Alice in Borderland
Terceira Temporada
Tô assistindo, agora que conclui meu post de SHf me sinto livre pra assistir algo mais leve e caramba, por que raios fui escolher assistir isso?
Enfim, partiu terceira temporada do Arisu das Apostas.
Mas já adianto: FAÇA UM FAVOR A SI MESMO E NUNCA ASSISTA ESTA BOMBA!
Boa leitura.
Começo
Confesso que só em saber que iriam produzir uma nova temporada eu fiquei preocupado, pois se tem algo que não precisava de continuação era essa série.
Ela termina bem, em aberto sim, mas com um desfecho tão amarradinho que eu torcia muito pra ser apenas um boato. Infelizmente saiu a temporada e agora não da pra ignorar. Na verdade... até dá. Nada nos obriga a assistir algo que não queremos mas, a curiosidade é fogo viu.
Voltar pra série agora me fez perceber quanto tempo já passou, e sinceramente eu mal lembrava do enredo da primeira e segunda temporada, e temia que simplesmente fizessem um flashback ou ficassem recontando tudo pra lembrar... mas muito pelo contrário, a série se baseia no nosso esquecimento como parte da trama.
O protagonista que dá nome pra ela, o tal Arisu, esqueceu de tudo então, normal a gente ter dificuldade pra lembrar também... um bom uso do fato tempo e memória pra alavancar o interesse da série.
Só que será que era mesmo necessário voltar? Ainda mais depois que tinham determinado múltiplos desfechos pra agradar gregos e troianos? Fiquei me questionando e ainda estou... confesso.
Episódio 1 - Tomando Dorgas
Tudo se inicia 5 anos após o meteoro que arrasou quarteirões e lançou geral em 1 minuto de coma coletivo, e quem participou dos jogos no outro mundo e sobreviveu, ganhou a chance de escolher se voltava vivo ou se permanecia lá.
O protagonista e sua namorada escolheram sair e se casaram, ficaram felizes, pronto, deixasse eles assim. Mas por causa da Netflix acabaram com o casamento deles levando a mina de volta pro outro mundo, e forçando nosso querido Arisu a procurá-la.
O episódio meio que explica tudo logo de uma vez, geral que tá quase morto vai pra um plano espiritual coletivo onde joga pra ver se volta, se vai ou se fica. E agora tem muita gente se matando pra ir pra esse mundinho de apostas pra curtir vidas longas mentalmente, em minutos de quase morte.
Chato é que além de ser um péssimo tema, afinal olha o que os caras tão ensinando pra criançada: 1 minuto capotado te dá 2 temporadas de aventurinhas com os amiguinhos num mundo vazio!
Mas, tirando essa péssima ideia, forçar o protagonista a retornar pros jogos me lembrou muito outra série pseudo jogos mortais, que fez exatamente a mesma besteira, a tão amada Round 6.
O que rolou? Um cadeirante gostou da mina dele e chamou ela pra tomar remédios duvidosos e lembrar do pai dela que morreu, e ai ela parte pra jornada das tentativas de auto desvida, abrindo mão do casamento, da felicidade, da vida, e claro, de um bebê! Mano!?
Ah tá eu sei, lá vai eu com comparativas mas caramba, é praticamente a mesma coisa. O cara saiu, tava com vida feita, e agora voltou pros jogos vorazes pois a esposa simplesmente foi levada. E pra dar mais um grau de urgência ainda fizeram ela engravidar.
E outra, se as duas temporadas se passaram em um mísero minuto, imagina o quão longa essa será já que estipulam que ele ficará 2 minutos morto. Arisu terá de se desvidar para ir procurar a esposa sem ter ideia da razão dela ter abandonado ele.
Pra um começo, é bem ríspido e cheio de suspense, mas pra fazer o tempo de tela valer ainda fazem um jogo estranho de cadeiras elétricas no mundo real, pra escolher 1 sortudo que será levado pra Borderland, e é esse infeliz que acaba arrastando a moça de volta pro mundo espiritual coletivo de apostas.
Moral da história: Não confie no Coringa, muito menos em cadeirantes obcecados por pós vida e talaricos.
Episódio 2 - Burrice Coletiva
E as coisas começam a ficar meio esquisitas pois tudo na série mudou. Antes o que atraia o interesse era o mistério sobre onde geral estava, e o suspense sobre quais os tipos de jogos que viriam pelas cartas que faltavam. Era praticamente um jogo com o próprio espectador.
Só que agora com o tema Coringa não há mais uma regra estabelecida pro tipo de jogo que se espera, e já sabemos que todos estão meio mortos, lutando pra uma chance de voltar a viver. Então tudo nesse mundo se torna possível.
Paranormal ou coisas surreais passam a ser aceitáveis e qualquer lógica some, é exatamente como a carta Coringa de fato mas ao mesmo tempo, isso é tão aleatório que deixa um ar de incerteza.
Afinal, o objetivo não era buscar a esposa do Arisu? Agora que tá tudo diferente esse mundo torna essa missão bem mais difícil, até impossível pela lógica.
O jogo do episódio é o das Flechas de fogo, que vem aos montes e matam geral baseado em um tipo de quiz com 10 rodadas, e muita gente morre. A violência come solta, e não tem muita solução tirando no final, em que Arisu veste a camisa de protagonista e resolve a situação achando uma saída improvável.
Então com tempo de sobra conseguem incluir fatos pra explicar o retorno da série: Todos voltaram ao jogo. Todos no jogo já estiveram ali e foram convidados pelo Coringa, o que significa que ninguém realmente saiu, era inevitável que retornassem.
Então um novo jogo é iniciado, e agora inclusive não há escolha, o grupo formado no começo perdurará até o fim seguindo os jogos obrigatoriamente, sem decidir quando ou onde jogar. É um torneio como eles deduzem.
E o novo jogo é sobre Zumbis, Cura e Morte. Pessoas tem cartas de zumbis, pessoas tem cartas de cura, e todo mundo tem cartas de tiro, numa partida de 20 rodadas em que vencerá o maior grupo. Só que as regras disso são tão vagas que não fica estipulado quem é o grupo maior ou menor, nem o que define um grupo.
Tudo se mistura, já que quem tem uma carta zumbi pode infectar outro jogador com a carta multiplicando ela, e só pode ser detido caso usem cura ou tiro nele, mas sem ninguém saber quem é infectado ou não, tudo já fica bagunçado.
Ai entram muitos novos personagens formando grupos aqui e ali, como a garota de roupa de anime que tá na cara que é importante, chamada "Rei", e o que resta é esperar começarem as sabotagens, massacres, violência e aquilo que a série consegue fazer.
Por não terem regras claras, dava pros caras simplesmente mostrarem as cartas uns pros outros e resolver o problema dos zumbis logo de início. Mas começam com a balela de que, caso um mostre que é zumbi os outros vão querer matar, sendo que a carta de arma só pode ser usada caso a pessoa jogue a carta de zumbi, podendo jogar números ao invés dela. A lógica desse jogo é muito ampla então, ele não funciona.
E se há vários grandes grupos, nada impede que todos trabalhem juntos, lembrando que todo mundo já jogou os jogos antes e se sobreviveram, foi porque venceram! E se venceram trabalharam juntos, sendo esse o principal método pra obter todas as cartas no passado. E caramba onde estavam essas pessoas todas quando Arisu e a namorada peitaram os mandachuvas?
A parte interessante já foi embora e o que resta é assistir o clichê... sabemos que Arisu num vai morrer tão cedo, e sabemos que a esposa dele não vai aparecer agora mas com certeza ele encontrará no final, e terá de jogar contra. Então o que poderia segurar a atenção era um pouco de desafio inteligente ou algo que entretém... e isso está longe de acontecer.
É mais do mesmo.
Episódio 3 - Trem do Gás
E de fato o jogo encerra e jeito bobo, os zumbis vencem, pois um vilão genérico super chato começa a matar todos os zumbis e prejudica o plano de evitar criá-los, mas a lógica desde o começo era multiplicar os zumbis ao máximo. Então as pessoas se revoltam e montam um plano de infecção em massa e pronto, vencem os vilões que tinham as armas em forma de carta.
Tava tão na cara a solução, zumbis são infinitos, e dão vitória garantida por rodada, armas são limitadas, e só podem ser usadas contra zumbis matando eles, ou caso usadas contra pessoas saudáveis não surtem efeito, e são gastas assim mesmo. E a cura, é rara, e pouca gente tem. Só usar a cabeça!
Inclusive, considerando a quantidade de jogadores e rodadas, se todos se infectassem no fim só restariam zumbis, e todo mundo sobreviveria afinal a regra é o maior grupo sobrevive. Mas quiseram esticar um jogo falho por natureza.
Então com a vitória de Arisu e a novata cosplayer, eles olham pras estrelas e conhecemos o outro lado da moeda, a esposa dele.
Ela está com o cadeirante que a induziu ao suicídio, e ambos lutam contra raios lasers, em mais um jogo. Acontece que estão andando juntos desde o momento me que entraram em coma, e o objetivo na verdade é completamente vago.
Afinal, ela tava bem, feliz, mas decidiu se matar pra voltar ao Borderland pra? Nada justifica a decisão dela, inclusive ela própria admite e fica faltando algo que complemente isso. Se haverá uma razão plausível isso eu não sei, mas duvido muito.
Então eles entram num jogo de Trem Desgovernado, onde em 10 vagões, 4 deles será solto gás mortal, e eles tem uma máscara de gás com 5 tubos de oxigênio, que não podem compartilhar com os outros (ai tem uma ótima regra que define limites).
E o objetivo é passar pelos 10 vagões e parar o trem antes dele descarrilhar, decidindo quando usar a máscara com base na sorte. Um jogo completamente idiota diga-se de passagem, pois realmente não há qualquer previsibilidade ou padrão lógico.
Mundo da fantasia, onde tudo é possível, vai buscar lógica? Analisar os vagões buscando espaço pra galões de gás? Nada faz sentido e é só muito showzinho pra terminar em clifhanger do óbvio: Ela não vai morrer.
Mas, fazem eles gastarem tubos e oxigênio em vagões sem perigo, sobrando menos do que é necessário pra terminarem o percurso, então fica aquele suspense de que ela não conseguirá vencer e morrerá ali.
E se ela morrer, a razão do Arisu ter entrado no mundo dos jogos vai por água abaixo, e se isso ocorre, nosso interesse na série vai junto.
Mas que é um suspense legalzinho isso é, pena que não vai levar a lugar algum. E o triste é saber que gastei a regra dos três episódios, e por mim pararia agora de assistir.
Os jogos estão idiotas, completamente focados em aleatoriedade, nem dá pra tentar planejar uma forma de vencer, pois são coisas roteirizadas. A ação tá péssima e as mortes puramente gratuitas e brutais como se mostrar gente morrendo fosse entretenimento.
To chatinho? Mas convenhamos que se for pra assistir um negócio de 1 hora cada episódio de pura enrolação pra simplesmente sair matando coadjuvante, ai não dá né.
E de protagonistas só tem o casal que dá razão pra temporada existir, é mais do que óbvio que não vai rolar nada de interessante.
Episódio 4 - Cadeirante Saltitante
Eu devia mesmo ter parado no terceiro episódio, pois daqui em diante é deslizamento total.
A primeira grande besteira da série foi proferida: Um cadeirante pulando usando os próprios braços de um vagão de metrô em movimento pra outro... sério?
A resolução do problema do trem desgovernado é simples, geral pula pra outro trem que passa coincidentemente do lado, e que estava no último vagão, mas os participantes dele não sobreviveram. Então salvos, geral comemora, claramente trapaceando! Mas é óbvio que não matariam a Usagi, ainda.
Se isso não fosse suficiente, ainda dão um jeito de revelar que o Arisu tava participando também do jogo dos trens, e pra variar tava em outro trem que passa ao lado do novo trem, só pra eles trocarem olhares um com o outro e tentarem dar as mãos. Pra mesma personagem que segundos antes pulou de um trem pro outro, percebe-se o quanto ela ama o maridão, deixando ir embora e ainda quase morrer com o trem desgovernado, pois ele não consegue parar a tempo, mas para, só que geral capota.
E tá bom de exageros né? Que nada, o próximo jogo da Usagi é escalar uma torre e apertar botões num tipo de bingo mal explicado. E a ironia, é que ela amarra o cadeirante que poderia ficar esperando num lugar seguro, pra subir com ela.
Mas calma que momentos antes, além de acharem uma nova cadeira de rodas pra ele, ainda acham pernas ortopédicas pra ajudar ele a se sustentar na escalada, não sendo um total peso pra garota, que tem como maior vantagem a capacidade de escalar!
Enrolando muito nesse jogo, começa o outro problema da série agora: Empatia. Afinal os personagens tão sendo tacados em tela, sem desenvolvimento algum, e esperam que nos importemos com eles em caso de morte. Sendo que já foi explicado que todo mundo ali, já tá em situação de quase morte, e só voltaram pois o Coringa os conduziu novamente à morte.
É diferente da primeira e segunda temporada, em que todos foram vítimas de um acidente colossal e lutavam pelas vidas sem saber. Aqui, foi uma escolha de retorno, e antes era algo fora do controle deles. Muitos escolheram voltar aos jogos ao tentarem tirar a própria vida, então exatamente pra que torceremos por eles?
Os únicos que até então puxaram interesse foram1 o casal principal por motivos óbvios, o cadeirante, o vilão que não é o Coringa mas tá lá fazendo caras e bocas, e claro, a cosplay, e todo mundo obviamente vai esperar que ela seja co-protagonista mas é só pelo visual maneiro.
E claro, as coisas ficam muito forçadas no jogo do Arisu, onde ele tem de chutar latas explosivas foguetes, que tem tempo reiniciado quando compartilháveis e ahhhh, esquece que é um jogo besta de mais.
O objetivo: Chutar uma lata, e depois devolver ela pro mesmo lugar. Só que ela explode depois de 50 segundos após pega por alguém, e caso troque de mão, o tempo é resetado, mas diminuído em 5 segundos. A lógica e botar vários grupos se matando pra pegar a lata afinal, só tem 10 rodadas, e no fim quem não tiver salvo a lata, morre, com os que se salvaram esperando num elevador.
Arisu todo lascado no bucho pelo trem que descarrilhou, e um grupo todo unido que não parece pensar, resulta em mais várias mortes baratas baseadas em explosões. E por fim, Arisu e o resto dos coadjuvantes saem pro ÚLTIMO jogo, e sim, já é o último jogo.
E pra fechar com chave de ouro: O motivo para Usagi estar jogando e ter voltado ao mundo dos jogos é, pasme, voltar pro mundo dos vivos.
Sim, ela tentou se matar ao lado do cadeirante, pra ir pro mundo dos mortos, pra voltar pro mundo dos vivos depois de ir pro mundo dos mortos, pois na cabeça dela... faz sentido.
Já pro cadeirante a lógica até vale, ele tinha como maior objetivo de vida, morrer. Agora que morreu, quer viver, pra falar que morreu... cara... cara!? Ainda metem uma de que ele precisa matar a Usagi com uma pistolinha dada pelo Coringa que não é Coringa, mas pode entrar e sair do mundo dos mortos quando quiser, pra recrutar geral, mas não é o Coringa, imagina quem é o Coringa.
Sendo o grande plano maquiavélico, apenas levar Arisu permanentemente pro mundo dos jogos, como cidadão, tirando o direito de escolha real dele, pois ele é um bom jogador... tipo, eu lembro vagamente das temporadas anteriores, e não lembrava que ele era tão bolado desse jeito, ao ponto de montarem um torneio só pra trazer ele de volta.
Jogo final, começa com Arisu voltando pro mundo real aparentemente, lotado de pessoas onde vai acontecer o desfecho. E pra surpresa de zero pessoas, nada faz sentido.
Episódio 5 - O Cubo Plagiado
Finalmente começam a desenvolver os personagens, o problema é que isso começa extremamente tarde, num momento em que a história deveria se encaminha pra resolução. Tentar contar e criar o background de todo o elenco a essa altura do campeonato é basicamente jogar a série no lixo.
O que fazem é o seguinte, todos entram num jogo coletivo onde Arisu encontra a Usagi logo de início, seguindo imagens projetadas em monitores que revelam vidas que eles não tem ainda, e beleza os dois grupos se unem pro jogo definitivo.
Em uma sala com 4 saídas, onde as paredes são monitores grandes que mostram o futuro garantido deles quando voltarem a viver, cada um precisa decidir o caminho que seguirá, mas os futuros variam pra todos, e o que é um bom caminho pra um, pode ser terrível pra outros. A única garantia é que estarão vivos. Aliás, é praticamente a premissa de "O Cubo" só que com esse negócio das vidas futuras.
Eles precisam atravessar portas em um labirinto, jogando dados e respeitando o número que sai nos dados, pra cor respectiva da porta, e o objetivo é chegar na saída que eles não sabem onde fica, usando apenas 15 pontos.
Cada porta consome 1 ponto pra ser aberta, mas apenas de uma pessoa, então logo de cara o Arisu decide que a melhor estratégia é todos andarem em grupo, e caso o número que der no dado for menor, eles precisam sempre contornar o caminho pra voltar a se unir, assim economizando pontos.
Além disso são 15 rodadas pra atravessar as portas então há um baita limite de locomoção e a saída pode estar em qualquer parte, assim andando em grupo eles reduzem a possibilidade de alguém não conseguir sair.
De quebra ainda tem uma regra que não é contada, onde algumas salas reduzem pontos só de entrar nelas, e em quantidade grandes, o que em grupo não é problema mas pra poucas pessoas é. Sem contar que caso alguém não entre em portas, essa pessoa fica trancada, com ela sendo torturada com imagens negativas, até duas saídas opostas terem alguém na sala. Basicamente, ela só pode sair quando as portas nos dois extremos derem pra um lugar onde tem alguém esperando.
A lógica disso indica que ir pra um canto é burrice, pois dá a possibilidade da pessoa ficar presa pra sempre, ou até alguém entrar lá também. E só dá mais credibilidade pro que o Arisu decidiu por todos.
Só que primeiro, meteram o cadeirante como paquera da Usagi por alguma razão ainda não definida, e ela fica babando pra ele o tempo todo. Arisu também tá todo assanhado pra cosplay, e fica aquela coisa irritante de um casal que finge se amar (nem se beijam), mas tem possibilidades melhores com outras pessoas.
O cadeirante tá um saco, simplesmente sabotando Arisu o tempo todo, e ele faz com que todos simplesmente parem de respeitar as dicas do protagonista, fazendo com que rapidamente o grupo todo se separe.
E o maior problema é que, ninguém sabe se a sala seguinte manterá o futuro que eles viram no monitor, e quanto mais solitária a pessoa fica, maior a tendência de não ter muita escolha. Seguir o Arisu era a única forma de saírem vivos, mas do nada todos emburrecem e viram ignorantes egoístas de merd4.
Se comunicação fosse um problema até daria pra entender certos erros, mas todos podem conversar via rádio nas pulseiras de pontos, e todos podem dizer onde estão, e mapear as rotas. Mas todo mundo age feito idiota, exceto a cosplayer, a Rei é simplesmente a ÚNICA que confia em Arisu, mesmo quando pisam feio na bola com a tadinha.
Então começam as mortes, completamente idiotas e aceleradas por salas de dedução de pontos e futuros falsos, com muito tempo de tela esticando o passado das pessoas pra gente ter um pingo de simpatia que seja, mas que na verdade só torna tudo chato e enrolado.
O casal principal foi sabotado, e os secundários vão tudo morrer por burrice individualista. E sabe o que é pior? Não era pra ninguém tar ali.
Inclusive não faz sentido algum a Usagi ficar defendendo o cadeirante do Arisu, quando ele o questiona por ter matado ela, que realmente foi o que ele fez. Ela defende o cara como se ele fosse tudo pra ela, sendo que caramba, ela tem um bebê!
Aliás, o bebê dela também tá no jogo, contabilizado apenas agora (afinal ele não valia em todos os outros jogos que passaram, cadê a Máscara de Gás extra do jogo do Trem por exemplo?), algo que mais uma vez lembrou um Round 6 e pelos motivos ruins.
Meter um bebê em desenvolvimento como membro de um jogo onde todos podem morrer é insanamente perturbador.
Mas na verdade todo o jogo é só mais muita enrolação mesmo, afinal de contas, os futuros mostrados só aparecem depois dos dados serem jogados, assim como a cor das portas. Tudo é manipulável, então nem dá pra confiar no que estão vendo. Como todo mundo segue um caminho próprio tudo dá errado e sobra pro Arisu ter de resolver.
E por fim, o cadeirante tá lá cada vez mais perto de meter um tiro na cabeça da Usagi, ou virar namorado dela, tudo baseado nos caminhos que ele escolhe. Um longo episódio em que começam a desenvolver coisas que deveriam ter sido mostradas ou contadas com calma nos primeiros episódios.
Agora é tarde pra isso, e lamentavelmente faltando 1 episódio é tarde pra eu desistir e dropar. Mas a vontade de fazê-lo tá imensa!
Episódio 6 - É Alice e não Arisu
Netflix porque?
O sexto episódio é uma tremenda de uma merd4, assim como o resto dessa temporada. Não assista, fará melhor por si mesmo.
Resumindo, o jogo se resolve com geral descobrindo como chegar na porta final, daí fazem uns cálculos e todos decidem finalmente respeitar as orientações de Ariso... até ai, deveriam ter feito desde o começo.
A questão é que quando chegam na porta final, o maior problema de todos que eram os números ALEATÓRIOS dos dados simplesmente não dão o máximo possível, e um tem que ficar pra traz.
Quem que vai ficar? O Cadeirante que quer matar a Usagi? Ou todos os outros que literalmente traíram o Arisu pra tentar uma vida boa? Óbvio que o próprio protagonista fica pra traz, e a resolução é totalmente alegórica.
Os que saem, permanecem no mundo de Borderland, vendo uma inundação repentina causada por maremotos. Enquanto isso, Arisu é parabenizado pelo Coringa que não é Coringa, por ter vencido os jogos, ao simplesmente não vencer o último jogo. Razão: P-R-O-T-A-G-O-N-I-S-M-O!
O nome dele tá no título, de forma estranha, mas tá! Ele manda.
Então ele viola as regras do lugar por não querer virar a porcaria de um Cidadão, e permanecer lá pra todo o sempre igual aquele otário do Coringa que não é Coringa.
Mas, ao recusar, e testemunhar a esposa se tacar na água pra salvar o cadeirante que quase deu um tiro nas cabeça dela pelas costas, o cara ainda quebra a porta, e sai da sala salvando todo mundo, e pulando atrás da esposa, que cara, não merece esse esforço não.
Mas beleza, no meio da água, ele quase morre, e simplesmente tudo paralisa. No mundo real a mina que fez ele entrar em coma salva ele mexendo com o paranormal, eu sei lá o que rolou, mas ele não morre e visualiza o Coringa que não é o Coringa.
E o Coringa que não é o Coringa tenta matar ele, morrendo pra um tiro do espaço. Ou seja, alguém superior viu que ele tava cagando o mundo todo de Borderland, e decidiu finalmente interromper.
E surge ele, um cara de chapéu que também é o Coringa que não é o Coringa.
Ele dá sermão, chama pra um jogo final, puxa duas cartas Coringa do baralho pra Arisu escolher, dizendo que ele decidirá o futuro dele caso tire a carta Coringa, e no fim, é tudo só um monte de coincidência sem graça.
Ele ainda fala que todo baralho tem duas cartas coringas, pois a soma dos números dá 365, ou 366 em anos bissextos e nada disso faz sentido ou importa, pois só queremos saber se o Arisu vai viver!
Mas ai o cara faz uma alegação de que o mundo em breve sofrerá com algo que matará muitas pessoas e ao que parece é relacionado a terremotos e maremotos como o que acabou de acontecer ali, e no fim Arisu tá pouco se lixando pra isso e só quer tirar a esposa dos braços do cadeirante.
Que aliás, sem ter o movimento das pernas, é capaz de nadar carregando ela, impedindo que ela nade contra a correnteza, e ainda por cima remando com apenas um braço! Eu queria muito entender o que passou pela cabeça do roteirista que fez esta pérola.
Então claro, Arisu pula, salva a mina, a mina chora por causa do cadeirante que morre enquanto diz "Vivam por mim galera" cara... CARA! O CARA TENTOU MATAR ELA DUAS VEZES OU MAIS E MANDA UMA DESSAS!
Tá, pula tudo pro final, e pronto, sabia que ainda não é a pior parte.
Arisu acorda depois dos dois minutos, e o que rola? Bem, ele fica feliz. Deu certo, salvou a esposa, e sem lembrar de nada de Borderland, ele apenas vai pro dia a dia cuidar da sua família.
Depois de alguns meses pelo que parece, ele ta escolhendo o nome do bebê e sai pra trabalhar, mais uma vez sem a menor demonstração de romance com a própria esposa.
E um monte de aleatórios são mostrados pela rua, que são claro as pessoas que ele viu e salvou nos jogos que enfrentou nos 2 minutos.
Só que nenhum deles importa de verdade, igual todos os outros que ele salvou na outra vez em que jogou. Aliás, a série nos dá a honra de ver como alguns deles estão, em uma entrevista sem razão com o Arisu...
Confesso que pra mim só foram um monte de aleatórios também, já que também nem lembro quem viveu ou morreu no fim da primeira e segunda temporada, só a mina daora lá que luta muito, e o cara de cabelo branco que todo mundo achava que era o Coringa.
Por fim, depois disso tudo, rola um terremoto... mas ninguém morre pois é alarme falso.
O verdadeiro terremoto não acontecerá no Japão... O VERDADEIRO TERREMOTO ACONTECERÁ NOS ESTADOS UNIDOS DE LAS AMERICAS!!!!!
CARAAAAAAAAA!
OS CARAS PEGARAM O FINAL DE ROUND 6 MIGRANDO A SÉRIE ASIATICA PRO TERRITORIO AMERICANDO DE NOVOOO!
Sério, porque Netflix?
Tá tão caro assim pagar os direitos das séries boas que querem produzir seu próprio lixo?
E claro, agora vai ser uma garota chamada Alice de fato, que irá provavelmente pro mundo de Borderland, jogar jogos mortais paranormais.
Já sabemos o que planejam e te juro, eu sei muito bem que vai ser uma porcaria.
Já começaram errado, a transição é ridícula, escondendo o rosto da protagonista pra dar a ideia de suspense e mistério, mas na verdade nem devem ter escolhido o elenco real ainda.
A atuação americana é péssima nessa cena, e é aquilo né... era melhor nem terem feito.
Seria muito mais digno apenas terem anunciado uma nova série inspirada no universo de Alice in Borderland, ou sei lá, criado algo novo com um novo nome e inventar?! Bora começar a criar coisas ao invés de requentar o que já cansou?
PRA QUE EU ASSISTI ISSO!?
Enfim, obrigado pela leitura, e acredite é muito, mas muito melhor do que assistir, mesmo com todos os meus surtos e erros de gramática, acredite, é melhor.
Mas, se por acaso quiser assistir, pegue o primeiro episódio, pare no momento em que Arisu entrar em coma, e volte no último episódio em 60 minutos quando ele acorda... e pasme: AINDA SERÁ RIDICULO.
See yah.
4 Comentários
Pelos posters que via pensei que era animaçao/anime kkks isso não é baseado num jogo com um nome parecido? Kks
ResponderExcluirOriginalmente era baseado em um anime se não me engano, mas ou os caras começaram a inventar coisas, ou saíram muito dos trilhos pois ta zoado. A primeira temporada era bem daora, a segunda foi mais ou menos mas teve um final legal, agora essa... jesus.
ExcluirAlias, não sei se entendi direito o contexto mas... parece que virou uma modinha do caramba esse estilo onde tem jogos... mortais?! Joguinhos onde tem a vida em jogo e coisas assim, quando eles ve que uma formula deu certo em algum lugar, tentam saturar até o talo...
ResponderExcluirSim sim, e ainda pior. No caso da mais famosinha, Round 6, a Netflix inventou de no final dizer que os jogos acabam na asia, mas agora começariam nos eua, pra americanizar tudo. Originalmente a série era puramente asiatica, se não me engano coreana, mas é aquilo: Eua sempre acha que faz melhor.
ExcluirAgora a mesma coisa, a série é japonesa, foi feita lá, a Netflix só dublou e passou pra fora, agora querem produzir a própria versão, usando justamente o mesmo método de transferência.
Obrigado demais por comentar, isso me estimula a continuar.
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