AnáliseMorte: The Evil Within

Terror Psicológico, levado ao pé da letra, esse é:

The Evil Within


Terror, Horror, Zumbis, Fantasmas, Monstros, Jumpscary... tudo isso e muito mais é o que você encontrará nesse game. E cara... eu não sei como contarei a história...



Boa leitura!




Silent Hill com toda certeza foi uma das inspirações pra essa maravilha. Alias, esse jogo é praticamente um Silent Hill, sem Silent Hill. Mas, ele tem por base a ciência, enquanto SH tem pura paranormalidade... se bem que por causa desse jogo, surgiu uma nova linha de raciocínio na minha cuca sobre a franquia que eu tanto amo. Não é nada muito sério, mas coisas me fizeram pensar...



Eu evitava esse game por ser chato pra caramba, sabe qual a razão dessa afirmação? Bem, eu não passava da primeira parte. Eu cansei de morrer pra uma motosserra enfiada pelas costas, pois logo de cara, a primeira criatura desafiada é um brutamontes açougueiro, esquartejando vários corpos humanos, e o protagonista é só um cara, com a perna machucada, vitalidade mínima e desarmado. Ou seja, o jogo já começa mostrando à que veio: Ferrar Geral.



Isso pois eu joguei na dificuldade normal, e a difícil é liberada apenas após terminar o jogo pela primeira vez (como se alguém em sã consciência faria isso). Mas, depois de ter desistido umas 3 vezes, deixei o jogo de lado por um bom tempo, até que saiu o The Evil Within 2, e eu comecei a jogar pra ver se meu pc rodava, quando vi que essa continuação é dublada. Eu amo jogos dublados, e são muito raros, daí pensei "Preciso zerar o primeiro antes". E foi assim que minha doce história de amor e revolta começou.

Eu até consegui passar do cara da serra (que é bem no início) e tipo, demorei mais ou menos 3 horas pra isso. Daí rola um monte de coisas inimagináveis, e depois de bastante gameplay, o jogo começa de verdade, com direito a introdução ao estilo série de televisão, com abertura, musiquinha, letreiro e tal.




Ele contabilizou uns 40 minutos de gameplay no primeiro capítulo, mas eu levei horas, e só não desisti pois tava empolgado com a continuação dublada. Dei uma chance e fui jogando, um pouquinho a cada dia, e fui ficando confuso a cada parte passada. A história é uma bagunça, tudo é muito confuso, e isso me agradou muito! Minha empolgação mudou pra terminar e buscar compreender as bizarrices descobertas, fui desenvolvendo minhas habilidades de jogador, até chegar ao final, estupefato pelas maravilhas que vi, e entonei um sonoro "etaporr4".


Essa foi minha cara no fim.
Eu lamentei não ter me esforçado antes, pois o jogo tem tudo aquilo que eu preso em survival horrors de terror psicológico. O único problema é que a jogabilidade dele é meio desagradável... creio que propositalmente, pra causar desconforto e insegurança ao jogador, o que agrega bastante ao clima já desagradável e confuso que ele proporciona.




Mas acho que a pior parte é o enredo. Compreende-lo é uma tarefa complexa, pois são múltiplas histórias jogadas num liquidificador... é como diz o ditado: Nem tudo é um mar de girassóis.




Mas bora la, começando por:

Jogabilidade




The Evil Within é um Survival Horror em terceira pessoa, repleto de sangue e bizarrices psicológicas, onde o protagonista até pode se defender, mas não é nada recomendável, o que cria elementos de Stealth. O jogador precisa se esconder e esgueirar, andar lentamente e as vezes até correr em disparado, mas em alguns momentos é preciso lutar... com o que tiver em mãos.



O protagonista pode golpear manualmente, furtivamente e com armas de fogo, mas em qualquer uma das opções a morte é quase certa, do protagonista.




Os inimigos são fortíssimos, letais, velozes e pra piorar, imortais (a maioria levanta se derrubado). Claro que há formas de vencer definitivamente, mas na maioria das vezes não compensa, pois o tempo, esforço e recursos utilizado é tamanho que ao invés de facilitar, traz mais dificuldade ainda. Tal jogabilidade não é minha favorita pois eu adoro enfrentar os males em games (mas sou mó covarde no mundo real), o que em TEW não é nada inteligente de se fazer.



Ataques

Socos



O protagonista pode esmurrar todo mundo, quebrar caixas e até cadeados com um único golpe. Porém, é arriscado. Quebrar caixas faz barulho e isso atrai os monstros, quebrar cadeados abre portas, e isso pode liberar monstros escondidos, e por fim, esmurrar monstros faz eles esmurrarem de volta, e o murro deles é de matar.



Logo, apesar de ser um movimento simples e funcional, não é recomendado por ser praticamente suicida. No máximo, serve pra empurrar os bichos e sair a mil, e digo isso por experiência pois no começo eu tentava matar tudo antes de correr (dava um soco, ia pra trás, esperava o golpe, dava outro soco e por ai ia), e percebi que nada morria, apenas eu (de exaustão e falta de energia). 



São poucas as vezes em que bater é a melhor alternativa... e ainda assim, os bichos saem ganhando de alguma forma (geralmente causam dano ao morrer, só pra deixar tudo mais legal).

Chutes

Essa é uma variação do soco, mas com o pé (meio óbvio kkk). Os chutes funcionam apenas para pisotear inimigos caídos e pra quebrar coisas também. 



Além disso, ele finaliza certos inimigos esmagando a cabeça, e serve pra abrir portas mais rápido (na verdade o comando de bater e de interagir é feito por botões diferentes, mas ao abrir uma porta rapidamente, o personagem da um chutão que empurra os inimigos tudo que tiverem atrás da porta).

Facadas

Não é possível usar a faca em ataques normais. A única forma é em modo stealth, chegando de fininho por trás dos inimigos e dando uma facada na nuca. 



Nem todo inimigo cai nessa, mas é um movimento muito útil pois, boa parte do jogo tem zumbis, e os zumbis morrem (quase todos) com uma única facada assim. E nem é preciso queimar o corpo... alias...

Queimadas

Os zumbis de Evil Within são implacáveis. Eles não morrem apenas com golpes na cabeça... exceto no caso da faquinha, pois o protagonista ataca o ponto certo do córtex cerebral (eu acho).


Geralmente, eles podem ter a cabeça praticamente desintegrada de tanto tiro levado e continuam andando (é sério, eu cheguei a abrir um buraco no rosto de um zumbi que me matou logo depois, comendo! E ele nem tinha mais boca, olhos, rosto, nada!).


A única forma de garantir que os bichos não voltarão a se levantar, é queimando seus corpos. Existem palitos de fósforos e armas incendiárias que fazem esse favor. São recursos limitados, mas se bem utilizados facilitam muito o jogo.



O fogo se alastra, então da pra queimar vários zumbis de uma vez só, usando um único fósforo, e alias, eles somem consumidos pelo fogo facilmente. Tem alguns zumbis que são fortíssimos, mas atacam apenas quando "acordados" por barulhos, daí, se chegar na surdina e jogar um fósforo, evita-se uma luta longa e difícil.


Existem inimigos fortes que não morrem pra uma única tocha, mas pelo menos tomam dano disso (já com as armas de fogo, nada acontece). Inclusive, fogo é o elemento chave para se enfrentar todas as criaturas de Evil Within.


Tem uma arma que dispara arpões incinerantes que é uma senhora mão na roda... vou falar das armas de fogo agora. Alias, sempre que se atira a câmera fica em primeira pessoa, mas também é possível atirar em terceira pessoa, apenas disparando sem mirar.


Tiros de Pistola

6 balas e um pente, é isso que o carinha tem em mãos pra se virar contra centenas de mortos-vivos. A pistola é a primeira arma obtida mas, não se empolgue, ela não adianta pra muita coisa.


Todas as armas podem ter sua capacidade de carga e cartucho aumentada, dano, dano crítico, precisão, etc... mas mesmo com tudo isso no máximo, sempre faltarão balas, ninguém morrerá de primeira, sempre se errará o alvo, ou seja, o protagonista sempre vai se ferrar.



Apesar disso, a pistola é a arma com munição mais fácil de se encontrar, então acaba sendo o primeiro e mais confiável recurso contável pros momentos de desespero.



Tiros de Espingarda

Eu amo espingardas, pois elas sempre são apelativas. Aqui não é diferente, e um tiro de 12 à queima roupa, no peito ou na cara, faz os zumbis voarem longe.



Essa é aquela arma que serve bem em todas as situações, e é a melhor arma em chefes... o chato é que ela tem apenas 2 balas, e o cartucho inicialmente tem 4. Nem preciso dizer que as balas pra ela são raras né? Infelizmente, o jogo não gosta do jogador.



Da pra aumentar carga, munição máxima e poder, o que é bem vindo mas ainda assim, sempre acaba faltando. Alias, a espingarda tem um tiro muito rápido, e praticamente gasta as duas balas no mesmo tiro (acho que é porque eu peguei a de cano duplo) mas, pra recarregar, ela demora pacas.

Tiros de Besta

Da pra matar geral com a melhor e mais versátil arma dentre todas, a Besta. É um arco do tipo balesta que dispara arpões de elementos e efeitos diferentes e pré-selecionáveis. 



A munição é rara pra se achar, porém é a única que pode ser fabricada na hora que o jogador quiser.



Cada arpão (nem é flecha pois é gigante) faz um efeito...

Perfurante


Ele já tava assim quando eu cheguei...
Tem a perfurante, que de tão forte pode acertar vários inimigos ao mesmo tempo (se tiverem enfileirados) e pode até empala-los na parede.

Explosiva

Tem a explosiva, que faz o que o nome sugere, explode tudo. Legal dela é que seu efeito é quase que imediato e ela prende a bomba no inimigo quando acerta.



Ela também pode ser atirada no chão ou parede, e só detona quando um inimigo passa perto (ainda assim ela tem contagem de 3 segundos).

Luminosa

Tem a flecha de luz, que explode e cria um clarão que cega os inimigos por um tempinho. 



Ela é boa pra momentos de desespero, pra conseguir um pouco mais de tempo e vantagem na fuga, ou pra fazer os zumbis ficarem cegos, chegar por trás e meter a faca.

Elétrica



Tem a de eletricidade que eletrocuta os inimigos por um tempo, o que os imobiliza e causa dano, em área (se tiver água no chão pode se espalhar ainda mais, e até atingir o protagonista).

Congelante



Tem a de gelo, que causa uma pequena explosão que congela os atingidos, e depois quando eles descongelam, se estilhaçam (é terrivelmente forte).

Envenenada




Tem uma flecha de veneno, que não cheguei nem a usar, pois segui a lógica de que zumbis não adoecem. Acabei mexendo nela por curiosidade, essa flecha na verdade é uma bolinha com veneno, que atrai os zumbis pra ela, que devoram, e depois de um tempinho morrem envenenados.



É meio estranha de usar mas, tem.

Incendiária



Por fim, tem a de fogo, que queima o alvo e transforma ele em uma tocha viva, queimando tudo que se aproximar pelo tempo que ele ficar de pé (sai tipo uma rajada de fogo da flecha que torra tudo e todos, até o protagonista se ele tiver perto). 

Essa flecha/arpão é a mais poderosa pois ela mata os inimigos em grupo, e mesmo se não matar, ela paralisa eles por muito tempo, pois ele fica queimando e gritando até o fogo apagar, e é muito fogo.

A Besta só pode carregar 1 flecha dessas por vez, mas da pra alternar rapidamente (sem nem precisar recarregar), e só da pra guardar 2 flechas por tipo (da pra aumentar pra 4 por upgrade, mas depois falo disso).

Porém, os itens que fabricam elas podem ser armazenados por um número ilimitado (acho que vai até 99, mas sei la, nunca achei tanto material assim).



Todos os tipos podem ser fabricados com o mesmo item, que é uma engrenagem, obtida de armadilhas e explosivos desarmados.



Algumas desarmações exigem apenas que se segure o botão de ação por um tempo, e outros que se resolva um pequeno puzzle (só apernar o botão quando o ponteiro fica no azul), e a quantidade de peças recuperadas depende da dificuldade da armadilha ou bomba.



Cada flecha exige uma quantidade de engrenagens (a de fogo pede 5, que é a maior quantidade dentre todas, que geralmente pedem 3 apenas). 

Pra fabricar, nem gasta tempo nem precisa de um lugar específico, tudo é feito no menu normal do jogo, e o tempo fica extremamente mais lento quando se mexe nesse menu (as coisas não param totalmente, se tiver algum inimigo por perto da pra ver ele se movendo, bem lentamente), ou seja, além das flechas prontas, da pra estocar material e fazer quando bem entender, razão pela qual considero essa a melhor arma de todas (auto-sustentável e mortal).

Tiros de Rifle

Chega uma parte que é preciso sentar o dedo no gatilho de uma sniper. Eu custei pra descobrir isso, mesmo depois de receber tanto a arma quanto munição, bastante munição.



O tiro dela é forte, e a mira é bem precisa, principalmente pelo fato de ser possível aproximar ela, como todo bom rifle de alcance.



Nenhuma outra arma tem esse efeito de aproximação, e também não é possível focar a visão do personagem livremente (as vezes surge a opção de interagir com o cenário e a imagem é focada, mas são em pontos específicos e por tempo determinado), então essa arma também ajuda a olhar detalhes do jogo com mais facilidade.



Pelo menos eu uso ela assim, daí quando as balas acabam (e não demora nada pra acabarem) o rifle serve de telescópio.

Tiros de Magnum

Perto do final do jogo a gente acha uma Magnum, mas já é tarde, as outras armas a esse ponto já estão com os upgrades maximizados e bastante munição das outras armas estocadas, então eu particularmente não usei ela.



É uma pistola, com dano alto, mais do que uma espingarda, com precisão de um rifle. É aquela arma incrível que mataria os zumbis tudo, mas aparece numa parte em que quase nem aparece mais zumbi (mentira, aparece zumbi blindado, zumbi de metralhadora e te juro que até de bazuca!) então nem tem porque usar, afinal, com a balesta cheia de munição, pra que usar uma magnum limitada com 6 nalas? 



Ta certo que ela estilhaça crânios com um único tiro... e me bateu até um arrependimento quando resolvi usar ela, no fim de tudo, e percebi que ela é mortal!

Metralhadora do Carro



Tem uma parte em que o protagonista enfrenta uma horda de zumbis com uma metralhadora (antes usada por um zumbi) em cima de um carro militar. Ela chega a aparecer na luta do chefão final também, no mesmo carro (creio eu), mas a mira muda. No uso contra a horda, ela centraliza em primeira pessoa, na luta do chefão fica em terceira pessoa. O bom dela é que é ilimitada em quesitos de munição.

Tiros de Bazuca



No final do jogo, o cara consegue uma senhora bazucona, com munição pacas. Mas, ela só é liberada na luta do chefão, nos momentos finais. Depois disso ela vira um extra pra quem quiser re-jogar.


Tiro de Metralhadora



Essa é outra arma liberada apenas depois de zerar o jogo. É uma metralhadora com centenas de balas, que seria muito útil, se não fosse pós-game. Pior que, tem zumbi que usa metralhadora e mesmo matando ele na campanha, não da pra pegar a arma dele (ela evapora com ele)... seria legal ter ela pra reforçar a parte da ação.


Arremessa Garrafa



É possível recolher 1 garrafa do cenário e joga-la pra distrair inimigos. Os monstros seguem o barulho, sendo essa uma das alternativas para evita-los. O problema é que não é possível guardar ou carregar mais de uma. Nem da pra considerar uma arma pois é estupidamente fraca e inofensiva se arremessada nos monstros.

Dar Machadada




O que não é o caso dos machadinhos. Vira e mexe é possível pegar machados do cenário e usa-los, uma única vez, para um ataque letal instantâneo. Ele praticamente arranca a cabeça da maioria das criaturas, entretanto, ele é descartável, e uma vez usado, quebra, só pra dificultar.

Dar Tochada



Também existem as Tochas, retiradas de inimigos, que podem ser usadas pra golpear e queimar uma vez, no mesmo esquema do machado, se perdendo após o uso. A diferença é que ela queima e o fogo pode se espalhar se tiver mais de um monstro no mesmo lugar, queimando todos numa tochada só.

Usar Armadilhas do Mapa

Existem algumas armadilhas, como tetos soltos, espinhos/lanças pra empalar, explosivos, etc, que podem tanto causar dano ao protagonista quanto às criaturas, tudo depende da estratégia. Dá até pra derrotar inimigos com suas próprias armas, como um zumbi com bananas de dinamite que detona se cair.



Existem também barris inflamáveis que causam explosões, causando dano em todos que tiverem perto.


Arremessos de Granadas

Da pra jogar umas granadas (só da pra estocar 4 no máximo) que causam uma explosão bem grande, porém o sistema de mira é meio impreciso. É mostrada a rota do arremesso e a granada até segue, mas ela bate nas coisas e quando menos se espera, volta pro pé do protagonista.




Legal que explodir faz o corpo dividir totalmente, o que é uma cena bem sangrenta.



Alias, esse jogo tem sistema de censura, onde da pra mascarar a violência e a tela escurece antes que o sangue comece a jorrar, só que por que alguém jogaria um game de horror, sem as cenas de horror? Ele não deixa de ser menos confuso e violento se você não vê a violência, mas sabe que ela ta presente... mas tem essa opção... alias, já que mencionei a violência, bora falar dos movimentos:

Movimentos

Correr



Num jogo em que num da pra lutar tranquilamente, correr é a melhor artimanha, e ainda assim, é bem limitado. Ao correr, o personagem chega a uns 15 km/h, mas só dura uns 5 segundos. Da pra aumentar o tempo, desenvolvendo o fôlego por upgrades, mas mesmo no máximo (15 segundos) a corrida num ajuda muito.



Existem momentos em que correr é obrigatório, e nesses casos não há fôlego consumido, mas há dificuldade, com a câmera mudando de posição, obstáculos surgindo no caminho, etc.



Abaixar

Andar abaixado é a função principal do jogo. O cara precisa andar lentamente pra não fazer barulho e abaixado pra não ser visto. Pra apunhalar alguém pelas costas só da indo abaixado, e pra ser realista, só da pra sobreviver abaixado...



Até que chega numa parte que os zumbis abaixam também, ai começa a ficar complicado. Eles chegam de fininho, passam por obstáculos que não deveriam, e no final das contas são um pé no saco.



Agora, a habilidade de andar agachadinho é crucial pra uns 80% do jogo, e a inteligência artificial dos monstros é tão imbecil, que da pra se esconder do lado deles, só ficando quetinho no cantinho, abaixadinho.



Só não funciona com os chefes pois sempre que tem um, os campos de batalha favorecem eles, e eles sempre sabem onde o jogador ta.

Subir



Subir objetos, plataformas ou escadas é uma função que merece ser citada, pois é um movimento que pode salvar muitas vidas. As vezes, da pra fugir ou derrotar inimigos só subindo, esperando ele ir atrás e pulando pra longe, ou batendo nele pra ele cair.

Se Esconder



Camas e armários são os pontos em que da pra se esconder. Fazendo isso, os inimigos não conseguem te encontrar, desde que eles não vejam você se escondendo. Alguns inimigos até matam instantaneamente quando o jogador tenta se esconder de forma descarada, e alguns (zumbis em geral) apenas tiram o personagem de onde ele ta.



As vezes, só pra aumentar a tensão, quando há vários pontos pra se esconder próximos uns dos outros (como vários armários) os monstros fazem questão de checar, abrir e até destruir os esconderijos próximos, enquanto o jogador observa por frestas/aberturas, com o batimento cardíaco do personagem disparado e a respiração ofegante.

Pular

O personagem não tem o movimento pular associado a um botão, pra isso ele precisa ir até o canto de algo e se jogar, o que ocasiona o pulo. É praticamente um "complexo de link", onde ele pula, porém apenas automaticamente.



Independente da altura, ele não se machuca, e costuma espalhar o impacto rolando ao se chocar com o solo. Como o cenário é praticamente linear, não tem espaços abertos o suficiente para quedas mortais, no máximo da pra cair em cima de um zumbi, e nesses casos é morte certa, não pela queda, mas pelas mordidas, murros, esfaqueadas e até tiros que os bichos dão.

Nadar

O cara ao menos sabe nadar, sem precisar de pés de pato nem de fôlego pra isso, mas é em um momento bem específico do jogo...



Há vários momentos em que ele anda no meio de água e sangue, quase submerso, mas existe apenas uma parte em que ele literalmente nada.



Apesar dele não consumir fôlego e não haver nenhuma penalidade com longos períodos de natação, os caras fizeram questão de por uma criatura marinha monstruosa só pra garantir a morte na água também. Ou seja, durante toda a parte em que da pra nadar, tem bicho na água pra te matar.

Barra de Vitalidade

Antes que eu me esqueça, existe uma barra de vitalidade que mostra quanta energia o carinha tem. Uma vez zerada, é game-over, geralmente de forma tão sangrenta que até assusta, mas, caso o personagem sobreviva, mesmo com um tiquinho de nada de energia, ele fica mais lento e reagindo à dor, e a outra barra de energia fica inativa.



Da pra recuperar a energia vital usando injeções, que curam um pouco, e da pra carregar de 2 a 5, dependendo do upgrade...



E kits médicos, que curam tudo e ainda dão um pouco mais de energia, além do limite, porém eles deixam o cara doidão por alguns segundos, desabilitando todos os movimentos, exceto andar, e deixando a tela toda distorcida.



Na ausência de itens regenerativos, da pra contar com a recuperação natural do protagonista, porém, ela só carrega até um certo ponto (o mínimo exigido pra manter os movimentos normais) e só entra em atividade quando o personagem para de andar.



Da pra se curar aumentando a barra, através de upgrade. Eu usei isso como último recurso pra manter a vitalidade num nível alto pra assim, sobreviver por mais tempo, e sempre que tinha gosma suficiente, só fazia o upgrade pra aumentar a vitalidade máxima quando ela estava abaixo do mínimo, assim economizava os itens de restauração.




Mesmo assim, mesmo com a vitalidade maximizada em upgrades, é fácil morrer.

Barra de Fôlego

Tem outra barra de energia, mas é a de fôlego, que serve pra limitar a corrida, exceto nas horas de corrida obrigatória.



Essa barrinha se recupera sozinha, e nem precisa de restauradores, entretanto ela acaba muito rápido. O tempo vai de 5 segundos à 15 (dependendo do upgrade) e se não for bem administrada, ela paralisa o personagem por um tempo (ele para pra respirar, mesmo se tiver sendo perseguido por um exército de monstros, logo, é morte).



Se a energia vital estiver muito baixa, o fôlego não funciona em corridas, por causa da penalidade da lentidão e fraqueza.



É dito na tela de loading (que mostra algumas dicas) que da pra acelerar essa regeneração apertando um botão rapidamente, mas acho que isso é balela, pois pra mim não acelerou em nada.

Gosma Cerebral (upgrades)

Por fim, tem os benditos upgrades, que ocorrem graças a uma "moeda" bem especial: Gosma Verde.



Cada bicho derrotado tem chances de derrubar um pouco dessa gosma, geralmente sai bastante de chefes ou bichos grandões, daí o carinha tem que fuçar na gosma deles pra coletar sua grana.


As vezes aparecem pelo cenário já envazadas e em quantidades diferentes. 



Essas gosmas são aplicadas diretamente no cérebro do protagonista, numa cadeira de lobotomizar, na qual o cara senta por livre e espontânea vontade. Essa cadeira fica em um manicômio projetado no mundo em que o jogo se passa, mas aparentemente só o protagonista vai até la (através de espelhos na maioria das vezes).



Da pra aumentar o potencial das armas, melhorar o recursos do protagonista, como resistência, dano provocado e limite de carga, porém não da pra comprar armas ou munição (da pra aumentar a carga e tal, mas isso não faz surgir munição extra).

Chaves de Armário

Eu deveria finalizar a parte técnica pela gosma, mas lembrei desse item, que é uma chavinha especial encontrada pelo jogo.



Ela cai de umas estátuas de deusa, que ficam escondidas por todo canto. Eu cheguei a destruir duas quando comecei a jogar, mas não coletei as chaves por não saber que elas existiam (achei que dava pontuação só em destruir, tipo os alvos azuis em Resident Evil 4).



Só notei as chaves quando a enfermeira do manicômio me levou pra sala policial onde ficavam os cofres pras chaves, depois de eu ter pego a chave da terceira estátua, e ter ido salvar (vish, preciso falar disso também). Há vários cofres, que dão itens aleatórios, seja munição ou gosminha. Eu cheguei a salvar e abrir todos os cofres um por um, afinal, já que salva ali mesmo, eu usei uma única chave pra ver o que tinha nas 3 fileiras de cada lado da sala, salvando com a chave no bolso, depois abrindo um cofre, marcando sua posição e conteúdo, voltando o save e assim por diante. Mas ai vi que os itens mudavam então, foi mó tempo perdido.

Alias acho que é impossível abrir todos os cofres, pois são 6 fileiras (3 de cada lado) com uns 15 cofres cada... se tem tudo isso de chave, eu passei longe de conseguir algum troféu por completar os cofres... e olha que procurei bem hein.

Salvar

Tem isso também, o salvamento. Só da pra salvar o jogo nesse manicômio, que também é parte delegacia, e parte armazém. São várias memórias misturadas que dão forma ao lugar, e é tudo bem confuso, mas tentarei explicar depois. O que importa é que da pra salvar apenas nesse local, na moça da recepção que é uma enfermeira, em uma lista de visitantes. Há um espaço limitado pra salvamentos (15), mas da pra substituir um por outro salvando por cima, sempre que chegar nesse local é claro.



Isso lembra bastante a franquia Resident Evil, e seus pontos específicos para salvamento. Aqui, esses locais são marcados por uma porta com manchas de sangue e uma música bem característica de vitrola, que é a mesma da recepção no outro mundo.



O cara geralmente olha pra um espelho nessas salas, rachado, que brilha e faz ele acordar no manicômio onde os upgrades, salvamentos e documentos (boa parte pelo menos) ficam. 



Depois pra sair e voltar pra sala, ele olha pra espelhos rachados ou fendas novamente, passando pelo mesmo processo bizarro. 

Tem uma sala, com um mapa formado por blocos, que o jogador completa achando os quadradinhos, mas eu não faço a menor ideia de pra que ele serve, pois o jogo não tem mapa algum. Como mencionei, os cenários são bem lineares, e mesmo quando há vários trajetos, eles levam pro mesmo lugar, que normalmente é desconexo.



É, os cenários se conectam, porém sem qualquer lógica. Do nada se pode ir do fogo pro gelo, em questão de segundos (isso é apenas uma metáfora, não tem fase de fogo ou gelo rs) e mapeamento é totalmente dispensado... nem adiantaria pois é tudo uma loucura. 



Ainda falando de salvamento, o jogo também se salva automaticamente em determinados locais, mas esse salvamento se substitui ao longo da trama. Sempre que uma parte muito longa ou difícil é superada, o jogo salva... mas normalmente, em chefes pelo menos, ele não salva só pra fazer você voltar do inicio e perder a paciência por tanto morrer (parece até o Cuphead).

Lanterna


Existe um equipamento que parece inútil, mas no fim, é a peça mais importante de todas pra luta final começar. A Lanterna, que na real é uma lamparina, serve apenas pra iluminar o caminho, não tem qualquer consumo e as vezes até atrapalha, chamando a atenção dos monstros.


Ela possui chama interna (na vela), mas não tem qualquer utilidade ofensiva, exceto no fim, quando o vilão quase mata o mocinho, e a lanterna cai... 


Ela queima tudo!


Eu até tinha cogitado a possibilidade dela ser usada como arma, afinal ela tinha fogo e fogo era uma arma poderosíssima no mundo da mente... e te juro que fiquei feliz por ver que esse potencial não foi ignorado... 



Foi revelado e aproveitado apenas no fim de tudo, mas foi, e isso é satisfatório de mais!

Bem, agora que já te inteirei quanto a jogabilidade, bora pros personagens e enredo.

Personagens

Sebastian Castellanos



O protagonista da história é um detetive, de gênio forte, com um passado familiar sofrido.




Por um tempo ele foi alcoólatra, devido a perda de sua filha e de sua esposa. Ele custou a superar, e acabou se tornando um policial rancoroso e fechado, porém ainda muito bom em seu trabalho. Ele seria o policial mau, enquanto seu grande amigo e colega assume o papel de policial bom, mas ambos são ótimos servidores da justiça.



Sebastian foi um dos investigadores que responderam ao chamado para o Manicômio Beacon, durante a catástrofe que assolou o local, porém antes mesmo de chegar la, ele já estava preso num mundo alternativo.



Acontece que, próximo ao prédio, um som muito agudo e ensurdecedor atingiu os policiais, sendo este o gatilho para fazê-los entrar num outro mundo, um mundo onde as memórias de todos que entram se misturam à realidade, dando formas bizarras pra tudo.


Então, nesse outro mundo, Sebastian precisa enfrentar seus medos e pesadelos, ao mesmo tempo que enfrenta os medos e pesadelos de todo mundo que já passou ou ta passando por la, enquanto busca uma forma de sair e entender o que ta acontecendo.



Em resumo, é isso. A todo momento algo da vida familiar dele, de seu passado profissional ou dos seus conflitos pessoais é relembrado, mas o destaque fica para os problemas dos outros. Na verdade, sua própria história parece ser algo secundário, apesar de ser bem misteriosa e interessante, e ter a ver com o que ta ocorrendo.



Logo, sua história não chega a ser explorada a fundo, é apenas citada através de documentos encontrados no outro mundo. Suas memórias também não chegam a se fundir totalmente ao mundo, com o máximo de personificação sendo a delegacia representada dentro do manicômio espelhado (calma, eu vou explicar tudo). 

Myra Hanson/Castellanos e Lily Castellanos


Myra é a esposa de Sebastian, e Lily é a filha deles. A filha morreu num incêndio junto com a babá, em casa mesmo, já Myra desapareceu enquanto investigava as circunstâncias do incêndio, em busca de um culpado, em busca da verdade. 



Myra era detetive também, colega e amante de Sebastian. Depois que a filha de ambos morreu, ela se afastou e mergulhou em uma crise conspiratória, acreditando que o incêndio que arruinou sua vida foi provocado por alguém. Ela desapareceu em meio as investigações e deixou um bilhete pra Sebastian, prevendo seu sumiço e esclarecendo que se ele ocorreu, foi por ela saber de mais.



Sebastian quase entra no mesmo barco, mas ai ocorre o incidente em Beacon.




Até o fim do jogo, Myra ou Lily não aparecem... mas são mencionadas em vários documentos (Diários de Sebastian) que acabam se misturando ao mundo de mentes.

Joseph Oda




Colega e amigo de Sebastian, Joseph é um detetive mais voltado pro lado pericial, e sempre ta bem vestido, com luvas e afins.



Ele tem munição infinita, mas custa pra atacar. Existem vários momentos em que ele aparece pra dar uma forcinha pra Sebastian.



Alias, rola encontros com todos que estão presos no mundo da imaginação, mas os encontros terminam da mesma forma repentina como ocorrem, com geral sendo jogado pra diferentes direções e universos. O primeiro encontro com Joseph é com Sebastian o acordando, pois estava preso numa banheira do STEM, mas nesse momento ambos sabiam tanto do STEM quanto você, se não conhece a história ainda (rs), mas vou explicar depois.



Joseph e Sebastian sofrem dores de cabeça constantes, e até sangramentos nasais. Quem passa por isso primeiro é Joseph, que aos poucos vai se transformando temporariamente em zumbi, ficando agressivo as vezes, mas voltando ao normal depois.



Sebastian também chega a se transformar, mas é por pouco tempo. 



Existem vários momentos interessantes com Joseph:

Depois de acordado ele ajuda Sebastian dando cobertura, e até desarma armadilhas mais complexas pra ele...




Tem quando ele ajuda Sebastian a passar por uma horda de zumbis, e encerra sua participação quase sendo decapitado numa guilhotina, por zumbis.




Ele também tenta suicídio em seguida, por medo de se tornar uma das criaturas monstruosas e atacar seu amigo (isso é importante no futuro).




Outra parte é em uma perseguição de carro, muito louca, em que ele, Sebastian e uma outra policial lutam pra escapar de uma enorme criatura, dirigindo um ônibus escolar. 



Mas depois de escaparem, os 3 acabam se separando novamente, e só se reencontram perto do fim, num grande impasse ao estilo faroeste, onde Joseph acaba alvejado e aparentemente morto.




Só que parece até que ele é imortal. 



Em outra parte um pouco antes dessa, ele é ferido também na barriga, parece estar morrendo, mas depois que é tratado com primeiros socorros ele volta totalmente ao normal. Fato é que dentro do STEM, machucados fazem dano imediato, mas podem ser regenerados facilmente (como houve com a perna de Sebastian, que foi ferida no começo, mas se curou em uma transição de cenário).




Alias, com relação a equipamentos e características, ele também usa um Machado inquebrável, quando quer... 



Ele é meio cegueta sem seus óculos, tanto que em um dos chefes, Sebastian precisa voltar pro chefão só pra buscar os óculos dele.



E ele chega a pegar uma sniper pra uma luta de chefões, mas eu passei pela luta tão rápido que ele quase nem ajudou.



E por fim, ele não sabe pular...




Pelo menos é o que parece. Tem uma parte em que Sebastian, ele e uma terceira detetive se separam e precisam reagrupar, daí Sebastian passa por umas escadas de segurança em um poço de um elevador, até que o elevador se solta e arrebenta as escadas. Daí, Joseph decide buscar outra saída pois não consegue simplesmente saltar, em uma altura e distância nada impossível.

Juli Kidman




Kidman é a moça policial que ta no trio de investigadores. Ela é amadora, e ta em estado probatório, sendo Sebastian seu tutor e supervisor.



Ela é misteriosa, e parece ter interesses no mundo da imaginação, e está sempre à frente de seus colegas. Sua história é melhor contada nas DLCs, mas o que esse game revela é que ela, por alguma razão, quer matar um carinha doido catatônico.



Sebastian tenta impedir ela, e ambos chegam a conversar no meio daquele impasse que citei, mas o alvo (o cara doido) reage de forma sobrenatural e Kidman acaba ferindo Joseph.




Ah, lembre-se desse momento, pois o que ela diz para Sebastian (se recusando a deixar Leslie vivo por motivos maiores) tem enorme impacto na DLC.


Ela é a única no grupo que não tem dores de cabeça quando os sinais cerebrais do vilão e do carinha doido começam a palpitar, ainda assim ela parece estar tão ferrada quanto seus colegas.



Ela chega a atirar em Sebastian também, em um momento que ele se transforma em zumbi por pouco tempo, mas apesar de se afastar, ela passa a respeitar ainda mais o cara conforme conhece mais de sua história.



Alias, recorde dos momentos em que eu cita-la pois serão importantes nas DLC... por exemplo, existe uma passagem em que ela pede por socorro de dentro de uma caixa de vidro que se enche de água...


Esse momento revela algo importantíssimo no futuro, e ela é salva alias, mas ai abre-se um buraco e ela, Sebastian e o outro detetive caem.




Eles se encontram e ajudam depois, mas é bem temporário...



E ainda rola aquele momento do impasse, então o trio não termina muito bem, porém, no fim de tudo, Kidman parece ter decidido ficar ao lado de seus colegas, e não de sua empresa.



No fim ela meio que libera Sebastian, dizendo que ele estava morto, ou ao menos insinuando isso pros demais membros da Mobius que estavam fazendo a limpa na sala da STEM.


Observação: Existe uma parte importantíssima sobre Kidman, onde ela fica encurralada e Sebastian a salva, abrindo uma sala por dentro. 


Ela agradece pela força, mas esse evento nunca aconteceu de verdade. Na verdade, não era bem ela no local, mas isso vou explicar na outra analise...

Leslie Withers




O cara doido e catatônico é o Leslie, um garoto de cabelos brancos que vive assustado e é uma das pessoas que acaba indo pro mundo mental junto com os 3 detetives.



Ele já estava alias, dentro de Beacon e do outro mundo, mas ele acaba se unindo a um pequeno grupo na introdução do jogo. Ele é sem dúvidas o cara que mais chama a atenção, tanto por sua aparência quanto seu comportamento. Eu me lembro de quando tentei jogar pela primeira vez, que estranhei o fato do único interno sobrevivente ser justamente o que mais se destacava. Mas, eu nem imaginava que ele seria a peça chave do enredo.



Junto com ele estão Kidman, Sebastian, um doutor (que também é uma peça chave) e um policial motorista (Joseph tinha sumido).



Todos eles escapam juntos de Beacon, dirigindo pela cidade em alta velocidade, pra fugir da própria cidade, que começa a se mover e contorcer, como se tudo estivesse afundando num enorme terremoto.



Quando o carro se acidenta, todo mundo some, e o primeiro contato (vivo) de Sebastian é Leslie.




Leslie é importantíssimo pois é o único que tem ondas cerebrais parecidas com o vilão da história, e ele é alvo tanto do cara mau, quando de Kidman, por razões parecidas: O cara quer ele pra usar como receptáculo e voltar ao mundo dos vivos; Kidman quer ele pois foi mandada para recupera-lo, mas acabou decidindo mata-lo pra evitar que o cara mau triunfasse em seu plano.



Leslie é poderoso no mundo da mente, pois ele se assemelha ao "administrador mental" (Ruvik), porém ele é um cara muito inocente e sensível, o que o torna uma pessoa boa, porém bem fraca, o que facilita as coisas pro vilão... 




E é ai que Sebastian entra como um enorme empecilho que ajuda a atrapalhar o vilãozão.

Marcelo Jimenez




Dr Jimenez é o médico mencionado, que aparece cuidando de Leslie. Ele é visto pela primeira vez como o único sobrevivente encontrado pelos detetives no manicômio massacrado.



Ele é o principal pesquisador que criou a máquina capaz de unir várias mentes em uma rede coletiva, dando origem ao mundo da mente. Ele na verdade roubou as ideias de outro cientista, um jovem que acabou se convertendo no vilão.



Jimenez é inteligente, e seu objetivo era estudar a mente humana e uma forma de torna-la acessível. Nos estudos, ele conheceu um jovem cientista que contribuiu muito para seu projeto, e nesse meio tempo, ele foi financiado por uma empresa chamada Mobius, sigilosamente.



O primeiro dispositivo de realidade mental (é tipo realidade virtual, mas sem óculos), chamado STEM, necessitava de um administrador mental conectado ao núcleo da máquina e as pessoas conectadas via cabo para funcionar. Mas, Jimenez conseguiu acesso ao manicômio e criou uma nova versão, esta sem necessidade de cabos. 



Na verdade, quem criou tudo foi o ajudante dele, que ele envolveu no projeto pelo brilhantismo, mas, o cara tapeou a programação, tornando-se o único administrador mental possível. Jimenez não foi capaz de reverter essa programação e aí entra Leslie. 



Quando Jimenez descobriu que Leslie era compatível com as ondas cerebrais do "administrador mental", ele decidiu usa-lo pra recuperar o controle sobre o STEM, mas pro seu azar, a empresa que financiava tudo tinha outros planos, e queria Leslie. O problema é que o doutor acabou se conectado à rede, e levou Leslie consigo, e a rede tava tão ferrada, tão corrompida pelas muitas mentes misturadas, que era praticamente impossível sair vivo.



Jimenez aparece as vezes pra ajudar Sebastian a ajuda-lo. 



Ele queria Leslie, e acreditava que apenas através dele seria possível recuperar o controle do mundo mental, entretanto, mesmo chegando muito perto de passar a administração pra Leslie (e manipula-lo a partir daí)...




Sebastian o atrapalha e ele acaba morrendo.



Sabe Matrix? Sword Art Online? É tipo o mesmo conceito: Morreu dentro da realidade alternativa, morreu na vida real, e vice-versa.


Valerio Jimenez


Valerio é um médico gordinho que é irmão mais velho de Jimenez. 



Ele não estava conectado ao STEM, porém ele surge como uma memória de Jimenez, personalizada em forma de zumbi.



Ele surge em um vilarejo, aparentemente abandonado, com seu manicômio instalado la no meio. Jimenez diz que seu irmão foi o primeiro médico de Leslie, e vai apresenta-lo para Sebastian, como se fosse normal terem saído de Beacon e ido parar num local tão distante e familiar.



Ele não é importante, na verdade só mencionei pra mostrar que além das mentes dos mortos, também haviam entidades criadas a partir das lembranças deles.



Tanto que, há animais, de vários tipos, e são todos reproduções das memórias da galera que foi fundida ao STEM, e não dos próprios animais.

Observação: Nesse manicômio pequeno é onde Leslie se encontra e provavelmente o local se gerou por conta dele e sua busca pelo hospital, desencadeada pela conversa com Sebastian no primeiro encontro. Então é usado de forma involuntária as memórias e medos de Leslie e Jimenez juntas.



Depois que Jimenez se junta com Leslie e o Valerio fake é morto, surgem mais uns probleminhas e no fim, Sebastian volta a ficar perdido e sozinho.




Na real ele é levado pra mente do vilão, que Jimenez se desespera quando descobre que é seu pupilo morto... 


Mas falo dele depois...

Tatiana Gutierrez



Tatiana é a enfermeira estranha que aparece no mundo espelhado.




Vou explicar: Dentro do mundo da mente, há inúmeras regiões que se conectam sem qualquer lógica, uma delas é uma ala do manicômio fundida à delegacia, que é uma mistura da mente de Leslie com de Sebastian, e da Tatiana. Ela esta lá o tempo todo, mas apenas Sebastian entra nesse local, através de espelhos ou entradas específicas espalhadas por todo o jogo.



Ela não faz nada além de lixar as unhas e comentar sobre Sebastian quando necessário.




Tem vários momentos que ela mostra e abre salas pra Sebastian, compartilhando os segredos de seu pequeno mundo exclusivo.



Existem documentos (jornais e avisos de procura-se) na mesa e no quadro de notificações do local onde ela fica (que é a recepção de Beacon), que noticiam desaparecimentos e incidentes na cidade inteira. Chega uma hora que Sebastian encontra um cartaz de procura-se da própria Tatiana, e desse ponto em diante, ela some da história. 



É importante menciona-la pois, ela é uma grande incógnita, até que é revelado que existem várias mentes de pessoas que foram usadas como cobaias nos testes do STEM (não apenas os doentes mentais, mas funcionários e gente saudável também) misturadas em um grande amalgama psicológico. Algumas mentes tentaram recriar suas rotinas em vida, outras apenas se deixaram levar por desejos e se transformaram em monstros.



Detalhe: Após o acidente de ambulância que separa todo mundo, Sebastian tem visões do mundo real e seu corpo sendo levado pras cápsulas do STEM.



Ele vê claramente uma enfermeira, que nada se parece com Tatiana, mas que parece ser o gatilho pro "ponto salvo" se criar pra ele, tanto que antes de acordar definitivamente no mundo mental, ele passa pelo encontro com a Tatiana.


Oscar Connelly



Oscar é o policial motorista.




Ele não é muito importante, na verdade ele acabou se ferrando bonito por ter decidido dar carona aos 3 detetives. Ele entrou no mundo mental no momento em que o ruído agudo foi escutado, ainda na viatura...



E mesmo ficando pra trás, ele já tava preso la (os corpos de todos foram levados para dentro de Beacon pelos funcionários da Mobius, e colocados em câmaras/banheiras lado a lado, para suas experiências mentais rolarem).

Uma vez no STEM, seus corpos permaneciam em coma induzido, e eles eram projetados fisicamente no mundo mental. Apesar de grandes danos como cortes, desmembramentos, etc, não serem reproduzido no mundo real, seus corpos sofriam com o choque, podendo inclusive ir a óbito. 



Oscar é o primeiro dos 6 (Sebastian, Kidman, Joseph, Leslie e Dr. Jimenez) a se converter em um zumbi mental, e é isso que causa o acidente do carro no começo do jogo, depois de escaparem da bagunça na cidade, pois ele era o motorista.




Depois do acidente ele ainda volta, como o primeiro zumbi em uma referência ao primeiro zumbi de Resident Evil... naquela clássica e saudosa cena da virada de cabeça.


Sabe do que eu to falando?


Ruvik
(Ruben Victoriano)



Ruvik é o vilão, que foi uma consequência das pesquisas da Mobius.




Ele era o auxiliar de Jimenez, de quem as ideias do STEM foram surrupiadas na maior cara de pau. Jimenez faz questão de tirar vantagem dele, e quando descobre da "trava" que ele colocou no STEM, ele o entrega pros chefões da Mobius, o que é a maior causa de tudo.



Mas, a história dele é longa, e ele não é tão inocente assim...




Ruvik, quando criança, se chamava Ruben Victoriano, membro de uma família riquíssima e renomada. Ele já tinha uma queda por dissecação e ciências ainda na infância, e tinha um lado meio mórbido.



Porém, ele era só uma criança, que amava sua irmã mais velha. Eles brincavam, curtiam a vida, e um dia, ambos foram queimados vivos dentro da fazenda da família, por causa de vizinhos invejosos.



Os caras atearam fogo no celeiro, sem saber que as crianças estavam la, e ai foi uma catástrofe. Ruben conseguiu sair, graças a um impulso que sua irmã lhe deu, mas ela não sobreviveu. 




Ele também não saiu ileso, pois ficou coberto de queimaduras.



A mãe deles enlouqueceu, e o pai manteve o filho vivo, no porão de casa, e consequentemente, o jovem cientista de mãos cheias, foi descoberto por Jimenez, um médico que tratava dele em nome de seu pai. 



Durante os estudos sobre o STEM, Jimenez notou o talento de seu pupilo e tirou proveito. Nessa época, Rubens já tava mexendo em cérebros de pessoas vivas, e acordadas (rola um puzzle onde é preciso fazer perfurações em cérebros com cabeças de pessoas vivas, e piscando, o que é uma referência direta ao que Ruben fazia). Mas Jimenez viu que o projeto tava dando super certo, e deu continuidade às coisas macabras de Ruben. 



Quando STEM ficou pronto, Jimenez tomou todos os créditos para si, e Ruben não curtiu nem um pouco. Além disso, os objetivos de Ruben eram diferentes dos de Jimenez (que no caso eram a favor da Mobius). Ruben queria usar o poder do mundo da mente pra criar para si um mundo onde sua irmã estava viva, só isso.



Foi ai que Ruben travou a administração de STEM para si, e apenas suas ondas cerebrais seriam capazes de alterar qualquer coisa no mundo mental. Daí, Jimenez entregou o rapaz pros seus superiores, que simplesmente, após falharem nas negociações, removeram o cérebro de Ruben e o usaram como bateria pro mundo mental.

O que eles não sabiam entretanto, é que mesmo morto, a mente vivia no mundo mental, uma vez conectada, e como o cérebro ainda tava ativo, Ruben mandou ver nos boicotes. 



Todo mundo que entrava, virava parte dele, morrendo no mundo real, e o STEM se tornou seu domínio.




Ainda por cima, com o equipamento instalado em Beacon, com "wi-fi", ele tinha acesso a quantas mentes quisesse. 



Então, Jimenez descobriu Leslie e entrou no programa pra literalmente instalar o cérebro do jovem no lugar de Rubens, que a esse ponto já era chamado de Ruvik (codinome).



Só que Ruvik notou isso, e viu em Leslie uma forma de voltar ao mundo real.




Bizarro né? Pois é, enquanto Sebastian tenta sair dessa loucura, Jimenez tenta levar Leslie até o centro da Beacon versão mental, e substituir a mente dominante, e pra ajudar ainda mais, Kidman ta la, pra recuperar ou matar Leslie (ela não se decide, quase mata, mas falha). Detalhe que no fim, Ruvik consegue pegar Leslie, pouco antes da luta final.




Observação: Os pais de Ruvik foram mortos por ele mesmo, deixados pra apodrecer na frente da cama deles.



Todas essa informações são mostradas através de gravadores encontrados pelas fases, e fantasmas de memórias vistos quando Sebastian ta dentro da mente de Ruvik...

Laura Victoriano




Essa é a irmã de Ruvik, que ele até tentou reproduzir no mundo mental, mas não deu muito certo por seu estado mental (e também pelo fato desse mundo usar o "medo" como base). 




Ela surge como um monstro, que é fraco contra fogo... mas é assustadoramente poderoso.

Criaturas

Zumbis


O monstro mais comum é esse tipo, que são pessoas mortas, com lanças, pregos e arames farpados por todo o corpo, além de ferimentos e/ou queimaduras. Eles são pessoas que entraram e morreram no STEM, virando parte desse mundo, como vestígios de memórias sob controle de Ruvik (a mente dominante, o "administrador interno").




Os tipos variam, e apesar de serem basicamente zumbis sob controle remoto, eles demonstram um pouco de inteligência, portando armas, tanto brancas quanto de fogo, e até manejando armadilhas. 




Um detalhe curioso é que nem todo mundo que ta la como zumbi, é derivado de mentes dissolvidas, alguns são memórias de pessoas importantes pra mente original, personificadas, como personalidades extras. É como um ente querido, tão amado que tem todo um acervo de memórias na mente da pessoa, e quando tudo começa a bagunçar, essas memórias vão se contrastando com a original, dando forma a novas entidades.




Dentre as criaturas, há sempre umas mais mutantes e deformadas que outras. Tudo depende do quanto a mente se perdeu e distorceu. 



Existem alguns zumbis imensos, que nem sempre são considerados chefes (como o caso dos gordões, que são bem mais fortes e resistentes) e tem até um tipo que pode ficar invisível (é um com o rosto todo deformado).




Alias, a primeira vez que aparece um dos invisíveis é no hospital do irmão de Jimenez, contra quem Sebastian luta pra proteger o médico e Leslie. É uma surpresa bem desagradável descobrir que também há zumbis invisíveis, e o único jeito de revela-los é deixando atacarem ou acertar no tiro... 


Ainda assim é temporário... mas só tem um então é de boa. 


Mas, mais pra frente, surgem vários e ai sim fica tenso.




Os zumbis não se comunicam, mas reagem e até interagem uns com os outros, apontando, resmungando, e na maioria das vezes eles patrulham, ou simplesmente devoram corpos alheios mesmo. Tem momentos até em que eles se organizam e parecem bolar armadilhas, como a caixa de vidro da Kidman, que eles defendem e parecem ter criado.



São zumbis, mas nem sempre são estúpidos. Tem também alguns que até se fingem de mortos (duvido que estavam apenas dormindo) pra pegar o protagonista de surpresa.




Existem alguns tipos bem mais poderosos que o normal, armados com metralhadoras, equipados com coletes a prova de bala, ou apenas robustos e resistentes de mais. Os tipos mascarados ao que parece são os zumbis de nível altíssimo, e eu percebi que eles começam a aparecer quando o jogador ta se garantindo de mais.



Eu me lembro quando tentei enfrentar e derrotar cada um dos zumbis e eles não paravam de vir, mas eu tava conseguindo, daí do nada começaram a vir os mascarados, que eram mais resistentes e apelões (só a máscara já impede head-shots).




Esses modelos mais fortões são os que Ruvik melhor controla, e apesar dos zumbis nunca atacarem uns aos outros, eles se destacam por serem mais poderosos mesmo, e mais estratégicos.




Tem uma parte em que Sebastian fica totalmente encurralado em uma plataforma móvel, que serve de armadilha bolada por esses zumbis. Quando ele entra pra passar pro outro lado, surge zumbis aos montes, com snipers, explosivos, fogo grego, objetos de arremesso, tudo pra se aproveitar da vulnerabilidade de Sebastian naquele momento.


Todos os zumbis são fortões, e no geral, a única coisa que não sabem fazer é nadar. Tem também uns zumbis que dificultam muito uma parte do jogo, onde eles ficam acionando máquinas de estacas de madeira, e é preciso derrota-los com a sniper. 



Eles são fracos, mas por estarem posicionados em pontos estratégicos, acabam sendo um desafio (eu demorei pra descobrir onde eles tavam).



E bem, é isso. Tem um tipo de zumbi especial que se parece com Ruvik. No caso dele, acredito que seja uma projeção do próprio, saindo das memórias das pessoas que morreram no STEM. Lembra que memórias marcantes também viram zumbis? Pois então, creio que as vítimas de Ruvik pelo STEM acabaram gerando recordações recentes, porém profundas o suficiente para dar vida a essa forma de zumbi (aquele de capuz).



Como o "medo" é o sentimento principal que da força ao STEM, é de se imaginar que o assustador Ruvik traumatizou tanta gente que fez das memórias delas, variações de si mesmo.


Além disso, algo que me chamou a atenção são os cartazes de filmes no cinema. Tem anúncios por toda parte, e todos parecem ter influenciado no mundo mental. A aparência das pessoas "perdidas" como zumbis (o jogo os chama de "Atormentados", mas pra mim é tudo zumbi), deve ter sido uma influência direta dos filmes de zumbi, que ao que parece estavam em alta no universo de Evil Within. 



Tipo, não tem como me aprofundar muito e sair teorizando quanto seus significados pois, o próprio jogo já informa pelo menu de "Personagens" (de onde tirei essas imagens) o básico do básico pra se entender o que tudo significa. Ainda há algo a se aprender e interpretar? Sim, há, entretanto os significados das criaturas não foge muito do básico: Memórias Corrompidas.

Irei descrever os chefões agora, e tentarei ser claro com suas descrições, e original também (sem copiar e colar, acho isso muito errado), mas qualquer coisa, na imagem mesmo ta a descrição original (achei isso bem legal), então bora la, acredito que ficará bem explicado...

Sádico
(Zumbi de Motosserra)




O primeiro desgracento que aparece é essa coisa, um zumbi carniceiro rechonchudo com um monte de facas, avental, corpos pendurados, uma oficina para torturar e desossar a galera, com uma vitrola tocando uma musiquinha (que é a música de "segurança" do jogo, que toca nas salas com espelhos pra salvar) e um monte de Serras Motorizadas!



Ele é o primeiro contato real que Sebastian tem na história, e olha que o protagonista além de ferido (é machucado na perna pela serra), começa totalmente desarmado, e tem que enfrentar essa coisa. 




Claro que não rola combate, não no inicio, e o grandão faz questão de matar Sebastian de primeira, de todas as formas necessárias que encontra, pra fazer o jogador desistir... alias pra ajudar ele ataca e acerta Sebastian logo no inicio, deixando ele mais lento que o normal (por ficar a perna ferida).



Ele mata enfiando a serra pelas costas e dividindo o cara ao meio.



Mata decapitando.



Mata perfurando pelo armário ou pela cama (quando o cara tenta se esconder mas falha miseravelmente).



E mata também perseguindo, jogando em armadilhas, enfim, ele mata sempre que pode.




Depois de conseguir a proeza de escapar desse monstro e ir para fora do manicômio, "Seb" encontra com a galerinha da van e eles fogem pela cidade se distorcendo. Mas, o serralheiro ainda volta a aparecer depois...



Em um celeiro, o maldito tava enjaulado, mas faz questão de se libertar e matar tudo que se move. Ele aparentemente não é querido pelos seus coleguinhas monstruosos, e até faz sentido, afinal ele é a representação de assassinos postos no STEM.



Pelo que da pra entender, a necessidade de testar mais e mais pessoas nesse programa foi tamanha, que chegaram a usar condenados, presidiários ou pessoas perigosas. Como o risco de perda era alto, eles usaram bastante essas pessoas desprezadas pela sociedade, o que resultou em criaturas como esse miserável, sádico, que mata por prazer e insanidade.


Observação curiosa: Em uma parte do jogo (depois de matar ele no celeiro) Sebastian pega a serra dele pra cortar correntes, e abrir uma porta. Ele descarta a serra logo em seguida...



Tipo, seria bem daora usar uma motosserra pra matar geral, mas como de costume: O jogo quer que ele morra.

Laura
(Mina Medonha)




Mano, essa é a criatura mais demoníaca que já vi num jogo (vencendo até da Hisako do Killer Instinct... um dia vou contar a história dela). 



Ela grita, ela tem um monte de braços com unhas grandes, ela anda tremendo e dando pequenos saltos temporais (some num canto, aparece mais à frente, teletransportando de uma forma satânica), tem cabelos pretos, longos e tenebrosos (pra entidade dar medo pelo cabelo que tem, tem que ser fogo) e é praticamente imortal, caindo apenas pra fogo (sim, eu disse "caindo", pois ela volta depois).


Ela também consegue entrar no chão e aparecer onde Sebastian tiver, e seu único objetivo é esmagar a cabeça dele contra o chão e beber do que sobra do purê de neurônios.



É sério... ela faz isso... e sabe o mais legal? Ela faz isso só ao chegar perto! Mesmo se a vitalidade tiver no máximo, não é possível sobreviver. Se ela encosta, é morte na hora.



Ela é a chefona de dois momentos, o primeiro é a grande apresentação onde até da pra enfrentar e vencer, temporariamente... 



Ela surge do chão gritando, persegue Sebastian por uma longa fase metalúrgica, até chegar num ponto em que não da pra fugir, e é preciso fazer uma série de passos pra vencer uma longa batalha no meio de um lugar de difícil mobilidade, com escadas e plataformas de metal ao bom e velho estilo "fábrica". 



Nessa luta da pra encurralar ela em alguns cantos e queima-la com tochas jogadas ao acaso, além de usar uma fornalha grande pra finaliza-la. 



É difícil, é, mas não chega nem perto do segundo encontro, em uma perseguição num fogaréu infernal.


Depois de passar por uma jaula com vários corpos pendurados e ela andando agarrada às grades, de um lado pro outro, como se nem tivesse notado Sebastian, ao passar pro outro lado, ela abre um buraco e ai começa aquela corrida com as calças meladas. 



Além de correr e manter distância da criatura que teletransporta, grita e adora aparecer por trás, além de ser muito rápida ao andar...



Chega uma parte em que é preciso mover umas válvulas, reverter fluxos de gás de canos, liberar portas, explodir algumas tubulações e incinerar essa coisa, mas nada funciona permanentemente. Ela corre, ela surge, ela pula, ela mata, mata, mata e mata. E sabe o mais divertido disso tudo? Não há salvamento, nem mesmo automático.



Não nessa parte... nessa luta, onde o menor deslize garante a morte imediata, o jogo só salva automaticamente na jaula, antes dela se libertar e começar a correr, e no final, após derrota-la pra valer... ela ainda tava viva, mas Sebastian escapa entrando num elevador e decepando um dos braços dela.



É difícil, e olha que ela nem é "real". Sabe aquelas entidades que surgem de memórias de outras pessoas? Então, essa criatura surgiu da memória de Laura, na mente de Ruvik. 



Ela surge deformada e tem fraqueza por fogo, pois a Laura verdadeira foi vista pela última vez sendo queimada viva. Ela gritou de dor, ela deve ter movido os braços de forma desesperada, talvez tentando agarrar a janela por onde seu irmão passou (com o impulso dela inclusive) e tudo isso junto, diante um garoto aterrorizado e ferido, só podia gerar esse enorme pesadelo mesmo.



Laura (monstro) é tudo de ruim que Ruvik lembra. Ele a controla, mas ela é uma representação maléfica da Laura original. E olha que Ruvik desejava dar vida a Laura em seu novo mundo, o que dificilmente daria certo (afinal, medo é a fonte de força).

Zehn
(Gêmeos) 




Esse é complicado... é um zumbi exclusivo e gigante, que aparece num cemitério, em um pequeno labirinto de lápides e mausoléus (nada grande, é só um monte de paredes e pequenos corredores). 



Ele sai destruindo tudo e, como eu tava lotado de munição da espingarda e da balesta, matei sem pensar duas vezes (o que evitou toda a experiência de tentar correr, usar a fase como obstáculo pra deixar ele mais lento enquanto Joseph da cobertura de sniper)



Logo depois dele surge outro grandão, com mais raiva ainda, e chega destruindo tudo. Fica subentendido que eles são conectados de alguma forma, e um se enfurece pela derrota do outro (razão pela qual a luta tensa contra ambos ocorre no mesmo ringue).

Neun
(Gêmeos)




Derrota-los é fácil até, com apenas 6 tiros de espingarda da pra derrotar um tranquilo, e o outro da pra derrubar na base de explosivos mesmo. Tenso é fazer tudo isso, rápido suficiente pra evitar as investidas e tacadas que os grandões dão.



Eles são fortes de mais no dano por investida, e o mais difícil é sobreviver a esses golpes.




No jogo é dito que ambos são gêmeos, antes crianças órfãs usadas em testes num laboratório abaixo de um cemitério. De inicio imaginei que era algo ao nivel "Resident Evil" com seres geneticamente modificados por algum vírus ou algo do tipo, mas quando o tema do jogo se revelou (psicologia) eu já fiquei confuso, afinal se são seres com alterações biológicas por pesquisas, qual o sentido de aparecerem aqui?

Detalhe: Monstros não existem no mundo real, então não da pra serem memórias de criaturas reais derivadas de algum dos cientistas que acabou indo parar no STEM. Provavelmente, são os próprios gêmeos incorporados ao STEM, que se deformaram de forma semelhante, e foram estudados assim, de dentro do STEM, por cientistas conectados.



Também há a possibilidade de serem criaturas personificadas das memórias de algum cientista que fez coisas horríveis a essas crianças em laboratório... mas acho que a opção da versão delas em teste no STEM entra melhor no contexto...



Mas sujeitar crianças à uma tortura mental desse nível é tenso... muito tenso.

Sentinela
(Cachorro)




Essa também é complicada... tamanha criatura bizarra é um cão com rosto deformado e zumbificado. Ele é enorme, e também é filho único, só tendo um que nem chega a ser morto.




Ele aparece no mesmo cemitério, e é um complemento aos chefes. Cemitério esse bem marcante diga-se de passagem, e o objetivo de Sebastian acompanhado de Joseph é alcançar Leslie que tava com a Kidman em uma Igreja. No caminho, rola a luta dos gêmeos e praticamente logo em seguida acontece a do cachorrão.



Antes porém, ele é visto em sua jaula, e documentos descrevem ele, como um animal da igreja que sofreu com experiências no laboratório subterrâneo. Fato é que é estranho imaginar que um cachorro tenha sido sujeito à STEM, mas ainda mais estranho e até absurdo imaginar que tal criatura, deformada e assustadora, tenha de fato existido.



Seguindo a lógica, ele é uma memória, talvez dos próprios irmãos gêmeos, de um animal que sofrera ao lado deles, nas terríveis pesquisas científicas da igreja. Aliás, essa igreja tem certo grau de importância pois é citada em documentos, e pelo que entendi, nela haviam catacumbas e ocorriam desaparecimentos estranhos. Bem provável que tenha sito tudo causa da Mobius em desenvolvimento da STEM.



Bem, a luta dele é simples: Ele se esconde no mato e pula pra atacar. É impossível mata-lo (eu gastei toda minha artilharia tentando) e ele apenas fica fraco, dando tempo pra Sebastian e Joseph fugirem por um portão e um espaço nas grades pelo qual o cachorrão enorme não passava. 




É nessa luta que Joseph derruba os óculos e Sebastian precisa ir atrás.



O cachorro não é mais visto, apesar dele ficar la andando de um lado pro outro.

Trauma
(Cruz)




Essa é uma criatura grande, no mesmo estilo dos gêmeos, mas com o diferencial de carregar uma enorme viga de madeira nas costas. 



Tem vários dele, e a parte em que aparecem não é numa batalha, como os demais. Aparecem vários dele, em um armazém escuro pelo qual Sebastian precisa passar.



Essa sala é repleta de gás, e Sebastian não pode atirar ou tudo voa pelos ares... eu tentei... então é impossível enfrenta-los (sem cair duro no chão). Não me recordo de cabeça de alguma luta contra eles.



Em termos de simbologia, ele é tipo a visão distorcida de Ruvik sobre a religião (cruz nas costas, penitencia pela humanidade, pregos, coroas de espinhos, essas coisas), e surgem criaturas assim como grandes traumas, literalmente e figurativamente. 

O Protetor
(Cabeça de Caixa/Cofre)




O cabeça de Cofre. Como eu tinha preconceito dele hein, pra mim era apenas uma versão genérica do Cabeça de Piramide de Silent Hill, mas tem nada a ver. Não apenas em aparência, tudo nele é bem original.



Antes eu chamava ele de Cabeça de Caixa, até notar que era um cofre (dizer a verdade só liguei os pontos quando vi a descrição do modelo). No jogo, tem partes em que da pra abrir baús e recolher munição ou armadilhas, mas teve uma hora que achei um cofre, do jeitinho que é a cabeça desse monstro, mas ele abriu de boa (e ele ainda não tinha aparecido).




Então, joguei mais um pouco, daí ele começou a aparecer com veneno por toda parte, trancando um portão e tal... que exige um bom tempo de busca dos itens "chaves" pra liberar esse portão...




Daí ele aparece bem de longe, e começa uma corrida em direção a câmera, pra alcançar ele, com o teto caindo e obstáculos pra atrasar (armadilhas dele)... é muito tenso.




Ai tem uma parte que é preciso descer em uma escada, e tem uma enorme tampa, com um cofre do lado. 



Eu tentei abrir o cofre, achando que era de fato um cofre, com itens e tal, mas nada, cheguei até a suspeitar que tava bugado, e decidi descer as escadas, então do nada, aparece o Cabeça de Cofre, daquele mesmo cofre, e fecha a tampa com tudo.



Depois disso rola mais jogo e ai, a luta contra ele, que é um terror...




Ele é imortal, e eu demorei pra perceber isso. Se ele é derrotado, ele some, mas reaparece em algum das dezenas de cofres que tem pela fase. Tudo isso enquanto gás venenoso toma conta do local e drena a energia vital de Sebastian.




O objetivo é fechar as válvulas e escapar, mas são vários passos bem específicos, envolvendo sempre escapar do cara de cofre.



Tenso é que essa e é uma daquelas lutas longas, chatas, cheias de detalhes cruciais, que não salva! Falhando, volta tudo do começo.



Bem, é nessa luta que o cabeçudo mostra seus poderes, que vão além de ser imortal e dar marretadas enquanto corre. Ele também instala armadilhas de arame farpado sem qualquer dificuldade (ele só joga pro alto e ta pronto), que servem pra segurar o protagonista pra ele chegar com tudo e meter a marretada. Nem preciso dizer que é 1 golpe pra morte certa né?!




Ele também me surpreendeu quando mostrou seu poder de teletransporte... eu fiquei tão perplexo que chamei minha família toda pra ver! Imagina a cena: Sebastian passa por uma porta e a tranca por dentro, o cabeça de cofre fica do outro lado de uma grade só de olho, sem poder fazer nada, então ele começa a puxar o cofre pra cima, quebra o próprio pescoço e se auto-decapita! Aí, ele reaparece em um dos cofres dentro da sala. Lindo né?!



Meu, eu lembrei dos suicídios dos Cabeças de Piramide Fakes de SH2, e comparei, chegando a conclusão que o Cabeça de Cofre ganha no quesito chocar. Alias, depois de derrota-lo na primeira vez, ele ainda tenta engolir a cabeça de Sebastian só com o cofre mesmo, e cara... é tenso.




Tudo parece ter terminado quando a cabeça/cofre é esmagada por uma armadilha de teto, mas não...



Uma vez vencendo essa desgrama, ele reaparece um tempo depois, trapeando corredores na fase dos prédios... e eu te juro que evitei qualquer contato por medo de ter de lutar outra vez...




E até da pra ver ele correndo atrás de Joseph... 


E mesmo evitando ele, é preciso enfrenta-lo por um tempo em um frigorífico... 


Até um elevador de carga se abrir e fugir por ele.




Mas ele volta no fim, e após enfrentar 2 dele ao mesmo tempo (yep, 1 só não é o suficiente) que alias, é uma luta final longa pra k7 (no fim, tem que enfrentar hordas e mais hordas de zumbis, gigantes, até bazuqueiros, e ainda fecha com a dose dupla de cabeçudos cofrentos.



E bem, seu significado é simples: Ele representa a raivinha que Ruvik sentiu ao ver seus segredos violados. Tudo a ver né? Cofre, cabeça, auto mutilação, tortura, é tudo da cabeça genial do carinha queimado, conforme a descrição geral (alias, essa parada de cabeça indo pro saco é balela, ele usa o saco pra surrar geral isso sim).


AlterEgo
(Zumbi de Duas Cabeças)




Esse coiso é fortinho e aparece aos montes num tipo de esgoto pelo qual Sebastian tem de passar pra ir até o metrô, que tava no meio da cidade toda destruída, pelo qual ele precisaria passar pra voltar ao manicômio, de onde ele nunca deveria ter saído pois é la que a parada toda se encerra (yep, os caras dão a volta ao mundo pra terminar onde começou).



Bem, essa criatura aparece aos montes e é, basicamente, um zumbi de duas cabeças.




Quando ele cai no chão, ataca rastejando, e as vezes aparece pendurado em armadilhas que se acionam e liberam ele pra atacar só pela aproximação do Seb.

Em resumo é isso... quando eu aprendi que ele morre com 1 fósforo parei de torrar munição, pois pensa, se um zumbi com 1 cabeça já é difícil de derrubar, imagina vários com 2 cada!



Ele é o que sobrou dos paciêntes com transtorno bipolar que morreram no STEM, e pela quantidade que há deles, haja transtorno hein.

Bebês
(Zumbis Miniaturas)


Na mesma fase dos bichos de cabeça dupla, tem umas infestações de bebês zumbis rastejantes. Juro que não entendi o que eles eram, nem porque aparecem, mas aparecem, e morrem com uma pisoteada só, cada... tem uns 50 por bando.



É como aquelas baratinhas chatas que vem em grandes quantidades e precisam ser esmagadas, acho que em Silent Hill tem isso... o diferencial é que são bebês... ou mini zumbis, depende do ponto de vista. Curioso que, eles tão no esgoto... será que são a personificação dos filhinhos perdidos pelos caras que praticavam mas... nah, deixa pra la.

Heresia
(Perseguidor da Estrada)




Heresia... imagina um bicho grande, agora imagina ele te seguindo pela cidade, enquanto você atira com tudo que tem, da parte de trás de um ônibus escolar convertido em conversível... 




Pois este é o Heresia.



Meu, é uma das partes mais legais, quando Joseph acha o ônibus, prontinho pra dar partida, leva Sebastian até ele e do nada surge Kidman fugindo dessa coisa, e já chega com a mão na chave, dando partida e praticamente voando com o veículo.



A perseguição é longa, o bicho acaba com metade do ônibus e não desiste da luta.



As vezes ele libera também umas larvas armadilhas, só pra encher o saco e prender os personagens enquanto ele da patadas.




Ele para de seguir quando é despistado, mas é mais um daqueles monstros que não chega a morrer. 



Ele resultou de um interno do STEM que acabou pirando a batatinha e se converteu nessa monstruosidade devoradora de cérebros. Em adendo, entretanto, é revelado posteriormente que ele tem certa conexão com os desenvolvedores da STEM, e aparentemente, é resultante de alguém deformado propositalmente para servir aos propósitos deles... futuramente explicarei isso, mas vai ser em outra análise.

Supressor
(Camuflado)




Nunca da pra saber quando a luta de um chefão vai ocorrer. As vezes é no inicio do capítulo, as vezes no fim, mas raramente há dicas ou insinuações de que uma batalha ocorrerá. No caso dessa criatura, essa regra vai ao extremo. Ele ataca quando Sebastian ta fazendo a última tarefa do capítulo, no meio da cutscene de ativação de uma porta, a última porta da fase.



E tal surpresa se justifica pela capacidade de camuflagem desse monstro, que fica invisível, e pode andar no teto, paredes e até fora da tela (por canos).



A luta dele é até que bem simples, só é preciso encontra-lo e ataca-lo, mas como sempre, o tempo tomado pra isso acaba se elevando pelo simples fato dele não ser nada previsível.



Eu achei que a luta tinha bugado (péssimo hábito que adquiri após ter passado por tantos jogos mal otimizados) e simplesmente não o encontrei em certa parte da batalha. Ele se esconde pelos canos e ataca jogando filhotinhos. Durante essa parte é preciso descobrir em qual cano ele ta, dentre as várias aberturas no teto...



É fácil até, pois da pra ver os bichinhos caindo quando invocados... mas a parte difícil surge quando ele simplesmente joga veneno.



Ele se esconde em algum lugar do cenário, e eu fiquei procurando ele pelo teto, até me dar conta que ele não tava no teto e que os bichinhos pareciam sair das vigas. Foi ai que notei que ele tava invisível no chão mesmo.



Isso levou muito tempo, pois quando ele ta no teto ele troca de lugar constantemente, e achei que ele tava me despistando. Mas na real ele tava no chão, parado, quietinho.

Ele se formou por causa de Ruvik querer se esconder de todo mundo, mas outra característica dele é o desejo por querer consumir todas as demais mentes em STEM. Isso é representado pela participação desse chefe ao longo da fase, pois sim, ele tava presente o tempo todo.



Da pra ver ele puxando monstros com seus tentáculos e os comendo (uma parte ele puxa o próprio Sebastian, que precisa sair dos tentáculos dele antes dele puxar totalmente). 



Como a fase dele (nos esgotos) é toda revestida por carne e gosma, fica parecendo que a fase ta comendo os monstros, mas na verdade é ele, escondido, devorando geral.

Shigyo
(Nadador)




Zumbis não nadam, então a água deveria ser um local seguro não?! Pois é, não é, devido a criatura das águas, um enorme zumbi submerso que age como um tubarão, indo de encontro a todas as iscas jogadas na água.



Ele aparece num trecho em que Sebastian precisa andar pela cidade, toda fragmentada e em ruínas, para encontrar seus amigos. Tem várias partes em que ele precisa nadar, e em uma delas começa a surgir o Shigyo, como um tubarão.



Ele só ataca quando algo cai na água, e é preciso usar zumbis pendurados pra atrair sua atenção, e ai nadar ao lado dele, enquanto ele se alimenta dos outros.



Legal é que isso é pura adrenalina, já que ele come rápido e vai pro próximo prato em instantes. 



Ele aparece pouco, e tem vários ao mesmo tempo as vezes (não há muitas partes com água no jogo), e o momento mais importante é quando Kidman aparece encurralada por zumbis, e Sebastian precisa ajuda-la dando a volta (por causa da infestação de Shigyos) e eliminando as ameaças pela parte de dentro da porta.




Eu até tentei ajudar ela sem precisar dar a volta, mas essa parte acontece logo após Sebastian ficar encurralado na plataforma e torrar toda sua munição pra se defender dos zumbis organizados, então eu não tinha balas suficientes pra matar os zumbis tudo (acho que é algo até proposital).




Alias, Shigyos se formam quando os usuários da STEM acabam se afogando na água da banheira em que são postos em repouso quando conectados. A descrição diz isso, mas de forma singular, quando na verdade há vários dessa criatura na prática, o que significa que mais de uma pessoa morreu afogada.

Ruvik de Sangue

Existem momentos em que Ruvik aparece, e normalmente ele é instant kill, ou seja, mata só de chegar perto.




Ele guia o jogador na maioria das vezes, mas quando começa a ser nocivo, é em lutas de chefões, atuando como obstáculo, e as vezes ele surge pela proximidade de Sebastian com sua própria mente.



Ruvik anda lentamente e despreocupadamente, mas ele é mortal. Uma parte em que ele aparece muito é na Mansão, sua mansão em vida, onde sua história é melhor explorada por Sebastian.



Também, existem momentos em que Seb é levado pra mente de Ruvik, onde ele luta contra as memórias dele (e onde a mina medonha mais aparece). É numa dessas viagens que Sebastian vê o passado de Rubens Victoriano, e sua irmã, no mais profundo da mente de Ruvik.



Após ver como ela morreu, e como Ruvik enlouqueceu, surge uma versão grande dele só de sangue, poderosa e como sempre, mortal em um golpe. 



Se chegar perto, é morte.



Essa criatura de sangue chora por causa da morte da irmã de Ruvik, ela surge em sua mente por conta do ódio que ele tem sobre as outras pessoas, principalmente os fazendeiros que queimaram o celeiro dos Victorianos.



Ela é enfrentada nesse mesmo celeiro, durante o incêndio, e a única forma de destruí-la é ficando vivo, derrotando todos os zumbis, sem que ela chegue perto de mais. 



Não há uma foto com descrição dela no menu de personagens, mas, sei que ela significa a raiva e rancor de Ruvik pois, além de ter tomado forma com base na infância de Ruvik (ele sai da criança dele), também é formado pelas mesmas partículas de sangue que Ruvik libera quando vai invocar alguma memória ou monstro.

Amalgama Alpha
(Chefe Grandão)



Amalgama é quando vários seres vivos se misturam em uma única criatura.




Ele surge em vários momentos, criando suspense pois ele é tão grande e assustador, que fica difícil imaginar uma luta contra ele (considerando as limitações de Sebastian e tal). Porém ela ocorre, e quando ocorre é gigantesca.



Num enorme estacionamento subterrâneo, Amalgama Alfa protagoniza uma das batalhas mais épicas e tensas, onde ação supera o suspense que reina em todo o game. 



O local é tão grande que tem até salas pra tentar se esconder e reequipar, mas o Amalgama parece pressentir onde Sebastian ta, e faz questão de tira-lo das salas destruindo elas com ele mesmo (e por incrível que pareça, não é morte súbita nesses casos).




Ele joga carros, ele grita, ele mata com 1 golpe se chega perto, é tipo tudo que mais assusta em um só monstro.



Derrota-lo só da na base de explosivos, e ele não é tão difícil quando aparenta... mas é bem tenso.



Ele é a união de várias mentes de falecidos no STEM, incluindo Ruvik, tecnicamente.


Na verdade, Ruvik se conecta à ele em parte, mas também tem sua própria mente intacta e protegida. No STEM, o administrador mental acaba detendo a consciência e predominando no controle. O Amalgama, apesar de ser um monte de gente fundida, responde aos desejos de Ruvik.




Legal que o dr Jimenez entende isso de primeira, onde é morto. A cena é dele tentando forçar a troca de administração para Leslie, e sendo atacado pelo Amalgama, com Sebastian assistindo a tudo (e é justamente depois disso que a luta do chefão ocorre). Nessa parte, pouco antes de ser esmagado, o dr solta "Então Ruvik também quer sair". 



Leslie era alvo de Ruvik de todas as maneiras pensáveis.

Amalgama
(Chefe Enorme Final)


No final, Amalgama reaparece, porém bem maior que antes (21 metros mano! 320 toneladas!!!).




Loucura é pensar que essa monstruosidade seria enfrentada numa batalha, e ela é! Sebastian tenta destruí-lo, em um jogo onde a ação é mínima. 




Mas na luta final tudo vira um grande tornado, literalmente, e Sebastian enfrenta o monstro praticamente em uma cutscene interativa.



O objetivo é acertar Ruvik, que aparece no núcleo do monstro.




Quando ele se revela, após os olhos da criatura serem feridos, Sebastian precisa acerta-lo antes de ser assimilado, e algo assim só é possibilitado por causa de armamentos que vem voando no grande tornado cerebral.




Primeiro surge a caminhonete militar, com uma metralhadora no teto, o que ajuda muito na luta...



Depois, Seb acaba ficando preso em uma viga, pendurado pela barriga perfurada, e por pura sorte o zumbi da bazuca aparece ali do lado dele, com a arma em mãos. 



Daí é preciso acertar os tiros de Bazuca pra enfraquecer o monstro, antes dele alcançar o carinha, por conveniência a arma vem com muita munição...



Com a criatura mais ferrada, Sebastian precisa finaliza-la com a pistola em um tiro preciso, e o tempo até fica mais lerdo pra isso... 




Errando é game-over pois ele é engolido e assimilado, mas vencendo... ele também é engolido, mas tudo explode.



Depois disso, Sebastian acorda dentro da câmara da STEM no mundo mental, e desliga o sistema destruindo o cérebro administrador... só que isso só ocorre na versão interna do programa, e alias, bora falar dele...

STEM




STEM é como o programa que atua como uma Realidade Virtual, porém de forma Mental, é chamado. Ele conecta mentes em um mundo que toma forma baseado nas memórias de todos, e é controlado por uma mente superior, normalmente aquela que consegue manter sua forma na íntegra. 



Pois é, a mente que menos se deixa influenciar, é a que acaba se tornando a "administradora mental", porém isso só se torna válido pra valer quando o sinal de Ruvik é cortado. Antes disso, o sistema inteiro estava configurado para favorecer Ruvik, sempre.



O STEM tem duas versões no mundo real (uma por cabos e outra por sinal de rádio) e várias no mundo mental. Pra se conectar e fazer qualquer alteração, é preciso acessa-la pelos terminais no mundo mental, como se fosse uma "área administrativa interna" e forçar conexões por la. Porém, Ruvik controla a formação do mundo mental, então ele dificulta esse acesso.



Ainda assim, há vários momentos em que os carinhas chegam la, como o momento que Jimenez conecta Leslie, ou os chefões STEM.



Sim, tem um tipo de chefe não representado pelo menu de "Personagens" no jogo, que é basicamente o próprio STEM, onde ele usa pessoas conectadas ao núcleo por cabos, atacando como zumbis poderosos. A única forma de derrota-los, é desconectando.



No final, logo depois de derrotar Ruvik mentalmente, Sebastian acorda em sua banheira, na sala do STEM, conectado e tal, porém ele estava na versão mental dela. 



Então, ele destrói a mente de Ruvik, atacando e esmagando o cérebro central, na formação mais natural do STEM.




Alias, o STEM toma forma com base na mente de Ruvik e das memórias das pessoas que foram conectadas e tal, mas no fim, como Ruvik tinha sido derrotado (e ao que da a entender se enfraquecido e ficado inconsciente) a sala da STEM se normaliza, mostrando exatamente como era.


Antes disso, Sebastian já havia visto a sala em sua forma normal, por vitrines no chão, e até tinha visto a galera plugada (ele viu ele mesmo!)



No fim, depois de destruir o cérebro, ele acorda no mundo real e bem... 



Acho que da pra contar a história já.

História



Então né... a história é meio complicada, mas depois de ter falado tanto de cada personagem e monstrinho, acredito que posso resumir que, vai da pra entender.

Bem, tudo começa com 3 policiais indo ao manicômio da cidade por causa de uma chamada, antes disso eles estavam tratando de outro caso, mas acabam indo para o manicômio pra dar cobertura às demais viaturas que simplesmente pararam de responder.



Os 3 se deparam com um monte de gente morta, pacientes e funcionários, e ai surge Ruvik, matando mais gente e os atacando.



Sebastian toma mó golpe na nuca e acorda pendurado num matadouro, e ai o terror começa. 



Ele foge, vai pra vários lugares sem entender bulhufas, ai encontra Joseph, encontra Kidman, encontra Leslie, encontra os bichos tudo, até se dar conta que ta num tipo de realidade virtual, com um cérebro no lugar de um computador.



Daí ele decide destruir o cérebro, e ao fazê-lo, depois de muito lutar, ele se liberta do programa STEM, e volta pro mundo real. 




Os demais, estavam todos mortos...


Exceto Leslie, que é visto por Sebastian andando no meio dos policiais, o que não fica claro se é resquício do STEM, ou se ele realmente tava la...



Kidman, que por ser funcionária da Mobius, pôde sair na surdina...



Sebastian, que foi acobertado por Kidman...



E acho que o Joseph também saiu... apesar de não ser mostrado... talvez Kidman tenha intervindo por ele também. Alias, há revelações sobre ele nas DLC's, mas ainda assim fica mó mistério se ele saiu ou não saiu vivo. Pelo que Ruvik diz, provavelmente ele não saiu...


E é isso.



Então, o que achou? 

Eu tentei fazer o trabalho mais completo possível, e sei que ta faltando as DLCs, mas ai vem o legal... eu já postei! 

Decidi fazer as analises do jogo principal e das 3 dlcs separadas, porém, entretanto, todavia, contudo, resolvi postar ambas ao mesmo tempo! Foi uma trabalheira, eu tecnicamente segurei o post sobre o jogo mesmo após 100%, só pra publicar junto com as dlc's, mas valeu a pena. 

Então, se não leu ainda a outra analise, só clicar aqui:

AnáliseMorte: The Evil Within - DLC's



Alias, teve uma coisa que ainda não entendi...


Tem um cara, no hospital do espelho, que comenta sobre Ruvik e parece ser um paciente de la. Porém, ele é ofuscado por luz e é um grande mistério quem ele realmente é ou como se parece.




Talvez não seja nada, mas eu também não encontrei nenhuma revelação sobre ele nas DLC's. Sei que esse jogo é cheio de alucinações, tipo o momento que Sebastian vê ele mesmo atirando contra ele (ele tem um relance ao sair por alguns poucos instantes do coma do STEM, mas essa visão é pura alucinação). só que não consigo vê-lo como uma alucinação...




Bem, eu vi os créditos pra ver quem era seu dublador... ultimamente me dei conta que a melhor forma de entender algo é buscando nos créditos. Eu joguei na versão espanhol, e a única voz diferente e exclusiva que eu não reconheci foi a do personagem Ivan Diaz.


Só que eu nem me lembrava desse personagem, até que vi que um dos muitos desaparecidos era um jornalista com tal nome (é mostrado no capítulo 14)...


Daí me toquei que esse personagem chegou a falecer no jogo (eu tinha esquecido disso), na parte final, quando Sebastian ta indo de encontro a Ruvik no manicômio.


O estranho cara preso da dicas o tempo todo, e no fim ele diz pra Sebastian tomar cuidado com os olhos de Ruvik...


O que é uma dica em tanto pois na fase abstrata que se forma após Ruvik queimar pela lanterna, é preciso passar por salas com olhos gigantes observando, lutando contra monstros...


E no fim passar por um enorme corredor, com olhos iluminando o caminho (que quando fitam alguém, transportam pro começo do corredor).


Ele morre após dar essa dica, e pela primeira vez da pra abrir a sala dele, e falar ver seu corpo.


Dentre todos os corpos que Sebastian viu, esse é o único com o qual ele interage antes de queimar (se queimar, é uma opção do jogador).

Então, o cara que tanto sabia sobre Ruvik, era uma das pessoas presas no STEM que manteve sua sanidade e sobreviveu por bastante tempo. Ele tava enjaulado, na sala de malucos, mas ele tava vivo, até Sebastian assistir sua morte por ter ajudado tanto, e ele pôde ajudar, pois era um jornalista que descobriu bastante.

Fim de mistério. 

Bem, é isso. Agora...

Boa leitura... e see yah!

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8 Comentários

  1. Mano uma boa analise,

    Só que eu fico me perguntando se talvez Joseph tenha ficado lá ou não,pois vai saber se talvez Joseph ficou no Stem ai no lugar dele veio Leslie,pode ser que eles tenham trocado de mente,e também me pergunto quem seria o vilão do próximo game,na minha opinião seria o ADM,Mais é só teoria,Que serão explicadas no próximo jogo, (eu acho).

    Ah eu lembrei de uma coisa,eu consegui zerar o SH book of memories e diria que o Game é praticamente um Castlevania com puzzles e lutas parecidas (SilentVania)e o game é um pouco confuso mais com paciência consegui zerar.

    Bom aguardo a próxima postagem.

    I will back mrs.death

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    1. Sr Vini, seu comentário tinha ido pra SPAM automaticamente... por sorte eu vi na caixa de mensagens do outlook, se não eu teria demorado pra vê-lo. Sr, o 2 pelo que entendi apresenta um novo vilão, e Joseph é Joseph mesmo, pois logo no início (eu joguei o começo) ele enfrenta seus próprios pesadelos, voltando ao STEM (ele volta à pedidos da Kidman... doido né?), mas a gente verá assim que jogar né.

      Você zerou o SH Book of Memories??! Me conta mais pelo amor de deus! Ele vale a pena???

      Até a próxima sr Vini!

      E obrigado pelo comentário, eu tava precisando.

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  2. Nossa que análise completíssima,meus parabéns mais uma vez.
    Eu tô jogando esse game há um mês kkkkk
    Apesar de ele ter vários elementos de outros jogos;ele é bem original...ambientação "bela",boa iluminação e efeitos de textura,história confusa e marcante,só achei o Sebastian um pouquinho frio demais como personagem.
    Um dos jogos mais grotescos que já joguei;é violentíssimo graficamente e no começo dá um cagaço firme pra fugir e se esconder do açougueiro.
    Gostei dos sons do jogo,os tiros e recarregamentos são bem fiéis.
    Eu acho que faltou mais cutscenes nesse jogo;mas é compreensível pelo tipo de história e confusão que ele apresenta...
    Nesse jogo me fez lembrar vários jogos que joguei em algumas partes praticamente idênticas como tais quais:Alan Wake,silent Hill 4,Resident Evil 1 e 4,The last of us,até Rule of Rose hahahahahahaha.
    Enfim esse jogo é excelente com ambientes detalhados que incentiva a exploração...
    Bem...muito boa a análise man,abraços

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    1. Boa sr Gabriel, feliz por ter curtido.

      Completíssima vai ficara próxima analise que to preparando, que no caso, ta levando o mês inteiro. Deus, que análise linda... se vai amar.

      O EW2 parece bem melhor, eu vou jogar ele ainda, pra analisar, mas só no futuro... até la.

      E sr, obrigado pela leitura...

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    2. Vlw man...até a próxima
      Acabei de terminar The Evil Whitin hj...depois de um mês hahahaha

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    3. Parabéns sr Gabriel, agora jogue as DLC's!

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  3. Muitas faces, uma só raiz o mal: a mente!! Rsrs foi o que pensei ao terminar a análise. Nossa, realmente a mente humana é uma coisa quase ilimitada no seu potencial. Um belo servo ela é, mas um mestre perigoso,disse certo sábio. Cuidado com a sua! Foi mesmo uma análise bem longa e detalhada, sua cara mesmo, como sempre. Fiquei até com vontade de jogar esse pesadelo de sangue e tortura que é o jogo e acho que vou sim! Eu ia ler sua análise do 2 mas aí pensei que ou ia reler essa ou apenas ler caso ainda não o tivesse feito e realmente, eu não tinha ainda! Acho que o livro "Cidade das Trevas - Ataque dos Vampiros" também me motivou a isso (que trilogia brasileira com gore, cara, da pesada mesmo) e também pelo fato do meu querido aqui estar se sentindo sozinho aqui no blog, mas aqui tô eu mais uma vez, mr Death! Ah, e o livro 1984, que também gerou filme, também aborda em certa parte a tortura e seu impacto na mente e no corpo, de uma forma tal que é quase insuportável só de ler (eles fazem você acreditar que 2 + 2 é... 5). Comentei aqui porquê é um baita livro de um escritor maravilhoso, que nos mostra até onde se pode chegar pelo poder, quando e quando a mente assume o controle por completo da vida, fazendo de várias mentes, apenas uma.E isso de forma científica, apenas!

    Ps: Eu revi essa semana um filme que deixou uma baita impressão em mim e tenho certeza que ele também deixará em você. O nome é "Suicide Room" ou "Quarto do Suicídio". Essa música aqui aliás toca nele, te recomendo quando estiver a fim de relaxar, sozinho ou apenas aproveitar uma música bela e triste:https://www.youtube.com/watch?v=_eiUeiBbAV4

    Pps: Erro de escrita lá em cima em "Envenenada", meu bem querer.

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    1. Inspirado hein sr Marcio. Obrigado... e, ótimas recomendações de leitura viu.

      Assistirei a Suicide Room, apesar do nome não me atrair nenhum pouco... se o sr diz que compensa, deve ser real.

      Obrigado por aparecer, eu de fato me senti meio esquecido mas, to bem melhor agora.

      Ps.: Corrigido, obrigado e desculpe.

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