Hoje é dia de falar de Round 6, e a terceira temporada que na verdade é a segunda parte da segunda temporada disfarçada de terceira temporada pois não queriam renovar a série pra uma terceira temporada de fato... ufa.
O que esperar de algo tão mal planejado? Bem, temos aqui 6 episódios exageradamente longos, com apenas 3 jogos restando, onde era um total de 6 jogos (nessa parte conseguimos notar o quanto a primeira parte foi enroladíssima) e ainda por cima, destes jogos quase não há conteúdo, então esticaram com drama, votações, conversas, e desvios narrativos.
No fim, o que era inevitável acontece: Protagonista morre, com uma justificativa tão boba que me fez me arrepender de ter assistido.
E se não queriam renovar, foi apenas pela divisão sul coreana afinal, no fim eles inserem a ideia de que os "Jogos de Lula" existem no mundo todo com muitas divisões, incluindo nos EUA...
Bora só resumir a lambança que fizeram sem me estender.
Boa leitura
Episódio 1
O primeiro episódio é uma enrolação sem igual, onde temos o destino do protagonista, juntamente com o das duas outras personagens que tem suas próprias histórias contadas paralelamente: O policial que busca o irmão com barquinho, e a Infiltrada nos jogos que é uma soldado mas, quer salvar a pele de um dos participantes.
E o que rolou com o protagonista? Gi-hun foi poupado e devolvido aos jogos para concluir tudo e ainda serve de exemplo, e fica o suspense se ele vai se deixar levar por eles e mudar de personalidade ou continuará tentando salvar geral.
E é 1 hora enrolando isso, com no fim os jogo de Esconde-Esconde sendo anunciado, mas com suas regras e realização jogados para o episódio seguinte.
Episódio 2
Conseguiram a proeza de fazer um jogo de Esconde-Esconde que deveria durar 30 minutos, durar 1 hora. E pensa numa coisa chata de assistir, afinal é enroladíssimo, com regras ridículas.
Os sobreviventes são separados aleatoriamente em dois grupos, um sendo responsável por se esconder, e o outro por procurar, e eles vestem seus coletes de identificação, além de receberem seus presentes.
Os que se escondem ganham chaves para abrir portas num labirinto, e os que procuram ganham adagas para matar os que se escondem. Então o pessoal das chaves tem 2 minutos pra se esconderem, enquanto os das adagas precisam caçá-los por 30 minutos.
As portas abertas uma vez não podem se fechar mais, e há 3 tipos diferentes de chaves, o que meio que obriga o pessoal de azul a fugir em bandos, pra serem abatidos pelos caras de vermelho, mas... é tudo só muito idiota.
Ninguém pensa em montar grupos de resistência, ninguém de fato tenta se esconder, e os poucos que mostram um pingo de inteligência ou estratégia, seja pra matar ou pra fugir, só o fazem por conveniência do roteiro.
Tem um destaque enorme pra Xamã chata, e mais um monte de secundários que de repente viraram protagonistas, até o personagem principal surgir com uma motivação vingativa contra um dos poucos que sobreviveram do grupo anarquista dele, e pronto, mais enrolação.
Afinal, sabemos que não irão transformá-lo em vilão, e que ele não vai sair esfaqueando todo mundo, então fazem seu alvo virar um babaca que o provoca pra ele "reagir" e matá-lo se salvando.
E de resto, são mortes previsíveis como a da moça transgênero, que luta muito pra salvar a vovó que é mãe, e a grávida que de fato vira mãe ao vivaço.
Ela tem seu parto ali no meio da brincadeira e ninguém escuta ela gritar, e pouco importa isso pois era só pra fazer o bebê nascer mesmo.
Bebê este que já marca o grande plottwist da série. Um bebê (digital de mais) fazendo parte dos temíveis jogos do Lula.
E claro, a vovó mãe tem sua reviravolta com seu filho, que acabou no time de procuradores e no fim, convenientemente a encontra e ela tem de matar ele pra salvar sua nova amiga mãe.
Episódio 3
Agora os gringos são os grandes apostadores que inclusive entram na partida pra finalizar os participantes assassinos que não conseguiram matar a galerinha escondida. Mas nada disso importa, é só pra revelar que eles estão lá já, e são uns caras aleatórios.
A velha mãe se sente culpada pra caramba, pois apesar de ter feito o parto da moça, ela teve também de matar o próprio filho que queria matar o bebê pra se salvar... e se arrependeu disso. Ai ela se enforca... depois de claro suplicar pro protagonista pra proteger o bebê (consegue notar o plot chegando?).
Então vem o próximo jogo: Pular corda... o que é um problema já que a mãe nova dos jogos quebrou o pé. Agora o protagonista precisa o que? Salvar ela e o bebê...
O jogo da corda é bem legal até, é uma enorme corda de metal que gira numa estreita ponte, e é quase igual ao jogo dos pisos de vidro, mas aqui o pessoal só precisa andar, pulando quando a corda passar, e alcançar o outro lado.
Nem é tão difícil quanto fazem parecer, a corda não acelera nem muda a velocidade (mesmo o protagonista dizendo que isso acontece, não acontece), e acaba que o grande desafio mesmo está em fazer uma moça com um bebê recém nascido, atravessar uma ponte pulando, com um pé quebrado.
Meio impossível isso mas, ao menos o bebê é salvo pelo protagonista que toma a dianteira, e pra massacrar todos os demais coadjuvantes, botam um personagem aleatório nunca antes mostrado que tem a ideia de empurrar todos que passarem na ponte. Mas, é só pra cortar elenco mesmo... pois notaram que faltava só mais 1 jogo.
Pra fazer tudo demorar mais do que o necessário, colocam os "Vips" assistindo e comentando tudo, apostando, decidindo se bebê faz parte do jogo ou não, enquanto do lado de fora tem aquela trama do policial procurando a ilha, e da moça disfarçada tentando salvar o cara que ela conhece.
Episódio 4
Agora com apenas 9 sobreviventes, começa o jantar com inclusive o bebê, que foi selecionado como substituto da própria mãe, que obviamente não consegue atravessar a ponte e deixa o encargo de cuidar do bebê recém nascido pro cara que ela nunca viu na vida.
O pai da criança mesmo fica tentando fugir da responsabilidade e ignora tudo, então no fim, cabe ao protagonista levar o bebê.
Referente ao que rola do lado de fora, os caras só mostram o capitão do barco sendo descoberto e tentando matar geral.
E a moça que quer salvar o cara que ela conhece, tem praticamente um embate particular contra o gerente dos jogos, sem que o líder nem se dê conta que ela existe.
E no jogo que viria, o protagonista e o bebê não teria chances de vitória. Eles já dão um spoiler de que pelo menos 3 morrerão, e eles que escolherão.
E pra contar isso levam muito tempo é claro, ao ponto de repetirem a mesma frase 4 vezes pra gente ter certeza que, eles escolherão aqueles que morrerão, e aquela votação de sempre (que inclusive, toda hora acontece).
Episódio 5
E aqui o cara da máscara preta revela sua identidade pro protagonista, e oferece a ideia dele matar todos enquanto dormem pra sobreviver ao próximo jogo, mas obviamente que ele não consegue.
E assim o jogo começa, sendo o Squid Game, só que em penhascos em forma de Quadrado, Círculo e Triângulo.
Todos precisam se manter firmes no topo dele, iniciando o jogo pisando num botão, e jogando ao menos 1 pessoa pra fora do penhasco.
Fazendo isso eles passam pro próximo por uma ponte retrátil e repetem o processo, até morrerem no mínimo 3 pessoas (uma por penhasco).
E começa a hora mais longa de pessoas falando o óbvio, dando voltas e voltas pra terminar em absolutamente lugar nenhum, já que o jogo final só é concluído pra valer no episódio final.
Com momentos vexaminosos dos "Vips" fazendo piadinhas sobre um bebê em jogo, e comentando o que nós estamos assistindo, a sensação que temos é de sermos palhaços.
Pois os caras tratam uma cena onde 6 marmanjos ficam por horas conversando sobre como jogar um bebê fora de um penhasco, com comentaristas de fora olhando e falando "Nossa, eles estão mudando a ordem, que incrível" enquanto de fato nada está acontecendo.
São longos momentos de absolutamente nada.
Episódio 6
Não tinha como o protagonista sobreviver a 6 caras equipados com um bastão de metal, estando ele segurando um bebê... mas claro que o roteiro da uma tremenda volta pra terminar apenas ele, e outro cara, convenientemente o pai biológico da criança que ele quer proteger.
E esse pai, quer é sacrificar o bebê pra ele vencer o jogo e ganhar dinheiro, enquanto o protagonista quer provar sua tese que a humanidade ainda tem salvação... o que não é muito fácil quando o pai do bebê pendura ele no penhasco pra se garantir, mas é impedido.
No fim, o protagonista empurra o cara, sem ter começado o jogo, e fica apenas ele e o bebê pra decidirem quem seria o grande vencedor.
E surpreendendo a todos da série, mas ninguém do público real, o protagonista se sacrifica para salvar o bebê e provar seu ponto e fim.
Acabou, o policial acha a ilha, mas tudo explode e ele nunca consegue uma resposta do irmão.
A moça consegue salvar o cara dos jogos pois ele tinha uma filha, e ela tinha uma filha também mas tava perdida depois que ela fugiu da Coreia do Norte, e ela também nunca a encontra (tudo tem a ver com filhos perdidos pelo jeito), e a trama dela só se conecta com a do policial pois ele resgata o cara que ela salvou.
Alias, o pessoal dos jogos fizeram um relatório detalhado informando que o marido e filha dela morreram logo depois que ela fugiu do país, mas ironicamente ela não acredita e volta a procurar a filha, agora indo pra China.
E por fim, meses depois o policial chega em casa e acha o bebê vencedor dos jogos, afinal os caras não querem a responsabilidade, e dão mó grana pra ele assim ele vira tecnicamente o guardião do bebê (ou abandonou ele e fugiu, vai saber).
E então é mostrado o vilão indo visitar a filha do protagonista, dizendo que ele morreu e deixando um cartão corporativo pra ela usufruir.
Ninguém é punido pelos crimes da ilha, tudo é apagado e os Vips vão embora de boa.
E os jogos? Continuam pelo mundo todo, com inclusive o vilão indo pros EUA entregar o cartão pessoalmente pra filha do protagonista, e vendo uma de suas colegas americanas jogando aquele joguinho de carta num beco, pra capturar novos jogadores.
E assim acaba Squid Game.
Deviam ter lançado isso tudo junto logo com o pacote chamado Segunda Temporada, afinal nada muda de lá pra cá. A violência é a mesma, os jogos são sem graça, o roteiro é esticado, o drama exagerado, e não há surpresa alguma.
É isso.
Espero que a ideia de fazer uma versão americana não avance... espero muito que isso não aconteça.
See yah
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