VHS Beyond
Este é mais um filme da franquia VHS, que ainda usa o estilo antológico, tentando focar em um tema em comum em todas as histórias, apesar de desviar da ideia em uma delas. O tema principal dessa vez é "OVNI", e a terror dos alienígenas.
E ele não é ruim não, inclusive uma das histórias me deixou muito assustado, o que é algo excelente pro terror. Também não há uma única cena de nudez, por incrível que pareça, o que literalmente descontinua um padrão existente em todos os outros filmes dessa franquia.
Contudo, vale mencionar que ele comete um erro que prejudica as filmagens, mas no geral é um bom filme, e a Shudders fez muito bem com ele.
Enfim, bora resumir essa parada.
6 Histórias
Seguindo o padrão de sempre, VHS Beyond conta cinto histórias individuais, conectadas por uma sexta história, revelada pouco a pouco entre elas. Só que, diferente do costumeiro em que essa última história emendaria as demais, botando elas em um contexto igual, aqui tudo fica solto.
A sexta história também tem um formato diferente dos outros, sendo um mockumentario. Ou seja, é um falso documentário sobre um assunto, enquanto todas as outras são filmagens perdidas, mostradas ao acaso.
O mockumentario não tenta liga-las ou explica-las, na verdade ele as ignora, e ele tem uma história própria pra contar que, nem é lá tão interessante. Mas, ainda assim, tudo funciona bem junto, e dá pra assistir sem se sentir incomodado pelas cenas jogadas aleatoriamente entre um pedaço do documentário e outro.
Fica parecendo que alguém pegou o documentário, e gravou por cima dele usando uma fita VHS que já tinha outros curtas gravados, ao invés de parecer que a equipe do documentário juntou todas as filmagens.
Mas isso também dá liberdade criativa pra produção, afinal se houve manipulação (algo liberado pra documentários), então se tiver uma trilha sonora aqui, um corte editado bonitinho ali, isso não remove a veracidade das imagens.
Por outro lado, adicionaram uma camada de distorção de imagem, que reduz drasticamente a qualidade de fotografia do filme, pra padronizar todas as gravações... e isso matou muitas cenas, muitos efeitos práticos e especiais, e tornou a experiência meio ruim de ver.
Erro de edição fotográfica talvez, mas felizmente as histórias se salvam.
Primeira História:
Zumbis e Aliens
O primeiro conto é sobre um grupo militar pequeno, que vem investigando o desaparecimento de bebês em massa.
Eles parecem ter experiência no assunto, estão acostumados a lidar com causas sobrenaturais, e não poupam armamento pra ir até o covil do suposto sequestrador.
Só que chegando lá, munidos de muitas câmeras e armas de fogo, eles se deparam com hordas de zumbis, massacrando geral, até que um deles, pai de um dos bebês desaparecidos, escuta um choro e sai correndo atrás.
Boa parte do curta é só ação, tiroteio e bomba, com direito a uma motosserra fatiando zumbis, e com uma trilha sonora tocando. Mas no fim de tudo isso ele volta pra um formato de suspense, com os caras passeando pela casa supostamente invadida, e procurando pelo amigo que correu.
Daí eles acabam localizando um meteorito, caído no chão, que atravessou o teto e provavelmente infectou todos ali, e também percebem que os zumbis não tinham cérebro, com curativos em suas testas, tapando buracos em seus crâneos vazios.
Explorando mais, os caras acham uma figura cadavérica carregando um bebê, mas o ignoram pra continuar buscando o amigo, até que testemunham um berçário de atrocidades, com bebês de boca distorcida como bicos, chorando.
Até que aparece a mãe deles, um monstro alto, esguio, e com um bico de pele ao invés de boca, que fura o crânio do amigo deles, suga o cérebro, e dá de comer regurgitado para um dos bebês.
Aí rola mais tiroteio e confronto, descobre o que cria os zumbis através do amigo deles, que levanta zumbificado e tenta mata-los, e no fim eles matam a criatura.
Que apesar de caída, e quase se levantando depois reanimando-se, tem a cabeça esmagada, pra confirmar que morreu mesmo.
E o grupo tira uma foto de vitória, apesar de não ter resolvido muito bem a trágica situação dos bebês.
Explicando
Basicamente, um meteorito caiu numa casa, com essa forma alienígena de pássaro, que infectou os moradores comento os cérebros deles. O efeito colateral disso era eles se reanimando, e perambulando sem objetivos, além de matar mais e mais como zumbis.
Porém, a criatura passou a sequestrar bebês, para converte-las em suas crias, adaptando elas geneticamente pra algo mais combatível com ela. Paralelo a isso muitas pessoas acabaram indo até a casa, antes da equipe militar que acompanhamos, e essas pessoas forma infectadas também, pouco a pouco, infestando o lugar de zumbis.
No fim os caras chegaram, mataram tudo, e arruinaram com a vida de uma mãe ET Pássaro, que só queria ter uma família.
Em questão de efeitos especiais e práticos, não há o que reclamar. Os zumbis estão bons, gosmentos e mortíferos, e o tiroteio é bem feito, com as cenas não tão balançadas e fáceis de assistir.
A criatura pássaro também tem um baita design criativo, e funcional, mas a distorção da qualidade de imagem estragou um pouco o bom trabalho que fizeram com ela.
Segunda História:
A Celebridade Indiana
Esse curta não tem nada sobre aliens, pelo menos não diretamente ou claramente. Ele se passa na índia, e a maioria dos diálogos é no idioma nativo.
No caso, um grupo de paparazzi tenta tirar vantagem de algum podre de uma celebridade, e vão até os bastidores de um clipe musical dela.
Depois eles invadem o trailer, e testemunham ela tomando bronca de seu agente, por ter falhado no clipe. Acontece que ela tinha travado em seus movimentos e repetido o mesmo passo da dança sem parar.
Na verdade ela era um produto dele, criada pra ser uma diva, e no fim o paparazzi descobre um rosto escondido em seu armário, onde ele também tava escondido.
Depois dele se revelar pelo susto, ele tenta conversar com ela, e ela é bem atenciosa com ele, achando que ele é só um fã. Então ele tenta conforta-la sobre o jeito que o agente dela a tratou, dizendo que ela não precisa se rebaixar pra ele.
Ele reforça isso dizendo que ela é uma deusa, assim como ela repete na música dela. E isso basta pra ela se apaixonar pelo rosto dele e dizer que quer trocar.
Daí começa uma sequência de matanças, onde ela arranca o rosto e sai matando todo mundo, soltando faíscas como se fosse um tipo de robô.
Ela massacra todo mundo do estúdio, e termina matando o cara que queria o rosto, arrancando e botando nela.
Daí ela sai pras fotos, e quando todo mundo se assusta com a pele usada como máscara, ela sai matando os paparazzi.
Explicando
Não fica claro se ela é um robô que toma rostos humanos, ou uma entidade sobrenatural que assume formas, e que o tal empresário descobriu e usou pra ganhar dinheiro.
A questão é que o curta toma liberdade de mais, principalmente no conceito musical, mostrando o clipe inteiro dela em produção, e se esquecendo por um instante que deveria ser de terror.
A matança desenfreada dele também é estragada pela filmagem ruim, não apenas do found footage em si, mas a camada distorcida que colocam. Até a imagem que deveria ser boa, do clipe, não fica.
Sem grande explicação, é só uma artista matando geral, as vezes até soltando lasers pra explodir corpos mas, nada da pra enxergar direito.
Terceira História:
Salto de Paraquedas e OVNIS
O conto mais medonho foi esse, que me fez sentir agonia. Ele mostra um grupo grande de pessoas em um pequeno avião, se preparando super empolgadas para um pulo de paraquedas. Cada pessoa tem seu instrutor enconchando, e todos brincam com a adrenalina que sentem.
O protagonista, que é só quem estamos acompanhando por estar com a câmera, tem uma esposa e tem medo do salto que darão, algo normal pra situação. Tudo fica complicado quando entre um pane de avião e outro, eles notam algo pela janela.
Havia um Disco Voador, que é rapidamente interceptado por caças do governo, criando um breve alvoroço no avião. Isso acaba se agravando quando algo se choca com a nave, e uma mão com três dedos é vista na janela.
O avião é destruído com o impacto contra o Disco Voador, e todos são arremessados pra fora. Apesar de terem seus paraquedas, o terror está além da queda livre, pois alguns deles são vistos feridos pelo acidente.
Outros estão sem seus instrutores, e o protagonista só sabe pensar em onde e como sua esposa está, e se ele próprio vai sobreviver a isso, gritando pro seu instrutor sem poder vê-lo.
No fim, ele consegue pousar, acionando o paraquedas de emergência automático, e se salva. Porém seu instrutor não termina nada bem, já que o paraquedas tava preso no tronco dele e meio que atravessou ele, arrancando a cabeça...
Enfim, a história ainda não havia acabado, pois no solo, em uma plantação, o cara precisa procurar a esposa e os amigos, achando eles em condições terríveis, afinal todos tiveram problemas com o pouso, alguns nem conseguindo chegar inteiros.
Pra piorar tudo, havia algo na plantação com eles, algo grande, branco, e caçando. Os aliens do Disco Voador, estavam ali pra limpar o arquivo.
Eles caçam todos os sobreviventes, num verdadeiro massacre, e até a esposa do cara morre pras criaturas, sem ele nem ter chance de se despedir.
Mas ele consegue fugir, sai da plantação, acha um cara na estrada que sem querer vira testemunha também, e é apagado, enquanto o protagonista é abduzido.
Explicando
Os aliens foram vistos, e não gostaram, por isso fizeram questão de apagar os registros de tudo, exceto as câmeras pois não entendem de tecnologia antiga.
O terror desse curta tá na ideia do quão vulnerável somos, e cara, pensa o quão medonha é a situação desse pessoal. Eles já tão cheios de medo pelo esporte que praticarão e é repleto de riscos, e ainda por cima testemunham algo ainda mais assustador sem ter pra onde fugir.
E quando conseguem por um milagre sobreviver, ainda precisam descobrir o quão grave é a situação um do outro, e fugir de outra ameaça ainda maior que só quer trucidar com eles.
É o puro terror, e os efeitos especiais ficaram apenas perfeitos. O design dos aliens é muito bizarro, e realista, com uma morfologia própria para que andem rápido, com clara vantagem no campo de plantações em que geral caiu.
Quarta História:
Taxidermia
Esse é o conto que destoa do tema drasticamente, mas não é ruim, contando também uma boa história de horror, sobre uma mulher maluca que gosta de cachorros.
Ela tem um estabelecimento para cuidar exclusivamente de cães, adestrando, alimentando, dando banho, etc. Ela até coloca câmera na coleira dos cachorros, pra mostrar pros seus donos que eles estão bem (justificativa pra terem mais filmagens).
Só que um grupo de jovens ativistas fica incomodado com três cãezinhos empalhados que ela tem na casa, e deixa aparecer num comercial.
De fato é bem incômodo, mas algumas pessoas gostam de praticar taxidermia em seus bichinhos falecidos, para preservar a memória deles. Contudo, pros ativistas isso é inadmissível e eles querem a todo custo sabotá-la, daí um casal se infiltra equipado com uma câmera escondida.
Eles dizem que vão colocar o cachorrinho deles lá, mas aos poucos começam a hostilizar a senhora, falando sobre como ela mutila bichinhos para seu próprio prazer, e apesar dela nem ficar na defensiva, e ser bem simpática, uma hora ela nota que eles estão filmando.
Ela até tenta esconder que tinha um irmão grandalhão ali por perto, que filmava eles de longe, mas quando percebe que ela não é a única que gosta de gravar geral, ela muda.
Ela os leva pro porão, dizendo que vai mostrar mais do estabelecimento, e acaba revelando que tem pessoas lá com ela, confinadas por bisbilhotar. Ela estaria adestrando essas pessoas malvadas, e tornando elas seus cãezinhos obedientes.
Daí ela e o irmão derrubam o casal, libertam o cachorrinho deles, e o tempo passa. A moça passa a gravar seu dia a dia, mostrando o que faz com os intrusos malcriados.
E além de mantê-los em jaulas e força-los a agir como cães, ela os modifica cirurgicamente, colocando partes de cães mortos no lugar de seus membros. É estilo "A Morsa", só que com muito mais cobaias.
Então um dia, aparece o restante do grupo de ativistas, pra resgatar seus amigos que sumiram, invadindo e quebrando tudo mas, sendo parados pela moça no porão.
Ela solta seus cães, já adestrados, que eram pessoas mutantes com partes caninas, e tremendamente obedientes. Eles matam o grupo rapidinho, e um deles chega a cavar o estômago de uma moça... pelo amor... é muito pesada a cena.
Explicando
O terror não tem nada a ver com aliens, mas é um bom acervo de horror, com cenas explícitas mas, devidamente "censuradas" pelo ajuste bem pensado das câmeras.
A moça só queria ficar lá, protegida pelos mutantes que cria, e feliz com todos seus cãezinhos.
Mas tinha que ter um monte de Geração Z pra encher seu saco, por causa de seus animais empalhados, e trazendo os piores segredos dela a tona.
Infelizmente o curta não termina nessa parte e tem uma "piada" mostrando um dos cães mutantes, usando a coleira com câmera, e atacando um carteiro. Meio que é desnecessária, e a cena acaba escancarando os defeitos visuais das próteses da criatura, que nem se movem pra causar o dano que mostram, soando só como uma máscara.
A distorçam da imagem pela baixa qualidade mascarou isso nas outras cenas, mas aqui fica muito nítido, em algo que nem precisava estar no filme.
Quinta História:
Vlog de Ovnis
Esse é fraquinho, e talvez o mais prejudicado pela decisão da edição. Nele, acompanhamos uma moça que está fazendo uma matéria freelancer sobre avistamentos de ovnis num deserto.
Ela faz algumas entrevistas com testemunhas e moradores, descobrindo que eles testemunharam alguns aliens, e eles só estavam pegando animais por ai, coletando como amostras.
Mas descrente, ela própria decide tentar capturar a imagem de algumas luzes no céu de noite.
Ela faz todo uma explicação de como seria complicado pra uma forma de vida vir de outra galáxia pra terra, e que seria preciso muita tecnologia pra vencer as consequências de se mover próximo à velocidade da luz, e também para contornar a diferença de tempo ocasionada por uma viagem do tipo, até que dá a sorte de ver as luzes no céu noturno.
Ainda por cima uma dessas luzes desce e ela chega perto, filmando com uma câmera com visão dupla. Na visão noturna ela pode ver algo iluminado em torno das luzes, facilitando o encontro delas.
Chegando na luz, ela descobre que era só um reflexo da própria câmera dela, e na verdade era um tipo de nave orgânica.
Ao entrar na nave, sem nem pensar duas vezes, ela vê que o que quer que fosse aquilo, armazenava animais capturados. Se ela não narrasse tudo, não daria pra entender.
Além disso, haviam cordas sonoras que eram bem afiadas, e ao se cortar em uma delas, uma nuvem reveste a mão dela e a cura instantaneamente.
Enquanto faz mais review do local, os aliens aparecem, e ela se esconde em um dos pontos de armazenagem de animais. Quando eles parecem dormir em uma cúpula, ela sai e a nave faz sinal de que vai partir, como uma contagem regressiva totalmente sonora.
Sem achar a saída, a ela é arremessada pela nave, enquanto ela voa rápido pra atmosfera.
Daí ela para, e a moça tem um tempo pra pegar a câmera, e revelar que seu corpo foi curado depois de ter se machucado, mas a cura repetitiva combina o DNA dela com as amostras coletadas ali, e ela fica distorcida.
Então ela vê por uma janela que as outras naves estão dando o salto de dobra, e fica em pânico pois ela não vai sobreviver. Ela entendeu que pra viajarem, os aliens se colocavam nas cúpulas, e deixavam as amostras também seguras nos armazenamentos, e não da tempo dela se proteger.
Ela é jogada, e apesar da câmera não mostrar, pelos sons feitos da pra entender que ela caiu nas cordas afiadas várias vezes, se fatiando inteira e agonizando por isso. As cordas eram um meio de controle usado pelos aliens, mas nesse caso era uma baita armadilha pra ela.
No fim, ela pega a câmer e revela que seu rosto e corpo estão completamente distorcido, combinados com partes de aranha, polvo e outras mais, e ela não podia morrer, sofrendo com a regeneração constante de seus membros fatiados repetidamente, a cada impulso da nave, e impedida de morrer pela tecnologia de regeneração.
Explicando
O terror nesse curta está nesse final macabro, em que ela não morre, apenas sofre sabe-se lá por quanto tempo, afinal ela não sabe quanto tempo a viagem vai durar.
Apesar do curta não ter lá muita coisa pra mostrar, ele funciona bem por esse tipo de terror, e ainda por cima ele não bota os aliens como vilões carniceiros. Eles estavam ali de boa, pegando amostras pra estudos sem incomodar ninguém.
Ela que foi errada em invadir o espaço deles, e ela mesma se prejudicou por sua curiosidade desenfreada.
Apesar disso, há uma constante referência a uma menina gravada na mesma fita em que ela está filmando. São as imagens de uma festa e aniversário, e ao que parece aquela era a filha dela, e tudo fazia parte de um objetivo oculto dela.
Ela buscava os aliens para investigar o desaparecimento dela, provavelmente abduzida em outra ocasião como uma amostra. Percebe-se isso pela reação dela ao notar que sem querer gravou em cima do vídeo, e citando constantemente "Steve", aparentemente seu conjugue.
Como não há mais detalhes sobre ela, fica tudo na dedução.
Sexta História:
Mockumentario Sobre OVNIS
E por fim, a amarradura de todos os contos, é um documentário produzido sobre uma casa específica, onde aparentemente encontraram uma prova irrefutável da existência alienígena.
E é só muita enrolação, onde contam todos os conceitos das aparições, e mostram até especialistas sobre o assunto.
Até mesmo um grupo que vive para desmascarar manipulações digitais é chamado, para avaliar a veracidade das imagens incontestáveis que eles possuem.
Essas imagens porém não são os 5 curtas que assistimos, são apenas 2 fitas, de um mesmo cara, que gravou sua estadia na tal casa.
Nós nem assistimos essas fitas por inteiro, apenas alguns pedaços com segundos sã ousados na edição do documentário, enquanto os caras narram os eventos que levaram a grande e misteriosa descoberta.
É a clássica enrolação documental, que culmina na expressão de todos que assistem aos tão reveladores vídeos finais, antes da gente, incrédulos.
Daí depois de cozinhar bastante, eles finalmente mostram o vídeo, apenas a parte final, distorcido, com baixa qualidade, e mostrando a silhueta de um alien Gray, se aproximando do cara.
Daí ele solta tira alguma coisa de dentro dele, com um barbante, que parecem ovinhos, e no fim enfia uma das câmeras na garganta dele.
É bem idiota, pra dizer o mínimo.
Explicando
A ideia do documentário emula bem o formato, e no fim das contas ele é realista e bem feito. Mas todo o suspense não compensa, infelizmente.
Dividi-lo em partes entre um curta e outro é ainda mais prejudicial, rompendo com a imersão documental. Mesmo assim não é de todo ruim.
Cada trecho explica algo sobre óvnis, como o conceito dos Gray, alienígenas clássicos e até padronizados entre avistamentos.
Ou sobre como as pessoas costumam batizar coisas que não entendem de formas diferentes ao longo das eras, como fantasmas, demônios, etc.
Se, entre um trecho e outro encaixassem histórias compatíveis com o que explicam, seria uma ótima ligação. Mas no fim isso não rola.
Tem até uma parte em que os especialistas explicam enquanto debocham da ideia de que, distorções de imagem aumentam a possibilidade das pessoas acreditarem, pois a baixa qualidade em vídeos costuma atiçar ainda mais a curiosidade. Referência essa ao fato de VHS usar o conceito de VHS pra dar mais veracidade aos contos, mesmo que no fim, nem sempre dê certo.
Enfim, no geral, este é um bom filme do estilo que tanto amo.
É isso.
See yah
6 Comentários
Antes eu achava esse gênero estranho, agora eu percebo o quanto eu estava errado...
ResponderExcluirEle é bizarro mesmo
E minha paixão! Essa bizarrice que mescla verdade com pequenos medos aflorados, é muito daora, pra mim é o ápice do terror. Bendito o dia que meu tio me atormentou com uma "fita perdida" de Bruxa de Blair e me fez acreditar por anos que era tudo real kkkkk.
ExcluirSeria o ápice de fato se alguem soubesse executar bem de fato!!! Seria crível o suficiente e sem coisas bizarras, imagina um found footage com realismo fudido falando sobre algum sociopata ou estuprador que foi investigado pela policia ou algo do tipo, mas ele conseguiu se safar das provas e alguns adolescentes encontraram fitas já que um deles era filho de um policial que tinha morrido pra esse mesmo cara...BRISA KKKKKKKKKKKKK
ExcluirThe Poughkeepsie Tapes é exatamente essa pegada (aliás é praticamente esse enredo, cara Sr Wilson, modo roteirista!), e inclusive é tido como um dos found footages mais realistas e proibidos que existe. Tem uma cena de uma das sobreviventes que até hoje eu não acredito que é falso.
ExcluirTem outro filme, chamado Megan is Missing que também é bem curioso por abordar psicopatia e casos reais, ao ponto de parecer mesmo verdade. Até hoje tem gente que suspeita.
Um ano depois eu estou aqui de novo pra comentar mais um VHS. Concordo em basicamente tudo o que você escreveu. Em resumo, não é tão bom quanto o 1 e o 2, mas é bem melhor que o Viral e o 94. O curta central da mansão é bem fraco e parece que foi uma idéia de ultima hora. O indiano, eu não achei de todo ruim, mas se fosse um alienigena, ao invés de um robô, a idéia seria bem mais legal. O dos zumbis estava bom até colocarem aquela cegonha alien (?????), o Fur babies eu achei legal (o Justin Long fez a versão dele do TUSK), porém com um orçamento de 10 dólares e uma pizza. O curta que a mulher entra na nave é horrível, a personagem é bem estúpida e não dá pra ver nada durante metade do tempo (se for pra imaginar o que tá acontecendo em uma cena, eu prefiro ler um livro), e o ponto alto foi o Curta do avião/laranjal, idéia muito bem executada e com boa maquiagem (no CGI, eu passo pano).
ResponderExcluirA cegonha alien kkkk, mano, eu te juro que o impacto foi tão surpreendente pra mim que eu apenas pensei "poxa, até que fez sentido" e não, nada fez sentido ali, mas eu achei bom. Na real eu tava mais pensando em como VHS fez questão de honrar a presença obrigatória de zumbis, mesmo isso não tendo nada a ver com aliens.
ExcluirAquele da nave eu dei um desconto pois os caras erraram muito, mas ao menos narraram tudo. Aquela mina é uma ótima vlogger, fazendo a gente ver o que ela vê, sem a gente ver nada kkkkk.
Pior que eu adorei aquele do TUSK genérico mano, quando vi A Morsa eu fui pego de surpresa, e mesmo vendo uma mistura de Good Boy com ele, ainda fiquei bem animado com o resultado, e foi de baixíssimo custo. Penso que erraram com aquela piadinha do carteiro, pois eu realmente ri com aquilo, e não me senti bem rindo depois da cena do cachorro cavando a barriga da mina...
E com certeza, o do paraquedas, ta louco... aquilo lá sozinho já rendeu o filme todo.
Aliás, eu dei uma revida no VHS 2 e tipo, no fim das contas, acabei curtindo na segunda olhada hein. Escrevi o novo artigo sobre, justamente por essa preferência que tu tem.
Obrigado por ler e comentar sr Aldo, e mano, torcendo pro próximo VHS ser tão bom quanto. Agora é obrigatório, tem que ter um todo ano!
Obrigado de mais por comentar, isso me estimula a continuar.
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