto de mais deles). 

Daí, no meio do conflito frio cheio de ameaças de uma guerra, os países entraram em acordo com o Presidente Kennedy (Presidente até 1963, quando é assassinado) convencendo Kruschev (Primeiro Ministro/Presidente da União Soviética) a retirar suas instalações de Cuba. Em troca, os EUA retirariam as instalações nucleares da Turquia (vizinha da Rússia e uma baita posição estratégica), e não tentariam mais invadir Cuba, simples assim. Posteriormente, para evitar transtornos do tipo, criou-se a Linha Vermelha, que conectava os governos americano e soviético, ligando a Casa Branca com o Kremlin para que com simples ligações, os líderes se resolvessem.

Historicamente foi isso que ocorreu, porém, na versão fictícia de MGS3, a retirada dos mísseis da Turquia não foi nada de mais. O acordo real foi a devolução de Sokolov, o cientista de foguetes. Aparentemente os soviéticos aceitaram abrir mão de uma posição estratégica em Cuba, pra recuperar o cientista, entregue pra eles contra a própria vontade. Com isso, Sokolov passou a ser usado pela KGB (Comitê de Segurança do Estado da União Soviética) em instalações numa floresta soviética, pra criar algum equipamento militar misterioso. 

Mas um agente americano é enviado numa "Missão Virtuosa", com o simples objetivo de resgatar o cientista, isso enquanto se mantinha escondido, pois oficialmente os EUA não poderiam ser identificados em área soviética. Só que, ele descobre que um terceiro grupo também estava atrás de Sokolov, um grupo chamado GRU (que também era Soviético, mas se opunha a KGB).

Perto de concluir a missão, uma das agentes aliada aparece e trai os EUA, se juntando à uma Unidade de Soldados Super-Humanos a qual liderou no passado (Cobra) junto com alguns membros da GRU (Departamento Central de Inteligência Soviética), e decide entregar dois mísseis nucleares experimentais pros caras, de presente de boas vindas e prova de lealdade, sabotando assim a missão do agente americano, e levando consigo o cientista, e sua criação. Esse grupo era antigovernamental e queria a todo custo o Sokolov, e sua criação: Shagohod, um Tanque de Guerra Capaz de Lançar Mísseis Nucleares.

Esse grupo de soldados especiais era "extremista" por assim dizer, decidido a raptar esse cientista e sua invenção, na pretensão de utiliza-la pra atacar o mundo inteiro, na busca por uma "paz" distorcida, e não apenas a ideia de retirar Kruschev do poder.

O problema é que isso só causa ainda mais bagunça, com o líder dos GRU usando o presente da agente desertora dos EUA, pra causar uma Explosão Nuclear em território Soviético (justamente no laboratório do cientista). Com tamanho evento, o governo soviético e a KGB identificam o americano em seu território (quando ele é resgatado) e assume aquilo como um ato de guerra dos EUA, sem saber que na verdade era um ato da Facção Comunista Antigovernamental GRU.

Mas, depois de uma conversa entre os presidentes (Johnson representando os EUA, pois assumiu depois que Kennedy foi assassinado) de ambos os países via a Linha Vermelha, fica decidido que, a Guerra seria evitada caso os responsáveis pelo ataque fossem eliminados, o mais rápido possível, e a prova de que foi tudo um mal entendido fosse levada à União Soviética.

Por causa disso, Snake, aquele agente americano da Missão Virtuosa, que seria executado por suposta traição (como um bode expiatório mesmo), acaba ganhando uma nova chance, e entra na missão "Snake Eater", de resgatar o cientista, eliminar sua criação (a máquina, que já havia sido inclusive construída contra sua vontade e foi levada pelos extremistas), e por fim, matar sua ex-aliada juntamente com todos os Cobra (por isso o nome "Snake Eater"), tudo pra limpar seu nome, e o nome dos EUA, evitando assim uma potencial Terceira Guerra Mundial.

Sem pressão nenhuma, ele teria de fazer isso tudo sem ter grande suporte do governo, infiltrado sozinho, com o mínimo de equipamentos, e no máximo alguns contatos via rádio, e um possível informante infiltrado previamente em território Soviético (Radioativo ainda por cima, pois é o mesmo local da explosão).

Achou complicado de entender? Nem é tanto assim. Se cortarmos todos os nomes técnicos e focarmos de uma forma bem mais direta, da pra entender tudo de boa.

Pior que, dentro dessa história, 3 personagens além do Snake eram agentes infiltrados à serviços de outras nações. Dois deles em nome dos próprios EUA, e um em nome da China!

Snake nem percebe isso, e quando a verdade vem à tona, o choque é tão grande que abala o psicológico dele, de forma muito drástica.

Mas, falaremos disso por partes. Agora vou falar dos personagens, um por um. Não vou me estender muito, e só vou explicar quem são e o que fizeram ou fazem, sem me aprofundar em termos técnicos (de verdade, eu não curto termos históricos).

Personagens

Naked Snake/John Doe/Jack/Big Boss

O protagonista, é um soldado fumante todo cheio de marra no começo, mas que ao longo da missão se mostra cada vez mais ingênuo, em muitos sentidos.

Ele tem como marca registrada a sua obsessão por diferentes tipos de armas, manjando muito de modelos e fazendo questão de mostrar o quanto entende do assunto. Além disso, ele é bastante flexível com alimentos, e aberto a novas experiências, enfiando no estômago qualquer coisa que achar.

Seu codinome "Snake" se refere ao fato dele ser um soldado especialista em infiltração furtiva. Ele sempre alcança seus objetivos como uma cobra se esgueirando, desde que o jogador que o controla não seja um desesperado por ação que sai atirando em tudo, como eu. Também é uma referência a ele servir ao lado de sua mentora, uma antiga líder de uma unidade chamada "Cobra".

Além disso, o "Naked", atribuído durante suas missões em Florestas Tropicais, refere-se ao fato dele ter acesso a poucos recursos, e depender das próprias capacidades de sobrevivência pra se manter em campo.

Seu nome real, aparentemente, é John, mesmo este sendo constantemente um nome atribuído a pessoas não identificadas (John Doe), e sendo um tipo de pseudônimo coletivo para o gênero masculino (Jane Doe é pro feminino). Ele chega a revelar essa identidade num ato de boa fé com um rival no final do jogo, mas também o faz em outros momentos parecidos ao longo do jogo.

No entanto, uma personagem, que já foi sua superior e lhe ensinou tudo o que ele sabe, além de ser quase como sua mãe, vive o chamando de Jack, sem mais nem menos. Esse nome é uma variação de John Doe, mais curta e comum. Ela nem se da ao trabalho de chama-lo de Snake durante uma missão (algo que inclusive é cobrado por ele depois de um longo diálogo).

Snake é muito resistente, e obediente. Em todas suas missões ele acaba saindo com alguma cicatriz, ou até mesmo algo pior (sai com coisas faltando, como seu olho), mas ele nunca se nega a cumprir suas ordens, a menos, que a Boss esteja envolvida. 

Sua confiança em sua mentora o faz questionar as ordens, não com palavras, mas com ações. Por pouco, ele não deserta em meio à missão, ainda no início do jogo, pois ele simplesmente confia mais em Boss, do que em si próprio.

E o pior é que, ele não tava errado. Ao término da campanha, ele descobre que todo seu trabalho foi uma grande farsa, e ele foi manipulado e enganado o tempo todo, por todos que ele confiava. Isso é um tremendo soco no estômago, que parece fazê-lo questionar seu eu como um soldado ainda mais.

Ele sempre demonstra ser mais objetivo do que emocional, e dificilmente se deixa abalar. Por essa razão, vê-lo irritado ao final, se mantendo comportado por ser um militar, mas evidentemente incomodado com tudo que descobriu, é algo bem comovente.

Aliás, preciso mencionar que Snake fala vários idiomas, ou pelo menos Russo, fluentemente (aprendeu com Boss). O jogo inteiro se passa na União Soviética, e apesar de todos os personagens falarem Inglês/Japonês (dependendo do idioma que se escolhe é claro), na verdade geral ta falando Russo (exceto quando se comunicam no Rádio).

Seria curioso se deixassem o áudio original em Russo intercalando entre Inglês/Japonês, e pusessem legendas, mas, talvez não fizeram isso pra evitar o desvio de atenção do jogador aos pequenos detalhes visuais. A história já é meio complicadinha de entender, imagina se fizesse isso.

Falando rapidinho de Big Boss... cara, eu não entendo porque o jogo se chama "Solid" se este na verdade é o jogo que conta a origem do "Naked" Snake, e nada mais. Só pra constar, no fim do jogo Snake passa a ser chamado de "Big Boss".

"Snake" não é um personagem apenas, que costuma protagonizar os Metal Gear, ele é um título, um codinome, carregado por espiões "parecidos". O que aprendi neste jogo é que o primeiro "Snake" se torna o "Big Boss", o que seria um título de líder, e outro assume o papel de Snake como um tipo de regra de espionagem (lembra muito o esquema do 007). Porém, Big Boss acaba virando um vilão por assim dizer, antagonizando os Snakes que o confrontam ao longo da série.

Assim sendo, esta é a história "Anakin Skywalker" da franquia Metal Gear. Isso inclusive justifica e muito o final trágico e meio amargo que ele traz.

Parece que o objetivo aqui é justificar as ações posteriores do antigo Naked Snake, mostrando como ele foi usado, traído, e enganado pelo próprio Governo ao qual ele servia.

Pena que eu nem posso entrar em detalhes nesse ponto. A franquia é gigantesca, e eu não tenho certeza se o Big Boss é mesmo um antagonista, ou apenas um personagem mal compreendido. Como não joguei nenhum Metal Gear além deste, todo meu conhecimento se limita a este jogo somente, por hora.

Ao menos entendi que não existe só este Snake, e mesmo os outros protagonistas dos demais jogos (pelo menos a maioria) tendo características parecidas (a faixa na cabeça e o Tapa-Olho por exemplo), são apenas herdeiros do título (clones, filhos, a coisa vai longe), e não necessariamente o mesmo personagem. Disso eu não fazia nem ideia.

Fiquei um tanto quanto aliviado com essa informação (ao menos me deu mais vontade de jogar os outros), pois parecia que a franquia, gigantesca como é, se passaria apenas durante períodos de Guerra do século 20 (uma parte até faz isso). Quando na verdade, este jogo tem essa datação, mas os demais se passam em períodos mais modernos.

MGS3 é o mais antigo cronologicamente, pois ele aborda a "origem" de um dos Snakes mais importantes pra série, que monta a característica do uniforme do personagem, entre outras coisas.

Outra coisa, Snake tem muita radiação em seu corpo, por exposição a eventos nucleares diferentes. Antes mesmo de conhecer Boss, ele foi exposto durante os testes em Atol de Bikini (não é explicado, apenas é citado por Boss), e justamente por causa disso, ele é mandado na missão "Snake Eater".

Acontece que a missão ocorre no lugar contaminado por radiação da explosão nuclear que The Boss teria causado, e gerou toda a confusão. Ele vai desprotegido, pois isso não oferece risco pra ele de toda forma... ele já era um soldado contaminado, e quase um "descarte".

Tanto que, toda hora ele ta sendo usado em alguma missão pioneira. Ele é o primeiro a fazer um Salto HALO (salto de paraquedas de baixa altitude), e um dos primeiros saltos diretamente do espaço (praticamente). O cara é jogado nas confusões não por ser um excelente soldado, mas por ser um sacrifício válido, ou um descarte sem grandes perdas.

Pois é, é assim que soldados são vistos.

Major Tom /Major Zero/O.

Esse personagem é o comandante de Snake, quem lhe dá as missões e está no controle da Fox, uma agencia militar de espionagem coligada à CIA, em experiência, que busca ser reconhecida e utilizada pelo Governo dos EUA.

Major é um personagem carismático apesar de nem aparecer tanto. Seu contato ocorre mais via rádio, e ele só faz uma ponta no Avião/Base no início do jogo.

A unidade Fox, agência pela qual ele respondia, era especializada em espionagem e infiltração com poucos recursos. Pra provar que ela iria vingar e que valia o investimento do governo, ele conseguiu uma "Missão Virtuosa" (para teste de performance) com o objetivo de resgatar Sokolov, e de quebra cumprir uma promessa.

Acontece que um cientista soviético já havia sido resgatado antes pelo Major Zero em pessoa, mas por contratempos governamentais, ele acabou sendo levado embora novamente. Porém, Major Zero prometeu que daria um jeito de resgata-lo, e é isso que ele tenta através dessa missão. Ou seja, ela não é apenas pra validar sua unidade especial, mas para corrigir pontas soltas.

Aliás, a missão em si foi algo planejado por ele e Boss, juntos. Então isso levanta suspeitas sobre o quanto ele sabia sobre a verdade dela.

Ele é um velhinho gente boa, que sempre auxilia Snake burocraticamente, e faz questão de orienta-lo ao máximo. E apesar de não demonstrar, ele também se vê abalado com a traição de uma aliada importantíssima.

Ele mesmo diz que o que Boss fez, mexeu com todos, e criou um baita problema de confiança no meio militar. Ele era próximo dela, eles já haviam servido juntos, e apesar do elo entre ambos não ser tão profundo quanto dela com Snake, eles eram mais que colegas, eram amigos. Por isso ele não hesita em dizer que ela é um inimigo, traiçoeiro e perigoso. Irônico que sem querer ele prevê a traição dela, quando a chama de "cobra" ao explicar o nome do Snake.

Em um dos "diálogos secretos", Major revela que seu nome "Zero" é inspirado justamente em 007. Na verdade, ele é um soldado Britânico, e em sua antiga divisão, os comandantes usavam codinomes apenas com as iniciais de seus nomes reais (assim como os do filme 007). Logo, ele começou a se chamar "O.", que posteriormente passou a ser lido não como uma letra, mas como o número "0", e então apenas "Zero".

Logo, seu nome real começa com a letra O. Além disso, ele deixa claríssimo que é muito fã de filmes de espião, inclusive é fanático por 007 (chega a discutir com Snake no rádio mesmo, tomando o lugar de Paramédica em um review de um filme desses).

Só pra constar, Snake não curte filmes de espião (legal que ele satiriza o próprio jogo por assim dizer). 

Outra coisa, ele usou o codinome "Major Tom" pra dar boa sorte na Missão Virtuosa, mas como deu tudo errado, ele optou pro voltar ao nome padrão que sempre usa.

Paramédica/Jane Doe

No caso dessa personagem, ela é uma das aliadas à distância de Snake, que o orienta sobre medicamentos e primeiros socorros. O objetivo dela é manter ele saudável nas missões, dando orientações para como se alimentar, como se precaver e claro, como se medicar.

Porém, ela é muito mais próxima do que parece. Entre a primeira e segunda missão, Snake acaba sendo internado para se recuperar dos ferimentos gravíssimos da anterior. Pois bem, Paramédica se manteve ao lado dele o tempo todo, não como médica ou enfermeira, mas como alguém preocupada com ele.

Ela faz questão de mencionar que o visitou antes mesmo dele acordar, e ainda por cima ela só aceita a segunda missão pra se manter ao lado dele, mesmo que de longe. Só pra constar, a segunda missão não chega a ser "clandestina" como a primeira, mas mesmo sendo oficialmente do Governo Americano, ela é ainda mais perigosa e importante, e ela arrisca a própria carreira na medicina para ajudar Snake, que caso falhasse, seria visto como um traidor e ela perderia a licença.

Mesmo em meio a vários flertes pelo rádio, e promessas de encontros em cinemas pelo mundo, Paramédica não parece ter tido muita chance com Snake, pelo menos não nessa história. Além dele ser bem frio (mas tem seus momentos de indiretas), ele acaba se envolvendo muito profundamente com outra personagem e aos poucos, a Paramédica cai no esquecimento.

Da até pra notar que ela passa a falar menos, e menos empolgada, conforme o jogo chega em seu clímax. Nem é pelo esgotamento de assuntos, mas simplesmente por ela perceber que Snake já tá em outra.

Bem, ela tem um gosto enorme por filmes variados (que em 1960 eram bem mais difíceis de se acompanhar do que hoje em dia). Praticamente uma cinéfila de primeira, ela conhece um monte de obras e tem uma memória pra fazer reviews de dar inveja.

Além disso, ela é apaixonada pela cultura oriental, e inclusive chama Snake pra sair várias vezes pra fazer coisas que envolvem comer comida japonesa, ou assistir filmes japoneses, indo ao Japão. Naquele tempo não existia internet e importar filmes era bem difícil, então ela queria fazer um tour, se bobear com seu amado na cola.

No fim eu até cheguei a guardar uma "ração japonesa" que ela mostrou interesse via rádio, mas isso não afeta a campanha em nada (bem que podia), pois no fim, EVA rouba a comida de Snake e come tudo sozinha... pois é... não temos a chance de entregar nada.

Aliás, vale dizer que em um dos "diálogos secretos", Paramédica fala sobre Clonagem, e demonstra um baita interesse no DNA de Snake. Inclusive, da uma aula sobre a importância de se preservar os traços dele como um soldado, e ele até brinca dizendo que ela queria um ter um filho com ele. Mas, pelo que parece, ela de fato queria reproduzir a biologia de Snake, e eu não estranharia se os "clones futuros" fossem obra dela.

O nome dela reflete um desejo em ser uma Agente Médica de Campo. Ela acredita que médicos deveriam ser usados nas linhas de frente, chegando de paraquedas, pra auxiliar os soldados. Ela própria se dispõe pra isso, por isso ela usa esse codinome, acreditando que o futuro da medicina militar vai depender de médicos indo pra batalha junto dos soldados.

E por fim, ela é quase uma zoóloga, pois o que conhece de animais vai além do que está nos livros. Curioso que ela não ta sozinha nisso, com outro agente sendo um perito em animais misteriosos e não catalogados. A diferença, é que ele não fala muito disso, já ela adora expor seu conhecimento sobre tudo.

Boss/Voyevoda

Essa é a antiga mentora de Snake, quem lhe ensinou a lutar e a servir. Ela tem um vinculo profundo com ele, sendo quase como uma mãe, por quem ele tem um enorme carinho e apresso.

De início, ela é a responsável por dar suporte ao quesito batalha na missão de Snake, o orientando com dicas de CQC (técnica essa inventada por ela, pra batalhas corpo a corpo com foco em desarme), e com armamentos, não que ele precise nesse sentido, pois treinou tanto com ela que manja praticamente tudo.

Mas, o destaque fica pro relacionamento deles. Em suas missões, Snake não falava com Boss a anos, e quando ela surge como sua navegadora, ele fica muito surpreso. Ele fica bem feliz em ouvir ela, e preocupado também. Snake mostra emoções pela primeira vez no jogo, perdendo até as palavras durante o diálogo (tem até trilha sonora).

Da pra sentir o clima dos dois, e o carinho entre eles, com Boss falando mansamente, e Snake gaguejando ao ouvi-la. Se o jogo não explicasse bem o relacionamento deles, seria fácil deduzir que eram apaixonados um pelo outro. Mas, é ainda mais forte que isso (Snake mesmo diz isso ao tentar explicar).

Ele ama ela incondicionalmente, e vice versa... por isso que as coisas ficam muito tristes no fim, pois a agente que trai o Governo dos EUA e bota Snake em apuros é justamente Boss

Ela era uma lenda viva, ex-líder da Divisão Cobra (os heróis e agentes Sobrenaturais) e que se tornou um ícone militar no governo Americano, após deixar os Cobra. Ela contribuiu compartilhando suas técnicas e conhecimentos com outros soldados, incluindo Snake, seu maior aprendiz.

Porém, do nada, ela que deveria estar muito distante do campo de batalha (Num Submarino), surge ali diante de Snake, e sabota sua missão.

Isso deixa todos confusos, inclusive e principalmente Snake, que não acredita que logo Boss o traiu. Sem contar que, ela quase o mata, jogando ele de uma ponte após uma tremenda surra.

O curioso, é que ela faz isso pra proteger Snake. No momento em que ela o joga da ponte, é exatamente a hora que ele deixaria seu patriotismo de lado e se uniria a ela. Ele de fato tava pensando em trair os EUA, confiando em Boss como sua mentora acima de tudo, e ela impede isso, jogando ele longe e pra uma morte quase certa (mas, ela sabia que ele sobreviveria). Ela podia, ele não, simples assim.

A faixa que ela usava acaba sendo pega por Snake, que incapaz de se desprender dela, passa a usa-la como adorno para si. Outro detalhe que só mostra o quanto esse cara tem dificuldade pra se desapegar dela.

Mas esse não é o fim da história de Boss, no entanto, terei de falar disso em outra parte.

Aliás, Voyevoda é o nome que os Russos deram pra ela, de tão incrível que ela é. É tipo um título de Guerreira Lendária, reconhecido por eles também. O impacto da traição dela não foi apenas pros EUA, mas pra União Soviética também, visto que o ataque nuclear que ela causa (indiretamente por assim dizer) foi atribuído totalmente à ela., e aos olhos dos russos, a antes heroína de guerra virou um monstro.

Sigint

No lugar dela, outro agente especialista em batalha e armamentos assume o posto de suporte à Snake. Ele é meio convencido, mas é bom no que faz e dá boas dicas, quando quer.

Ele não chega a ser bruto com Snake, e é bem animado pra dizer a verdade. Ele é um cara jovial mas que, confia tanto em seu conhecimento que faz questão de esnobar. Não é por menos, ele mesmo fez muitos dos equipamentos de espionagem que Snake usa.

Claro que, depois de uma perda tão repentina como a de Boss, a chegada de um cara tão animado como substituto dela não soa muito bem. Mas, ele tá lá pra tapar um buraco importante... e faz o possível pra ajudar.

Só pra constar, muitas das informações de personagens são contadas por Sigint, sendo preciso ligar pra ele pra obter os informes. Mas ele não é o único que o faz. Todos os outros personagens (principalmente Eva) tem muito a ensinar nas ligações. O chato é que como já falei, é tudo aleatório, e leva muito tempo.

Observação: Em um dos "diálogos secretos" (que se pega depois de falar um monte de vezes e esgotar as conversas, repetindo várias delas) ele revela o significado de seu nome pra Snake. Na real, Snake pergunta e o cara manda a verdade: Signal Intelligence.

Sigint adora tecnologia e é praticamente um hacker, em uma época que essa tecnologia tava só engatinhando. Apesar disso, ele sofria com racismo, e era difícil ser reconhecido. Curiosamente, Major Zero o recrutou pra Fox por causa de suas habilidades, e não por sua cor, lhe dando a chance que ele precisava pra brilhar.

E não é só isso. O agente que ama Animais Misteriosos, que citei na parte da Paramédica, é Sigint, mas ele não fala muito sobre isso. Essa parte é revelada quando Paramédica cita uma criatura jamais encontrada, e que Snake poderia tentar caçar (eu tentei, não achei). E na real, parece só ser algo folclórico e um mito, chamado Tsuchinoko.

O mais engraçado, é que o Presidente do Grupo que estuda essas criaturas misteriosas, é o Major Zero. Ou seja, Paramédica, Sigint e Major tem um clubinho, pelo menos foi isso que eu entendi.

Eva/Tatyana/Tanya

Pra terminar, falemos da suposta informante da União Soviética que foi oferecida como suporte para as ações de Snake em campo.

Originalmente, era pra ser um agente chamado Adam, que formava par com Eva. Ele era o contato real, mas do nada, surge Eva em seu lugar, o que já levanta suspeitas. 

Pior que ela nunca responde a Senha de Segurança (Pergunta: Quem são os Patriotas? Respostas: La-Li-Lu-Le-Lo), pra confirmar sua identidade. Uma pena que Snake não insistiu nisso e confiou nela só por ter derrubado alguns soldados, pois no fim, ele quase paga caro por isso.

Adam e Eva eram ex-Agentes Americanos Decodificadores da NSA (Agência Nacional de Segurança dos EUA) que desertaram em nome da União Soviética a um tempo. Porém com a autorização da própria KGB, eles auxiliariam na infiltração de Snake e da Fox para atacar Volgin, e limpar a barra dos EUA.  No caso, Adam é citado como o contato, pois aparentemente ele já tinha conseguido se infiltrar no grupo do Volgin em nome da KGB.

Snake demora um pouco à confiar em Eva, mas ela se prova útil ajudando ele com boas informações, e até mesmo lutando ao lado dele.

Paralelo a isso, ela também se infiltra diretamente na GRU, se passando pela Amante de Sokolov (na verdade, isso é sugerido por Ocelot quando a vê, mas ela só estava próxima de Sokolov mesmo, e também é suspeita de ser agente da KGB), porém, ela acaba se tornando amante (feminina) do Volgin posteriormente, o que a mantém infiltrada. Ela inclusive aguenta torturas e abusos pra conseguir a confiança de Volgin e se manter próxima, pra arrancar mais informações aparentemente.

Só que, quando ele começa a suspeitar que há espiões no seu meio, acaba sobrando pra Tatyana, quem é descoberta por se passar por Eva pra se encontrar com Snake.

Ela é espancada, e quase morta, mas de última hora é salva por ninguém mais ninguém menos que Boss, ainda mantendo seu disfarce, e dizendo que "Ela a eliminaria".

O mais curioso, é que Ocelot faz questão de apontar Tatyana como espiã, o que causa certa confusão.

Afinal, a tríplice era de espiões disfarçados na cara dura, todos eles em prol de Snake, mas todos uns contra os outros. Irônico não???

Eva estava ajudando Snake diretamente, enquanto Ocelot estava ajudando indiretamente, e Boss estava esperando a hora certa de ajudar.

E olha que no fim, Eva era a cobra mais traiçoeira de todas, pois ela se revela uma agente Tripla.

Referente à personalidade dela, a moça é atraente de mais, e consegue fazer até Snake perder um pouco do controle (constantemente surgem opções para visualizar ela em momentos inapropriados). Mesmo assim, o Espião não mostra interesse algum por ela, exceto no finalzinho do final, quando a missão já é dada por encerrada (quando na verdade ainda não havia se encerrado).

Eva é prestativa, e sedutora, e o tempo inteiro dá em cima de Snake. Ela não desiste, até conseguir que ele fique com ela, mas o cara sempre faz corpo duro.

Talvez pela resistência constante dele, ela acaba desenvolvendo um sentimento real por ele, o que acaba comprometendo a missão secreta dela, pra variar.

Aliás, EVA responde no Rádio também, as vezes. Nem sempre ela tá disponível pois precisa manter sua identidade de Tatyana. Mas, quando ela responde, costuma dar informações bem legais sobre a história do jogo, se aprofundando nos personagens.

Cientistas

Além dos personagens que auxiliam Snake diretamente, existem aqueles que são tecnicamente neutros na brincadeira, mas acabam se tornando aliados em potencial, pelo menos são bem amistosos, isso mesmo eles sendo usados pelos inimigos para seus fins malignos.

Estes são os Cientistas, cada um com um conhecimento avançado sobre algo que o vilão da vez deseja: Armamentos Diferenciados.

Nikolai Stepanovich Sokolov

Sokolov é o primeiro que Snake encontra, seu alvo inclusive, que ele teria de resgatar pra evitar que ele construísse um Tanque Lançador de Mísseis Nucleares, chamado Shagohod.

Essa invenção dele foi meio que involuntária. Ele próprio admite que odeia ser um construtor de armas, e seu objetivo sempre foi apenas criar foguetes, seu sonho era esse. Mas o cara tinha tanto potencial que acaba sendo usado pro que mais detestava, primeiro pela KGB, depois pela GRU, e ele sabia que se fosse pros EUA provavelmente uma hora ou outra, também seria usado com esses fins. Ele até pensava em suicídio, mesmo tendo esposa e filha na América (estavam protegidos sob asilo).

No fim das contas, ele é um cara gente boa, e um breve alívio cômico numa parte do jogo (seu primeiro encontro). Ele fica com medo de ser pego enquanto resgatado e no meio do apavoro, faz gestos como se fosse se defender, mas pagando mó mico como um cara todo distraído. Chato que a parte humorada do jogo vai dando lugar a uma narrativa mais série, e até meio fúnebre.

Infelizmente, ele tem um final trágico. Fora da visão do jogador, ele é espancado até cair duro no chão, por um cara que eletrocuta as pessoas enquanto as espanca. O mesmo depois quase ocorre com Snake, que consegue sobreviver, mas por influência de 3 aliados que ele nem sabia que tinha.

Sokolov é torturado e aparentemente morto enquanto Snake tá vendado, e o jogador só pode ouvir ele gritar, com aquela que tava disfarçada como sua "namorada" pedindo pra poupa-lo.

Aliás, tinha uma moça chamada Tatyana/Tanya sempre ao lado dele, que acaba sendo levada pelos GRU como suposta namorada dele, sendo que ela não era. Ele era muito fiel a esposa.

Da pra imaginar quem ela realmente era pelas pistas plantadas. Mas, o pior é que o disfarce dela era outro ainda maior... mas já falo disso.

Aleksandr Leonovitch Granin

Outro cientista (na verdade ta mais pra herói militar socialista), nesse caso um realmente focado em armamentos, é o Granin. Ele é encontrado por Snake no meio da missão, e acaba se revelando um bom aliado.

Granin era um dos informantes infiltrados, mas ao mesmo tempo, era um inimigo de bom grado. Ele queria construir suas armas pra Volgin (ou qualquer um que financiasse), sendo orgulhoso e ambicioso, bem diferente de Sokolov. Mas, ele opta por ajudar Snake contando onde Sokolov estava sendo mantido, paralelo ao fato dele ter fracassado em seu serviço.

Ele tava empolgado até, em trabalhar num Tanque de Guerra Bípede (que era sua grande invenção, um Tanque que andava em duasp pernas), mas com o envolvimento de Sokolov e suas pesquisas, Granin fica de escanteio aos olhos dos extremistas. Por isso ele se lamenta de inveja de Sokolov por ter recebido o suporte financeiro de Volgin, enquanto ele ficava a ver navios. Por isso ele chuta o balde e ajuda Snake...

Na verdade, ele colabora bem mais por estar bêbado e não medir as consequências de seus atos, e por receber um elogio sobre seus sapatos. Eles eram um "presente" de Tanya/Eva (que se revela posteriormente um rastreador), e talvez ele tenha acreditado que Snake estava inteirado de toda a problemática (mas ele só elogiou os sapatos de bom grado mesmo).

Granin estava trabalhando secretamente pra KGB, mas ele não esconde o desapontamento de suas pesquisas não ganharem luz verde, tanto que ele ameaça boicotar Volgin e a própria União Soviética, enviando seus documentos pra um "amigo na américa".

Infelizmente, ele não consegue ficar vivo muito tempo, e é espancado dentro de um tambor de ferro, enquanto é eletrocutado, pelo mesmo maluco que adora fazer esse tipo de tortura (Volgin), só por suspeitar que ele era um espião.

Antes disso, Granin estava sob as ordens de Volgin, mas não era bem contra sua vontade. Os cientistas que trabalhavam pra ele eram forçados a isso, mas ele próprio parecia querer aquilo.

Aliás, "Metal Gear" só é citado uma única vez, por este cientista, no primeiro encontro.

Por muito tempo achei que o Shagohod era o Metal Gear, no entanto, não é bem isso. O MG só seria criado muito depois, e era tecnicamente uma Armadura automatizada. Ironicamente, não só o "Solid" não faz sentido no título, como o "Metal Gear" também não, se considerarmos este título como algo autossuficiente.

Porém, MGS3 é um complemento à franquia, uma prequela na verdade, que serve praticamente pra apresentar os eventos prévios ao surgimento da série. Seria até mais correto nomeá-lo como MG-Zero, pois na lógica, ele conta eventos de origem, que não afetam nada na série. Só que, pelo que entendi, a franquia toda é meio bagunçada cronologicamente. Não chega a ser um Kingdom Hearts da vida, ou um Zelda, mas tem seus pontos em confusão cronológica.

Fato é que, o Metal Gear de verdade não aparece nesse jogo, mas no fim é citado...

Inimigos

Ao longo do jogo enfrentamos soldados, e caçamos animais (que dificilmente atacam). Não tem muita coisa a se falar, pois não há nenhum "super soldado" ou coisa assim, além dos chefes.

Os dois únicos destaques que acho legal citar, são os Soldados Voadores e os Incendiários.

Os voadores, usam uma Plataforma Flutuantes pra Patrulhar locais Pantanosos ou Montanhosos (não importa a altura). 

Eles também aparecem muito no final, durante uma perseguição, e o equipamento deles é usado por Ocelot (vou explicar ele depois) pra alcançar um avião em alta velocidade.

Esse equipamento (em 1964) é explicado como uma tecnologia experimental criada unificando dados de um projeto descartado dos EUA, com os recursos da União Soviética. Eu particularmente achei bem estranho ver isso, e pensei que o jogo ia pra uma pegada mais "alienígena" quando eles apareceram pela primeira vez. Mas foi mera impressão, acaba que esse equipamento é só um exemplo do tipo de tecnologia "nosense" que o jogo traz.

No caso dos incendiários, eles são soldados com Lança Chamas, que aparecem em uma parte antes de um determinado chefe (que também usa esse equipamento), em um número minúsculo. Ao meu ver, só surgem pra preparar o jogador pro combate do chefe.

Tirando isso, não vejo mais nenhum que compense citar, além é claro, do Johnny.

Johnny

Esse soldado russo aparece numa parte em que Snake fica preso numa cela. O trabalho desse cara é alimentar e vigiar Snake pra ele não escapar, pois nessa parte do jogo, o vilão deseja manter o espião vivo pra ser torturado mais e mais.

A questão é que, tem muitas formas de escapar da cela, algumas diretamente relacionadas a Johnny.

Ele joga comida na cela e fica observando Snake por um tempo, sendo até meio simpático. Se Snake pega a comida e arremessa pelas grades (equipando como se fosse uma arma e descartando perto das grades), Johnny pega a comida e come ele mesmo, agradecendo.

Da pra esperar a comida estragar, e jogar pra ele passar mal (é engraçado ouvir ele usando o banheiro, que fica perto da cela), ou apenas alimenta-lo algumas vezes pra ele começar a conversar com Snake, numa cutscene.

Ele fala da família dele, do filho, também chamado Johnny, e do pai, também com esse nome. Na conversa, Snake e Johnny discutem sobre a Guerra Fria, e o fato de aliados terem se voltado uns contra os outros do nada. Também citam como isso afeta suas famílias, e suas vidas. 

Snake de início escuta e até participa da conversa, aceitando o desabafo do soldado, mas depois ele tenta tirar proveito pra fugir, e isso já corta o clima. No entanto, Johnny entrega pra ele Cigarros (que jogam Gás Sonífero) que ele tinha pego do arsenal confiscado de armas de Snake. Aparentemente ele não sabia que era um equipamento espião, mas isso ajuda.

Tem também o fato de atrás da Foto que ele mostra da família, ter o código de liberação da Porta (um código que destrava a porta se for posto no Rádio). Duvido que ele tenha passado de propósito pra Snake, e soa mais como uma anotação pra ele se lembrar... ou só algo pra ajudar o jogador mesmo.

Enfim, ele pode ser morto, ou atordoado, pra fuga ocorrer.

Também da pra usar uma Pílula de Morte Falsa, pra fazer ele abrir a cela, ou apenas vomitar (comendo algo estragado ou girando o personagem no menu de visualização... que é, afeta o corpo real dele). 

Isso faz com que Johnny abra a cela e possa ser derrotado na pancadaria.

Enfim, cito ele pois, ele é só um soldado comum, com uma metralhadora, mas que tem muita personalidade. Todos os outros também são só pessoas, postas do outro lado pra confrontarmos... vendo por esse ângulo, me sinto até mal por mata-los.

Os Cobra

Beleza, o grupo dos Cobra é uma unidade com um monte de soldados modificados geneticamente com algum poder bizarramente sobrenatural, criados graças aos Filósofos (falo disso depois). 

De início, eles foram liderados pela Boss pra enfrentar a 2° Guerra Mundial em 1942 e se tornaram heróis de guerra. Mas depois que interesses governamentais subiram a cabeça dos Filósofos, os "Filhos da Boss" (outro nome do grupo) foram separados.

Muitos anos depois, Volgin, reuniu todos (inclusive um sem ele saber, que morreu 2 anos antes) e conseguiu fazer com que Boss se voltasse ao seu lado, liderando assim o grupo Cobra uma vez mais, sob as ordens dele é claro.

Apesar de serem famosos e respeitados, eles são tão misteriosos quanto seus poderes, e até o Governo Americano tinha certo receio do envolvimento deles. Pois é, do nada eles surgem como aliados do grupo antigovernamental e, pra piorar, auxiliam um monte de catástrofes, por causa do novo líder.

A explosão nuclear, provocada por Volgin (que usa o presente de The Boss) mata inclusive compatriotas soviéticos, e é um sinal de que ele tinha despirocado da cachola bonito. Mas, o grupo permanece ao seu lado, seguindo suas ordens, por causa de The Boss, que responde à ele (pelo menos enquanto quer).

Cada um deles aparece como um chefão, incluindo o que morreu, e todos eles morrem na batalha, independente de como Snake os enfrente. Os Cobra (exceto Boss, pois ela havia desertado desse grupo originalmente) tinham Bombas internas que seriam detonadas caso perdessem, pra jamais serem capturados. Essa medida protetiva permaneceu neles mesmo na nova versão liderada por Volgin.

The Pain

Na ordem de enfrentamento, The Pain é o primeiro a se apresentar. Tecnicamente ele interrompe um confronto contra um membro da GRU (que por sua vez também era um aliado direto de Volgin), e quase mata o cara, junto com seus capangas (uma unidade de elite, geral morre pro The Pain).

Esse conflito entre aliados parece estranho, mas se pensar que, Os Cobra respondiam a Boss, enquanto os GRU eram um grupo a parte do qual Volgin e seus outros aliados faziam parte, da pra entender que era "cobra comendo cobra".

Irônico que na realidade, The Pain faz isso pra SALVAR Snake, das mãos de Ocelot... tanto que ele faz questão de poupa-lo de um ataque letal, enquanto não mede esforços com relação aos soldados GRU e o próprio Ocelot (que sobrevive lutando muito com suas pistolas).

Snake é induzido a pular no precipício, onde Pain o aguardava. Era tudo parte do plano.

Enfim, Pain tinha como principal habilidade a capacidade de manipular Vespas e Abelhas, simples assim.

Bancando o Shino da vida, ele manipula enxames inteiros e os faz consumir seus alvos, picando e deteriorando-os. As vítimas morrem pela dor, ou pelo veneno, e não sobra muito além de uma carcaça toda inchada e deformada.

Ele próprio é deformado pelas picadas, o que pode significar que ele vive em dor constante. Mas, ele parece imune ao veneno, o que deixa ele servir de colmeia viva pros seus insetos.

O combate contra ele ocorre numa caverna subterrânea, num ponto em que ele fica ilhado, cercado por água e rochas.

Mesmo sem poder se mover muito, ele consegue atacar à longa distância, ferindo e envenenando Snake com o tempo, graças aos seus muitos bichinhos.

Ele também pode usar suas abelhas pra recolher armamentos do cenário e usar contra Snake (ele pode até invocar uma Metralhadora, e Granadas).

Seu corpo fica revestido com os insetos, servindo de escudo, mas é facilmente removido com tiros de 12.

Depois de algumas granadas e tiros ele se explode. Aliás, Snake pode usar um Repelente pra manter as Abelhas longe, e pode também mergulhar na água pra escapar delas.

Falando nisso, na metade do combate ele passa a usar umas abelhas/vespas aceleradas, que chegam em Snake mais rapidamente pra dar o bote. Mas da pra escapar delas também mergulhando.

E é, existe essa função também, Snake pode mergulhar um pouco em alguns locais com água, pra ajudar em sua furtividade, e nesse caso, pra escapar de vespas. Ele também pode nadar e atravessar passagens submersas, algo que ele usa muito na caverna desse chefe.

Quando mergulha, a câmera fica em Primeira Pessoa, e nadar não é tão complicado sendo preciso apenas apontar pra direção que quer ir com o analógico, mas Snake tem tempo limite em baixo d'água, precisando respirar (caso contrário a vida é consumida pouco a pouco).

Bem, referente ao inimigo, sua dor constante lhe atribuiu o título "The Pain", além dele causar essa mesma dor aos inimigos.

Quando ele explode, ele grita o nome dele enquanto suas abelhas se espalham. 


The Fear

O segundo membro Cobra que surge, é o Fear, um cara perito em camuflagem, que tem como poderes uma capacidade estranha de escalar qualquer coisa rapidamente, e se comportar como uma aranha assustadora.

Fear se mantém praticamente invisível o tempo todo, graças a uma vestimenta especial, o que deixa o confronto com ele bem difícil, justamente por sua mobilidade acelerada.

Como seu confronto ocorre numa floresta repleta de armadilhas e árvores, ele tem bastante vantagem, se movendo por todo canto sem restrições, e ainda sendo invisível.

Ele usa uma Besta pra atirar flechas envenenadas mortais em Snake, e usa isso não pra executa-lo, mas pra tortura-lo psicologicamente, se divertindo com o medo que causa enquanto suas vítimas ficam entorpecidas com o veneno.

Ele pode ser atingido com granadas de luz (que desestabilizam sua camuflagem e o atordoam), e com isso pode ser derrotado. Além disso da pra só usar o Óculos de Visão Térmica pra localiza-lo em tela, e meter chumbo.

Não perderei tempo falando dele, ele assusta muito. Por isso seu nome, The Fear.

Mas, preciso dizer que quando ele morre, ele explode, jogando flechas envenenadas pra todas as direções, e gritando seu nome.

The End

Esse é um membro idoso do grupo Cobra que, tem como poder, a capacidade de ser uma Planta. O cara faz FOTOSSINTESE pra se alimentar, e pode viver muito (ele tem mais de cem anos) apenas precisando dormir pra acumular energia e preservar sua vida, mesmo seu corpo envelhecendo.

Não bastasse isso, ele se funde com a natureza, se comunicando com ela, sentindo o espaço ao redor, e até controlando plantas, com base em sua vontade.

Somado a isso, ele é um sniper espetacular, com ouvidos em todas as partes (graças a animais e plantas) e um olho bom pra um caramba pra mirar. Porém, apesar dele ser um executor nato, ele não enfrenta Snake pra matar, e é o único chefe que pode ser morto de 3 formas diferentes, sem gerar um "Paradoxo Temporal".

Antes da luta contra The Fear, é possível ver The End num píer, sentado numa Cadeira de rodas, e sendo guiado por um soldado qualquer. Ele fica lá por alguns segundos tomando seu banho de lua, e volta pras instalações.

Snake pode atirar nele com um Rifle de Alcance (se tiver um em mãos), executando tanto o soldado quanto The End (que explode). Fazendo isso, ele deixa de aparecer no confronto posterior ao The Fear.

Eu fiz isso na minha primeira jogatina, então nem cheguei a ver como era o pesadelo de enfrentar o mestre Sniper, não no começo.

Eu nem tinha notado que ele tinha um papagaio, e só percebi isso quando ele aparece morto na alucinação de Snake, com o papagaio chamando por ele. Pena que o Papagaio nem é tão importante...

Quando seu combate começa, caso ele não tenha sido morto na cadeira de rodas (caso isso ocorra, em seu lugar surgem capangas de Ocelot), ele fica num mapa gigante, dividido em 3 setores, e com vários relevos e morros, além de rotas diferentes.

Ele fica escondido em alguma parte, totalmente camuflado, e atirando com seu rifle. Seu corpo tem plantas, e ele é difícil de perceber. Mesmo com Visão Térmica, a temperatura do corpo dele é um pouco menor que de soldados comuns, então ele fica parecendo só um animal, ou até uma planta em alguns momentos.

Acha-lo, enquanto escapa de seus tiros, e se manter com Estamina/Energia, é o grande desafio da luta. Ele pode correr, muito, e mudar de posição a cada sequência de disparos.

Quando Snake se aproxima, ele faz questão de detonar bombas de luz e correr. Apesar de velhinho e centenário, o cara é muito rápido, e enérgico, justamente pelo esquema da Fotossíntese.

Pra se manter na luta, Snake deve comer, caçar, isso enquanto tenta fugir dos disparos dele, que não são com Balas Mortais, mas sim Munição Sonífera.

Eis um ponto bem estranho. O cara é um Sniper espetacular que acerta (muito) a cabeça e pontos vitais, facilmente, não importa a distância. Mas ele só faz dormir, quase como se quisesse apenas capturar.

No entanto, The End é enfrentado após a morte de dois membros da Cobra. Qual o sentido dele querer capturar o algoz de seus aliados? Sem contar que assim como seu nome sugere, The End é o marco do Fim de seus alvos, ele não deixa sobreviventes.

Mas isso não vale pra Snake. Ele faz questão de lutar pra atordoar, com o sonífero gerando gameover caso a estamina de Snake se esgote, apenas isso.

Quando derrotado, depois de um longo teste de paciência, The End faz outra coisa estranha: Ele agradece.

The End na verdade agradece antes do combate começar, dizendo que Snake lhe deu a chance de uma última luta (ele também meio que faz preces pra natureza, quase como se a venerasse).

Porém no fim, ele se despede, alegando que agora é a vez da nova geração. Essa frase, pra um idoso, sugere que ele tá depositando a confiança nos novos soldados, porém, como membro dos Cobra, isso ganha um significado maior: Ele deposita a confiança em Snake, assim como todos os outros Cobra.

A terceira forma de derrotar The End é pelo tempo de jogo. Mas, Paramédica faz questão de alertar o jogador caso tente fazer isso, dizendo que é algo perigoso (e na verdade, é só pra assustar mesmo).

Por ser uma luta bem demorada, o jogador pode optar por sair da campanha e retornar, dias depois (mudando a data do console ou só voltando dias depois mesmo), e com isso, The End já aparece morto por esperar o jogador, simples assim.

Enfim, seu nome reflete o fato dele eliminar qualquer inimigo rapidamente, sendo o Sinal Vivo do Fim... mas como eu disse, as coisas mudam pra Snake.

The Fury

Esse chefe é um dos membros da Cobra que me pegou de surpresa. Todos eles aparecem dentro de um helicóptero no começo do jogo, exceto ele, que surge em suas vestes de Astronauta incendiário do nada, e mete o louco pra cima de Snake (Acho que ele era o piloto do helicóptero).

Ele é de fato um Astronauta, o primeiro russo a ir pro espaço (secretamente), que acabou se dando muito mal na reentrada do planeta e foi queimado vivo. A história se parece muito com a de Boss, o que muda é que, ao invés dele amar o mundo, ele passou a odiar tudo.

Todo queimado, ele sobreviveu, e desse evento surgiu uma versão obcecada por incêndio, e por ver o mundo em chamas, intitulada "The Fury".

O cara consegue voar, usando propulsores com bastante combustível, e ainda tem uma armadura bem resistente ao fogo, que se parece com uma roupa de Astronauta.

Ele também atira fogo, muito fogo, com lança chamas embutidos em sua armadura.

Ao que parece, ele foi modificado para resistir a altas temperaturas, aproveitando sua situação gravemente ferida por queimaduras. Isso é seu poder, o resto são equipamentos militares avançados, e uma sede por destruição e fogo.

O cara pistolou com o mundo, e essa raiva toda lhe deu o nome "The Fury".

Aliás, quando morre, ele explode assim como os outros, mas suas chamas ganham vida, com cabeças de fogo voadoras que tentam engolir Snake. Logo, isso sugere que ele recebeu algum poder que o conectava ao fogo... ou até algo além disso.

Acontece que em seus instantes finais, ele chama por Sorrow. Ele diz que finalmente se unirá a ele, e então, o fogo da explosão volta pro seu corpo, virando as duas cabeças flamejantes.

Uma delas vai na direção de Snake, mas ele consegue desviar do impacto explosivo. Já a outra vai até explodir em cima dele, detonando assim uma porta e causando um desmoronamento, do qual Snake se salva por pouco. Essa última também grita o nome "Fury".

Ao meu ver, essa seria a combinação de Sorrow e Fury, e seus poderes se conciliando. Logo, talvez Sorrow havia buscado todos os membros de Cobra. A primeira cabeça era a de Sorrow, a segunda de Fury.

The Sorrow

Esse cara... ele ta presente o jogo todo, e apenas Snake pode vê-lo.

Na verdade ele já morreu dois anos antes, e o que aparece é seu fantasma, assombrando Snake sem um motivo aparente.

Sorrow era um membro dos Cobra, que foi executado pela própria Boss. A questão é que, ele não era só um membro que foi morto, ele era o amante dela, e pai do filho dela.

Acontece que, numa missão após a separação dos Cobra, onde Sorrow ficou ao lado da União Soviética, e Boss dos EUA, ambos tiveram de se enfrentar, e Sorrow sacrificou a si pra que ela completasse a missão. Ele morreu com um tiro no olho ao que parece, e aprendeu que era melhor não confiar nos caras que mexem os pauzinhos por trás das cortinas.

Sorrow era mediúnico, e tinha a capacidade de se comunicar com os mortos. Ele podia até "incorporar" técnicas de inimigos falecidos, usando suas almas, e usar dados dos mortos pra obter vantagem em campo, com informações e afins. Convenientemente, após morrer, ele ganhou a capacidade de aparecer para os vivos, e é o que faz pra encher o saco de Snake.

Tecnicamente, ele ajuda, em muitos pontos, e é mais um aliado do que um inimigo.

Mas existe uma "luta" contra ele, que na verdade é uma artimanha dele pra despertar Snake, e fazê-lo sobreviver e continuar lutando.

Sorrow aparece várias vezes ao longo da campanha, as vezes dando dicas pra lá de diretas (ele chega a dar uma senha!), as vezes apenas dando um salve de fundo mesmo, mas ele sempre ta lá, e pode ser visto se o jogador pressionar R1 em algumas cinemáticas.

Em seu "confronto", ele não pode ser ferido ou morto, afinal já tá morto.

Snake anda num rio reto, com vários fantasmas de soldados que ele matou (se matou) andando em sua direção, pra agarra-lo e assusta-lo (retirando um pouco da energia vital se o fizer). Eles aparecem lamentando pela forma como morreram (Degolados, Explodidos, Comidos por Abutres... é feio).

Sorrow fica zombando, flutuando na frente dele, e o provocando pra que ele continue andando. Paralelo a isso, as vezes ele lança um golpe de energia que assusta Snake, o fazendo cair de medo e perder um pouco de energia.

Snake não pode nadar, pois caso tente, um soldado o segura pelas costas, então é impossível andar rápido nessa parte (a água pesa nas pernas). 

Pra variar, de tempos em tempos surgem os 4 membros Cobra que morreram até então, assombrando Snake (o The End aparece boiando kkk, e pelo jeito o Papagaio morreu junto), um de cada vez. 

Pra vencer eles, só é preciso passar por eles e deixa-los pra trás, que aí eles simplesmente somem, assim como os soldados mortos.

Notei que, a aparição de cada um dos Cobra ocorre após passar por todos os soldados inimigos que teriam morrido até a batalha contra eles em vida. É como se, o jogo te castigasse com o número de mortos em cada "fase", deixando a batalha mais lenta, pois é preciso atravessar todos eles.

Em algumas partes do meu segundo gameplay, eu matei bem mais soldados, por isso, o intervalo entre um Chefe e outro foi bem menor.

Passando por tudo isso, e chegando até o corpo de Sorrow, decomposto no meio do mapa, ele pode ser encostado, causando morte instantânea em Snake.

Porém, isso faz parte do objetivo de Sorrow. Ele queria que Snake morresse na visão, pra usar uma Pílula de Despertar, e acordar na vida real.

Acontece que durante o jogo é possível usar uma Pílula de Morte Falsa pra morrer, e assim afastar inimigos. Durante a tela de Game-Over, é possível usar uma Pílula de Despertar e assim, acordar, sem precisar voltar pro último ponto salvo (pelo Continue).

Assim, da pra continuar a missão de onde parou, com os guardas esquecendo do Snake. Claro que nem sempre funciona, e tem um tempo limite pra acordar, mas o que importa é que essa é a técnica usada pra se livrar de Sorrow em seu confronto.

Quando acorda, Snake conhece um pouco de sua história, e continua sua missão.

Aliás, no primeiro confronto de Snake com The Boss, ele cai de uma ponte e acaba sobrevivendo caindo desacordado numa costa no rio. Ao lado dele, tá o corpo de The Sorrow, só a caveira, que pode ser visto durante a cutscene se o jogador apertar R1 rápido.

Eu até diria que o Sorrow passou a assombra-lo por esse contato com ele, mas o fantasma aparece antes mesmo disso ocorrer, na mesma ponte, atrás da Boss.

Ele costuma aparecer quando chove, e ela mesma parece senti-lo, o que pode significar que apesar dela não o ver, ela tenha o invocado pra ajudar Snake.

O nome "Sorrow" (tristeza) simboliza a maior emoção que ele sentia em guerra. Talvez por ter contato direto com as almas dos mortos, ele acabava lamentando bastante e tomando essa dor pra si.

The Boss/The Joy

Por fim, voltamos a falar dela, The Boss, a traidora, que não era uma traidora.

Pense numa pessoa que sofreu. 

Durante a Segunda Guerra, ela compôs o time Cobra com direito à liderança, equipada com uma metralhadora personalizada chamada "Patriot", poderosa pra um caramba, e técnicas de batalha avançadíssimas e únicas. Sua unidade se converteu numa lenda em prol dos Aliados... porém ela cometeu o erro de ter um filho.

Em 1944 (no Desembarque da Normandia), Boss deu a luz a uma criança, em campo de batalha, ao lado dos Cobras. A criança foi removida às pressas de seu corpo (isso causou uma cicatriz em forma de cobra, indo do peito até a virilha). Esse filho era de Sorrow, e os Filósofos fizeram questão de "confiscar" a criança, independente da vontade de Boss ou Sorrow.

Os Filósofos já não eram os mesmos do passado, e seus sucessores eram muito mais sedentos por guerras e dinheiro do que necessariamente ordem. Isso criou intrigas entre eles, baseadas em conflitos de interesses pra cada país, e no fim, até os Cobras foram afetados, sendo separados forçadamente.

Um tempo depois, em 1951, Boss acabou sendo coberta por radiação e se tornou estéril. Ela havia participado de testes nucleares em Nevada, o que tirou sua chance de ser mãe novamente. Mas, isso não tirou sua utilidade ao governo americano, pois viram nisso uma oportunidade de tirar proveito.

Sendo uma heroína de guerra, e uma lenda viva, ela foi usada na Corrida Espacial, como cobaia. Enquanto a Rússia já fazia viagens espaciais com pessoas, os EUA usava animais publicamente, mas pessoas em foguetes sem proteção contra radiação, de forma secreta. Boss foi uma delas, a primeira mulher a ir pro espaço, desprotegida, por já ter sido exposta à radiação antes.

Ela não só nunca foi reconhecida por isso, como seu corpo ficou ferido pela reentrada, e ela passou a usar uma roupa especial. Isso é bem parecido com a história de Fury, o que muda, é que Boss sentiu compaixão e alegria ao ver a Terra.

Depois dela provar lealdade sem reconhecimento algum, e ainda se ver afastada de sua criança, ela ainda voltou a servir o país, e testemunhou a catástrofe da Invasão da Baía dos Porcos (quando os EUA tentaram invadir Cuba e derrubar o comunismo, mas acabaram sacrificando um monte de exilados numa batalha fracassada, em 1961), o que abalou sua confiança no país. Mesmo assim, ela continuou servindo e virou uma tutora de soldados, foi assim que treinou Snake com tudo que sabia. Porém, ela depositou nele seu instinto maternal sem querer, e criou um carinho enorme por ele.

Ela também passou a se relacionar mais com os Filósofos, e seguir ordens diretas deles, mesmo que estas fossem contra os interesses originais do grupo, tanto que também virou Professora de Espiões diretamente treinados para missões extragovernamentais. 

Eis que, um dia, ela é enviada pra uma missão na qual tem como inimigo, The Sorrow. Ele respondia a União Soviética na época, e ela estava em nome dos EUA, e justamente por causa de conflitos de interesses deturpados dentro dos Filósofos, ela fica sem escolha, e é obrigada a executar seu ex aliado, e amante, pra cumprir a missão. Isso cria o segundo ponto de desvio em sua noção militar. Ela passa a desconfiar dos filósofos também.

No fim, ela voltou pros Cobra reunidos, agora sob controle de um maluco chamado Volgin, e parecia ser uma baita traidora. No entanto, ela fez tudo isso pelos EUA, pelos Filósofos, mas acima de tudo, por si mesma.

Mesmo depois de tudo pelo que ela passou, ela se manteve "leal". Como um soldado, ela seguiu suas ordens e aceitou seu destino: Ser morta, em nome da pátria. 

Porém ela tinha um plano maior escondido... Mas, já volto a falar dela, antes disso tem mais algumas coisas pra mencionar.

Aliás, The Joy é o outro nome de The Boss, antes dela se tornar uma lenda. No caso, como o nome deles de batalha espelha suas emoções em guerra, o de "Joy" era a diversão dela, ao lutar. Ela curtia muito surrar geral.

Agentes GRU

GRU é uma equipe de Inteligência Militar Soviética Secreta, composta por soldados de elite (Spetsnaz) que tem certa independência de outras organizações governamentais soviéticas como a KGB (inclusive tecnicamente elas se rivalizam). Uma parte deles liderada por Volgin passou a lutar contra o governo vigente e, usando uma verba desviada dos Filósofos, criou todo um plano pra dominação mundial.

Coronel Volgin

Esse cara é ridículo. Um soldado enorme, com o rosto cicatrizado pelas marcas da guerra (aparentemente), que gosta de agredir e abusar de pessoas (independente de serem homens ou mulheres) e tem uma longa lista de homicídios nas costas.

Ele é bruto, e um imbecil com um cacoete estranho (ele fala "Kuwabara Kuwabara") só por que tem uns poderzinho de raio. No entanto, ele nem tem poder de verdade. 

Ele anda com uma roupa que gera eletricidade, e expele pra onde ele quiser. Como ele resiste a isso não da pra saber, mas ele usa isso pra tentar parecer com um dos Cobra, só pode.

Fato é que ele é bem poderoso por causa disso. A eletricidade nem é sua única arma, pois ele também consegue pegar projéteis e dispara-los com seus dedos, em velocidade suficiente pra parecer uma arma de fogo mesmo.

Ele também pode usar sua eletricidade pra conter disparos, desacelerar balas, e recolhe-las pra redireciona-las em alta velocidade.

Não bastasse isso, ele é praticamente imortal, pois consegue sobreviver a tiros de Bazuka nas costas, tiros de 12 no peito, e ainda uma explosão de quatro C3 (bomba modelável) ao mesmo tempo! Mas, ele recebe dano pelas costas.

Volgin lidera os Cobra (comandando Boss) e os GRU (de onde ele faz parte), mas seu objetivo não é guerra, e sim, paz... através da guerra.

Ele quer construir uma máquina mortal pra que ele dite as regras do mundo, e o unifique através do medo. Mas não só isso, ele também quer o Legado dos Filósofos inteiro, para financiar ainda mais seus gastos e desejos.

O Legado dos Filósofos é apenas um amontoado de dinheiro recolhido depois da Segunda Guerra Mundial. Basicamente, EUA, União Soviética e China tinham acumulado a grana (100 bilhões de dólares) e pretendiam dividir, através dos Filósofos, apenas um grupo selecionado para lidar com os assuntos econômicos entre as potencias. Só que no fim a divisão do legado não saiu como pretendiam, e uma parte meio que se perdeu.

Engraçado que Volgin conta isso sem ninguém esperar. Ele é tagarela de mais, e durante seu interrogatório/tortura contra Snake, ele faz questão de desabafar muito, e fala até onde o Legado que ele roubou tava escondido. Ele é um babaca.

Volgin tinha conseguido um pouco desse dinheiro, roubando metade dos microfilmes pra acessar as contas bancárias do Legado (pelo que entendi, o pai dele tinha conhecimento sobre isso pois administrava o dinheiro dos Filósofos, e ele aproveitou pra conseguir roubar um pouco), e usou isso pra financiar o projeto de Sokolov, e também suas instalações no meio do matagal.

Enfim, o combate contra ele se divide em várias etapas, e é bem longo.

Além da Tortura que Snake precisa resistir (mas é apenas em cutscene), tem uma luta direta que rola contra ele, e Ocelot, ao mesmo tempo.

No entanto, Ocelot não é um problema (já falo dele), e Volgin se garante bem sozinho.

Ele usa aqueles poderes apelativos mencionados, mas o problema mesmo é o tempo limite de sua luta.

Antes dela começar, Snake instala e aciona 4 C3 no mapa, pra destruir o Shagohod junto com tudo ali. Mas, Volgin o para e quase o mata ali mesmo. Por interferência de Boss, Eva e Ocelot, ele acaba saindo na porrada mesmo, e nessa parte Snake precisa vencer antes do tempo esgotar, ou tudo explode.

Mesmo com o tempo rolando, a luta ainda se divide em duas partes. Na primeira, ele é enfrentado diretamente, com Ocelot dando voltas no mapa.

Na segunda parte, após uma cutscene em que Ocelot deixa o palco, Volgin apela bem mais, e se torna muito mais forte, mas perto de ser derrotado.

Mesmo depois de caído, e com Snake fugindo (e Ocelot também), o cara sobrevive à explosão, e ainda leva Shagohod junto.

O tanque simplesmente resiste à explosão (ou seja, a missão não ia funcionar de qualquer forma) e Volgin consegue sobreviver junto, se escondendo dentro dela. Aliás, Shagohod resiste pois o combustível do armazem é retirado pelos soldados (justamente pra diminuir o raio de impacto da explosão, quando a C3 é descoberta).

Por conta disso, rola uma perseguição de veículos bem longa, e impossível de vencer, com Snake e Eva (já falo dela) fugindo dos capangas GRU, e do ensandecido Volgin automatizado. A perseguição demora muito, e só se finaliza num combate direto contra Shagohod.

A máquina é impenetrável e indestrutível, até que encurrala o protagonista com sua aliada, e não há escapatória.

Os caras tentam de tudo pra destrui-lo, até mesmo tem uma parte que destroem uma ponte, pra derrubar ele num abismo, e mesmo assim, ele ejeta a parte traseira e continua fortão.

Mas, por conta disso, ele ganha uma falha nas rodas. Demorei mó tempo pra entender isso, mas atirar com uma RPG nas rodas, faz ele parar de andar temporariamente, e então, atirar novamente na parte traseira, bem na tampa menos reforçada de trás (afinal ele tinha uma estrutura enorme no lugar, mas a ejetou), faz ele começar a explodir de dentro pra fora.

O louco é que mesmo detonando o tanque, Volgin continua vivo, e apela ainda mais, eletrocutando a máquina e a revitalizando, usando ela de forma mais direta ainda. Ele inclusive sai, fica com o corpo pra fora, enquanto segura cabos energizando o tanque, e o movendo com a própria mente e esforço.

Só que por estar exposto, ele perde mais facilmente (mesmo ainda sendo muito resistente a tiros de 12, sniper e bazukadas), ainda precisando ser atingido pelas costas, mas já bem mais fragilizado.

O cara ainda fica vivo, e só cai quando começa a chover (The Sorrow ai) e um raio o atinge, fritando ele vivo.

Inclusive, ele termina a luta pegando fogo, e com as munição em seu cinturão explodindo, como fogos de artifícios bem dolorosos.


Aliás, de fato Sorrow aparece nessa cena, escondido por um R1 oculto.

Major Ocelot

Agora, bora falar um pouco do Major Ocelot, membro da GRU, e constantemente rival de Snake.

O cara é um mistério completo pois tudo que ele faz é contraditório, o tempo todo.

As vezes, ele parece querer ajudar Snake, e as vezes, ele parece querer matar o cara! Pior ainda que ele quase mata Snake várias vezes, e até mesmo cega ele com um tiro no olho, durante a tortura de Volgin. É ilógico pensar que ele era um aliado, mas ele era, e talvez um dos mais importantes e leais que Snake teve, sem saber.

De início, ambos os agentes chegam a "flertar" com o uso de suas armas, disputando duelos constantes. Ocelot parece obcecado em vencer Snake com suas técnicas de atirador, enquanto Snake quer apenas ensina-lo a ser cada vez melhor, pra confronta-lo de igual pra igual.

Mesmo no primeiro duelo, em que Snake vence (desarmando ele após ele errar um disparo), Snake o poupa, dizendo que ele ainda tem muito a amadurecer pra se tornar um oponente digno. Ele faz isso sem nem saber quem Ocelot é, e deixa ele vivo, durante uma missão de vida ou morte!

No segundo encontro deles ocorre a mesmíssima coisa, com Eva escapando por pouco dele, e Snake mais uma vez lhe dando uma surra. Eva tenta matar ele nessa parte, mas Snake o poupa outra vez, justamente pra ele crescer mais.

No terceiro duelo de ambos, que ocorre nesse caso sob o controle do jogador, cada um fica do lado de um precipício, e atiram. Legal desse combate que o Ocelot vai aprendendo a lutar e controlar suas armas, seguindo as dicas de Snake, e tudo vai ficando mais difícil, com ele carregando e recarregando suas armas cada vez mais rapidamente.

Antes, ele usava uma arminha automática, mas nesse combate ele usa dois Revólveres com 6 balas cada. Ele se torna vulnerável quando para pra recarregar as armas, mas como ele vai ficando mais rápido e mais rápido conforme o tempo de luta passa, ele se torna bem desafiador no final.

Snake pode até chamar Ocelot pra um duelo de verdade (onde aquele que atirar primeiro vence), isso no meio da luta, mas é quase como um simples jogo, e independente de quem recebe o tiro, o combate continua (se sobreviver né). E aliás, mesmo derrotado, ele não morre, em nenhum de seus encontros.

Porém, apesar de Ocelot ser um chefe, ele sempre da alguma vantagem pro Snake, seja mantendo seus capangas fora de combate, ou respeitando regras pra que tudo seja justo. É quase como se ele nem quisesse vencer ou deter o espião.

Em todas as aparições de Ocelot, ele só pensa em duelar com Snake. Ele também sempre o poupa, mesmo com ameaças baseadas no azar, como quando ele pega suas armas, faz malabarismo, com uma única bala, numa Roleta Russa bem assustadora.

O cara tem um enorme respeito pelo espião americano, e não consegue esconder isso, no entanto ele também transborda antipatia, ainda mais quando ele começa a implicar com Eva.

Desde o primeiro encontro com ela, ele se comporta de forma muito agressiva, fazendo de tudo pra derruba-la.

Quando ela está como Tatyana, ele é o principal responsável por comprometer o disfarce dela, e quase mata ela inclusive. Se não fosse por ele, ela nunca seria descoberta.

Quando ele tenta matar ela usando sua técnica da Roleta Russa de Malabares, Snake salva ela, tomando um tiro no olho como consequência. Ocelot não faz isso de propósito, mas fica claro que ele queria mesmo executa-la.

Contraditoriamente, quando Snake ta sozinho enfrentando Volgin, Ocelot que deveria dar suporte a Volgin, passa a dar suporte a Snake! Jogando munições, torcendo por ele, e até atirando contra Volgin. É muito estranho, e o próprio vilão chama a atenção dele sobre isso.

Louco que se o jogador atira em Ocelot (que tem sua barra de vida como se fosse um chefe ao lado de Volgin) ele estranha a atitude de Snake! E ele deveria tentar ajudar Volgin!

Mas logo depois, quando Snake e Eva estão lutando por suas vidas na perseguição final da campanha, fugindo de Shagohod, é Ocelot quem aparece pra tentar atrapalha-los, e atira contra eles em movimento, lutando pra matar mesmo, arriscando a própria vida pra derrubar eles da moto a todo custo.

No fim, ele ainda lamenta por não conseguir atirar contra eles de longe, o que novamente, é muito estranho. Fica parecendo que ele tem dupla personalidade!

Ainda fica tudo mais estranho quando novamente, ele arrisca a vida pra chegar até o avião de fuga de Snake e Eva, e tenta derrubar o avião! Isso com Volgin já derrotado, Boss morta, e pra variar Shagohod destruído!

Não faz sentido algum as ações dele, mas aí, no duelo final dentro do avião depois de uma luta na base do CQC (movimento no qual do nada, Ocelot virou perito), Ocelot atira contra Snake, uma bala "estragada".

Tem opções nessa parte, Ocelot aposta sua vida no azar total, botando duas armas na frente de Snake, uma delas carregada com uma única bala que ele carrega a campanha inteira no pescoço (e diz que será a bala que matará Snake).

Mas, mesmo se escolhermos a arma errada, Ocelot não chega a matar, acertando um tiro falho.

Isso significa que ele não tentou matar Snake em momento algum (Não de verdade)!

Da pra notar isso por exemplo, quando ele encurrala Snake na beira de um precipício, e se prepara pra atirar nele aleatoriamente, com uma bala apenas nas armas. Ele sabe quando a bala vai sair, pois ele pode ver ela pela parte de trás do tambor, então ele manipula os resultados dos disparos...

Mas, falarei melhor dele depois...

Major Ivan Raidenovitch Raikov

Esse personagem não tem muita importância na prática. Ele é apenas um amante de Volgin, e um dos Majores da GRU, que tinha acesso às instalações tudo.

Ele precisa ser capturado por Snake, pra ter seu uniforme roubado, justamente pra Snake se passar por ele e perambular pelas instalações livremente (tendo acesso à Shagohod).

Só que, ele é descoberto por Volgin, que o identifica pelo tamanho das partes íntimas, e depois disso, o uniforme fica bem inútil.

O Major provavelmente morreu, uma vez que ele tava preso num armário durante as explosões da instalação de Shagohod (e a explosão nuclear no final).

Aliás, ele parece ser um cara bem ruim, pois quando vestimos seu disfarce, recebemos o melhor tipo de camuflagem possível, visto que da até pra BATER NOS CARAS!

Atacar estando vestido como ele (que não permite uso de Armas de Fogo ou Faca, mas dá pra dar socos e chutes), faz os caras se tremerem de medo, e até baterem continência pra ele, agradecendo pelos serviços.

Como ele é amante de Volgin, e um Major, ele tem status e, não importa o que faça, nunca é desafiado. Curioso que, ninguém se impressiona por ele espancar seus subordinados, o que sugere que ele já fazia isso mesmo. Eva até complementa isso dizendo que, disfarçado de Raikov, Snake podia fazer o que quisesse.

Infelizmente esse disfarce não dura quase nada, pois Volgin o descobre pouco depois dele ser pego, invalidando ele (não pela identidade de Raikov em si, mas pela ausência do chapéu. Sim, o disfarce para de funcionar apenas por Snake perder o chapéu depois de desmascarado).

No entanto, ele pode ser usado pra atordoar Volgin na batalha contra ele... é algo rápido, mas funciona, com Volgin tendo uma recaída por Raikov ao vê-lo em sua frente, mesmo sabendo que era Snake.

Aliás, outra coisa: Interrogar Raikov antes de atordoa-lo/executa-lo pode revelar fraquezas de Volgin (como água e cogumelos de luz, que eu não soube usar).

E, matar Raikov pode gerar um final Paradoxal, mas apenas se o corpo for descoberto antes do disfarce ser inutilizado. Parece que depois que ele é posto num armário só de cueca, os soldados encontram ele, vivo ou morto (eu matei ele pra checar se ele ia sumir também).

Pois no lugar, se vasculhado posteriormente, aparece um roupa de camuflagem estilizada.

Falando nisso, o jogo faz umas brincadeiras com esse personagem. Ele é evidentemente uma referência ao Raiden, protagonista de Metal Gear Solid 2 (nunca joguei).

Agentes Disfarçados

Agora chegamos na parte mais louca, a parte dos agentes infiltrados, com múltiplas identidades e missões paralelas à de Snake.

Todos eles tem suas próprias razões pra agirem, e apesar de todos estarem ajudando Snake de alguma forma, eles também parecem querer mata-lo ao longo da campanha, mas é tudo um monte de conflitos de interesses que acabam por atingir Snake.

EVA/Tatyana/Tanya

Eva era uma agente chinesa, infiltrada pra obter o Legado dos Filósofos, só isso. Ela era uma agente direta inclusive dos Filósofos, treinada pra missões de infiltração e espionagem na base da sedução.

Ela se passa por uma agente secreta da KGB pra enganar Sokolov (usando o nome Tanya/Tatyana), e conseguir ficar ao lado de Volgin. Também se passa pela informante da KGB pra Fox (com o nome Eva), pra assim conseguir acesso aos dados que Snake e sua equipe conseguia.

Mas na verdade, ela era uma agente da China, infiltrada pra roubar o Legado dos Filósofos no fim da missão secreta das outras agências, e também executar qualquer testemunha, incluindo Snake.

Só que ela poupa Snake e ainda conta toda a verdade pra ele, o que faz ela falhar na missão, mesmo ela levando o Legado dos Filósofos, ou o que ela achava que era o legado.

Aliás, se o jogador pegar os "diálogos secretos" sobre Eva, pode ser que antecipe o segredo dela. Um dos diálogos é justamente sobre a Pistola que ela carrega, de origem Chinesa. É reforçado que pra usar tal pistola era necessário certo treinamento, mas ele só ocorria na china. Porém, mesmo com essa informação, Snake fica boiando na identidade secreta dela.

Ela tem uma motocicleta tunada que usa pra se locomover, e serve na batalha final, e perseguição, e apesar de tudo, Eva realmente arrisca o pescoço por Snake, e pela missão. Mesmo não sendo de fato "Eva".

Ela que consegue o Avião pra fugirem no final, e é graças a ela que o C3 é adquirido pra detonar Shagohod. Tudo isso é inclusive roubado da própria GRU, pra ser usado contra eles. Ela é genial.

Tatyana é o nome do disfarce dela como aliada de Volgin. Tanya é o nome do disfarce dela como agente da KGB. Publicamente, seu nome "Tanya" soa como um apelido carinhoso de quem é próximo (Sokolov e Granin), enquanto Tatyana seria seu nome completo por assim dizer.

Antes que eu me esqueça, tenho a obrigação de dizer que: Uma das partes mais irritantes do jogo é graças a Eva.

Bem no final, ela precisa ser administrada, assim como Snake. Só que ela é muito mais frágil, e lerda, e só anda se tiver de barriguinha cheia. Isso acontece pois na rota final, ela se fere gravemente, e precisa ser levada até o Avião de Fuga num lago.

Nessa parte, depois de uma acidente com a Moto dela, é preciso andar o resto do caminho a pé, e tudo fica muito mais lento e puxado por causa dela, que demora 3 anos pra atravessar umas três florestinhas. 

Com poucos recursos pra alimenta-la, e com ela machucada, e Snake também, pensa numa tortura! O pior, é que é justamente nessa parte que o Suprimento de Comida serviria. E adivinha?! Eva mesma deu cabo aos alimentos tudo, pois quando ela devolve as armas de Snake (depois da tortura que ele foge), a bolsa de alimentos volta sem nada. Ou ela esqueceu de pegar, ou ela devorou tudo mesmo. 

Você já jogou Resident Evil 4? Já reclamou da Ashley? Pois é, perto de Eva, Ashley é um anjo! Pois que personagem ruim de controlar! 

Saca a Eileen do SH4? Mano, ela é fichinha de manipular (ela luta pelo menos!!!). Sério, Eva é supera qualquer personagem "encosto" dos videogames. E olha que ela tem uma pistola também, mas meu, ela quase não usa, e quando usa, usa nas horas erradas!!

Que personagem secundário precisa receber papinha pra superar uma floresta cheia de soldados, ainda em modo furtivo? Tem uma hora que ela simplesmente para, abaixa no canto, e reclama de FOME! Pelo amor de deus, na rodada final!!! Ela nem era necessária! (Pior ainda, do nada ela fica só de roupas intimas, sem razão nenhuma, e apenas no inventário. VAI ENTENDER!)

Snake só a salva pra pilotar o avião de fuga, e ela consegue ser um tremendo estorvo. Sério, que parte ruim de jogar!

Enfim, eu concordo com Ocelot.

Ocelot/Adamska/ADAM

É no desfecho que a verdade sobre Ocelot surge. Pouco antes de pular do avião no seu confronto final (em cutscene mesmo), Ocelot conta seu verdadeiro nome pra Snake, e pergunta o dele como um voto de camaradagem. Ele se diz chamar "Adamska" e Snake se apresenta como "John".

A verdade aí: Ocelot era Adam, o informante original, mas não só isso. Ele não era apenas um agente americano que deserdou e virou um espião Soviético e informante, ele era um Agente da CIA, se passando por Soviético!

E não faz sentido ele querer matar Eva certo? A menos que, ele soubesse que ela era uma falsa Eva o tempo inteiro!

E de fato, ele sabia. Após os créditos do jogo, da pra ouvir uma conversa de Ocelot com o diretor da KGB, e depois com o da  CIA. 

Ele garante que a missão foi um completo sucesso pra ambos, e ninguém suspeitou que ele era um espião. No caso da KGB, ele alega que manipulou Boss pra detonar com Volgin e recuperar o Legado. Já com a CIA, ele fala toda a verdade mesmo, inclusive que já se reportou pra KGB.

Ele sabia que Eva era falsa, pois o Eva real era homem, e era seu aliado. Mas ele não podia comprometer seu próprio disfarce, por isso ele tentava matar ela, sem ferir Snake.

Acabou que Snake protegeu ela muito bem, e quase prejudicou ele, que tinha como missão obter o Legado dos Filósofos também, nesse caso pros Americanos.

Acontece que, ele consegue. Mesmo com Eva enganando Snake no fim, os dados que ela leva num microfilme haviam sido trocados por Adamska nas horas finais de clímax, e tudo que ela leva são dados falsos.

O cara foi o melhor espião de todos, e além da metade do Legado dos Filósofos (a outra metade permaneceu com a KGB pra manter a ordem) ele ainda levou o Metal Gear, ou pelo menos os planos dele.

Só pra constar, parece que de fato Adam iria ajudar Snake, pelo menos ele aparece com seus agentes para "recepciona-lo" na fábrica antiga (explodida pela bomba do Volgin, quando a Missão Snake Eater começa), isso ainda no começo do jogo. 

Não tinha como ele saber a localização de Snake, a menos que ele estivesse de fato seguindo as ordens da KGB, para auxiliar o governo americano. Só que Eva aparece, a falsa Eva (seu aliado tinha sido assassinado por ela, que roubou a identidade) e o que resta pra ele é manter o disfarce de Agente GRU.

Logo, se Eva não tivesse feito o que fez, provavelmente Snake teria o auxílio de Ocelot logo de cara. Ainda não descobriria que ele estava ao lado da CIA, enganando o governo Soviético como desertor americano, mas, ele teria um baita apoio.

Então no fim de tudo, descobrimos que até mesmo esse Desertar dele, era falso. Pois ele era um agente infiltrado na GRU, que servia a KGB (como um agente duplo), mas ainda servindo à CIA secretamente, como um agente triplo.

Observação: Ocelot é o filho perdido de Boss, o filho tirado dela. Estranhamente o governo tem esses dados (Eva passa as informações sobre ele pra Snake em uma conversa de rádio) então, é improvável que The Boss não conhecesse o próprio filho. É dito que ele é filho de uma heroína de guerra, que deu a luz em campo de batalha, após tomar um tiro na barriga, e no meio do tiroteio mesmo. Pra piorar, ela ficou com uma cicatriz em forma de cobra no peito e barriga por causa da extração dele, justamente como Boss é (e se mostra no final). Seria muita coincidência.

Isso levanta a possibilidade de Boss ter se infiltrado na missão de Ocelot como Adam, pra tentar ajuda-lo, e não apenas Snake, como um jeito de manter seus filhos a salvo.

Só pra constar, Snake só pega essa informação pois acha estranho Ocelot tão jovem já sendo um Major (e ele evidencia que o rapaz era bem imaturo, inclusive em batalha). Mas, Eva explica que ele foi aparentemente favorecido pelos GRU por causa de seus pais, explicando quem sua mãe seria (ainda sem muitos detalhes, mas o bastante pra ligarmos as pontas). 

A única parte estranha é quando Eva diz que Ocelot foi resgatado ainda bebê do campo de batalha, quando Snake questiona se os pais dele morreram. Eva não sabe que Boss é a mãe, e Sorrow o pai, mesmo tendo todos os detalhes deles em arquivos. Logo, de alguma forma Boss conseguiu esconder a verdade, pois na dúvida, ela sugere que eles morreram em campo mesmo.

Tudo isso só ocorre via rádio, se o jogador for atrás na hora certa (após o primeiro confronto contra Ocelot), e insistir na conversa, desbloqueando mais um "diálogo secreto".

Inclusive, o pai de Ocelot também é mencionado, como um herói de guerra, mas nesse caso não é dito mais nada sobre ele. De toda forma Sorrow era o pai, Boss a mãe, simples assim.

Boss

E pronto, chegamos nela, uma terceira vez, e dessa vez pra encerrar.

É importante deixar The Boss como a última personagem a se falar pois, tecnicamente, a história do jogo real é sobre ela e Snake.

Já vimos que Boss é uma espiã incrível, que teve um passado tortuoso e se manteve ao lado dos EUA por bastante tempo pra variar, e até da pra compreender seu desertar repentino (a carga dela era pesada).

Mas, o mais incrível é que Boss era também uma agente tripla.

Aos serviços dos Filósofos por assim fizer, ela se passou por desertora, atraiu as atenções como inimiga e traidora, se infiltrou como agente da GRU (tecnicamente, ainda sob a alcunha de Cobra), tudo pra ofuscar os reais planos do governo (através de Adam).

Ela não "aceitou" a missão, ela mesma bolou, afinal ela era tecnicamente a última descendente de um Filósofo (original). Por isso que na prática, ela agiu em nome deles, mas no fundo, ela fez apenas a própria vontade. O meio pra isso, era simplesmente confrontar Snake, da forma mais realista possível, pra que o Legado dos Filósofos fosse recuperado aos EUA, mas principalmente, pra que Snake crescesse.

Não da nem pra dizer que ela era um Plano A ou B, pois o objetivo dela era apenas servir como ponte pros demais espiões conseguirem o que queriam. Ela podia não saber de Adam (como agente da CIA), mas ela sabia que sua função ali era ser uma saída pra Snake (Agente da Fox), ou pra quem precisasse, ela era uma espiã autônoma!

Aliás, é muito provável que ela não chegou a pegar contatos com Adam, por culpa de Snake (assim como foi com o caso de Eva). O primeiro encontro dele no jogo é bem no resgate de Sokolov. 

De início, parece apenas que ele foi enviado pra sequestrar o cientista, à frente de Volgin e os demais. Porém ele confunde Snake com "The Boss", sugerindo que ela não havia entrado no grupo ainda, mas ele tinha informes dela. Logo, ele talvez iria criar uma aliança secreta naquele ponto, mas como Snake surgiu, ele foi forçado a manter o disfarce.

Mesmo depois que Boss entra pro time, não fica claro se ela conhecia a identidade de Adam. É possível que sim, ela sabia que ele era um espião, mas não sabia que ele era seu filho. Ou se sabia, ela manteve algum distanciamento em prol da missão. Algo que ela faz com todos.

Ela bota seus aliados no corredor da morte, enviando cada Cobra pra ser devorado por Snake, para torna-lo forte, com esses sacrifícios, e prepara-lo pra herdar seu legado. Não os dos Filósofos, mas o de "The Boss". Isso fica claro quando é revelado que ela sabia a posição de Snake o tempo todo, e mandou seus "filhos" se encontrarem com ele um a um. Ela tinha um rastreador no Snake, posto no começo de tudo (provavelmente quando ela encontra Snake na segunda vez, à cavalo).

Ela trai Volgin, salvando Eva quando esta deveria ser executada. Pra mostrar que independente do lado que ela estivesse, ela faria o certo, e estava de olho pra que seu objetivo fosse alcançado.

Ao que parece, ela sabia muito, mesmo com as informações compartimentadas dos Governos aos quais teve acesso. Ela não era tola, e como a última herdeira dos Filósofos Originais (eles já não existiam mais, mas o pai dela era um, e nos últimos tempos ela usava os contatos Filósofos para missões autônomas por assim dizer), seu conhecimento sobre as coisas era grande.

Tanto, que ela foi uma professora para Espiões em Escolas dos Filósofos. Essas escolas visavam criar espiões perfeitos misturando as nacionalidades, para que pudessem se infiltrar em qualquer país, e qualquer situação. Eva era de uma dessas escolas e conhecia Boss, por isso ela até fica com medo de ser reconhecida em campo, o que acontece, mas o disfarce dela é mantido numa troca de favores.

Boss conta como foi usada pelo governo, e forçada àquele fim, tudo para que Eva repasse pra Snake, e o mantivesse vivo.

Seus desejos incluíam ser morta por Snake, para torna-lo herói, ao passo que ela viraria uma vergonha, uma traidora, tudo para construir um palco novo, no qual Snake seria o grande destaque. Mas Snake não podia saber a verdade para não comprometer esse objetivo, por isso ela quase levou isso pro túmulo, enfrentando ele como sua inimiga mesmo.

No entanto, Snake descobre a verdade por Eva (ao menos a parte que Boss queria contar), que acaba sendo confiada por Boss, nos últimos momentos. Chega a ser irônico que Boss contou tudo pra uma espiã que ela sabia que não era confiável, e isso serviu bem ao que ela desejava, mesmo depois de morta.

Eva no fim só repassa tudo pra Snake, que sofre muito mais pela perda de Boss. Mas ela não morreu por patriotismo, e sim por amor. Virou inimiga internacional, mesmo depois de tudo que ela sofreu, só pra fazer Snake se tornar um herói. Tenso não?!

Claro, o que é dito é um pouco diferente, com Eva alegando que o plano original era apenas usar Boss como uma falsa traidora pra atrair a confiança de Volgin, justamente pelo alto status dela perante os governos. Só que, as coisas teriam desandado quando ele fez um ataque nuclear, e consequentemente, num rearranjo dos planos, Boss passou a servir de bode expiatório.

Tecnicamente, essa história é verídica, mas também é um véu que cobre os verdadeiros interesses de Boss. 

Bem, Boss é confrontada em várias cutscenes, sem interferência do jogador.

Já no primeiro combate, Snake quase morre, jogado de uma ponte, algo feito para impedir que ele se unisse a ela. Legal que os caras ainda debocham dele (o Pain fala "O sangue novo foi rejeitado"). Mas na real, Boss tava impedindo que ele virasse um traidor.

No segundo combate, ele mais uma vez quase morre, saindo todo arrebentado com Boss pedindo pra ele ir embora. 

Ela vem à cavalo inclusive, e usa a montaria pra pisotear Snake, na maior violência.

Em outros confrontos, como sempre, ela espanca seu discípulo, sempre pra mostrar quem é a mais forte, e reafirmar sua lealdade à Volgin. 

Só pra lembrar, Snake era como seu filho, mas ela estava disposta a arrancar os olhos dele se preciso, só pra manter seu disfarce, e alimentar o ódio no coração do espião.

Curioso que Snake não a odeia em momento algum. Ele nunca pensa nela como inimiga, e sempre demonstra carinho por ela, mesmo depois de tudo que ela faz.

Mesmo no final, onde rola uma luta com o controle do jogador, Snake não parece querer mata-la. Tanto que, pra dar uma incentivada, ela convoca Caças Soviéticos que atacariam em 10 minutos. Ela mesma faz questão de contar o tempo durante a luta, pra provocar o psicológico de Snake.

Se ele vencesse, daria tempo de tentar fugir, se ele demorasse, ambos morreriam nas explosões causadas pelos caças. Pior que tem até um final assim (de game over é claro, e depois de assistir da pra voltar ao combate e tentar de novo).

Tudo que Boss faz em batalha é se esconder em meio às flores do campo e árvores, e atirar com sua Metralhadora Personalizada.

Ela também chama Snake pra combates em CQC, que eu não conseguia fazer muito além de empurrar ela, mas pelo que parece era a melhor forma de atingi-la.

E claro, com sua roupa toda aprimorada, ela era resistente a balas, imune a tudo. Chato isso que é praticamente impossível atingir ela, e mesmo quando ela atira, ela continua imune a tiros, de todo tipo (até RPG).

Tem também o incômodo dessa luta ser forçadamente na câmera bloqueada, ao estilo antigo mesmo, sem alterações até mesmo na versão de 3DS (Exceto quando se entra na visão em primeira pessoa).

Mas, ela pode ser atordoado por granadas de luz (se jogadas no local certo), e pode ser atingida caso esteja se escondendo, ou caso tente atacar Snake de perto.

Só que esse chefe se adapta à batalha. As táticas deixam de funcionar conforme a luta progride, e usar o mesmo movimento várias vezes só torna ela ainda mais forte, pois ela começa a resistir a isso, esquivando, ou apenas bloqueando mesmo.

Eu cheguei ao cúmulo de me desesperar e só atirar feito louco, tudo que tinha, ignorando minha própria vida. E funcionou.

Aliás, no meio da luta, quando ela derruba Snake, ela atira com a metralhadora à queima roupa, no entanto... nenhum tiro acerta.

Ela evita finalizar ele, mesmo tendo a luta ganha várias vezes se quisesse.

Boss só perde, pois deixa Snake vencer (juro que lembrou a Toriel de Undertale).

Mesmo quando derrotada, ela permanece viva. Snake hesita em atirar nela pra matar, mas ela suplica por isso. Diz que a missão só estará completa pra ambos quando ele fizesse isso. Ele não tinha escolha, ele era um soldado, e ela também. Dois peões num jogo de xadrez confuso, onde trocaram de lado mas, pertenciam ao mesmo jogador.

O jogador decide a hora de Snake matar ela com um tiro, e pode ficar parado ali só adiando o inevitável. Seria legal haver um final onde ela sairia viva mas, não há, e pra variar depois de muito tempo, Snake dispara sozinho mesmo.

Snake deve matar Boss, para que ele e Eva escapem de avião, onde o confronto com Ocelot ocorre uma última vez, pra então a história terminar. Porém as coisas não acabam aí...

Aliás, se está em dúvida sobre o que aconteceu com o Segundo Míssil Nuclear que Boss deu de presente pra Volgin, bem, aparentemente, ela usa ele pra detonar a Base dele, bem no final do jogo.

A explosão pode ser sentida por Snake e Boss antes do confronto final, e apesar de não ser mostrada, é dedutível com Boss deixando o Lançador cair no meio das flores.

Logo, ela matou todo mundo, numa segunda Explosão Nuclear! Agora pra limpar a bagunça. Irônico isso não ter causando ainda mais conflitos.

Observação: Da pra ver as almas de Sorrow e Boss se apertar o botão (R1 ou R) na hora certa após ela morrer. Ou seja, ela realmente morreu, mas pode descansar em pa com o amado. Ou Snake ta piradão...

Final

Snake acaba tendo de esperar ao lado de Eva em um chalé, pelo "resgate" e acaba passando a noite com ela. Porém ele é roubado enquanto dorme, com Eva lhe deixando uma gravação espiã (daquelas que explodem depois de escutadas) contando toda a verdade sobre ela, e sobre Boss.

Depois disso, ele ainda é condecorado pelo Presidente Johnson em pessoa, por ter cumprido sua missão com êxito. Detalhe: Pegar o Legado dos Filósofos não era a missão dele, então Snake nem sabia disso, nem tinha dado importância pra isso.

Enfim, ele recebe um novo título oficial, por ter vencido a Boss, ele passa a ser chamado de "Big Boss", mas mesmo cumprimentando o presidente por respeito, Snake fica tão indignado que se recusa a cumprimentar o Diretor da CIA em seguida, e até mesmo seus colegas que vão testemunhar sua condecoração.

O primeiro lugar pro qual ele vai é o túmulo de Boss, que mesmo sendo uma traidora, tinha um lugar pra ele poder velar. 

E então ele bate continência, e chora.

Fim

O governo ferrou com o coração do cara, por uma missão de espionagem estúpida pra pegar uns trocados.

Forjaram uma ameaça de guerra, pra recuperar dinheiro... foi só isso.

Boss morreu por causa do Legado dos Filósofos, Boss foi executada por um soldado que ela amava, alguém que era como o filho dela, alguém que ela teve de forçar a odiá-la, mesmo sem conseguir isso, por nada, apenas dinheiro (por isso que acredito que ela não serviu apenas aos EUA, mas aos próprios interesses. Além do mais, Adam estava infiltrado muito antes dela, sugerindo que sua presença ali era inesperada).

Sério, isso é terrível.

Além do mais, note que, no fim, um cavalo chorou

Gente, um cavalo chorando, em meio a flores brancas tingidas pelo sangue de uma verdadeira heroína que o mundo de MGS jamais reconhecerá. 

Não me surpreenderia se Big Boss tivesse virado um "vilão" só pra derrubar o governo de vez.

Motivos ele tem.

Mas, só saberei disso caso jogue os demais títulos.

Por hora, é isso.

Espero que tenha curtido, e sim, eu não pretendo falar de equipamentos, armas, inimigos em geral, nem ficar teorizando.

MGS3 é uma história prévia para estabelecer alguns elementos que acabam se desenrolando em suas "sequências", mas ele não é um jogo que abre espaço pra interpretações múltiplas.

Ele é bem direto no que quer contar, e mesmo que pareça enrolar um pouco, ele conta tudo o que precisa, não pra que sua própria história faça sentido ou se desenvolva, mas para construir elementos pros demais títulos.

Tanto que no final, além da cena pós créditos da conversa de Adam, ainda há um glossário contando tudo que se sucedeu, bem resumidamente, com apenas enunciados citando datas e eventos.

Coisas que, quem não conhece os outros títulos, como eu, simplesmente fica boiando. A ideia, é explicar que tudo era necessário para que estes eventos ocorressem.

O "Les Efants Terribles" por exemplo, eu tive de pesquisar por fora pra elucidar a dúvida do que um nome tão, estranho, significava, e qual a relação com os "Filhos do Big Boss Nascendo". E eis que é uma das coisas mais importantes da franquia: A Origem dos Snakes.

Todos os Snakes seriam clones, do John/Jack/Naked/Big Boss, simples assim. Tem vários (Solid, Liquid, Solidus... e fora desse projeto tem até o Venom Snake), todos "filhos" dele, mas produzidos em laboratório como clones.

Enfim, isso é tudo que eu posso contar sobre a franquia a partir deste jogo.

Em pesquisas achei bem mais informações, mas confesso que não confio em conta-las aqui, pois não são a minha perspectiva. É tipo o esquema do Big Boss... eu não sei quem ele é de verdade nos demais títulos, então não é bom ficar tentando explicar. Só depois que eu conhecer ele, e ver na prática como ele afeta as histórias posteriores.

O Significado da Música Snake Eater

Composta por Norihiko Hibino e cantada por Cynthia Harrell, essa música surge 3 vezes ao longo da campanha, e nas três, apesar do significado ser tecnicamente o mesmo, o efeito é diferente sob o jogador.

Na primeira parte, como adiantei, ela surge numa abertura estilizada como se fosse a introdução de um filme de espiões. Só que, ela não surge no começo do jogo, e sim no começo da segunda missão do jogo, a Snake Eater. Essa era a missão a qual ela se referia, e sob a qual ela tem impacto. A Música passa a descrever os desejos e ações de The Boss, e praticamente relata o que a campanha nos reserva.

Na segunda vez em que aparece, ela ecoa pelos túneis da escadaria, no que antes era um silêncio absoluto. A forma como ela toca, num tom mais surdo e abafado, e sem a trilha sonora, é pra soar justamente como algo presente na mente do personagem, e não apenas como uma trilha qualquer. Era o momento em que o jogador é forçado a ficar um bom tempo sem praticamente nenhuma ação além de subir, e a música surgindo aos poucos é pra simbolizar uma reflexão do personagem, ponderando enquanto escala.

Na terceira aparição sonora, ela não surge desde o começo da batalha. Ela só passa a tocar quando Boss anuncia metade do tempo pra luta acabar. Esse momento, parece até que Boss ta cantando, pois tecnicamente, é ela falando de tudo que fez até chegar naquele ponto, como um ode a Snake, declarando-se pra ele, como um mártir necessário. 

A música também surge em acordes baixos e incompletos, e sem a voz, em algumas partes reflexivas de Snake. Mas, esses são os pontos mais importantes ao meu ver.

Normalmente, eu não falo de músicas em jogos e seus significados, mesmo que pareçam ter, ou mesmo que a música seja excelente, eu não costumo ir a fundo em suas letras. Tem vários sons impactantes, como os de Kingdom Hearts ou Nier Automata, mas nunca me vi obrigado a explica-las.

As coisas mudam aqui, pois "Snake Eater" é um complemento ao jogo. Não é só uma excelente música, ela é parte do enredo, o espírito de uma personagem retratado em poesia e melodia. Isso precisa ser explanado. 

A seguir, vou tentar explicar os versos, deixando-os na letra original antes. Inclusive, vou tentar deixar o link pra ouvir a música logo abaixo.

What a thrill

With darkness and silence through the night

What a thrill

I'm searching and I'll melt into you

What a fear in my heart

But you're so supreme!

Esse trecho simboliza Boss, narrando sua espera pro desfecho inevitável. Ela descreve a solidão de forma abstrata (silêncio e escuridão da noite) pois em seus objetivos, ela não tem ninguém pra compartilhar a verdade.

Inclusive, a repetição de "what a thrill" indica a emoção que ela sente, estando tão próxima da conclusão de sua história, e sua missão pessoal.

Mas ela não esconde o medo que sente, algo descrito na última parte, e no momento em que ela cita "I'll melt into you" é num significado digestivo mesmo. Ela iria ser devorada por Snake (pela cobra) e desmancharia dentro dele. Uma forma figurativa de apontar que ela seria consumida, ao ser derrotada e se uniria assim a ele, não fisicamente, nem espiritualmente, mas objetivamente. Sua missão, seu destino, seu significado, seria dele então. 

Ela sempre estaria com ele, e a parte em que ela enaltece em terceira pessoa, é justamente pra dizer que, seu plano, seria torna-lo o maioral, melhor que ela, acima dela. Eis que é uma referência ao título "Big Boss".

I give my life

Not for honor, but for you

Snake eater

Essa estrofe entrega a mensagem da música. Boss diz que seu sacrifício é exclusivamente para tornar Snake melhor. Ela deu a vida dela, para que ele se superasse, e se tornasse um espião muito mais preparado para resistir ao sistema, alguém capaz de discernir não entre "certo e errado" mas entre o justo e o tirânico.

In my time there'll be no one else

Crime, it's the way I fly to you

Snake eater

I'm still in a dream, snake eater!

Esse ponto é a descrição do plano dela. A primeira parte se refere aos "filhos" dela. Os Cobra, e como seriam entregues a Snake, por serem passado. O novo "filho" de Boss absorveria eles, aprendendo com eles em batalhas letais, e com isso se tornaria uma união de todos, e um novo ser, numa nova era.

Quando ela fala de "crime", é justamente pra dizer a única maneira dela alcançar Snake. Ela se condenaria, faria de si mesma uma "vilã", para que assim ele a consumisse também, e conquistasse dela, não apenas o posto, mas a carne e sangue. Ele consumiria todos os Cobras (Snake Eater).

A última parte, é uma citação simples pra mencionar que tudo o que ela vive até então é como um mero sonho, do qual ela deseja acordar, e conta com seu pupilo para fazê-lo. Morrer, é a forma dela se libertar desse amargo sonho, e passa-lo adiante, o sonho de ver um mundo melhor, mais justo, mais correto.

Someday you go through the rain

Someday you feed on a tree frog

This ordeal, the trial to survive

For the day we see new life! 

O primeiro verso fala de forma figurativa das lágrimas que Snake derramaria ao longo de sua jornada de vida. Ele sofreria muito, mas teria de resistir.

O segundo, fala da principal presa das cobras (Sapo Arbóreo - Perereca), como uma forma de dizer que ele teria muitas missões, muitos alvos, comuns e corriqueiros, os quais teria de enfrentar/devorar sem o menor remorso, pra chegar no fim que ela desejava.

Isso é dito nas últimas partes, pois é quando ela diz que tudo isso será uma provação, será um desafio necessário, pra ele sobreviver, e alcançar uma nova era, um novo mundo, uma época melhor.

I give my life

Not for honor, but for you

Snake eater

In my time there'll be no one else

Crime, it's the way I fly to you

Snake eater

I'm still in a dream, snake eater!

E com esse último trecho, repetindo as palavras, ela reitera: Morrerei por você, não por honra, pois eu sou a última do meu tempo, e através de crimes, me entregarei pra você, para que você agarre meu sonho, e continue por mim.

Teoria: Snake Pirou?!

Já que entrei no espaço das especulações, porque não ir um pouquinho longe e colocar isso em pauta: E se Snake, o Big Boss na verdade, tiver danos cerebrais leves?

Acontece que, ele tomou um tiro no olho, e aparentemente isso apenas o cegou. Mas, não consegui deixar de notar o fato de, as coisas ficarem mais estranhas pra Snake depois desse evento.

Ele já via Sorrow flutuando por ai muito antes, o que pode-se justificar pelos poderes do próprio ex-Cobra. Porém... depois de Sorrow, outras coisas estranhas ocorrem.

Não é o primeiro exemplo, mas com certeza é o melhor: A Cobra, que sai da cicatriz de Boss no final.

Na verdade a própria cicatriz dela vira uma serpente branca e sai andando, no meio das flores vermelhas (que por si só também parecem uma grande alucinação de Snake). E sim, é justamente isso que acho que isso é: Alucinação.

Snake passa a ser até questionado pelos seus colegas por conta de um comportamento estranho, e apesar disso soar engraçado, também levanta questões sobre o estado mental real desse soldado após tamanho trauma, físico e psicológico.

Uma das partes em que rola algo caçoado, é numa chamada de rádio possível logo após Sorrow ser derrotado. Snake hesita em falar a respeito, mas quando fala, o Major Zero conversa em off com a Paramédica, com Snake ouvindo tudo (sem eles saberem). Eles questionam se ele ta bem mentalmente, afinal, ver um morto e enfrenta-lo não faz sentido mesmo.

Claro que isso, a luta contra o fantasma médium e a conversa são plenamente justificados. Inclusive é uma conversa meio hilária.

Só que, posteriormente rola outro evento parecido, dessa vez entre Paramédica e Sigint, onde Snake pergunta sobre os Cogumelos Fluorescentes (eu peguei alguns achando que serviriam contra o Volgin, pelo que o namorado dele disse) e fala sobre o fato deles restaurarem a Bateria dos Equipamentos.

Eu nem tinha percebido esse efeito, mas parece que eles restauram a bateria mesmo, o que não faz o menor sentido, pensando de forma realista. Mas, quando ele diz isso, Paramédica conversa em off com Sigint questionando esse efeito e, mais uma vez numa conversa escutada por Snake sem saberem, Paramédica considera isso um tipo de efeito Placebo e decide mentir pra Snake, falando que realmente isso funciona desa forma.

Mas, o fato dela questionar a sanidade de Snake, novamente, levanta a dúvida: E se ele estivesse mesmo com problemas?

Além da serpente branca, também surge um evento completamente improvável, no fim do jogo.

Da pra ver Ocelot, vestido como GRU ainda, do lado de fora da janela do Presidente dos EUA, acenando do seu jeito pra Snake. Isso só pode ser observado se R1 for pressionado (mesmo não aparecendo o comando).

Isso não faz sentido, pois não tinha como Ocelot estar ali, naquele momento (ele ainda tava na Rússia se recuperando). 

Mas mais do que isso, o encaixe dele ali parece artificial de mais. Logo... e se Snake estivesse alucinando pra valer?

Isso não muda nada, mas que é interessante de se pensar é.

E é isso.

Espero que tenha curtido, aliás, me diz o que achou, vais ser bem legal de ler.

Se faltou alguma coisa, por favor me diz, vou tentar adicionar.

E se falei alguma bobagem, também me diga, que farei questão de corrigir.

Obrigado pela leitura!

See yah!

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39 Comentários

  1. Metal Gear Solid 3...
    Primeiro jogo da franquia que platinei... Primeira platina que consegui no ps3... Delícia de jogo...

    Meu primeiro contato com a franquia foi com o Metal Gear Solid 4... meu ps3 veio com o Legacy Collection e coloquei o primeiro disco no ps3... (instalação de 2 horas...) aí quando fui jogar, achei massa o jogo porém... super dificil de entender, sabia nada sobre comandos... tirei o jogo e botei Skyrim (paguei 200 conto na epóca... 2014 né).

    Depois de abusar do skyrim, resolvi usar o outro disco que veio do MGS... dei uma lida na net e vi que o 3 cronologicamente era o primeiro... resolvi ir pra ele então... não me arrependo nenhum pouco!

    Levei um tempo pra me adaptar... controles meio travados, muitas coisas que o personagem podia fazer e tinha que lidar... mas ok, achei muito engraçado quando cheguei naquela ponte do inicio e atirei na colméia e o soldado saiu correndo levando os outros dois com ele com medo... atravessei a ponte, me pendurei no abismo pra ir pegar um item e caí kkkk
    ótimo começo.

    lembro dos crocodilos me fazendo raiva, de como eu disparava alarme com frequência... dos encontros com o Ocelot e aquela mania dele com os dedos (que por um tempão eu fiquei imitando feito um retardado kkkkkkk)

    Segui jogando, achei muito bacana os bosses do jogo (tanto que coloquei eles em um rpg de mesa que eu narrei um tempo depois), enfrentei o the end de primeira porque não matei o velho logo... acertei uns sapinhos verdes que tinham aqui e ali... sempre atento a história... me arrepiei todo com a musica tocando nos 3 momentos que foram citados (inclusive essa musica está em toda playlist minha do spotify, adoro ela).

    Você falou tanta coisa... e só eu relendo pra poder comentar tudo que tenho pra falar... mas minha primeira experiencia com o jogo foi bem direta mesmo, agi como eu mesmo, fazendo umas besteiras aqui e ali (não passei fome... vi que você reclamou bastante da fome mas foi uma coisa que tive poucos problemas pra lidar) (Tsuchynoko a serpentezinha lendária, no jogo existe, tem um canto especifico pra capturar ela), interagi pouco no rádio na primeira jogada.

    Sofri um bucado para derrotar o Shagohod, joguei no normal na primeira tentativa... enfim, foi bem legal, aproveitei, gostei, fiquei confuso com a história... a ponto de jogar de novo porque queria saber mais!!!

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    1. Na segunda vez que joguei sr, eu entendi o que me fez ter fome: Eu andava com TODAS AS ARMAS possíveis equipadas o tempo todo. Isso pesava muito, então a estamina ia pro ralo. Quando joguei novamente tomei cuidado pra deixar apenas o essencial, até porque dava pra trocar a qualquer momento (no 3ds é bem mais prático).

      Os sapinhos verdes/Yoshis são um desafio curioso mas meio prejudicial. Tem uns que ficam bem em locais que não podemos fazer barulho, e eu meio que desisti de pega-los (nem citei) mesmo vendo um monte... só na corrida final tem acho que uns 3 né?!

      Eu queria ter achado a cobra estranha kkk, queria ver o dialogo que ela geraria...

      Alias, valeu pela leitura sr Sieg!

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    2. Estava de mudança... então não tive como reaparecer, mas vamos continuar agora:

      Resolvi tentar jogar de novo aumentando um pouco a dificuldade e jogando totalmente em stealth... ou seja, ninguém podia morrer... e isso me fez jogar utilizando no máximo a arminha pra botar o pessoal pra dormir e o resto foi puro CQC e fugidinhas...
      O jogo realmente fica bem mais complicado e tive uns momentos bem estressantes, mas achei bem legal jogar dessa forma apesar de tudo... experimentei o chapéu de crocodilo, procurei por interações especiais com personagens (embora muitas das que você teve via rádio eu achei bem interessantes porque eu não cheguei a ver todas assim, tem bastante informação legal), Deixei o The End morrer de velhice, joguei comida estragada pro The Fear, usei a mascara do raiden durante a batalha com o Volgin, enfrentei a The Boss na base do CQC e finalmente consegui...
      Que jogo lindo...
      E agora por ter jogado a segunda vez, achei a história menos confusa, porém ainda não entendia tudo kkk

      Como era bem legal ver os troféu pipocando na tela, resolvi ir atrás dos sapinhos coletáveis, ou seja, bora zerar mais uma vez, só que dessa vez eu resolvi tacar o foda-se e sair matando geral (e achei muito mais dificil, caramba...) mas atirei em todos os sapos, matei o The End por velhice, matei o Ocelot e vi um paradoxo, ficava rendendo os soldados e depois matando a sangue frio (nessa terceira jogatina eu era "THE PLAGUE" kkk).

      Rapaz... eu tenho um carinho por esse jogo por ele ter sido o primeiro jogo de ps3 que eu zerei/platinei.
      Tem seus defeitos, mas tem inúmeras qualidades também e ainda tenho que jogar mais jogos da série... porque ainda não joguei o 4, Ground Zeroes e o Phantom Pain...
      os demais eu dei uma boa jogada, como a história é bem confusa pesquisei bastante uns spoilers pra entender, mas quero ver a execução em si de todo esse material com meus olhos...

      Adoro essa música mano, é a primeira vez que vejo alguém analisando a letra, isso é muito bacana.
      Espero que por causa da curiosidade você acabe dando uma visitada nas outras obras, com certeza vou aparecer aqui pra comentar um bucado kkk

      ps: Jhonny tem "participação" em outros jogos!

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    3. Aha então ele ta vivo! Fico feliz por ele kkk, gostei do personagem e a interação dele com Snake.

      Então sr, o artigo conseguiu explicar alguma coisa kkk? Você mencionou que ficou meio confuso... no caso, eu consegui pelo menos entender o básico?

      Sendo sincero, pretendo jogar os demais títulos, mas nunca imaginei que desejaria isso.

      Como me frustrei muito ao jogar, eu quero dar um tempo, relaxar, sair com outros jogos, até voltar pra ele (kkk).

      Mas, é bem provável, que eu jogue o V ou o Acid da próxima vez. São os que mais me chamam atenção.

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    4. E como ele tá!

      Você explicou bem, tem bastante informação que pra pessoa ter acesso tem que investir bastante tempo (coisa que eu mesmo me surpreendi ao ver, já que eu não analisei o jogo tão detalhadamente e talz), você preparou a base para a história e ainda colocou sua opinião quanto aos delírios do snake (aquelas análises dos megaman x antigos, ai ai...)

      se você for jogar por ordem cronológica, você vai acabar indo pro portable ops ou peace walker... o portable ops veio primeiro, tem uma historinha legal, mas o brema é que não foi o kojima quem fez... aí quando ele fez o peace walker... ele mudou a história e desconsiderou boa parte do portable ops...

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    5. E complementando:

      quando falei sobre ficar confuso, me referi as minhas jogatinas kkk hoje tenho uma visão bem diferente daquela epóca, mas ainda descubro coisas novas rejogando, assistindo vídeos, ou lendo análises (onde por um acaso, a última que li, tinha bastante informação legal e divertida) :>)

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    6. Ahhhh! Tipo, isso é excelente! Sinto que valeu muito a pena analisar, pois gostei muito do conteúdo. Nem imaginava que ia curtir essa franquia, que é tipo, o pai dos stealth!

      Valeu por me proporcionar e incentivar a essa experiencia sr Sieg.

      Mas, acho que quando for jogar o próximo será o V... eu quero muito ver ele kk. Pelo jeito vou jogar fora de ordem mesmo, mas esse foi um bom começo.

      Aliás, em breve tem post do MM! E... um post surpresa que nem eu imaginei que faria, mas fiz kkk.

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    7. É uma franquia muito boa mano!
      Tô aqui pra ajudar 8-)

      O V eu ainda não joguei, tenho ele na steam mas ainda não tive tempo de jogar, porém sei que ele vale super a pena!

      Já tô acompanhando os posts seguintes e em breve vou comentar lá também.

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  2. Cara...não tenho muito o que falar não,a análise ficou excelente.
    E mais uma coisa,Venom Snake não é parte dos "Les Enfants Terribles",jogando o Metal Gear Solid:V você saberá.
    E o nome "Solid" nos títulos,pelo que o Kojima diz é uma alusão à tecnologia 3D usada de 1998 à 2015 na série,que já existia em formato 2D com os títulos Metal Gear e Metal Gear:2,sem o "Solid" nos nomes.

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    1. Curioso, e eu achando que era por causa do Solid Snake. É cada gafe rs.

      Um dia, vou manjar tudo de mgs! rs

      Vlw pela leitura sr Gabriel!

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    2. Tranquilo mano,o Kojima é meio confuso mesmo.kkkkkkk
      E a série também é em muitas partes.

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    3. As vezes não da pra saber se ele é excêntrico ou insano kkk.

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    4. Nesse caso ele é uma mistura dos dois.hahaha.
      Só ver o mais novo jogo dele,"Death Stranding",porém confesso que a saga Metal Gear Solid é uma das minhas favoritas.

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    5. Kojima é apenas incompreendido kkk
      Tem umas idéias bem mirabolantes mas é preciso ter uma mente bem aberta pra entender as loucuras dele.

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    6. Eu curto pirar no que ele cria. Só acho que as vezes ele pede muito holofotes pra si. Cansei de contar as vezes que o nome dele aparece nas coisas kkk.

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    7. "Quem pode, pode!" - algum brasileiro aí

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    8. Pois é. Mas ele bota em dúvida a liberdade do produtor, e o quanto pode se auto-creditar nas obras. Mas o cara é bom, fazer o que.

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    9. Concordo... ele consegue criar um conteúdo excelente, mas extrapola também.

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    10. As vezes eu penso que ele é um diretor/produtor frustrado de cinema,que encontrou nos games sua chance de ser "rei",tipo um Goddard ou Tarantino do mundo dos jogos.kkkkkkkkk

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    11. Uma pena que tecnicamente, ele causou a queda das próprias franquias. Se o cara controlasse um pouquinho mais sua genialidade, talvez conseguiria contornar a negligência obsoleta da Konami e quem sabe, teríamos jogos surreais.

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    12. Acho difícil,ele foi desligado da Konami de maneira bem turbulenta.
      Tanto que tem um consenso que ele só fez 50% do MGS V,o restante do jogo foi terminado sem ele,fora que caparam algumas coisas no término do projeto original,e sim,me pareceu meio inacabado em certas partes.
      Tem também o projeto Silent Hills abandonado,enfim.

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    13. O jeito é torcer pro futuro nos reservar boas surpresas.

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    14. Infelizmente é uma briga entre Konami e Kojima (tudo por causa do Ko) que não tem um final agradável pra ninguém...

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    15. Infelizmente, ficamos sem SHs... e pelo jeito o Kojima é mais pirado do que podíamos prever... o Death Stranding é beeem complexo. Um dia vou analisar.

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  3. Então né...
    Tava lendo e o tempo todo estava me distraindo com a dona morte (ou é dono? Eu não faço ideia) jogando com mouse e teclado nas fotos...vey, ficou muito bonitinho.
    Falando em distração, era 2 hora da madrugada e eu tava cagando de ri com as "especificações" do lado da foto dos personagens...mano...se loco kkkkk.Pior que, no meio da aula, eu estava lendo e tal (""que vergonha wilson..."") e ai vem uma bomba dessa (literalmente) mano...Eva falsa vey, se parar pra pensar, desaparecer pode já ser considerado deixar de existir, pois a única prova da existência de algo é o relato seu ou de outro, sem isso, não há conhecimento coletivo sobre aquilo, então...Não faz diferença ele desaparecer, porque com isso nem se sabe mais se ela continua a existir ou não...sei la.Falando nisso, provavelmente existem animais tão bons em camuflagem que a gente nem sabe que eles existem, porque eles estão camuflados...pera...quê?(Solid SNAKE provavelmente é um deles...Não pera, a gente conhece esse animal então ele não é tão bom de camuflagem...mas então...
    ~Foram 3 horas de pura brisa, ignore~).
    Enfim kkkk, que belo começo não é mesmo.
    Diria que a análise está perfeita, e que interessante, DM também é Cultura, aprendi história aqui ~palmas~Não, sério, acho que essa foi uma das descrições de personagem mais longas que eu já vi no blog, o mais legal é que vai se sabendo pouco a pouco mais sobre a história, no final...tudo faz sentido...E eu nunca nem joguei Metal gear, mas bem, até pouco tempo você estava na mesma coisa né rs.E pera um pouco, notei só agora, se iniciou mais uma franquia de jogo no blog! Obrigado senhor Samurai (que agora mudou de nome...pera...quê?!)
    Jogo de stealth não é minha praia, eu morro de tédio fazendo exercício de coxa enquanto mato os carinha por trás (nunca joguei de stealth nos RPG, em BoTW mermo, eu chegava de um lugar alto em câmera lenta matano todo mundo na flechada lol).
    Falando em mato (?!), nunca pensei que um jogo iria se importar tanto com ambientação sonora em cenários de mata, serio, o que foi isso?E falando nisso, japones parece que tem um dedo para música (Koji kondo é provavelmente um dos meus compositores favoritos de todos os tempos) e ainda tem idiota que tem a audácia de dizer que música de video game não é música de verdade...pobres em mente, estão mortos por dentro.
    Achei mó dahora tu analisar a música (a letra), engraçado esses pequenos detalhes, provavelmente a maioria das pessoas que jogaram na época eram crianças e ouviram essa música como se fosse uma...música, muito curioso, no fim ela carrega um tremendo significado.
    Aliás...bem...primeiro jogo em tu não ficou vidrado em escadas hein (essa piada é muito velha...mas eu continuarei com ela, e continuarei enquanto eu viver!!!
    Eita que profundo)...

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    1. Minto, tu ficou, mas não do jeito...errado, na real, eu também fiquei (eta), doido como o cara apenas subir escadas com uma música boa de fundo muda tudo...Nessa parte inclusive, não entendi muito o que tu quis dizer com "acordes incompletos"Não existem acordes incompletos, ora, um acorde é o que é, se você remover algum grau dele, ele vira outro, se adicionar, a mesma coisa (nessa parada de adicionar tu chega em um acorde que precisa de 3 pessoa para tocar...É).
      Mas eu meio que entendi...ou eu acho que entendi, a música estava em um eco fantasmagórico, é isso? A melodia estava lá, mas ela era interrompida por pausas longas e as frequências estavam distantes umas das outras? Tipo no BoTW? Eu não saquei kkkk.
      Enfim, o que importa é: a música é do caralho.



      Mas é...kojima sabe escrever história, não sabe é projetar uma jogabilidade realista porém satisfatória, o que o Snake faz? Carrega umas galinha na gaiola e mata elas quando ta com fome? Ele é carnívoro então? Foi alterado fisiológica e biologicamente para comer carne crua? Ele é um mutante? Magina o bafo desse maluco vey...ta doido...sem falar que, se as galinha tiver com fome, elas vão começar a se estressar, e fazer barulho, muito...barulho stealth como que fica? Kkkkkkk.

      Essa brisa no final foi inesperada, e  de novo (de novo) ela faz sentido...mano, Snake tava piradão! Eu acharia meio engraçado isso não ser verdade, um tiro para matar ser acertado no lugar de um olho, isso deve dar problema.

      Até pouco tempo, eu boiava quando alguém falava de metal gear, hoje, eu boio um pouco menos, quando jogar, eu vou é boiar mais...É.

      See ya(A volta do see ya)...


      Ah, e já ia me esquecendo, esse jogo foi feito pelo HIDEO KOJIMA

      ko Kojima koj ima koji ko gima ko gi-ma koujima, ko kogimês.
      Tradução:
      O Kojima é tão foda que ele criou um idioma próprio, o kogimês.
      (Piada interna).

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    2. Estou pensando em manter a mortinha (acho que num tem gênero kk) em todas as imagens de jogos daqui em diante. O Blogger reduz a qualidade das fotos agora (num faço ideia da razão) então, nem preciso mais ficar tão focado nisso, logo, vou dar um jeito de deixar a mortinha dando um salve kkk. Nas lives o que consegui foi isso pra fazer ela se mexer enquanto eu jogo, mas vou ver se arranjo algo mais dinâmico.

      Daora, eu fico animado em saber que o artigo ficou equilibrado entre diversão e instrução. Fiquei meio assustado em deixa-lo cansativo e longo de mais, ou de me perder nas explicações. O objetivo como sempre é ser o mais claro possível, então fiquei preocupado em não conseguir. Que bom que deu certo!!! E que bom que curtiu as descrições dos personagens kkk.

      Fiz o possível pra entender o jogo e explica-lo, e os fatores históricos, contei como eu entendi. Eu tive de dar uma lida e resumir do meu jeito, mas é claro que eu não fui lá tão "específico". Eu sou meio fraco pra isso. Mas que bom que deu pra aprender algo rs.

      Sobre escadas... você não tem ideia de como eu fiquei fascinado com essa escada, e a primeira coisa que me veio a mente foi "Ah mano, outra escada pra lista?" Logo logo vai ter artigo sobre Escadas nos Games.

      Eu não conseguia tirar a música da cabeça enquanto não a compreendesse. Ela marca muito, e ecoa na memória. É muito boa meu. Eu fiquei bem surpreso com a imersão do jogo pelos sons. Espero que minha analise da musica não tenha sido muito viajada, mas eu só falei o que eu interpretei.

      Sr Wilson, muito obrigado poxa. Fiquei feliz com suas palavras, eu tava muito preocupado com a qualidade do artigo tanto pra quem conhece e ama a franquia, quanto pra quem desconhece. Acho que deu certo... isso me deixa bem.



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    3. É tipo isso que você explicou sr Wilson. A música toca ecoando e meio vazia, com o som do vento conforme ele sobe a escada aumentando. Foi mal pela termologia mas, foi como consegui explicar.... sem explicar. Se entende!

      O jogo busca realismo, sem ser realista. Ele é viajado mas, nesse esquema da gaiola, quando eu percebi eu nem entendi a lógica. Você disse tudo: E o barulho?!

      Mas, o jeito é aceitar e jogar mesmo kk.

      Eu tentando explicar pra mim mesmo porque a cicatriz da Boss vira uma cobra branca no fim. A resposta: Cara pirou.

      O que me fez aceitar isso de vez foi o Ocelot na janelinha dando salve. Mas, isso não é uma verdade, é apenas uma interpretação. Vai que de fato a mina tem uma mutação maluca que faz ela virar uma serpente no fim, e Ocelot viajou pendurado do lado de fora do avião pra dar um salve pro Snake... vai saber né!

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    4. Mortinha é hermafrodita, pronto, ela representa todo mundo que lê no blog, todos mortos de alma...que só são salvos quando entram aqui (?!)


      lol, artigos sobre escadas nos games, jesus...sua tara por escadas está saindo do controle! (''''achei que já tinha saído à tempos...'''')


      Magina kkkk, sua análise dá música do jogo ficou ótima, só a termologia foi meio estranha...mas deu para entender, isso que importa uai.
      Tu deveria sempre comentar sobre músicas dos jogos, elas são muito importantes para a imersão, em alguns casos, elas até ficam mais famosas que os próprios jogos (Undertale da vida...), então, sempre legal comentar sobre.



      Mano, nenhum jogo que busca realismo consegue ser realista, o único até hoje que vi ser perfeito nesse sentido é Red Dead Redemption 2, os GTA da vida...vish...voar com moto não é lá muito realista rs.
      Mas hein? A vida já é muito real para eu entrar num jogo e querer ser tão real quanto a vida real, eu quero é loucura uai...aff...ter fome no jogo, acho mó chato (exceto quando envolve diretamente em recuperar HP, fora isso, acho chato rs), nem tanto assim, mas o fato da comida estragar e não dá para estocar....meu...ARGH!!11!1




      Uai, vai que a Boss não tava morta, e a cobra saindo da cicatriz é o simbolo de que ela ainda tá vida? sei lá man, nunca joguei o jogo, mas me parece plausível (nah...a loucura mental dele é mais provavel...ou será que...ocelot morreu e aquilo na real era um fantasma?! eu sei lá man, to brisando aqui).

      enfim kkk, eu espero um dia entender a história desse jogo, parece interessante, muito interessante, esse clima político real da guerra fria deixou o jogo....plausível.

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    5. Essa foi uma descrição meio macabra... calma la kkk. Mortinha é só... Mortinha.

      O tenso é que eu não entendo nada de música (como se eu entendesse do que eu falo né kkk). Mas, parece legal falar disso, talvez faça algo assim mais vezes, sem precisar de um Guitar Hero da vida.

      Eu tava me adaptando ao esquema de se alimentar, até que vi que, além da comida estragar, comer ela assim causava doença e deixava o cara com fome mais rápido ainda. Soma isso ao excesso de peso, Snake tinha que comer a cada 10 segundos. Foi bem tenso passar pela parte das montanhas (o ar rarefeito deixa ele com fome mais rápido ainda kkk).

      Acho que ela não sobreviveu não hein. O espírito dela pode ser visto do lado de Sorrow (se olhar na hora certa com R1). Além disso, acho que Snake deu um tiro no rosto dela... não mostra, mas parece que foi pra executar mesmo.

      Além disso, Ocelot é um personagem recorrente na franquia, tão recorrente, que mata-lo sem querer gera um Paradoxo (e dá a conquista "Problema resolvido, fim da série"). Ele sobrevive a queda em alta velocidade num lago, direto de um avião (ele pula né).




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    6. Ah claro, fala o cara que tem morte como literalmente o nome do blog...

      Mas detalhe legal, mortinha até então tava só na lista da morte, agora ela vai tá pelo texto todo...

      Gostei desse nome...por algum motivo...mortinha...hah.






      Snake pode estar tão pirado, que os momentos dele como piradão, pode ser na real uma piração dele próprio...pera...quê?
      acho que eu também to pirado (''''ah...sério?'''')





      pois é...snake tá pirado mermo, não tem outra.

      Heh, até a wikipedia fala que o ocelot é recorrente, estou ancioso para ver como a série vai desenrolar, e ainda mais curioso para saber se os boatos da séria ser uma confusão absurda serem reais (nah...deve ser só boato mesmo, KH supera lol).





      Meu, toda vez que ouço alguém falando ''caiu de um avião num lago'' eu imagino o naufrago...jesus, que doidera...
      falando em Ocelot, ri que nem um condenado (''magina que sofrimento ser condenado à rir...cruz credo) com a imagem de um ocelot com o chapéu de major...meu Deus, e pensar que essa piada faz muito sentido já que o chapéu literalmente define se o disfarce vai funcionar ou não...lol, os soldado provavelmente iriam pensar que é o ocelot real.

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    7. Kkkk, boa referência ao chapéu!

      A franquia soa complexa, mas não pelos mesmos motivos de KH ou Zelda. Aqui a complexidade ta nos fatores históricos e como eles se influenciam... eu fiquei bem curioso também.

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    8. Bora Sr.Wilson! Desculpe a demora pra responder mano, pois é, mudei o nome mas pode continuar chamando pelo apelido original kkk

      Vou interagir com os dois por aqui mesmo:

      O lance da escada.... rapaz... você vê o tamanho daquela desgraça e pensa "poxa, mais uma... e conforme vai avançando, a escada parece não ter fim... e a música vem devagar, e você sente o arrepio por estar ouvindo ela ali e segura o botãozinho pro personagem continuar mas nem liga mais pra escada ter fim ou não, você só curte o momento... viajando junto a música e tentando compreender tudo que tá acontecendo... pelo que o personagem passa... enfim, é algo que você tem que acabar jogando pra sentir.

      Metal gear tem muito da jogabilidade influenciada pelo realismo... o negócio de bater nas coisas pra chamar a atenção dos soldados, formas de interagir com eles, ter que cuidar da sobrevivência do personagem... mas também tem viajadas muito loucas, isso é fato... se você for continuar jogando de forma cronológica vai ver que nos jogos seguintes vai aparecer uns "balãozinhos" bem loucos e engraçados de usar kkk

      Quanto a serpente da Boss ou o Ocelot aparecendo no fundo... não sei dizer o que exatamente é... mas visto como o personagem tava viajado por todo o trauma que passou, isso pode ser delírio mesmo dele...

      Ocelot vai aparecer muito ainda, é um personagem que gosto bastante, incluisive tem um vídeo que acho muito legal referente a ele: https://www.youtube.com/watch?v=Z1Bv9y1rnrY (esse aqui, deem uma olhada)
      Acho muito bacana todo o jeito dele de usar as armas de uma forma diferenciada, ele querendo ser todo "COOL", e conforme ele for aparecendo mais vezes na série, você decide se ama ou odeia ele...

      Concordo com o Sr.Wilson, Analisar a parte sonora dos games é uma coisa bem interessante, acho que não era algo que o/a morte analisava muito... mas lembro que cada jogo que ele vinha postando eu aparecia falando sobre a parte sonora... e depois de conhecer Snake Eater acabou tendo um foco maior nesse ponto.

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    9. A música, não da pra ignorar. MGS3 brilha muito por causa de um monte de fatores, mas a música ganha mó destaque. Só ver a escada. Mano, quem imaginaria que uma escada arrepiaria pessoas! De fato, já vi casos de escadas "empolgando" e também irritando (Automata e Clock Tower respectivamente kkk), mas no caso de MGS3, é curioso como isso é unânime: Geral recorda da escada.

      Um detalhe... tu reparou que Ocelot do nada vira perito no CQC? Será que Boss treinou ele ou, ele é um gênio que aprende rápido?! Eu curti esse personagem e fiquei muito feliz ao ver que a franquia praticamente depende dele! Isso me anima a continuar, esperando por mais desse maluco com revolveres.

      Bem, eu fiquei receoso com a "análise musical", mas se ficou boa mesmo, eu vou fazer mais disso kkk.

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    10. Empolgando né? eu entendi.........

      Não vi nenhum jogo que use a música na escada como um momento tão bonito... a unica outra escada que eu me recordo brevemente, é uma do Dark souls 1...
      Antes de enfrentar o Dragão Kalameet na DLC, da pra descer uma escada bem grandinha até, mas o porque de eu me recordar? é que morri muito pra aquele dragão desgraçado então descer aquela escada me marcou bastante kkk

      Ocelot é muito foda... tu vai ver o quanto ele brilha ainda e posso garantir que ele É um perito no CQC! lembre dessa frase...

      A análise musical é algo novo pra tu... mas tentar o novo é bom também, você mudou seu jeito de analisar, deu oportunidade a novos jogos pra analisar, então você vai fazendo e aprimorando que vai dando certo.

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    11. Vey, nós precisamos de um artigo sobre escadas nos games...namoral.

      Essa escada do metal gear foi doida, com certeza, a escada mais filosofal dos games lol.

      E sobre esse vídeo que o senhor mandou, meu Deus! vi 3 minutos de pura arte do cosplay, muito bom mesmo.

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    12. O vídeo é legal, mas me perdeu na hora que o cara não fez os malabares de execução. Aquilo é o ápice! E ele pulou, nop nop, ai não mano. Mas ele é bom!

      Lembro dessa escada, ela só não me marcou, porque o dragão me marcou mais kkk. Aquele bicho vinha do nada e era fortão. No caso, em Dark Souls eu lembro mais da escadinha do primeiro boss, pois eu ficava correndo pra ela kkk.

      Nessas horas, um post sobre escadas parece menos "insano".

      Se eu conseguir 10 escadas eu faço o artigo (JURO). Pensei em mais uma (Escadas Rolantes de SH4).

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  4. Curtir a análise! Argumentação boa a sua.

    Espero que você possa jogar "Metal Gear Rising" também e faça uma análise sobre.

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    Respostas
    1. Obrigado! E seja bem vindo por aqui.

      O Rising é meu próximo contato com a franquia Metal Gear certeza! Assim que jogar analiso, prometo.

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