SérieMorte: Sweet Tooth - Segunda Temporada

Bora falar um pouco da segunda temporada dessa adorável série, que não deveria ser tão adorável assim.


Sem spoilers.

Boa leitura.

A segunda temporada parte exatamente de onde tudo parou, mas com uma abordagem quase antológica (ênfase no quase, pois tudo se conecta), com cada episódio iniciando com um personagem diferente (mas já conhecido), em uma parte diferente da trama.


Apesar de tudo ser linear, o tempo inteiro rolam flashbacks e até trechos inteiros de histórias simultâneas em diferentes períodos. Ou seja, por mais que avancemos na narrativa, tudo não vai muito longe pois mostra mais do passado que do presente.

Os dois primeiros episódios são paradíssimos, focando muito num grupo de crianças animais, presas num zoológico, e tentando pintar o drama por trás da prisão deles. Mas, ao mesmo tempo que é interessante conhecer um pouco mais desse grupo, tudo acaba ficando infantilizado de mais (até porque são crianças atuando), e nada soa como realmente deveria soar.

Mó comercial da parmalat

A série leva um bom tempo pra construir um tom condizente com o que é contado, e de início é boba, facilitada, e sem riscos reais, mesmo que tudo soe totalmente o oposto narrativamente.

São crianças, mantidas num zoológico que já foi a casa delas, em cativeiro para possível sacrifício em prol de uma cura pro vírus que aniquilou a humanidade. Isso é terrível, mas esse lado nefasto e macabro se perde em meio a diversão da criançada em tentativas frustradas de fuga.


Algo que se estende até pros adultos, tanto aliados quanto vilões, que em suas frustrações tornam-se verdadeiros palhaços sem destino, errando como se nada fosse tão importante assim, e tendo várias chances de se recuperar.

Sendo que, tudo aqui é questão de vida ou morte, e apesar da trama amenizar o impacto de tudo, com conveniências de roteiro, humor e drama leve, a parte intensa permanece ali, mascarada, camuflada, mas sempre presente.


O problema dessa segunda temporada é exatamente o tempo longo que ela toma pra conseguir nos mostrar um pouco disso, um pouco desse "terror", que quando começa a aparecer, já vem com um tipo de antídoto que nos anestesia, deixando a falsa impressão de que tudo vai se resolver facilmente.

Algo que não acontece, por mais que os personagens obtenham sucessos ou fracassos, a incerteza de como tudo terminará permanece até o desfecho, evidenciando e até mesmo obrigando uma terceira temporada, pras derradeiras conclusões.


Toda a história realmente gira em torno da fuga das crianças do zoológico e como essa se dará, e quais as baixas resultantes da mesma. Pouco se reserva pra problemática maior desse universo, com a praga eliminando todos, e as intrigas dos Últimos Homens contra outros grupos. 

Mas, esses outros elementos ganham suas pinceladas, e nesse momento é quando tudo começa a caminhar pra uma resolução em nível macro, que acaba sendo ofuscada por algo muito menor: A criançada fujona.


Enquanto o mundo enfrenta um apocalipse, com grupos e grupos se rivalizando e enfrentando numa guerra de ideais e recursos sem fim, tudo o que acompanhamos é a jornada do pequeno menino cervo chamado Gus, e seus pequenos anseios.

Isso é bom, nos aproxima muito dele, e faz tudo que é grande parecer nada, enquanto os problemas pequenos dele parecem tudo. Torna a experiência muito mais próxima, intima, e agradável, além de trazer as emoções certas perante aquele belo personagem.


Por outro lado, como os eventos grandes soam menores, tudo fica artificial de mais, conveniente e simples de mais, quando se observa por um olhar amplo.

O exército dos Últimos Homens não é só um grupo de mercenários obcecados pela cura, é a FORÇA MILITAR remanescente no mundo! Isso é reforçado quando eles buscam criar uma reunião com outras 3 comunidades dominantes que, tem cada uma suas próprias (mas não apresentadas) situações de sobrevivência, mas que também são minúsculas e frágeis.


O grupo de Mestres do Ar, que antes soavam como uma equipe grande de sobreviventes pró híbridos, revela-se um grupo pequenino de aviadores de coração mole.


A criançada do Exército Animal permanece como um grupinho radical de crianças que matam adultos pra salvar os híbridos, mas que tem pouquíssimos recursos ou influência pra conseguir agir.


E as demais comunidades de sobreviventes, soam só como pessoas alienadas que vivem na base da sorte, na miséria, sem qualquer visão de futuro. O mundo se tornou total desolação.

O curioso é que essa questão visual é infantilizada por um motivo que talvez seja até proposital.


A série é o tempo inteira narrada, com mensagens filosóficas e pensativas, em partes cruciais, mas quem narra não é nenhum personagem presente, e a voz do narrador, notavelmente idosa, não pertence a nenhum dos personagens presentes... até então.

É possível e lógico pensar que é uma das crianças, provavelmente o próprio Gus, contando a história bastante tempo depois.


Se não me engano a capa da edição final da HQ da DC é ele idoso, e apesar de nunca ter lido a obra, creio que seja ele contando o que passou.

Por isso o ar mais fantasioso, e sem tanta crueldade, e sem nada explícito. Não seria só censura, mas sim uma representação sólida dos pensamentos do sofrido rapaz.


O trágico disso é que cada uma das histórias daqueles que seriam os coadjuvantes, tem peso, e carregam nosso emocional com eles.

O Grandão e seu passado familiar, assim como seu amor pelo filho adotivo de chifres, transparece em suas atitudes, e principalmente seu olhar. Dói em pensar que ele não pode fugir do fim.


A Ursa e sua fé no reencontro com a irmã hibrida, que no fim nem acredita no resultado, e mesmo feliz, ainda deve encarar a realidade em que vive.


A mãe dos Híbridos que mesmo diante o desafio de sozinha peitar um exército, pra recuperar sua família, ainda é forçada a chorar mesmo vencendo.


A Garota Suína, que agora tem seu grupinho bem melhor apresentado, com ela sendo a líder, confraternizando com o protagonista.


O cientista e sua amada, que acabam rivalizando em ideias na busca pela cura mortífera.


E a cientista, que nunca pôde se reencontrar com sua paixão incerta, e teve de seguir em frente, mesmo ainda tendo esperança.


Esperança aliás esta que perdura durante toda a história. Mesmo cientes do atual, e de como tudo ocorreu, o fato de conhecermos o passado e as passagens dos personagens, nos fazem torcer por eles, ignorando nossa própria noção do futuro.

É tão, diferente a sensação de ter esperança mesmo sabendo o tamanho da desgraça que sobressaiu por todos.


Um forte exemplo é a perspectiva da cientista, que não é contada com um ar de perda, mas de conquista, mesmo que tudo tenha levado à perda iminente, e resultado no fim do mundo.

A origem tanto da praga viral quanto dos híbridos está entrelaçada, e por mais que a série tente contar que são coisas diferentes, ela não consegue nos afastar da exata mesma interpretação que todos os humanos e sobreviventes tiveram.


O restante da humanidade briga pra viver, chegando ao cúmulo de matar uns aos outros, e de dissecar crianças, sem nem ter ideia se isso funcionará, no máximo prorrogando a existência de poucos.


Ver como tudo caminha pra guerra no fim, e um combate desenfreado e ilógico por posses pequenas, só demonstra o quão trágica é a situação desse mundo.

O vilão por exemplo, conseguiu me deixar apreensivo e até assustado, sem ter certeza do que ele faria, ou quando faria. O chato é que quando ele fez, é de forma debochada, e isso me fez sentir menos preocupação ainda com ele. 


Preocupação essa que acredito que seja crucial pra que tudo se arraste mais pra frente, e essa amenizada que deram no personagem (inclusive com seu jeito caricato de Robotinic) pode ser um problema.


Curioso que um personagem que sempre esteve com ele ganha uma nova camada, tanto de significado quanto de ameaça, ao ter sua personalidade melhorada e mais trabalhada, nos aproximando dele, ao mesmo tempo que expõe a fragilidade do que o mantém vivo. Isso nos faz temer, pois vemos nele o que o próprio vilão não enxerga, e caso abra mão disso, é muito possível que o restante de dignidade que lhe resta evapore.


Sweet Tooth conta algo terrível, de uma forma doce. Talvez por isso o título da obra (e não apenas pelo jovem apelidado de Bico Doce por comer muito doce).

A princípio questionei o fato de raramente mostrar ele degustando glicose... mas agora, talvez, a ideia dele amenizando tudo pra gente, com ternura, gentileza, amargor mas também um doce repleto de esperança, seja o motivo pra tudo se chamar assim.


Mesmo não querendo ter de esperar tanto pra conhecer o desfecho, anseio pela terceira temporada, e espero que não enrolem muito pra contar mais da história.

Aqui, o pouco que teve funcionou o bastante, mas caso ancorem-se na ideia de serem sempre sutis e simplórios, pode ser que a série não sobreviva.

Essa temporada não teve o frescor da apresentação do inocente conhecendo o mundo terrível atrás da cerca, mas o foco no pequeno grupo buscando escapar conseguiu segurar as pontas. Só que em troca disso, os problemas do mundo se tornaram diminutos, e tenho um pouco de medo de como tudo pode se tornar ainda mais simples, e consequentemente estúpido, daqui pra frente.


Mas, de resto, eu gostei. Ela passou rápida mesmo tendo 8 episódios de mais de 50 minutos cada, e vale a pena conferir.

É isso.

See yah.

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10 Comentários

  1. ALERTA DE SPOILERS, se não viu, não leia meu comentário.
    Apesar de eu gostar dessa série (e não vai parecer kkkk), tem algumas coisas que realmente me incomodam e você até falou de algumas. Acho que a principal é a seriedade, afinal 98% da humanidade foi pro saco, tem literalmente crianças sendo caçadas e mortas pra todo canto, os poucos que vivem estão na miséria e o vilão principal é praticamente o Robotnik. Tirando o Gus que até está bem feito, as outras crianças parece que foram vestidas pra atuar na novela dos mutantes, impossível levar a sério. O exército animal que matou lá o pai do garoto (que inclusive não teve peso nenhum nessa série), luta pelos híbridos e mata últimos homens, mas que no final é só um grupo de adolescente revoltado (sério, não tem um adulto pra liderar aquela galera? Além do mais, nada explica eles terem aquele treinamento todo). Os senhores do ar que a princípio era um grupo de mercenários boladões foram completamente obliterados sem nenhuma dificuldade, inclusive o próprio general Abbot acertou um deles com um lança foguetes na maior facilidade (mas na hora de acertar o Gus com um rifle a uns 20 metros de distância dele, aí não consegue, o roteiro automaticamente desvia as balas pra árvore ao lado) e PIOR, o cara cagou pro grupo dele que foi dizimado e ficou mega feliz simplesmente pq agora ele tem um tanque, ele é o brabo. Entende o que eu digo sobre seriedade? Os últimos homens são um bando de Zé ruelas que deixam as crianças fugirem o tempo inteiro, ficam agindo igual bobos e aí depois simplesmente derrotam os mestres do ar com facilidade, o exército animal inteiro (nem mostrou como, só tava no roteiro, aparentemente ele usou /tp e apareceu do lado da ursa preparado igual o Batman) e no fim das contas são derrotados por duas pessoas e uma criança no meio do mato, pqp hein. Tenho mais alguma reclamação? Provavelmente várias. Mas lá vai estar eu assistindo a terceira temporada depois, me divertindo em alguns momentos e reclamando de outros, acredito que as únicas armas que essa série tem contra mim é a fofura do Gus e a amizade dele com o Jepperd, talvez a série só não queira ser levada a sério mesmo, enfim, aos que discordam do que eu disse não me xinguem kkkk apenas aproveitem a série.

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    1. Tu tem total razão no que diz, e da pra implementar mais ainda... Notou que tudo ocorre pela força de roteiro, e muitas vezes é injustificável? Tipo a cena dos aviões tacando objetos... eles caem no caminho dos personagens que a câmera acompanha, mas não tem qualquer lógica na posição de queda, é só pra fazer ceninha (eu ri quando a Tigresa salva a Ursa). Acha que Robotinik errando o cervo a dois palmos de distância é estranho, imagina um velho todo surrado, depois de ter o cérebro balançado com 5 socos de um brutamontes de 3 metros de altura, conseguindo derrubar o brutamontes chutando O JOELHO, e saindo deixando ele vivo. Aliás, os Rádios tem rastreadores? Pois mesmo se Gus dissesse onde está, como raios o cara acharia ele tão rápido (ah é, /tp). Eu ia criticar o fato das flores azuis e a lógica absurda da mãe em tacar isso no meio do zoológico, mas fiquei surpreso com a revelação do que elas eram... contudo, e as flores da salinha? Elas não só não infectaram ninguém, como pelo menos 3 vezes na série a sala foi exposta e até onde eu sei, o pólen delas espalha pelo ar (a parte em que o Gus é tirado rápido dela pelo cientista, que vai desprotegido. A retirada da esposa dele pra desfilar pelo zoológico, por mais inofensiva que ela seja, a roupa dela tinha esporos, tanto que ela gerou as flores lá dentro por estar la dentro! E a abertura final durante a guerra dos animais contra os homens... a sala ta estourada, tem pólen exposto, e mesmo assim tem gente andando). Aliás falando nesse cenário, qual a lógica da fuga das crianças, a que deu certo?! Eles sobem lá pela corda... pra??? Se a saída acaba sendo por baixo? Mó cena estilo sessão da tarde atoa. Mó guerra, tem 3 soldados paspalhões protegendo justamente aquilo que os invasores querem... lógica? Falando nisso, na parte da fuga, o cara la acha o menino tartaruga, e o Gus distrai ele, fazendo com que todos cacem o menino cervo... tá... e o Tartaruga? Cade que alguém foi checar o buraco onde a criançada tava presa? Meu, ninguém nem foi lá (tanto que o soldado que perdeu eles ainda ta lá desmaiado), mas todos caçam somente o Gus, pois ele é o protagonista.

      Se pensar, tem tanto furo idiota que a série se tornaria tosca... só que ela ainda atrai atenção, exatamente pelo personagem fofinho e sua turma da parmalat. Depois que notei que talvez, seja tudo apenas a narrativa póstuma do personagem principal, sei lá, deu pra relevar tanta maluquice.

      E pois é sr Ed, bora esperar pela terceira temporada, por mais que eu espere algo mais pesado (a revelação de que talvez apareçam crianças selvagens como antagonistas... apesar de que não sei como que vão enviar elas pro Alaska!), juro que queria um final bom pelo menos pro Gus.

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    2. (obs, não tenho conseguido responder os comentários, por isso tô criando um novo)
      Ler suas respostas reavivou a chama da minha revolta. Essa parada de bater e deixar a pessoa viva também é uma coisa muito sessão da tarde, até pq eles estão no fucking apocalipse , primeiro que nessa cena do Robotnik chutando o joelho ele devia ter matado o grandão (no mínimo quebrasse aquele rádio, slá, fazia alguma coisa útil), daí tem a cena da mulher lá também que mete uma pá na cabeça do malandro e segue a invasão normalmente (confiando que o cara não vai acordar e mandar o plano dela pro cacete). Essa cena da criança tartaruga já me dá nervoso só de ela estar com aquela mochila de plástico nas costas imitando um casco, mas o pior é o cara agir igual um paspalho e sair correndo atrás do Gus, ele literalmente caiu no truque mais barato que uma CRIANÇA criou pra engambelar ele (por sinal rádio serve pra tudo, mas pra avisar que uma criança correu em tal corredor não, o ideal é sair correndo atrás igual vilão de desenho animado).
      A cena das geladeiras caindo nem quero comentar.
      Essa outra do cientista tirando o Gus de dentro da marola dele lá com as flores também não fez sentido nenhum, acredito que tenha sido mais uma aplicação do /tp. Ou essas flores também só funcionam quando dá na telha do roteirista. Juro que já tava acreditando que eles iam meter essa de que o cientista era imune e que ele era a cura, daí eu perdia tudo com essa série.
      Me dói um pouco quando pegam ideias incríveis (e eu acho a construção desse universo muito boa, a doença, os híbridos, toda essa lore) pra desenvolverem com um roteiro barato e desleixado. Por sinal, tenho que falar novamente sobre a caracterização das crianças híbridas, o que é aquilo???? Se a série é focada em híbridos eles podiam pelo menos tentar caprichar um pouquinho mais. O rabo lá do gambá e do macaco (sem maldade) parecem até uma fantasia de carnaval, os efeitos usados no Bobby parece aqueles filmes dos anos 70 ou então uma versão mini dos lobisomens da novela dos mutantes, não aguento cara, eu sei que eles tem capacidade de fazer melhor. Agora chega, vou parar a reclamação kkkk (mas pera, a ursa ganhou no soco de uma soldada treinada que tá lá no mato dormindo até agora? Não pode s...)

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    3. Modo dormindo kkkk

      Na dúvida, só pensar que, é o que uma criança ta contando que a gente ta assistindo... o Homem de Ferro ta tocando o barco? Sim... mas a ideia é justamente passar a inocência de uma criança no storytelling.

      Mas que é tudo bem furado, isso é. Isso porque a gente nem apontou tudo... todos os episódios tem algo tosco... exemplo, a mãe zoologista indo resgatar a criançada e entregando, de bandeja, o ponto secreto de entrada (e saída) do zoológico. Primeiro que ela não tinha como saber que os caras não sabiam daquilo... mas uma vez que ela tava certa, qual a vantagem em literalmente entregar isso logo de cara e perder essa bela oportunidade? Os caras lá do zoológico, prendendo o guri peludo com uma coleira ao invés de só executar ele! Ele é visivelmente uma possibilidade de fuga, o ideal era prender ele em um local isolado, ou executar... mané colerinha po. O grandão, vestido de macacão, fingindo ser um dos ultimos homens, mano... sério que ninguém estranhou do nada um gordão brotando lá sendo que NÃO TEM NINGUÉM NO MESMO PERFIL! O cientista lá descobrindo a cura, e ao invés de aplicar logo na esposa, sabendo que o robotinik ia dar um jeito de pegar, ele enrola e perde isso. Aliás, a cura aparecendo em um episódio e sumindo no outro, é parte do roteiro total, mas ao mesmo tempo tão lamentável... Fiquei sem entender a lógica dos aviadores... eles perderam os aviões, perderam pessoal (nem ferrando todo mundo saiu de paraquedas... se bem que... né!) perderam o pouco combustível que tinham, pra? Eles não ganharam nada com isso, nem grana, nem recursos. Foi uma perda completa, a troco de nada, e nem obrigaram ganharam. Belos mercenários. Aliás, sério que o Grandão, correndo, a pé, chegou antes dos aviões??? Entendi que eles fizeram desvio pra se equipar e tal, mas qualé mano, baita rolê e deu tempo do grandão chegar e ser capturado! E aquele evento da captura então, o Bobby peludão chegou exatamente ali... justo ali naquele ponto, como? Outra coisa... se crianças animais falantes são raras, como que ninguém percebeu que tinham pelo menos 5 falantes naquele lugar, e não agiu? Nenhum adulto fica escutando o que eles fazem ou monitorando, só deixam la e pronto... e sim, as fantasias tavam zoadas. Me incomodei muito com aquele rabo pendurado sem vida. A menina pássaro, jesus... acho que de todos os melhores foram o Gus, a Wendy, e o Elefante. Sei que nesse universo tem os dois tipos de mutantes, os com aspecto mais animal e os com aspecto mais humano, mas os humanos ficaram em sua maioria mal maquiados.

      Mas, em todo caso, a série não faz feio. Só é bem bobinha, exceto pela parte em que nada nela é de fato bobo (massacre de crianças nunca é algo "bobo"). Mas okay... da pra assistir né.

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  2. Nem da pra acreditar que a primeira temporada foi lançada a quase 2 anos atrás, bicho, o tempo passa muito rápido!! ta doido kkkkk
    ótimo post aliás, quando tiver tempo vou dar uma conferida, parece estar bacana de assistir

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    1. Obrigado sr Wilson.

      Assista, tu vai gostar... eu acho kkk...

      Bem, to jogando o novo Zelda!

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    2. espera, o que??????? mas ele não lança tipo, dia 12???

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    3. Sim, oficialmente apenas dia 12, mas o jogo acabou "ficando disponível" antes da hora... bem antes da hora. Eu fiz algumas lives (mas não indexei pra não gerar problemas). No face tu consegue o link...

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    4. como assim ''disponível''? pesquisei um pouco sobre e não encontrei nada do gênero, não se se pesquisei errado mas, é como se o jogo tivesse sido crackeado ou ele foi realmente liberado por engano em algum lugar?

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    5. O jogo acabou vazando na net, e um dos emuladores de Switch consegue rodar ele. Tem falhas, como crashs e tal, mas da pra jogar.

      Vai la na pagina do face do blog, eu coloquei a ultima live que fiz. Ela não ta indexada no YouTube então tu só consegue acessar pelo link de la.

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