AdaptaçãoMorte: Avatar: O Último Mestre do Ar - Tantos Problemas que Ninguém Fala

A Netflix trouxe essa adaptação em live action, no formato de série, do desenho* (eu chamava de anime mas não é, valeu sr Wilson) Avatar, a Lenda de Aang. 

Não é a primeira vez que fizeram um live action desse desenho, sendo que na última tentativa, no filme de mesmo nome (do M. Night Shyamalan), as coisas não ficaram do agrado do público. Porém... nessa nova tentativa, ao meu ver, eles começaram muito mal.


Mesmo se tratando de uma série, que depende de seus longos 8 episódios pra toda a experiência ser transmitida, já em seu primeiro episódio deixam claro que serão apenas uma cópia em carne e osso do desenho, e não necessariamente uma Adaptação. Além disso, pecam em efeitos especiais e práticos, tendo uma deficiência técnica de decepcionar.

Enfim, bora la falar o que achei... 

Boa leitura.


Elementos são Poderes


O que torna Avatar (O Desenho) incrível, além da história e da arte é claro, são os movimentos que os personagens fazem para dar vida aos seus poderes. É tudo como uma dança, representando obviamente o Chi Kung, para harmonizar mente, corpo e energia. Movimentos harmônios que precedem os ataques elementais, que enquanto na animação são sempre constantes e deslumbrantes, aqui são substituídos por rajadas de energia de mãos esticadas.


Isso pode parecer algo bobo, mas a extinção dos movimentos acaba gerando facilitação, e essa facilitação reduz a qualidade da obra narrativamente, quebrando vários eventos e tirando o impacto deles. Não é fácil simplesmente sair voando, ou fazer brotar água do nada, pelo menos não no desenho.


Esse tipo de coisa não tem na obra original, que inclusive se me recordo bem, havia não só a necessidade de conhecer os movimentos de concentração pra cada golpe diferente, como o elemento natural (Terra, Fogo, Água ou Ar) precisava estar presente no ambiente, pra assim ser controlado pelo dobrador. Se não tivesse terra, o poder do dobrador sumia, por exemplo.


Facilitar o uso dos elementos joga a necessidade de ter o mesmo próximo na sarjeta, e isso já aniquila o significado da palavra "Dobrador" na trama, dando a entender que os caras só tem poder elemental mesmo e pronto, como se fossem maguinhos elementais. 


Em momentos onde Dobradores de fogo atiram suas bolinhas incineradas, podem até dizer que "Havia fogo ali pra eles puxarem" mas, em cena, isso não é mostrado, na verdade, o fogo sai mesmo é da mão deles, como hadoukens da vida. E bem, alguns deles até tem a habilidade de criar fogo (originalmente), mas há pré-requisitos que são ignorados, como o aspecto da respiração, concentração, ou até as "danças".


Pra quem conhece a obra isso já pode soar estranho, agora pra quem nem teve contato, isso soa um erro narrativo que só cria incógnitas pro espectador. Afinal, se Aang pode voar a qualquer momento, apenas apontando as mãos, pra que se preocupar com ele caindo? Pra que ele usa um bastão planador???


Se os caras do fogo podem soltar bolas flamejantes repetidamente sem precisar nem mesmo se concentrar, pra que vão ter medo de descarregar fogo no inimigo? 


Chegam a colocar os caras de fogo voando com fogo nas mãos, como se fossem mísseis, e praticamente como se fossem feitos de fogo (caindo como meteoros inclusive), então eles já não seriam os mais poderosos? Pra que fizeram todo um plano complicado pra dominar o mundo se eles já tem a força bélica mais potente?


São questões que aumentam a cada segundo, e vão contra a própria proposta da obra. Afinal, ela busca nos emocionar, tenta ser catártica, tenta emplacar reviravoltas, mas tudo que consegue e parecer apressada e acelerada, e contraditoriamente enrolada.


Enquanto corre pra imitar os eventos que no desenho deram certo, fizeram rir, ou chorar, ela não os replica bem, tropeça em cortes de câmera mal executados, em filmagens escuras de mais, enquadramentos confusos, ou até mesmo efeitos especiais econômicos, e estragam esses momentos, com agilidade para economizar os gastos, e falta de precisão para mostrar o que criaram.


Em contrapartida usam e abusam de diálogos expositivos para contar aquilo que são incapazes de mostrar ou construir. Simplesmente apelam para personagens trazendo respostas pra tudo que a trama não consegue montar, e pra isso temos longos períodos de pessoas conversando lado a lado, estáticas em cenários fechados, se encarando enquanto dissertam sobre o que está acontecendo.


Quem é o Avatar? Como ele nasceu? O que ele significa? Quais suas responsabilidades? Quais as consequências de sua existência ou ausência? O que o mundo era antes dele aparecer? O que se tornou depois dele sumir? Onde ele foi parar? Pra onde ele irá? Então... isso e muito mais é respondido com conversas e não com ação.


Questão de ação então, é vergonhoso. Há combates quando não deveria, e não há quando deveria. A decisão de mostrarem os Dobradores do Ar tentando se defender dos Dobradores de Fogo no passado, foi audaciosa, mas ao mesmo tempo comprometedora. Isso pois para que a cena faça sentido, tiveram de nerfar os Dobradores de Ar em tempo real, mostrando eles poderosíssimos no começo, e apenas fazendo-os esquecerem como se luta pra terminar a cena.


A explicação é que os Dobradores de Fogo ficariam mais poderosos na presença do Cometa (um catalizador natural que calhou de estar passando ali naquela noite), algo comum pra cada Dobrador, e cada um tem aumento de poder dependendo da situação, algo dito em uma frase só, e muito mal explicado diga-se de passagem. 


Mas além dos dobradores do Ar terem a vantagem do terreno, ainda tinham vantagem técnica, perfeitamente ilustrada com um único dobrador do ar dando uma surra em um grupo grande de dobradores do fogo, sozinho, e sem dificuldade.


E justamente quando mais dobradores do ar se unem à batalha, alguns com poderes únicos e avassaladores, os do fogo simplesmente vencem e passam a queimar a todos, virando a mesa sendo que, eles estavam claramente perdendo!

Mas, vamos direto ao ponto, vou contar sobre os episódios, e aproveito e descrevo mais a série.


Primeiro Episódio Resumido


O primeiro episódio conta como Aang deixou os demais mestres do Ar por birra ao ser responsabilizado com a posição de Avatar, enquanto uma guerra do pessoal do Fogo era iniciada contra os demais povos. Avatar nada mais é que o cara que pode controlar os 4 elementos, desde que seja treinado pra isso, e vai passando de geração em geração, entre os povos, sendo o povo do Ar aquele que receberia o Avatar da vez. 


Só que a série não conta isso muito bem, e Aang sai pra passear (literalmente, pois ele não fugiu nem nada, ele só saiu pra voar acima do mar, em plena tempestade) de noite enquanto a aldeia é atacada e incendiada, sendo ele congelado no mar, e preservado por 100 anos. 


O pessoal do fogo tinha feito um plano pra atacar o Avatar antes dele estar pronto, sabendo que ele nasceria na comunidade do Ar dessa vez, e simplesmente ataca, perdendo justamente ele de vista. A ideia era aniquilar ele antes dele se tornar uma ameaça para seu exército.


Então Aang acorda quando seus novos amigos o encontram no gelo, e isso é feito bem rapidinho, pra dar tempo de todos conversarem bastante. O povo do fogo em 100 anos ainda não tinha conseguido dominar o mundo como queria, então todo o massacre meio que foi em vão, e ele ainda procuravam pelo Avatar!


Por azar, a Nação do fogo tava passando ali pertinho bem na hora que ele começa a brilhar, e chama a atenção deles, que simplesmente adivinham que ele foi para a única vila dali.


No fim, Aang é encontrado pela Nação do Fogo, e o filho renegado do Imperador, mas ele foge sozinho em questão de segundos, dando tempo só de trocar um papo com o vovô legal do chá.


Em seguida, convenientemente, ele é "salvo" por seus amigos novos, montados no bisão voador dele sem qualquer problema, e todos fogem juntos, deixando os soldados do fogo bravos e ignorando o fato deles poderem retaliar a atitude e envolvimento deles, matando a aldeia, por exemplo.


Legal que ele tava caindo, mas esquece que sabe voar, e a amiga dele usa o poder da água fora de cena (sim, nem mostram ela usando!) pra derrubar uma bola de fogo rastreadora que jogam neles.


Daí eles voam até a casa do Aang, onde ele encontra os ossos dos amigos dele, fica bravinho, brilha, e ai lembra que tem novos amigos, decidindo sair numa aventura com eles.


É o primeiro episódio do desenho, em 1 hora, e piorado.


A Catástrofe Continua


Confesso que comecei a duvidar dos meus olhos quanto aos poderes mágicos, ou a qualidade da série em si. Seria eu exigente de mais? Parei um pouco, respirei, e voltei a assistir com mais tranquilidade, e apenas tive ainda mais desgosto.


Tive um breve vislumbre de como a série poderia ser, com uma cena única onde Aang usa o poder do vento pra fazer uma esfera de ar e brincar (ISSO FEZ SENTIDO!) mas, isso é em um momento tão sem graça, e também sem significado, que me fez voltar a realidade.


Apesar dos efeitos visuais melhorarem, com a introdução da criaturinha voadora (que só aparece quando tem verba pro CGI), o restante continua precário e navegando contra a maré. A história consegue ser tão boba, incoerente e apressada, que joga nossa atenção longe.


Um romance entre Sokka e uma personagem nova surge do nada, se desenvolve da forma mais artificial imaginada, e se encerra bruscamente, tudo em apenas algumas horas. É bizarro como alguém pode se apaixonar tão rápido, mas o pior é ver como alguém pode dominar a técnica alheia ainda mais rápido, sem ter nem um treinamento descente.


Ai que vem a falha, a história está sendo contada de qualquer jeito, apenas mirando no "onde chegar", mas não no "como chegar". Isso cria um buraco enorme entre os eventos, que nem mesmo a sugestão de passagem de tempo resolve, tornando ela inexistente na prática.


São navios que cruzam os mares de uma ilha pra outra em minutos, são personagens que crescem e amadurecem como se isso fosse algo simples de acontecer, bastando uma única conversa, e são pessoas dobrando os elementos com tanta facilidade, mas tanta facilidade, que me fez pensar "Pra que treinar?".


A amiga de Aang, Katara, finalmente bota as mãos em um pergaminho de treinamento pra tentar aprender como dominar a dobra, mas o que ela mostra como resultado é ridículo: Ela empurra e puxa a água, ondas grandes, apenas movendo as mãos pra frente e pra trás. Ela nem mesmo faz os sutis movimentos da água pra se conectar com o elemento, apenas... empurra e puxa.


O príncipe Zuko então, ele nem precisa de fogo por perto. Ele faz aparecer fogo das mãos e pés como e quando quiser, mas teima em só ameaçar (ele nunca luta, só fala e finge que vai fazer algo).


Os demais dobradores de fogo então, pra que dar a capacidade deles tacarem bolas de fogo se eles apanham pra meia dúzia de pessoas que nem dobradores são? Até seria plausível, uma vez que é dito que o pessoal da ilha da vez treina justamente pra combater dobradores, mas na prática, o que é mostrado são coreografias péssimas, e pessoas burras se enfrentando.


Se eu soubesse atirar bolas de fogo igual o Super Mario, eu miraria na galera e incendiaria geral, de cima de casas, de longe, e não de perto! Uma coisa são os chutes flamejantes, outra coisa são os hadoukens... eu apenas não entendi a lógica do que aconteceu.


Enfim...


Resumindo o Segundo Episódio


Aqui vemos 3 histórias paralelas. A do Príncipe Zuko, procurando o Avatar ao lado de seu tio, e aprendendo na marra que não deve confiar nos seus próprios capangas (algo que le já sabia aliás, mas o tio dele fez ele errar, pra depois ele fingir que aprendeu algo).


A segunda é a do Sokka, que começa a treinar novas habilidades de luta, com uma garota que fica afim, e também tenta encontrar sua própria motivação pra aventura.


E claro, Aang, que ao lado de Katara, busca treinar o elemento da água. Ela por pura curiosidade, e ele por obrigação.


Só que, Aang começou a ter frescura. Agora não quer mais a responsabilidade do Avatar, e não quer treinar. Então o episódio todo é chuva no molhado, com ele fingindo algo que sabemos que vai fazer de qualquer jeito.


Pra treinar, eles viajam até a ilha onde a última Avatar da Terra viveu (jurava que era água pois isso é citado o tempo todo, valeu Sr Sieg). Lá, Aang conhece as mulheres guerreiras, e depois de mais enrolação, eles são aceitos lá por 48 horas. Mas a passagem de tempo nela é terrivelmente mostrada, e mal da pra perceber os dois dias passando (se é que passaram).


Eis uma parte interessante, que acaba mal abordada: Como Aang ficou 100 anos longe, não há ninguém da velha guarda que saiba o que um Avatar deve fazer pra treinar, então ele fica meio perdido. Até a anciã da cidade, líder deles e tudo mais, mostra não ter respostas, e ainda demonstra pouco conhecimento tradicional, mas tenta seguir as diretrizes com base na antiga Avatar, que é meramente uma lenda agora.


Contudo, isso rapidamente é ignorado e Aang conversa pessoalmente com o fantasma da antiga Avatar, tudo mentalmente, e graças a Katara, que diz exatamente tudo que ele tem que fazer depois de ler em um livrinho que encontra em segundos.


Conversando, Aang aprende o óbvio: Ele tem que parar de frescura. 


E ai ele se transforma na Avatar do passado, vira mó mulherão cheio de poderes, e sai voando tacando tornados de fogo com lama em todo mundo. O corpo... dele... muda mano! Ele literalmente se transforma, e meio que... por que ele não apela pra isso e pronto? Pra que treinar afinal? Se ele pode invocar os espíritos da galera e transmutar seu corpo neles? Poxa, melhor que o One for All (My Hero Academy) isso.


Era o fantasma mostrando como um Avatar deve ser poderoso, e de quebra ela ainda diz pra ele ir pro Reino do Norte da Água pois o pessoal lá vai precisar de uma força.


Previsão feita, mensagem dada, o exército do Fogo apenas desiste da caçada e foge, incluindo Zuko (ele vai embora sem nem tentar lutar!), e Aang também vai embora, se despedindo das mulheres da vila, que mais uma vez, vai ser ignorada pelo pessoal do fogo afinal, eles nem trabalharam ao lado do Avatar né, nem ajudaram ele, nem lutaram e afrontaram a nação do fogo... que isso, retaliação pra que?


Sokka beija a garota, mas não pode ficar com ela pois, o romance deles foi de uma horinha só. Então ele apenas se contenta em ter DOMINADO A TÉCNICA DE COMBATE DELA EM MENOS DE 1 DIA DE TREINAMENTO. Técnica essa que inclusive ela treina suas soldados DIARIAMENTE.


E o episódio acaba com Zuko sendo traído por um de seus capangas, um soldado do Fogo que almeja ter crédito com o Imperador, então ele manda uma cartinha pro chefão, que chega também na velocidade da luz, enrolando muito pra dizer que o Avatar voltou.


Zuko precisaria achar o Avatar sozinho, então já que entregaram a presença dele pro chefão, agora ele perdeu sua chance de recuperar sua honra.


Continuidade...


A continuidade é condicional. As vezes querem mantê-la, as vezes não, como no caso da cena de batalha onde um grupo de "heróis" ajuda Katara numa luta contra espiões da Nação do Fogo. É muito, mas muito feio.


O combate dura menos de 1 minuto, e é só pra dizer que teve ação. A câmera não acompanha a luta, mas o pior nem é a coreografia (ou ausência dela) e sim, o ambiente.


A história do episódio se passa quase inteiramente em uma cidade fechada e de entrada restrita. Pra luta acontecer, eles saem da cidade seguindo um suposto espião, mas isso tudo é cortado. Em uma cena estão andando no meio de um monte de pessoas armados até os dentes, na outra estão no meio de uma floresta.


Coisas assim acontecem o tempo inteiro, então não da pra saber onde os personagens estão ou que estão fazendo. Aliás, destaque pro cara do fogo que toma uma flecha acima do ombro (na roupa apenas, nem se machuca) e simplesmente PARA DE ATUAR. Pois só isso pra explicar a razão dele não tirar a flecha com a outra mão e atacar as crianças que tentaram derruba-lo.


O cara simplesmente desliga o modo ator, esquece que deveriam terminar a cena, e para de falar, agir, lutar, e aceita apenas a realidade: O Roteiro.


As crianças começam a se apresentar exatamente em seguida, e o homem não só é ignorado, COMO SOME DA CENA. Ele apenas desaparece, e claro, por mais que possam haver explicações (como por exemplo, alguém nocauteando ele fora de cena), era absolutamente necessário MOSTRAR isso! Afinal, do jeito que ficou, pareceu apenas uma grande palhaçada.


Difícil continuar sem achar algo pra começar a rir... Como o Mecânico encarando um dirigível de Papel Machê e falando sobre a arte da engenharia... a produção não se deu ao trabalho nem de criar uma maquinaria convincente pro diálogo não soar ridículo... Sabe quando você vê uma criança, ela faz um desenho e você elogia só pra dar aquela motivada? Então...


O chato, é que este episódio tinha um baita potencial de Mistério. Afinal, ele apresenta um grande caso onde terroristas atacam a cidade, e ficamos na expectativa pra descobrir quem é o responsável. Isso é desperdiçado por causa do próprio roteiro, que só dá a resposta em modo acelerado pra acabar logo a história, nem dando tempo pra absorver a primeira briga de Sokka e Katara.


E por fim, o Chicote de Água. Katara passa o episódio todo tentando aprender o Chicote, usando dois movimentos (quase, quase começa a parecer Avatar), porém ela simplesmente ignora o fato de que consegue usar a habilidade pelo menos 2 vezes antes de aceitar que aprendeu (na verdade, os movimentos de água parecem sempre os mesmos então engana). 


Ela usa em combate, usa pra brincar, mas só se dá conta que aquilo é o chicote de água quando um garoto que ela nunca viu, mas se apaixonou, fica usando isso pra lhe dar cantada. 


Uma cena até bonita, dela se lembrando das coisas boas que viveu com a mãe ao invés das ruins, pra estimular mais sua dobra, é jogada no lixo por causa da continuidade. Afinal, ela já sabia usar a técnica, mas o roteiro quer que acreditemos que não... MESMO A SÉRIE MOSTRANDO QUE SIM. Afinal, na prática, o que difere a água ser uma bola ou um chicote se o efeito é exatamente o mesmo sempre?


Aliás, eu ia reclamar do Sokka trocando a roupa que ganhou no episódio anterior, que era da Terra, pra aqui vestir novamente uma roupa assim pra entrar na cidade. Mas ai revi o episódio anterior e notei que não era uma roupa, era uma armadura, que ele devolve depois de usar (aparentemente). Eu to ficando perdido na continuidade disso.




Resumindo o Episódio 3


A história aqui tem 4 núcleos, e tudo começa apresentando Azula, a irmã de Zuko.


Ela se infiltra em um grupo rebelde da Nação do Fogo que tenta assassinar o chefão, e dá o tom do episódio que seria mistério (se fosse bem feito). Nessas horas percebe-se o quanto a trama é boa, e o quanto a série não soube aproveita-la.


Todo o arco de Azula se resume a ela entrando em contato com o cara que mandou a cartinha, de que o Avatar voltou. O soberano do Fogo ignorou ele, mas ela decidiu torna-lo seu espião, já que ele está ao lado de Zuko e ela não gosta do Zuko.


O segundo arco seria o de Katara e seu namorico com o rebelde órfão, ao mesmo tempo em que ela aprende a incrível técnica do Chicote de Água, que nada mais é que mais água jogada pra frente. Ela demora pra se dar conta que aprendeu, só pra usar isso pra apagar uma flecha de fogo.


O terceiro arco é o de Zuko, que permanece procurando o Avatar, descobrindo que ele tá na cidade da Terra e indo ao encontro dele. Eles se encontram pela terceira vez, e dessa vez ele decide lutar fisicamente, sem usar fogo (pois chamaria atenção). O problema disso é que... a luta é feia viu. Sei que Aang é só uma criança mas poderiam ter se esforçado pelo menos um pouco pra fingir que ele sabia lutar.


Por fim, temos o arco de Aang e Sokka, que juntos ficam próximos do Mecânico e seu filho. Aang só vai pra cidade da Terra por causa desse garoto, que sabia voar usando uma máquina (mesmo não podendo andar). 


Achando que era um dobrador de ar, ele o vê de longe (eu tentei ver e não consegui), e entra na cidade, encontrando-o e encontrando seu pai também.


Pra entrar na cidade, eles precisam se infiltrar com a ajuda de um mercador, que fica caidinho por Katara. Eles trocam de roupa rapidinho, e os guardas acreditam.


Então na cidade, rola uma explosão, e começa a suspeita sobre quem é o vilão. Uns dizem que é o pessoal do fogo fazendo atentado, mas também há um grupo de rebeldes infiltrado, e tem o Mecânico que supostamente vende informações e segredos pra Nação do Fogo.


Com Aang e Sokka ficando mais próximos do Mecânico, e Katara ficando mais próxima do rebelde (que foi quem os ajudou a entrar na cidade disfarçados), eles investigam (de forma corrida) até chegar a resposta que os Rebeldes provocavam os atentados.


No fim, é bagunça. Zuko e Aang acabam criando alvoroço, Zuko se irrita (por causa de um diário mano) e queima a Barraca de Repolhos (cena estúpida, e sem graça que foi imitada da animação, mas não funcionou e ainda causa estranheza), então os guardas da Terra aparecem pra prender todo mundo.


Zuko foge apenas por causa do seu tio, que tem a brilhante ideia de tacar fogo pro alto e chamar atenção dos guardas (tecnicamente, nem precisava, eles conseguiriam sair juntos tranquilamente no meio da bagunça).


Katara impede um último atentado de seu namorado, que tenta explodir o Mecânico na frente do rei da cidade.


E Aang é capturado pelos guardas da Terra, que prendem seus pés, e fazem pose de bravos depois.


Assim acaba o episódio.


Finalmente Um Que Gostei


É, esse episódio pode não ser perfeito, mas é agradável, e se prova uma boa adaptação (não salva a série, mas é interessante).


Foi aliás a primeira em que me emocionei, não muito, mas emocionei. Graças a conexão de Zuko com o tio Iroh.


O episódio se passa em tempos diferentes (variando entre presente e passado), e se dá tempo para desenvolver, não correndo nem se apressando, e fazendo um uso adequado desse tempo, por isso ele acaba dando certo.


Tanto no arco de Aang e seu velho amigo, quanto no de Zuko e seu tio, até no arco de Katara e Sokka, ocorre um desenvolvimento bom.


Adaptaram também a ordem dos eventos, retratando a mesma história da animação, mas de um jeito novo, e adequado para a série. Assim, acaba sendo mais agradável.


Em uma parte ainda contam a história da cidade e sua fundação, revelando o casal Oma e Shu, que eram duas mulheres dobradoras da Terra que se amavam, mas que em meio ao amor proibido, acabaram criando túneis que deram a origem pra cidade no fim. Gostei da história pois ela é ilustrada, e não meramente descrita, algo que tornou-se meio raro na hora que o pessoal conta algo.


Isso é meio jogado num timing errado, mas pelo menos apresenta as Toupeiras-Texugos, que deram origem aos Dobradores de Terra. A explicação de serem cegos, e se moverem pelo amor, acaba combinando com a situação.


Resumindo o Episódio 4


Aang e Iroh são presos pela nação da terra, e ganham um tempo pra conversarem um pouco. Seria o segundo encontro deles, e a conversa é amistosa apesar de Aang ser mais hostil por causa de Zuko. Engraçado que eles sempre conversam presos.


Mas depois disso, eles são separados, e enquanto Aang é levado pra uma audiência com o Rei louco, Iroh é levado pra ser executado no "Poço".


Então Zuko surge, infiltrado como um soldado, e precisa escolher entre capturar o Avatar, ou resgatar seu tio, optando por resgatar Iroh.


É quando é mostrado o passado dele com o tio, em que Iroh tinha acabado de perder o filho na guerra, e o único que prestou condolências a ele foi Zuko, algo raro de acontecer no reino do fogo. Por isso ele tem tanto carinho pelo garoto.


Enquanto isso, os irmãos da tribo da água discutem mais um pouco, por Katara ter se apaixonado por um terrorista, e por Sokka ter ajudado um traidor, afinal o Mecânico vendia mesmo informações pra Nação do Fogo.


Mas, ai eles decidem fazer as pazes e libertar logo Aang, optando por usar túneis antigos da cidade, indicados pelo Mecânico e seu filho.


Aliás, Katara tem um último encontro com o namoradinho dela, e usa um poder novo de congelar ele, dando literalmente um "gelo" nele.


Os irmãos acabam achando uns hippies músicos na caverna, que contam a história de Oma e Shu, e no fim, eles seguem pelos túneis, se orientando pelos cristais brilhantes.


Não faz muito sentido isso, mas os túneis passam a mudar de forma pela interferência de uma Toupeira-Texugo. Digo que não faz sentido pois eles não escutam o som do animal escavando, só o percebendo quando ele os ataca.


E ai eles apenas descobrem que a criatura se movia pelas emoções alheias, e em um último adeus, eles demonstram afeto e isso acalma o bicho. Então Sokka pede pro animal guia-los até o castelo do rei e pronto, eles chegam lá.


Enquanto isso, Aang descobre que o rei da cidade de Omashu é seu antigo amigo, uma criança 100 anos atrás que treinava dobra da Terra, e agora era um velhinho maluco, mas inteirasso.


O velho leva ele pra almoçar, faz piadas sem graça, e no fim surta por Aang ter abandonado ele.


Daí ele leva o garoto pra andar pelo castelo, jogando ele em um monte de armadilhas de terra, e no fim desafiando ele pra um combate mortal (que é bem feito diga-se de passagem).


No fim do combate, o próprio velhinho se bota em risco, com uma Pedra sobre ele, e uma sobre Aang. O garoto usa o vento pra segurar as duas pedras, e o velho rei diz que ele precisará escolher, pois isso é ser um Avatar.


Mas os irmãos chegam bem na hora, exatamente naquele local, e salvam o rei.


Então Aang faz um discurso de amor, entrega um pingente que guardou de seu amigo, e simplesmente faz ele aceitar que ele o ajudará (podia ter feito isso bem antes, mas tudo bem).


Pra variar, o Mecânico entrega os espiões do fogo pro Rei, e ele prepara a cidade pra uma nova guerra, feliz apesar de tudo.


E Aang e seus amigos partem pra viagem, depois dele brincar um pouco com o rei louco num trem de terra da cidade (e bater na barraca de repolhos).


Já Zuko salva seu tio, em uma luta contra o pessoal da terra (que nem vou reclamar da dobra simplificada pois gostei do episódio).


E no fim, enquanto Iroh é ferido com uma pequena estaca de pedra nas costas, Zuko opta por leva-lo em segurança pra casa, ignorando inclusive a aparição do Bisão Voador (que aliás, onde fica quando não tem CGI???).



Um Pouco de Terror


O quinto episódio traz um elemento de terror interessante, e em muito me lembrou o episódio equivalente da animação. Mas... senti que algo não se encaixava na progressão dos eventos.


Tudo pareceu meio... corrido de mais. 

Mas, aconteceu algo antes que eu assistisse ele. Minha mãe passou a assistir Avatar e quando conversei com ela, ela disse que adorou a série. Ela não conhecia Avatar, mas disse até mesmo que chorou com o que assistiu. 

Mas, quando perguntei se ela entendeu... ela disse que não.


Ai que percebi uma coisa... a série tem uma vibe divertida se vista fora de contexto ou lógica. Se assistida como algo infantil e só pra ver pirotecnia e efeitos bonitinhos, ela agrada. Não tem a profundidade de Avatar, mas tem a beleza de Avatar (pelo menos na parte visual).

Peca na técnica, sim... mas pra algo feito pela Nickelodeon junto da Netflix, acho que não é tão ruim assim. (meus padrões despencaram já, mas note que estou levando literalmente dias pra conseguir absorver essa obra).



Resumindo o Episódio 5


Este episódio é o primeiro que acaba incompleto, pois ele deixa tudo pendente pro episódio 6.

Além de iniciar já corrido, citando eventos que não chegam a ser mostrados, como Sokka dando em cima de uma garota do fogo, e o grupo sendo perseguido por vários da nação do fogo, além de muitas outras aventuras meramente citadas, jamais mostradas, a intenção é dizer que passou um bom tempo depois do episódio anterior.


Katara evoluiu muito, agora tendo um monte de habilidades, e Sokka estagnou, enquanto Aang permanece sem entender que deve treinar pra ser um Avatar. A câmera mal consegue acompanhar seus movimentos de tão ágil que ela se tornou (tem muito corte nas filmagens).


Eles nem chegaram perto da Tribo da Água do Norte, mas ainda é o objetivo deles, voar até lá para salva-los, conforme previsto pela Avatar anterior. Mas a todo tempo eles fazem desvios, e mais uma vez param a jornada para enrolar.


Agora, eles param em uma pequena floresta que teve uma parte queimada, e Aang chora por causa disso. Ignorando o fato de estarem em uma missão, e da Nação do Fogo estar em sua cola, eles apenas decidem investigar a queimada, até descobrirem que um grupo de pessoas sumiu por lá.


A nação do fogo abriu caminho com fogo, e depois um pessoal de um vilarejo próximo apenas sumiu, no que pareciam condições misteriosas. E Aang diz que irá encontra-los custe o que custar.


Dessa forma, ele apenas percebe que ali havia uma conexão com o mundo espiritual, e deduz que as pessoas estavam presas no mundo espiritual. Ao invés de dá-las por mortas (lógica pura), ele diz que pode resgatá-las entrando no mundo dos espíritos, e procurando por elas.


Daí é... esquisito. Ele usa suas habilidades de meditação Avatar e entra no mundo espiritual, mas leva junto Katara e Sokka, sem querer, que apenas passam a segui-lo.


Eles tem encontros com figuras astrais, como uma grande Coruja que apenas Aang pode entender e o aconselha a onde ir por lá (confirmando que as pessoas que forma pra lá podiam ser salvas), mas também alertando dos perigos dali.


E também espíritos malignos, como o Guardião da Floresta que surge enfurecido e os ataca, pois seu ídolo do mundo físico havia sido danificado.


E um espírito devorador de almas e colecionador de rostos, que reconhece o Avatar, e de quebra captura os espíritos de seus amigos.


Mas também aparece uma raposa simpática para Sokka, com uma voz feminina com uma pulseira estranha em uma das caudas, que ele consegue entender (mesmo tecnicamente apenas Aang conseguindo entender os espíritos até então). Mas ele acaba caindo nas garras do ladrão de rostos, graças a uma névoa amaldiçoada (que ela até tenta alertar).


Enquanto Katara reencontra sua mãe, e é forçada a assistir sua morte novamente.


Sokka reencontra seu pai, e é esnobado por ele, apesar de seu pai fingir se orgulhar dele.


Em sentimentos ruins, ambos são trancados nessas lembranças pela criatura maligna.


Enquanto Aang reencontra seu velho amigo Gyatso, que não é uma ilusão, mas o espírito real, que aguardou por ele para ajuda-lo. 


Convenientemente estava ali naquela floresta, e após ambos conversarem um pouco, Aang se toca que precisa salvar seus amigos das garras do ladrão de rostos, e o monge lhe diz que o único que talvez saiba como vencê-lo, é o antigo Avatar que o derrotou, um Avatar do Fogo chamado Roku.


Assim Aang acorda, vê o corpo de seus amigos caídos no chão, e apenas decide ir até a Nação do Fogo, e procurar o templo do tal Avatar, pra falar com ele, pedir conselhos de como derrotar o ladrão de rostos, e voltar. 


Ele vai voando mesmo, deixando o Bisão Voador e o Macaco Voador pra cuidarem dos corpos de seus amigos (e economizar na computação gráfica).


Isso tudo enquanto Zuko simplesmente voltou a procurar por ele, e está em sua cola, ao lado de Iroh, e ambos ainda contratam uma mercenária pra ajuda-los na procura.


E, paralelo a isso, Azula fica com inveja do irmão e treina um pouco mais agressivamente. Alé mdisso ela consegue recursos pra seu espião conseguir acelerar as buscas pelo Avatar.



E Excelência do Episódio 6


Aqui vem algo que me surpreendeu, pois mesmo sendo um episódio relativamente ruim, ele tem uma história tão perfeita que nem com a péssima adaptação foram capazes de estragar.


O combate é ridículo, a continuidade das cenas é mal feita, a trama é mal contada, os eventos são convenientes de mais, e ainda assim, a história é espetacular.


Mesmo vendo coisas sem o menor sentido, como Aang voando até a nação do fogo, em uma ilha isolada, sem ninguém perceber, e em seguida sendo capturado por uma Caçadora de Recompensas que nem voar sabia (e também chegou sem ninguém perceber), no fim tudo se justifica.


Pois a ideia era contar a história de Zuko, revelar seu passado com a Nação do Fogo e os motivos pra ele estar tão obcecado pelo Avatar, história essa que já é muito boa, mesmo sendo mal contada.


Resumindo o Episódio 6


Tudo começa com Zuko frente seu tio Iroh, quando ainda tinha sobrancelha, ou melhor, antes de seu rosto ser queimado (pois sobrancelhas não são perdidas).


Enquanto isso no presente, ele é traído por sua tripulação, que se alia ao espião de Azula, e rejeita suas ordens. Apesar disso ser bem mostrado, nem faz sentido (pois tecnicamente, Zuko deveria estar trabalhando com a Mercenária dele neste momento, não com os demais do barquinho). Mas é uma cena necessária.


Então Aang chega em uma ilha do fogo, pra encontrar o templo onde falaria com o fantasma do antigo Avatar do fogo. Sem problemas, ele acha uns sábios de lá, que o atacam sem nem demonstrar surpresa (como se já o esperassem), e alguém de lá dentro o ajuda do nada, absolutamente do nada.


Um cara decide trair a Nação do Fogo e se volta contra os sábios, guiando o Avatar até uma sala onde ficava a estátua do antigo Avatar, com as ferramentas dele e mais um monte de coisas que, o Avatar dificilmente encontraria sem essa ajuda. Mas esse cara é um anônimo, e permanece assim até ser descartado pelo roteiro.


Aang conversa com o antigo Avatar, que é bem humorado e faz piadas, mas não dá conselho algum que presta. Ao invés de dizer pro Avatar treinar, ele apenas diz pra ele se afastar de seus amigos pois vai acabar fazendo mal pra ele, também diz que não é bom ele lutar contra o Espírito Maligno que rouba rostos, mas contraditoriamente diz como "vence-lo", devolvendo algo que ele roubou.


Ele roubou uma estátua da criatura, que simbolizava a mãe dela (a mãe de todos os rostos), e Aang tem a brilhante ideia de roubar a estátua de volta, pegando ali do santuário, sem problema algum.


Mas na hora de sair de lá, todos os sábios do fogo estavam paralisados, e Aang é capturado pela Caçadora de Recompensas que foi contratada por Zuko.


Num passe de mágica eles saem da Ilha do Fogo e vão pra uma floresta, onde Zuko consegue finalmente botar as mãos em Aang. E ele o leva como sua captura.


Mas ai o espião do fogo surge com seu exército e captura Aang das mãos de Zuko pra tomar os créditos, e leva ele pra uma instalação do fogo ali perto. Legal que os caras do fogo ficam tudo com a mão levantada preparados pra dar hadouken, mas nem botam fogo pra economizar CGI.


Enquanto Aang é mantido vivo, pois caso morresse renasceria e eles não queriam isso, um misterioso cara de máscara que parece um ninja e o roteiro diz que ninguém o vê (pois nem a pau ele conseguiria passar desapercebido do jeito que mostram) aparece tenta resgatar Aang.


Ele consegue, mas depois ele é encurralado, e pra fugir ameaça matar Aang. Sem o mínimo de noção, o exército do Fogo apenas deixa eles fugirem, e tentam atirar com uma flecha nele no fim, que o faz desmaiar mas, Aang salva ele, pra surpresa de ninguém.


E ai ele descobre que o cara era Zuko, que não podia pisar no território do fogo pois foi banido, mas mascarado ele podia, e queria pegar Aang de volta.


Em uma conversa, eles expõe que Aang está seguindo o diário que roubou de Zuko, diário esse que em 6 episódios não teve o menor destaque, e pouquíssimo foi mencionado (se é que foi). Agora, Aang agradece pela ajuda, elogia as pesquisas de Zuko, e diz que sem ele, ele nunca descobriria o que fazer ou onde ir.


Acontece que Zuko pesquisou muito os Avatares, ele era especialista neles, tinha registros sobre todos... mas nada disso ganha destaque, e agora isso vem a tona.


Bem, Aang tenta virar amigo de Zuko, mas Zuko se irrita e ataca, mas desmaia no contra ataque de Aang.


Por fim, é revelado que Zuko e seu pai se enfrentaram no passado, não por desobediência, mas porque Zuko não concordava com o sacrifício de alguns soldados, que eram jovens e seriam mortos em uma manobra militar. Pela discordância, Zuko foi forçado a lutar com o próprio Senhor do Fogo, que por sua vez quase PERDEU, mas por misericórdia de Zuko (e respeito), foi poupado, virando o jogo e queimando seu olho esquerdo.


Depois disso, o Senhor do Fogo Ozai expulsou Zuko, banindo ele até que ele achasse o Avatar, e de quebra mandou os soldados que ele teve pena junto dele.


Soldados estes que hoje estavam traindo ele, mas ao saberem de sua história, pensam duas vezes e passam a respeita-lo.


E então, Aang que conseguiu fugir de Zuko, vai até seus amigos, os salva em questão de segundos, devolvendo a estátua, e fica triste pois o espírito do amigo velhinho dele não conseguiu esperar e foi embora.


E, sem explicar como, as pessoas que também estavam presas no mundo espiritual saem e voltam pra suas casas. 




Resumindo o Episódio 7


Zuko é traído por um dos caras de sua tripulação (isso literalmente destrói o que ACABOU DE SER CONSTRUÍDO), e depois de uma falsa acusação de traição contra o Senhor do Fogo, ele tenta fugir e aparentemente explode em um barquinho.


Aang chega ao Reino da Água do Norte, e toma uma bronca lá. Apesar de ser bem recebido, suas aventuras se tornaram famosas, e precederam sua chegada, mas então ele revela que nem começou a treinar, e chamam sua atenção pela enrolação.


Sokka se apaixona pela princesa de cabelos brancos do Norte (mas a essa altura parece que qualquer garota que ele vê, ele se apaixona) e então é revelado que ela é a Raposa do mundo espiritual, que o viu durante um sonho. Ela entra no mundo espiritual quando dorme, pois nasceu graças a essência de um deus da lua (tudo dito arrastado em uma conversa só).


Então eles se beijam, com ela dizendo que ele é o homem dos sonhos dela, mas sinceramente, é o romance mais ridículo que já vi em tela. Não tem o mínimo de desenvolvimento ou construção, e até mesmo aquele que Sokka teve com a garota da terra (que já esqueceu e até jogou o leque dela fora) era mais crível.


Katara pode finalmente continuar seu treinamento com água, mas dentro da tradição da aldeia do Norte (apenas do Norte pelo que parece), ela deve ser curandeira, usando água para curar os outros, e jamais guerreira. Mesmo ela tendo demonstrado capacidades de combate incríveis, até mesmo criando movimentos próprios inspirados nos outros elementos (os discos de gelo por exemplo, inspirados nos discos de terra), ela é impedida de treinar por ser mulher.


Então ela dá uma surra no mestre da aldeia, mostrando que manja do combate, e apesar de perder, ela mostra que é forte e pode sim lutar, mas pela tradição ela não pode treinar, ali.


Aang nem começa a treinar, e decide conversar com o espírito do Avatar da água daquele vilarejo (ai comecei a me perguntar, se só teve 1 Avatar por cidadezinha, afinal, se eles renascem em ciclos, deveriam ter outros não?!) que por pura conveniência, era o mesmo que conseguiu derrotar o Ladrão de rostos.


O Avatar Kuruk, era um Avatar pouco renomado, que viveu sua vida inteira mais no mundo espiritual que no físico, e em seu encontro, ele explica que fez essa escolha pois em sua época, descobriu que espíritos malignos pretendiam invadir o mundo, e precisou enfrenta-los.


Mesmo assim, ele tinha uma companheira viva, que foi caçada pelo Ladrão de rostos, e isso acabou com ele. No fim das contas, ele também aconselha Aang a abandonar seus amigos e se focar no caminho do Avatar.


Aang dá ouvidos dessa vez, e vai dar o fora na Katara e no Sokka, mas depois de enrolar ele assiste ela lutando com o velhinho da vila, e aceita que não pode ignorar seus parceiros.


Paralelo a tudo isso, Azula treina pra provar ao seu pai que é a melhor de todos, mas ele fica menosprezando ela, até que ela dobra o Raio, uma sub dobra do Fogo (coisa que a série nem explica), e que comprova que ela é mesmo a mais poderosa. 


Com tal poder, ela consegue autorização dele pra sair pelo mundo tocando o terror (e é muito louco ela fazendo a dança do raio).


E, Zuko não morreu, nadou e sobreviveu, montando um plano com Iroh pra sabotar seu traidor. Agora ambos estão infiltrados na frota de guerra que, convenientemente, atacará o Norte.


E assim, a série caminha pro seu episódio final, com Aang sem treinamento, e sem ajuda do Avatar Espiritual (pois ele diz que não consegue fazer a possessão igual aquela da Terra), e todos tendo de se defender do ataque iminente da Nação do Fogo.



Resumindo o Episódio Final


A guerra do Norte começa, Aang e seus amigos tentam derrubar um navio, mas depois notam que tem muitos outros, centenas deles.


E o povo da água toma uma surra, com bolas de fogo vindo, eles apanham feio, tentando se defender com barreiras de gelo, mas sofrendo.

Katara sugere que as mulheres também lutem, e depois de reclamar um pouco, elas ajudam a criar escudos de gelo.


Sokka nem participa da luta, pois fica protegendo a princesa/namorada dele, e ambos vão pra um jardim oculto onde os deuses ficam. Isso pois, o Momo (macaquinho voador que só aparece as vezes) se sacrifica pra salvar uma criança figurante aleatória.


E, a princesa diz que dá pra cura-lo usando a água sagrada dos deuses.


Paralelo a tudo isso, o Espião do Fogo revela que conseguiu uma lâmina capaz de matar espíritos, pertencente ao Avatar da Água que Aang conheceu. Ele usaria a lâmina pra matar o Espírito da Lua, que junto do Espirito do Mar eram a fonte da Força e Vida de todos os dobradores da água.


Engraçado que quem avisa Aang sobre isso é o Espírito do Avatar da Água, que inclusive se projeta na frente dele, fala o nome do cara que tá com a lâmina e o plano dele (super expositivo).


Matar o espírito só é possível pois a Lua estava cheia, e em um período raro chamado "Lua de Gelo". Sendo o único dia no ano em que os espíritos ficam em carne e osso no mundo físico.


O vilão usa o Balão que Sokka ajudou a criar (sim, aquele do Papel Machê) pra voar sobre a cidade durante a Guerra (e ninguém percebe) e acessar os jardins secretos (que ele nunca esteve). Lá ele encontra os espíritos, na forma de dois peixinhos, e sem saber qual era o da lua, ele apenas arrisca capturando um e ensacando.


Depois de muito ameaçar, ele esfaqueia o peixinho, fazendo a lua sumir, junto com o poder de dobra de todos, e ai o massacre intensifica, com muita gente da água morrendo.


Enquanto isso, Katara fica numa luta direta com o Zuko, que consegue invadir a cidade sem ninguém perceber (é fácil assim) nadando em águas frias e queimando o gelo por baixo (é muito fácil assim). 


Ele também encontra o Avatar antes de tudo começar a desandar, mas Katara entra no meio e segura ele pra Aang salvar os peixinhos. Ela se auto denomina Mestre de Água, mas perde a luta pois a Lua some, e seus poderes desaparecem (sem a lua, a dobra de água é impossível). E tudo desmorona no processo, mas ela sai de boa.


Aang chega nos peixinhos mas não consegue salva-los, fica triste, e oferece seu corpo para o espírito do mar se projetar, e ele vira um dinossauro de água gigantesco, que sai enfurecido para o mar até trucidar as embarcações da Nação do Fogo.


O Zhao (vilão matador de peixinho) tenta fugir, mas depois de um combate contra Zuko, ele conta que o príncipe só foi usado, e que na verdade o Senhor do Fogo só queria motivar a Azula a se tornar forte, brincando com ele. Ele fica bravo com isso, e quase morre ao virar as costas pro espião, mas o mesmo é empurrado da ponte por Iroh e morre afogado.


E então, a moça de cabelos brancos dá um beijo no Sokka, e doa seu corpo e espírito pro peixe da lua voltar a viver (já que a energia dela era da Lua). Curiosamente ela dobra gelo pra prender Sokka (o que não seria possível já que a Lua sumiu... mas já que ela tinha essência do espírito da lua, talvez isso tenha permitido).


E ai, a Lua volta, e Aang também volta ao normal, ao invés de ficar vagando pelo mundo como um espírito irritado. Katara faz até um discurso pra convencer ele a voltar, e acha que convenceu, mas na verdade foi só o retorno da Lua mesmo. Se bobear ele nem ouviu ela, pois ela fala mais baixo que tudo.


Todos começam a contagem de corpos, choram um pouco, e no fim decidem voltar a treinar, agora com Aang querendo voltar pra Omashu pra treinar a Dobra de Terra, enquanto treina com Katara a Dobra da Água (já que ela virou Mestre Autônoma).


Mas o que eles não sabiam é que o grande ataque no Norte era só uma distração, e na verdade eles estavam atacando Omashu. Eu só não entendi do que exatamente isso distraia, pois o povo do Norte não ia se mobilizar para proteger Omashu, e o Avatar também não tinha como ajudar (tanto que ele deixou a cidade que já ia entrar em guerra).


Mas, sim, ele dividiu as forças para vencer uma luta já ganha, e conquista a cidade, enviando a filha Azula como líder do ataque.


Pra piorar, o Cometa que dá poder pro Fogo tá quase passando de novo, e eles ficam felizes pois tão cheios de vantagens.


E a série acaba... a primeira temporada.


Considerações Finais


Odiei... mas quero ver mais.

A história é boa, fazer o que? Vale a pena assistir o desenho ou ler os livros, pois tenho certeza que é muito melhor... mas quero ver como vão adaptar o resto da história.

Se tem algo que lamento, foi a desistência de fazerem os filmes 2 e 3 por causa da recepção do primeiro. Por mais que ele desagradasse, fica aquele gosto amargo termina-lo sem poder conhecer o resto da história em filmes. A sensação do live action é diferente da animação ou leitura, é mais tangível por assim dizer... eu queria apenas ter a chance de ver algo decente.

E esse mesmo gosto voltou agora. Mas, quero que adaptem, e talvez melhorem o formato da adaptação, para que seja algo mais fiel, mais completo, e menos esburacado que essa primeira temporada.

É isso.

See yah.

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30 Comentários

  1. Desanimei pra caralho agora, puta merda, queria tanto que tivesse sido bem feita! que horrivel cara (estou triste)

    Talvez Avatar seja o meu desenho favorito, assisti umas 5 ou 6 vezes completo (sim eu amo tanto assim) e as ultimas vezes foi só pra ver se eu realmente gostava pela nostalgia ou se era pela qualidade, e sim, o desenho é incrivel por si só.
    Mas ta, não é esse o foco por aqui
    O foco é...C@RALHO, O AANG VOA SEM O PLANADOR? MAS QUE P0RRA É ESSA NETFLIX?????????
    (Tem isso na série da Korra la, mas aquilo é horrivel e não deve ser levado a sério, até porque...mano, é A lenda de korra, sério, esquece)

    Ah..então os dobradores de fogo fazem hadouken???? tipo meio que eles fazem isso mesmo, mas todos? não, só os mais poderosos, tanto que a Azula e o Senhor do fogo conseguem voar como se tivessem jet packs, isso é uma convenção de quebra das regras, pra mostrar o quão poderosos eles são em relação aos outros, mas mano...

    Ah e acho que na hora que você falou sobre o Dobrador de Ar derrotando os dobradores de fogo, isso é intrinseco na série de que o Monge gyatso matou todos os dobradores de uma sala pegando todo o ar daquele espaço e jogando pra fora, assim se suicidando, só que, ele foi morto, ele se matou junto com todos eles, isso prova que: um dobrador de ar sempre vai buscar a paz, mas em casos extremos ele pode ser o mais poderoso de todos (imagina dobrar o ar de alguém pra fora dele mesmo e matar ele? isso acabaria com qualquer um certo? é curioso isso, é uma representação da liberdade total do ar mesmo)

    Enfim, eu acho que deu pra perceber que eu sou muuuito fã de avatar, ah e outra....não é anime ta...assim, nunca foi (é um desenho mesmo)
    Talvez vc até questione mas tipo, não tem traços de anime, não foi feito no Japão, e não é adaptação de nenhum mangá, então como seria anime?

    Pelo pouco que vi, parece uma adaptação bem horrorosa, e sinceramente, o desenho original é lindo, a dublagem é ótima, é só assistir o original, deixa esse treco ai kkkkkk (tenho ódio de adaptações)

    Enfim é isso, vou assistir depois (se eu tiver paciência e não ficar parando a cada minuto pra apontar um erro) e venho aqui criticar muito ou pouco (vai depender do humor)

    é isso, see yah!!

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    1. Pois é sr, pois é.

      Tipo, todos os caras do fogo fazem isso, e pior, na parte em que eles voam, todos eles se jogam pra montanha em forma de meteoros pegando fogo. Inclusive, eles conseguem colocar fogo no corpo sem sofrer dano algum, resistem a quedas altíssimas e ao impacto, já chegando correndo e dando mais hadoukens.

      A primeira aparição do Aang é voando, livremente, sem uso de planador, sem vento, sem girar o bastão, sem criar bolha de ar, nada. Ele voa, igual superman, e os caras ainda chamam ele de exibido (eu lembro que ele faz algo parecido no anime, mas ele brinca com a dobra do ar, planando e ficando um pouco acima do chão só).

      Na série, o Gyatso faz combate de kamehameha com o líder da Nação do Fogo (ele vai pessoalmente pro ataque). Eles atiram vento contra fogo, fogo vence e ele cai frito no chão. E na série, todos voam tacando fogo no chão, pra alcançar o topo da montanha... é bem tosco.

      Ixi chamei de anime por equívoco kkkk. Vou trocar pra desenho... pera ai... (trocarei todas as palavras e referências, e valeu o toque, tu tem razão, é a força do hábito).

      Então, na dúvida sempre vale conferir por conta própria né, mas eu usei aquela técnica da imersão e tentei enxergar como alguém que nunca nem viu Avatar... e sofri pra entender o que acontecia. Depois assisti como quem conhecia, e sofri por isso também pois fiquei bem decepcionado... e olha que nem falei dos atores ainda hein... ah mano, tem uns erros estranhos neles...

      Também preciso dar término a maratona... o ruim é que eu fico com o dedo coçando pra escrever.....

      Aliás, mano, é muito bom saber que tu curte tanto Avatar. Minha memória é péssima (disco arranhado né) então sabe como é... eu quase não me lembro do desenho... só detalhes e curiosidades da época que me chamavam muito a atenção. Então, se eu falar algo muito estranho, sou grato de mais pelas correções, adendos, e ressalvas. Vai ser bom conversar a respeito rs.

      See yah sr!!!




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    2. É tão triste ver que essa adaptação não foi bem produzida...

      Já tem um bom tempo que o universo de Avatar em si não tem algo novo (em relação a animações/filmes/séries pois conteúdo em livros tem bastante como material adicional...

      Eu assisti ano passado toda a animação tanto da lenda de Aang, quanto a leda de Korra...

      A lenda de Aang é belíssima... muito bem produzida... assisti com minha mulher, apresentando a ela e ela amou...
      Fomos para a lenda de Korra, e os unicos momentos que ela realmente gostou dessa segunda leva de episódios eram os episódios que faziam referencia aos personagens da primeira leva mesmo.

      Avatar tem um universo riquissimo e que necessita ser melhor explorado em vários pontos, uma pena ver que a adaptação não só não o faz (ou apenas não fez até o momento), como também destrói a tradição do original...

      A "dança" que demanda a dobra de cada elemento é fundamental para controlar o mesmo, sem ela tudo fica tão sem sal...

      A fluidez dos movimentos de água como se fosse um balé em que o corpo gera o caminho por onde a água vai fluir...

      A leveza com a qual os movimentos geram o controle do ar a ponto do próprio dobrador se sentir como flutuando nas correntes...

      A brutalidade dos movimentos para partir as rochas e movimentar as pedras...

      O controle para usar da respiração para criar chamas como os dragões e ao mesmo tempo saber que se não usado com moderação pode queimar o próprio usuário.

      tudo isso está presente na série original, e todas são explicadas, desde a Katara com o pergaminho aprendendo os movimentos para o chicote de água.

      O Aang aprendendo com a Toph a ser duro para poder manipular a terra.

      O Zuko quando busca a origem da dobra de fogo junto aos dragões e até nas lições do tio Iroh quanto a manipulação do raio...

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    3. Sim sr Sieg, e eu to torcendo pra que só tenham errado a mão no começo mesmo. E olha que, na cena inicial em que mostra um dobrador da terra lutando com vários do fogo, a impressão que dá é que iriam incluir isso, até que só vira um cara evocando terra e fazendo paredes de pedra com o poder da mente.

      Os significados de cada habilidades se mesclam com a própria jornada do Aang, como se ele tivesse de se adequar a diferentes culturas, diferentes "danças", pra assim dominar tudo que precisa. O equilíbrio total, mas que reflete tanto seu espírito quanto seu físico... é algo muito bom de assistir... na animação né.

      A série parece até um monte de cosplays encenando a animação, o que se fosse o caso, acho que ficaria até melhor (afinal, provavelmente eles conheceriam a obra que estão adaptando e não cometeriam erros tão gritantes quanto os vistos aqui).

      E um detalhe: Zuko tem as duas sobrancelhas. Tipo, eu to muito incomodado com isso, é um erro de design muito amador que acho que nem cosplays cometem... o cara tem literalmente um dos olhos queimados mano! Não faz sentido a sobrancelha dele tar interassa.

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    4. Mano eu to chocado, eu assisti avatar trocentas vezes e só agora que reparei que o Zuko só tem uma sobrancelha kkkkkkkkkkk como assim vey kkkkkk eu to morrendo aqui kkkkkkk.
      Se eu bem me lembro no desenho tem linhas de expressão acima do olho dele que ''parecem'' uma sobrancelha, então eu nunca reparei mesmo kkkk credo vey

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    5. Sim, tecnicamente ele tem ainda as linhas de expressão, mas a própria lógica da animação já apresentava ele com a cicatriz da queimadura, logo, sem os pelos da região queimada (que não crescem mais, simples assim). Não consigo acreditar que o ator concordou em fazer aquele corte de cabelo, estilo Rabo de Cavalo Calvo, mas não aceitou tirar uma sobrancelha. Poxa, poderiam ter ao menos maquiado! Eu fiquei revoltado com isso. Mas ai lembrei que... questã ode figurino isso é o de menos.

      Se observar bem, as roupas da galera parecem muito... irreais. São réplicas dos desenhos, e não roupas de verdade. Faz parecerem todos cosplays mesmo.

      Acho que, em termos de figurino, visual, e atuação, o único que tá se saindo bem até agora é o tio do chá. Eu consigo ver ele ali, é o personagem, sem tirar nem por. O resto... não ta me descendo.

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    6. Realmente isso marca bastante, eu tenho por exemplo uma queimadura na perna (feita por um desodorante durante a adolescência...), descarreguei esse desodorante na perna em um desafio, queimei a perna, ficou uma bolha por um tempo e quando a bolha saiu essa parte parou de crescer os pelinhos, anos depois quando voltou a crescer, os pelinhos nascem brancos, fiquei com uma parte da perna com pelos albinos... e isso levou bons anos...

      Se levar em conta que o incidente que fez isso ao sokka é recente (já que ele está buscando o avatar para se redimir com seu pai e ainda é bem imaturo pois não aprendeu o suficiente ainda) ele deve ter pelo menos uns meses que foi queimado... e já tem sombrancelhas?

      Eu já me incomodo mais com as sombrancelhas do Aang... me parece que o protagonista tem umas sombrancelhas grossonas kkk me incomoda bastante, pela animação não parece que ele tem sombrancelhas assim...

      Cara, se eles vacilam no Tio Iroh então vão se ferrar na animação... uma coisa unanime a todos é o amor pelo Iroh... ele e o Sokka são os personagens mais legais de toda a animação e isso é carregado até a lenda de Korra.

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    7. Alguns adendos por eu ter lido sobre o segundo episódio...

      Os dobradores de fogo conseguem "criar" e manipular fogo (obviamente com os movimentos de dança deles também que parece bem mais voltado para combate [na série animada]), como não estou acompanhando a série da Netflix, quando você cita eles criando fogo do nada eu me sinto incomodado porque eles faziam isso antes, porém não sei como está sendo feito exatamente na série então creio que seja apenas uma má interpretação da minha parte por não estar vendo como é kkk
      Porém ainda comento para que isso esteja destacado e possamos discutir sobre.

      A questão da manipulação do fogo só é revelada praticamente no final, em que se fala que os dobradores de fogo tem referencias ao sol e dragões... estes por sua vez, aprendiam a controlar a respiração meio que como combustível para gerar e manipular fogo (embora na série animada os inimigos estejam com uns capacetes estilo caveira e disparem bolas de fogo sem mostrar esse efeito que a respiração faz, porém, mantendo a coreografia para golpes).

      Outro adendo, a ilha que os protagonistas conheciam a Suki faz parte do reino da terra na série animada, Kyoshi ( a avatar que o Aang se transforma) foi a penultima avatar antes do Aang, ou seja, ela era uma dobradora original de terra e tem mais um para fechar o ciclo e chegar novamente ao Aang, não sei se isso fica claro nessa série...

      Fora isso, se vê que tudo está correndo muito rápido mesmo, creio que eles poderiam ter aproveitado a série para adicionar mais conteúdo a esse mundo tão rico (já que cada episódio da série original tinha seus 20 minutos em média), daria para adaptar 2 por episódio e detalhar os pontos que ficaram ou sem resposta ou mal explicados na série original (o que seria bem tranquilo já que a série original é bem fechadinha).

      Ao total isso daria entre 3 a 4 temporadas para a série (algo que todas essas séries que buscam aparecer ultimamente procuram chegar) e sendo bem adaptadas seriam um sucesso de critica... porém fazem qualquer coisa meia boca... e sai isso.

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    8. O Sokka ta estranho, o ator ta se esforçando, mas deram o pior roteiro pra ele. Ele o tempo todo parece estar imitando a animação, agindo de forma caricata, e se levando a sério de mais. Ele muda muito rápido de decisão e personalidade, e... só é estranho. Já o velhinho, Iroh (sempre esqueço os nomes), da barba ao jeito de andar, tá muito bom. Ele é calmo e passa essa tranquilidade pro espectador. Soa forçado as vezes, mas ainda é ele.

      Pelos albinos? rs... Meu irmão tem uma cicatriz de ferro de passar roupa, causado por acidente na infância que eu não estive envolvido, e até hoje é só uma massa de carne rosada, igual o olho do Zuko.

      E... sobrancelhas parecem um problema pra produção.

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    9. Falha minha talvez, eu jurava que pra usarem fogo era necessário ter o fogo em algum canto. Mas, na série também não mostram esse esquema de respiração não. Os soldados coadjuvantes usam máscaras, mas tem alguns que não, e eles não fazem esse controle antes de lutar.

      Corrigindo no texto agora sobre a Kyoshi, eu jurava que era dobradora da Água pois tudo no episódio fala de água e mais água. Não deixam claro isso não viu, se o fazem é em algum diálogo breve mas tão desinteressante que devo ter cochilado na hora. Detalhe importante inclusive...

      O pior da série está nisso, por ser muito rápida, e querer adaptar elementos sem desenvolvimento adequado, tudo soa só como um grande resumo de si própria, e cheio de vazios interpretativos.

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    10. É importante sempre destacar que os acidentes que ocorrem quando criança não são culpa nossa e os envolvidos que se acidentam que realmente buscaram o ocorrido.

      Ao mesmo tempo que devem meio que puxar a personalidade dos personagens da série animada devem incrementar com algo novo pela interpretação agora ser em live action... é tipo você querer adaptar anime e pegar expressões como aquela do sangue saindo pelo nariz e botar num live action (principalmente se a adaptação visar o publico ocidental).

      O Sokka é um dos personagens mais divertidos, porém ele também é o mais "chatão" na hora de cobrar da galera pra serem cuidadosos pra não fazerem besteira em algum lugar, sendo criado desde criança como um "guerreiro" nunca teve a oportunidade de se divertir como criança realmente então tem aquela personalidade de crianção mas ainda assim sabe que precisa se manter em linha também...

      Tio Iroh é calmo, ele tem seus momentos de fúria mas ainda assim são contidos, só luta quando necessário e nunca perde a postura... em sua parte de brincalhão é um velhinho simpático e gente boa, carismático, na série faz piadas em quase todo o episódio, mas ali se encaixa de uma maneira que no live action algumas piadas precisam ser adaptadas e talz...

      Obviamente ter o elemento em volta dos dobradores facilita bastante para manipular...
      na série animada é apresentada algumas limitações para isso...
      Ex: a toph não podendo manipular a areia (pelo costume de manipular apenas o estado mais sólido da pedra) e existindo manipuladores exatamente da areia assim como outros estados variados da terra em si.

      Os dobradores de fogo com dificuldade ao lutar em lugares muito frios ou que tenha muita umidade.

      Dobradores de água ao não possuir água ao redor necessitando usar água de bolsas (katara sempre andava com uma com água para atacar se não tivesse água disponivel no momento), da própria umidade do ar ou até mesmo de plantas...

      O ruim disso é que no inicio não temos noção desse detalhe quanto a dobra do fogo, só é revelado quando o Aang está buscando aprender, ainda por cima poucas vezes é mostrado na animação o uso dessa caracteristica, justamente quem mostra é o Tio Iroh por seu apelido de dragão alguma coisa...

      O curioso dessa parte da ilha Kyoshi é porque ela aparece na série no livro 1: Água (referente a primeira temporada praticamente), porém é uma ilha que fica no reino da terra, não lembro se isso é contado na animação porém isso fica entendível depois quando aparece os avatares anteriores e a sequência em que eles vão surgindo (Água, Terra, Fogo, Ar) e também mais adiante tem outro episódio que envolve a Kyoshi e se vê que ela realmente se destaca pela dobra de terra...

      É como o Aang ser o avatar porém, sua base de combate é o ar...

      Mas não duvido que essas informações não apareçam na série, já que tem tanto espaço para inserir detalhes, deveriam explorar justamente esses pontos...

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    11. Pouco a pouco eles estão explicando as coisas. A bolsa da Katara foi introduzida no episódio 4, então a lógica dos origamis de elementos está sendo aplicada aos poucos.

      A série ta meio confusa em como mostrar, mas parece estar começando a se regular. Pelo menos eu acabei curtindo o episódio 4... então to começando a me interessar.

      Torço pra que o objetivo deles seja criar dúvidas pra soluciona-las depois, e não apenas repetir a animação... e que essas informações venham visualmente, e não apenas por conversas expositivas.

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    12. Avatar tem 61 episódios de 20 minutos cada, a primeira temporada da série adapta a primeira temporada, que tem 20 episódios de 20 minutos, cada episódio da série tem em média 1h, e tem 8 episódios na primeira temporada...fazendo as contas eles poderiam adaptar 3 episódios da série pra 1 episódio só...E AINDA ADICIONAR COISAS, mas o que eles fazem é o contrário
      Deixaram coisas importantes passarem rápido, tiraram detalhes importantes da trama (tipo o objetivo do aang de ir para a tribo da água do norte, antes era pra ele aprender a dobrar água, agora é pra ele salvar eles da nação do fogo?!!! sendo que no desenho ele tem que salvar a nação do fogo porque o general descobriu que ele estava lá e ele também queria capturar o avatar)

      Espero que melhore (não terminei o segundo episódio mas gosto de criticar a netflix)

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    13. Palavras perfeitas sr Wilson.

      A animação é perfeita em contar o que tem pra contar, e na adaptação fizeram pouco caso do modelo, tentando enfeitar e misturar, as vezes copiar e imitar, mas sem levar em consideração a oportunidade que tinham em mãos. Se parar pra pensar, chega a ser maçante assistir a série, enquanto a animação apenas flui.

      Estou me esforçando aqui, falta 3 episódios...

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    14. Estava esperando uma atualização antes de voltar a comentar...

      O que mais me entristece é que a história base da série é belissima, mas seguir com ela deixando tantas falhas acaba estragando tudo.

      Possivelmente quem assista o live action sem ter assistido a série animada pode gostar bastante, porém, para os demais que conhecem e querem ver esse universo melhor explorado, o live action é um balde de água fria...

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    15. É sr Sieg, dessa vez a Netflix vacilou. Por um lado, para que não conhece a trama isso pode ser visto como algo mediano, mas pra quem conhece... é triste mesmo.

      Fiquei dias conversando com minha mãe sobre Avatar. Ela assistiu a série 2 vezes sem perceber que tinha terminado, e disse ter adorado. Ela não conhecia o desenho.

      Porém, quando pedi pra ela me explicar o que era, ela teve muita dificuldade, e tava repleta de dúvidas. Basicamente eu fui explicando pra ela tudo que ficou em aberto, tipo, ela não entendeu porque mataram os peixinhos, não entendeu pq a menina soltou raio, não entendeu pra que Aang usava o bastão pra voar, não entendeu o monstro dos rostos, tipo, ela ficou repleta de dúvidas.

      Mas, ela permanecia dizendo que tinha gostado, e inclusive chorado com a morte do macaquinho e da coruja (eu fiquei procurando a tal coruja e até agora não sei que coruja que ela viu). Foi ai que saquei que era a história, a história é boa de mais, mas a série fracassa em contar.

      O louco foi quando perguntei pra ela se ela achava Avatar tão bom quanto Harry Potter (ela ama Harry Potter) e ela disse que não, nunca, e que Harry Potter era muito mais trabalhado e bonito. Eu disse então "Era pra esse live action ser muito melhor que HP, pois ele tem tudo pra ser".

      Pois na realidade, Avatar deveria ter respeitado a beleza da obra original, e se esforçado mais pra retrata-la.

      Triste né sr...

      O pior é que vi que teve gente que amou, e isso não é ruim, mas acaba dando uma falsa resposta pra Netflix e suas produções de adaptação. Se eles tornarem isso um padrão, lascou...

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    16. É bem daora isso de ter uma opinião de alguém de fora quanto a série (no caso sua mãe), ela deixa bem claro da maneira dela que a série é legal em um ponto e peca em outros, mas fazer o que né? só resta esperar que melhore já que as críticas dos demais não são ouvidas...

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    17. Sim, é esperar pra que em futuras temporadas prezem mais pela qualidade... to torcendo muito com isso.

      Por outro lado também to com receio. Esse é o primeiro projeto com criaturas digitais como elenco principal que a Netflix fez em adaptações. Momo quase nem dá as caras e tipo, eu achei que ele apareceria muito mais. o Appa também, ele praticamente só serve como uma montaria pra viajarem, mas nem tem ação com ele... isso me faz temer o que farão com Chopper em One Piece.

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    18. Pior que você chamou atenção pra um ponto que realmente me preocupou agora kkk

      Embora ainda não tenha assistido o live action de One Piece, muitas coisas dali vão ter que ser adaptadas usando CGI, as séries da netflix geralmente apelão muito pra uso de takes de câmera de ângulos específicos para burlar as falhas nesses pontos... mas imagino o desastre que seria o Chopper se seguir com esse uso tão feio das tecnologias que temos hoje.

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    19. E esse é o ponto hein, pois pra mostrar efeitos como Luffy esticando, usaram justamente a técnica dos 3 segundos, mostrando apenas o básico e cortando pras costas do personagem ou pra um take superior.

      Antes pensei que talvez a inclusão de Chopper seria totalmente digital, igual o Sonic nos live action, ou uma mescla de animatronico com digital, igual o Menino Toupeira em Sweet Tooth. O tenso é que em ambas as opções, o resultado provocaria pouca participação do Chopper, e levando em conta o quanto ele é importante... seria bem trágico.

      Ver que a solução pro Momo foi só rejeitar ele mesmo, ignorando ele como alívio cômico e só mostrando em 1 cena por episódio (e olhe lá, tem episódio que ele nem aparece), temo por Chopper...

      O medo nem é sobre a capacidade dos caras, mas de verem no resultado de Avatar uma luz verde pra relaxar... isso é bem preocupante.

      Aliás, mano, tem uma cena em Avatar, na luta no navio no último episódio, quando Aang e Katara pulam no Appa, que eles fazer corpo digital pra eles, e sr... o negócio é muito mal feito! Parece personagem de playstation 2.

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  2. Tinha tanta coisa pra comentar, mas vi que nossos pensamentos estão bem alinhados kkkk então mantenho, concordo com o que todos vocês falaram.
    A real é que o conhecimento que tenho sobre a animação é bem raso, então eu fui assistir a série um pouco "cru". Mesmo assim, muito me incomodou. O que me incomoda em muitas séries ou filmes do tipo é a falta de lógica, tem gente que justifica "ah, mas é um mundo fictício, na vida real ninguém faz isso" e sim, mas se o universo se propõe a encaixar as suas regras nas nossas do mundo real, então ele tem que se esforçar pra manter isso coeso. O que eu quero dizer com isso? Um foi o planador que já foi falado, se ele sabia voar não tinha necessidade de usar aquilo. Posso até argumentar que seria mais rápido e menos cansativo, mas aí nada justifica aquela cena dele caindo e sendo resgatado pelos dois em um bisão voador (que ninguém viu chegando, apesar de ser um BISÃO voador). Outra coisa é a queimadura do Zuko, quando eles se propuseram a fazer os dobradores de fogo iguais ao tocha humana do quarteto fantástico automaticamente não faz sentido ele ter se queimado, sendo que no outro take os braços dele estão inteiros pegando fogo. A própria questão do movimento das dobras, como eles quiseram explorar a Katara ficou dando a entender que os únicos que precisavam fazer movimentos eram os dobradores da água, pq os outros levantam a mão e fazem tudo praticamente.
    Outro ponto, os personagens cosplayers estão ridículos, a peruca lá da menina da tribo da água ou a peruca da menina mercenária, os amigos revoltados lá de omashu que queriam matar o rei, a própria queimadura do Zuko tá bem meia boca, dá pra ver claramente que é só maquiagem.
    As soluções que saem do nada, com um monte de coincidências acontecendo como se fosse tudo planejado, os teleportes que os personagens fazem, a habilidade do Zuko que do nada virou um ninja imbatível e depois ele volta a ser só o Zuko, que inclusive nem conseguiu sentar o cacete no Sokka no primeiro episódio (não vou nem falar do Sokka).
    Enfim, DITO TUDO ISSO, quero ver mais, só espero que melhorem. O único acerto ali foi o tio Iroh, change my mind.

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    1. Total sincronia! E ai sr Ed!!! Tava ansioso pelo seu comentário.

      Sabe, a peruca da mina da água, que se justifica com ela tendo "mudado a cor do cabelo quando bebê" só me fez ficar vidrado nas sobrancelhas dela. Eu não sou contra sobrancelhas, não tenho fetiche nem nada, mas caramba mano, qual o problema dos produtores com as Sobrancelhas? Se o cabelo dela mudou de cor, entende-se que ela inteira mudaria de cor, ou será que os deuses peixinhos falaram "Filha, vamo tingir seu cabelo de grisalho" e pronto?

      Figurino ta bem cartunesco, e mano, não convence. Sem contar que tem esse problema dos teleportes mesmo, é muito incômodo. Por mais que a gente possa passar um pano e imaginar que teve um tempo entre um evento e outro, a série poderia contar e mostrar isso direito!

      Falando do Zuko ninja, cara... os combates não são mó artificiais? O pouco que a gente consegue assistir (quando a câmera se permite parar pra mostrar ao invés de ficar tremendo feito louca), é muito fraquinho.

      O curioso é que, vi muitos fãs amando a série, adorando o elenco, e enaltecendo a Netflix pelo feito. Inclusive, gente dizendo que tá no mesmo nível do One Piece! Volto a dizer: A história de Avatar é tão boa, que nem uma série ruim é capaz de estragar. Mas o pessoal tem que diferenciar técnico de narrativo.

      E bem, sim, o Iroh foi muito fofo!!! Só que teve um probleminha com ele no final: Ele pareceu fraquinho de mais. Deviam ter feito ele pegar fogo de raiva e incendiado geral no peixinho... do jeito que mostraram nem pareceu que ele fez muito.

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    2. Realmente, o Iroh pareceu meio nerfado pra quem ele era, deu pra sentir isso em outras cenas também. O próprio Aang em alguns momentos era o mestre do ar e nos outros era só o garotinho do vento. A cena da Katara enfrentando o mestre véio, careca de tão experiente, também não me convenceu. Beleza que ela perdeu no final, mas sei lá, se aquele lá era o melhor mestre deles não sei não hein, a tribo da água do norte não estava lá tão bem assim.

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    3. Exatamente o mesmo que pensei. Katara é forte e tal, até entendi que ela tinha de mostrar técnica pra ser a mestra do Aang, mas tipo, a série nem trabalhou esse desenvolvimento dela, então na entrega final do combate tiveram que enfraquecer o velhinho.

      Pior foi como mostraram tudo pois é difícil acompanhar a luta pelos cortes constantes. Os caras são muito nervosos na filmagem.

      Faltou coreografia é a verdade né.

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  3. Hahahahaha sabe que nunca vi Avatar até hoje? Passava na globo e tudo (dãããã) mas nunca realmente me interessei, mas já joguei e zerei um game pro pc ainda, há muitos anos... Rsrs meu elemento favorito sempre foi a água e acho lindo ver como ela é em ação, os movimentos, a fluidez... Etc!

    Enfim, como nunca vi a animação não posso falar muito, ao menos em comparação com ela, mas cheguei até a ver o combate horroroso que você mencionou (e realmente a luta é feia mesmo, a parte do cara xingando pelos repolhos chega a ser embaraçosa) e devo dizer que realmente não fiquei com vontade de ver mais nada não, viu? Rsrs lamento que pelo visto isso aqui é mais uma adaptação medíocre e sem vida como tantas já feitas até aqui, ne? Soube porém que até Yuyu Hakusho até que ficou bom, mas também não vi apesar de eu amar o anime e ter lido um pouco do mangá. Ainda há esperança para adaptações boas de desenhos e animes? Há, mas... Paciência.

    Sim, lembro também que na época tinha este colega que era fã do desenho e ficava falando sobre o mesmo e eu sobre Naruto. Ele não se interessava por Naruto mas cabou que assistiu... E viciou,rsrs, tinha até me esquecido disso, já.

    Sobre séries faz um bom tempo que realmente não vejo nada realmente nov mas tô revendo algumas, três na verdade, que realmente amo e super recomendo, inclusive uma delas teve uma temporada nova lançada ano passado, La Reina del Sur, que considero minha favorita. Apesar de série (ou seria uma novela?) com 3 temporadas é bom lembrar que cada uma conta com cerca de 60 eps cada! E pode crer, cada ep conta e não tem enrolação, a história de Teresa Mendonza é realmente apaixonante. Até ganhou uma refilmagem com uma brasileira como protagonista mas por esta também não me interessei. Enfim, boa sorte com Avatar.

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    1. Meu primeiro contato com Avatar também foi pelos games, mas foi um jogo de GBA que eu adorava. Assisti o anime mas eu era muito jovem, mal me recordo das coisas, então sei bem como é isso...

      E é sr Marcio, compensa dar uam conferida mas é sofrido viu. Isso porque a pior luta é com toda certeza a da floresta e os órfãos... aquilo nunca passaria por um diretor sério.

      YuYu Hakusho é mais ou menos. Eu gostei, mas é muito acelerado e os cara praticamente resumiram todos os arcos do anime em uma tacada só, o que foi meio que... desperdício de roteiro. Mas pelo menos entregam boas lutas e no fim, não ficou um desastre.

      Eu to vendo One Piece, o novo arco que saiu na Netflix. Mas estou caçando coisas pra assistir. Tentando tomar coragem pra enfrentar Megamente "2".

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  4. Cara, depois que eu soube o que fizeram com o Sokka e o Bumi, eu não irei encostar nesta série nem ilegalmente. Sério, essa série meio que perdeu todas as características fundamentais do desenho, parece mais uma adaptação feita da forma mais barata possível e botando o politicamente correto pra agradar "minorias", que eu chamo de miseráveis.

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    1. A toph literalmente fazendo piadas sobre ser cega o tempo todo, o Sokka sendo machista o tempo todo com a Katara, o Zuko sendo um arrogante de merda com um idoso cansado (Iroh) kkkkkkk

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    2. Pois é sr Webit, foram mudanças desnecessárias que transformam algo que era incrível, em medíocre e até esquecível pra um público novo.

      Espero que eles tenham mais respeito com a história original nas próximas adaptações.

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    3. Eu juro que tenho medo do que farão com a Toph. Nessas horas penso que, é melhor nem assistir mais pra não sofrer.

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