AnáliseMorte: Royal Quest - O Início do Servidor Latino-Americano!

E ai?!

Hoje é dia de falar de Royal Quest, jogo este que nem sabia que existia até me deparar com Beta Fechado e receber um convite pra testá-lo.


AVISO: Eu joguei bastante, fiz lives, tentei coletar o máximo de dados possíveis (até fui convidado pra um grupo de jogadores antigos que me ajudaram muito com informações), mas é claro que estou longe de saber tudo. O jogo é grandioso, e aqui oferecerei somente minhas impressões, com dados que considero essenciais pra qualquer um que deseja iniciar sua jogatina. Caso haja algum erro (nomes, ou até informações) peço que comente que farei questão de corrigir.

Dito isto, espero que goste do texto.

Boa leitura.


Apesar de não jogar muito esse tipo de game (MMORPG), muito por conta do meu passado com "Ragnarok Online", acabei aceitando a oportunidade e me aventurei por este universo, não tão novo, mas pioneiro em alguns quesitos aqui no Brasil.

É que, o jogo nunca saiu na América Latina, mas é relativamente antigo. Ele é bastante jogado no exterior, em seu servidor Russo, e mesmo assim há comunidades gigantescas de brasileiros vidrados nesse título por lá. Ele foi publicamente lançado em 2015, na Rússia, mas no mesmo ano recebeu um servidor americano pela Steam, localizado em inglês (que pelo que me informaram perdeu o interesse da galera por conta de uma divulgação ruim), e antes disso ele teve uma longa experiência em servidores Beta fechados.


Desenvolvido pela "Katauri Interactive" e a "1C Online Games", os servidores Beta foram abertos em 2012 (e ficaram 3 anos como Beta) e apenas na Rússia. Somente em 2014 foi a vez dos servidores em inglês aparecerem, mas também em Beta, sem acesso livre ao público, este só surgindo no lançamento oficial em 2015, primeiro na Rússia e dias depois no servidor inglês, desde então lotando de brasileiros.

Agora em 2022, a 4Game optou por localizar Royal Quest não só no Brasil, mas em toda a América Latina, com direito a textos traduzidos (o que sinceramente ajuda muito mais afinal, boa parte do jogo é com textos), e os servidores se encontram em teste Beta, mas com previsão pra lançamento (ou pelo menos abertura ao público pra testes) ainda este ano.


O jogo é "Free to Play", mas claro que ele tem suas artimanhas pra lucrar, e lucrar muito, em cima do "Pay to Win" famigerado em jogos do gênero. Mas, mesmo tendo essa desvantagem padrão, ele até que é bem divertido, e o básico que oferece de graça é o bastante pra qualquer um aproveitar.

O Jogo

Royal Quest é um MMORPG com múltiplos servidores, todos regionalizados. Atualmente só tem o de Teste Beta Fechado, mas a pretensão é de abrir vários onde os jogadores poderão logar e interagir, enquanto caçam, fazem quests, e superam desafios.


Uma vez dentro do servidor, o jogador pode criar vários personagens, que ficam designados na tela principal. O limite de personagens que podemos criar é de 10, por servidor, e sempre que começamos a personalizar um, da pra escolher rosto, olhos, cabelo, etnia e sexo, tornando o personagem único fisicamente.


Então devemos escolher uma entre quatro classes: Arqueiro, Guerreiro (Espadachim), Ladino (Gatuno) e Mago, cada uma surgindo em sua própria cidade, em uma região exclusiva (os únicos que compartilham a região são os Arqueiros e Guerreiros, mas cada um tem seu vilarejo), pra começarem seus treinamentos. Posteriormente eles podem acessar as demais regiões é claro, mas no começo, cada um fica na sua própria vila.

Independente de quem escolhamos, tudo se torna intuitivo, e ainda por cima o jogo facilita muito a configuração do personagem, praticamente fazendo tudo pela gente, enquanto evoluímos.


Acontece que, como todo RPG, este tem aumento de nível com base na experiência conquistada, seja por monstros derrotados, eventos ou missões realizadas, o que normalmente libera pontos de atributos para distribuirmos como melhor acharmos pros nossos personagens.


Então, o primeiro grande diferencial ao meu ver, é que aqui existem Atributos restritos pra cada classe, o que delimita muito o que podemos fazer nelas.

São 4 atributos apenas, e um deles muda dependendo da classe que você escolheu. Arqueiros tem Precisão como atributo variado, Guerreiros e Ladinos tem Força, Magos tem Inteligência... ou seja, esse atributo, que é aquele que influencia nas habilidades da classe, e em suas armas, é exclusivo pra cada uma.


Isso impede distribuição irregular de pontos, investindo em algo que acaba não sendo útil, mas também limita o número de "builds" pra se fazer. Afinal, os demais atributos são básicos: Vida, Destreza e Sorte.

A Vida aumenta a vida máxima dos personagens, mas é opcional investir nela, pois por padrão, a cada level a vida já aumenta.


Destreza aumenta a agilidade de ataque, movimentação e evasão.

E Sorte, dá mais chances de dano crítico (que ignora defesa ou resistências).

A cada nível o jogador ganha 4 pontos (chamados Fatores) pra redistribuir entre esses atributos como desejar, ganhando bônus por arredondamento.


Também a cada nível ele ganha 1 habilidade nova, e este é outro ponto que pra mim foi novidade: Essas habilidades tem nível único.

Todo level libera um poder novo, que é automaticamente adicionado ao inventário do personagem. Se o jogador irá usa-lo ou não tanto faz, e não há escolha de qual liberar ou quando. O jogador pega as habilidades que tão na tabelinha em ordem definida, e pronto, no máximo podendo coloca-las no atalho que desejar.


Isso limita ainda mais as ações, onde cada level se resume a testar a nova habilidade até enjoar, tornando ela parte das preferências do jogador, ou ignorando-a com o tempo.

Nessas horas, o fato do servidor ter tradução agora, facilita horrores pra compreender as skills, pois não há demonstração de seus efeitos, apenas uma descrição não tão clara, mas que já ajuda.

A cada 3 leveis porém, uma grade de Talentos surge, e neste momento, apenas neste, o jogador tem a chance de fazer escolhas. Ao invés de receber uma habilidade, ele ganha um Ponto de Talento, pra ser aplicado nessa grade.


Sempre 2 talentos/habilidades são mostrados, e o jogador deve escolher entre um pra avançar. Geralmente são habilidades que melhoram de forma passiva as demais, ou seja, não demandam ação real do jogador em batalha, sendo apenas algo que afeta suas outras habilidades.

A única exceção é a última skill da grade, a mais especial que é única independente da ordem que se seguiu durante a evolução. Ela é ativa, e é aquela habilidade mais fortinha pro personagem se tornar melhor.

Sendo assim, com 20 leveis o jogador ganha a chance de mudar de classe, e tudo depende somente de qual classe inicial ele escolheu.

Mudando de Classe

O engraçado do jogo é que, você não precisa ir pra lugar algum pra mudar de classe. No instante em que pega level 20, surge uma janela com suas alternativas: Arqueiros viram Caçadores ou Atiradores de Precisão. Guerreiros viram Cruzados ou Cavaleiros das Trevas, Ladinos viram Ladrões ou Assassinos, e Magos viram Bruxos ou Feiticeiros.

Não creio que consiga descrever cada uma das classes pois, eu mesmo só joguei mais de Arqueiro até virar Atirador de Precisão, mas o que notei é que ao mudar, a ramificação de habilidades permite configurar de forma mais ampla nossas classes. Exemplo, como Atirador, além de possuir Armas de Fogo e Armadilhas, aos poucos foram surgindo opções como "Invocar Artilharia", que era basicamente uma Arma ambulante do lado do personagem.


Guerreiros eram classes de Ataque Físico Corpo a Corpo, e vi alguns com Montaria, que pareciam bem mais imponentes, e mais resistentes.

Ladinos, eu vi um que praticamente teletransportava enquanto lutava, e eles também usam ataque físico corpo a corpo, mas são bem mais ágeis com suas adagas duplas e venenos, por isso são melhores pra matar.

E Magos conjuram magias, atingindo áreas e gerando buffs. Suas evoluções podem virar verdadeiros curandeiros como Feiticeiros, ou implacáveis Bruxos, com poderes mortais, chegando até a usar foices!

Independente de qual classe escolha, o jogador fica na mesma forma, e não ganha nenhuma roupa ou arma... de início. Tudo que ganha é a primeira habilidade da nova classe e pronto, tudo começa de novo, com a jornada pro nível mais alto (65), e agora tendo mais opções de grades de habilidades (surgem 3 linhas ao invés de apenas uma, mas só a cada 3 leveis).


Para se equipar e entender melhor o personagem, além de ter de ler as descrições das habilidades e da própria classe (na janela de escolha), o jogador deve, sem qualquer orientação, viajar pra Capital (é a primeira grande cidade visitada, que acaba virando um ponto de referência), e deve procurar pela Guilda de sua classe.


Isso vai na exploração mesmo, pois não somos direcionados de forma alguma (Enquanto jogava, vi muitos novatos tentando descobrir onde pegavam suas armas de classe nova, e eu me vi na mesma posição quando cheguei em Atirador, e queria minha arminha ao invés de arco).


Mesmo mudando de classe, as armas anteriores ainda podem ser equipadas, então é bem dificultoso encontrar seu caminho (mas, no mapa, da pra ler o nome das Guildas, botando o mouse em cima. Basta só procurar).

Só que quando se encontra, através de quests da pra pegar os equipamentos completos da nova classe, incluindo as armas.

Os Equipamentos

Cada classe tem suas armas, suas roupas, suas botas, e suas POÇÕES. Talvez a terceira coisa que mais me incomodou no jogo foi essa variação meio desnecessária (sendo sincero até agora não entendi ainda).


Como magos usam Mana, eles curam sua barra de energia (Magia) usando poções próprias de Magia, ou as poções partilhadas de Energia. Isso enquanto Guerreiros, Arqueiros e Ladinos curam a mesma barra de energia, com a poção genérica. Eles também podem usar Alimentos e plantas para curar a vida e a energia, mas tudo tem seu uso especificado por Nível e até Classe (tem até as Poções de fúria usadas pelos Guerreiros, apenas pelos guerreiros). Todas essas poções podem ser adquiridas por qualquer classe (e são até recompensas de quests) independentemente de seu uso ser possibilitado.

Isso ocasiona um acumulo de itens semelhantes, vários deles inutilizados (seja por serem de outras classes, ou por demandarem níveis mínimos pra uso) o que bate de frente com a segunda coisa mais incômoda de Royal Quest: Inventários (Mochila).


Tem 5 classificações de itens: Consumíveis, Equipamentos, Miscelâneas, Itens de Quest e Itens Chave.

Resumindo rapidinho: Consumíveis são coisas pra comer, Equipamentos o personagem veste, Miscelâneas são itens aleatórios que caem dos inimigos, Itens de Quest são geralmente coisas pra entregar ou objetos que só tem uso com quests, e Itens Chave são aqueles destinados a alguma quest específica, em um local específico.

Mesmo cada um tendo seu espaço, quase não há espaço! Os inventários são limitadíssimos, e mesmo que a princípio pareçam muito, a minúscula janela de cada um torna-se um transtorno quando eles começam a aglomerar.


Como tudo e todos derrubam algo, sempre tem um item pra coletar, item esse que pode ser vendido, trocado ou usado em alguma quest, mas jamais jogado fora (pois o que se joga fora, é automaticamente deletado).


Enquanto andamos tem itens pra coletar no chão, flores pra colher, pedras pra minerar, tem o que cai dos monstros (que devemos pegar um por um ou automaticamente com o botão Espaço - ironicamente) e tem até Baús que surgem quando caçamos uma boa quantidade de criaturas.


Tudo isso vai pro inventário, que ao alcançar seu limite, apenas oferece upgrade pago com moeda real.

Pontos Negativos

E nesse momento, tudo começa a parecer que depende de moeda real: Baús que encontramos, alguns precisam de chave, achada somente com Moeda Real. 

Ou então morreu e quer voltar a vida ali mesmo? Dá pra fazer isso, por Moeda Real.


Mesmo que as vezes dê pra usar alguns desses recursos, temporariamente (exemplo, o sistema Vip é liberado por 3 dias sempre que se muda de classe!), no fim tudo acaba sendo comprável, por Moeda Real.

Buscando contornar isso e avançar, temos sempre a chance de apenas jogar itens menos usados fora, ou vender tudo nos muitos npcs que tem lojinha própria, ou apenas ignorar o que dropamos e continuar andando.

Mas, isso frustra quando a longo prazo, notamos que muitos dos itens que abrimos mão eram úteis, e nos vemos caçando as mesmas criaturas, levando um longo tempo pra pegar mais do mesmo outrora descartado.


Também é terrível morrer e ter de voltar andando, da última Donzela de Salvamento, que também oferece o Armazém pra deixarmos um pouco de nossos itens.

Mesmo que dê pra guardar coisas com ela, isso também é limitado (muito). Parece desperdício guardar os inúmeros drops nela, mas também soa desperdício vender tudo.


Pior é que, muita coisa nem é usada pelo personagem que escolhemos, e tudo fica acumulando, exigindo administração de inventário constante.

Tudo isso nem se iguala ao primeiro maior incômodo de Royal Quest: Comunicação.

Não da pra conversar... nos primeiros 17 leveis.


Parece absurdo né? Um jogo de comunidade onde não da pra conversar justamente nos 17 mais importantes leveis pra todo novato. Mas sim, não da mesmo.

A única possibilidade é entrando em grupo, e mudando o tipo de conversa pra "Grupo". Daí os membros do grupo podem ler o que você digita. Mas, o resto do mapa não (e nada disso é simples, pois os ícones são escondidos, e não há nenhuma orientação).


Então vem o desafio maior: Achar grupos e adquirir informações sem conseguir abrir a boca!

O jogo permite que cliquemos em qualquer jogador, para chama-lo pra grupo, ou para iniciar Duelo ali mesmo, sem restrição de leveis.

Mas isso não significa que todos aceitarão... é algo que vai da sorte.

Grupos

Felizmente, tive a sorte de achar grandes jogadores, e entusiasmados pelo lançamento (gente que já jogava a anos nos outros servidores), e estes me auxiliaram na jornada.

Um dos comentários de um fã que sabe muito mais que eu.

Com equipamentos, dicas, ou a simples conversação básica. Isso ajudou e tornou toda a aventura tão divertida quanto eu me lembrava em outros MMOs.

Conversa é importante, e a limitação inicial só faz tudo parecer monótono e complicado de mais, quando na verdade não é. Até consigo imaginar a razão pra isso (evitar flood, que é quando muitos jogadores enchem o chat de besteiras, anúncios, repetições ou insultos, muito disso feito por bots), mas a escolha de botar nivelamento mínimo pra fala tão alto só acabou desestimulando.


E nem falo apenas por mim, mas um amigo que convidei pra experimentar o jogo pela primeira vez, reclamou das mesmas coisas, perdendo a empolgação que tinha nos olhos ao assistir, e enjoando rapidamente.

Com certeza, confiando na grande comunidade já formada de Veteranos, podemos esperar um jogo com bastante gente, e também é uma ótima experiência. Não vemos o tempo passar enquanto passeamos pelos campos, caçamos, enfrentamos chefinhos ou simplesmente brincamos com os personagens.

Coisas Extras

Há muitos recursos interessantes, como Mapas PVP com monstros pra caçar e um Item Especial (que funciona como moeda) pra comprar Receitas de Equipamentos, e depois fabrica-los.


É divertido e desafiador pois esses mapas além de terem monstros fortes e com bons lotes, ainda tem outros jogadores (ou podem ter) que se matam, e pegam os itens uns dos outros (mas somente os coletados ali).


Também tem o sistema de Castelos (que pra mim lembrou muito o esquema Guerra do Emperium de Ragnarok, mesmo nem tendo participado). Pelo que entendi, os Clãs (grupos permanentes formados por muitos jogadores) podem dominar Castelos, e usa-los exclusivamente. 

Apenas membros do clã dono podem entrar, caçar ali dentro, e fazer as quests, além das vantagens dos clãs.

O grupo que conheci é um clã chamado War Vikings, com mais de 10 anos de história (que mais se desenvolveu no servidor Russo). Dei a sorte de conhecer justamente o líder, Yakov, e ele me orientou, junto aos demais, em tudo que precisei. 


Fazer parte de um clã te da vários benefícios nos atributos, além de dar acesso a Chefes exclusivos, e prêmios pelos castelos conquistados, sem contar na partilha de experiências e convivência.

Guildas são extremamente vantajosas, melhorando drasticamente a experiência, então esse é um sábio objetivo ao se começar sua jornada em Royal Quest.


Há também o sistema de Cartas (que juro, achei complicadíssimo!) sendo possível melhorar os equipamentos, armas e acessórios, que tenham slots, e também é possível aumentar a performance do personagem com aumento de poderes ou mobilidade, cada carta oferecendo benefícios exclusivos, mas sendo igualmente raras (caem de monstros, ou podem ser compradas).


Tem o sistema de Refino, dando pra aprimorar todos os equipamentos (mas, há chances de quebra durante o refino, ou retorno de nível de aprimoramento). Também é meio complicadinho no começo (fiquei mó tempão achando que tinha que jogar os itens na máquina), mas com a prática se torna mais fácil.


Ainda há o sistema de Comércio, onde qualquer jogador pode abrir sua loja (nas cidades somente, e em pontos específicos e designados no chão). As lojas precisam de um item pra serem abertas (item este dado em várias quests), e ficam abertas por tempo limitado. Além dos jogadores poderem comprar diretamente, navegando entre as lojas, há um npc de Pesquisas que busca o que o jogador quiser na cidade em que está, facilitando muito a compra.


Como o jogo é muito rico em detalhes, as coisas acabam confundindo um pouco. Com muitos destaques visuais, sejam das Quests em Progresso (marcadas com Ponto de Exclamação) ou as disponíveis (com Ponto de Interrogação), além de vários outros sinalizadores como desses NPCs variados, é comum se perder.

Eu mesmo acabei me prejudicando em uma das missões iniciais por não conseguir entendê-la, e usei itens errados (eram pra ser os da quest, e eu tinha iguais no inventário), tudo pelo excesso de informações visuais.

E nesse ponto não tem o que fazer, o jeito é se adaptar e entender o jogo, com calma e atenção a tudo.


Infelizmente eu nem li a historia, sejam das quests, personagens ou até o jogo em si! Mas foi apenas pela pressa em jogar, e não por falta de atratividade ou interesse.

Na verdade a história é bem detalhada, e tudo é muito bem explicado. Por vezes me vi tentado a mergulhar de cabeça, mas me esforcei pra não fazê-lo (medo de viciar). As missões são bastante interativas, com textos expressivos e muito bem traduzidos.


Da pra sair conversando com os NPCs pra conhecer suas histórias e motivações, além de seus significados, o que por si só já gera diversão, ainda mais pra quem gosta de imergir em narrativas envolventes.

Com a vasta dinâmica dos mapas, suas faunas e floras, torna-se uma jornada muito agradável e até relaxante. E tem muita coisa pra se observar, detalhes sutis mas criativos como o ciclo natural de algumas criaturas, ou a simples ambientação bastante caprichada, e com a trilha sonora serena que fica na memória.


Há falhas? Sim, mas considera-se o fato de ser ainda o servidor Beta, e algumas ausências sonoras, palavras faltantes em traduções, ou o nivelamento meio desequilibrado (rápido de mais pra chegar no 20, depois fica extremamente lento), talvez serão corrigidos no corte final.

Se bem que na parte do nivelamento, é só uma reclamação particular minha, afinal sei que basta conhecer onde pegar experiência em determinados leveis, que tudo fica mais fácil e rápido.


Mas, duvido que as quests diárias serão uma boa opção quando tiverem muitos jogadores online. Senti dificuldade em coletar itens (e isso pois nem tinha tanta gente testando), as vezes pelo lote estar bloqueado pra coleta (se alguém matar um monstro, o que cair é dessa pessoa e ninguém mais pega, a mens que estejam no mesmo grupo e o lote esteja dividido).


Ou então as zonas de coleta temporária (tipo pra pegar flores) onde o espaço interativo some, e ressurge um tempo depois, só podendo ser ativado por 1 pessoa por vez (imagino a tortura que será se tiver muita gente).

Tem também masmorras, e até puzzles curiosos, que eu adorei experimentar. Um deles, se não for o melhor, é um dos: Plants vs Zombies! Ou quase isso...


O jogador é levado pra uma região fechada com plantas de um lado, protegendo abóboras, e zumbis vindo do outro! Mó legal isso, pois a gente fica no meio impedindo a horda, até um javali surgir como desafio final.

Cenários assim são legais por dinamizar tudo, e eu gostei dessa opção.

E bem, tem muito mais... zonas que não vi, coisas que não fiz ou peguei (montaria por exemplo, e pets!). Mas é impossível falar de tudo, pois MMORPS demandam vidas para serem explorados e dissecados!


Aqui, só dei meu parecer do que observei em minha primeira experiência e contato.

E... eu recomendo. É um jogo bom pra passar um tempo, e se você entrar pras comunidades, pode criar uma grande história ao lado de todos. Bons tempos os de RP... bons tempos...

Enfim...

É isso.

Lembrando que caso eu tenha errado em algum nome ou descrição, é por problemas de memória. Ia entrar no jogo pra coletar os dados exatos, mas atualmente ele se encontra em manutenção.


See yah!

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6 Comentários

  1. Boa, Morte. Gostei desse relato sobre o Game "novo" para nós Brasileiros. Nos vemos in game.

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  2. Gostei da sinceridade e por ter revivido esses tempos do mmo. Acompanhei as lives e fiquei empolgada com esse servidor com tradução Br.

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    1. Obrigado Dark, fico grato pela leitura e pelo apoio gigantesco que tu vem dando. Sua participação foi crucial nesse processo, antes mesmo dele de fato iniciar.

      Eu nem teria iniciado se não fosse por você. Obrigado mesmo Dark.

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  3. Comecei na sexta-sábado, e já viciei. Inclusive estão eu e mais 2 amigos com possibilidade de entrarem mais 2. Todos já com 20 anos ou mais kkkk. Sobre o jogo, achei legal e vou investir tempo e quem sabe money futuramente. Como é Beta, dá pra perdoar muitas coisas ainda. Sobre a sua análise, perfeita. Continue com o seu trabalho! Precisamos de mais pessoas interessadas nesse game para crescer a comunity.

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    1. Poxa obrigado sr Henrique!

      Pra mim foi um prazer jogar, e cheguei a tomar um susto quando os servidores abriam pois meus personagens sumiram tudo rs. Mas eu já esperava isso.

      Agora é começar de novo! Quando tiver tempo jogarei e levarei um pessoal comigo.

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