Crítica/AnimeMorte: Demon Slayer - Mugen Train

A um bom tempo assisti Demon Slayer e pensei "vou esperar o filme sair e comento sobre". O filme saiu... então, eis-me aqui.


Vai ter spoilers.

Boa leitura.

O Anime

Demon Slayer é um anime sobre um jovem rapaz que, após ter uma baita perda familiar, se vê preso a um objetivo quase impossível, e aprende os caminhos de um samurai para tal.


Falando sem spoilers, isso é tudo que da pra falar do enredo.

Em termos técnicos, a arte é excepcional, com um trabalho no contorno meio grosso, que lembra pinturas em nanquim, e uma movimentação fluída de mais pra qualquer anime. Tanto que, o filme nem muda isso, ele mantém exatamente os mesmos traços da arte original do anime e, permanece incrível.

Dito isto... o que não me agrada muito é o enredo.


É que, há algumas problemáticas gravíssimas (na minha opinião) que fazem o anime (não conheço o mangá) destoar rudemente de seu conceito original, afinal... a história base era pra ser um shonen comum, mas que mostrava um protagonista mais humano, com falhas humanas (tipo Goblin Slayer), confrontando criaturas diabólicas e poderosíssimas, somente com uma kataná.

A questão é que gradativamente, o elemento shonen da "Evolução do Personagem" avança de uma forma ridiculamente rápida, e faz com que a simples Kataná passe a ser apenas um dentre muitos elementos supernaturais que o personagem e sua galeria de coadjuvantes possuem para, vencer as grandes ameaças.


Tá, eu sei que todo shonen tem dessa... o personagem fraquinho vai se descobrindo e ficando fortinho, enfrentando cada vez mais inimigos ainda mais poderosos, que o fazem se superar cada vez mais. Só que aqui essa superação é tão... abrupta e sem desenvolvimento que, não convence em nada.

Poxa, no início do anime, o protagonista tinha como característica que o diferenciava: Uma Testa de Ferro (não literalmente, mas quase, pois ele tem uma cabeça dura pacas) e um Olfato Elevadíssimo. Era isso, apenas isso.


Ele cheirava tudo e dava cabeçadas. Até tem uma cicatriz na cabeça dele (que me perdoe se perdi a explicação, mas nunca vi uma) que ajuda a ilustrar o quão resistente e calejada é sua cabeça. E isso já bastaria pra segurar a bandeira de protagonista, pelo menos ao meu ver, isso já o tornava diferentão. Eu realmente esperei ver como coisas tão bobas poderiam fazer ele se destacar cada vez mais.

O problema é que, na necessidade de atribuir mais elementos legais pra história, eles (desenvolvedores do anime, e sei lá se no mangá é na mesma pegada, mas provavelmente é) decidiram, repentinamente, acrescentar poderes.


É aceitável ter poderzinho em animes, afinal, é um anime. Só que do jeito brusco que incluem isso na história, e passaram a trabalhar em cima, não me desceu bem.

Vamos falar por partes...

O garoto enfrenta Onis (demônios que não podem sair de dia pois viram poeira, que nem vampiros, e comem carne humana pelo sangue, tipo vampiros... mas não são vampiros, são onis), pois um Oni matou toda sua família enquanto ele trabalhava.


Legal, motivo pra lutar com as criaturas ele tem de sobra, vingança, isso já dá uma força pra ele. Daí, pra enriquecer ainda mais sua motivação, a irmã dele foi transformada em um Oni, que ele não consegue matar (pois é sua irmã) e decide salvar. 

Poxa, daora, agora tem um garoto que mata Onis e praticamente amordaça a própria (e fofíssima) irmã, carregando ela em batalhas. É um risco pra ele, pras pessoas que ele protege (afinal, vai que ela escapa) e claro, é uma contradição ambulante. Mas seu objetivo é curar ela dessa maldição. 


Então, não demora até aliviarem a barra do protagonista fazendo com que sua irmã desenvolva aversão à carne e sangue humanos. Ela não se alimenta, e isso não a afeta tanto pra variar (Oni que não come, acaba dormindo pra recuperar as energias, só isso). Mesmo sem mostrar muita consciência de si (Onis no começo são apenas criaturas humanoides violentas, que não parecem raciocinar), ela recusa comer seres humanos. E, bem, isso de fato da uma baita folga pro protagonista que, acaba tendo mais uma aliada do que um peso.

Daí, os inimigos dele acabam se revelando não apenas os Onis, mas os caçadores de Onis, pois eles querem a todo custo matar sua irmã (afinal ela é um Oni!) mas... surgem outros caçadores que se aliam a ele e até se aproximam dela, compreendendo a situação e simpatizando com o objetivo dele. Daí, não demora até a notícia se espalhar e todos os caçadores "simpatizarem" (alguns ainda querendo matar, mas ai nasce um debate, ao invés de meros conflitos).


Consegue ver onde isso tudo chega? Meu, pra cada problema, tem uma solução de roteiro que, por mais convincente que seja, vai tornando tudo grande de mais e distante de mais daquele objetivo inicial.

Tanto, que acabamos chegando em uma parte na qual, o protagonista tem 2 elementos naturais que saem de sua espada, ao lado de vários outros espadachins, cada um com seus elementos, todos eles enfrentando Onis implacáveis com super poderes bastante inventivos e mirabolantes.

Eu fiquei perdido! Num era um garoto que cheirava as coisas e carregava a irmã demônio nas costas pra onde ia, e enfrentava demônios? Quando que ele começou a jogar água? Quando ele começou a jogar fogo? Qual a lógica disso???


O anime explica isso, mas de um jeito acelerado e repentino de mais. Ele não se prende às ideias que vai apresentando, ele apenas vai jogando as coisas e, quem assiste que se vire pra entender.

Exemplo, a parte dos elementos, no começo, é apenas uma ilustração de movimentos especiais com as espadas. Sabe, um corte curvo, ao invés de ser representado apenas como um corte curvo, acaba recebendo um título tipo "Golpe da Onda Nível 3", e ao ser ilustrado, ganha todo um efeito especial com água saindo e tal, mas que na prática não acontece mesmo.

É o lutador imitando um movimento de um elemento natural, como uma técnica mesmo, apenas isso. Mas que pra dar um efeito melhor e mais chamativo, animaram de uma maneira mais chamativa, com até Dragões de Água aparecendo.


A história sustenta isso, com outro aspecto bastante presente: Respiração. Algo inspirado nas técnicas de samurais, que em apenas um único golpe tinham de derrotar seus oponentes, e para tal usavam de concentração e respiração para melhorar seus movimentos.

Aqui, cada respiração vem junto com um elemento natural que atribui técnicas aos personagens. Sempre seguindo essa lógica do "É apenas o visual"... no entanto...


Conforme a história avança, isso também parece ser mudado do nada, e o que antes soava somente uma liberdade artística pra ilustrar técnicas samurais, acaba virando de fato super poderes, capazes de gerar os elementos que os movimentos citam.

Repito, não li o mangá, por isso não sei se lá é realmente assim, ou foi um erro de interpretação dos animadores ao estilo Gantz. Só que não da pra esconder que, é algo incômodo.

Dava pra entender por exemplo, que o protagonista desenvolveu "Técnicas de Água" por treinar seu controle de respiração quase sempre de baixo d'água. Isso é mostrado, e faz sentido. Ele torna seu pulmão mais forte na base do treinamento árduo e, fica mais ligeiro pois, dentro da água já era tenso, fora dela era mais simples de lutar e se mover.


Mas, enquanto aos outros elementos que surgem do nada? Respiração do Trovão? Respiração Selvagem? Respiração das Chamas????????

Eu devo entender que um personagem treinou em uma tempestade e esquivou de raios? Que outro treinou na natureza vivendo como uma fera? E que o último treinou em círculos de fogo ou, desviando do fogo em si?

Por um lado, da pra compreender assim... mas no momento em que começam a colocar esses elementos como reais poderes, aí a coisa fica estranha.


Antes, somente algo visual pra ilustrar, acaba virando algo que afeta o entorno dos personagens. Por exemplo, as ondas geradas pela água "meramente ilustrativa" das técnicas do protagonista, o fazem se manter longe do solo, voando, e até desviando de ataques em pleno ar (algo que ele usa várias vezes em um de seus confrontos).

Esse tipo de coisa torna aquele elemento como algo físico, algo real, algo palpável. Tem problema isso? Não, é um anime afinal de contas... mas ao se lembrar de como tudo começou... soa muito "místico", e chega a diminuir o impacto da história.

Afinal, era pra ser uma história de humanos dando tudo de si pra enfrentar demônios, sem ninguém saber. Mas, agora é sobre super humanos lutando contra super demônios. Parece até Dragon Ball, onde as Esferas do Dragão em si deixaram de ser o foco, pra que alienígenas super poderosos que ressuscitam quando querem, tomassem os holofotes. Ficou ruim? Não... mas ficou bem diferente e nem parece a mesma obra.


Nessa pegada, o anime apenas me perdeu. Eu não consegui ficar imerso na história uma vez que, tudo parece sempre ser facilitado de mais pelo próprio enredo. Tem um arco inclusive, das Aranhas oni, em que um dos co-protagonistas (o personagem que eu mais odeio dentre todos os animes que já vi) praticamente morre, sendo amaldiçoado, mas depois... volta ao normal por um antídoto mágico aplicado na base da sorte.

Por que devo me importar com uma história assim? Ela mesma não parece ter rumo, nem parece ter algo decente à construir... apenas esparrama várias ideias aleatórias e tenta misturar na base do acaso. 


O repentino despertar da Respiração do Fogo (que é diferente da Respiração das Chamas) é uma dessas ideias. Em um desfecho de um dos arcos, o protagonista e sua irmã despertam o Poder do Fogo, com técnicas, cada um, baseadas no elemento Fogo.

Tentam até explicar, que o pai deles era um Dançarino do Fogo em rituais, e que eles herdaram a técnica... mas... é só mais uma informação que brota do nada e fica, pra deixar geral mais forte.

O ruim é que a história vai se alimentando desses novos detalhes e vai se desenvolvendo em cima deles, abandonando os anteriores (ou apenas os menosprezando). O esquema do Cheiro por exemplo, passa a virar um tipo de piada interna, pouco utilizado, mas que no começo do anime chegou a ser citado como "A qualidade que fará a diferença". Pois é...


O anime (até então) tem 1 temporada dividida no que soam como 2 arcos, com 26 episódios no total. O primeiro arco é mais a apresentação do personagem e seu desenvolvimento como espadachim caçador de Onis e protetor de sua irmã, enquanto o segundo arco é focado em algumas missões já contra Onis poderosíssimos.

Nesse meio tempo, surgem muitos personagens, como o Garoto do Raio (irritante de mais!) e o Garoto Javali.

O Garoto do Raio é um pirralho que só berra e chora, covarde e aparentemente fraco, que nem sabe lutar, mas virou um caçador de Oni (passa pela mesma prova que o protagonista). O mistério sobre ele é que... ele tem um tipo de segunda personalidade poderosíssima, que conhece uma única técnica do Raio, devastadora no entanto.


A questão é que ele só ativa essa personalidade quando dorme. Sempre que ele adormece, caso alguém fique em perigo ou algo aconteça e precise de sua reação, ele ataca imediatamente, se movendo e até falando, como se fosse outra pessoa, mas de olhos fechados. Ele fica bem mais sério e focado assim... e deixa de ser irritante.

Ele desconhece essa característica de si, então sempre que ele "salva o dia", acha que foi outra pessoa.


O Garoto Javali é um rapaz selvagem que, foi criado na floresta pelos animais. Ele fala, mas parece ter pouco conhecimento social, além de não ser nada civilizado. Veste apenas uma calça e uma Máscara de Javali... e no começo ele até tinha uma proposta de ser um guerreiro mais animalesco (lutando próximo ao solo), mas isso se perde com o andamento do anime.

Ele chega a tirar a máscara, e tem um rosto lindo, quase afeminado, que ele não gosta, por isso usa a máscara, pra ser mais selvagem.


Junta ambos com o protagonista, e sua irmã... que aliás, é realmente fofíssima.

Ela é uma Oni, que vive na caixa que o protagonista leva nas costas (adquirida como um presente pra ajudar a transporta-la). Ela não come, então ela quase sempre está dormindo, acordando pouquíssimas vezes pra ajudar ou, pra ser um alívio cômico ou fofo.


Como é um Oni, ela tem poderes, como regeneração acelerada (desde que durma) e a capacidade de encolher ou aumentar o próprio corpo. Ela também libera o poder do fogo junto com o irmão.

Além disso, em uma parte da história, ela chega a se "hipnotizada" pra acreditar que todo ser humano é um membro de sua família, e assim, passa a proteger qualquer humano que apareça. Ela também aos poucos recupera um pouco da fala, mas não usa isso...

Enfim, com todos eles juntos, eis uma trama meio perdida em que, eles fazem missões pra matar Onis, e buscam pelo Oni progenitor, aquele mesmo que transformou a mocinha, e que aparentemente tá criando um exército de Onis.


Ele tem a cara do Michael Jackson, tem família (humana, o que é estranho) e pode trocar de forma aparentemente. O sangue dele pode transformar pessoas em Onis, e quanto mais sangue a pessoa tiver, mais forte fica.

Por conta disso, todo Oni mais inteligente deseja servi-lo, e teme ele acima de tudo. Ele inclusive tem um grupo numerado de Onis servos que são poderosíssimos, e igualmente temidos.

Claro que, o protagonista vai enfrenta-los, mas ele não é nem de longe o mais forte. Por isso que ele fica fazendo missões, pra crescer num tipo de ranking de caça e se tornar um dos maiorais, podendo assim um dia, ir cara a cara com o Progenitor, e quem sabe desfazer a maldição da irmã dele.


Só pra constar, os Maiorais, também numerados e contados nos dedos, não são todos a favor do que esse garoto faz com a irmã não. Muitos deles querem ver ela morta, sem dar tempo de entender a situação. E tem um monte de sub-tramas em cima disso, como o líder mantendo em segredo possíveis testes e acordos com Onis pra reverter a situação, e coisas do tipo... mas ai a história vai atirando pra todo lado.

O Filme

Enfim, o filme... eu quase me esqueci de falar do filme!


Pra começo de conversa, o filme é uma adaptação de um arco (que por si só daria uma temporada fácil) do mangá. A ideia, é resumir em aproximadamente 2 horas, uma das aventuras contra um Oni poderosíssimo.

Ele começa onde o anime termina, e é cânone (apesar de, depois do que vi em Drabon Ball Super, não confiar muito nos longas como parte dos animes), partindo do momento em que o protagonista descobre que tem a Respiração do Fogo, e recebe a orientação pra perguntar a respeito pro Caçador de onis que tem a Respiração das Chamas, a mais parecida com a dele (pois é uma respiração raríssima e que ninguém conhece).


Por essa razão, ele vai com seus amigos, e sua irmã, até um Trem, onde esse caçador está. E nesse trem rola o filme inteiro.

É muito bacana, bem montadinho, parece um grande episódio de Demon Slayer, com direito aos momentos de enrolação e afins. Mas, é um bom filme... apenas poderia ter sido muito melhor.

Talvez por ser uma adaptação cinematográfica de uma história em quadrinhos que provavelmente tem bem mais impacto e explicações, ela não aborda os temas muito bem, e é dirigida de uma forma apressada de mais.


Por exemplo, o carinha das Chamas devia ser o protagonista desse filme, ou ao menos a estrela que brilharia mais, e o próprio filme diz isso com seu desfecho. No entanto, ele consome tempo mostrando os demais personagens, e pouco desenvolvendo este que, nem teve muita presença no anime.

O engraçado é que o próprio filme parece brincar com a ideia de que, ele depende muito do anime pra fazer-se entender, e é apenas uma continuação, sem ser independente. Isso torna as coisas um pouco estranhas de acompanhar, pois se ele for visto como um "Anime Compilado", ele é cheio de buracos e frágil que só em sua história, enquanto como "Filme Independente", ele é confuso e sem impacto nenhum.


Gente, a história é sobre um demônio num Trem que, tem como principal poder, a capacidade de fazer suas vítimas adormecerem em sonhos manipulados por ele. E ele usa isso com os Caçadores... consegue imaginar o desfecho?

Sim, são vários pequenos contos de como cada Caçador fica em seu próprio sonho, paralelo ao Oni em cima do Trem, preparando "algo grandioso", enquanto os enrola.


Mas, a história do filme perde tempo mostrando 4 personagens secundários descartáveis que, entram nos sonhos dos 4 caçadores, pra perfurarem seus espíritos. Algo que simplesmente poderia ser cortado facilmente, mas não é, pois serve pra enrolar e também, mostrar que a alma do Protagonista é serena (e vive em Kingdom Hearts).


Pra que tudo isso funcione, eles descartam várias regras estabelecidas no anime, como o fato do protagonista ter um olfato ultra sensível (ainda mais quando tem o sangue do Progenitor envolvido). Ou o fato do Cara do Raio ATACAR QUANDO DORME.

Coisas assim foram propositalmente ignoradas pra que o filme jogue piadinhas ou, engane quem assiste com uma falsa progressão. Até que ele se encerra, de forma boba e nada impressionante.


O Cara das Chamas? Ele faz uns ataques pelo trem, sorri, e continua lá lutando com o trem (que por sua vez vira o Oni, pois o Oni toma controle de todo o veículo).

E quem salva o dia é o Cara de Javali e o Protagonista, cortando a cabeça do Trem com o dom do protagonismo.


Nesse meio tempo, uma série de desperdícios de oportunidades épicas são feitas. Por exemplo... o Protagonista descobre que da pra acordar do sono profundo ao se matar, dentro dos sonhos. Só que o vilão em dado momento começa a fazê-lo adormecer automaticamente sempre que ele abre os olhos. 

Ao invés do filme nos mostrar algo como, o protagonista quase sendo enganado pra acreditar que ainda estava dormindo e, quase se matando (o Oni podia manipular os sonhos das vítimas) ele faz uma sequência confusa em que, repentinamente, o protagonista tenta se matar no mundo real, e é impedido no último instante.


Sim, a cena é coerente, mas a explicação não. Ele mesmo diz "Vou fazer isso pra não precisar mais sonhar" o que... não faz o menor sentido!

E tem o esquema do cara do raio poder ter lutado o tempo inteiro, mas não ter feito isso sabe-se lá por que, e o cara das chamas ter mais agido como coadjuvante do que protagonista, e o filme, era pra ser sobre ele.


Isso fica muito claro no final, onde ele recebe um destaque enorme. No que seria como o epílogo, um novo vilão aparece, já aos 15 minutos finais, e cria um confronto épico contra o cara das Chamas.

Fica óbvio que ele vai morrer na batalha, com as provocações constantes e ofertas do Oni vilão para que ele aceite se tornar um Oni. E no fim, não dá outra, ele morre.


No entanto, essa morte não tem qualquer impacto. Ele mesmo é um personagem que sobra no filme, pois quase não tem presença. Mesmo nas cenas finais, em que ele aconselha o Protagonista em suas últimas palavras, e todo mundo chora horrores pra, fazer drama, não é algo tocante... mas poderia ser.

Se o filme tivesse sido trabalhado melhor, e dado mais ênfase no quão poderoso esse personagem é, e importante, talvez com sua perda ele significaria mais, chocaria mais. Porém, ele é só mais um samurai qualquer que, era forte, e perdeu a luta pro protagonista aprender que precisa ser mais forte ainda, e claro, ter uma motivação a mais pra lutar.


Coisas como o objetivo de buscar sobre respostas sobre a Respiração do Fogo, ficam resumidas a meros comentários como "você deveria ir lá na casa do meu pai, ele tem livros sobre isso que eu nunca li". Ou seja, é algo dificultado atoa.

Bem, eu diria que essa história teria rendido melhor no formato de anime episódico, e ficaria muito mais clara. Porém, sabendo que Demon Slayer se perde muito em seus devaneios por novas características... temo que talvez esta tenha sido a melhor abordagem.


Nem preciso dizer que, a história termina dando espaço pro que seria a segunda temporada do anime né? Pois é... eu não creio que verei.

Por mais que o desenho seja lindo, não me agradou em seu enredo. Tá parecendo desordenado de mais. Porém, se meu irmão me chamar pra assistir novamente, até que topo a experiência. É legal assistir coisas com ele.

E, a menina oni é bem fofa.


É isso... see yah!

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