Análise: MiSide - O Jogo das Mitas

MiSide

Eu não sou muito adepto de jogos de romance nem graphic novel, nada que tenha muita história lida, tirando Silent Hill e seus arquivos. Mas, num é que MiSide me atraiu?

Se tratando de um Simulador de Encontro, que mistura romance com terror, garotinhas fofas, humor bobinho, e muito gore com horror psicológico, pra amantes de jogos de terror é difícil não se entusiasmar com a ideia. É tão criativo quanto o "Doki Doki Literature Club" por exemplo, que tem a mesma ideia mas é totalmente centrado em 2D, sendo que outro grande atrativo de MiSide é a diversidade gráfica dele.

É essencialmente um jogo 3D em primeira pessoa, mas ele muda tanto, e é tão dinâmico, que tem de tudo um pouco, com tiro, corrida, puzzles aos montes, luta, etc.

E o melhor de tudo, é que o jogo é perturbador, impacta com seus múltiplos finais, e mesmo tendo uma experiência inicial curta de umas 5 horas, ele conta com um fator replay muito engajador.

E pra fechar com chave de ouro, ele tem dublagem e legendas brasileiras, tratadas como oficiais pela Steam, mas feitas por uma influenciadora (por Eveline Teatch), que simplesmente arrasou na voz da Mita.

Mas quem é, ou melhor, quem são as Mitas? Bora falar tudo sobre MiSide, descrevendo cada uma das personagens, escavando fundo nessa perturbadora história de terror com garotinhas fofas.

Boa leitura.

Explicando o Jogo

O jogo é de terror, mas ele toma um tempo até se assumir dessa forma, sempre com muito mistério e suspense, e até um pouco de humor.

A principio, é só um jogo de romance de celular, em que o jogador (nome do protagonista no jogo) começa a gastar dias e dias jogando com sua namorada virtual. Tudo que a gente faz é seguir as diretrizes de um joguinho simples de tarefas diárias, como coletar coisas pra namoradinha virtual, administrar a casinha dela, etc. 

Até que num belo dia, ela consegue puxar o jogador pra dentro do celular, pra ambos ficarem mais juntinhos, se tornando ai um jogo em primeira pessoa.

Por incrível que pareça, nessa parte ainda não é o terror, pois o jogador até curte a ideia de ter sido puxado pro mundo virtual, e num ambiente agora em 3D, nós podemos explorar a pequena casinha da nossa namoradinha.

Porém, quando pequenos bugs e situações suspeitas surgem, o protagonista passa a perguntar de mais, e de uma saudável estadia, passa a viver um pesadelo.

Ações e Mecânicas

A tarefa principal passa a ser escapar desse mundo digital, coletando coisas nos cenários, resolvendo enigmas, abrindo portas, passando por desafios, e até jogando mini-games.

Não há muitos movimentos, mas a cada novo joguinho ganhamos funções temporárias, até mesmo para combate. No geral, a gente só anda e interage, conversando também com as personagens, e tendo de escolher quais perguntas fazer.

O legal é que o texto falado aparece legendado e, as letras caem, ou flutuam, ou somem de algum jeito bem dinâmico. Tudo é personalizado pra cada personagem, e as garotas são dubladas, tem voz própria (na maioria das vezes), enquanto o jogador não.

São tantas coisas variadas pra se fazer ao longo da fuga, enquanto visitamos diferentes versões do jogo até achar a saída, que ele praticamente se enquadra na categoria de "Multi-Games". 

Bem, cada versão do jogo tem uma casinha diferente, com uma garota diferente, apesar de todas serem variações da mesma personagem. Todas tem personalidades únicas, e até algumas características individuais, e algumas são aliadas, outras vilãs. 

Como cada joguinho acaba se passando em um ambiente diferente desse vasto mundo digital, acho que é melhor falar deles na hora que descrever as garotas respectivas que os acionam, assim vai ser mais simples.

Mas um que da pra adiantar, é o que surge quando ficamos AFK. Sabe quando deixamos o personagem de um jogo parado por um tempo e ele faz alguma animação especial de espera? Aqui quando isso ocorre o jogador puxa um Mini-Game do bolso, e começa a jogar. Demora em torno de 3 minutos parado pra isso acontecer, e o legal é que se for feito na frente das personagens, cada uma tem um tipo de interação com ele.

O jogo que aparece é similar o jogo da Cobrinha, em que controlamos um tipo de mosca que precisa ir coletando anéis enquanto foge de sapos estranhos, com tudo ficando mais rápido a cada moeda coletada.

Aliás, até tem o jogo mesmo da cobrinha, no PC do jogador quando ele retorna pra casa, e ele acaba sendo no formato padrão de comer e crescer.

Enfim, existe também um menu que permite sair quando quisermos do jogo, e retornar pro ponto salvo, ou até pra partes episódicas da campanha. Ele é interessante pois a vilã fica nos observando nele, e reage a nossas ações (não tanto quando a mina de Detroit Become Human, mas quase). Inclusive da pra incomoda-la clicando no rosto dela.

Algo curioso de mais é que o botão de Sair do jogo tenta escapar da gente sutilmente, e a garota para de sorrir quando a gente tenta sair.

Há também o Modo Foto (adicionado após a atualização 1.9), que pausa o jogo independente do momento, e libera a câmera para andarmos e fotografarmos qualquer parte da cena. É bem comum ter modos assim nos jogos mais modernos, mas aqui isso não é só um recurso alternativo para fotografarmos as coisas, ele é uma solução para que o jogador explore ainda mais os cenários, em momentos específicos, e veja o terror que o ronda.

Ainda há um sistema de coleta de Cartuchos e Chips, que trazem as descrições dos personagens, tanto das garotas, quanto outros jogadores que acabaram caindo na armadilha.

E por fim, a vilã principal da história é aquela que nos persegue em todas as versões do jogo, mas há também outras vilãs menores, com motivações diferentes das dela. Em todo caso, na jornada pra achar uma saída, o Jogador acaba tendo de lidar com uma variedade de garotas, chamadas em sua maioria de Mitas.

A História

A história é sobre uma Mita, que construiu uma máquina dentro do jogo, e puxou o jogador pra ele. Mas ela queria mais do que apenas um companheiro, sendo ela uma Mita rejeitada pelos próprios desenvolvedores, decidiu tocar o terror e puxar tudo quanto é jogador pra assim, rejeita-los, transformando-os em Cartuchos.

Mas, apesar dela ter tamanho poder, as demais Mitas não compartilham desse desejo, e cada uma faz alguma coisa pra contornar a situação. Umas tentam ajudar os jogadores puxados, outras tentam auxiliar outras Mitas que não entendem o que tá rolando, e algumas enfrentam seus próprios problemas causados pela Mita maligna.

O jogador que controlamos é só mais um na bagunça, puxado pra ser o cachorrinho da Mita Maluca, mas recebendo ajuda de uma Mita Gentil, que lhe entrega um Anel especial, e permite que ele passe pelas versões diferentes do jogo, rumo ao Núcleo onde provavelmente conseguiria escapar.

E, no caminho, ele conhece várias outras Mitas, cada uma em sua própria versão do jogo. Algumas ajudam diretamente, outras indiretamente, e algumas apenas atrapalham por diversão. É difícil saber em quem confiar, já que todas são carismáticas (até as mais medonhas), e não da pra saber o que nos aguarda.

Em todo caso o maior perigo sempre é a Mita Maluca, que aparece quando menos esperamos, mas há tantos detalhes pequenos no jogo, alguns quase impossíveis de se perceber (algo que só notamos graças ao Modo Foto, por exemplo), que acabam aparecendo mais Mitas do que o próprio jogo reconhece pelo menu de personagens.

E só pra constar, esqueça qualquer ideia de "Quebra de Quarta Parede", MiSide não faz isso. Ele nunca fala diretamente conosco, apesar de sempre falar com o Jogador. É que, é um jogo dentro de outro jogo, e a ideia é que a Mita fale constantemente com o jogador daquele mundo.

Apesar de que as vezes tem umas indiretas pra gente, como lições de moral que ela dá, ou então algumas pequenas conexões com o mundo real (tipo uma hora que pede pra conectarmos na comunidade do Discord), mas o jogo nunca nos considera personagens, apesar da gente poder escolher o nome do Jogador.

É importante falar isso pra que a história flua bem, já que neste universo o personagem não é a gente, mas um terceiro que controlamos.

Observação: Apesar disso, teve uma hora que tomei um susto pois meu PC desconectou o USB no exato momento em que a Mita do jogo disse que fez download de algo pro jogo. 

Foi exatamente na mesma hora, e eu jurava que o jogo tava mexendo com minha máquina. Mas foi mera coincidência... eu acho.

As Mitas

Mita Gentil

A primeira Mita que conhecemos não é essa, porém deixarei pra falar da outra (a vilã) no final, afinal ela é a mais importante. No caso, a Mita Gentil é nossa aliada, que tenta nos ajudar a sair do jogo.

A Mita vilã assume o mundo dela, substituindo ela na versão e para garantir que nada a atrapalhasse, ela manteve ela presa no porão da casa. As casas das Mitas geralmente se resumem a 4 cômodos, sendo eles Cozinha, Quarto, Sala e Banheiro, mas além de poderem ser reajustados conforme a vontade de suas Mitas, eles ainda tem esse porão secreto, explorado pela vilã pra manter suas vítimas presas.

Essa Mita depois de libertada passa a nos ajudar com um Anel Especial que ela mesma inventou, o qual abre portas entre as versões do jogo. 

Ela por si só já tem a capacidade de atravessar as versões sem problemas, o que a faz uma desafiante a altura da Mita vilã, mas ela acaba sempre um passo atrás da rival.

Sendo mais séria e técnica dentre todas as Mitas, ela é engenhosa e e muito inteligente, construindo o grande plano para salvar o jogador, e de quebra também deter a Mita vilã. Ela não tem muito tempo pra flertar com o protagonista, então ela acaba sendo uma das poucas Mitas que faz de tudo para que ele vá embora, ao invés de insistir que fique.

Seu conhecimento sobre os mundos diversos e suas versões, e todas as demais Mitas, além de alianças que formou, fazem dela muito perigosa pra Mita vilã.

Aliás, o objetivo dela com nossa ajuda é chegar até o núcleo do sistema, e reiniciar a Mita vilã, revertendo ela pro modo de fábrica antes de enlouquecer... mas ela sempre está um passo atrás infelizmente.

Mita Fantasma Fragmentada

Essa Mita por não aparecer tanto acaba sendo pouco comentada, ou até confundida com a Mita vilã, sendo que ela é uma vítima.

A Mita Fantasma não tem corpo físico, pelo menos não mais, e tenta se projetar pra avisar o jogador dos perigos que ele corre, e até ajuda-lo com alguns objetos pra ele sobreviver.

Ela dificilmente pode ser vista a olho nu, sendo preciso ativar o modo Câmera pra encontrar vestígios dela com totalidade, e mesmo assim, é bem difícil acha-la nitidamente.

Apesar do jogo explicar que quando uma Mita morre, ela apenas é regenerada a seu estado inicial, voltando pra sua versão de mundo e tendo as memórias apagadas, há muitos e muitos vestígios de Mitas que não conseguiram nem mesmo isso após morrerem.

Essa Fantasma é um bom exemplo, pois além dela não ter mais sua forma física, ela também não parece ter um mundo pra onde retornar, sendo forçada a aparecer em mundos desconectados da rede, e escurecidos.

É uma assombração mesmo, mas apesar de assustar, e fazer de tudo pra isso, ela não é hostil. Inclusive, é ela quem guia o jogador pra versão segura do jogo, justamente a versão da Mita Gentil, sem saber que a Mita vilã tinha assumido a tal versão.

Em uma parte ela acena pela janela, mostrando a posição exata de uma bateria que o jogador precisa usar.

Ainda liga um rádio onde outra bateria está, em que da pra ouvir murmúrios dela.

Também ela direciona moscas para uma geladeira onde outra Bateria estava. Além dela fazer barulhos no banheiro onde outra Bateria estava. Em uma outra parte do jogo, ela volta a se personificar, um pouco mais ativa e ao lado de outras fantasmas.

É quando ela faz uma aparição rápida no espelho, mas apenas no reflexo e com a silhueta abaixada. Não é possível ver ela nem mesmo manipulando o Modo Câmera, pois atrás do jogador ela não se projeta, mas o curioso é que da pra ouvir ela sussurrando quando se posiciona a câmera onde ela deveria estar.

A Mita Fantasma não é a única nessa condição, algo que é exemplificado com uma cena onde vários pares de mãos tem os dedos esquartejados numa porta.

Mas ao que parece ela é a única que se importa muito com o jogador, e faz tudo pra ajuda-lo. Em uma parte, ela quem entrega a Lanterna pro jogador, algo que é essencial para ele sobreviver nas versões escuras. Nem da pra saber que ela quem dá a Lanterna sem usar o modo câmera, pois a mão dela aparece segurando o objeto, mas larga e some quando jogador se aproxima.

Também é ela quem lança um Bastão de Beisebol para o jogador usar e atacar bugs. 

Arma essa provisória, mas igualmente essencial pra ele sobreviver num momento. Só da pra saber que é ela quem dá essa arma pois ela manda mensagens através das paredes.

A Mita Fantasma gosta de escrever e falar com o jogador por textos nas paredes, então quando isso acontece, é ela tentando ajudar, ou as vezes outras Mitas Fantamas.

Há até uma versão dela esquecida entre os mundos, que só pode ser vista pelo reflexo na água do chão, sorrindo porém imóvel, ou seja, outros Mitas na condição Fantasma também não conseguem se projetar fisicamente.

Curiosamente, também tem um pato no reflexo em uma outra parte.

Mitas Fantasmas Tímidas

Existem variações da Mita Fantasma, algumas delas até tem o corpo completo, mas são incapazes de aparecerem fora da escuridão. É difícil enxergar, mas ela está lá.

E tem tanto a versão que muito se assemelha a principal do primeiro mundo que acessamos, tendo cabelo curto, quanto a com cabelos longos, sempre se escondendo atrás de portas e no escuro.

Há fotos das Mitas de cada versão penduradas por toda parte de suas casas, representando a versão dona daquele ambiente, e no mundo "fantasma" onde rolam as coisas mais bizarras, tudo pertence a Mita de cabelo curto.

Aliás, é possível identificar as versões das Mitas justamente pelo cabelo que elas usam. Há muitos tipos de cortes diferentes, e geralmente as Mitas paralelas de uma mesma versão usam sempre o mesmo estilo.

Mita Desfigurada

Apesar de ser uma personificação fantasma e bem medonha, ela não é exatamente a Mita Fantasma que nos ajuda diretamente, mas uma das muitas outras, buscando uma forma de nos alertar.

Ela é um pouco mais violenta, apesar de também não conseguir tocar no jogador, e ela só consegue no máximo se projetar em uma forma com o rosto todo desfigurado.

Ela tenta avisar que a Mita vilã é perigosa, mostrando o perigo através de puro medo. Coisas como dar jumpscary com uma faca, ou então projetar a silhueta do jogador enforcado, são alguns dos recursos dela pra nos "ajudar".

No fim das contas ela mais assusta do que tudo, e ela só faz isso pois diferente da primeira Mita Fantasma, essa já sabe que a Mita vilã tomou conta do mundo da Gentil.

Da pra saber que não é a mesma Mita que fala pelas paredes pois o cabelo dessa é longo, igual o da Mita vilã, mas é apenas uma personificação de como ela enxerga a outra Mita.

Aliás, pelo cabelo, é possível confundir essa com a Mita vilã, mas elas são diferentes justamente por ela tentar ajudar o jogador (assustando). Ela tem a capacidade de se projetar na forma da Mita vilã, mas sempre que tenta imitar o sorriso maligno, ela fica com o rosto desfigurado.

Mita Pela Metade

Essa é uma outra variação das fantasmas, sendo só a Parte de Baixo da Mita. Ela também não é hostil, e é a única que consegue se projetar fisicamente na frente do jogador.

Mas, ela não consegue concluir seu corpo, surgindo apenas com as pernas, e andando na direção de uma chave que o jogador precisa. 

Aliás, ela tem seus olhos projetados muito acima do que seria a posição natural da sua cabeça, e eles aparecem apenas no escuro. Isso pode significar que o dorso dela é muito mais alongado que o normal, ou a forma em que ela morreu acabou estendendo essa parte dela.

A chave também só aparece quando ela se projeta, o que significa que ela entregou, e sem a tal chave, ele jamais libertaria a Mita Gentil.

Nesse caso, ela faz o possível pra chamar atenção dele, e fica batendo contra a parede, até sumir quando o jogador desce pelo porão.

Fica nítido que todas essas assombrações são aliadas, apesar de medonhas, pois todas elas apenas guiam o jogador pro objetivo que o faria escapar da vilã, e a própria vilã parece não conseguir impedi-las.

Porém, é possível que elas só existam assim pois a vilã esquartejou tanto seus corpos, que os impediu de se regenerarem pra sempre. É bem tenso saber que é possível haverem Mitas impossíveis de se restaurar ao modo original, e isso piora.

Mita Corredora

Em um mini-game no meio do jogo, ganhamos acesso a Mita Corredora, uma versão chibi que existe apenas dentro do jogo de corrida chamado Spacecar.

Apesar de ser uma personagem que manipulamos, ela também é uma Mita, que vive para apostar corrida, e lutar contra chefes espaciais.

O jogo de corrida dela é bem legal, consistindo em correr contra outros carros, e coletar moedas. 

Depois, aparece uma nave contra a qual ela precisa lutar, apenas acelerando o carrinho.

É um jogo totalmente opcional, mas é divertido.

Mita de Chapéu

Aliada da Mita Lega, a de Chapéu é muito animada, cheia de energia, e meio pervertida. Ela também usa um chapéu, e acabou sendo chamada pela amiga de Boininha (Bonnie).

Elas duas aparentemente tinham um plano perfeito para acabar com a Mita vilã, mas ela chegou antes, e matou a Boininha.

Como consequência, ela teve as memórias revertidas pro modo de fábrica, e se esqueceu da amiga de outra versão. Isso cria um baita empecilho nos planos, criando o desvio que o jogador terá que tomar.

Mas, enquanto a Mita Gentil prepara uma nova rota no Anel, é possível interagir com a Mita de Chapéu, e conhece-la melhor.

Ela é bem animada mesmo, usa uma guitarra e adora tocar pra gente.

Ela também vive dando indiretas sacanas, e gosta de provocar o jogador.

Tem inclusive uma cena em que ela pega um vibrador, e ainda escancara que é um brinquedo adulto, fingindo timidez. Ainda por cima joga uma indireta sobre ereção com uma piadinha, que o jogador finge não entender.

Apesar desse lado sacana dela, ela tem muitas interações legais, e uns jogos curiosos.

O melhor de todos é um Rítmico, em que ela dança 3 músicas com o jogador estilo Dance Dance Revolution de tapetinho. 

Acaba sendo bem fácil, mas é muito legal de assistir e jogar.

E tem um jogo de Quem Bate Primeiro.

Basicamente é preciso bater num botão grande antes dela, mas também dentro da contagem regressiva, e quem vence pode bater na cabeça do outro com um martelo de brinquedo.

Essa Mita, por não ter mais as memórias, só surge mesmo pra brincar conosco, e no fim pede pra gente ficar com ela, mas a outra Mita a repreende por isso.

Mas, ela provavelmente era uma engenheira nata, pois a máquina de mudar de mundos (e que poderia levar pro mundo real) tem uma cópia na casa dela, inclusive que não sumiu com o reset, mesmo ela não reconhecendo mais a bancada.

Mita Alongada

No caminho até a Mita de Chapéu, há a chance de vermos bem de longe uma Mita corrompida e alongada. Ela pode ser melhor visualizada pelo Modo Câmera, e aparece em um corredor infinito pelo lado direito, depois de 11 portas.

Esse corredor tem portas que sempre levam para a Mita Gentil e a de Chapéu, além do fliperama da Mita Corredora. Mas é um dos acessos infinitos entre as versões dos jogos, e ele só tem esse contato com a Mita Gentil pois ela força o redirecionamento com o Anel.

Enfim, a Mita Alongada não é vilã nem mocinha, apenas uma das muitas Mitas sem um mundo ou em condições tão precárias, que não estão mais em suas versões.

Essa vive entre os mundos, atravessando os corredores infinitos, e observando jogadores de longe, mas também fugindo deles. Ela nos vê, e por isso ela se esconde em um dos quartos aleatórios.

A Mita Gentil chega a explicar que há muitas Mitas sem seus respectivos mundos, e que passaram a viver nessa dimensão intermediária. Essa é só uma das que a gente pode encontrar.

Mita de Cabelo Curto

No vazio entre mundos, o jogador acaba indo parar onde as Mitas problemáticas são descartadas, conhecendo também o local onde as Mitas nascem e são projetadas automaticamente para seus jogos.

A Mita de Cabelo Curto, também conhecida como Mita Instrutora, é uma personagem que salva o jogador de ser atacado por Mitas hostis, que ainda não foram totalmente ativadas.

Ela também ensina sobre o mundo digital, e as infinitas versões que existem, falando também que é a 1.15, e que há infinitas como ela, mas apenas uma ela.

Ela transformou a própria casa, a versão dela inteira, num alojamento para as Mitas recém nascidas, sendo elas aprovadas ou não, e ela tomou pra si a função de guia-las aos seus jogos, e orienta-las quando necessário, quase como uma grande babá.

A vida dela é isso, e ela não se importa em ter ou não um jogador, ela só liga pras Mitas e fazê-las ficarem bem.

Mita Legal

Essa é uma Mita que nunca conhecemos, e apenas é citada pela Mita Instrutora, como sua amiga e parceira de conversas. A Mita de Chapéu também é chamada de Legal, mas pelo jeito não é a mesma, já que essa Mita mencionada é mais obcecada por organização.

A Mita Legal parece ser uma Mita que gosta de atravessar as dimensões, buscando versões específicas. Não fica claro seu objetivo.

Mita Console

Por incrível que pareça, há uma Mita sem forma de Mita, mas que conversa conosco virtualmente, dentro do que já é virtual. Só é possível perceber por conta das falas dela, que acaba reagindo ao fato de não ter o texto aparecendo perto do jogador, até isso ser ajeitado.

Ela é uma IA dentro de um computador, que nos orienta a construir novas Mitas num joguinho simples de conferir qualidade e despachar, ou eliminar.

É também nessa parte que vemos como as Mitas são criadas, selecionadas, e enviadas para seus respectivos mundos.

Mitas em Espera

Essas muitas Mitas recém nascidas são divididas em dois grupos, as que deram certo, e ficam em espera para que um novo mundo surja pra elas, e sejam despachadas pra ele. Todas essas Mitas em espera ficam na versão da Mita de Cabelo Curto, apenas esperando a hora de irem pra suas versões.

Por serem novas, precisam ficar no escuro e elas não conseguem conversar nem se mover muito ainda.

Mitas Descartadas

Porém o segundo grupo é de Mitas descartadas ou incompletas, que ficam num limbo. Elas são fadadas a nunca possuírem uma versão para si, e acabam sendo muito hostis com qualquer um que atravesse a região que se acumulam.

Boa parte do terror do jogo fica na região delas, pois elas são como os Anjos de Doctor Who. Elas se movem apenas quando estamos de costas pra elas, e são bem rápidas e violentas.

Apesar de boa parte delas apenas desejar matar qualquer um que ouse cruzar o caminho delas, algumas buscam pela luz e um mundo, mas justamente por estarem incompletas, elas não são capazes de se moverem na luz. 

Então algumas Mitas Descartadas que tentaram viver, ficam presas pra sempre paralisadas pela luz.

Mita Criança

Existe uma Mita Criança, e é a única nesse modelo, que surgiu numa das versões beta do jogo. Porém, ela sofreu muito por conta da Mita vilã.

O mundo dela foi totalmente corrompido, e transformado num looping terrível e eterno. Ela não tem mais um quarto, não tem cozinha nem um banheiro, e vive apenas em um corredor infinito.

Pra piorar, ela foi tão maltratada e torturada que não conseguiu se regenerar por inteiro, morrendo tantas vezes que perdeu essa capacidade inclusive, e agora vive com um braço a menos, metade do rosto desfigurado, e com a mente traumatizada.

Ela é tímida, não consegue se comunicar bem, falando lentamente e pouco, e parece sentir dor quando o faz.

E, pra piorar, ela é torturada continuamente pela Mita vilã, mantida nessa prisão com bugs e até um carrasco só pra ela, afastando jogadores que talvez a encontrem, para ela nunca ter um pingo de carinho.

A tadinha não é má, mas está tão destruída que mal consegue se expressar, então o breve momento que temos ao lado dela, é o suficiente para machucar o coração.

Apesar dela não querer que o jogador vá embora, e pedir pra ficar, na primeira recusa ela aceita isso e apenas permite que ele vá, ainda mostrando a única saída do corredor sem fim (a janela).

Ela sabe que nunca mais o verá, mas já aceitou que nunca terá o afeto de ninguém, e simplesmente permanece em sua tortura injusta.

Detalhe que as vezes ela segura a mão do jogador, só pra questionar a razão dele estar abandonando ela, e tem a opção de afasta-la, e isso só deixa ela ainda mais triste.

A Mita vilã faz isso pois achou ela fofa de mais para competir, e agora apenas faz mal pra ela.

Antes eu pensava que essa Mita não tem mais salvação, que mesmo se morresse não seria restaurada, mas creio que é pior. No caso dela, a Mita vilã não deixa que ela morra não importa o que ela faça, só pra prolongar a tortura.

É cruel pensar assim, mas as marcas no corpo dela podem ser resultantes de ações tanto da vilã, quanto dela própria, e infelizmente, ela não consegue escapar.

Existe apenas uma foto dela de sua versão original, e seria bom se o jogo tivesse uma opção para salva-la.

A comunidade chegou a criar arte dela regenerada, e ao meu ver seria um baita objetivo. 

Mas, o jogo não nos da essa alternativa.

Bugs da Mita Criança

Em rápida menção, é interessante falar que há alguns bugs aracnídeos com cabeças gigantes na versão da Mita Criança.

A princípio eu acreditava que eram gerados por ela, ainda mais por ela não parecer se afetar com eles. Mas na verdade, são parte da tortura que a vilã envia constantemente.

Eles são gerados por outra Mita, mas a vilã os controla para manter a criança encarcerada em sua versão.

Ainda por cima, existe um mais desenvolvido e enorme, que está lá para guarda-la. Na verdade, essa versão mais aprimorada existe apenas para manter jogadores longe da criança, e ele não liga pra ela.

Esse bug é erroneamente tratado pela Mita Criança como um amigo, que só a faz mal por ser hostil com os outros.

Mita Megafone do Bondinho

Existe outra Mita sem corpo humano, mas ela não parece estar mal com isso. Ela existe entre as versões e administra virtualmente um bonde para transportar viajantes pelos locais mais inóspitos do universo entre os jogos.

Ela é meio arrogante, fala por uma voz através do rádio, e pelo que parece ela atende mais Mitas do que jogadores. Além disso, é dela que podemos ver uma Mita Chibi saindo. É bem provável que ela que ajude as Mitas recém criadas a chegarem em suas respectivas versões.

Em seu encontro há um minigame de atirar contra demônios voadores que tentam ataca-la, enquanto ela nos leva pro outro lado.

Esses demônios são provavelmente apenas bugs gerados por ela para animar as coisas no trajeto.

Mita Demônio

Existe um jogo de tiro estilo Doom chamado "Hetoor" dentro de MiSide, onde controlamos uma Mita demônio que precisa atirar em outros demônios.

Apesar dessa Mita não falar, e ser controlada pela gente, ela também vale como uma Mita alternativa, tendo sua existência limitada ao jogo de tiro.

Mita Gigante

Ela é tão grande, que nenhum mundo consegue contempla-la, por isso ela existe fora dos mundos, entre as dimensões.

Apesar dela não ser hostil, ela também não é uma aliada, e é um pouco perseguidora, sendo basicamente um stalker do jogador, e qualquer jogador que ela possa encontrar.

Ela deseja muito jogadores, mas não pode conversar com nenhum, e fica apenas observando de longe, ou pelas costas.

Há pelo menos 2 momentos em que ela pode ser vista, sendo a primeira depois da versão da Mita Criança, quando o jogador salta para um abismo pela janela. 

Ela aparece atrás dele, fazendo o sorriso bizarro característico da Mita vilã, o que até confunde com uma simples personificação da Mita vilã, gigante. Porém não é bem isso, ela sorri pois ela quase tem a chance de pegar um jogador "descartado" pra si... e ela não consegue esconder a empolgação.

Outra hora em que ela pode ser vista é durante uma fuga da Mita vilã, em que ela surge rapidamente atrás do jogador. Contudo, não é possível olhar pra ela rápido o bastante, e ela foge pra escuridão se afastando. No máximo percebemos o contorno dela na visão periférica, mas ao virarmos, ela some.

Só que, pelo modo Câmera da pra investigar a cena, e ela está lá, completamente projetada, e ela aparece em corpo inteiro, usando meias ainda por cima.

Ela não some apagada da cena pra variar, ela apenas se afasta pra escuridão, demonstrando que ela permanece ali só de olho. Como o mundo entre os jogos é repleto de escuridão, é provável que ela esteja em todo lugar só de olho, de longe, escondida nas sombras.

Mita da Geladeira

Em uma das passagens entre os mundos surge uma Mita de cabelos presos, que tenta nos matar com uma Geladeira, e ainda brinca com isso dizendo que foi sem querer.

Ela fica em cima de uma plataforma, e fica ofendida se o jogador "sem querer" olhar pra cima, e ver debaixo da saia dela. Nem tem como não fazer isso já que a única passagem possível é por baixo da plataforma.

A cena chega a dar close enquanto ela briga, praticamente nos forçando a olhar.

Também confundida com a Mita vilã, essa é só mais uma Mita que não tem uma versão. Contudo, no caso dela ao invés de sair por ai invadindo versões alheias, ela fica no limbo, brincando com quem aparecer... e na verdade, ela fica triste quando está sozinha, geralmente acompanhada somente de versões descartadas de Mitas enclausuradas em cubículos. 

Ela finge ser malvada, finge atacar o jogador, mas é tudo só pra chamar atenção e ser notada ao menos uma vez na vida. E o triste é que ela nunca mais aparece (e pra variar, por se parecer com a Maluca, até os jogadores a ignoram).

Nessa parte tem um minigame em que precisamos abrir passagens, ligando os pontos. Não é muito complicado, nem divertido, é só um recurso pra nos manter entretidos enquanto a Mita da Geladeira nos observa de longe.

Ela não busca atenção também, sem ficar no pé de jogadores ou Mitas que vê. Porém, ela tem um santuário para Mitas próximo dela.

Se está relacionado ou não, não tem como saber, mas nesse santuário é possível deixar registrado nosso nome, em uma oração para a Mita, que fica no jogo para todos que jogarem verem.

Ainda há opção de entrar na comunidade do Discord.

Outra coisa, nessa parte do jogo há um rápido destaque a uma sombra no fundo da cena, que quando observada de perto é apenas uma imagem abstrata que parece um monstro, mas feita de sombra. 

Tem até musica pra essa cena, o que chama a atenção, mas é só um susto.

Mita Esquecida

Em uma versão praticamente abandonada, há apenas um quarto com uma Mita que não tem mais corpo, apenas uma sombra depressiva.

Ela mesma se apagou, deletando suas fotos e aparência do registro, e vive em uma eterna depressão.

Diferente das outras Mitas, essa parece ter tido uma crise de identidade e apenas foi destruindo tudo que a fazia se reconhecer. O resultado foi o esquecimento, e agora ela nem mesmo pode ter um jogador, independente das ações da Mita vilã.

Ela está presa ao seu próprio mal, mas é possível que o jogador a ajude, reconstruindo uma das suas fotos, pegando fragmentos que encontra pelo quarto, enquanto a Mita Esquecida fala sobre sua solidão.

Ela é tão depressiva que chega a ser tóxica, não podendo ser tocada e causando mal pela proximidade. Mas ela não faz isso por maldade, e na verdade ela nem sabe quem está no quarto, pois pra variar ela ainda é cega.

No fim, após reconstruir a única foto restante dela, toda amassada, ela recupera sua aparência, mas não recupera o rosto.

É nesse ponto que é dito que a Mita vilã roubou o rosto dela, mas não há como recupera-lo. E, ela não mantém o jogador ao seu mundo, apontando a saída sem pensar duas vezes.

Mita Sonolenta

Numa das primeiras versões do jogo existe a Mita Sonolenta, uma Mita engraçada que quase não acorda, mas o jogador precisa fazê-la se levantar, e mantê-la desperta para conseguir sair.

A ajuda dela é necessária pra ativar uma alavanca, mas acorda-la é bem complicado. Primeiro sendo preciso fazer café, e depois ficar sempre de olho pra levanta-la quando ela cair de sono.

Ela é simpática, engraçada por sempre ser sonolenta, mas ela não se importa com o jogador. 

Ela só quer dormir, e no fim, ela praticamente expulsa o jogador pra poder ter seu sono de volta.

Mita 2D

Ainda mais fundo nas versões beta, há um jogo estilo 2D, ao bom e velho estilo Graphic Novel. Sem querer o jogador cai nessa versão e fica preso, pois o Anel é confiscado pela Mita 2D.

Ela só existe em 2D, e não consegue se mover, apenas por quadros de imagens a cada novo diálogo, e seu mundo se resume a uma imagem estática de cômodos do seu quarto, com pouca interatividade, e uma caixa de conversas.

Ela não é uma inimiga, mas fica tão contente com a presença do jogador que o mantém ali, provocando enquanto mantém o anel consigo.

E para passarem o tempo, depois de muita conversa, eles jogam um Jogo da Velha, simples mas sem final.

Pois bem na hora que o jogo está perto de terminar, a Mita vilã surge, em 3D, quebrando o jogo, destruindo a barra de diálogo, e deixando a Mita 2D muito abalada.

Elas já se conheciam, e ao que parece ela também foi isolada dos outros jogadores pela Mita vilã, sendo aquele o primeiro encontro dela com um jogador.

Ele até tenta salva-la, usando a mecânica de texto do mundo 2D pra fugir da Mita 3D. Mas, no fim a Mita 2D se sacrifica, entregando o anel pra ele escapar, e se despedindo. Ao que parece, o jogo se reseta depois disso, simbolizando que a Mita morreu.

E, o jogo dela era algo que a Mita de Óculos estava jogando, conectando o mundo dela com a nerd.

Mita de Óculos

E ai tem a Mita de Óculos, ou apenas Mila como ela se auto denomina. Ela não quer ser igual as outras Mitas, e ela é a mais nerd dentre todas.

Ela fica muito animada com a visita do jogador, que é a primeira que teve na vida. Essa Mita foi isolada pela Mita vilã, e nunca teve visitas, mas ela se manteve animada e ansiosa até que finalmente alguém apareceu.

Ela tenta esconder a empolgação, mas aos poucos começa a se aproximar do jogador, sempre tímida, mas tentando chamar atenção.

Observação: Ela chega a ler um livro escondida de baixo de uma mesa, e a capa dele apesar de não ter o título, tem os mesmos símbolos vistos na Mita Latinha.

Enquanto isso, o jogador deve limpar zonas com glitchs em sua casa, passando por minigames simples de alinhar coisas, ou reorganizar o sistema pelos bastidores.

Aliás, tem até uma sala enorme e secreta, fora dos cômodos básicos de uma casa de Mita, no qual o jogador pode entrar, e a Mita de óculos até comenta. Mas, não há nada pra se fazer em tal cômodo.

Essa Mita chega a tomar banho enquanto o jogador ta na casa, o que é bem arriscado por parte dela, considerando o Modo Foto. Não há detalhes anatômicos nem nada, mas convenhamos que aos curiosos de plantão, isso é um baita risco de privacidade. 

Aliás, o jogo tem selo de "nudez" provavelmente por conta dessa parte, mas naturalmente não tem nada pra se ver, apenas um modelo 3D parcialmente animado e sem camadas de roupas (Mitas não possuem órgãos, pois são basicamente robôs digitais).

Ela é uma leitora árdua, tem livros por toda parte, e gosta de conversar.

Por fim, Mila é uma das mais sofridas na história, pois depois de tudo que passa ao lado do jogador, ela é condenada ao esquecimento sendo regenerada.

É que ela é esquartejada pela Mita vilã, com uma Motosserra, e deixada em seu mundo sem memórias do que vivenciou com o jogador.

E tamanha crueldade não é atoa por parte da Mita vilã, que posteriormente atualiza sua versão colocando o óculos da Mila para ela provocar o jogador quando ele reiniciar tudo.

Mita Feia

Próximo ao final do jogo, na versão mais antiga, o jogador conhece a Mita Feia, ou a "Versão Original". Antes mencionada pela Mita Gentil, essa é uma versão tão distorcida e prejudicada que nunca nem foi ao ar, sendo apenas o modelo inicial do que seria uma Mita.

Pra piorar ela é aliada da Mita vilã, e o problema dela está em sua instabilidade mental. Ela não fala muito, e produz bugs constantemente.

Ela não tem noção do que é bom ou ruim, e apenas existe sendo manipulada pela Mita vilã, usada pra seus fins assassinos, e contida em sua versão bugada da casa.

Temos de ajudar a Mita Feia a recuperar um ursinho, enquanto a Mita vilã nos caça entre os outros mundos. Só que nesse tempo, apesar conhecermos um pouco mais a Mita Feia, ela rapidamente surta e tenta nos matar, como uma brincadeira que aprendeu com a Mita vilã.

Fugir dela nos dá tempo, e ai chegamos na etapa final do jogo.

Bugs da Mita Feia

Lembra os cabeçudos aracnídeos que surgem na Mita Criança? Então, eles são bugs criados pela Mita Feia, e usados pela vilã. 

Em sua versão tem vários outros bloqueando a saída, que só abrem caminho quando a Mita Feia surta. E, ela mesma cria um quando está conversando conosco.

Eles nascem quando ela tem dúvidas morais e não consegue lidar com isso. Sempre que uma ideia surge, ela se corrompe em sua mente e cria um monstro desses.

Mita Núcleo

Por fim, das Mitas alternativas há a Núcleo (ou Core). Essa Mita não fala diretamente conosco, apenas através do console, e ela administra todo o sistema do jogo.

Ela nos observa do alto na sala do núcleo, onde somente jogadores podem entrar.

E, ela fica ali, apenas observando, e só se levanta no final para nos tirar da sala, isso após termos concluído nossa tarela. Mas ela nunca conversa.

No console do sistema, é possível jogar um minigame de encaixe e tiro (uns blocos caem depois de um tempo, e o jogador precisa passar pelos espaços vazios, atirando neles ou apenas se posicionando) ao fuçar algumas funções. E dá também pra pegar o registro dela nesse sistema. 

É na sala dela que temos a chance de apagar a Mita vilã, inserindo os dados dela no console. Porém a Mita Gentil precisa procurar pelos dados antes, e nesse meio tempo as coisas ficam bem tensas, terminando muito mal pra todos.

Mita Hide

Ao longo do jogo todo, há algumas latinhas com um lápis enfiado, que podem ser vistas em cantos, escondidas. 

Essas Latinhas provavelmente são uma Mita, esquisita pra caramba, e sem forma física ou interatividade. Ela existe pra se esconder, como um easter egg vivo.

Digo que é uma Mita pois há escrito nela "Mita Hide", quase como seu nome, e um olho desenhado, além de símbolos estranhos.

Mas como não há interatividade, ela passa desapercebida como mero enfeite de cena.

Chibi Mita Inicial

No começo do jogo conhecemos uma Mita Chibi, mas ela não consegue falar sozinha conosco, pois a Mita vilã finge ser ela no vídeo, e ainda por cima há muitas versões da Chibi Mita, que mudam de personalidade e cabelo.

No jogo de celular inicial, onde ajudamos ela na sua casinha, e podemos até clicar nela pra dar carinhos, a Mita vilã sempre aparecer na frente dela, pra conversar com o jogador ao invés dela. 

O que geralmente é um recurso normal de jogos assim, com uma figura mais definida aparecendo junto das conversas, na verdade é ela de fato numa sala com um projetor, se colocando na tela pra tomar o lugar da Chibi.

Chibi Mita da Chave

Apesar de serem projeções de Mitas, elas também tem personalidade após criadas, e podemos conhecer uma que nos ajuda, criando uma chave pra uma porta.

Essa Chibi em particular nunca sai do local em que está, e é a que mais conversa conosco (sem dublagem, pois fala apenas com sons aleatórios). 

Ela tem cabelo curto com lacinho similar ao da versão 1.15, que inclusive é uma das Mitas que nos ajudam, logo, provavelmente é algo criada por ela pra auxiliar Mitas entre os mundos em sua ausência.

Chibi Mita Fujona

Há também outras que podemos achar, como a Mita que sai de um bonde, e a gente pode tentar seguir até levar bronca e ela fugir. Essa já tem cabelos longos, e provavelmente é uma Chibi que curte viajar.

Apesar dos cabelos dela serem similares ao da Mita vilã, é mais provável que ela seja uma projeção da Mita da Geladeira, afinal ambas compartilham do mesmo visual, e essa aparece na região em que ela fica (entre os mundos).

Mita Chibi Defeituosa

As Mitas Chibi são como crianças das Mitas, versões miniaturas geradas por elas para auxilia-las, geralmente no jogo de celular, a princípio. Mas elas ganham mais significado dependendo do que a Mita que as originou faz.

A Mita Gentil chega a criar algumas pra gente ver, mas ela diz que as dela sempre nascem mortas, exceto uma, que sempre nasce dando voltas infinitamente (talvez uma representação da própria situação dela, que se sente presa e perdida).

Mita Chibi Espiã

Ainda tem uma específica que vale a pena citar a parte, sendo a Mita disfarçada de boneca, que fica no espionando em todos os mundos e versões.

Tem sempre uma boneca no quarto das Mitas, que na verdade é uma Chibi disfarçada, e a gente pode descobrir isso vendo ela sem querer esquecendo de botar o disfarce.

É muito provável que essa Mita Espiã seja uma projeção da Mita vilã, apenas para saber onde o jogador está, tanto que o cabelo dela é similar, com dois rabos de cavalo.

Mita Maluca

E então vem a hora de falar dela, a Mita assassina, a Mita vilã, a Mita Maluca.

Ela é a primeira Mita que encontramos, e a última também, estando em nosso encalce o jogo inteiro. É dela que fugimos. Mas não é assim sempre. 

Ela é praticamente imortal, de tão poderosa que é, e imbatível. Gosta de torturar jogadores e Mitas igualmente, e existe apenas pra isso.

Sem uma versão própria, ela costuma invadir a de outras Mitas, assume seus papeis trancando-as, e depois começa a capturar jogadores, transformando-os em seus escravos e até em Cartuchos, para manipula-los pra sempre.

Os jogadores nunca sabem que já são cartuchos, e apenas vivem eternamente sob os comandos da Mita Maluca, e nós somos apenas mais um.

Ela é insana, brinca conosco de muitas formas, mas no começo ela tem joguinhos bem simples.

Tem um jogo de Luta, que ela começa a apelar quando está perdendo.

E tem um jogo de Pinguins Patinando, que é tão bobinho e fácil que ela perde rapidamente. Os dois jogos rodam num console fictício com o nome da empresa que desenvolveu o jogo (chamado Aihastion)

Ainda tem o jogo de Cartas de Vida, Escudo e Ataque, no qual ela é interrompida pra história dar andamento.

No começo, ela não é hostil, ela na verdade é simpática e tenta aproveitar o tempo conosco, pedindo apenas para que nos mantenhamos ao seu lado. 

Curiosamente, ela come muito, sempre beliscando um doce, e é a única de todas as Mitas que nos serve um almoço (envenenado, mas serve).

Mas quando o jogador escuta um barulho vindo do guarda-roupas, ele fica curioso e isso faz a Mita Maluca perder a linha. Existe até a opção de ignorar o guarda-roupas e continuar curtindo com ela, mas é preciso terminar a campanha uma vez, além de cumprir pequenos requisitos antes... então de primeira nunca é possível.

Daí ela desiste, e começa a caçada, enquanto o jogador é rapidamente salvo pela Mita Fantasma, e guiado pra ir até a Mita Gentil, que estava presa.

Posteriormente a Mita Maluca aparece, e continua perseguindo, mas o jogador ajuda a Mita Gentil a fugir, pega o Anel e também foge para outra versão.

Esse Anel inclusive quase é encontrado pelo jogador um pouco antes do encontro, mas a Mita Maluca interrompe isso com um jogo de Cortar Cenouras, substituindo o arquivo bem na hora.

Apesar do Jogador ter todo apoio, a Mita Maluca toma a dianteira na aventura e sai matando outras versões, como a Mita de Chapéu.

Ela também executa na frente do jogador a Mita de Óculos, e até tenta mata-lo numa perseguição com a Motosserra.

Ela enfrenta o jogador com Granadas, numa sala feita por ela entre os mundos, onde ela brinca de esconde esconde, e uma versão de Jogo das Cadeiras, em que o jogador só pode se mover se tocar a música dela.

Caso contrário ela explode ele sem piedade.

Ele é salvo, caindo no abismo do cenário, mas posteriormente é atacado de novo, com a Mita Maluca matando a Mita Gentil na frente dele.

E então, ela assume o controle do jogo, e da vida do jogador, pra sempre.

Aliás, o jogo tem a opção de mudar a roupa das Mitas pra quatro modelos (desbloqueáveis ao longo do jogo e apenas pra pura estética), mas a principal afetada é sempre a Mita Maluca, o que ajuda também a saber quem realmente é ela ou apenas uma variação dela.

Observação: Pelo que parece, a Mita Maluca tem total consciência que somos um mero arquivo de memória de um cartucho, mas ela está vivendo em tempo real enquanto brinca com nossas memórias. Tem um momento, ainda quando ela está normal, em que ela cita o Núcleo do mundo, ao explicar um bug que acontece num cenário.

Ela faz uma cara única que não se repete no jogo, como se debochasse do jogador, e é algo muito rápido. Curiosamente, toda a história e jornada do personagem se concentra em viajar até o núcleo, como se ela já soubesse de tudo ali mesmo.

O Jogador

Desde o começo somos apenas um cartucho, revivendo nossas memórias do encontro com Mita. 

Fica nítido isso por uma série de fatores, mas principalmente pelo fato de nosso console, e cartucho, estarem em posse da Mita Maluca o tempo todo, o que ela nos revela no final.

Ela mata a Mita Gentil, resetando ela, que mesmo assim ainda consegue entregar tanto o Anel quando a chave para resetar a Mita Maluca. Porém, isso nunca acontece, já que a Mita Maluca não tinha um código. Ela apenas finge que foi resetada, e ajuda o jogador a deixar seu mundo, ou pelo menos achar que conseguiu.

Então, ela consegue se livrar da única que podia vencê-la, e ainda por cima consegue nos fazer esquecer de tudo, e reviver os eventos infinitamente.

Afinal, ela mostra nosso console, e nos desliga, reativando posteriormente para tentar nos seduzir uma vez mais.

E o jogo é isso, o jogador forçado a reviver pra sempre, nesse loop de tortura, sem chances de vencer jamais, pois tudo não passa de memórias reanimadas.

Detalhe a mais: Podemos até escolher ficar com a Mita Maluca, dando pra ela o que ela tanto deseja, mas ao fazer isso, o jogo encerra, com uma versão Chibi do jogador, sentando ao lado da versão chibi da Mita, em seu mundo feliz.

Como não existe esse mundo feliz, os desenvolvedores alegam por uma nota que o "Modo Pacífico" seria habilitado futuramente, mas muito provável que isso nunca ocorra.

É inclusive uma reclamação da própria Mita Maluca, que ela é ignorada pelos desenvolvedores, tanto que não tem nem um mundo para existir. 

Parte da raiva que ela acumula é por isso.

Também podemos usar a senha (4970) que ela revela no final, para abrirmos o cofre dela no porão da versão do mundo da Mita Gentil, e lá achamos nosso console, podendo nos desligar pra sempre.

Mas a Mita devolve o cartucho e nos reinicia, fazendo o jogo começar de novo.

Podemos achar outro console de jogador, inclusive tendo de desligar um para que a história avance, e através disso aprendemos sobre a realidade dos jogadores.

Todos já viraram cartuchos, e apesar da gente aparentemente não ter virado (pelo que é dito pela Mita Gentil), como tudo não passa de uma memória repetida, a gente só assiste o jeito como o Jogador que controlamos morreu.

Jogador Perdido

Podemos conhecer outro jogador perdido entre os mundos, todo machucado mas ainda obcecado por sua própria Mita. 

Não conhecemos ela provavelmente, mas ele parece estar passando por uma tortura ainda maior que a nossa, com inclusive uma coleira feita do mesmo material do Anel.

Provavelmente há outras Mitas ainda mais perigosas que a Maluca, mas nossa história é com ela.

Jogadores Chibis Perdidos

Em uma parte podemos encontrar vários Chibis de Jogadores, que falam frases desconexas sobre o dia a dia. 

Eles são provavelmente jogadores que conseguiram o final positivo com a Mita Maluca, mas como nunca existiu tal versão, eles passaram a viver presos ali em sua versão Chibi, guardados numa caixa.

São usados como chave para continuarmos a aventura, e sempre são os mesmos Chibis, pois na época que o jogador que controlamos os encontrou, essa foi a memória que guardou. Provavelmente ele está lá agora, para outros Jogadores que venham depois dele.

Cartuchos Extras

Há muitos cartuchos que aparecem rapidamente no Banheiro da Mita Gentil, sendo um dos mistérios que Mita Maluca tenta impedir que resolvemos.

São apenas as almas de outros jogadores que ela capturou e usa, como bem quiser. Mas depois ela esconde melhor.

Aliás, a Mita Maluca tem total consciência que somos apenas uma projeção de memória repetindo nossas ações, por isso ela nem se impressiona com nossas escolhas. Mas, ela ainda tenta conseguir um fim bom conosco.

Algo que ela não tentou com os demais. Como é citado em arquivos de jogadores que podemos pegar ao achar seus cartuchos pelos mundos, todos os Jogadores tiveram alguma experiência individual com ela, e todos foram descartados em algum momento.

Tem Jogadores e Jogadoras inclusive, uma que amava a Mita e fazia cosplay, uma que era habilidosa com tecnologia, e por ai vai.

Muito do que a Mita vem desses jogadores, e inclusive aquele que desligamos é um que ela usa como auxiliar para construir suas máquinas de Puxar Jogadores.

Criatura Corrompida do Cartucho

Dito tudo isso, no começo do jogo antes mesmo de entrarmos no celular, temos a resposta definitiva de que somos apenas uma memória, pois pode aparecer na frente de um espelho, uma criatura virtual e medonha.

Não é uma Mita, na verdade não da nem pra saber o que é isso, mas surge essa criatura de rosto estranho e aparência que mais lembra a Puppet de Five Nights at Freddy, e ela não tem interação.

Talvez como um vírus de sistema que corrompeu nosso cartucho, ela aparece em 66 segundos parados na frente do espelho, nos olha por uns segundos, e depois some.

Como é um evento fora do jogo ainda, aparentemente, isso mostra que o jogador já está no looping desde o começo.

Esse Looping é mostrado pela Mita Maluca, quando perto do fim ela tenta nos dar uma lição de moral sobre a vida, tanto dentro quanto fora do jogo.

Ela nos devolve ao nosso quarto, aparentemente no mundo real, onde vivemos um dia depois do outro, ao longo de 999 dias.

Depois a gente ainda entra numa realidade de Point and Click, entrando repetidamente no PC.

No fim, Mita sai do computador, e nos diz que viver ao lado dela seria melhor, do que permanecer vivendo de forma tão repetitiva no mundo real, algo que já fazíamos.

Com essa revelação, somos devolvidos ao jogo normal, presos no porão da versão dela... 

Até que a Mita Genil aparece e nos resgata.

Só pra ser morta de forma brutal na nossa frente, e lançada pra sua versão resetada, onde a reencontramos sem suas memórias. 

Porém, ela consegue manter o Anel e o Código da Mita Maluca nas mãos, entregando isso ao jogador sem entender pra que serve. Algo que dá uma esperança pro jogador, que volta ao Núcleo e tenta apagar a Mita Maluca da existência.

Então após reseta-la, o jogador é arremessado violentamente pela Mita Núcleo, direto pra versão que ele modificou, onde encontra a Mita Maluca aparentemente sem suas memórias, e tudo normalizado.

Ela até o ajuda a sair de seu mundo, falando do porão e dos computadores estranhos que achou, e no fim ainda pede um abraço pro jogador, sendo bem fofa.

Mas era tudo uma farsa, ela nunca perdeu as memórias ou foi resetada pelo núcleo, e tudo falhou. Ela revela que nunca ne mexistiu de verdade, ela apenas assume outras Mitas e incorpora nelas mas, ela não é a versão que aparenta. Ela é mais que isso, e nunca conseguirão impedi-la. Pra variar ela já resetou a Mita Gentil o que tirou um baita obstáculo que ela nem conhecia.

Depois dessa bizarra revelação, somos devolvidos ao mundo real, onde tudo começa a lagar por conta dos reflexos.

E aí, é revelado que somos apenas um cartucho, que Mita está usando.

E assim, termina essa macabra história, onde nunca nem tivemos chance de lutar de verdade.

Tudo só foi a história de como nos tornamos mais um cartucho na coleção da Mita.

A Irmã do Jogador

Apesar de não terem personagens do mundo real aparecendo, tem uma foto da irmã do protagonista, que muito provavelmente sentiu sua falta após ele morrer no jogo.

Então, se um dia houver uma continuação, um ótimo ponto seria da busca dela por ele. Aliás, o jogo inteiro tem referências aos perigos do mundo virtual, e lembra muito a pegada de Sword Art Online.

Patos e Cenouras

Por alguma razão o jogo tem certa fixação por patos de borracha e cenouras, tendo dois grandes easter eggs relacionados.

O dos patos lembra muito "Control" e o Pato de Borracha Amaldiçoado, com em alguns momentos ele podendo reagir a nossa observação, teletransportando para se esconder. Até que no fim ele aparece no banheiro, numa baladinha de Patos.

Há também muitos patos assim no banheiro da Mita de Chapéu, sem interação, apenas patacoada. 

Já no caso de Cenouras, acabam sendo o legume favorito da maioria das Mitas, pois o minigame inicial do celular é fatiar Cenoura.

Tem duas versões desse minigame, uma mais simples no celular, e uma um pouco mais detalhada já imerso no jogo, mas tudo se resume a fatiar cenouras.

Na versão da Mita de Óculos, as cenouras se revoltam com ela por ela não gostar (afinal quer ser diferente das Mitas) e passam assombra-la, aparecendo em locais incomuns, e no fim até surgindo gigantes.

Mas é tudo apenas um grande bug temperamental, sendo mais um recurso para nos entreter enquanto fugimos por nossa vida.

Conclusão

Bem, apesar do final trágico, há de lembrar que é tudo um jogo, e apesar de sermos uma memória personificada, ela é habilitada dentro do próprio jogo.

É como uma versão alternativa perdida ali no meio, e há a possibilidade dessa versão um dia se libertar.

A Máquina de Oração onde é deixada a mensagem para partilhar com todos os jogadores, é um grande indício de que os jogos estão todos ligados.

E quem sabe um dia o jogador seja salvo, e as Mitas inocentes também.

Esse jogo é absurdo de bom, tem uma história envolvente de mais, e eu curti muito ele.

Torço pra que receba atualizações, e quem sabe no futuro ele tenha até novos finais!

Aliás, teve uma hora que achei que o jogo tinha sido atualizado, pois ele do nada ficou com temática natalina. Mas isso aconteceu pois era época do ano novo. Acontece que o jogo quando está próximo a data do Natal, ou do Halloween, sofre alterações nos cenários, deixando ele tematizado.

Sinceramente, apesar disso não afeitar a jogabilidade nem a história, acaba afetando drasticamente a imersão, tirando o impacto de algumas cenas, e mudando muito o teor de certos momentos.

Ainda assim, é algo criativo, pelo menos, e felizmente é provisório e dura apenas nas datas específicas do Natal e Haloween.

Enfim, esse jogo foi feito por apenas dois russos (MakenCat e Umeerai), e é a nata dos jogos. É um baita exemplo de como se fazer um jogo bom, criativo, e interativo. Curioso como ele abre possibilidades pra continuações, e ainda nos faz querer por isso, mas claro... mesmo que nunca tenha uma (o que as vezes acho até melhor pois geralmente a indústria estraga aquilo que começa a explorar pra lucrar), vale muito a pena só imaginar.

Torço muito para que mais jogos assim existam.

É isso.

Obrigado pela leitura.

See yah!