SérieMorte: The Winchesters - Explicando e Resumindo o Melhor Spin-off de Supernatural

 A série derivada de Supernatural consegue ser assustadora, no sentido negativo. Ela afugenta por ser um dramalhão mal atuado e que praticamente desrespeita o universo (já calejado) de Supernatural. Mas é tudo apenas uma impressão equivocada pelo formato que ela usa...



Com diálogos vexaminosos, e o desenrolar do romance entre aqueles que futuramente se tornariam pais dos heróis da série principal, essa traz referências vagas e que acabam destoando do que Supernatural mostrou. Contudo, ela é muito mais interessante quando nos permitimos assistir "do jeito certo". 

Bem, hoje falarei tudo, resumirei a história, e explicarei porque ela é excelente, mesmo sendo horrível.

Boa leitura.




O Jeito Certo



Entre demônios sendo derrotados com técnicas infantis, e grandes rituais sendo realizados com piscares de olhos, a impressão que temos é que essa série é pura bobagem. 

Mas acontece que ela pede um pré-requisito pra ser aproveitada, que não é apenas "conhecer Supernatural", mas sim "conhecer Dean Winchester". 

Com esse pré-requisito preenchido, torna-se mais fácil recondicionar nosso cérebro pra conseguir aproveitar o que há de melhor nessa série, e nesse sentido, ela se torna uma peça preciosa e até mesmo divertida, em meio ao que Supernatural se tornou com o tempo.


A série é antológica, sempre mostrando uma história com inicio, meio e fim em cada episódio, mas ela erra ao se ancorar muito na história principal do casal. Acaba que ela passa a impressão incômoda de que sempre estamos perdendo informações, independente de qual episódio assistamos.

Essa é uma falha pois acaba tirando o interesse dela (a vantagem de contos antológicos é a possibilidade de assisti-los fora de ordem sem perdas, o que não rola aqui), mas por outro lado, maratona-la não é de todo ruim.

São apenas 13 episódios, de pouco mais de 40 minutos cada, e são todos bem curiosos. E apesar de serem repletos de facilitações de roteiro e furos, até isso faz parte da grande história que querem contar. Basta apenas ter paciência pra chegar ao fim, sem exigir de mais.



Efeitos Especiais e Práticos


Melhores que da série principal, os efeitos são muito bem realizados, com inclusive uma correção ao gravíssimo erro que se sustentou pelas 15 temporadas de Supernatural. Aqui, as criaturas são realmente criaturas, e não apenas pessoas com lentes de contato diferentes.

Seja pelo orçamento esperançoso, ou por pura criatividade, novos seres são apresentados e são bem legais (mas não chegam a assustar), mesmo aparecendo pouco. Claro que ainda temos um excesso de repetições de conceitos, mas tudo é mostrado com a mesma essência lá dos primórdios de Supernatural.

Os tempos onde emulavam terror, e entregavam histórias com suspense e muita ação, isso volta, mas com uma cara mais jovial e com uma filmagem mais limpa. Não é a mesma coisa, mas é mais agradável de assistir do que cenas escuras com pessoas sendo empurradas, jogadas pras paredes pelo poder da mente, ou decapitadas por facões o tempo todo.



Dramatização Inventada


Para construir o relacionamento dos Pais Winchesters (John e Mary), é preciso ir mostrando o romance deles nascendo a cada episódio. Isso gera diálogos em momentos inoportunos, e muitas indiretas sentimentais que soam meio bregas, mas são indispensáveis.

O foco das histórias não poderia fugir disso, pois é tudo sobre como Dean e Sam nasceram, mas Dean enfeita a narrativa com o que ele acredita que aconteceu, então ele cita as criaturas como acredita que eram, e as ilustra com base em seu imaginário, não tão refinado assim.


Aí que tá, tudo que assistimos não passa da mente de Dean nos mostrando o que ele acha que aconteceu, em memórias que ele adquiriu (sabe-se lá como).

Por isso que tudo é carregado de drama, e conceitos bregas de época, cheios de estenótipos datados sobre os anos 70. Trata-se de Dean, inspirado pelas obras que já consumiu, como filmes pra lá de duvidosos, recontando uma história de um tempo que ele não viveu, e pessoas que ele não conheceu (totalmente)


Preparando a Mente


Pra assistir essa série, antes de mais nada é preciso entender que tudo é Dean contando uma versão do que ele acha que aconteceu. Ele narra (sua voz pode ser ouvida no início e fim dos episódios) e escreve (ele aparece as vezes) sobre tudo, já deixando claro que vai dar uma enfeitada e exagerada pra nos surpreender.

Nem é a primeira vez que Dean conta uma história e ela é ilustrada pra gente em tempo real, e houve um episódio em Supernatural no qual ele e Sam contam a mesma história para Bobby, mas ela varia pela perspectiva de cada um (é um dos mais hilários, Temporada 2, episódio 15, chamado "Exagerado"). É inclusive onde o Brincalhão é introduzido, mas falo dele depois.


Já nesse episódio da pra saber como Dean pensa, e como ele estruturaria uma trama, com seus exageros e preceitos. Eis que The Winchesters segue exatamente esse formato, mas agora mostrando apenas a versão dele.



O Melhor Spin-off... de um


Fica fácil ser o melhor se a lista só tem ele, mas na verdade já houveram ideias pra outros spin-offs, abandonadas antes mesmo de nascerem.

A primeira e mais famosa é a Bloodlines, onde contariam a história de brigas de facções de monstros, os principais vistos em Supernatural. Tal proposta teve um episódio piloto disfarçado na temporada 9 de Supernatural, como episódio 20. Só que, a ideia não vingou, e nunca mais foi reapresentada.


Outra ideia de spin-off seria a jornada dos Sams e Deans de outras dimensões, personagens estes mostrados durante os arcos finais de supernatural, mas que foram descartados posteriormente (sem nem terem finais convincentes). Aliás, teoricamente teria Supernatural no Brasil!


Quem trouxe "The Winchesters" a tona foi Jensen Ackles (eterno Dean), assinando como Produtor Executivo, com o apoio de outros produtores e diretores, ele conseguiu fazer com que seu personagem ganhasse mais algum tempo na televisão, após o fim do show.

Mesmo que na lógica não faça sentido, afinal o fim de Supernatural definiu a morte de Dean antes de Sam, então se alguém se lembraria do passado e o registraria, este seria Sam (mas parece que Jared Padalecki nem foi chamado pra série).

Em todo caso, do que conseguiu sair, essa série foi a que se saiu melhor, rendendo 13 episódios.



Turma do Scooby-Doo


Que Dean é fanático pelo grupo de investigadores sobrenaturais com o cachorro falante, não é mistério algum, ainda mais depois daquele especial em crossover com o desenho animado, chamado Scoobynatural (Episódio 16 da Temporada 13). Então, pra validar seus sonhos, ao testemunhar sobre o passado de seus pais, Dean inclui uma Van, e mais dois personagens que juntos formam o grupinho investigativo.




John Winchester


O pai de Dean, é um veterano dos fuzileiros, traumatizado pela guerra, que busca por seu pai. Ele se alistou no exército para procurar por ele, mas só encontra informações sobre ele após voltar da guerra, e então descobre os monstros escondidos no mundo. Ele faz parte de uma família de mecânicos, e vive com a mãe dele, quem assumiu o trabalho dos Winchesters na ausência do marido, que no passado era só arrumar carros.



Mary Campbell


A mãe de Dean era caçadora, sempre trabalhando no negócio da família Campbell, e agora está desesperada pra encontrar seu pai, que vem caçando sozinho e sem dar notícias. Sua mãe também está caçando longe, mas elas conversam as vezes por telefone então ela não se preocupa com ela. O irônico é que Mary busca seu pai justamente pra dizer que não caçará mais... 



Samuel Campbell


Este é o pai de Mary, e avô de Dean e Sam. Ele se afastou em uma caçada para deter uma criatura que viola dimensões, e é o grande objetivo de Mary. Mas, ele é encontrado antes do término da temporada. E bem, ele é o motivo de Sam se chamar Sam.



Troca de Atores


Um detalhe interessante é que os pais de Sam e Dean já apareceram jovens na série principal, algumas vezes, como no episódio "In The Begining" (3° episódio da 4° Temporada). 


Os jovens John e Mary eram interpretados por Matt Cohen (John Winchester Jovem) e Amy Gumenick (Mary Campbell Jovem), e se conhecem em paralelo ao primeiro encontro com Dean (como viajante do tempo).


Eles também conhecem Sam em outra viagem no tempo, no episódio "Sempre a Mesma Canção" (13º da 5° Temporada). Nele Sam e Dean são enviados ao passado pra evitar que seus pais sejam mortos por um anjo, e os atores são os mesmos.


Mas na nova série eles são interpretados por Drake Rodger (John Winchester Jovem) e Meg Donnelly (Mary Campbell Jovem). A idade dos personagens é a mesma (afinal retratam justamente quando eles se conhecem, evento que ocorreu diferente sem a influência de Dean).


Samuel Campbell foi outro personagem que recebeu um novo rosto. Originalmente, além de aparecer na viagem do tempo de Dean, ele acabou morrendo no passado, mas foi ressuscitado na 6° Temporada de Supernatural, e era interpretado por Mitch Pileggi, interagindo com os heróis nos tempos modernos.


Porém aqui, ele é interpretado pelo eterno Clark de Smallvile, Tom Welling, que já destoa completamente do personagem original, por ter cabelo, mas ainda seria a mesma representação dele dos anos 70.


Apesar dos rostos trocados, há personagens inéditos que servem exclusivamente para The Winchesters:



Lata, a Pesquisadora


Uma amiga próxima de Mary que a ajuda nas caçadas, fazendo pesquisas em livros e identificando criaturas e como derrota-las. É uma personagem nerd que faz parte do grupinho. Ela é pacifista, e apesar de se recusar a matar criaturas, ela se diz caçadora.



Carlos, o Músico


Outro amigo de Mary é o caçador mais experiente que ela, mas que acaba seguindo suas ordens (e fica bravo por isso). Ele é cheio de maneirismos, é dono da van, e além de ser músico, é o mais chapado do grupo, sempre parecendo estar mais drogado que tudo.



Ada, a Botânica


Apesar dela não fazer parte direta da van, é uma personagem que aparece bastante, sendo mais velha que todos os demais e antiga amiga do pai de John e também do pai de Mary (ela conhece geral). Ela acaba sendo salva na primeira aventura, de uma possessão, e vira um aliado no bunker dos Homens das Letras, ajudando com as pesquisas e com rituais, pois ela também é aspirante a bruxa.

Há também outros personagens que surgem nos episódios, como a mãe de John, o pai de Mary, e mais um monte de participações especiais. Mas, falarei delas enquanto conto as histórias dos episódios, resumidamente é claro.



Resumindo a Série


Episódio 1
Lobisomen que não é Lobisomen


O primeiro episódio é aquele que apresenta o formato da série. É quase antológica, com histórias únicas mas, todas girando em torno de John e Mary.

O louco é que a premissa é quase a mesma de Supernatural, onde o casal está em busca de seus respectivos pais, que desapareceram em uma caçada aparente. John tá procurando seu pai a anos, e até se alistou no exército pra isso, e Mary vem procurando o dela a algum tempo, cruzando o caminho de seu futuro marido.


Ambos acabam se esbarrando ao encontrarem o Bunker dos Homens de Letras, e descobrirem ali o que eles tem em comum. O pai de John era um Homem das Letras, e já havia falecido aparentemente, e o de Mary estava buscando documentos dos Homens das Letras. 

Aliás, John só sabia do desfecho de seu pai pois quando voltou da Guerra, um homem misterioso lhe deu uma carta dele, que lhe contava a verdade, e levava ao Bunker dos Homens das Letras.


Após esse regaste de premissas, onde já metem a rivalidade dos Caçadores de Monstros e Estudiosos de Monstros, a aventura do casal se transforma em ambos, juntamente com mais outro casal de colegas, saindo por ai em uma Van pra caçar monstros, enquanto buscam pelo pai de Mary.


Daí eles batem de frente com demônios, e os derrotam com artimanhas facilitadas pelo roteiro, e no fim, descobrem em um mausoléu um antigo artefato dos Homens das Letras, onde também encontram uma criatura lupina.


John mata a criatura após lutar bastante, e no fim eles encontram uma caixa que mata monstros, e passam a acreditar que o pai de Mary estava procurando por isso, descobrindo em seguida que uma criatura ainda mais poderosa, que atravessa dimensões e as destrói, parece ser o alvo dele. 

Daí Dean aparece, escrevendo a história e dizendo: Quem tá contando essa joça sou eu.




Episódio 2
A Mulher Planta



Em busca de mais pistas sobre o pai de Mary, o grupo encontra zumbis recém eliminados por alguém, que ela acredita ser seu pai. Na investigação, eles encontram pistas de outra entidade causando problemas ali perto.

    

Após conhecer uma galera que fugiu de casa e vive no mato, encontram uma criatura que mata geral assumindo a forma de alguém que é importante pra eles. Mary já sai deduzindo que é um Metamorfo, sem investigar direito, e depois passa a acreditar que é um Mímico.


Mas no fim descobrem que era uma criatura rara, que tomava a forma das pessoas e caçava crianças malcriadas, envolvendo-as com raízes e sugando a vida delas.


John acaba sendo capturado, pois ele brigava com a mãe pelas caçadas que passou a fazer depois de descobrir que seu pai era um Homem das Letras, mas ele consegue se libertar e depois de sair na porrada, o grupo vence a criatura a matando com a própria perna dela (era o único jeito, apunhalar ela com parte do corpo dela).


Daí Mary aprende que deve ouvir a opinião dos outros antes de agir, e John que deve respeitar a mãe dele.

Aliás, no fim uma figura misteriosa aparece e pega a essência da mulher planta, depositando ela num frasco, e sendo seguida por um monte de monstrinhos que parecem escorpiões gigantes.




Episódio 3
Homem do Saco


Nesse episódio os heróis passam a questionar a coincidência das aparições das criaturas raras, jamais caçadas anteriormente. Tudo é apenas fruto da caçada principal, e estaria tudo relacionado aos "Akrida".

Assim duas histórias são contadas em paralelo: A primeira é a de John, Mary e Lata caçando o homem do Saco, uma criatura que puxa pessoas pra dentro de um saco e depois as devora vivas (mas é totalmente ilógico pois ele cria um território onde ele próprio não se move bem);


E a outra é do Músico com a Botânica, caçando um demônio que seria amigo do que possuiu a Botânica, e talvez saberia algo sobre a Caixa que encontraram, e os Akrida. Eles descobrem que há uma pessoa por trás deles, e no fim até revelam que dá pra colocar demônios em objetos e plantas pequenos, usando isso como punição pro demônio que interrogaram.


No fim o grupo derrota o Homem do Saco e salvam a todos, facilmente até, apenas "desistindo de coisas que não desapegam", com Mary aparentemente desistindo de encontrar seu pai para pedir pra parar de caçar (mas depois ela desiste de desistir).

E também há alguns romances secundários pra separar o casal principal, com John reencontrando uma antiga namorada, que agora é policial, e Mary conhecendo um possível novo namorado, ao ir no cinema sozinha.


Enquanto John se apaixona cada vez mais por ela, ela passa a coloca-lo na Friend Zone.


No fim também é revelado que a misteriosa pessoa que coleta essências de monstros raros, é uma radialista, que trabalha com as criaturas estranhas. Ela pega a essência do Homem do Saco.




Episódio 4
O Deus da Guerra Celta


Esse episódio é um dos mais interessantes e tocantes, focando mais no trauma de John e Mary. Acontece que, enquanto John tem pesadelos com sua perda na guerra, Mary tem dificuldades pra superar a morte de Meggy.

Meggy é uma personagem citada desde o primeiro episódio, que teria sido uma das caçadoras aliadas dos Campbell. Porém, ela morreu e até então Mary não consegue aceitar bem isso, evitando falar a respeito sempre que a mencionam.


Porém neste episódio os dois problemas são "resolvidos". Uma morte estranha ocorre em um hospital para veteranos de guerra com trauma, e já que eles estão lidando com criaturas nunca antes caçadas, Lata recomenda que investiguem isso. Assim, John se infiltra, ao lado de Carlos (que revela também ser um veterano da marinha), pra investigar por dentro.


Enquanto isso Mary e Lata procuram pistas por fora, descobrindo coisas sobre a entidade que estaria matando veteranos. Tratava-se de um deus celta imortal, que levava eles pra guerras internas onde os enfrentava, com sua lança flamejante.

Contudo a informação fica dispersa e cada dupla descobre as coisas à sua maneira, chegando ao ponto de John e Carlos enfrentarem o deus diretamente. Só que, o deus diz que só quer preparar John pra enfrentar os Akrida, como se ele não fosse ruim.


Mas, enquanto eles lutam, as garotas descobrem que dá pra mata-lo destruindo um vaso, o que tiraria sua imortalidade. Essa informação é adquirida justamente quando Mary decide confrontar sua perda, e entra no quarto proibido de Meggie (que ela evitava a todo custo). Coincidentemente a informação sobre a divindade estava lá dentro (o storytelling de Dean é muito ruim). 


John é ajudado por isso, com elas quebrando o vaso bem no momento que ele está perdendo a luta. Porém o deus cura ele pra batalha continuar (algo que não fez com outras vítimas), e John simplesmente o mata de uma forma agressiva e cruel até de mais, mostrando que ainda não superou seu trauma, apenas o escondeu com violência. Por outro lado, Carlos acaba achando conforto em todo esse processo de "cura", descobrindo que tinha mais traumas do que imaginava.


No fim eles vencem a entidade, e todos parecem bem, exceto John Winchester que sofre ao lado de sua mãe pelo que não consegue superar.


Aliás, quanto ao "namorado" de Mary, ele também é coincidentemente incluído na história, como um jornalista que estaria investigando as misteriosas mortes pelo "homem da lança de fogo", que ocorreram em outros locais. Ele aparece, eles flertam, e depois a história continua sem ele.



Episódio 5
O Meio Djin


Nesse episódio o romance entre o casal principal ganha ainda mais destaque, mas também surge um novo personagem, um "Meio Djin", filho da botânica, Ada.

Enquanto investigam um caso de um vereador que teve o cérebro explodido enquanto sonhava, os caçadores vão atrás de um Djin que apareceu, acreditando que ele era o vilão, mas ai descobrem que ele era filho de Ada. 


Mais coincidências é claro, ele não era o vilão mas traz pistas sobre os Akrida, e como eles atuavam. Ele diz que assim como outros monstros, ele foi convocado por um sinal de rádio, mas ele não era mal, e estava tentando ajudar as pessoas afetadas por outro monstro.

Ele diz que havia algo tentando controlar a mente das pessoas, e era um Akrida, um inseto gigante que usava seus ferrões para acessar os maiores pesadelos de suas vítimas, matando-as no processo.


Esse é o primeiro contato do grupo com o monstro que tanto procuravam, e depois de Mary ser afetada por ele, e John entrar em sua mente com ajuda do filho de Ada, salvando ela do pesadelo, eles acabam entendendo contra o que estão lutando.

Havia alguém coletando a essência dos monstros que estavam caçando, e agora eles sabiam disso. Graças ao filho de Ada, que a principio era renegado, mas consegue mostrar que é bonzinho e perdoa a mãe no final.


Ela meio que tinha medo dele, por isso ele fugiu dela, mas agora estavam bem.

Enquanto a John e Mary, eles tem uma queda um pelo outro, mas ficam enrolando pra falar, igual toda e qualquer novela que Dean provavelmente cansou de assistir escondido. Repito: o cara é ruim pra contar história.


No final também é revelado que a mulher misteriosa que tá pegando as essências, e é radialista, sabe de Mary e os demais caçadores que estão na cola dela, e o ataque a Mary foi proposital.




Episódio 6
O Monstro Possuído


O plano do grupo agora é procurar um monstro raro e captura-lo, pra atrair os Akrida, e assim encontrar a Torre de Rádio de onde o sinal tá vindo.

Porém, eles recebem uma chamada de um antigo conhecido do pai de Mary, pedindo ajuda em uma fazenda. Era uma caçadora aposentada, que acaba servindo de inspiração pra Mary.


Da mesma forma o vilão serve de "inspiração" para John, sendo praticamente a história deles, mas distorcida. 

Depois de um velório de caçador (que leva bons minutos), John fica furioso e cada vez mais agressivo. A criatura tinha matado um caçador antigo, por isso eles tinham sido chamados. Assim John testemunha seu primeiro velório, e isso faz ele ficar temeroso por Mary.


A criatura então aparece, e o que a principio achavam que era um lobisomem, se revela uma bruxa rara, mas estranhamente zumbificada. Depois dela atacar e fugir, eles descobrem que havia outra coisa no controle dela.

Era na verdade um espírito vingativo, que possuiu o corpo de uma criatura que a aposentada havia caçado com seus amigos no passado. Então ela explica que a muito tempo, ela e seus amigos caçaram algumas dessas criaturas, mas um deles havia surtado.


Um dos amigos havia se tornado cada vez mais obcecado pela matança, estudou magia negra, e ficou malvado. Então eles simplesmente armaram pra ele, e o mataram junto da última criatura em um desmoronamento. O resultado disso foi um espírito vingativo, que depois de 10 anos, possuiu o cadáver da criatura e saiu caçando eles.

Só que, ele abandona o cadáver e pula pro corpo do John, usando ele pra atacar Mary e depois a caçadora aposentada. Então Lata aparece, usa o poder do discurso, e faz o fantasma desistir e deixar todos em paz.


Assim acaba a história, com mais um paralelo de personalidade com John e Mary. Obviamente eles percebem a ironia e aprendem com os mais velhos, pra possivelmente não repetirem os erros deles. Mary passa a ser menos obsessiva com a aposentadoria, e John menos agressivo pra não pirar.


Paralelo a tudo isso ainda tem a história de Carlos, que se apaixona por um amigo de Lata e fica todo envergonhado perto dele. Isso não tem importância alguma, mas leva muito tempo da história.


No fim, eles descobrem de onde o sinal de rádio ta vindo, mesmo sem ter uma isca pros Akrida (o corpo do monstro já tava decomposto de mais pra servir).


Episódio 7
A Volta dos Pais


Esse seria o "fim de meio da temporada", onde os heróis acham que estão prontos pra enfrentar o vilão de vez, e vão de encontro a ele. 

O episódio é basicamente o grupo todo se unindo pra descobrir como reativar a Caixa dos Homens das Letras (que parou de funcionar depois do primeiro uso no primeiro episódio), e como localizar os Akrida pra destruí-los, e pra isso, eles acabam invocando o espírito do pai de John, pra perguntar mais sobre a caixa.


Demora até isso acontecer, mas eles conseguem, e o fantasma aparece, confirmando que de fato ele morreu, mas também ensinando que a caixa só precisa ser recarregada com uma pedra de outra dimensão, que ele enterrou na frente de casa mesmo.


Com a caixa poderosa, eles vão até o covil dos Akrida, que descobriram pois a suposta líder deles, a moça que coletava as essências, aparece e diz que está com o pai de Mary, pedindo por uma troca pela caixa.


Mas o grupo rastreia eles antes da hora marcada pra troca, e os atacam no próprio covil, usando a caixa contra a líder, que acreditavam ser a Rainha dos Akrida.


Porém ela não era, e após vencer mas não derrotar todos os insetos, o pai de Mary aparece, salva todos com a caixa, e é finalmente resgatado.


Enquanto isso, a verdadeira rainha dos Akrida é venerada por um grupo de pessoas que foi possuída (pelos ferrões controladores de mentes), e no fim de tudo, eles levam as essências pra ela se alimentar.

Bem, de tudo isso, o que importa é que John e Mary finalmente se beijam, quando acham que estão prestes a morrer.



Episódio 8
O Trickster


Esse episódio é um dos mais esquisitos até então, pois ele distorce até de mais a história de um personagem importante de Supernatural. Contudo, o que me fez rapidamente ignorar tais mudanças foi a lembrança de que tudo é só Dean falando.


Aqui rolam duas participações especiais, a do Trickster, e a do próprio Dean.

Um músico do nada pega fogo após um show, e ao investigar, Carlos e Lata descobrem que era uma vítima de um brincalhão, que inclusive rapidamente já chamam de Loki.


Enquanto isso, Mary e John passam um tempo com Samuel, que demora pra aceitar John, principalmente por ele ser filho de um Homem das Letras, mas no fim do episódio ele aceita seu novo genro.


O pai de Mary é bem ignorante, mas ele estava atrás dos Akrida para salvar o mundo, e acaba contando tudo pra Mary. Inclusive ele compartilha fotos que teria tirado do paradeiro da rainha deles, mas as fotos ficaram danificadas quando Mary as revela.

O que importa desse episódio é que, o vilão da vez era Loki, que tinha feito uma brincadeira com um cantor, antigo amigo do Carlos, que precisava tocar uma música em homenagem a uma pessoa toda vez que cantava, e essa pessoa morreria queimada, caso contrário ele próprio morreria. 


Ou seja, apesar de Loki estar por trás disso, o real vilão era o cantor, que acaba fazendo um acordo com Loki para trocar de lugar com Carlos. Assim, Carlos pega a maldição, uma tatuagem que o forçaria a queimar uma pessoa sobre quem ele cantasse.


No fim ele se recusa a cantar, quebra o violão e Loki perde a pegadinha, sendo absorvido pelo espelho que lhe dava poder, única forma de derrotar o Deus da Trapaça Nórdico.


Então, quando John e Mary vão comemorar a vitória, se beijando, eles descobrem que uma das fotos mostrava um cara, um homem em um Impala Preto, homem este que John reconhece como sendo quem lhe deu a carta sobre seu pai morto lá no começo da temporada.


E esse cara era Dean Winchester, que estava ali perambulando, em mais uma viagem do tempo.



Trickster, Loki, Gabriel



Aqui preciso falar a respeito do Loki. Esse personagem é muito curioso na franquia Supernatural, pois foi um dos únicos inimigos que Sam e Dean jamais derrotaram. Tecnicamente, ele foi usado e reciclado tantas vezes, que acabou enjoando.


Mas, sua primeira aparição foi no episódio em que um cara foi abduzido, e vários eventos estranhos acontecem, inclusive sendo o mesmo episódio em que Sam e Dean contam histórias pra Bobby, o chamado "Exagerado" (15° episódio da 2° Temporada). Nele, o brincalhão dá as caras e finge ser derrotado pelos heróis, mas escapa sem que eles percebam.

Ele retorna no episódio "Mystery Spot" (11° Episódio da 3° Temporada), em que ele simplesmente mata Dean dezenas de vezes, só pra dar uma lição em Sam (que na temporada queria impedir a morte do irmão pelo pacto que ele fez).


Depois disso o personagem retorna várias vezes, revelando-se como um deus nórdico, o próprio Loki (e não apenas um Trickster), e depois ainda revelando sua identidade verdadeira como Arcanjo Gabriel, isso já na rodada final de Supernatural.


Ele é um personagem divertido, que parece trabalhar sob suas próprias regras, morrendo várias vezes (sempre de um jeito falso). O ator que sempre o interpretou é Richard Speight Jr., e ele retorna ao personagem em "The Winchesters", sendo o primeiro rosto familiar depois de Dean, entre as séries.


Porém, é esquisito ver as pessoas o reconhecendo tão rapidamente como Loki, e ainda assimilando que Loki é um Trickster (sendo que são criaturas tecnicamente diferentes). Mas, quando lembramos que para Dean, o brincalhão é o mesmo em todos os casos, e ele nunca conheceu outro Trickster, é de se imaginar que ele mesmo faria essa bagunça em sua biografia dos seus pais.

Pensando assim, fica muito mais fácil aproveitar o episódio e se divertir com as piadas feitas por Richard Speight Jr., que sempre incorpora o brincalhão de uma forma hilária. Falo isso pois quando assisti o episódio pela primeira vez, eu fiquei injuriado pelo uso errado do personagem, afinal nada fazia sentido. Mas na verdade era tudo proposital do episódio, e da própria série. Dean não faz sentido.



Episódio 9
O Amuleto dos Vampiros


Esse episódio é chatinho, sendo basicamente John e Mary se beijando o tempo todo, discutindo se contarão aos outros que estão juntos ou não. E olha que não é chato pelos beijos (achei fofo até), mas pela história de fundo do monstro da vez.


Também tem a policial ex do John com dor de cotovelo sobre Mary, e o jornalista ex da Mary com dor de cotovelo sobre o John.


E, tem vampiros, a coisa mais mal feita de Supernatural, que aparecem só pra serem decapitados. Também tem uma cena meio ilógica em que demônios aparecem e são detidos com o cabelo do Carlos encharcado de água benta (Dean... meu deus Dean).


John acha um amuleto que prevê o futuro de quem o toca, mostrando como morrerá, ai ele vê o vampiro o matando, ao mesmo tempo que o vampiro está buscando por esse mesmo amuleto, por ser algo de um culto antigo deles.


Daí, os vampiros descobrem uma entrada secreta pro Bunker dos Homens das Letras, que levaria até o amuleto, mas conseguem o amuleto bem antes disso. Pra evitar que John morresse, o grupo vai caçar os vampiros e o deixa seguro no Bunker, sem saber que os vampiros poderiam entrar. 

No fim, o vampiro líder vai atrás de John no Bunker pois precisa mata-lo, afinal foi o que o amuleto mostrou, e John tenta sobreviver ao lado de sua mãe.

    

Então John da uma de "Missão Impossível", se eletrocuta até a morte, pra assim o vampiro beber seu sangue e ser envenenado (sangue de morto envenena vampiros na mitologia de Supernatural). Nada faz muito sentido (Dean deve ter acabado de assistir Missão Impossível), e no fim ele é salvo de toda forma, pois Mary faz seu coração voltar a bater com beijos.


Depois disso tudo, eles guardam o amuleto no Bunker, e é revelado que a policial está trabalhando com o jornalista, ambos querendo prejudicar Mary e John. Mas, pra piorar, o jornalista é um dos infectados pelos Akrida.




Episódio 10
O Cientista Maluco


Mostrando que o bunker não é nada seguro, outra ameaça aparece por lá, agora um antigo Homem das Letras, que diz poder ajudar na caçada aos Akrida, criatura que eles teriam derrotado no passado


O episódio mostra Mary e John trabalhando ao lado dele, levando uma das pessoas que está sob controle dos Akrida para ser dissecada por ele, enquanto Lata e Carlos procuram por uma pessoa que já se livrou do domínio mental dos Akrida, para descobrir o paradeiro da rainha.


John e Mary descobrem que o Homem das Letras era na verdade maligno, e havia sido expulso da equipe por fazer experimentos com humanos, tudo pra ressuscitar sua esposa. O cara fazia experimentos do tipo, inclusive tinha sido quem colocou monstros pra proteger certos artefatos (como o bicho do primeiro episódio), mas quando perdeu a esposa ele enlouqueceu.


O cara chega a usar um Golem ao formato supernatural (cara careca e alto), mostrando que o orçamento dos episódios foi reduzido.


Enquanto isso, Lata e Carlos hipnotizam a antiga líder dos Akrida, a radialista, pra fazer ela recuperar as memórias de quando foi uma Akrida. Isso dá certo, e ela se lembra do local onde a Rainha estava, informando eles e assim os ajudando.


Há uma tremenda enrolação em uma história secundária na qual Carlos se apaixona e luta contra os males da paixão, mas é só pra enrolar mesmo.

Os pais de Dean também conseguem deter o cientista maluco, e o matam, provando que o amor deles é muito mais forte.


Mas, a história não acaba ai, pois os Akrida além de saberem da existência de Dean (sem saber quem ele é, apenas que ele está por mexendo os pauzinhos dele), decidem agir pra sabotar o grupo de Mary de vez. Aliás, agora os Akrida passam a usar corpos humanos pra conversar entre si (aquele clássico erro de possessões em Supernatural... mas é tudo culpa da narrativa do Dean).


Então o episódio acaba com eles colocando o jornalista frente a frente com John, após fazer uma falsa denúncia para a polícia, e se matando pra colocar a culpa no Winchester. 


A mãe dele aparece bem na hora, testemunhando o jovem após supostamente ter esfaqueado seu rival amoroso, enquanto a polícia chega.




Episódio 11
A Pulseira da Verdade


Bem, este episódio é mais sobre Latika (Lata) e Carlos do que John e Mary, apesar deles terem sua história em particular. Acaba que dessa vez, a história secundária é a mais interessante.

Com John sendo caçado pela polícia, eles tentam encontrar uma forma de descobrir quem é monstro e quem não é, pra antecipar qualquer ataque dos Akrida, então Lata lembra que Meggie tinha uma Pulseira da Verdade, que mostrava monstros pra ela, mas que nem mesmo Mary conhecia. O "fantasma" de Meggie até aparece como uma ilusão para Lata, mostrando como ela se parecia.


Lata era ainda mais próxima da tal Meggie que a Mary, por isso ela e Carlos procuram pela tal pulseira, enquanto Mary foge com John pra uma cabana de seu pai, que seria segura. Só que no caminho, a ex namorada policial de John, Betty, aparece, e o leva sob custódia.


Ele é interrogado pela polícia, que na verdade também foi tomada pelos Akrida (exceto Betty), e eles perguntam sobre Dean, quem ele seria, e onde ele está. Mas John por não saber de nada acaba não colaborando, e só deixa eles ainda mais irritados.


Enquanto isso, Lata encontra a Pulseira, mas descobre nela uma maldição, onde ao coloca-la, ela tranca o usuário em um ambiente sombrio, sem saída, atormentado por sombras, e só pode fugir de lá caso tenha seu coração totalmente puro.

Quem usa a pulseira deve contar apenas a verdade, e não pode ter segredos, caso contrário fica preso. Assim Lata enrola pra revelar seu segredo mais profundo pra Carlos (que é arrastado com ela), e acaba sendo uma cena bem carregada emocionalmente.


Lata fala de seu passado, como foi renegada por seus pais e como causou a morte de uma inocente sem querer. Então ela se livra das sombras, e libera o uso da Pulseira.

Mary e a mãe de John tentam libertar ele da prisão contando pra Betty a verdade sobre os monstros, mas ela não acredita, e no fim, a Pulseira acaba salvando o dia.


Com o uso da pulseira, Betty enxerga os monstros (na verdade o controle mental apenas) e, por não ter segredos profundos, ela acaba não mergulhando em sombras. 


Daí ela ajuda na fuga de John, sem ser percebida. 


Por fim, John e Mary conseguem fugir pra cabana de Samuel, e eles decidem procurar pelo misterioso homem da foto, Dean.




Episódio 12
O Palhaço


Esse é o episódio mais medonho de toda a série, mas acaba sendo muito parecido com o episódio do palhaço "Todos Amam O Palhaços" em Supernatural (Episódio 2 da Segunda Temporada). Nele, Dean e Sam (que teme palhaços acima de tudo) precisa enfrentar um palhaço que somente algumas vítimas enxergam, e no fim é apenas um monstro que pode ficar invisível.


Aqui, é quase a mesma coisa, mas o grupo formado por John, Mary, Lata e Carlos precisam procurar um palhaço amaldiçoado chamado Limbo, que sequestra pessoas pra sua sala de espelhos da felicidade eterna.


O palhaço leva apenas pessoas tristes, e convenientemente John e Mary estão num mal momento da relação, pois John esconde sua raiva fingindo alegria, e Mary está preocupada com isso. Então boa parte do episódio acaba sendo sobre eles discutindo.


Quando o Palhaço começa a aparecer e levar as pessoas pra sua tenda especial, com ticket mágico e tudo mais, é bem bizarro, e Mary é capturada, assim como John, o que dá uma sensação bem ruim.


Mas no fim Carlos consegue salvar a todos, com ajuda de Lata, convencendo uma criança transformada em palhaço, a voltar pra seu irmão no mundo real. O Palhaço Limbo só podia ser vencido se alguma de suas vítimas escolhesse abandonar a alegria eterna e voltar pra vida real, enfrentando suas tristezas. 


Paralelo a tudo isso, Ada é mostrada procurando uma magia pra matar a rainha dos Akrida, já que a caixa dos homens das letras quebrou. Samuel deveria estar com ela (afinal eles estariam procurando juntos) mas ele sumiu de novo e ninguém liga.


Mas o que importa é que na busca por magias, ela se encontra com várias outras Bruxas, e conhece Rowena, outra participação especial de Supernatural.


A bruxa ruiva a engana pra entrar no Bunker, mas ao invés de roubar documentos e magias de lá, tudo que ela procura é a própria Ada. Ela vê potencial na bruxa botânica, e no fim empresta sua magia pra ela, com um cristal que podem atar a Rainha dos Akrida.


Na reta final, Dean não pode mais enrolar pra contar sua história então ele só vai botando as soluções assim, magicamente. Rowena completa sua participação convidando Ada Monroe pra seu Coven, e o episódio acaba com o grupo se reunindo após vencer o palhaço, e se preparando pro combate final.

Aliás, John é inocentado sobre o assassinato do jornalista pois encontraram testemunhas de que não foi ele, simples assim. Dean sendo Dean.



Rowena


A bruxa que é mãe de Crowley, o "rei do inferno", é uma personagem bem recorrente em Supernatural, quase como uma anti-heroina (afinal ela nunca ajuda totalmente).


Aqui, a atriz Ruth Connell reprisa seu papel, mais jovem mas exatamente como a bruxa de sempre. E detalhe, ela busca formas de encontrar seu filho (pegando inclusive a planta onde um demônio foi preso por Ada pra interrogar).



Episódio 13
O Viajante do Tempo



E chegamos ao final de temporada, onde tudo já começa com uma participação inusitadíssima: Bobby.

O início do episódio é com Dean entregando a carta para John, sem nem se apresentar. Depois dessa interferência, Bobby aparece pra lhe dar uma bronca, por estar mexendo com o que não devia.


Então o episódio mostra Samuel e Mary conversando. Lembraram dele, mas ele não encontrou bem uma solução pro problema dos Akrida. Ele disse que achou uma caçadora que talvez possa ajudar, chamada Joan Hopkins, e que boatos dizem que ela conhece o cara misterioso, então eles decidem ir ao encontro dela.


Mas era uma armadilha, a tal caçadora era na verdade a Rainha dos Akrida, mas o curioso é que ela própria não era uma Akrida.


A mulher era uma caçadora antiga, que surtou e passou a dominar monstros, até que um dia os Homens das Letras juntamente com Caçadores a baniram da realidade. Mas, ela conheceu os Akrida no processo, e lhes deu o objetivo de dominar mundos.


Os Akrida foram criados por Deus (Chuck) para aniquilar as realidades caso ele falhasse, e estavam vagando entre os universos destruindo tudo, até que essa caçadora apareceu, e lhes deu um objetivo ainda maior, conquistar e dominar.

Ela mesma conta tudo isso pro grupo, que acaba pegando o Diário de viagem do caçador misterioso, depois que ela simplesmente foge, dizendo que irá se mudar lá pro Bunker.
    

Enquanto ela toma controle do Bunker sem problemas, e ainda controla a mente de Lata, os demais decidem usar o diário junto da Caixa dos homens das Letras, arrumada pela mãe de John, pra tentar invocar o Homem Misterioso num "feitiço inverso".


Isso dá certo por incrível que pareça, e depois que Lata quase se mata na frente de John (só pra aumentar o trauma do rapaz) e Ada sacrifica a alma dela pra ativar o cristal e salvar Lata, a rainha dos Akrida é confrontada diretamente, numa verdadeira briga de espadas ao estilo gangue de rua.


Antes dela abrir o portal e trazer os Akrida em massa pro mundo, John, Samuel e Carlos tentam feri-la com espadas de prata (pois Lata conta que foi a única coisa que funcionou contra ela), enquanto os demais invocavam o Homem Misterioso.


Mas, quem surge é só o Impala, dirigido por Mary até atropelar a Rainha dos Akrida, jogando ela no portal.


Em seguida, o Impala reaparece, mas agora pilotado por Dean, o Homem Misterioso, trazendo Marie intacta.


Ele então explica o que houve, que ele próprio já está morto, mas veio do outro mundo pra ajudar a corrigir um problema causado por Chuck. Ele percebeu os Akrida ainda aniquilando universos, e decidiu interferir.


Seu objetivo era só procurar um mundo em que sua família pode existir feliz, e no fim foi parar ali.

Enquanto fala, Bobby aparece atrás dele, juntamente com o novo Deus, Jack. Obviamente pra brigar com ele, Jack surge justamente pra castiga-lo.


Ele diz que proibiu intervenções divinas, e que em sua gestão iria evitar ao máximo contato com os mundos para que o caso de Chuck não se repetisse, porém ele acaba perdoando Dean, e ainda permite que ele faça mudanças ainda mais drásticas nessa realidade.


Jack diz que já que Dean bagunçou tudo, melhor terminar de bagunçar logo, e entrega o diário de Dean, e o Colt, permitindo que ele conte a seus pais sobre o futuro, e sobre o demônio de Olhos Amarelos, agora de forma muito mais direta.


Ele só não revela que é Dean Winchester, mentindo seu nome no fim, se apresentando como James Hetfield.


Assim ele parte, revelando que os eventos aqui rolam após a morte de Dean em Supernatural, mas antes da morte de Sam. Tanto que Dean diz que fez tudo isso pois os Akrida poderiam chegar ao seu mundo, e Sam ainda estava vivendo lá.


Assim uma realidade completamente inédita nasce, onde os Winchesters podem ter um fim feliz. 


A Lata consegue curar a alma da Ada, sendo uma ótima aprendiz dela, então esse problema também é resolvido.


John e Mary continuam namorando, mas ainda falta muito pra Dean nascer. 


Além disso, eles decidem continuar caçando juntos, com o diário de Dean e a Colt ainda por cima, eles tem todas as chances de ter um final melhor que o de outros mundos.

Curiosamente, Bobby comenta o cabelo de Samuel.



Bobby, Jack e Chuck


Os últimos personagens especiais que tem os mesmos atores da série principal são Bobby Singer (Jim Beaver) e Jack (Alexander Calvert). Bobby era praticamente padastro dos heróis, um personagem extremamente importante que havia morrido (algumas vezes) na série principal (assim como praticamente o planeta inteiro), e seu retorno como um tipo de "anjo" aqui, acaba sendo um bom desfecho pro personagem. 


Ele chegou a dar as boas vindas para Dean no final da série principal, contando sobre como o paraíso melhorou, então seu reaparecer próximo de Dean aqui mostra que eles se mantém próximos mesmo após a morte.


Mostra também que tecnicamente, na gestão de Jack, o paraíso não é isolado nem mesmo do mundo físico, mas as almas precisam seguir as regras e por escolha, evitar interferir nos mundos. Falando de Jack, ele é o filho de Lucifer que acabou absorvendo os poderes de Chuck no final de supernatural, se tornando assim o novo "Deus".


Porém, quando ele obtém tal poder, ele apenas decide parar de influenciar o mundo diretamente, se ausentando por completo em presença. Dean e Sam acreditam que nunca mais o veriam tanto em vida quanto em morte, mas não foi bem o caso. 

Ele ainda aparece, em casos extremos, e surge pra dar um puxão de orelha amistoso em Dean. Isso é curioso, dando espaço pra muitas outras histórias nascerem, sem a necessidade de envolve-lo o tempo todo.


E quanto a Chuck, ele é só citado mesmo, e apesar dele ainda estar vivo no mundo de Dean (só que sem seus poderes), ele é e não é o responsável pelos problemas aqui. A criação dos Akrida foi durante seu surto de apagar universos por pura birra, e no fim ele nem conseguiu apagar todos.


Finalizando


A série acaba de forma decente, e poderia sim ter continuação. Pelo menos mostraram que ainda há muito pra se contar dentro de Supernatural.

Ela acaba sendo bastante criticada negativamente, e com razão. Ela tem uma pancada de erros estranhos e coisas que não batem com a série principal, além das muitas conveniências de roteiro e enrolações. Porém, uma vez que se entende que é tudo Dean falando, dá pra fazer vista grossa, e sendo sincero, foi gostoso de assistir.

Me emocionei com o final, e eu gostaria de ver mais...


Caso um dia haja uma segunda temporada, torço pra que ela seja menos bagunçada e sem os furos narrativos do Dean.

Mas, bem, é algo legal de se assistir.

É isso.

Acho que me estendi de mais já.

Espero que tenha curtido o artigo, e caso você queira mais, não esqueça de conferir as Listas da Morte, onde coloco tudo que escrevi organizado.

Obrigado pela leitura!!!

E See Yah.

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2 Comentários

  1. Eu não consegui ver essa série, comecei mas meus olhos doeram e eu parei. Eu sou do grupo que acha que o universo de supernatural saturou muito (simplificando demais as coisas, banalizando mortes, entupindo de firulas e exageros), então quando vi que essa nova série seguia os mesmos padrões eu só desisti. Os erros narrativos me incomodaram ao extremo também, saber que se passa em um universo paralelo e que é tudo uma narrativa do Dean agora me ajudou a engolir mais. Mesmo assim, não voltarei a ver, vou me contentar só com essa leitura mesmo.

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    1. A vantagem do sacrifício das 13 horas... quando escrevi foi justamente pensando "Valerá a pena para que ninguém mais precise sofrer".

      Apesar de ter curtido por reajustar minha perspectiva, não posso negar que senti exatamente o mesmo que você ao tentar assisti-la na primeira vez.

      E, acho que eu só queria entender o que raios tinham na cabeça pra trazer o tema de volta, e se isso teria algum valor canônico, se não eu também não ia aguentar.

      Bem, feliz por ter gostado do texto sr Ed!!!

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