AnáliseMorte: No More Heroes 3 - Uma Loucura Espacial Temporal

Meu deus como pode um jogo ser tão insano???

E olha que eu já achava No More Heroes algo maluco de mais, mas agora as coisas piraram completamente, neste que é talvez o jogo mais divertido da franquia, mas também mais confuso.


Falarei tudo que conseguir a respeito de NMH3, então vê se tem papel higiênico, e bora lá.

Boa leitura.

O terceiro jogo é o mais maluco de todos, tendo abandonado o estilo Hack&Slash e abraçado um modelo parecido com Boss Rush, mas com algumas etapas de combates rápidos e seletivos como pré requisitos.

O personagem tem os mesmos movimentos de sempre, como sua esquiva perfeita, onde caso esquive de um inimigo perto de levar o golpe, ele pode contra-atacar em super-velocidade.


E tem seu Sabre Luz Personalizado, porém dessa vez peça única (não da pra trocar por outros ao longo do jogo) e seus movimentos e poderes são habilitados todos por troca de pontos em uma Máquina de Fliperama. É bem simples.

Ele também ganhou a capacidade de pular, algo que combina um pouco do que foi visto no segundo jogo e o que há no "spin-off", que de spin off num tem é nada. É que este jogo é uma continuação direta de "Travis Strikes Again", e pouco se relaciona com o primeiro ou segundo título.

Travis Strikes Again vs No More Heroes 3


Tudo mudou, e o jogo se tornou muito mais simples, e completamente descompromissado com lógica (se é que algum dia a franquia teve isso). Só que isso só o tornou muito mais divertido, justamente por ser ensandecido de mais.

Travis tá de volta,  todo arrebentado, com um gato falante, uma armadura espacial invocada por uma luva especial, e... ele retorna de um jeito diferente de mais do que eu me lembrava na "série principal", ainda bem que eu joguei o "Travis Strikes Again" previamente, se não eu teria boiado legal. "No More Heroes 3" é uma continuação direta de TSA, mesmo o próprio TSA não sendo exatamente um NMH. O negócio é complicado.


O jogo na verdade é uma compilação de referências a outros jogos, e se apoia no modelo base de "No More Heroes", porém cortando os aspectos de Hack&Slash quase que totalmente.

Ele tem o mesmo visual, em terceira pessoa, com exploração em um mapa relativamente grande, com 5 setores navegáveis, e faz uma ótima evolução de tudo que foi mostrado no primeiro jogo, unindo isso ao que deu certo no segundo, e enfiando a trama complementar de TSA como se esta fosse o enredo original.


A ideia do Ranking de Assassinos é aquilo que serve pra guiar a trama e é a única coisa herdada dos jogos "principais", mas a trama em si é completamente enraizada no que o spin-off mostrou.. ou seja, o spin-off não é um spin-off.


Muito de "Travis Strikes Again" é reaproveitado, como a variação narrativa, baseada em vários e vários jogos diferentes, e vários movimentos que Travis adquiriu lá.

Além disso, os combates sequenciais como fases para se chegar aos chefes foram removidos. No lugar deles, temos um Boss Rush, e alguns combates opcionais para que liberemos a batalha do chefe. 


Esses combates servem de pré-requisito, mas nem todos são obrigatórios, bastando participar de 3 dentre vários que ficam espalhados pelos mapas, e também servem pra coleta de Dinheiro e Pontos de Evolução.

Travis tem muito mais movimentos que antes, inclusive pulando, mas tudo isso veio de TSA, e tem uma aplicabilidade equivalente, mas em terceira pessoa. No começo eu pensei que o jogo tinha reduzido a violência, censurando ao colocar aliens com sangue colorido como inimigos, mas não, a violência permanece explícita e bem visceral... só que mais colorida.


Ou seja, não é mais um massacre total. Travis não sai fatiando capangas do chefão até alcança-lo. Agora, ele escolhe quando vai enfrentar alguém e vai até ele, em lutinhas rápidas em zonas separadas, em alguns casos podendo até repetir quantas vezes quiser.

É bem simples, mas também é bem divertido, pois o tempo dedicado pra cada etapa do jogo é curtíssimo, e entretém o suficiente.

Um Jogo Misto


Cada luta contra um chefe funciona como um Episódio de Anime, tendo abertura, comercial e encerramento.

O próprio jogo nos pede pra descansar entre um capítulo e outro, com telinhas de descanso e agradecimento no fim de cada etapa.


O jogador não precisa parar, mas é interessante como tudo acontece de forma incomum, ainda mais tratando-se de um jogo.

Além disso, cada combate contra um chefe tem sua mecânica e estímulo, variando o estilo em prol da nossa diversão, mudando até mesmo o gênero do jogo pra isso.


Fora de ação, tudo se resume a sair caçando colecionáveis diversos não obrigatórios, explorando a cidade de Travis, e mais alguns poucos setores conectados.

Tem sidequests liberadas por npcs que só servem pra animar mesmo, com desafios simples como Minerar...


Atirar em Crocodilos no Mar com um canhão em praias...


Pegar lixo de pequenos pântanos com crocodilos...


Cortar grama...


Correr contra bandidos na estrada (e destruir seus carros)...


Destruir "ovos de aliens" disfarçados de Estátuas de Cabeça (iguais as da Ilha da Páscoa)...


Plantar Coqueiros, que aliás crescem bem rápido, e isso tudo só da pontos de experiência pra melhorar as habilidades de Travis, além de dinheiro.


Aliás, tudo é salvo pelo jogador (apesar de ter check points aqui e ali), e aquela velha rotina de ir no banheiro permanece. Dessa vez tem até um puzzle, e Travis tem que desentupir os banheiros da cidade antes de salvar.


Mas não é nada complicado, são só pra enrolar mesmo, e são coisas engraçadas de fazer, o que dinamiza mais o jogo (se tomar muito tempo).

Mundo Aberto não tão aberto


Como parte da história, tudo foi destruído então muito do mapa não é acessível. Mas o pouco que da pra visitar, é até que bem grande, e rende alguns bons minutos de viagem. Legal que tem umas regiões esquisitas que eu não lembro de ter visto antes, como Neo Brazil (que na prática é só uma grande zona e deve ter sido colocado como nova fronteira de Santa Destroy).


Felizmente Travis tem sua Moto pra poder pilotar pela estrada, e ela é totalmente controlável (podendo até ser invocada caso ele se afaste muito, por teletransporte).


A Moto permite acelerar e tem uma boa mobilidade, mas ela é só um meio de transporte. Entre um setor e outro há um tipo de Fast Travel, mas é preciso ir até o limite do cenário, com a Moto, pra poder acessar.

Além disso, Travis tem muitas formas não controláveis de acessar outras regiões. Geralmente as naves espaciais, ele acessa via abdução, ou teletransporte.

E sim, o jogo agora tem naves espaciais. Na verdade, o mundo sofreu uma invasão alienígena e cabe a Travis deter os vilões, que se acham Super Heróis.

Mecânica Geral


Quando comecei a jogar eu comecei pelo Switch, e só então lembrei que o jogo tinha na Steam também, pra PC. Antigamente eu ficava surpreso quando via um No More Heroes fora da Nintendo, hoje em dia o negócio tá tão bagunçado que, até mesmo pra Nintendo os personagens do jogo pisam em ovos.

É que, ele é um titulo repleto de easter eggs e referências pops, e tirando quando é algo pertencente ao Suda 51 e seu portfólio, todas as referências são pseudo-censuradas (com modificações leves, ou apenas insinuações).


Como a música de Zelda tocando quando Travis pega uma conquista, ou quando Jeane se compara com o Pikachu (e tem sua fala censurada por conta dos direitos autorais). E tipo, o jogo nasceu na Nintendo né. Tal medo não deveria ser tão profundo, mas consigo entender o que sentem.

Sobre os controles em si, eles até usam os movimentos do Joycon, mas nada que não dê pra jogar usando controles convencionais. É que, entre as finalizações de Travis e golpes de Luta Livre, o resto é bem básico e não demanda muito movimento. Por isso o rompimento dessa exclusividade não foi nada prejudicial pra franquia.


Tem mais uma coisa, eu fiquei surpreso quando vi o jogo legendado em português. O Travis Strikes Again também  era multi-localizado, e ver isso ainda me impressiona (mesmo só em legendas). Na falta do costume aprendi a jogar em inglês e espanhol, mas foi bom jogar um pouco em português pra variar.

Sem contar que aqui, há um esforço a mais pra colocar falas personalizadas. De início, pela minha falta de costume, eu cheguei a criticar a tradução falando que os personagens erravam as falas. Mas ai percebi que era um "sotaque" deles,  apenas o texto tentando simular seus sotaques. Achei o máximo isso.


E por fim, eu poderia até falar do inimigos, mas eles são absolutamente genéricos. Temos grupos de alienígena que fazem coisas padrões como atacar, pular, teletransportar, atirar laser, defender e dar investidas.

Todos são nomeados e tem uma variação grande, mas por serem genéricos ficam meio que, desinteressantes.


Até mesmo os mini-chefe espaciais, onde Travis voa pro espaço e os enfrenta em sua armadura, até eles ficaram simplórios de mais.


Mas também são todos opcionais, o que já nos tira aquela obrigação em enfrenta-los constantemente, e deixa o combate pra quem quer tal desafio, seja pra coletar itens, seja pra pegar dinheiro.

Melhoras do Personagem


Travis não passa de nível nem nada assim, mas ele ganha experiência em forma de minérios, que pode trocar por capacitações diferentes, como Ataque, Vitalidade, Tempo de Regeneração do Sabre, etc.

O Sabre de Luz tem bateria, e ele tem que restaurar ela friccionando o mesmo como se... bem... ele faz isso.


Então no meio do combate, como sempre foi em NMH, o protagonista tem que parar e fazer pequenas pausas pra restaurar a energia do sabre.

Ele também tem aqueles movimentos de finalização, e nesse sentido nada muda. Porém, mesclaram seus movimentos com a Death Glove, tirada de TSA.


Travis agora pode invocar (quando consegue os poderes é claro, durante a campanha mesmo) 4 poderes que usava em TSA, no mundo real.


O primeiro que ele já usa desde cedo é o Chute de dois pés, onde ele avança pra um inimigo em sua ira, dando uma investida rápida que o empurra pra longe.


Ele também libera o poder de Empurrar com a mente, jogando um inimigo longe.


O de criar uma área onde todos ficam lentos por um tempo.


E o de criar uma área com um objeto atirando nos inimigos próximos.


Sem contar que ele ainda tem os Poderes de Loteria, onde depois de conquistar certa pontuação em batalha, surge uma roleta que, caso dê três coisas iguais, oferece um poder ou recurso extra temporariamente, desde uma velocidade exorbitante de ataque, até a Armadura Espacial pra executar todos os inimigos mais facilmente. Ela também pode dar pontos e dinheiro, mas tudo se perde caso o jogador perca a luta.


Isso tudo e ele ainda pode pular, usando isso pra combinar com seus Ataques fortes e Fracos do Sabre.

Também é possível equipar 3 chips, fabricados pela Dr. Naomi. Mas eles usam itens que Travis coleta dos inimigos derrotados (incluindo chefes) e não fazem tanta diferença. Alguns afetam só a defesa ou ataque dele em porcentagens, e outros podem incluir mecânicas novas, por exemplo, o chip rastreador de Easter Eggs (que fica apitando o tempo todo e me irritou).

O Enredo Enlouquecido
 

Exatamente como foi previsto na DLC de "Travis Strikes Again", o jogo sequencial teria Super Heróis, Alienígenas, e mais algumas coisas lutando pela Terra.

E não dá outra, o jogo já começa com vídeo games.

É que no início participamos de um jogo estilo Beat'em Up, que Travis estaria controlando. Era um jogo que ele era fã, e queria ver o final. Daí quando o tal final chega, tudo é interrompido e assistimos outra cena.


A cena é quase como um anime, mostrando a infância de Damon, e seu amigo extraterrestre Fu.

É uma história bonitinha estilo ET onde um jovem encontra o ser do outro mundo e o ajuda a voltar pra casa, construindo uma nave e tal. Mas, a criaturinha fofa que só dizia ter amor por Damon, se despede alegando que voltaria em 20 anos.


E ai o jogo começa de fato, com Fu voltando 20 anos, como Príncipe Espacial fugido de uma prisão, todo estiloso, e sanguinário, pronto pra dominar o planeta.


Ele e seu grupo de Super Heróis Alienígenas querem arruinar tudo, e Travis acaba chamando a atenção ao matar um dos aliens invasores.

Só que tudo vai muito além de meras coincidências, e tudo vai se misturando até que a verdade é trazida a tona, isso após muitos assassinatos e uma carnificina sem igual.


Travis entra pra uma competição espacial ranqueada de Super Heróis, onde deve matar os aliados de Fu até chegar nele, quem ocupa o primeiro lugar. Porém, existem também Super Heróis na Terra que não fazem parte desse ranking fajuto, e eles aparecem pra confundir tudo.

Além disso, a UAA quem gerencia a bagunça toda, mas eles são tão misteriosos e com uma influência tão ampla e inconsequente que, já nem compensa mais tentar entendê-los.

Pra explicar o jogo, não há outra forma senão falar dos personagens.

Travis Touchdown


O protagonista é um otaku gamer e assassino, que usa um sabre de luz real, e mata todo mundo sem dó.

Ele é dono de um Motel, onde aloja seus amigos, vários assassinos e pelo que parece até sua esposa, com quem não tem um contato muito constante.

O jogo todo ele quer falar com ela, principalmente sobre seus dois filhos, mas ela evita conversar.


Travis começa todo arrebentado do final do jogo intermediário, mas ele também vem com muitos poderes novos, como sua armadura espacial, e a luva do jogo da Morte, mas ele pode mudar seu visual em seu apartamento, agora com dois andares (três se considerar o laboratório no subsolo).


Aliás, não me lembro de ter sido confirmado que ele é dono do Motel em qualquer um dos jogos, mas, considerando que ele responde por tudo ali, e o Motel tem o nome que ele escolheu, além dele ter tido aval pra abrir um buraco no teto e chão dos apartamentos, pra formar um Cano de bombeiro, ligando os cômodos só pra ele, tudo só leva à dedução que ele é o dono.


Gosto de pensar que ele é o dono e pronto.


Fu


Ele é um ET que um dia caiu na terra e foi resgatado por um jovem entusiasta por foguetes. Juntos, eles recuperaram uma joia espacial que caiu com Fu, e criaram uma nave em uma Casa na Árvore.

Fu então voltou pro espaço, prometendo voltar em 20 anos e dizendo amar seu amigo. 


Só que quando Fu volta, ele é um príncipe do espaço, todo pomposo e metido, que ainda diz amar seu amigo humano, mas também viciou em viajar pelo universo escravizando e destruindo planetas, ao lado de uma trupe de delinquentes espaciais.


Ele é poderosíssimo, e tem o respeito ou medo de todos, exceto Travis. Estranhamente, pelo amor genuíno que sente por Damon, ele trabalha ao lado dele, e o mantém vivo (até o respeitando as vezes), e mantendo-o no cargo de diretor da empresa que ele tomou. 

Damon Riccitiello


Ele foi um vilão no Travis Strikes Again, responsável pela morte de Junevile, e sua humilhação também. O cara é um merd4, mas bem sucedido graças ao passado que teve com Fu.

Ele sofreu upgrades mentais tendo uma noção tecnológica melhorada, e isso facilitou seu crescimento nos negócios. Infelizmente sua moralidade é precária, então ele fez coisas como sabotar Junevile pra roubar suas criações e lucrar em cima dela.


Damon antes tinha várias secretárias, mas agora ele tem apenas uma, que acaba sendo estranhamente familiar.

Além disso, ele se dá bem com Fu, mas ambos parecem discordar em certas decisões, com Fu pouco a pouco tomando mais controle sobre os negócios de Damon, até mesmo matando toda sua equipe, exceto a secretária (pois foi com a cara dela).


Essa secretária é uma personagem ainda mais importante...

Sylvia


E a secretária é Sylvia, controversa líder da UAA (United Assassins Assossiation), que agora é tão real e ampla, que chega ao universo todo. Ela e seu grupo de ranqueamento de assassinos conseguiu catalogar os 10 melhores Super Heróis Galáticos (ou apenas Alienígenas Assassinos), e esperou pela invasão para promover o show.

Sylvia se manteve próxima de Damon pelo conhecimento sobre Fu, e fez questão de agenciar e manipular o torneio para que a Terra tivesse alguma chance... ou pelo menos ela.


Apesar de que, Sylvia tem muito poder aqui. A UAA parece recolher os restos dos aliens mortos pelos competidores e adiciona isso ao próprio arsenal, então gradualmente, Sylvia vai se tornando praticamente uma deusa.

Se é só pela piada, ou realmente é algo pra ilustrar seu crescimento como ser onipotente, fato é que a moça chega num nível alto de mais, ao ponto de ameaçar até mesmo o vilão principal.


Mas ela permanece um mistério.

Apesar de ser casada com Travis, ela não é muito próxima dele, provavelmente pra proteger os filhos que eles tem (Jeane e Hunter) de qualquer retaliação de Fu ou Damon. Mas ela tenta ajudar, primeiro fazendo um tutorial pro jogador (aparecendo na parte de baixo da tela no início do jogo), depois surgindo no fim de todos os combates contra chefes, sempre tematizada e atualizada com equipamentos de ponta, e também fazendo a limpeza dos massacres ocasionados por Travis, acompanhada de seus capangas de sempre, Weller e Talbot.


Ela também costuma ligar antes de alguns dos combates principais, pra informar sobre o próximo oponente (mas é só algo que serve pra referenciar o que ela fazia no primeiro NMH). Aliás, pra dar uma incentivada em Travis, Sylvia diz em alto e bom som o que fará com ele caso ele ganhe a primeira posição no ranking. Pelo ânimo dele e aceitação imediata, deve ser algo incontestavelmente pesado (é tudo censurado, então fica na imaginação do jogador).


E como sempre, ela cobra pelo suporte. Travis tem que pagar pra se inscrever em cada combate (mesmo que tecnicamente ele quem deveria ser pago por derrotar os invasores do mundo). O sistema da UAA parece ainda ser aquele de apostas, com as lutas televisionadas.


E provavelmente Sylvia desvia uma parte do dinheiro (ou até todo) que Travis paga, na maior cara de pau, como uma pensão para si mesma. A questão é que para que ele tenha esse dinheiro, as sidequests e combates alternativos acabam sendo um bom recurso.

Badman


Esse personagem só aparece uma vez, e é morto, como uma vingança de Fu pelo que fizeram com o primeiro aliado que ele enviou. E no caso, Badman é um dos amigos mais próximos de Travis, antes um assassino freelancer que tentou matar Travis por vingança, afinal Travis matou a filha dele.

Mas, Badman e Travis se tornaram próximos por viajarem pelo mundo dos videogames mortais, na busca pelas 7 Esferas Mágicas que trariam a filha de Badman de volta à vida. Essa loucura ocorre em Travis Strikes Again, onde eles são ambos personagens jogáveis, e no fim, eles se aliaram permanentemente.


Essa união só não dura pois Fu assassina Badman bem na hora que ele tenta ajudar Travis e Shinobu. Pelo menos não foi a vez da pupila de Travis, mas foi por pouco.


A morte de Badman choca muito Travis, e muito mais a Charlotte, mas o jogador só sente o peso disso se tiver conhecido a história profunda dele no "spin - off". O pior é que, a morte dele é a grande motivação que faz Travis se empenhar na batalha da vez, além é claro da promessa de Sylvia.

Charlotte - Bad Girl


Ela tinha morrido, no primeiro jogo (eu lembro de ter teorizado sobre o pai dela na época, estava tão errado), e ela não era ninguém, apenas uma maluca esmagadora de cabeças com um taco que Travis executa no ranking da época. Mas, ela é relembrada em Travis Strikes Again quando o pai dela busca por vingança.

Mal sabia ele que Travis o ajudaria em uma jornada pra ressuscitar Charlotte, e a loucura disso tudo é que no fim, ela realmente ressuscita, primeiro como uma cadela, depois na forma humana, e até se torna jogável.


Eu fui jogar esse segundo jogo exatamente por isso. Bad Girl surge em NMH 3 do lado de Travis sem qualquer explicação, e ela nem foi citada em NMH 2. Ou seja, é um personagem importante que foi trazido de volta à vida sem sequelas nem consequências. Isso reduziria o impacto da franquia, afinal toda hora morre alguém, muitas vezes interessante, e se a morte não fosse um fim, isso perderia o sentido.

Mas, em NMH2 passaram a mexer com sobrenatural, e agora apenas chutaram o balde, e algumas mortes podem ser revogadas, desde que uma série de pré-requisitos sejam preenchidos (e não é fácil trazer Charlotte de volta no TSA).


Enfim, ao ver o pai morto, Charlotte entra em depressão e se isola em seu quarto no motel. Mas, com o tempo ela se recupera, e no fim se une a trupe da vingança contra aliens.

Mas ela não chega a ser jogável, e nem tem grandes participações.

Shinobu Jacobs


Ela também não aparece muito, e é a aliada de Travis que perdeu um braço pra ele em combate, mas foi deixada viva, e a partir do segundo jogo se tornou sua pupila (mesmo contra a vontade de Travis). Ela substituiu Travis em alguns dos combates do Ranking do Segundo jogo, matando muita gente em nome dele, e com aval da UAA (enquanto ele tava desacordado), por isso ela chega a ser jogável na época, e trazia até o movimento de pulo.

Mas agora ela infelizmente não pode ser controlada, já que acaba tentando ajudar Travis a se proteger do ataque de Fu ainda no começo da campanha, tendo então seus dois braços arrancados no puxão, e quase sendo morta na frente de Travis. Quem a salva é Badman, ao custo da própria vida.


Ela é hospitalizada no laboratório escondido no subsolo do Motel, e apesar de poder ser visitada, ela só se recupera no fim da aventura, pra ajudar na luta final.


Os dois braços são recuperados (na verdade ela usa próteses mas, elas funcionam normalmente) então ela ter perdido eles antes não faz tanta diferença em seu estilo de luta, com Katanas.

Aliás, Shinobu ama Travis e não esconde isso, mas ela aceita o fato dele estar com Sylvia, e Sylvia também não parece se importar pela proximidade dos dois. Mas Travis também a aceitou de vez como sua pupila, assim como faz com Charlotte, por isso ambas moram no Motel No More Heroes.

Jeane (Gato)


O felino de Travis agora fala, mas isso não é uma novidade. Ele fala no Travis Strikes Again, e é um dos personagens mais tagarelas por lá. Aqui ele volta e ninguém estranha o fato dele verbalizar o que quer, mas sim o fato de não ser uma voz feminina.

Jeane é um gato feminino, com voz masculina (e grossa). No Travis Strikes Again ela fala o jogo inteiro por texto então não da pra ouvir, apenas no fim, durante os créditos finais, onde ela manda geral calar a boca (e é uma voz feminina). 


Só que isso foi alterado pro NMH3, e agora ela tem mó vozerão de locutor, porém ainda é fêmea (não que isso seja discutido) e, tem até filhotinhos.

Uma missão secundária consiste em encontrar os filhotes de Jeane, espalhados e escondidos pelas cidades, que são levados pro apartamento de Travis (via teletransporte), e ficam lá fazendo arte e traquinagem, mas sem interação (viram enfeites do apartamento).


Jeane também é vista pelo apartamento, mudando sua posição e ações possíveis a cada visita de Travis. As vezes da pra fazer carinho, alimentar ou até brincar com ela, mas nada disso faz qualquer diferença na continuidade do jogo. São só distrações pra ir passando o tempo.


A parte importante mesmo de Jeane está no fato dela acompanhar Travis a jornada inteira dessa vez, e ela é o suporte dele, mesmo que não se envolva diretamente nos combates.

Além dela aconselhar sobre os inimigos em geral (fazendo até reviews, afinal ela é blogueira), Jeane ainda oferece um continue sortido para Travis. Ele pode girar uma roleta sempre que perde uma luta e morre, ganhando uma nova chance, com benefícios sortidos.


Isso é bom pois em certos chefes pula-se algumas etapas, e em alguns combates normais, ainda podendo voltar com 2 vezes mais dano, ou até mesmo voltar no exato momento em que morreu. Tudo depende do que sai na roleta que Jeane ativa.

Ela também pode as vezes aparecer pra ajudar Travis em pequenos desafios, mas na maioria das vezes ela não se mistura muito, e fica na dela (se envolvendo com bolhas pra se transportar com Travis, ou até entrando na DeathGlove). 

Personagens Secundários

Dr. Junevile


Essa é uma personagem que só aparece de forma digital, em monitores virtuais que Travis invoca por sua luva. Ela é a criadora do jogo que ressuscitou Charlotte, e é uma grande inventora, irmã da Dr. Naomi, também uma inventora incrível.

Porém, nenhuma das duas tem uma grande participação, pois Junevile está morta, e sua IA apenas dá suporte a Travis quando ele precisa usar a Death Glove, ou precisa de alguma ajuda técnica.


Naomi também não dá as caras como antes, mas ela deixou um Arcade pra que Travis evolua suas habilidades no laboratório subterrâneo construído no Motel. Ela é reconhecida por sua forma de falar e insultar Travis por suas pervertisses, mas dessa vez ela não está presente pra dar novos Sabres.

Dr. Naomi


Aliás, Dr. Naomi não aparece no jogo diretamente, mas ela deixou um baita laboratório pra Travis no subsolo do Motel, em que além de oferecer essas possibilidades de upgrade, ainda habilita Treinamento e Luta contra Chefes já derrotados (numa máquina do tempo que ela inventou),

Só juro que não entendi o que é a árvore no centro do laboratório. Eu não me lembro dela ter plantado uma árvore com um rosto que... se parece muito com... meu deus... Naomi é a árvore!


Caramba, a moça toda sensual do primeiro jogo, que ficou mais sensual ainda no segundo, agora é uma Árvore... de Habilidades.


Em pesquisas vi que isso parece uma piada interna, muito baseada na transformação de Naomi de um jogo pro outro e o excesso de sexualização dela, pra evitar reclamações já tornaram ela uma linda árvore e pronto. Além disso, ela era bem velha (em relação a idade de sua irmã, passando de 60 anos) e, pra sobreviver ela poderia ter se transformado numa árvore.

Fato é que isso nunca é explicado e nem mesmo questionado, então fica só uma cerejeira subterrânea com um rosto feminino idêntico ao da Naomi, e todo mundo aceita isso.

Cara do tutorial


Existe um cara que dá tutoriais de praticamente tudo no jogo, enviando e-mails pra Travis o tempo todo. Esse cara é um blogueiro que ele segue, mas também não tem grande participação na história.

Vendedor de Suchi


Sem a menor explicação, o vendedor de suchi que existia nos jogos do Death Driver ta em toda parte, com barracas pra oferecer seus serviços.


Há até uma sidequest de coleta de Escorpiões pra ele preparar suchis (aí já da pra ver que o material é do bom).


Mas tudo que ele faz é vender alimentos que Travis pode usar pra se regenerar durante a batalha (colocando pra cima com o direcional, custei pra descobrir), ou antes da luta pra ganhar algum efeito especial de regeneração ou força a mais.


O maluco disso é que ele nem é humano, ou alien, e sim apenas um npc de videogame... que está num videogame é claro (NMH já se considera só mais um jogo, e vive quebrando a quarta parede pra assumir isso), mas ainda assim, é muito vago como ele se tornou físico. Apesar de que, no final de TSA, o Death Driver acabou soltando alguns npcs no mundo real quando se misturou com a sede do FBI... (sério, aquele jogo é maluco). Se bobear isso nunca foi corrigido e agora eles vendem suchi.

Aliens comerciantes de Camisetas


Existem também alguns aliens pacíficos pela cidade, que dão camisetas pra Travis caso ele cumpra algum objetivo (geralmente bem simples).

As camisetas são só pra estética, e Travis pode mudar indo no apartamento dele.

Doppelganger


Ele foi um chefe do Death Driver, que no fim escapou e virou o drácula, fugindo pro mundo real, e tomando a forma de quem ele quisesse. Mó loucura a história dele, mas o que importa é que ele foi pro mundo real, e mandou um Spam no e-mail de Travis pedindo pra ele o achar, como um desafio.

É um dos desafios secundário do jogo, e não tem nem combate. Travis apenas precisa ler os e-mails e tentar descobrir onde ele se escondeu pelas cidades.


Eu parei de procurar no terceiro, pois vi que a única recompensa além do desafio em si, seriam pontos de habilidade e dinheiro, e eu não precisava mais disso.

Hunter, Jeane e Scott


Os filhos de Travis com Sylvia surgem apenas no final, e em um visual artístico diferente e estático, ainda por cima vindos de outra linha no tempo.

Os jovens mesmo nunca são mostrados. As únicas vezes que apareceram foram numa Adventure no TSA, e a Jeane no final do primeiro jogo (na época teorizei sobre quem era o pai dela, ai ai).

Bishop


O irmão do antigo Bishop, que era grande amigo de Travis e dono da loja de jogos, revistas e dvds, e foi morto por vingança dos capangas do vilão do segundo jogo. 


Esse Bishop mantém a loja do irmão, e também vive visitando Travis pra assistir filmes, realizando um tipo de podcast (que assistimos periodicamente). Eles só falam de filmes, e isso nada se relaciona com a campanha em si, apesar de mostrar como Travis está, e seus aliados, no tempo entre um massacre e outro.

Diretor Takashi Miike


Esse também é um personagem que pouco aparece, porém tem um impacto significativo na vida de Travis, pois ele é o diretor de todos os filmes que ele ama (e detalhe: Ele existe de verdade, e ele próprio deu voz ao persoangem).

Miike é sempre mencionado no podcast do Bishop, e é um grande diretor japonês veneradíssimo por Travis, que tem a honra de conhece-lo pessoalmente aqui.

No segundo jogo ele foi um misterioso cara que deu até um Sabre de Luz especial pra Travis, mas foi através de Shinobu, que o encontrou quando ambos foram no túmulo de Bishop, antigo amigo dele também.


Miike dessa vez encontra Travis em uma das visitas ao túmulo de Bishop, que calhou de estar ao lado do túmulo de Travis... mas explico isso depois.

O que importa, é que Travis faz questão de pedir um Live Action de No More Heroes pra ele. Então... talvez um filme esteja por vir desse diretor! Quem sabe né?! Não seria o primeiro filme dele assim...

Viajante do Tempo


Depois do segundo chefe, Travis conhece um misterioso guerreiro que se diz viajante do futuro, e pra variar, chama Travis de vovô o tempo todo. Ele usa uma roupa futurista com máscara e sua identidade só é revelada no fim do jogo, como neto de Travis.

Sua participação é pra habilitar as 3 habilidades extras da Death Glove, e a luta é um treinamento pra essas habilidades. Depois disso, Travis não consegue matá-lo por um instinto fraternal automático, e até Sylvia fala disso, mostrando que sabia bem que o misterioso viajante era, mas ainda não falando pra Travis.


Depois disso ele fica ausente na trama, reaparecendo apenas no final.

Super Herói Mascarado


Outro que também surge do nada sem dar grandes explicações é o Super Herói, um dos heróis reais da terra, com cinturões de WWWWW e uma lenda viva. Ele ajuda Travis a vencer um dos aliens, e um herói falso também.

Ele também dá um treinamento breve, e permite que Travis continue sua matança. Mas, ele ajuda no fim do jogo, brevemente, ao lado do Viajante do Tempo.


Kamui Uehara


Esse carinha é um deus praticamente, sendo invulnerável a qualquer ataque, e imortal, além de pode estar onde quiser e quando quiser, e tem a capacidade de falar conosco através da quarta parede. Ele também pode paralisar o tempo pra isso, e tipo, ele é algo completamente fora da casinha, nem mesmo sendo um personagem original de "No More Heroes", e sim de "The Silver Case" e "The 25th Ward: The Silver Case" (outros jogos de Suda 51), aparecendo primeiro no universo NMH no "Travis Strikes Again", como um personagem de apoio importante (ele basicamente guia Travis na aventura).

Porém, ele sofreu grandes mudanças desde sua aparição e participação em TSA, estando com uma aparência mais jovial, e sendo muito mais enérgico do que sua silhueta no TSA sugeria.


Travis o fez se tornar mais amigável, e ele agora é falador, agitado, e empolgado pra caramba. Além disso ta namorando.

Ele era um detetive bem misterioso e repleto de artimanhas (não sendo protagonista, mas tendo impacto nas reviravoltas de seus jogos). Eu nunca joguei nenhum Silver Case (Aventura Textual não é meu estilo nem de longe) mas pelo que sei, ele não é nada parecido com essa nova versão, sendo mais maduro lá inclusive.

Mas isso não importa, a versão que conhecemos é jovial e animada, e é um amigo curioso que Travis pode contar. Apesar de que, no fim das contas ele não faz muito pra ajudar. 


Aliás, as histórias em Adventure por Texto voltam a rolar aqui, em episódios curtos mas parecido com o que ocorre no TSA. Só que aqui, são histórias mostrando Damon contratando um assassino pra matar alguém. Também tem algumas histórias paralelas pra se encontrar, mas são opcionais, e não envolvem ninguém do elenco principal. Essas Adventures são uma homenagem ao "The Silver Case", e são apenas personagens conversando em uma janela verde.

Henry


E por fim, tem o irmão gêmeo de Travis, que mudou, e mudou muito.

Agora ele é um assassino cruel que quer a todo custo matar seu irmão, e ele consegue isso! Mas tanto ele quanto Travis tem artimanhas para voltar dos mortos.


Henry é uma incógnita, e apesar de sua mudança drástica de aliado pra inimigo, ele não chega a ter destaque... ainda. Ele foi creditado no fim como vilão principal do próximo jogo, então mais dele será aproveitado depois.

Fato é que ele me confundiu. A principio eu jurava que o cara misterioso que se encontrava com Damon era ele, mas não parece ser isso (ainda que o cara misterioso nunca tenha sua identidade revelada).


Depois que Henry aparece de vez, o "Cara Misterioso" ainda surge pra Damon, e sua aparência é diferente daquela vista antes. Ou seja, provavelmente Damon contratou tanto Henry quanto o outro cara... ou sei lá, o negócio é uma loucura.


Se bem que, em uma das histórias de Damon, o cara praticamente é a cara de Henry em seu novo visual, e precede a aparição dele diante Travis. Porém, posteriormente, outro cara ainda misterioso volta a falar com Damon, entregando algo pra que ele próprio mate quem ele quer matar. Ou seja, não era Henry, mas se parecia com ele.


Enfim, referente aos personagens, acho que isso é tudo que tenho pra falar por enquanto. Mas ainda tem os chefes, e conforme conto sobre eles, já revelarei a história do jogo. Henry é um dos chefes inclusive, então vou acabar falando mais dele.

Chefes


Como o jogo é um grande Boss Rush repleto de sidequests, o destaque maior acaba sendo os chefes, e eles são bem exclusivos.

No começo tem até introdução apresentando cada um deles, com um colecionável até. Mas nem todos acabam sendo enfrentados, pois personagens diferentes assumem a posição deles na hora H. Isso é praxe de NMH.

Ranking 10 — Mr. Blackhole


Ele foi enviado pelo próprio Fu pra acabar com Santa Destroy, mas acaba mexendo com o não-herói errado.

Travis enfrenta o primeiro alienígena sem nem fazer parte do ranking, e ele só o faz pois o mesmo atacou Santa Destroy e chamou sua atenção.


Enquanto Shinobu e Bad Girl lutam em terra, Travis usa sua armadura espacial para invadir a nave dele e dar uma surra em seus capangas, ao lado de Jeane é claro.

Mas, quando chega na câmara onde o chefe deveria estar, só encontra vários ovos, e uma criaturinha fofa recém nascida, que o devora.


Nessa hora eu pensei "Ele tá sonhando, só pode" mas não, Travis é levado pra uma audiência com o Blackhole, que é um alien bem gente boa, com quem conversa um pouco.


Mesmo Blackhole explicando que não tinha escolha além de lutar em nome de Fu, pois o mesmo havia aniquilado seu planeta e ele lhe devia obediência, Travis opta por assassina-lo.

Ambos lutam, e Blackhole, assim como seu nome sugere, luta usando buracos negros, se teletransportando pelo mapa pra dar investidas, ou até mesmo criar armadilhas no chão.


Ao ser vencido nessa forma, ele escapa pra uma outra realidade, onde Travis o segue, sendo um lugar em pleno espaço sideral (mas uma mera ilusão)

Daí após um percurso com buracos negros (onde Jeane guia o caminho, até cochilar), o núcleo dele é encontrado, e destruído, mas ainda não é o fim.


Ele vira uma versão gigante que voa, e Travis se equipa com sua armadura pra uma luta voadora. Os ataques dele são basicamente tiros, e de Travis também, com seus pontos fracos sendo mirados automaticamente.


No fim, Travis o corta ao meio, mas ele ainda fala que baixou dados suficientes dele e os transmitiu para os demais ranqueados, pra se prepararem pra Travis, e morre antes de declarar seu ódio por Fu.


Com a morte de Blackhole, Travis entra oficialmente pro ranking espacial, e começa o massacre coordenado pela UAA.


Mas Fu não deixa barato e se vinga matando o Badman.

Ranking 9 — Gold Joe


Antes das lutas, é comum ver uma cena de Fu informando seus aliados da batalha, e depois eles confraternizando, comendo algo ou apenas conversando. Gold Joe e ele são bons amigos, e Gold o admira muito, dando até uma pedra rara pra ele de presente.

Eles conversam um pouco enquanto olham a cidade, e Fu deixa bem claro o quanto são amigos e próximos (o que dá até medo afinal, se o primeiro não era um amigo tão próximo e foi o bastante pra ele se vingar na mesma moeda, imagina esse).


Esse é um chefe bem mais simples, e até Travis debocha dele, descrevendo todos os clichês do combate que se seguiria, e antecipando todas as surpresas que Gold Joe havia planejado pra ele.


Ele usa magnetismo em combate, puxando ou empurrando Travis baseado na polaridade que ele tiver carregada sobre si.

Daí ele só precisa ficar se posicionando nos blocos de polaridade opostos aos que o chefe usa, enquanto enfia a espada nele.


No fim, ele é executado de forma bastante cruel, com Travis usando uma pedra preciosa acoplada no sabre pra espancar o rosto dele até mata-lo. É o jeito dele de devolver na mesma moeda o que Fu fez.


Ranking 8 — Black Knight Direction
Native Dancer


Outro cara próximo de Fu, este por ser mais misterioso acaba não falando muito com ele, mas demonstra grande respeito.

Eles conversam um pouco e Black Knight Direction chega a se abrir, fala um pouco do seu passado e sua origem, com ele se lembrando de um Farol em sua infância. Fu chega a dizer que quando ele voltar, ambos procurarão o tal farol... pois bem...


Como padrão, alguns ranqueados são eliminados antes mesmo de Travis chegar, e é o caso de Black Knight Direction, que tinha mó pinta de ser difícil, mas é morto imediatamente após se apresentar pra Travis.


Um viajante do tempo mascarado surge, vindo do futuro e chamando Travis de vovô (ele nem disfarça), ansiando para enfrenta-lo.


Ele se esconde pela cidade, e pede pra Travis localiza-lo pra lutarem pra valer. E a cada encontro, Travis ganha uma Habilidade da Luva, após uma rápida luta com um de seus clones.


No fim eles lutam de verdade, e o cara é rápido, parecendo um ninja, se pendurando nas coisas, e dando investidas, além de jogar kunais explosivas.


Depois de dar uma senhora surra, Travis nem pensa duas vezes antes de executar ele, mas o Sabre se recusa a ir até o fim, poupando a vida do misterioso viajante do tempo que, é óbvio que é neto de Travis.


Ranking 7 — Vanishing Point 
Kimmy Love


Mais um dos servos de Fu, ele é mais agitado e esperançoso, mas ele é um dos poucos que joga na cara de Fu a verdade e é extremamente sincero com ele, algo que faz ele o odiar, e respeitar ao mesmo tempo.

Ele passa um tempo com Fu acampando, e comendo diante uma fogueira enquanto conversam, e no fim Fu agradece a sinceridade dele.


Esse chefe também é dispensado antes de seu combate, assassinado durante sua apresentação.

Ele escolhe como ringue de batalha um show de uma humana chamada Kimmy Love, show pra qual Travis e Bishop foram convidados também.


Mas, enquanto Vanishing se apresenta invadindo o show e assassinando todas as bailarinas da cantora, a própria cantora, sem nem se abalar, mata ele rapidamente (legal é a plateia que comemora o massacre todo).


Ela era Kimmy, aquela estudante que mandava cartas de amor pra Travis e foi poupada em uma luta sangrenta na escola, indo contra as regras da UAA (apesar dela não ser ranqueada na época). Ela voltou bem diferente, e ainda mais atrevida, querendo a todo custo matar seu amado.


Aliás, antes do combate, além do show em que Vanishing morre, ela e Travis fazem um longo duelo de hip-hop! É praticamente uma grande conversa e desabafo de um pro outro, criticando, provocando com rimas, e declarando o quanto estão sedentos pra se matar. Mas é um belo show.


Travis a enfrenta depois disso, e os efeitos pirotécnicos são suas armas, além de seu Sabre de Luz em forma de Microfone.


No fim, até a câmera se posiciona como se fosse um show filmado de longe, o que atrapalha o combate mas é divertido.


Travis dessa vez não falha na execução, e depois de uma surra com golpes de luta livre (que quase quebram o pescoço dela) 


Ele mata Kimmy a sangue frio, derramando bastante sangue ao perfura-la.


Mas, o corpo não aparece depois, apesar de Sylvia dizer que Travis não tinha pra que poupar mais alguém (enquanto tira uma self com o corpo). 


E as regras dizem que ele sempre tem que matar, mesmo Kimmy não sendo uma participante oficial. 


Contudo, o corpo dela some e o golpe mortal dele é na barriga, perfurando contra o solo em uma posição que não da pra ver direito, ou seja, não é dos piores e mais letais movimentos dele (prevejo ela voltando hein).

Fiquei triste por isso, pois Kimmy era uma personagem interessante, mas, as regras da UAA são claras, e só o neto de Travis foi o poupado da vez... por enquanto.


Ranking 6 — Velvet Chair Girl


No sexto lugar, Velvet nem chega a fazer a costumeira confraternização com Fu. Ela prefere ir na manicure e deixa Fu esperando.


Porém, no derradeiro combate, ela realmente vai pessoalmente, e leva seu próprio estilo de luta sem dizer uma única palavra.


Velvet não é uma assassina diretamente, mas sim uma vencedora universal da Dança das Cadeiras. O assassino dela é seu Pet, um polvo espacial que atira um laser desintegrador que executa qualquer um, transformando-o em caricaturas.


No início do jogo ele massacra cidades inteiras assim, e é estranho a arte gerada por seu poder, mas aqui ele faz exatamente o mesmo.


A luta porém tem duas etapas, a primeira é uma Dança das cadeiras mesmo, onde Travis tem que seguir os movimentos num jogo rítmico, até a música (engraçada que só) terminar, correndo assim pro centro da sala atrás de uma das cadeiras.


A cada rodada o número de cadeiras diminui, e o número de competidores também, com eles sendo pulverizados pelo polvo.


No fim resta só Travis e Velvet, e a música fica mais rápida e difícil. Aliás, pra cada acerto sequencial Travis ganha um aumento na velocidade, podendo correr mais rápido quando a música acaba. Errar faz ele tropeçar, o que reduz sua mobilidade.


Vencendo, Velvet nem diz nada, apenas se mata tomando veneno rapidamente, pela vergonha da derrota.


Mas ai começa a segunda parte do combate, com o Polvo crescendo, enfurecido pela morte da mestra, e atirando em Travis, enquanto grita a única frase que sabe "Adrian" (sei lá se é isso, mas é o que eu ouvi).


Caso o laser encoste em Travis, é game-over instantâneo, com ele virando uma caricatura. 


Mas, Travis o derrota atacando pelas costas enquanto desvia dos tiros, assassinando o alien genocida.


Ranking 5 — Midori Midorikawa


A lutadora seguinte é humana em aparência, e é mais uma que dá o bolo no Fu, deixando ele sozinho num restaurante esperando, e mandando mensagem no celular informando que não iria porque não queria, e ainda falando pra Fu que o namorado dela tava de olho.


Fu tenta matar o namorado dela (que tava mesmo ali), mas ele é imortal, e Midori ainda zoa ele por isso, mas continua no combate combinado.


Midori Midorikawa é uma princesa, tem uma irmã mais nova, é bastante faladora, e assim que Travis chega no combate, ela não para de tagarelar, tanto de si quanto de seu namorado, então ela vira um espírito e pede pra Travis a seguir.


Tudo então ocorre inicialmente numa Escola Assombrada. 


O jogo fica em Primeira Pessoa, estilo Fatal Frame, como se fosse um jogo de terror com Travis iluminando adiante enquanto perambula por corredores macabros, atrás de uma luz fantasmagórica que o chama, e manequins por todo canto.


Esses manequins as vezes ganham vida e viram aliens pra enfrentar, com a câmera passando pra terceira pessoa enquanto o combate durar, e depois voltando pra primeira pessoa. Mas isso só ocorre quando Travis entra nas salas da escola, com os manequins simulando alguma situação escolar, só pela bizarrice.


Quando Travis perambula bastante ele chega no saguão esportivo, onde encontra Midori.


Ela o desafia pelo ranking, e depois de falar muito mais, chama ele pra lutarem no telhado, usando seus poderes pra manipular a realidade e teletransporta-los.


Só que isso acaba levando pra um lugar que Travis gosta, e não o lugar pra onde Midori queria. Eles vão pra um terreno onde já foram filmados filmes tokusatsu e Travis pira pra lutar ali.


A moça apesar da aparência, é uma extraterrestre e princesa do Dark World, que revela suas duas mãos como personalidades distintas, e filhas dela. 


As mãos falam (com a mesma voz dela mas, tem realmente vidas próprias), e cada uma domina uma magia diferente, uma do fogo, e outra do vento.


Pra enfrenta-la Travis usa sua armadura espacial melhorada, desviando dela e atacando com seus mísseis, tiros e espadadas.


No fim, ele não perdoa a garota, e corta suas duas mãos fora.


Ela porém implora para que ele as poupe. As mãos mesmo decepadas permanecem falando, chamando pela mãe, e Midori pede para que Travis deixe-as viverem, tomando apenas a vida dela. 


Ele até aceita isso, mas na hora que vai decapitar ela, o namorado dela aparece.


E era um velho amigo de Travis, Kamui Uehara. Na verdade é um personagem de outro jogo feito pelo Suda 51 que do nada, se tornou personagem em No More Heroes (tendo aparecido no Travis Strikes Again).

Como ele era amigo de Travis, ele poupa a garota, ainda mais depois de saber que ela só aceitou lutar no rank pra enfrentar Travis, e não simpatizava em nada com Fu.


Ranking 4 — Sniping Lee
Super Herói Mascarado
Destroyman


Os 4 últimos ranqueados são os mais temíveis, e Fu já lutou ao lado dos outros três colocados, como uma equipe bem próxima. Eles chegam a se reunir todos de uma vez pra discutir a situação de Travis e se prepararem. Sniping seria o primeiro.


Ele monta uma armadilha pra Travis, numa praia, e ele era um sniper espacial que nunca errava o alvo. Sua arma tinha a capacidade de mirar na cabeça e a mira jamais sumia, levando o laser disparado diretamente pra ela. 


Ou seja, ele matava no instante em que marcava, e ele marca Travis quando ele chega.


Só que até Travis percebe que esse é mais um dos chefes tirados de campo antes da luta começar, e espera seu salvador aparecer. Ele achava que ia surgir Shinobu, Bad Girl ou até o Henry quem sabe, mas quem aparece é um desconhecido de máscara, mais um.


Um Super Herói de verdade aparece, dizendo que agora vai livrar a cidade dos invasores, e pede pra Travis não se preocupar. Mas Travis insiste em continuar os combates pois tinha algo pessoal contra Fu.


Respeitando isso, o herói faz um treinamento rápido com Travis ali na praia mesmo, com direito a cenas em referência a Rocky, e no fim, Travis fica pronto pra continuar.


Mas como não podia ficar sem um chefe, e o cara que matou o chefe é um aliado, brota do fundo da praia um vilão, ou melhor, outro herói, um falso herói: Destroyman.


Ele que foi dividido ao meio por Travis no primeiro jogo, mas ressuscitado no segundo jogo, com cada metade de seu corpo controlada por uma parte do cérebro, sendo novamente morto e então triturado por Shinobu, como uma forcinha pra Travis.


Agora, ele volta clonado, com infinitos de si mesmo, todos robotizados.


Todos saem do solo e geram uma batalha longa repleta de robôs de Destroyman, até que o Herói diz que Travis está perdendo tempo, e o verdadeiro alvo é mais embaixo, abrindo uma passagem no solo.


Essa passagem leva pra uma fábrica de Destroyman's, com o verdadeiro vivo pra variar, mas também robotizado, que usa canhões e investidas energizadas no combate, nada de mais.


Rola a luta contra ele, que mais uma vez é destruído, agora cortado horizontalmente...


E deixado em uma explosão da fábrica... mas duvido que ele não vá reaparecer em um próximo jogo.


Ranking 3 — Sonic Juice


Esse é um alien gigante e transparente que é um tipo de armadura biológica pra um alien menor, que também é um dos aliados próximos de Fu. Ele é visto em dois encontros com Fu antes do seu grande combate,  ele mostra seu descontentamento com a obsessão de Fu em enfrentar Travis.

Ele mesmo diz que teme por Fu, e que fará o possível pra vencer, mas espera que o príncipe espacial desista e fuja caso algo dê errado. 


Na luta, Travis é obrigado a esperar por um longo período, enquanto reclama da lerdeza do chefe gigante, e caminha por um cenário aquático. Legal que a quarta parede é quebrada outra vez, e Travis fal que os jogadores mais novos provavelmente deixaram o jogo por não terem paciência.


Travis também diz que não curte muito o mar, por isso a tortura de estar ali esperando é ainda maior. Mas o chefe pra piorar é do tipo que negocia.

Ele tenta barganhar com Travis, oferecendo paz, e até mesmo dizendo que não quer nem sabe como lutar. Mas Travis não aceita e não dá outra opção. Contudo, Sonic Juice força uma regra no combate, fazendo com que seja no estilo RPG de Turnos.


E sem opção, com seu corpo bloqueado pelos poderes do chefe, Travis aceita atacar por turnos, Atacando, Carregando o Sabre, Usando um Especial, ou Usando Itens. Mais opções existem mas nenhuma funciona.


Ele pode tentar invocar algo, mas nada vem pois os summons tem coisas melhores pra fazer. E nem todos os especiais dele funcionam, pois ele não tem Mana. Mas, ele consegue eletrificar o sabre, o que dá um dano crítico bom. 

Juice tem 2 ataques somente, um que leva dois turnos pra atacar (e tira pouco) e um poderoso de água, que tira muita vida. Travis ´so tem que repetir o processo de carregar o sabre com um especial em um turno, esperar, depois dar um golpe forte, esperar, e se curar com itens quando a vida tiver baixa.


Quando vence, ele se cansa desse estilo de luta e pede pro chefe assumir um combate ao estilo Ação mesmo, com ele grandão atacando o solo.


Assim, o restante da luta é uma batalha de chefe grande clichê, com ele usando especiais, tomando dano quando se aproxima da plataforma, e dando murros.


Ao ser derrotado, Sonic Juice implora por misericórdia. Ele diz que não compactua com Fu, e só aceitou lutar pois seu povo estava em risco e seu planeta seria destruído. Pela simpatia e serenidade do chefe, Travis o poupa, mas Fu não.


Ele aparece furioso, destrói o corpo gigante de água, e depois o pequeno que tenta fugir rastejando. 


Ele ainda vai pra cima de Travis pra por um fim nos duelos, mas Sylvia interrompe, controlando a situação com ameaças (ela surge com poderes espaciais, soltando raios pelos olhos, é muito bizarro), e até Fu fica intimidado. 


Ela diz que é contra as regras da UAA e do torneio o primeiro lugar lutar contra o terceiro, e Travis ainda tinha uma etapa pra enfrentar.

Daí ela vai embora. Durante todas suas aparições Sylvia vai embora antes de Travis conseguir conversar com ela.

Ranking 2 — Paradox Bandit
Henry Cooldown


Enfurecido, Fu tem sua reunião com o Paradox Bandit, quem tem tanta preguiça que tá dormindo antes do combate. Ele se enfurece tanto que esmaga o crânio do amigo, assassinando ele depois de várias pancadas.


Assim, o Ranking 2 fica vago e Travis tem que esperar os preparos pro combate contra Fu.

Durante os Rankings Finais, uma História estilo Jogo Textual de Aventura é mostrada, bem no modelo visto no jogo anterior. Só que aqui é um tipo de complemento à história de Damon.


Ele se encontra com uma figura misteriosa, pedindo pra essa entidade matar alguém pra ele, mas não é dito quem a entidade é, e nem quem ele quer matar. 


Então, com tudo nublado, Travis é emboscado no estacionamento do Motel por seu irmão gêmeo, Henry.


Tudo que ele queria era matar Travis, e os motivos são os mais simples possíveis: Ele viu um filme que fez ele abrir a mente. Daí mudou o estilo, e descobriu poderes nunca ante vistos, além de o desejo de matar Travis.


Ele usa dois sabres de luz agora, e tem uma estranha pedra na testa que parece conferir seus poderes sobrenaturais de lançar energia, teletransportar, e até mesmo entrar em fúria (atacando mais rápido).


Triste ver Henry e Travis lutando por ódio, e sem razão. Henry até conta o passado que eles dois e Jenny tiveram, o passado que todos esqueceram, e ai lembramos que não é a primeira vez que um dos irmãos dele enlouquece e tenta mata-lo.


Jenny passou por algo assim, e Travis a assassinou. Homenageou ela dando o nome pra filha depois, e pra gata (sem saber) mas, ainda assim foi uma irmã distante que ele teve que matar.

Agora Henry, que após perder o combate, é dividido ao meio.


Mas ele não morre, ele rasteja só com a parte superior do corpo e tenta matar Travis a qualquer custo.


Enquanto Travis se defende esquartejando seu cadáver.


Após essa luta, Sylvia sai de dentro de um dos apartamentos do Motel, e diz que apesar deste não ser um combate oficial, foi um ótimo trabalho de Travis. É estranho ver ela falar com tanta naturalidade, enquanto bota o lixo pra fora e volta pro quarto... afinal Henry já foi marido dela.


Mas no fim, algo mais bizarro ocorre. Primeiro Henry aparece na janela do mesmo quarto de Sylvia, botando a cabeça contra o vidro como se sentisse remorso ou algo assim. 


Em seguida, quando Travis vai salvar a partida, cagando no banheiro, o jogo trava.


Ele mesmo começa a questionar o travamento, chama pelos desenvolvedores (pelo nome mesmo) e pede suporte, até que aparecem seus carrascos.


Os capangas de Henry, e o próprio Henry totalmente regenerado, esquartejam Travis na privada.


Henry pessoalmente corta a cabeça dele.


E assim, Travis morre.

Chefe pós Morte: Deadman


Voltamos a controlar Deadman no jogo lá do começo, agora indo pra fase final, e enfrentando o chefe final do seu jogo. A fase é simples, ele só tem que coletar todas as letras que formam a palavra DEATH e enfrentar o chefe, um cara em cima de um carro monstro.


Após vencer, Travis aparece ao fundo, e Deadman conversa com ele enquanto tomam vinho.


Ele diz que Travis não pertencia àquele mundo, e o ajudaria a voltar pro seu próprio, repetindo a ação do cara que mora em Marte do Travis Strikes Again. Ele corta a cabeça de Travis fora, assassinando-o alí, pra ele voltar pro mundo dele.


Sem explicação alguma, Travis acorda em seu caixão, já tendo sido sepultado e enterrado.


Quem percebe que ele estava vivo é o diretor de cinema que ele tanto fala o jogo todo, e pra variar, ele só é percebido pois o diretor foi visitar o Bishop, o antigo Bishop, que morreu e foi enterrado do lado dele. Parece que em homenagem a amizade de Travis com Bishop, o irmão dele, o outro Bishop, convenceu de enterrarem ele ali.

Indiferente disso, Travis vai para o combate final, se reunindo com seus amigos. Todos o acompanham, exceto é claro Henry, e formam um pequeno exército pra vencer Fu, no ranking final.


Ranking 1 — Jess Baptiste VI
Príncipe FU


Antes de enfrentar Fu, Travis passa por um corredor cheio de inimigos, ao bom e velho estilo NMH. Mas é algo breve pois ele vai equipado com sua super armadura de robô.


Então ele chega no trono de Fu, e começa a provocar. O maluco fala muito, provoca, irrita, humilha, tudo pra deixar Fu tão pistola que ele apenas ativa sua segunda forma toda musculosa e repleta de olhos, e já vai com sangue nos olhos pro combate.


Eles não querem só matar, eles querem trucidar com a existência um do outro.


Apesar de tudo, mesmo Fu tendo poderes pra lá de mortais, ele não são fortes o bastante pra executar Travis em um toque só. 


E ele até trapaceia, com uma defesa impenetrável por conta de seus múltiplos olhos pelo corpo todo, exceto em alguns breves momentos em que ele termina de atacar e pisca, fechando todos os olhos simultaneamente (e se tornando brevemente vulnerável).


Travis tem que durar, esquivar do golpes e contra-atacar até conseguir fazer ele ir pra segunda etapa.


Nela, Fu apela mais pros ataques à distância com energia, e até fica mais elevado do solo com seu cabelo afiado, mas ainda assim é derrotado com a insistência de Travis.


Daí ele passa pra terceira etapa, onde apela e praticamente engole Travis, colocando-o em uma cúpula formada por ele mesmo, de onde ele ataca com sua mão saindo de qualquer lado.


Mas, é nessa hora que os amigos começam a aparecer. 


A cada barra de vida reduzida do chefe (que tem 4), um dos aliados entra na cúpula e ataca a cabeça de Fu, e também o combate fica mais difícil com mais obstáculos.


No fim, ele é derrotado pela união de todos. Aliás, Charllotte e Shinobu dão os golpes finais dentre os aliados...


E Travis finaliza com um murro na cara, depois um golpe de luta livre que quebra seu pescoço, e Shinobu usa a Katana dela pra decapitar ele.


Mas Fu não morre. Ele volta pra forma de Bolinha fofa e corre pra nave espacial, fugindo.


E então...

Damon


O amigo humano dele, CIO da empresa na qual ele se estabeleceu, aperta um botão e explode a nave de Fu, matando o alienígena.


Damon havia contratado alguém pra matar Fu. No fim de sua história adventure, ele ganha esse botão, que teria o poder de matar quem ele quisesse.


A princípio eu até achei que ele tinha contratado Henry pra matar Travis, mas na verdade ele queria se livrar de Fu.


E porquê disso? Bem, Damon tomou uma surra de Travis em "Travis Strikes Again", pois ele havia batido em Junevile, e a expulsado do projeto que ela tinha dedicado a vida pra fazer.


Mas por causa disso, ele planejou essa vingança, esperando seu amigo voltar do espaço pra tentar matar Travis, e depois matar o amigo pois ele o irritava.

Damon paga o pacto que fez revelando sua verdadeira face, ficando diabólico e com olhos arregalados, e chama Travis pra uma luta final.


Primeiro, ele invoca um Corpo Mecanizado Gigante, destruindo o prédio e jogando Travis e os outros pra longe.


Em queda livre, ao lado de Jeane, Travis entra em desespero pois o Mecha que ele tinha não tá mais ativo (aquele que ele usou na luta contra  o Jogador de Futebol no segundo jogo).

Pra sorte dele, uma máquina é enviada do futuro, por um portal, pra ele vestir. É uma armadura, semelhante a que ele usa, mas melhor (e licenciada pela Marvelous, produtora do game).


A luta nem é bem uma luta, pois Travis só precisa apertar os botões do Quick Time Event que surge, atacando partes do robô gigante enquanto voa. 


Rolam os créditos personalizados enquanto isso, insinuando que já é o fim.


Pra finalizar Damon em forma de robô, Travis o leva até o espaço e perfura seu corpo, explodindo tudo.


Mas, Travis e Damon acabam indo parar num planetoide perdido no espaço.


Eles conversam um pouco, quase nada, e decidem que ali é um bom lugar pra terminar a luta. O irônico é que o mapa é uma releitura da casa na árvore de Damon e Fu. Damon se transforma uma última vez pra uma última luta.


E pra variar, é uma sátira a Smash Bros. Travis diz que a melhor forma de resolverem tudo é com uma "luta de Sumo", que na realidade é só um Smash Bros não licenciado.


Travis tem que enfraquecer Damon dando golpes até a porcentagem de energia de resistência dele sobrecarregar e pronto, jogar ele pra fora do mapa.


Mesmo vencendo Damon ainda tenta voltar, inflando e ficando gigante, mas no fim ele morre.


Final


Pra finalizar, rolam os créditos, mostrando ilustrações de todos os inimigos, chefes e aliados de todos os jogos.


Depois, Travis e seus amigos sepultam em alto mar o Badman.


Charlote, a Badgirl, se despede de seu pai, e assim termina seu luto.


Depois de mais uma tela de créditos, agora mais técnica, surge uma pós cena, e animação mais fofinha e cabeçudinha.


Uma frota enorme de alienígenas invade a terra, guiados pelo pai gigantesco de Fu.


Ele pede pra falar com o representante do planeta pra firmar um tratado de paz, e diz que Travis é esse representante. Mas Travis nega assinar isso e tudo vira um mal entendido, com o rei declarando então guerra conta a Terra.


Mas aí surgem Hunter e Jeane, do futuro. 


Os filhos de Travis, e matam o rei e toda sua frota em segundos.


Jeane mandou o filho dela, Scott, ir avisar Travis que eles chegariam, mas ele preferiu só lutar mesmo, e o cara mascarado era neto dele mesmo.


Eles viajaram do futuro pois tinham a missão de matar o tio deles, Henry, quem mataria Travis no futuro e isso seria um problema (maior que tudo isso).


Travis se junta a eles e assim, eles vão resolver assuntos de família... em um próximo jogo, onde Henry é o vilão.

Tomara que tenha mesmo um próximo jogo, e espero que seja um No More Heroes 4.


Faz até sentido, agora tem 4 personagens. E vai ser legal jogar com os filhos de Travis... e o neto.

Ou não né, vai saber!


Não da pra prever nada nessa franquia... é tudo louco de mais. Louco que o mistério sobre Sylvia e Henry e qual a relação dos dois, o porquê dela estar tão habilidosa, e o fato de Travis ser tecnicamente imortal (segunda vez que ele ressuscita), são coisas que ficaram totalmente em aberto.

Claro que isso deve ser o foco do próximo jogo. Agora resta esperar.

É isso.

O que achou do texto? Espero que eu não tenha enrolado muito, e que não tenha ficado "chato".

Não quis teorizar em anda pois, aprendi com No More Heroes 1 que teorizar algo na franquia é burrice... tudo muda conforme a vontade do criador, fazendo sentido ou não. O pior é que curti dessa vez. Aceitei a loucura.

See yah.

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