AnáliseMorte: Max Payne 3 - Aqui é o Brasil!

Hora de falar de:

Max Payne 3



Um jogo interessante, mas bem distante de seus antecessores.

E foi avisado: Tem spoilers... 
Mas você não suportou, e continuou mesmo assim.

Boa leitura.


"Drogado", se tem uma palavra que descreve Max Payne 3, é essa. Eis uma história que reflete o estado mental de alguém totalmente afogado em seus vícios. No caso de Max, nosso querido ex-policial traumatizado e metido a justiceiro, o vício está resumido a matar pessoas alheias enquanto faz monólogos, e as vezes, tipo, de vez em quando, quase nunca, encher a cara como se cirrose fosse apenas um conto de fadas.



O cara ta tão bêbado, mas tão bêbado, que o próprio jogo tem dificuldades pra estabilizar. Simplesmente tacaram um filtro "Estou bebum mamãe!" e deixaram a coisa rolar. Raríssimos são os momentos que a tela não fica turva ou meio distorcida, ou simplesmente desfoca e bagunça as cores.



Com palavras surgindo com destaque no meio da tela o tempo todo, fica sempre um ar de brisa no protagonista que, em um momento de ressaca braba, parece depender de seus "elefantes rosas" pra se manter focado. Mas claro, ele não para de narrar tudo o que faz paralelo a isso.



E ai vem o problema (começou bem). A poluição visual cria uma "poluição informativa", uma excessividade de dados, que no final das contas nem importância tem.



O pior é que essas distorções não ocorrem só em cutscenes... é no gameplay também, o que só torna tudo ainda mais... poluído.



Os monólogos se tornam tão exaustivos e fora de timing, além de pouco justificados e sem nada a acrescentar, que cheguei a um ponto em que preferi focar minha atenção no que os npcs brazukas tagarelavam, do que no que o protagonista balbuciava poeticamente.

Alias, enquanto em Max Payne 1 tínhamos aquela belíssima "dublagem mafiosa", e no 2 apenas contamos com legendas mesmo, dessa vez temos ambos! Uma dublagem e um áudio original, ambos ao mesmo tempo!!!



Diferente de "Shadow of The Tomb Raider", a ambientação aqui é algo fixo e não opcional, o que não seria nenhum problema, se o jogo não se passasse uns 70% no Brasil.



Todo mundo fala português brasileiro, de forma bem... variada. Alguns falam até que bem, outros não conseguem esconder o sotaque norte americano, e apesar de gírias erradas e palavras não tão comuns no contexto aplicado, no geral, a dublagem da galerinha ficou até que bem fluída (mas nem se compara a do primeiro jogo, que tava ruim, mas era um ruim bom e nostálgico).

Quando digo "todo mundo" me refiro aos bandidos, policiais, e galera do fundão. Já o protagonista, que nem ao menos entende português, e os coadjuvantes (totalmente esquecíveis) falam inglês. Alguns até arriscam uma ou outra palavra em português, tudo errado, e com um sotaque bem característico de "gringos"... mas da pra curtir.



Só é bem chato ouvir Max falando por cima dos outros, por não entender ninguém. Ele ignora as frases alheias e comenta sobre o que acha que as pessoas tão falando, e ta, para jogadores americanos que não entendem português, isso pode até ser algo útil, mas para quem fala português fluentemente, tipo, quem nasceu no Brasil, torna-se irritante!



O carinha ta ali falando sobre a mina que pegou na noite passada, rolando mó papo cabeça, os caras comentando coisas mó loucas, e chega o Max, que antes de meter uma bala na cabeça de todo mundo, ainda interrompe eles pensando alto.

Meter bala é tipo, a forma de Max dizer "Olá!". O legal é que o Bullet Time permanece do mesmo jeito de antes, mesmo com Max tando mais chapado agora. Aquele belo esquema de pular em câmera lenta atirando em todo mundo, fugindo das balas e garantindo que todos morrerão antes mesmo de notar o que os atingiu, ta em pleno funcionamento.



Tem como fazer o Bullet Time apenas andando também, torrando estamina que se regenera bem lentamente, e isso chega até a parecer trapaça, de tanto que facilita o gameplay.



Se bem que "Max Payne 3" não é um jogo que busca dificultar qualquer coisa. Munição pode ser limitada, mas sempre tem alguém deixando cair tanto armas quanto cartuchos de bala por toda parte. Os inimigos podem ser resistentes em alguns momentos, mas sempre tem a possibilidade de acertar um headshot e acabar com qualquer ameaça, num único disparo. E mesmo em caso de falhas, a única consequência é um restarte do último ponto salvo, e sempre há salvamento automático, após cada confronto.



Os confrontos são bem simples e repetitivos. Você anda um pouco então surgem uns 5 a 10 carinhas armados, você abate todos, e quando um cair de forma cinematográfica, em câmera lenta, significa que foi o último, e ai você anda mais um pouco, até tudo se repetir.

Max conta com uma barra de energia representada por sua silhueta, que fica mais vermelha conforme ele recebe dano. Se ela encher, ele morre, mas, ele conta também com Remédios, que podem ser usados para restaurar parcialmente essa silhueta, ou, como um tipo de "Seguro de Vida".



Se ele tiver com um remédio em estoque (algo representado por números na silhueta), caso receba algum tiro letal, ele consome esse remédio pra deixar tudo em câmera lenta e mirar automaticamente naquele que atirou nele. 



Assim, caso acerte um disparo, o inimigo morre instantaneamente (tirando alguns que tem uma resistência muito alta) e Max se joga no chão, com um pouco da vitalidade restaurada.



Mas, se ele der azar e o inimigo se esconder a tempo, ou algo entrar no caminho das balas (tipo uma parede!), depois que o Bullet Time esgota, é game-over e volta-se pro último ponto salvo.



Ele também pode dar golpes físicos, na verdade, finalizar inimigos se chegar muito perto, com poucos tiros... mas é bem arriscados, pois eles podem fazer o mesmo.



E é isso. O game ficou até mais simples do que antes, por exemplo, Max nem carrega mais armas. Por mais que tenha uma bela animação dele portando diferente armas, tudo que ele leva é totalmente descartável. Além disso, nem faz muita diferença o que ele usa... Ainda há aquela regra de cada arma com certa vantagem, mas não da pra notar isso na prática.



Tiveram vários momentos que eu matei pessoas bem distantes usando uma Espingarda, com 1 tiro só, na cabeça. E outros em que eliminei um grupo inteiro de caras com uma sequência de tiros na testa, usando uma metralhadora, com 1 tiro contado pra cada...

Além da mira ser muito mais precisa (e olha que ele ta bêbado), os npcs são burrões em sua maioria (tudo brasileiro né) ai, é difícil achar difícil.



Ao longo da história, tem momentos de perseguição de veículos, onde Max fica travado, e precisa atirar contra todo mundo do cenário. Nesses momentos, as balas tornam-se infinitas, e da pra usar o Bullet Time tranquilo (apesar dele ainda se esgotar)... o que novamente, só torna tudo mais fácil.



Algo que não posso esquecer de mencionar são os Coletáveis. Tem partes de Armas Douradas por todos os mapas, escondidinhas nos cantos. Se Max pega todas, eu não faço a menor ideia do que acontece... só sei que é chato pacas procurar.



Nem é pela dificuldade de achar, mas pelo fato de em alguns momentos, ter "tempo" pra avançar. Max fica comentando o quanto precisa se apressar e se ele demora muito, é game-over. Alguns npcs também se irritam e não aguentam esperar então, tipo, é preciso sair explorando rápido de mais... o que é chato.



Eu notei que em um momento, sempre que eu pegava Espingardas, elas ficavam douradas, e aparentemente o tiro ficava bem mais forte. Eu não sei se foi bug, ou efeito especial por ter coletado todas as partes de Espingardas... mas se for isso... é uma recompensa bem besta.



E ai, é isso.

A História...



Em termos de enredo... credo... Eu fiquei horrorizado com a decaída que teve.



Nada do que ocorre é significativo. Na verdade Max agora é só um aposentado, puto da vida e matando atoa. Não há nenhuma motivação real pro que ele ta fazendo, ele só ta fazendo.

A história é sobre sua mudança, não apenas de país, mas de estado físico e emocional. Agora, ele é um bêbado inveterado e aposentado, que ta bancando o segurança particular só porque não tem mais o que fazer da vida.



Sua terra natal, foi abandonada por fuga, e conhecemos um pouco disso através de constantes flashbacks jogáveis, onde é contado seu recrutamento como segurança, e revelado que ele teve que fugir do país por ter irritado a Máfia. Alias, ele até podia matar todo mundo mesmo assim, e resolver esse problema, mas o roteiro faz ele ir pra outro país, pra fazer justamente isso lá.

A história de fundo, na qual Max se envolve, é a coisa mais genérica e idiota que se pode acompanhar.



Resumidamente, temos políticos que manipulam a polícia pra enriquecer em cima da população favelada, e usam vendas de drogas e até de órgãos humanos, como meios de lucros, tudo isso disfarçado por um sequestro. Temos aquele típico cenário brasileiro em filmes, com policiais corruptos abusando do poder, e políticos rindo atoa, enquanto o povão dança funk dos anos 90.



Triste ver que até o Emicida deu voz a esse game, tocando várias das músicas (que alias, são originais e bem legais) mas, mostrando ao mesmo tempo que o Brasil representado ta longe de ser fidedigno.



Se bem que... se parar pra pensar... é mais ou menos isso que vivemos por aqui né... corrupção escancarada, abuso de poder, e festa de gente hipócrita... só que não é algo tão enfeitado quanto os filmes fazem parecer... nada tão simples...

Sabe, eu me senti jogando "Tropa de Elite vs Cidade de Deus", um jogo baseado no que ocorreria se esses dois filmes se chocassem. Temos exatamente a mesma premissa, e o mesmo modelo... os mesmos personagens se parar pra pensar, só que com feições e nomes diferentes... mas atitudes semelhantes.



Só que aqui, o "Zé Pequeno" é mocinho, ainda doido de pedra, mas mocinho, vítima na verdade, dos policiais milicianos e corruptos. E pra variar, o cenário favelado não é do Rio, apesar de ser exatamente o que esses filmes mostram. Ele é em São Paulo, uma São Paulo tão fictícia quanto Miami em GTA Vice City.

Eu não reconheci nada, absolutamente nada, do meu Estado. Eu pelo menos nunca encontrei um bordel com garotas de programa dançando, praticamente a céu aberto... além disso eu não sabia que o Rio Tietê podia ser mergulhado sem causar necrose imediata... se bem que o ponto visitado do rio é meio tropical... e eu nem sabia que tinha isso... a única parte que conheço do Rio Tietê é aquele longo trecho fedido que só, das longas estradas da cidade.



Ta, quem sou eu pra falar de onde eu moro se saio tanto, mas tanto, que até já me perdi no centro da cidade, onde inclusive trabalho. Além disso, por mais que eu more no Estado de São Paulo, eu não moro na Cidade de São Paulo... é vizinha do meu município e tal, mas não posso dizer que conheço totalmente...



Mas eu realmente não me lembro de tanto matos, ou tantas barracas aglomeradas... talvez eu tenha visitado os lugares errados... (quem eu quero enganar, é exatamente assim!)



Se bem que eu juro, eu não sabia que os Aeroportos tinham Metrôs de Mão Dupla! Em uma parte do jogo Max precisa da "Olá" num Aeroporto e emenda com um Metrô e perseguição de Trens (e ele tava quase limpo nessa parte hein, sem beber a alguns dias). É bem irado mas, eu só consegui pensar "Porr4, tem metro dentro dos aeroportos?!". Leiguice da minha parte, se tiver mesmo, mas te juro que eu não sabia que em pleno Guarulhos você usava trem pra ir de um avião pro outro...



Alias os nomes aqui são todos fictícios. Tem um tiroteio num estádio de futebol com nome próprio, onde times de futebol são mostrados e também tem nomes próprios do universo Payne, além das facções, que ao invés de PCC, se chamam "Crachá Preto" e um outro nome tosco e abrasileirado. 



As favelas, bem como seus municípios dentro de SP também tem nomes próprios, e até a linha de ônibus é original. Sei disso porque também tem um tiroteio em ônibus.



Pois é, Max Payne faz o tour mais cobiçado de todo brasileiro... tecnicamente ele faz um passeio a trabalho, com armas em punho, e faz exatamente o que todo brasileiro já quis fazer: Dar Olá pra todo mundo.



A vai, acho que os desenvolvedores vieram ao Brasil e ficaram tão putos com o que viram que simplesmente quiseram descontar tudo no jogo mesmo. Estádio de Futebol? Bala! Ônibus? Bala! Trem? Bala! Avião? Bala! Favela? Bala! Prédio (provavelmente onde se hospedaram)? Bala! Cadeia? Bala também! Nada escapa a fúria de Payne.



Mas basicamente, é uma São Paulo no universo Payne, então vale dar um desconto... tudo la é apenas semelhante com nosso mundo. Só que vale citar a ligeira frustração ao ver uma representação tão... rala, do país em que vivo.

Tem tanta bost4 pior pra mostrar... torcendo pra um Max Payne dando um salve no Carnaval (E olha que irônico, isso também seria meio que, genérico! kkkk)

Bem, eu juro que adoraria falar dos personagens e contar a história do jogo, com muitos detalhes... mas te juro que num lembro nem o rosto da galera...

É que, tirando o Payne, ninguém é memorável. O "vilão" é um qualquer, sério, é um policial qualquer... seguido por um político qualquer... O próprio "Zé Pequeno" da vida é sem profundidade nenhuma, ele nem fala direito. Max meio que ajuda ele (pra mostrar o quanto os policiais eram malvados), e fica por isso mesmo.



O destaque único que existe é pro Policial aposentado, que recruta Max, e tem um caso com uma das filhas da família de políticos, os Branco...



E o policial bonzinho, super competente, mas também covardão, que usa o ex-policial gringo pra limpar as ruas por ele. Alias, ele sempre ta nos locais certos, nas horas certas, se fosse ter alguma continuação, eu juraria que ele tava manipulando Max o tempo todo... mas... duvido que tenha.



Não só pelo jogo já ter envelhecido muito já, sem nenhum indício de continuações pela Rockstar, mas pelo fato do roteiro em si ser fraquíssimo.



A jornada de um Guarda-Costas Bêbado, Ex-Policial, num país bem corrupto, num é la a trama de ação mais irada do mundo. Sem contar que é contada de uma forma meio, boba... e ilógica.



Ele viaja pro país, mete bala em todo mundo, raspa a cabeça, enche o rabo de pinga, e no fim, vai pra praia curtir acarajé.



Valeria contar a história em detalhes? Talvez... mas sabe quando a pessoa fica frustrada ao ponto de simplesmente não sentir vontade para tal? Eis-me aqui!

Eu cheguei a comparar Max Payne com John Wick, e a simplicidade de uma trama que só serve de pretexto pra um monte de ação desenfreada.



Alias, assisti John Wick 3 ontem no cinema, e na boa, a comparação chega a ser um insulto, ao filme. A história não tem absolutamente nada a ver... na real, John evoluiu bastante a simplória premissa da "vingança"... enquanto Max meio que se afundou nela. Em John Wick, o personagem amadureceu, ele chega abusca "redenção" por seus erros, e não se afogar e mágoas e virar um bêbado... mas tipo... no fundo... a ideia base é bem semelhante ainda assim...

Nesse sentido, realmente é impossível não comparar... tipo, John matou geral por causa de um Cachorro e um Carro... enquanto Max matou geral por causa de uma briga num bar.



O filho de um mafioso, que eu nem sei se é um daqueles que ele enfrentou quando era parte da Narcóticos, se atreveu a desrespeita-lo e ameaça-lo num bar, quando ele tava só de boa enchendo a cara. Ai ele deu seu característico "Olá" nele, e como resultado, teve de fugir do país...



Ai no Brasil, ele faz o mesmo em um novo "bar", mas ao invés de fugir, decide chumbar todo mundo mesmo.



Vê o ilógico? Max ta aposentado e tal, mas ele num é nenhum assassino profissional. Ele é só um policial, bem porr4 loka. Se em dois jogos ele apagou a Mafia inteira, por bem mais que uma reles briga de bar, o que o impedia de fazer isso de novo? Ele foge, motivado pelo "amigo" que vem do nada, e ai, faz tudo o que deixou de fazer em sua terra natal, mas na terra dos outros, manipulado, tratado como fantoche, e transformado justamente, num Assassino Frio... ou quase...



Pois é, Max Payne 3 é isso... a jornada de um cara que só tinha cara de assassino psicótico, pra de um cara que realmente é um assassino psicótico.

Rockstar... mas num era da Remedy?



Então, Max Payne é um título criado pela Remedy, mas, vendido pra Rockstar, antes mesmo do 2 ser feito. Pelo que entendi, como parte do acordo de venda, o criador e sua equipe tiveram o direito de fazer Max Payne 2, porém, o 3 já foi algo totalmente idealizado e executado pela Rockstar...


Logo... da pra entender a diferença. Uma pena isso, pois tecnicamente, não tem como ter um crossover entre Alan Wake, Quantum Break e Max Payne, não mais... E alias, isso explica a troca de rosto do Payne. Aquela característica face psicopata do diretor, deu lugar a esse rosto... nem tão assustador... uma pena, também.

Garoto Beisebol vs Saci


Só pra mencionar mesmo, tem algumas televisões, pouquíssimas, que mostram noticiários e as vezes, episódios do Garoto Taco de Beisebol, herói clássico no universo Payne. Pois então... eu só vi 2 episódios, e é tipo, inicio e fim de história, nem creio que tenham mais... 


Basicamente mostra ele lutando contra o Saci (clássica criatura do nosso folclore), ficando velho por causa de uma maldição travessa, e principalmente, falando português, no Brasil, e inglês, no episódio visto em flash back. Isso mostra duas coisas:


O Brasil demora pacas pra passar os desenhos (fato) e tem muito palavrão explícito na tv. O moleque manda mó palavrão em português... mas nem é legendado... só da pra escutar.

Enfim, é isso.

Curto hein!

Artigo curtão... espero que tenha gostado.

See yah.

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24 Comentários

  1. Joguinho bem zuado em kkkkk e eu achando que era no rio kkk metro no aeroporto e "me senti jogando tropa de elite vs cidade de deus" foi de matar kkkk. Pra quem só liga pra graficos e odeia gameplay dificil e quer tudo facil demais(que sao as coisas que a geraçao atual adora) é perfeito kkkk VIVA O BRASIL!!!(ou nao...)

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    1. Bem, um jogo a menos pra analisar... obrigado por ler srta Bia.

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  2. Mas falai Max, é uma maravilha o estereotipo que fazem do brasil ne mesmo? kkkk hora somos monstros verdes que vivem na selva, outra hora somos capoeristas sexualizadas exageradamente e por ai vai. Pra eles brasil é só carnaval, futebol, funk e putaria(... perai... mas nao é assim mesmo?!)

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    1. Pois é, só que fazem isso, generalizam, a visão sobre muitos países... é normal isso.

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    2. Larga de ser preguiçoso nas repostas dos comentarios caceta kkkkk

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    3. Perdoe minha cara srta Bia, é que infelizmente não encontrei palavras para estender o assunto. Mas eu entendi suas referências... citações principalmente aos Street Fighters da vida... saca... seria curioso um jogo que retratasse o Brasil exatamente como ele é, mas como você mesma mencionou... ele não é tão diferente assim dos esteriótipos.

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    4. Tem aquele filme do passarinho azul tambem

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  3. Eu percebi que vc não curtiu muito o game,mas eu gostei bastante...a história não é genial como a do 1 e 2,mas até que é legal,ela passa uma sensação de ambiente completamente hostil,em que vc é um deprimido,fracassado,que perdeu sua família,que nunca consegue manter pessoas próximas vivas.Agora no Brasil por incrível que pareça ficou difícil até pro Payne,pois se levarmos em conta a barreira do idioma,cultura,clima,infraestrutura e corrupção muito mais enraizada na polícia,tanto que matamos policiais indiscriminadamente,nos anteriores isso não ocorreu.
    O jogo não presa pela história genial,mas presa pelo ambiente totalmente hostil,jogabilidade,cenários diversificados e gráficos bonitos,na minha opinião é o melhor shooter da geração passada.
    Mano,eu tive pena do Max nesse jogo.kkkkk

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    1. Há de lembrar que eu não sou la grande fan do genero fps. Algo que me prendeu ao Max Payne foi sim o enredo, e eu senti muita falta disso. Como jogo de tiro, eu achei até que bem fácil... e sobre os gráficos, sim... são lindos, muito lindos. Como o sr disse, há um cuidado grande com os detalhes visuais, e certo desdém com a trama. Eis o que me desagradou...

      A parte de atentar contra policiais, eu achei aquilo assustador e muito contraditório. Max virou literalmente um bandido nesse jogo e isso, ficou ruim... mas é como o sr mencionou, ele ta mergulhado num estado depressivo, e se converteu nessa criatura.

      Talvez, o fato de sentir similaridades comigo além do próprio nome, me fez desgostar ainda mais do perfil atual do Payne.

      Enfim, obrigado por ler sr Gabriel.

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    2. Entendo...mas o jogo ganha em questão de bizarrice kkkkk
      Não sei se vc tbm percebeu isso,mas tinha vezes no jogo que eu sentia um ambiente familiar sabe...o primeiro jogo que o Brasil era meio que protagonista na trama;talvez seja por isso que a história não seja tão genial,pq talvez o maior protagonista não seja nem o Max,mas o local do jogo...voltando ao raciocínio sobre a questão do ambiente familiar e bizarro...tinha vezes que eu parava e pensava-"poxa esse jogo é o mais realista em se tratando de Brasil",mas tbm tinha vezes que eu me sentia com medo do jogo...o Brasil retratado no jogo parece ser o pior lugar da Terra,se eu que sou brasileiro fiquei assustado,imagine um gringo ignorante que não sabe nada do Brasil?kkkkkkk

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    3. Uma palavra sr Gabriel: Exato.

      Mas devo lembrar que, eu senti a ambientação sim, e te juro que até deu vontade de ser ainda mais profundo, pesquisar sobre as regiões retratadas, escrever algo mais... explicativo e expositivo sabe... tipo como é realmente o Rio Tietê, desde sua nascente até a parte que conheço bem (a poluída) ou como o Metrô de Guarulhos é conectado à Estação da Luz, a qual é meio que retratada (erroneamente em detalhes mínimos mas fiel de certa forma)... o trem não leva direto pro aeroporto, tem que pegar um ônibus rapidinho... mas existe! Enfim, deu a vontade, mas a mesma se foi assim que terminei o jogo e vi aquela conclusão lamentável. Me senti traído pela excitação visual saca... Não é como nos Assassin's Creed da vida, em que a profundidade narrativa se mistura a fidelidade visual... ai a empolgação se foi... bem no final... o que é a grande tristeza.

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    4. Entendo...mas realmente ficaria melhor com as explicações dos locais,não é todo dia que tem um jogo onde o Brasil é protagonista...mas ficou legal a análise.
      Creio também que as partes (flashback)jogáveis em NY seja quase um fã service,por conta da demora para o lançamento da sequência...

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    5. Obrigado por gostar. Eu repito, eu gostaria mesmo de colocar essa parte, mas a motivação se foi na hora de digitar. Ainda assim, talvez eu atualize posteriormente... to dando um tempo ao tempo.

      Os flashbacks em NY são legais mas, é uma pena que foram mal utilizados. Eu lembro de um cara morrendo no prédio, um vizinho doido que se explode... nem faço ideia de quem ele era, mas pela forma que Max fala dele, era pra ser alguém importante. Triste isso... o jogo não conseguiu transferir a emoção correta. Lembro-me da sensação de andar do lado de fora do prédio nos antigos Payne, nesse, mesmo havendo cenas parecidas, não chegava nem perto da sensação anterior, a liberdade, a imersão... é meio complicado explicar mas, a Rockstar não fez bem não.

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    6. Lembra daqueles NPCs do Max Payne 2?
      Então esse carinha do 3,parece ser uma espécie de vizinho,igual do 2,talvez não precisaria de uma emoção maior,tbm são poucos flashbacks,não seria necessário.
      Em se tratando da "emoção" do jogo não ser a mesma,pode ser pelo fator do Max já estar morto por dentro,ele meio que pede pra que alguém o mate,pois não consegue se suicidar;por isso ele parte de peito aberto para os tiroteios,como por exemplo a fase onde ele se entrega falsamente na delegacia.
      Outro fator da falta de emoção se deve à tudo na atualidade...filmes,músicas,jogos...as pessoas são rasas,logo a arte que produzem segue o mesmo caminho...É sinal dos tempos amigo.

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    7. O que é triste, muito triste. Mas eu também atribuo um pouco da falha a Rockstar... te confesso que repudio todos os títulos deles (só conheço os GTA da vida). Nunca curti o estilo deles, apesar de já ter me divertido muito em GTA San Andreas... meio que, é o tipo de jogo legal pra se entreter, mas nunca consegue me prender. Senti isso em Max Payne 3... e olha que eu nem tinha notado que era da Rockstar. Só fui notar isso quando terminei o jogo... daí botei a culpa neles.

      Mas o sr ta certo... muito jogo atual ta podre em enredo...

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    8. Mano,é pq a Rockstar tenta capturar a "aura" americana sobre as coisas,o estilo de vida americano,os americanos são meio estranhos,são violentos e rasos em grande parte,e nisso a Rockstar consegue captar com perfeição,é tudo proposital,eles trolam os americanos como nenhuma outra empresa faz...e não sei se vc sabe,mas a Rockstar é britânica,ou pelo menos os fundadores são algo assim.
      Mano...Gta San Andreas tem uma história e imersão incríveis,pra mim o jogo é perfeito...tem um pouco de birra sua aí kkkkkk
      Red Dead Redemption(2010) tbm tem uma história muito foda,se vc nunca jogou,deve jogar,pq vc deve gostar,e é tbm feito exclusivamente pela produtora.
      Gta IV tbm tem uma história boa e sombria...Manhunt 2 tbm tem uma história complexa,tenta dar uma chance.kkkkk
      Mas se vc está à procura de enredo,jogue a saga Metal Gear Solid,eu não vi nenhuma analise aqui no blog,vc não irá se arrepender.

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    9. O pior que nesse caso, minha birra com GTA é mais pessoal... eu meio que abuso da liberdade que o jogo proporciona. Sou daqueles jogadores que simplesmente não avança na história pois se distrai fácil... e alias, no San Andreas, eu nunca passei da fase dos Mini Helicópteros com Explosivos... por isso tenho birra.

      Tanto o 1 e o 2 do Red dead eu to querendo jogar... então, no fundo, tem muita brisa minha mesmo.

      Alias, MGS é uma franquia que quero analisar com muita calma. eu comecei a jogar pelo 3, como tinham me recomendado, mas tive problemas na emulação... só que pretendo retomar o game em breve.

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  4. Mano,tente terminar os GTA's,foque na história e nas missões que vc não vai se arrepender,explore a liberdade dos jogos,mas faça isso entre as missões,coloque na mente isso que vc vai zerar o San Andreas e vai uma das melhores análises da página...Gta San Andreas é um jogo que é muito jogado ainda hj,com a análise dele aqui,o pessoal que procurar no Google vai acabar achando seu blog,e vai acabar ficando.
    Muitas coisas da história do jogo eu não sei,com suas explicações sanariam esse problema rs.
    E só pra te falar...as missões dos aviões de brinquedo do Zero,são opcionais na trama,não são obrigatórias...eu zerei o San Andreas 2 vezes penando nessas missões chatas e difíceis sem saber.
    Bem...acho que fui eu quem recomendou começar pelo Metal Gear Solid 3 kkkkkk.
    Jogue sim cara,o jogo é uma obra de arte,as vezes ele reveza no meu pódio de jogos favoritos.
    Mas tipo,é preferível vc jogar o "Metal Gear Solid 3:Subsistence",é o mesmo jogo,só que esse é tipo uma atualização lançada em 2006 em que a câmera é livre,é bem melhor pro tamanho do mapa do jogo.
    E tbm tem um antecessor espiritual na saga Red Dead,que é o "Red Dead Revolver",lançado no PS2.

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    1. Deu uma hipada aqui. Pode crer que, irei considerar zerar San Andreas... será barra kkk, mas vou fazer um esforço. Tb vou me esforçar mais pra terminar o MGS... se eu guinar por mais de 5 horas, eu fixo no game, provavelmente.

      Bora tentar sr.

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    2. Legal man.
      No aguardo das análises.
      Até a próxima.

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    3. jogo que tem uma mecânica boa pra caralho, mas de resto não vale um peido. Eu comprei essa porra no lançamento( mídia física)... o dinheiro mau gasto kkkkk, então fui obrigado a fechar a muito contra gosto.

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    4. Hei Sr Chaves, eu sinto muito pelo sr. Mas pense pelo lado positivo... agora já era rs.

      Mas o jogo tem sim uma ótima mecânica...

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