O Filme Recomendado de Hoje: Maxxxine - Um sonho sobre um filme

A trilogia "X" termina com a história da primeira protagonista, alcançando literalmente seu maior sonho.


O terceiro filme segue o mesmo gênero dos anteriores, porém datado na década de 80. Ele fala bem mais sobre o cinema do que sobre o terror em si, mas é um terror repleto de metáforas e referências interessantíssimas. Imerso em mistério, ele conta uma história paralela a outra a qual simplesmente ignora, e isso é certamente único.

Falarei a respeito a seguir, sem muitos spoilers... escancarados ao menos.

Mas, cuidado com as imagens.

Boa leitura.



Um Cenário Muito Maior



O filme agora se passa em toda Hollywood, e não mais naquela fazenda do interior. Isso dá muito mais liberdade para explorar o cenário, e isso é feito, mas ao mesmo tempo, ele não sai daquela fazenda.


Pois sim, o filme acaba se restringindo inconscientemente ao que houve naquele local, e mesmo distante, afastado, e até narrativamente diferente do que ocorreu ali, sem quaisquer ligações... tudo acaba remetendo àquele evento... mas apenas pra desviar nosso foco.


Há pequenos momentos com flashbacks bruscos, que para alguém que nunca assistiu "X" podem soar uma grande incógnita, e há até situações que dependem principalmente do que houve no primeiro filme para que assustem ou incomodem, o que se perde pra alguém que o desconhece. Mas, ao mesmo tempo, a ausência desse conhecimento permite prestar atenção no foco correto.

Essa dependência sequencial geralmente é negativa, mas ironicamente isso faz parte da trama, que se considera uma sequência direta de algo que não é realmente direto. 


Cronologia X


Seguindo "X" e "Pearl", este longa fala bastante da personagem Maxine, que protagonizou o primeiro, mas faz mais alusão aos eventos da Pearl, protagonista do segundo filme, também interpretada pela mesma atriz.

Cronologicamente o primeiro filme ocorre depois do segundo, e este após o primeiro, formando a seguinte ordem: Pearl, depois X, depois Maxxxine.

Os três filmes falam sobre cinema tecnicamente, sendo "Pearl" sobre o desejo de uma jovem do interior, frustrada em se tornar atriz; 


"X - A Marca da Morte" sobre uma jovem querendo ingressar na carreira através de filmes eróticos, e caindo em um verdadeiro filme de terror; 


E "Maxxxine" sendo aquele que mostra a ascensão dessa jovem, se tornando ou não famosa dentro e fora dos filmes desse gênero, ou do terror.

É uma mistura legal que forma um mix de narrativas. Afinal, a personagem Pearl foi protagonista e vilã de seu próprio filme, e ainda desempenhou o mesmo papel nos filmes de Maxine, mesmo quando nem aparece, pois ela gerou um trauma nela.



Qual o Gênero?


Diferente dos demais, a pegada erótica foi drasticamente reduzida, mesmo que seja constantemente relembrada, afinal Maxine está buscando carreira fora do entretenimento adulto, e diretamente no sonho americano.


Curioso que, sua estreia como atriz de filmes adultos foi o estopim para que ganhasse um ingresso pros grandes estúdios, e ela já detém certa fama entre os marmanjos pervertidos, sendo reconhecida o tempo inteiro.

Mas, seu sonho de riqueza e fama não se contenta com esse tipo de carreira, e sua grande chance vem junto a uma sequência, de um filme alvo de protestos, e do gênero de terror, bem numa época em que ele dificilmente faria fama.

Afinal, paralelo ao filme, ainda há um massacre de mulheres ao estilo Jack Estripador rolando, e o clima é bem desafiador tanto pra produção de Hollywood, quanto pra própria Maxine, que pode até ter sobrevivido ao seu próprio massacre, mas não o superou ainda.


Temendo ser a próxima, aos poucos as mortes misteriosas começam a se ligar com ela, afetando pessoas que conhece e é próxima, e ela passa a ter de enfrentar seu passado, mas sem ter certeza do que a aflige.

E o filme sabe muito bem como trabalhar isso, sendo um thriller psicológico, muito mais que um mero filme de horror. Aliás, pouco há de horror nele, e as mortes servem mais pra ilustrar finais trágicos do que espantar pelo choque sanguinário.


São Três Histórias em Uma


Puritana 2


O que me agradou muito foi essa característica tripla na trama, e não falo sobre a trilogia, mas sim sobre as histórias ocultas no próprio filme.

Ele mostra Maxine enfrentando os desafios profissionais de deixar uma carreira já consolidada, mas bastante negativa pra sua imagem, e entrar de vez na corrida pela fama mais convencional do cinema, justamente quando essa exata fama está sendo alvo de ataques à sua natureza.


Afinal, bem no período em que ela recebe sua grande chance, o filme no qual vai estrear é um Terror chamado "Puritana 2", produzido durante uma situação social nada oportuna em que as pessoas estão assustadas com a própria realidade.


Ai o filme e seu desenvolvimento acaba sendo uma história a parte, mesmo que não seja o foco. Ver e acompanhar os bastidores do cinema do terror, dentro de um filme de terror, é algo bem diferente.


O Perseguidor Noturno


Então tem a segunda trama, em que um cara está matando prostitutas em Hollywood, e as marcando com símbolos satânicos. Chamado de "O Perseguidor Noturno", o cara é sempre citado nos noticiários, e o medo causado pela presença dele se espalha entre as pessoas, mas ao mesmo tempo, nada disso é focado.


Afinal, o que é um serial killer em uma cidade tão grande e já tão agitada, perto de uma sobrevivente como Maxine, que saiu quase ilesa de um massacre numa fazenda? Pra ela, é improvável que seja a próxima e mesmo que seja, ela já sabe se defender.


Essa segurança inclusive nos conforta e até anestesia em relação ao perigo óbvio que ronda a protagonista, afinal ela se enquadra nas características buscadas pelo serial killer, e isso ainda é reforçado pelas ações que ela toma, já muito mais forte psicologicamente do que foi aquela garota ingênua do primeiro filme.


Então, em sua vida pessoal, ela de fato sabe se defender, e ela está bem sucedida na profissional, sem nada pra amedrontá-la. Tudo soa bom e positivo de mais para que haja terror, até que chega a terceira história.


MaXXXine



Maxine tem um passado e seus traumas com ele, e não é só aquele massacre na fazenda. Há muito mais escondido sob sua pele, um verdadeiro "demônio", mas calma, o filme não vira bruscamente pro sobrenatural.


Ele permanece bem realista, e até um pouco mais que os anteriores, usando de psicologia para mostrar a parte assustadora. A protagonista é perseguida pela ameaça de ser exposta, por tudo que foi e viveu no passado, e isso é o que a perturba.


Numa bagunça com todos seus conflitos atuais, ter uma figura misteriosa fazendo de tudo pra alcançá-la, e assustá-la, inclusive disposto a matar as pessoas que ela confia só pra mostrar o quão ela está sozinha e insegura, é o que vai segurando o filme.


E esse mistério é bem trabalhado de mais! Mesmo quando exagerado com sequências meio bobas, como o vilão sempre aparecendo fora de enquadramento e trajado com roupas e luvas de couro pretas, isso é tão bem feito, que mesmo nos tempos atuais, a ideia acaba funcionando.


É uma ideia datada do vilão clichê que pode ser qualquer um a qualquer momento, e nunca é totalmente mostrado pra que a reviravolta surpreenda o público. Porém isso é proposital, pois o filme é pra soar como algo dos anos 80, e esse era o ápice do terror e mistério na época, era assim que se fazia, citando inclusive Psicose como uma das fontes criativas pra isso.


Personagem


Maxine Minx - Mia Goth


Ironicamente, dessa vez os personagens são tantos, mas tantos, que nenhum deles tem grande importância, e o centro sempre é Maxine.


E eles até aparecem com frequência, mas soam irrelevantes no geral, até mesmo o antagonista. Seus nomes nem são mencionados só pra ter noção, e quando são, passam desapercebidos. 


É como se o filme girasse sempre em torno da perspectiva da protagonista e assim ficasse, nunca destacando os coadjuvantes mais do que o necessário, para que em hipótese alguma eles ofusquem o brilho dela.

Eis uma metáfora, já que esse filme mais se parece como uma história que Maxine está contando sobre como ela é incrível, do que como uma história contada por um terceiro, e de fato tudo acaba soando como um sonho dela.


O final inclusive espanta pois há um detalhe, um singelo detalhe, que deixa a impressão que tudo não passa de uma ilusão na cabeça dela. Chega a ser bizarro isso, mas o filme não depende disso para que sua história cause medo. 

É apenas um detalhe, que pode dar o que falar para quem gosta de discutir significados.


Maxine é interpretada pela mesma atriz de sempre (Mia Goth) mas ela também interpreta uma personagem dentro de sua própria personagem, dando sangue pelo papel, e apesar de ser pintada como uma femme fatale, isso é mais pela sua força psicológica em lidar com seu passado do que por suas ações.


O filme se mantém como terror e mistério, e não muda pro gênero "ação" bruscamente, nem coloca a personagem na situação de uma super heroína artificial. Ela age com emoção, decide o que fará, mas nunca se afasta do que uma pessoa na posição dela faria e decidiria.


Até mesmo quando ganha a oportunidade de atuar como uma verdadeira guerreira que enfrentará cara a cara o vilão mascarado, ela é colocada em uma situação de total fragilidade, e retorna ao papel de vítima.


O Elenco Secundário


De todos os rostos, apenas 2 importam: O Detetive (Kevin Bacon) e o Vilão (Ernest Miller).

O Detetive é um contratado do vilão para achar Maxine, e surge como seu maior antagonista até a verdade ser revelada. Mas, ele não é nada mais que um paparazzo. 

E o vilão, bem... é alguém do passado de Maxine, que apareceu no primeiro filme sem o menor destaque (se pá nem foi creditado), e é uma baita reviravolta que revela um grande culto religioso assassino.


Nada importa, ninguém importa... apenas Maxine e seu sucesso... pelo menos isso depende de onde você acredita que o filme acabou.


Pois mesmo que o filme termine, ele ainda dá pistas de que tudo que vimos foi imaginário. Há a possibilidade de que ele tenha acabado de forma cruel, e nem tenhamos notado.



Enfim...



Gostei desse filme, apesar de preferir mais o que rolou em "Pearl", gostei do que vi em Maxxxine. 

Não tive medo, nem passei nervoso, nem chorei. Na verdade nem me importei com os personagens, e não houve um sequer que me fez sentir alguma emoção... 

Exceto talvez na cena dos cachorros, onde eu tremi e contorci de desgosto.


O trabalho técnico foi excelente também, simulando muito bem tanto o ano de 1985, quanto o tipo de filmagem da época, e seu estilo.

Ele usa próteses e efeitos práticos, mas não é explícito em nada do que mostra, pelo menos não tanto quanto nos anteriores. 


Tem umas cenas fortes aqui e ali, mas é esquisito como o impacto é reduzido a quase nada, por conta da perspectiva fria da protagonista. Os poucos momentos em que ela se deixa emocionar, também são os que nós sentimos alguma coisa, caso contrário tudo soa vazio de mais.

E isso é bom, estranho de mais, mas bom.

É isso que acho.

Obrigado pela leitura...

E caso queira assistir, não esqueça de ver os anteriores. São importantes.

See yah.

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6 Comentários

  1. Caramba, eu aqui vindo pra ler e dizer que já vi o filme BAM! De cara vejo logo isto aqui! Enfim, se prepare que lá vem comentário longo!!

    Bom, eu vi Maxxxine e já pretendo ver muito em breve (já providenciando, hahaha aqui no notebook) e rapaz... O quê posso dizer? É o meu filme favorito da franquia! Mesmo tendo curtido X e me aprofundado muito em Pearl, gostei muito do que vi aqui, de fato! X é bom mas sempre senti que boa parte dos personagens ali é mais tipo "vai morrer, mesmo" então "que morram", sabe? Mesmo a violência não me impressionou muito mas realmente gostei! Já Pearl sem dúvida foi uma coisa a mais, o lance é que o ritmo é lento e ás vezes cansa. Destaque também pra atuação da Mia que ainda deu um toque pessoal no roteiro!

    E sobre Maxxxine... Bom, me atrevo a dizer que talvez seja o que mais conte com simbolismos e coisas nas entrelinhas dentre os 3. A trilogia toda na verdade é cheia de simbolismos, com destaque aqui pra Pearl que até na cor do vestido faz referência (Dorothy tinha sapatos vermelhos como única esperança de voltar pra casa e assim deixar tudo pra trás? Pois Pearl usa um vestido vermelho na sua última esperança de deixar a vida que odeia pra trás, mas...) a outros filmes e ideias! Em Maxxxine as referências se amontoam, desde ao fato de realmente ter existido um "perseguidor noturno" e uma "Maxine" que foi morta pelo mesmo com um tiro na cabeça!

    E sobre o fim, bom... Tem um canal no youtube que mergulha profundamente no filme e na ambientação dele, "Felippe Barbosa" e lá ele vai enumerando os pontos os quais ele afirma com certeza que tudo aquilo no fim na verdade é pura fantasia da Maxine! Pontos como a câmera que supostamente está a gravando na verdade não ter ninguém lá, se bem lembro, a estrela da fama da mesma (impossível de ser obtida tão rápido pela mesma no filme dela) e é claro, o letreiro de Hollywood e aquela mudança que inclusive no primeiro teaser do filme (lançado muito antes do mesmo sequer está em produção) já dava um gostinho do que, supostamente, esperava por Maxine! Segundo ele após matar aquele homem (eu sabia quem era o culpado já desde o primeiro trailer pois era o único que sobrou dos filmes anteriores) a polícia atira nela e daí por diante tudo é alucinação da mesma. Não sei aliás de você mas eu sempre achei os cartazes deste filme meio estranhos (Maxine como uma estrela neles mas você não vê ninguém mais ali perto, nem mesmo os fotógrafos quando eles deviam aparecer, a Maxine toda deslumbrada) como se já conotando uma baita ironia...

    E bom, creio que é só! Amei o filme e confesso que houve cenas nele que me chocaram mais que nos outros (aquela cena no beco, misericórdia, ou a no fim quando ela dá aquele tiro e o rosto do homem já era) bem como o jeito brutal da Maxine que usa aquelas chaves até como soco inglês!

    E sim... E o sr.Ed? Quando vai nos dar mais de Zara? E você de K.G? No aguardo!

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    1. Vimos praticamente ao mesmo tempo então hein sr Marcio!

      Eu já curti mais o Pearl, pois como mencionei ele acabou me fazendo chorar de um jeito único. Mas a trilogia em si me agradou como terror, cada filme com sua especialidade.

      Imaginei que o filme seria ainda mais complexo em uma olhada minuciosa, mas confesso que quis evitar spoilers, afinal é um filme que em muito se qualifica pelas surpresas.

      Bem que imaginei, eu notei que haviam "furos" estranhos de mais, e nada naturais no final. A placa em si é a parte escancarada, mas vários e vários detalhes que implicam que tudo não passou de um sonho, a partir de certo ponto. Infelizmente há um problema no filme em relação a isso, pois ele não depende dessa descoberta para causar terror, ele já o faz na forma bruta e literal. Mas, conhecer e observar essas subcamadas engrandece muito mais a obra, psicologicamente falando. Infelizmente no contexto geral acho que seria até meio prejudicial.

      É que, vejo Maxxxine como aquele filme que subverte espectativas da própria franquia. Eu imaginei (fugindo dos trailers) que seria mais um filme de uma atriz frustrada da vida, e ver ela bem sucedida deu um ar de realidade. Por mais feliz que estivesse, nunca seria suficiente, então ela continuava lutando por isso. Mas, seu passado não podia ser ignorado e tudo traz consequências uma hora ou outra.

      Então, quando tudo encerra, eu fui um dos que torceram pelo sucesso da personagem, e fiquei meio chateado ao perceber que talvez a frase "Não viva menos do que você merece" ou algo do tipo, era uma mensagem dela sobre o seu desfecho real, mascarado pelo que idealizou.

      Por ser um filme, o espectador aceita o que lhe convém... mas a obra tem sua mensagem bem clara.

      Sobre cenas, nada vai superar o jacaré na minha opinião rs. Ou aquela cena do jantar no outro filme. Horror limpo e durante o dia é tenebroso ao meu ver, pois é explícito de mais. Mas Maxxxine tem seus acertos. O do cachorro repito, foi o que me deu agonia, e aquele da locadora também.

      Ainda estou no aguardo de Zara. E sobre a K.G.... passei a escrever uma nova história, talvez comece a ilustrar ela em breve. Desculpe demorar tanto, ando bem lento com o lápis.

      Sr Marcio, obrigado de mais por me apoiar amigo. Sempre que comenta me deixa muito feliz em responder. E saber que posso contar com sua leitura me da mais vontade de escrever.

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  2. Rapaz, a gemada que ela fez do cara no beco até agora penso nela! Maxine realmente ficou traumatizada e impiedosa com o que sofreu naquele filme! E considerando que a ideia do diretor é que ela e Pearl seriam como "mesmo personagem em fases diferentes da vida por isso são a mesma atriz" isso me deixa pensativo com o futuro dela...

    Fica também a impressão quase irônica de o fato de ela não aceitar uma vida que não merece a empurra justamente para uma a qual ela se mete e talvez nunca mais consiga escapar!

    E sim, recomendo o vídeo do Felippe Barbosa, que destrincha todo o simbolismo dos filmes e discorre sobre a época que se passam, até sabemos por ele que até a letra "X" tem todo um simbolismo também, tanto pra Pearl como pra Maxine.

    E sim... Já temos um quarto filme confirmado! E se não me engano devem começar a rodar este ano! Ti West parece ser incansável, pois basicamente filmou X e Pearl ao mesmo tempo, meteu logo uma sequência que devia ser o fim... E antes mesmo de sair o 3 ele tava pensando no quarto filme! Já quero ver!

    E sim, aproveitando a Mia Goth porquê você não vê "Infinity Pool"? É um filme de terror bizarro e assustador, mas dou um destaque especial pra cena final. É a que mais me impactou no fim e provavelmente vai te fazer pensar muito na "piscina infinita" e talvez até um vazio... É um filme bom que embora ao meu ver se estenda um tanto de mais, recomendo muito. Mia também está perfeita nele.

    Sim, Sr Ed tá nos devendo! E você também, viu? Já quero ver afinal o que você tá bolando!

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    1. Gemada é fogo kkkk, mas aquilo foi mais do que merecido. O que me deixa chateado com este filme é a desconstrução da personagem progressivamente.

      É que a princípio ela era uma vencedora, tava indo bem até de mais e quebrando a maldição dos outros dois filmes. Parecia que a desgraça rondava quem tinha a cara da atriz Mia Goth, e foi satisfatório ver que o terror não seria em cima do psicológico dela... doce ilusão.

      Afinal é exatamente sobre isso, igual os outros dois, só que ainda mais subliminar.

      Bem, uma boa recomendação do canal. Obrigado sr.

      E lá vamos nós pra mais um longa, que tipo de terror será focado no próximo hein??

      Infinity Pool... o nome me é familiar.

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  3. O curioso é que bom, eu diria que Maxine é uma sobrevivente e não exatamente uma vencedora porque embora tenha feito muito sucesso nos filmes adultos não era aquilo que ela queria, afinal. Ela queria ser uma estrela... O mundo todo ia conhecer o nome dela! E pelo visto conheceu mas não da forma desejada, infelizmente...

    Hahaha e sério, Mia realmente lembra a Maxine e o que é dito neste filme, pois na época quem ficou mesmo grande fazendo filme de terror? Note que até a Jamie Lee mencionada no filme como exemplo nunca ganhou sequer uma indicação pelo trabalho dela em filmes de terror! É quase tudo de comédia e etc, mas a Mia realmente tá fazendo carreira nos filmes de horror e me atrevo a dizer que ganharia o oscar, se Pearl tivesse nominado, como melhor atriz!

    É, quero muito ver o que nos aguarda este novo capítulo...

    Vá por mim, Infinity Pool é um filme pra te deixar bem pensativo, acho que nunca vou esquecer aquela cena final. Realmente parecer ser "infinito".

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    1. Louco como a realidade e a arte andam de mãos dadas né.

      O filme ganha uma camada a mais se olharmos a condição da própria Mia na franquia... muito louco isso.

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Obrigado de mais por comentar, isso me estimula a continuar.

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