Só pelo conceito parece um filme ridículo, onde na falta de pé grande ou criaturas folclóricas amedrontadoras, apostaram apenas numa lenda regional estadunidense, o temido "Homem-Sapo", que poucos falam a respeito. Porém, é justamente em cima de "deboche" que o filme consegue ser eficiente.
Frogman
É um terror sobre uma lenda pouco conhecida, que consegue se sustentar na descrença nela, no turismo sobre ela, e assim vai surpreendendo e crescendo com as revelações, 99% no estilo found footage. Faz bom uso do gênero, como um pseudo-documentário/mockumentario, e ainda tem todos os pontos fortes das Filmagens Amadoras, com boas explicações pros recursos, e uma ótima condução narrativa, lembrando muito o feito em "Wekufe - El Origen del Mal", mas com efeitos melhores produzidos.
Aliás, até os personagens são interessantíssimos, todos com suas razões para estarem presentes, e todos reais, convincentes, cheios de personalidades e camadas, e igualmente atrativos. Difícil não se identificar, preocupar, e assim sofrer com o que eles sofrem.
Contudo, o filme é uma tragédia, pois ao ser incrível em todos os aspectos, de enredo à figurino, ele peca, e peca gravíssimo, ao abandonar o gênero nos minutos finais, para uma jogada de metalinguagem ridícula. Um desperdício, que aniquila tudo o que o diretor se propôs a fazer, a troco de nada. O filme vale a pena, até que chega nesse momento, e apenas joga tudo no lixo.
Enfim, bora lá explicar como algo ridículo pode ser bom, e o bom se tornar ridículo.
Boa leitura.
Ridículo
A lenda do Homem Sapo é sem dúvidas absurda, e o jeito com que o filme trata disso é justamente em cima do quanto algo assim é tido como ridículo. O protagonista, e diretor fictício Dallas (interpretado por Nathan Tymoshuk), é alguém que acredita na entidade, pois enquanto criança ele filmou ela, se tornou famoso (na época) por isso, e acabou seguindo a carreira de diretor (mesmo sem sucesso).
Isso é interessante pois já é o suficiente para justificar a obsessão do protagonista, assim como também serve para explicar cenas futuras que mostrariam ele agindo sem pensar, e se colocando em risco (assim como seus companheiros) sem perder o realismo. É fácil entendê-lo, e assim se convencer de que ele realmente faria tudo que faz.
Porém, o diretor (verdadeiro) do filme Anthony Cousins, perde-se na ideia do roteiro co-produzido com John Karsko, introduzindo algo que contraria tudo o que eles trabalham tanto pra mostrar.
Afinal, ao longo de todo o filme, a "metalinguagem" já está estabelecida. É um filme sobre um filme sendo produzido, e toda a carga em cima dos ombros de seu diretor e protagonista ao ter todo o conteúdo que deseja, e ao mesmo tempo não ter absolutamente nada.
Realista
A proposta dele filmar usando a mesma câmera de sua infância, gerando assim uma qualidade inferior ao visto em câmeras de celulares, ganha muito mais significado quando o próprio filme migra de filmagem pra filmagem, comparando inclusive a qualidade dos celulares (em momentos descompromissados) com o material base do filme.
Quando brincam nos bastidores, os personagens filmam tudo e fica até melhor, do que na filmagem convencional com a câmera antiga, mas a obsessão do protagonista acaba prezando pela falta de qualidade, e assim minando seu próprio projeto, por razões emocionais, autorais, criativas, enfim, por vozes na cabeça dele de que isso era uma boa ideia.
O resultado fica uma porcaria, as imagens são tão ruins que não adiantam muito pra obra, mas é justamente isso que contribui pro lado do terror, afinal, independente de vermos o monstro sapo em Full HD ou em 360p, jamais acreditaremos nele por ser ridículo de mais.
E ai que tá, nossa descrença é o que movimenta o filme. É o que nos mantém nele, esperando que sejamos convencidos, e que ele não apele pros clichês do estilo found com criaturas matando geral e jumpscary. Algo que ele certamente não decepciona em entregar.
O Monstro
O Homem Sapo é só um cara fantasiado de Sapo, e isso não é ignorado pelo roteiro. O filme nos mostra isso do jeito mais real e claro possível, e usa isso pra fortalecer ainda mais a crença na criatura.
Afinal, os protagonistas estão em uma cidade turística na busca de uma entidade, que assim como o ET de Varginha ou o Pé Grande, se converteram em ícones populares regionais. É comum monstros e avistamentos dos mesmos alcançarem fama mundial, e assim proverem turismo ilimitado para suas pequenas cidades.
O jeito como o povo se adapta para tirar uma casquinha da fama é normal em qualquer lugar, tanto que é comum em filmes com criaturas terem as entrevistas populares, ainda mais nos found footages, com aquele típico momento turístico de puro passeio e exploração, antes do terror começar.
Mas no caso do Homem-Sapo, até isso parece falso de mais, debochado de mais, e isso ainda é alavancado com descrições de sua fábula que só pioram o jeito como ele é no imaginado por nós, e pela população. Ao invés de ser apenas um Sapo Humanoide Gigantesco, os populares enfeitam e aumentam sua lenda com poderes Telepáticos e Leitura de Mente, Varinha Mágica, Desejo por Procriação com Jovens Virgens, Culto de Adoradores, e por ai vai.
O negócio é tão enfeitado, que o que parecia ridículo, passa a ser estúpido, e se não fosse a obsessão já consolidada do diretor, seria mais do que óbvio o desinteresse do público. E assim, quando a criatura começa a aparecer, as coisas são mais medonhas do que seriam se ela aparecesse desde o começo.
É pelas condições em que aparece que se torna acreditável e plausível, o que torna sua existência assustadora, como se a população escondesse algo conspiratório. Se a polícia aparece pra intimidar meros turistas, provavelmente havia algo muito sério ali certo?
Afinal, seria mesmo só um cara fantasiado? Ou será que são muitos caras? Será que é uma doença? Será que é uma maldição? Será que é uma entidade divina da floresta? Um Super Animal que ficou descontrolado? Cara... são tantas possibilidades que o filme nos prende e faz aguardar pelas respostas.
A Criatividade
Por terem tantas possibilidades é notável que a criatividade foi longe. Mesmo se fosse apenas um animal gigante que devora pessoas, já seria assustador o suficiente afinal, o que assistimos são pessoas despreparadas para combates, se colocando em risco em florestas sombrias, caçando algo por curiosidade, que provavelmente também está caçando, mas por necessidade.
Mas, se for uma maldição de algo sobrenatural, também é assustador pois é desconhecido e imprevisível (não que um bicho raivoso também não seja), e igualmente as pessoas estão se pondo em risco por gravações, que podem custar suas vidas.
O filme vai além ainda por cima, mostrando algo que o pessoal não costuma lembrar: Doenças. Andar em uma floresta desprotegido e despreparado também pode te afetar com relação a saúde. Sejam ferimentos agravados pela falta do tratamento correto, ou a infecção de algo desconhecido no meio do mato, ou só envenenamento mesmo, por alimentação ou animais peçonhentos. Isso também é um agravante do terror.
Tudo isso se conecta pelo fato dos exploradores serem pessoas que não olham além de seus objetivos, e se acreditam imunes a cruel realidade. É o poder da câmera, que tira a noção de seus cineastas, e faz pensarem que tudo que existe está cercado por quatro paredes, quando na verdade pode ter algo respirando bem atrás deles.
Os Personagens
No que se trata dos protagonistas, temos o Diretor, o Cineasta e a Atriz.
Dallas (Nathan Tymoshuk)
O diretor é sério, acredita muito no que vivenciou na infância, e isso o marcou pela vida toda.
Com mais de 30 anos, o cara é dependente da irmã mais velha (que inclusive testemunhou a criatura no passado ao lado dele, mas não participa do filme por opção), não tem onde morar, não tem conquistas, mesmo sendo formado em cinema como Diretor. Ele não tem sucessos, e é debochado por isso, inclusive mostrando tudo logo no começo.
Ele chega a reagir a um canal que o ridiculariza expondo verdades sobre ele, e no fim, nós compramos sua briga pra ser levado a sério.
Acreditando que a única forma de ascender na vida seria provando a existência do Homem-Sapo, o cara monta seu projeto sem o mínimo de recursos ou qualquer financiamento, e vai com uma mão na frente e outra atrás pra tentar a sorte em um Found Footage.
Só que não é só isso que temos desse personagem. Ele também é apaixonado por uma amiga antiga, com quem acaba contracenando em seu próprio filme, e esse romance vem a tona aos poucos, mas também é prejudicado aos poucos, colocando em evidência as razões dele estar tão ferrado na vida.
Aliás, ele não é a única testemunha real do Homem-Sapo, e na sua jornada ele encontra um velhinho chamado George Hale, quem lhe da pistas da criatura. Mas, isso acaba levando pro terceiro final da obra o que a prejudica um pouco. Sabe aquele veterano que sempre sabe de mais e por isso é rejeitado pela comunidade, então...
Scotty (Benny Barrett)
O melhor amigo do diretor, ele é quem mais segura a câmera, sendo o cineasta, o camera-man da obra toda. Ele é bom com isso, fotógrafo de casamento e tudo mais, mas nem por isso ele segue carreira com essa arte. Trabalhando como atendente de uma cafeteria, o cara só topa ajudar o amigo na aventura dele pra dar uma moral, como amigo.
Mas ele próprio não acredita na lenda, deixa isso explícito desde o começo, e tenta dar um tom de humor ao filme, ainda respeitando é claro seu diretor.
A viagem, pra ele, é mais como uma reunião da antiga trupe em uma jornada cinematográfica pra curtir. Ele mesmo não leva a sério, até que as coisas começam a se tornar sérias e ele tenta sair, mas já tarde de mais.
Amy (Chelsey Grant)
A amiga deles, é uma Atriz, que está conquistando sua fama e está prestes a se mudar para outra cidade, pra seguir a carreira em ascensão. Contudo, seus antigos sentimentos pelo diretor mexem com ela, e fazem com que ela tome a decisão de acompanha-lo nas filmagens de seu filme. Aliás, o jeito como ela entra na história lembrou muito a festa de "Cloverfield", em que a paixão antiga do protagonista é escondida por ele, mas tudo se mistura pro filme terminar com eles dois juntos.
Curioso, que apesar dela não ter um espaço real no filme dele, já que é algo documental sobre algo que apenas ele acredita, ela é uma personagem constante, que também ironiza a viagem, e traz um tom cômico e divertido pra ela.
Sempre brincando, animando, ela torna o filme mais interessante, e graças a isso o terror vem forte. Afinal, graças a ela, conhecemos a amizade dos três e sentimos a perda dos três.
É interessante também mencionar que os sentimentos dela pelo amigo, e o passado que tiveram, mesmo soando um clichê, é bem convincente e importante pra obra, pois mostra que ela também tinha segundas intenções com a viagem, e um desejo interno de ter uma chance com algo que ela própria não acredita.
O filme é sobre um cara buscando um sapo, uma moça buscando um antigo amor, e um outro cara buscando se divertir.
A Tragédia dos Múltiplos Finais
Senti que o fim do filme é muito parecido com o de "Wekufe", mas um pouco melhor executado. Alerta de Spoiler: Tudo se encerra com um culto que venera a criatura misteriosa da floresta, e os protagonistas encontram e testemunham um ataque ao culto.
É basicamente o mesmo final, mas sem a queima de arquivo decorrente de um ataque posterior. Na verdade, a história vai pra outro lado que se auto destrói com isso, mas antes de falar disso, preciso explicar como tudo é genial.
Os protagonistas terminam o filme 5 vezes pra ser real, a primeira vez quando encontram o que procuravam, a segunda vez quando encontram o que não procuravam, a terceira quando descobrem o que não queriam descobrir, a quarta quando o diretor verdadeiro decide que nenhum desses finais bastava, e a quinta quanto só quiseram descambar tudo mesmo.
Primeiro Final: Sapo Mal Filmado
O primeiro, é o que o Homem-Sapo surge. Provam sua existência, e se dão por satisfeitos. Já sofrem com as consequências do encontro, mas nem da tempo de reagirem a isso, pois o filme decide que esse final não era suficiente.
Segundo Final: A Revelação
O segundo, apesar de estender tudo além do necessário, é bom pois mostra o culto (mal encaixado, mas crível), em que o trio se depara com pessoas controladas pelo sapo, e sacrificando jovens para que ele se reproduza.
Além disso tem o velhinho, que aparece pra salvar a neta dele, capturada pelo culto, bem no mesmo momento que os protagonistas testemunham o surgimento do sapo humano.
O negócio é tão bizarro, que temos uma cena de parto de girinos mutantes de outras vítimas encontradas ao acaso, tudo pra assustar, mas o filme não se dá pro satisfeito.
Terceiro Final: Os Créditos
O terceiro é um final que já começa a ser exagerado, mas ainda assim dá pra aceitar, mostrando os protagonistas tendo a reação a tudo que sofreram, e as consequências de tudo que vivenciaram, com direito a citações pós filme, explicando inclusive que as filmagens não foram aceitas pelas autoridades, e nem levadas a sério.
Bom final, devia parar ai.
Quarto Final: Metalinguagem
Até que, vem o quarto final, e este é o que destrói as horas emprestadas ao filme. Nele, somos apresentados a uma plateia assistindo ao que assistimos, com a câmera abandonando o gênero found footage, mostrando tudo de vários enquadramentos, e com o fechamento no diretor, em sua cadeira, sendo chamado para se apresentar à plateia ovacionando ele.
A questão é que, isso é pra dizer que mesmo que ele tenha obtido sucesso com seu filme, ele fracassou pois perdeu aquilo que mais amava, seus amigos. É algo que não precisava ser mostrado, já que no final 3, temos a revelação de que o melhor amigo foi dado como desaparecido, e a amiga deixou ele pra sempre sem nunca mais ter entrado em contato após o trauma. Poxa, o suspense já bastava.
Quinto Final: A Varinha
Então vem o quinto final, em que o protagonista pega a Varinha do Sapo e planeja algo terrível, talvez.
A varinha é algo que ele pega do Sapo no segundo final, e usa pra salvar Amy.
É aparentemente uma arma que a criatura usa pra hipnotizar suas vítimas, mostrada rapidamente em alguns momentos.
Esse é um final pra dizer algo como "Ele foi tomado pelo Sapo" ou "Ele tentará amaldiçoar geral". Sabe, aquele final em aberto pra fazer o espectador conversar a respeito? O problema, é que este não o tipo de filme pra esse tipo de cena, vindo inclusive após os créditos.
O Filme é Bom Mas Termina Mal
É daqueles filmes que vale a pena assistir, e parar antes dos créditos. O que segura Found Footage é a sensação de que tudo é real, e se vermos até o final 3, no máximo, temos uma sensação superficial mas válida de realismo.
Dá pra acreditar, apesar de ser preciso forçar um pouco, mas dá. Pessoas mais sensíveis certamente acreditariam. O problema tá nos dois finais extras...
Ao abandonar o gênero, eles massacram tudo o que o filme construiu, eles desprezam isso, e apenas apostam em clichês de Hollywood para continuações. Te juro, que eu pensei ao longo do filme "Farei uma crítica boa pra ele, pois esse diretor merece ser reconhecido" pois eu realmente achei que o Dallas era o diretor. Ver seu nome creditado como mero ator, e o nome real do diretor depois, foi algo que me fez ficar chateado.
O trabalho de Anthony Cousins não foi ruim, sua execução foi muito decente eu diria, e facilmente poria "Frogman" como um dos meus filmes favoritos, se não fosse esse desperdício final.
É um filme de baixo orçamento, que entrega um bom material, mas termina exageradamente mal, sendo que não precisava de nada disso.
É como o que vi em Atividade Paranormal, e os 3 finais alternativos, ou a continuação de REC fora do gênero found footage, só que neste caso, tudo foi junto e ao mesmo tempo.
Enfim, é um found de 2023, e sendo sincero, eu nem assistiria pois ele afasta só pelo título, mas compensa ver, desde que pare na cena em que o filme diz "A Film From Dallas Kyle", pois após isso, é ladeira abaixo. Amei o filme do personagem Dallas, mas não gostei do filme do diretor Anthony. Curioso não?!
Enfim, obrigado pela leitura.
Comenta ai o que achou, vai me ajudar a escrever mais e melhor.
E caso queira mais filmes found footage, veja a lista a seguir:
See yah!
6 Comentários
Isso parece coisa do Lovecraft, até. Conhece? É um escritor que deixou uma marca profunda em mim, já li várias histórias dele e inclusive voltei a reler uma HQ feita com base no trabalho do mesmo chamada "Providence". Uma que já comecei a reler mas sempre parava. O lance é que ela é longa, 12 edições, e tem um ritmo lento. A história porém é concebida de tal maneira que você realmente se apaixona. É um terror sombrio que vai se aproximando pouco a pouco...
ResponderExcluirEnfim, não sou fã deste tipo de filme mas realmente parece interessante. Pena que o filme pelo visto foi bombardeado pela crítica mas se você viu e gostou é o que importa. Falando em filme me lembrei até de trazer mais duas indicações, dois filmes que eu amo e são realmente muito importantes pra mim, sabe? O primeiro é "Prova Final" que é inclusive um dos filmes que inspirou "Obscure", a trilogia de jogos de terror no ensino médio (ao menos os dois primeiros) que já zerei um bocado (os 2 primeiros pois o 3 melhor esquecer que existe). Basicamente são um grupo de adolescentes que começam a perceber uma série de coisas estranhas rolando com os professores. Tem umas mortes feias e muito suspense, mas também muitos momentos divertidos.
E o outro é "Suicide Room". Este é sombrio, pesado... Aborda temas muito profundos e tem atuações incríveis. Um rapaz que após sofrer bullying na escola se isola no quarto, conhece um jogo e uma garota... E começa a se isolar mais e mais, sendo alimentado pela ideia dela e do grupo de se matar. Já vi pelo menos umas 3 vezes!
Enfim, bom texto e obrigado novamente, Shady!
Estilo HP Lovecraft... hm, é uma forma de se ver. De fato o sapo lembra um pouco entidades cósmicas, inclusive com a distorção de câmeras ao estilo Ovni... é um ponto que eu não tinha notado.
ExcluirJoguei Obscure, um pouco, com meu irmão num passado longínquo, ele tem bem pegada pra filme, vou checar o Prova Final também.
Suicide Room... eu fiz um texto sobre, mas é um artigo "fantasma", difícil de achar no blog... na duvida escreva "Suicide divulgante" no google que tu acha.
Quando eu era criança eu não gostava de found footages porque eu acreditava neles, aí ficava com medo. Agora eu não gosto mais porque não acredito kkkk difícil essa encruzilhada. Os filmes que eu vi na infância e fiquei com medo agora são os que eu gosto mais, só que alguns que tentei rever acabei me decepcionando. Fazer found footage é realmente bem difícil, tu deve sofrer por admirar esse gênero.
ResponderExcluirMas falando aí do filme, o homem sapo então realmente existia e tinha uma varinha pra controlar a mente das pessoas? Não imagino isso num contexto sério kkkk o filme fala como que essa aberração surgiu? A origem da criatura?
Sofro, mas as vezes, tem umas obras que compensam. A cada 100 filmes assim, 1 é marcante. Então compensa essa campanha em busca dos que prestam kkkkk.
ExcluirSim, tinha uma varinha, e na cena em que o Sapo usa ela é muito... tosco. Mas é um tipo de flashback interferencia na câmera, então seria tipo uma cena filmada que ele apagou mas que vem em lampejos.
Contudo, nunca é exatamente explicado o que ele é. Na minha concepção, é um tipo de divindade pagã da floresta, que precisa de mulheres jovens pra procriar e consegue hipnotizar uma cidade inteira pra fazer sua vontade. Apesar de que, no fim das contas, só meia dúzia de gatos pingados aparecem no ritual.
caramba varinha magica...kkkk entao esse sapo e quase aquele pokemom o hypno
ResponderExcluirMesma pegada praticamente, faltou só o relogim.
ExcluirObrigado de mais por comentar, isso me estimula a continuar.
Emoji