AnáliseMorte: Mickey e Donald - Magical Quest 3

Bem, esse é o terceiro jogo da série "Magical Quest", estrelada principalmente pelo saudoso Mickey Mouse, só que agora ele tem outro aliado.

Mickey e Donald - Magical Quest 3


Os artigos anteriores foram feitos unica e exclusivamente para sustentar esse aqui. Achei errado falar dele sem mencionar os demais, então, preferi fazer um trabalho completo.

Terá spoiler é claro, mas eu recomendaria que lesse os demais artigos antes desse aqui, afinal, tentarei não me repetir quanto ao que já falei nos outros.

Boa leitura.

Magical Quest 3 é, assim como o 2, uma pseudo continuação somente na jogabilidade. O enredo não parece à primeira vista ter uma conexão com os demais, excetuando-se o grande inimigo, que tende a ser o mesmo sempre.


Porém, esse novo título traz mudanças ainda mais interessantes que o segundo, preservando o que funcionou, e aprimorando o que já tinha.


O visual, como sempre, é desenhado e lindo de se ver. Tudo flui perfeitamente, e os controles respondem muito bem, além de todo o sistema original de jogabilidade entreter e desafiar bastante, com a companhia de uma trilha sonora bem interessante e marcante.

Nosso objetivo e recursos é andar por fases, pulando em inimigos, e pegando eles ou blocos pra arremessar.


Cada inimigo reage de um jeito tanto aos pulos quantos aos blocos, mas geralmente eles podem ser atordoados e arremessados pra longe, girando.

Com plataformas que escondem portas secretas, e blocos que jogam moedas, precisamos ir explorando os cenários, não apenas indo em linha reta, mas pra cima, baixo, pra todos os cantos, vasculhando tudo.


Além das roupas, que logo falarei, contamos com upgrades obtidos nas lojas (escondidas em portas secretas como sempre), e os Corações, que podem ser comprados ou encontrados, aumentando nossa resistência permanentemente (com o limite máximo subindo).


De inicio, 3 corações são nossa defesa, onde perdemos um pra cada golpe recebido, podendo regenera-los com corações pequenos que caem de inimigos ou blocos. Também temos 3 vidas, e só é game-over quando todas são perdidas. Ainda assim, da pra retornar nesse caso, na última fase e ponto visitado.

Aqui, também podemos jogar com 2 controles, num co-op em uma mesma fase. O legal é que, além de ser mais desafiador ainda, pois as fases estão maiores e mais complexas, temos uma interação entre os dois personagens, com um dinamismo graças aos diferentes tipos de roupas que vestem.

Além disso, o sistema de vidas mudou um pouco. Agora cada personagem tem suas próprias vidas, e caso perca, ele volta pendurado num balão, flutuando por um tempo, inatingível, até que o balão estoura.


Da pra reposicionar ele, indo pra um local mais alto ou se pondo em um lugar seguro. O problema é que isso também pode causar infortúnios, pois da pra sem querer cair em penhascos caso não dê tempo de se realocar.


Outra novidade é que, ao se perder todas as vidas, o personagem pode voltar, usando uma das vidas extras do colega. O ruim é que isso acaba gastando as vidas de ambos e antecipando o game-over inevitável.

O pior é que ao se acessar a tela de Game-Over, podemos voltar pro último local explorado, mas em troca, perdemos todo nosso dinheiro e pontos. Isso dificulta muito a conquista de itens pelas lojas.


Aquele truque do 2 de pegar "vidas infinitas" não funciona mais, pois uma vez que um personagem perde, ele só pode voltar se tiver uma vida pra roubar do aliado. Agora, temos um outro tipo de suporte, que permite pegar dinheiro, pontos, Corações Extras e vidas, se tivermos sorte.

Algumas portas secretas levam pra um desafio onde os personagens podem tirar a sorte nas cartas. Se pegarem uma carta boa, aprimoram permanentemente algo equivalente ao que tem na carta. Mas, se dessas cartas tirarem a carta Ruim (Bafo), tudo que foi pego é perdido.


Da pra entrar nessas portas quantas vezes quiser, e sair também na hora que quiser. Assim, é possível ir conquistando coisas até enjoar, nesse pequeno jogo de azar.

Isso auxilia bastante na jornada, principalmente quando seu parceiro for controlado pelo seu irmão que adora se jogar de penhascos! O ruim, é que na hora de tirar as cartas, é um de cada vez, então seu irmão adorado pode acabar permanecendo no jogo quando deveria SAIR E PRESERVAR O QUE FOI CONQUISTADO.


Sim, como deu pra notar, eu joguei com meu irmão, e tive meus momentos a la "Cup Head". Todo jogo Co-op chega naquele ponto em que um mais atrapalha o outro do que ajuda.

Tiveram momentos em que preferi jogar sozinho também, mas por incrível que pareça, essa versão de Mickey é mais divertida em Co-op, justamente pela interação dos dois personagens com suas "fantasias".

Sim, dessa vez as roupas diferem de um personagem pro outro, o que da uma jogabilidade própria pra cada um, dando ainda mais vontade de jogar de dois.

Vestimentas

Antes de contar a história do jogo, assim como explicar e descrever as fases e seus inimigos, é bom apresentar as roupas, as quais podem ser equipadas a qualquer momento, e trocadas pelo Trocador Mágico, que pausa o tempo um pouquinho. Elas são obtidas conforme os heróis avançam na aventura, e os desafios sempre são relacionados ao que elas podem fazer.


É engraçado pegar as roupas extras com Mickey e Donald pois, cada um tem seu próprio personagem de suporte. Geralmente, Mickey é o único levado a sério na aventura, e Donald fica com o que sobrar. Aliás, além de Mickey, o jogador pode escolher Donald, e o que varia entre ambos é justamente o que podem vestir.

Armadura e Barril

No início, Mickey ganha uma armadura com direito a escudo e Lança (que da murros). Ele recebe isso de um dos melhores ferreiros da cidade, para ajuda-lo na jornada.

Com esse equipamento, ele pode segurar o botão de ataque pra carregar um golpe, e desferir bastante dano num murro pra direção que tiver apontando.

Ele também pode defender, contra qualquer projétil ou ataques alheios, colocando pra baixo ou apertando o botão de defesa, tanto faz. Enquanto defendendo, ele pode se mover, e atacar quando bem entender.


Mickey também pode dar murros simples não carregados, o que também causa um bom dano, não tão alto, mas ajuda.


Ele pode pular é claro, mas a função de pegar coisas é trocada pelo ataque.

Na água, a armadura é muito pesada então, Mickey afunda. Por um lado é algo horrível, em fases onde não é possível mergulhar (não tem chão na água, então é morte). Mas em fases que é preciso mergulhar, essa armadura permite caminhar no fundo da água. O ruim é que é preciso respirar em bolhas, e fica mais difícil alcançar com o peso da armadura.


Agora, Donald ganha um Barril e Panelas, além de um Martelão... tudo de uma dona de casa, provavelmente esposa do ferreiro.


Equipado com esse monte de tranqueira, ele até que consegue ser bem útil. O Barril também serve de escudo, mas Donald fica escondido dentro dele pra se proteger.

Além disso, ao se mover, o barril gira e sai rolando na direção pra qual ele quer ir.


Ele pode atacar com sua marreta, numa mesma direção, mas que acaba pegando todo o espaço da frente e cima, sendo bem útil para inimigos que pulam, e até mais preciso que a Lança de Mickey.


A armadura do barril é muito leve, fazendo com que ele flutue na água, totalmente o oposto do que Mickey faz.

Flutuando, ele não pode mergulhar, mas pode atravessar locais que Mickey não consegue, nem mesmo ele conseguiria sem tal equipamento.

Porém, em locais de total submersão, ele também flutua, ficando na parte superior do mapa sem grande controle além de ir pra frente e trás. Novamente, é preciso desequipar pra poder respirar pelas bolhas.


Uma vez que ambos estão juntos, Mickey pode interagir com Donald, pulando em cima do barril enquanto ele rolar, sendo levado por ele.


Apesar dessas armaduras gastarem energia pra bater, ela recarrega sozinha com o tempo.

Kit de Alpinismo e Roupa Folgada

A segunda roupa pega tem uma função invariável, apesar de ser muito diferente entre Mickey e Donald.


Mickey ganha um kit de alpinismo, com um elástico especial para se prender em troncos, e uma mochila. Com isso, ele pode se pendurar em árvores, e subir gradativamente, além de deslizar em cipós.


Ele também pode golpear usando sua mochila, ao virar rápido de um lado pro outro da árvore ou local em que está preso.


Mickey também pode agarrar inimigos com seu elástico, e arremessa-los pra longe. Serve também pra girar coisas que não consegue pegar com as mãos livres, como esporos nocivos.

Não da pra segurar objetos, mas da pra prender eles e gira-los automaticamente, além de puxar coisas pesadas.

Donald não consegue um kit desses, mas ganha o que parecem ser as roupas velhas do cara que ajudou Mickey. Com elas, ele ganha exatamente as mesmas funções.


Donald pode subir árvores, mostrando que não importa a qualidade do que se usa, mas como se usa.


Ele também pode golpear, mas no caso ele usa o próprio traseiro, que fica todo amostra nas roupas largas.


Donald faz tudo o que Mickey faz, só que com um set improvisado.


Não notei interação entre ambos nesse caso, parecendo apenas que Mickey usa o melhor, Donald o pior, mas ambos se saem igualmente bem.


Cartola Mágica e Lampada Mágica

O terceiro visual é um set mágico, obtido de um feiticeiro no deserto. Nesse caso, Mickey e Donald pegam ambos coisas diferentes, mas ambos pegam algo decente.

Mickey pega uma Cartola Mágica, que permite que ele atire pombos mágicos pra acertar inimigos. Pra disparar, Mickey só precisa apertar o botão e pronto, tiro dado.


Esses ataques consomem magia, por isso ele precisa regenerar com Cartas Mágicas escondidas em blocos ou que saem de monstros.


Agora, Donald pega uma Lampada Mágica. Ela invoca um gênio preguiçoso que só coloca sua mão pra fora e atira magia.


O jogo com ele é diferente, pois pra atirar, Donald precisa segurar o botão de ataque, tempo suficiente pra Mão do Gênio sair, e só então, soltar, pra disparar um tiro mágico.


Como Mickey, ele consome cartas pra disparar, e precisa renovar. Mas seus ataques são um pouco mais altos, o que dificulta acertar com precisão, além do deley entre um tiro e outro pela necessidade de segurar e soltar.


Curioso que, quando ambos estão juntos, Mickey pode pular na mão do Gênio, e pode ser carregado e até mesmo, subir plataformas que não seriam alcançadas normalmente. 

Claro que da pra Donald trair a confiança e se vingar de Mickey, levando ele até um penhasco por exemplo, e soltando o botão de ataque.


Bem, com esses equipamentos, Mickey e Donald embarcam na aventura para resgatar os sobrinhos de Donald. E aqui vai, a história do jogo:

História

Tudo começa com Donald dando uma bronca em seus sobrinhos por uma traquinagem que fizeram. Eles fogem dele e se escondem no sótão, mas ai Mickey fala tanto na orelha de Donald que ele fica com um peso na consciência e vai conversar com seus sobrinhos.


O problema é que no sótão, os trigêmeos encontraram um livro antigo e ao abri-lo, foram sugados pra dentro.


Mickey e Donald encontram o livro jogado no assoalho e ao questionarem onde Huguinho, Zezinho e Luizinho foram parar, eles se deparam com uma Fada que sai do livro, pedindo ajuda.


Ela diz que eles estão la dentro, que Bafo tentou captura-los mas conseguiram escapar, só que, seu mundo mágico, da história, está em perigo por causa de Bafo. Assim, ela suplica pela ajuda de Mickey e Donald, não só para encontrar os sobrinhos do pato, mas pra deter o maléfico Bafo.


Não da outra, ambos entram no livro e começam a aventura.

Primeira Fase: A Cidade

De início Donald e Mickey entram numa cidade tomada por Bafo. A cidade é encantada, com alimentos (milhos) que andam, e espantalhos controlados por corvos.


Também tem muitos Bafos miniaturas, aqueles soldados do bafo clássicos. É preciso avançar explorando o mapa com auxílio de Abóboras Trampolins e blocos amarelos.


Depois tem um trecho com água onde até da pra nadar, mas o ideal é usar barcos que navegam randomicamente pra cruzar o cenário. Na água tem girinos gigantes que causam dano, e fora dela tem alguns capangas do Bafo jogando coisas, e mais milhos.


No meio da fase surge um Sub-Chefe, um grande Peru irritado.


Para enfrenta-lo, é preciso usar os Blocos Rosas para ter munição e atirar contra ele, ao mesmo tempo que foge de suas investidas e das penas que ele arremessa quando fica nervoso.


Detalhe, os Blocos Rosas tinham nos outros jogos, e são blocos que soltam blocos amarelos infinitamente.


Com isso eles chegam na casa do Ferreiro onde recebem a Armadura e o Barril, avançando mais um pouco na aventura.


Através de uma ponte toda danificada, da pra ir por cima, por baixo, ou pela água. Tem capangas do Bafo e Sapos que pulam em mangueiras e empurram água... Mas nada tão desafiador.


Depois de passar por uma pequena fortaleza, protegida por capangas do Bafo em barris, eles chegam no chefe da fase.


O chefe é uma Porca Gigante carregada por Corvos.


Ela voa pelo cenário, vindo do fundo pra frente, batendo com sua cúpula de abóbora verde (eu sei la que coisa é essa).


É preciso bater nela sempre que se aproxima, com as armas das armaduras, pra então ela soltar os corvos e ir no mano-a-mano.


Nessa segunda forma, ela fica dando piruetas de um lado pro outro na tela, e sempre que atingida por algum golpe, ela voa longe e quica voltando dando mais piruetas.


O objetivo é bater nela e evitar seus contra-ataques.

Uma vez derrotada, ela cai e assim, os heróis continuam buscando os sobrinhos de Donald.

Segunda Fase: A Floresta de Esporos

Após sair da cidade, eles chegam numa floresta repleta de esporos venenosos, e a população de la se esconde de medo. Mas, ao invadir uma casa, eles explicam o que estão fazendo e são ajudados.


Donald recebe a roupa folgada, e Mickey o kit, e ambos começam a procurar pelos sobrinhos.


A floresta tem várias árvores escaláveis, fazendo dela bem alta. Como inimigos, tem Centopeias que ficam nervosas quando tocadas, e esporos venenosos presentes nas próprias árvores que podem ser "limpos" com golpes.


Tem também alguns esporos que caem lentamente, e se pegarem neles, os deixam temporariamente mais pesados e lentos, dificultando o pulo, a menos que eles balancem de um lado pro outro em árvores.


Não demora muito e surge o sub-chefe, uma Mariposa que solta esporos e bate com a língua.


A fase se move sozinha nessa batalha, sendo ela acima da água pantanosa, não sendo viável nadar pela movimentação constante.


Assim, é preciso ficar saltando de árvore em árvore, enquanto bate na Mariposa sempre que ela aparece.


Ela fica indo e vindo de fora da tela, tentando investidas, mas sempre que atingida ela foge por um tempo.

Depois de derrotada, parte de água acaba, e eles prosseguem a pé.


Na verdade, eles começam a andar por dentro de troncos ocos, com ainda algumas partes pra se pendurar e deslizar.


Os inimigos são os mesmos, com a adição de um inseto num casulo que joga coisas, e uma lavadeiras gigantes.


Também tem objetos pra se puxar e reposicionar pra conseguir alcançar certos segredos ou simplesmente, progredir.


E então, chegam no chefe: Uma Flor Gigante.


Com pouquíssimas plataformas, e alguns cilindros grandes o suficiente pra se manter suspenso, os heróis precisam confrontar essa criatura sem cair.


Da pra esperar ela se mover e marretar/socar, ou, ficar pendurado e bater com as viradas de corpo.

Ela fica se mexendo de um lado pro outro, causando dano ao contato, e cuspindo esporos gigantescos do alto, que descem lentamente.


Da pra rodopia-los também, na direção dela, pra causar dano.


Depois de derrota-la, eles encontram Zezinho, pedem pra ele voltar (por todo caminho perigoso que eles limparam) e esperar na cidade, partindo em busca dos demais.


Terceira Fase: O Deserto Mágico

Ta, logo no começo eles deviam ligar pra polícia pois, chegando descobrem que um dos sobrinhos de Donald quase sofreu abuso de um velho bizarro do deserto. O cara fala "Eu vi ele chorando, levei pra minha tenda, mas na hora que fui pegar meu 'kit mágico', ele fugiu!!! E ainda levou meu kit"... gente...


Donald fica chocado com o que escuta e decide deixar o velho falando e parte em busca de seu sobrinho traumatizado.

O deserto é cheio de ossadas e bichos que saem do chão, como umas toupeiras chatas.


Tem muita areia movediça, que da pra escapar mesmo se pular dentro, mas tem que manter movimento constante, contradizendo a lenda de que "se mover afunda mais".


Tem uns escorpiões também, que não podem ser esmagados por causa da cauda, e algumas abelhas irritadas.


Passando por isso, Donald encontra seu sobrinho Luizinho, sendo atacado pelo sub-chefe.


Um esqueleto com chifres que se desmonta e remonta o tempo todo, lançando seus chifres como bumerangue, é o grande desafio de meio de fase.


É preciso bater em seu corpo pra cabeça voar, depois bater na cabeça pra causar dano, tudo isso evitando ser tocado por ele.


Depois de vencê-lo, Luizinho reaparece e da o kit mágico do velho estranho. Engraçado que Donald da uma bronca nele por ter roubado o velho, mas faz questão de confiscar os itens, junto de Mickey. Além disso, Donald manda seu sobrinho voltar pra barraca estranha, com o velho estranho, pois "estaria seguro"... gente...


Seguindo na jornada, equipado com o set mágico, ambos enfrentam o deserto com bem mais areia movediça e morros. Também há flores que atiram coisas, mas podem ser transformadas em plataformas/trampolins pela magia.


Os escorpiões também podem ser modificados pela magia, com seus espinhos virando flores, permitindo o pulo em suas costas.


Mais pra frente tem bolas com espinhos, que podem ser transformadas em simples bolas que não fazem nada.


E flores voadoras, que de inicio tem espinhos mas, podem desabrochar com a magia, servindo de plataformas.


Por fim, chega o chefe: Uma Minhoca do Deserto.


Essa criatura é enfrentada num mapa fechado com areia movediça no centro, que puxa os heróis o tempo inteiro.


Ela fica se escondendo na areia e pode fazer vários ataques diferentes, como saltar dando investidas...

Atacar com o rabo...


Ou aparecer no centro pra invocar um tornado e arremessar pedras. 


O objetivo é ficar em constante movimento pra escapar de seus ataques, e evitar o centro.


Pra causar dano da pra pular em suas costas, mas apenas nas partes sem proteção...

Ou atirar magia no tornado, transformando as Pedras que saem em Pesos que caem em sua cabeça.


Depois de derrotar essa criatura, eles comemoram e partem para acabar com o Bafo. Tecnicamente, os sobrinhos de Donald estavam todos salvos já. Eu não me lembro de ter visto isso mas, aparentemente um dos sobrinhos estava seguro na cidade, escondido pelo ferreiro.

Quarta Fase: Nave do Bafo

Bafo começa a lançar capangas de uma nave/barco gigante, onde Donald e Mickey decidem se infiltrar pra ir pra sua base.


Só que, pra chegar nela, eles precisam antes subir muito.


No início tem várias Joaninhas e Soldados bafos pulando de paraquedas, vindos diretamente de sua nave. São os invasores do mundo mágico.


Os heróis precisam subir por blocos suspensos no ar, evitando esses monstros,


Quando os blocos acabam, convenientemente os capangas passam a vir em plataformas suspensas com balões, subindo lentamente. É preciso pular nelas e continuar subindo pouco a pouco, enfrentando as criaturas.


Depois eles embarcam na nave, e começam confrontar inimigos escondidos em baús (alguns dão muito dinheiro) e alguns potes vivos que podem ser transformados para dar dinheiro. Essa parte da fase da muita grana.


Antes de ir pra superfície do navio/nave, eles precisam enfrentar o sub-chefe: o Lobo Atirador.


Ele usa um capacete que impede que leve dano com pulos na cabeça. Além disso ele não sofre dano por magia ou golpes físicos como marretadas.


Mas, ele fica atirando Bombas, que explodem periodicamente. Usando essas bombas tem várias formas de contra-atacar.


Com a Armadura/Barril, da pra defender o que faz elas voltarem pra ele e explodirem nele.


Com o Kit de Alpinismo/Roupa Larga da pra pegar as bombas e jogar de volta, girando elas do chão. É mais difícil fazer isso mas, funciona.

Com o Set Mágico, da pra atirar nas Bombas, fazendo elas voltarem e explodirem se estiverem no ar.


Cabe ao jogador decidir como é a melhor forma de derrotar esse carinha, evitando seus tiros, e seus pulos.


Depois de vencê-lo, eles vão pra parte de fora do barco, onde confrontam mais capangas do bafo, incluindo uns lagartos que não da pra derrotar, mas que ficam atirando coisas.


Também tem canhões atirando constantemente, que não podem ser derrotados, mas é fácil escapar.


Passando por isso tudo, eles enfrentam o Chefe: O Capitão


Um tipo de cachorro pirata, esse cara fica atirando com uma pistola de rolha, enquanto a fase inteira balança.


Ele também fica pulando e causa dano com suas investidas, além de se pendurar no teto. Aliás, ele parece até uma fusão de todas as antigas roupas que Mickey usou (A Pistola de Rolha, o Gancho que Pendura).

Sempre que sofre dano, com marteladas ou murros, ele atira feito louco, o que é bem difícil de escapar. A tela inteira só favorece ele, pelo tamanho, movimentação, e pelo espaço que ele atinge.


Mas, depois de derrotado, com pulos na cabeça ou golpes físicos, ele cai da nave.


E a nave vai junto...


Quinta Fase: O Oceano

Os heróis acabam caindo no mar e precisam nadar o resto do caminho até a ilha onde o castelo do Bafo fica.


Essa fase inteira é submersa, o tempo todo é preciso respirar por bolhas.


Como inimigos tem Cavalos Marinhos controlados por Peixes e mais Peixes, além da própria água que causa dano se eles não respirarem rápido nas bolhas.


Ao sair do mar, eles chegam numa caverna repleta de caranguejos que andam no teto, e precisam ficar escalando.


Ao finalmente chegar na praia, eles enfrentam o chefe: Um Polvo Gigante.


Ele fica no fundo do mapa, e aparece com seus tentáculos atacando de um dos lados da fase.


É preciso escapar de suas tentaculadas, e bater nele quando sua cabeça aparece na parte da frente da tela.


Essa fase não tem sub-chefes.

Sexta Fase: A Montanha Congelada

Ao explorar a ilha eles chegam numa floresta congelada, com bastante neve no chão, tanta, que da pra criar "sapatos de neve" de tanto andar. Basicamente, quanto mais se anda pra frente, mais alto fica com a neve acumulando.

Isso permite pular mais algo que o normal e chegar a certas plataformas que antes não seria possível.


Os inimigos são capangas do Bafo, protegidos contra o frio e equipados pra correr na neve, que podem ser transformados em bonecos de neve pela magia, além de obstáculos de gelo que podem ser transformados em plataformas.


Também tem toupeiras da neve, que são equivalentes as do deserto, só muda a cor. E muitas árvores e pontos pra escalar, com penhascos logo abaixo.


Depois da difícil subida, eles chegam no chefe: O Homem das Neves.


Um peludo e gélido monstro com uma bola de gelo em uma das mãos presa por uma corrente, que fica arremessando ela depois de girar bastante, ou fica pulando de um lado pro outro.

Derrota-lo é até que bem simples, só é preciso encher ele de porrada.

Ele também pode congelar os heróis soprando, mas da pra escapar de seus pequenos tornados pulando.


Por fim, ele é derrotado e eles continuam até o castelo.

Sétima Fase: Castelo do Bafo

No castelo eles passam por um saguão repleto de soldados bafo e tochas vivas, que ficam brotando de candelabros na parede, infinitamente.


É tanto fogo, que depois de subirem um pouco, começa um incêndio, e é preciso subir pra escapar do fogo, escalando através dos pilares.


Só que, além de alguns pilares terem faces de Dragão que sopram fogo, ainda tem um bicho de fogo perseguindo eles.

É bem difícil, mas depois de passar por isso, eles chegam no topo do castelo todo assombrado, com fantasmas aparecendo do nada. Cada fantasma uma vez atacado, se divide em dois menores. Se atacados por magia, viram itens.


A fase também tem plataformas móveis e vários espinhos. É preciso reorientar a direção das plataformas e ativa-las, usando magia.


Depois de passar por isso, ambos são forçados a enfrentar o sub-chefe Lobo uma vez mais.


Ai avançam por mais uma parte com espinhos e plataformas, e chegam no Pirata, que agora é como um sub-chefe.


O bom é que agora o mapa é maior pra batalha e não balança, facilitando a luta.

Depois de passar por ele, os heróis chegam numa estranha sala com um grande caldeirão, parecidíssimo com aqueles muitos vistos no outro jogo. 


Do lado dele, tem um Lobo Feiticeiro, contra quem eles lutam.


Ele fica teletransportando de um lado pro outro, mas não é difícil. Ele também pode invocar fogo do caldeirão mas, logo é derrotado com golpes físicos.

Depois de mais esse confronto, eles avançam um pouco mais e pronto, chegam no Bafo.


Vestido como um rei, Bafo usa um anel mágico pra invocar diferentes coisas, como pilares de madeira talhados com seu rosto, ou criaturas de fogo.


Ele sofre dano apenas quando o anel é golpeado, e ai, ele muda de roupa... 


Assim como os heróis, com direito a Trocador Mágico!


Vestido como Guerreiro, ele ganha um Escudo enorme e uma Lança com uma Cobra na ponta.


Ele defende e golpeia, simples assim, mas passa a levar dano na cabeça, desprotegida apesar do capacete furreca.

Da pra usar a cobra da lança como plataforma pra alcançar sua cabeça e assim, ferir ele.


Ele nem chega a invocar outra roupa, apenas é derrotado nessa forma e desiste.


Bafo tava cansado já, sempre sendo derrotado e humilhado, o cara cai e começa a lamentar e pedir perdão.

Ele diz que não quer mais lutar e que está arrependido, o que de início gera dúvidas mas, ele convence.

A Fada Azul aparece e diz que Bafo realmente ta arrependido, e que na verdade, ele agiu como vilão pois tava sendo forçado pela história, mas que ele não precisa ser.


Ela diz que seu livro foi esquecido no sótão por tanto tempo, que a história se adaptou dessa forma pra continuar existindo, mas que as coisas podem ser melhor, e que Bafo pode ser um bom rei.

Ela fala então pra eles buscarem seus sobrinhos, pois mandaria todos de volta pro mundo deles.

Mickey e Donald caminham até o deserto, onde acham o Luizinho com o velho estranho...


Depois vão até a floresta de esporos, onde acham Zezinho com o casal alpinista...


E por fim, voltam pra cidade, onde encontram Huguinho com o casal ferreiro.


Com todos reunidos, eles são mandados por magia de volta ao mundo real...


Só que eles acordam, todos juntos caídos no sótão, com Minnie e Margarida irritadas por eles estarem demorando tanto pro jantar.


Sim, teria sido tudo só mais um grande sonho coletivo... no mundo real...


Mas no mundo mágico, Mickey e Donald sempre seriam lembrados como os grandes heróis.

Fim.

Nessa história não há pós créditos, mas tem uma linda foto do reino mágico saudando os heróis.


Bem, essa é a história de Magical Quest 3.

Não é nada mirabolante, nem tem qualquer conclusão épica... apenas, é uma boa história, pra um jogo divertido.

O jogo, como os demais, é curto, mas oferece bons desafios e realmente diverte, ao ponto de marcar a memória de quem joga.

Infelizmente ele não foi lançado oficialmente fora do japão, então foi traduzido por fãs do japonês, e depois pra outros idiomas. Apesar de não ser uma tradução ou port oficial, a história não é tão complexa ou difícil de compreender, seja pelo visual, seja pelo enredo.

Enfim... é isso.

Se gostou, por favor comenta, meio que isso me motiva a continuar.

Aliás, a série Magical Quest tem pra Game Boy Advanced também, porém essas análises são somente da versão de Super Nintendo. Irei jogar as demais versões e digo o que tiver de diferente. Até lá, é isso.

See yah!

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16 Comentários

  1. Joguei muito esse jogo por volta de 1997/98,e era muito desafiador,só consegui zerar em 2008 num emulador...engraçado que os anteriores não tinham graça nenhuma pra mim,provavelmente por ter jogado o 3 primeiro. Enfim,ótimo texto sr. Morte,e que venham os próximos.

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    1. O 3 também foi o primeiro que joguei, e meu favorito. Ele é desafiador e engraçado, e eu nem tinha conseguido zerar quando criança. Te falar a verdade eu sempre achei que o Capitão era o último chefe, tanto que era minha última memória. Mas, ainda assim sempre pensei nesse jogo com carinho. Bom que finalmente terminei ele e de quebra os outros...

      Bem, obrigado por ler se Mario! E, até o próximo.

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  2. Olha só, 3 jogos em sequência pra ler...

    Surpresinha boa kkkk

    Primeira vez que joguei este game eu era criança, tinha meu super nintendo ainda e alugava cartuchos pra jogar...
    Eu gostava mais do mickey então só jogava com ele... até chegar naquela fase da floresta e não conseguir passar mais porque... afundava na água.

    fiquei traumatizado com o jogo e esqueci dele até que a uns anos atrás, um amigo viciado em coisas da disney (quarto dele era todo decorado com coisas da disney e ele coleciona os quadrinhos, tendo mais de 700 com ele...) me chamou pra ir na casa dele pra gente jogar alguma coisa... ele botou esse jogo e disse que era bem legal, e eu lembrei que já tinha jogado antes, falei pra ele que não sabia passar e ele falou que ia me mostrar como era... minha surpresa ao saber que tinha que ser com o donald... kkk

    acabou que jogamos até zerar e foi bem divertido jogar em dupla, jogo muito bom.

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    1. Engraçado, acredita que só lembrei que o Donald é melhor nas fases da água com a armadura dele, depois de ter terminado o jogo e analisado? Inclusive, eu nem lembrava do truque pra derrotar a mariposa mais rápido sem ter de ficar pulando de árvore em árvore...

      Meu, acho que joguei tanto isso que acabei me acostumando ao jeito mais tenso... mas curiosamente, o jogo te da formas de superar os desafios com mais facilidade dependendo de quem se usa.

      O melhor de todos com certeza é esse...

      Legal sua experiência sr... e que bom que o post serviu de algo, atiçar a nostalgia rs.

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    2. Eu tenho uma vaga lembrança de que quando o donald fica no barril o mickey pode ficar em cima... mas não tenho certeza disso kkk

      Só joguei o 3, vou dar uma olhada nos outros dois... (detalhe que quando joguei o jogo tava em japonês kkk, tenho essas manias de pegar uns jogos em japonês pra zerar).

      fico de olho aqui pra quando surgir algo interessante vir comentar agora kkk

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    3. Sr Siegmeyer, eu também joguei a versão em japones originalmente. Pelo que entendi, ele nem saiu em inglês pra cartucho, isso foi tradução virtual. Benefícios da era digital kkk. O terceiro nunca chegou a ser portado oficialmente para o oriente.

      Uma pena que tenham jogos bem legais mas apenas em japonês... localização é fogo. Jogos divertidos que focam mais na jogabilidade até da pra levar, agora quando focam em história, a gente acaba perdendo =/.

      Sim, ele sobe, mas só se Donald tiver rolando!

      Bem, sr, fico feliz por tar por aqui.

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    4. Joguei este em japonês, lembro de ter jogado também um jogo de ps1 chamado Chase the Express (que tem versão em inglês, chamado Covert Ops: Nuclear Dawn, mas só descobri bem depois) e recentemente to jogando Sengoku Basara 2 no ps2 também em japonês...

      Aahhh, então o mickey subir no barril não era delírio meu u.u

      Estou de olho no blog kkk

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    5. Eu lembro que cheguei a tentar jogar o primeiro Fatal Frame no Ps2, antes da análise, e era em japonês, por isso nem consegui ir longe.

      Sr Siegmeyer, eu espero que consiga trazer posts legais no futuro.

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  3. Obrigado por mais esse post shady! no aguardo dos proximos posts (como sempre hehe).

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  4. Joguei esse jogo em 2000 e pouco, foi em um fliperama que tinha super nintendo, minha memória ta pregando uma peça em mim me fazendo acreditar que zerei esse jogo, porém, não me lembro bem, até o chefe LULA eu me lembro nitidamente de tudo, foram muitos dias jogando no fliperama com um amigo meu, depois vou ver um gameplay completo para ter certeza se zerei ou nao, jogo bem desafiador e divertido, adorava combar mickey de armadura em cima do barril do donald na fase da agua.

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    1. Esse jogo é nostalgia pura. Tenta jogar ele, acho que só testand opra lembrar mesmo.

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  5. Só passei pra dizer que o Donald SEMPRE vai ser melhor que o Mickey, o verdadeiro merecedor de ser o mascote.

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    1. De certa formo, concordo. Donald é o melhor exemplo do que a Disney é.

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  6. Esse joguinho é incrível. Recentemente ganhei um gamestick da minha namorada (parece um pen drive só que com um monte de emulador dentro e que encaixa na entrada HDMI da tv, é bem legalzinho) e tava jogando esse jogo. Eu achava que eu era o brabo, mas lendo agora descobri que nunca nem cheguei na fase do deserto (a terceira kkkk). Jogava bastante pelo multiplayer, sempre preferia jogar de Donald, mas jogando em conjunto as vidas se vão mais rápido então isso explica eu nunca ter chegado muito longe.

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    1. A graça de jogos assim ta no multiplayer rs. Um atrapalhando o outro, é muito show. O mercado ta com poucos assim ultimamente.

      Baita presente viu, é prático e simples, mas rico de games e muito eficiente.

      Acho que este, dos 3 magical, é o único que eu realmente jogava muito quando criança... e eu nem me lembrava de ter concluído, mas sempre me lembrei da fase das árvores no pântano por quase nem passar dela.

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