Um insulto a inteligência humana, apenas.
São 12 episódios de tempo perdido, repletos de violência censurada e ecchi gratuito envolvendo menores de idade com corpo de adulto.
Chega a ser assustador como algo assim foi produzido, e questiono minha própria sanidade em ter me prontificado a assistir tamanho absurdo até o fim.
Falarei tudo o que puder, e desculpe se acabar pegando pesado.
Boa leitura...
Estilo de Arte
Como admirador de terror, o que me chamou pra obra foi a violência aparentemente explícita que teriam nos episódios, sem medo de serem brutais, algo que testemunhei em um vídeo curto que vi no TikTok:
Era um urso de pelúcia gigante, jogando a cabeça de uma pessoa pra cima e fazendo um barulho engraçado, com um monte de gente morta em torno dele, então se virando pra uma criança desesperada de medo, com a mãe caída na frente dela. Depois o ursão apenas fazia aparecer dentes afiados e pronto, me vi entusiasmado pra assistir.
Usando e abusando de um estilo seinen puxado pros exageros anatômicos femininos, o anime é visualmente bonito, mas terrivelmente animado, com pouca movimentação e muito diálogo, e uma música repetitiva que vai do empolgante ao monótono e chato em apenas 3 episódios.
Além disso, ele sempre parece se esquecer do maior atrativo e apenas investe tempo em pura sacanagem sem fundamento, seja em conversas de cunho sexual, seja em enquadramentos e cenas provocantes, e sempre em situações que não condizem com a trama.
Isso pois a história de "Magical Girl Spec-Ops Asuka" (ou "Mahou Shoujo Tokushusensi Asuka") tem um teor mais sério, sendo de certa forma aquilo que prende a atenção (a menos que você seja um tarado por desenhos, mas tem medo de hentai), e aborda uma perspectiva conceitualmente madura, de um gênero "infantil".
Chega a ser esquisito combinar essas palavras pois todo Mahou Shoujo que conheço tende a ser infantilizado, propositalmente ou não, para contar uma história paralela com garotinhas mágicas num clima mais sério. É coisa do gênero ter crianças do sexo feminino (normalmente), virando feiticeiras com algum tipo de arma, e lutando com algo que ninguém mais pode lutar.
Então pensar que este anime seria sobre Meninas Mágicas com Transtorno Pós Traumático ou derivados, tendo participado elas de guerras onde tiveram perdas significativas, e agora vivendo nos tempos atuais aparentemente mais velhas, cada uma com seus traumas, foi o que me segurou particularmente. Acaba sendo algo potencialmente mais dramático, mas eu realmente me interessei pela ideia sugerida, o mistério e até onde tudo levaria.
Seria Drama? Terror? Horror? Certamente aquilo não era leve, e fiquei pensativo sobre a razão de nunca ter ouvido falar desse anime. Procurei, assisti, e me traumatizei de tão ruim que é.
Crianças Adultas
Independente da liberdade criativa dos autores (criado por Makoto Fukami e ilustrado por Seigo Tokiya), é impossível não se incomodar com a forma como crianças são apresentadas aqui. Todas as personagens, sem exceção, são anatomicamente avantajadas em todos os aspectos.
Isso não é problema, claro que não, há muita gente que adora esse tipo de arte, e muito anime e mangá fazem questão de usar esses exageros. Faz inclusive parte do Ecchi a ideia de sexualizar em excesso suas personagens, ainda mais as femininas, e ainda ressaltar isso com cenas insinuantes e enquadramentos propositalmente indecentes.
A parte que incomoda e é bem problemática, está no enredo em si, e na forma como essas personagens são apresentadas e desenvolvidas, afinal, elas não são adultas, nem se tornam adultas, mesmo se comportando e agindo como tal, a própria história conta o oposto.
São todas adolescentes que ainda vão pra escola, e tem o dia a dia escolar mostrado, inicialmente com pequenas alusões a sentimentos e relacionamentos, que a cada episódio crescem e desandam pra completa e absurda sacanagem.
Elas não são apenas adultas em aparência, mas mentalmente comprometidas em sua maioria, e só pensam em sexo. Difícil inclusive acreditar que uma mulher em sã consciência agiria de tal maneira, quem dirá uma criança. A única que se salva disso é a protagonista, mas só por conta do seu TSPT (Transtorno de Estresse Pós-traumático).
A trama também não cansa de lembrar que são todas meninas, já que o gênero "Menina Mágica" exige que as personagens sejam e mantenham-se como Meninas Mágicas. Então quando lembramos o que estamos assistindo, e o conceito de tudo que vemos, é impossível não pensar que está tudo completamente errado.
Antes, poderiam por exemplo só contar a história dessas personagens já adultas, caso quisessem investir em ecchi gratuito pra saciar as taras de seus consumidores, usando de flashbacks ou coisas do tipo pra mostrar os tempos em que elas eram meninas mágicas, pra manter o gênero vivo. Mas, fazem só uma mistureba mesmo, e o resultado fica de extremo mal gosto.
Exageraram
Queria eu estar exagerando, mas cheguei a me espantar com a gratuidade em que enfiaram as personagens em situações vulgares, sem o mínimo de pudor. O pior é que o flerte com hentai é grande, mas os caras nem tem coragem de aplicar nudez ou algo que de fato consolide atos sexuais.
O negócio é sórdido, mas sem nudez, acredita nisso? Como se "Insinuar pode, mas mostrar não" pelo menos até certo ponto, afinal no final metem nudez gratuita sem razão alguma, com duas garotas se pegando do nada, só pra... eu sei lá! Eu fiquei me perguntado "Mas pra que essa cena? Não entendi."
Personagens secundárias só saltam na tela se engalfinhando e gemendo, em uns 5 segundos (é bem rápido), pra depois mostrar elas vestidas em outro cenário, conversando sobre o futuro. E detalhe, essas personagens não tem a menor relevância no episódio em questão (alias, na temporada inteira).
Ainda há outras cenas esquisitas, como a parte em que uma das protagonistas tortura sexualmente alguns inimigos capturados, e ainda domestica uma das vilãs como uma cachorrinha quase sem roupas, só pra... pra... gente? Pra que isso? O pior é que a personagem vilã é uma criança, e uma das poucas personagens em todo o anime que tem aspecto minimamente infantil.
E se isso não basta, não é apenas visual que prejudicam ao colocar coisas do tipo do nada. Tem uma personagem que tem um peso narrativo e psicológico grande, uma criança que sofreu traumas, foi abusada, era espancada pelo padrasto, tinha sido amputada, tudo isso pra tentar justificar o fato dela ser insana e cruel. Percebe-se a construção dela, e há um esforço pra gerar um tipo de empatia com ela, que em seguida é jogado na sarjeta por absolutamente nada.
Afinal, a personagem já começa a ficar errada quando a transformação dela em menina mágica tem ainda menos roupa que uma garota de biquíni. Pior, ela ganha traços sadomasoquistas que nem mesmo se conciliam com sua forma de luta (ela tem o poder do Karatê... usando roupas de dominatrix).
Aí quando ela é derrotada, pra assinar o descaso com a personagem, ela é capturada da forma mais inconveniente possível, por SOLDADOS, e levada pra ser torturada sexualmente, semi-nua, pra revelar incríveis nadas. Já que, a história não pede pra que ela seja interrogada, muito menos torturada. Lembrando que ainda tem a questão da idade... que os autores apenas parecem esquecer.
Ainda to tentando entender como que o exército permitiria uma menina torturando outra menina por puro fetiche... tipo... quê?
A História se Perde
Os episódios retratam uma personagem chamada Asuka, que foi um soldado numa grande guerra mágica onde apenas ela e algumas poucas garotas tinham poder para lutar. Os soldados e exércitos do mundo todo tentaram vencer os monstros, mas apenas as garotas mágicas, escolhidas por uma entidade de outro planeta, tinham capacidade de usar magia para peitar os inimigos.
Depois de vencerem a guerra, as sobreviventes se separaram e seguiram suas vidas como crianças "normais", mas sem jamais perder o poder de se transformarem. O que cada uma optou por fazer é o que o anime vai mostrando aos poucos, mas o foco é Asuka e sua decisão em se aposentar.
Traumatizada por todas que perdeu, e pelo fato de ter assumido a liderança do grupo após a antiga líder morrer em seus braços, ela enfrenta lapsos de crises, enquanto tenta concluir o ensino médio.
Paralelo a isso ela faz duas novas amigas, e aos poucos é levada a retomar sua rotina como Menina Mágica, forçada a se transformar para salva-las, e impedir uma nova guerra que se forma.
Com muito mistério, pouco a pouco os elementos desse mundo que mistura magia e tecnologia militar são apresentados, e aos poucos passamos a conhecer os males e benefícios de ser uma menina mágica.
O mundo em si é como o real, soldados com armas de fogo e exércitos diferentes, além de muita política e interesses. Quanto as meninas mágicas, há dois tipos, as oficializadas, que pertencem a algum exército e são regulamentadas por eles, e as clandestinas, que seriam usuárias não autorizadas do dom da magia e transformação.
Além desse tipo de magia, e dos monstros que se projetam sempre na forma de alguma criatura animalesca chamados "Disas", há os usuários de armas mágicas, como mercenários de ambos os sexos.
Os episódios resumem tudo isso, enquanto mostram a jovem Azuka tentando esquecer sua vida como menina mágica e seguir em frente, até ver que é impossível.
Isso infelizmente não dura e depois do episódio 5 ela só ignora que não quer essa vida mais, e volta pro exército, pra enfrentar uma conspiração em desenvolvimento. Uma misteriosa mulher autointitulada "Rainha" e com um tremendo poder mágico, tá criando uma organização chamada Babel (ou algo assim), e faz terrorismo principalmente no Japão, caçando meninas mágicas.
Ao descobrir que Asuka está ali em algum lugar (pois quando uma menina mágica se transforma ela bloqueia a percepção de sua presença magicamente, então ninguém sabe quem ela é a menos que ela queira), os ataques terroristas se intensificam até que o roteiro decide esquecer isso e investir em outra narrativa.
Os episódios ficam nessa, construindo e desconstruindo pra no final não chegar em lugar algum, e lamentavelmente nada do que contam serve pra alguma coisa.
O que poderia facilmente se basear na história de cada ex-menina mágica, e suas condições atuais, vira um rodeio sem fim, literalmente se encerrando com a principal problemática em aberto.
O grupo misterioso nunca é explicado, os objetivos também não, o grupo antigo mal é apresentado, e as poucas garota que surgem gastam mais tempo flertando umas com as outras, do que mostrando o quão feridas estão psicologicamente.
As Personagens
Asuka
Ela é a protagonista, uma garota séria que luta usando uma adaga, e pode estica-la caso precise, transformando ela em uma espada.
Ela também pode sincronizar sua visão com uma Fada em forma de Rato, que acompanha todas as meninas mágicas daquele grupo. Aliás, ela se tornou líder das 5 Meninas Mágicas que salvaram o mundo na guerra contra os bichinhos fofinhos mas do mal.
Como mencionado, ela tem trauma pelas perdas e vira e mexe fica lembrando dos tiros e bombas, e gritos das amigas morrendo, mas ela se recupera disso bastando chamarem atenção.
Ela perdeu os pais para os monstros, e por isso ela demora a confiar em uma "vida normal", mas quando tá quase conseguindo, ela volta atrás por consequência do destino.
Kurumi, a Médica
Essa personagem virou menina mágica por causa de Asuka, afinal ela sempre foi afim da amiga. Do momento em que aparece em diante, ela flerta com a amiga e faz de tudo pra bolinar ela, mas fingindo timidez.
Ela é uma curandeira do grupo, usa uma Injeção Gigante, podendo medicar qualquer um, a qualquer momento, em qualquer lugar, de qualquer anomalia, inclusive amputação. A parte que torna tudo meio sem graça na história é isso, pois independente do que acontece, se a pessoa ainda respira, ela pode salvar com magia.
Aí a gente vai perdendo o impacto da violência, até ela própria tomar as dores e começar a agir feito psicótica tarada por tortura sexual.
Ela droga prisioneiras e fica molestando elas como se fosse normal... sendo que tanto ela, quanto todas que ela ataca, são crianças, mesmo que não pareçam. Ela ainda tá no ensino médio e não é por ser repetente, afinal ela própria diz que é de menor.
No passado, quando era ainda menor, ela sofreu bullying na escola, por isso ficou doidinha assim.
E por fim, ela não deixou o exército japonês depois que a guerra acabou, e mesmo sem Asuka, que também era do Japão, ela preferiu servir numa divisão secreta de contenção mágica.
Mia, a Texana
Essa é uma garota trabalha pelo mundo todo, mas é de origem americana. Ela trabalha como espiã do exército americano, invadindo instalações em países alheios e matando terroristas.
No caso, ela usa uma Pistola, que pode se transformar em diferentes armas de disparo mágico, e também pode enxergar através de paredes e objetos.
Depois da Guerra ela decidiu continuar servindo em seu país dessa forma, e virou uma grande espiã, que acaba indo pro Japão em missão e se reencontra com as antigas colegas pra lutar um pouco mais.
Ela quase não tem participação, e o pouco de seu trauma que é mostrado revela que ela se tornou incapaz de abandonar a luta, validando sua existência com a constante e interminável batalha. Ela é viciada em guerra e ação, simples assim.
Tamara, a Russa
Essa garota não esboça muitas emoções em público, e é de origem russa, servindo ao exército da Rússia como uma agente secreta, enviada apenas em último caso para missões.
Ela também ainda é menor de idade, mas está totalmente alocada no exército, por conta de sua irmã. Ela a perdeu, mas seu trauma a fez enxerga-la em objetos inanimados, e o exército vem se usando disso para mantê-la sob controle.
Como arma ela usa um lança-chamas, e tem a capacidade de incinerar qualquer coisa.
E em seu íntimo, ela é uma tarada que se esfrega semi-nua em ursinhos e está afim da Asuka também.
Peipei, a Chinesa
Do velho grupo, a única que não volta pra reunião de 3 anos é a chinesa, que atualmente mudou a cor do cabelo e pele, e virou uma mercenária que mata por dinheiro.
Ela é rapidamente mostrada em alguns episódios, criando confusão pois ela nunca nem é citada, e parece saber tanto da conspiração de Babel.
Quanto da condição de suas amigas, e não se importa com nada disso, apenas seguindo carreira como mercenária.
Ela tem uma amante mais jovem que ela, e ambas são adolescentes, que vivem matando, e fazendo sacanagem.
Coadjuvantes Menores
De resto o que tem são as duas amigas de escola da Asuka, que protagonizam cada uma um evento onde ela as salva, mas nenhuma sabe que é ela.
Ainda por cima, elas estão em todo santo episódio, trocando conversas e carícias, onde uma está evidentemente afim da Asuka, e a outra afim da garota que ta afim da Asuka.
Elas nem escondem isso, o tempo todo falando de se pegar... mas Asuka finge que não nota.
Uma é filha de um policial, e a outra filha de ninguém. Ambas estudam na mesma escola que a Asuka e a amizade nasce ali.
Vilão Genérico 1
O primeiro vilão é um cara qualquer e terrorista, que foge de um comboio da polícia e sai causando terror, atirando em civis e quase mata a amiga escolar de Asuka.
Daí Asuka usa seus poderes pra salva-la, e revela sua posição pros reais vilões.
Depois disso esse cara é capturado pela polícia, e torturado (sexualmente claro, mas com ele não tem fetiches), para revelar coisa alguma, apenas a palavra Babel. O cara é esquecido pelo roteiro depois.
Vilã Genérica da Tesoura
A primeira menina mágica do mal se revela depois que esse cara é capturado, tentando atrair as meninas mágicas pra uma armadilha.
Ela captura a outra amiga de Asuka (filha do policial que prendeu o maluco terrorista), e consegue na sorte fazer com que ela, e a enfermeira, tentem salva-la.
Depois de enrolar, ela e seus dois mercenários russos usuários de itens mágicos e espíritos, são derrotados, e enquanto os caras são mortos em batalha pela Asuka...
A moça da tesoura foge, salva pela "Rainha", por quem ela é obcecada. Ela é ignorada pelo roteiro a partir de então, aparecendo apenas no final numa cena de sacanagem.
Vilã Genérica Filler
Em um episódio surge uma colombiana com ascendência brasileira, que na verdade é uma mercenária que quer matar meninas mágicas. Ela é adulta já (uma das poucas) e quer vingar a morte da filha na guerra.
Ela até se dá bem com Asuka sem saber que é uma menina mágica, mas depois ela consegue atrair uma das meninas pra uma armadilha em nome de Babel, e mostra que apesar de não poder se transformar, tem poderes mágicos graças a alguns itens.
Mas ela fica só no falatório, morre em batalha contra a Texana, e no fim é esquecida pelo roteiro.
Vilã Genérica da Varinha de Fogo
Mais uma personagem qualquer é essa garota, que usa magia de fogo e explosões, graças a uma varinha mágica irregular.
Ela é um mercenária e traficante, que no fim tenta contrabandear pessoas por itens mágicos através de um portal entre mundos temporário.
Acaba que todo o grupo dela é massacrado, e ela chega a perder o braço, mas ela sobrevive pra ser torturada sexualmente e adestrada pela médica (que a cura depois de torturar sempre).
Pra depois trabalhar em um maid café, e quem sabe um dia se tornar uma menina mágica oficial.
O anime não da tempo de desenvolvimento pra ela, e prefere apostar só em cenas gratuitas de promiscuidade sugerida.
Vilã Genérica Sadomasoquista
e
Vilão Genérico Robô
Já no caso dessa menina mágica do mal, ela é recrutada por um menino mágico (que no caso usava uma armadura mágica, já que meninos não podem se transformar). Há um bom desenvolvimento pros dois, contando duas trágicas histórias.
O menino que a recruta era da África, e foi forçado a matar os pais e abusar da irmã, pra sobreviver e ser recrutado pelos bandidos que massacraram sua vila. Depois, ele foi abandonado pra morrer, e acabou sendo resgatado pela "Rainha".
Ele ganhou um corpo mágico e mecânico, feito para matar meninas mágicas, além de ganhar a missão de recrutar garotas pro exército de Babel.
Ele acaba indo recrutar a moça que perdeu a perna num acidente, onde a mãe morreu por conta de 4 adolescentes que as atropelaram. Acidente este revelado no fim como forçado pelo próprio garoto, justamente pra no futuro recrutar ela (já que ela emanava muita magia e era uma boa opção pra menina mágica).
Aí ele a salva de uma surra do padrasto, esmagando a cabeça do cara, e a convence a servi-lo.
Ele dá o poder de menina mágica pra ela, com uma fada pinguim, e ainda a força a matar os 4 adolescentes que assassinaram a mãe dela e não foram devidamente punidos, na opinião dele.
Depois disso eles atacam o exército japonês, pra roubar um item mágico, e ambos acabam derrotados.
O garoto morre, e a menina é levada pra tortura sexual.
Depois ela vira maid num café que serve de esconderijo pra divisão secreta que Asuka faz parte.
Militares
O que tem de soldados cheios de falas, agentes, generais. Mas ninguém importa, e ninguém morre. São só coadjuvantes genéricos pra dar andamento à trama.
Um deles é o capitão de Asuka, que não tem poderes mas comanda a coisa toda, e seu grupo de soldados especializados em táticas mágicas, que usam armas de disparo mágico, mas são só um recurso pra apoio às meninas mágicas.
Ele é tecnicamente o guardião de Asuka na ausência dos pais dela, mas ao invés de levar ela pra terapia, fica insistindo pra ela voltar a servir ao exército, o que acontece no fim das contas.
Felizmente ele não tenta nada com ela. Aliás, nenhum dos adultos tentam algo com os jovens, e em todas as cenas em que se referem a eles, falam justamente do absurdo que é colocar crianças pra servirem na guerra. Mas ninguém faz nada pra impedir também.
Tabira, a Moça do Outro Mundo
Essa personagem seria quem deu os poderes pras meninas mágicas, em acordo com os governos do mundo, e visita elas de vez em quando por um portal oficial. Mas, bem no dia que vai visitar, o anime tá acabando e precisa rushar uma batalha sem pé nem cabeça.
Ela é tarada, simples assim. Gosta de apalpar as jovens e ninguém reclama disso, só as jovens.
Ela tem várias fadas animais, e ela própria se transforma numa fada animal no fim, pra preservar suas energias até voltar pro seu mundo.
Mas, nada disso importa pois é tudo mostrado tão rápido, que mal da pra notar ela na trama.
Vilã Genérica Mascarada
Por fim, tem ela, uma menina mágica que quase sempre anda nua ou semi-nua, exceto pela máscara que nunca tira.
Ela é a "Rainha", que tem poderes absurdos e pode transformar pessoas em cubos de gosma solidificada.
Ela também teletransporta, e tem um plano maligno pra trazer uma nova guerra ao mundo humano, com direito a mais monstros que ela mesma cria.
Quem é ela não é dito, mas da pra deduzir que é uma das antigas colegas do grupo de meninas mágicas da guerra, e por mais que o anime finja que é um baita mistério repleto de suspense, fica meio óbvio quem ela seria.
A antiga líder, tarada que só, que morreu nos braços da Asuka, provavelmente é ela que de alguma forma voltou.
Mas... isso fica pra outra temporada.
Que sinceramente, duvido que terá.
O anime é de mal gosto, e se a história original for bem escrita ou não, foi pessimamente adaptada pras telas. Pior é ver "Square Enix" nos créditos... o que me faz sentir desgosto pela decisão da empresa.
Ainda por cima deixar o clímax pra outras temporadas é algo ridículo, e neste caso, decepciona por trazer a sensação de algo incompleto.
Nada é contado de fato, e tudo só soa como uma enorme introdução de 12 episódios, que não compensam assistir, nem se você for fã de coisas "polêmicas", já que também nem tem nada explícito.
Enfim, como vi, achei melhor escrever pra nunca esquecer, e acabar revendo.
Obrigado pela leitura... e desculpe pelo tema.
See yah!
0 Comentários
Obrigado de mais por comentar, isso me estimula a continuar.
Emoji