SérieMorte: The Amazing Digital Circus - Explicando um pouco.

Do nada meu irmão apareceu com dezenas de tiktoks de uma música épica que estava viralizando, de uma animação nova. Mas, essa animação não é de nenhuma empresa grande, é um projeto de um grupo chamado GLITCH (animação) em parceria com outro grupo chamado Gooseworx (música), ambos no YouTube.

O legal, é que os caras fizeram um trabalho espetacular, e tem até outras animações prontas nos dois canais.

Falarei um pouco sobre, e ainda deixarei o vídeo no final, do canal oficial (que é inclusive dublado viu).

Boa leitura.

O episódio piloto de Digital Circus é relativamente grande, 25 minutos, e compensa cada segundo.

É um tipo de humor besteirol no mesmo formato de Incrível Mundo de Gumball, com uma arte totalmente digital, e uma premissa curiosa: Do nada uma garota se vê num corpo digital, em um mundo digital, em um circo digital, onde todos são felizes.

Mas, sem saber quem é, e lembrando apenas de ter colocado um headset na cabeça, Pomni (como é batizada) precisa aprender a viver, e gostar de viver, no mundo digital, se aventurando, rindo, e traumatizando ao ver seus coleguinhas bugarem, ou coisa pior.

Como deu pra notar, a série parece pender pro lado do "terror" mas, ela é extremamente leve, e engraçada. Não chega a ser um "Don't Hug Me I'm Scared" ao ponto de soar fofo e divertido, e acabar assustador e perturbador (não clique no link, você se traumatizará). Mas, ele tem sua sub-trama disfarçada, e esta é um pouco bizarra.

Todos os personagens seriam pessoas que ficaram presas nesse mundo digital, e agora são forçadas a viver ali (tipo um Isekai) seguindo as regras do estranho Caine/Caim, um cara feito de uma dentadura e olhos, que tudo pode, e tudo vê... e sempre está com seu "mascote", a Bolha.

Além dele, há Jax, o coelho boa pinta...

Ragatha, a boneca de pano acolhedora...

Zoobie, o... ser abstrato que é bem estressado...

 Gangle, a garota de fitas e máscara que é emocional de mais...

E Kinger, o Rei Branco do Xadrez, que é evidentemente traumatizada...

Tudo é alegre e feliz, até as aventuras, e o único empecilho provável é surtar, por não poder comer nem dormir (de verdade) e do nada se converter em um bug digital. 

Os personagens não tem saída, e o piloto é pra afirmar isso, focando em Pomni, a recém chegada, e nos iniciando nessa realidade esquisita.

Com direito a vários pequenos detalhes que sugerem histórias vindouras, e também passadas, essa animação acaba sendo divertida pelo seu humor e qualidade visual, e ainda tem sua trilha sonora que não da pra negar, é espetacular.

Seu encerramento épico tocando uma música bem chamativa, é o que chamou a atenção das redes sociais e fez a personagem Pomni viralizar. Porém, eu fiquei surpreso pela multi-localização do produto, que tem dublagem em vários idiomas, incluindo o nosso, e tá excelente.

GLICTH é um estúdio australiano criado por dois irmãos, e executou um senhor trabalho com a dublagem em br. E não foi a primeira vez, suas outras animações, como "Murder Drones", também tem esse trabalho muito bem feito.

Eu não conhecia, e foi bom ver que ainda há grupos descentes e comprometidos em criar um bom conteúdo nas redes (acredite, ultimamente estive bem desanimado com as atrocidades que surgiam).

Vale a pena assistir e isso fica só como registro mesmo. Vai que os próximos episódios trazem coisas ainda mais curiosas pra contar.

Até então há o episódio piloto apenas, mas foi lançado a pouco tempo, e provavelmente logo trarão novos episódios... espero e esperarei!! Qualquer coisa atualizo por aqui.

Aliás, agora o projeto assinou com a Netflix... já conta com 3 episódios, e parece que vai continuar. Só espero que não ocorra o mesmo com o que aconteceu no caso de Karatê Kid, quando saiu do YouTube Premium e foi pra Netflix.

See soon