Na busca por algum found footage pra assistir, só pra variar afinal faz um tempão que não vejo algum, eis que me deparo com um título escondido no catálogo da Netflix, que eu desconhecia.
Warda
Lamentavelmente, o filme é ruim. Mas, compensa falar um pouco dele.
Boa leitura.
Traduzido pra "A Aldeia Possuída", este filme independente Árabe tem apenas uma hora e quinze minutos de duração, e apesar de não ser uma obra prima, ele também não é la uma catástrofe. Nem dublagem teve, mas ao menos ta legendado.
Ta certo que, ele usa uma fórmula batida nesse gênero e aliás, até no terror em geral, e não tem nada inovador pra mostrar nem impressionar.
No entanto, é legal ver um pouco do terror clichê em outras terras. Já vi filmes americanos, japoneses, russos, franceses, brasileiros! E agora, Árabe, e não foi de todo horrível, no mínimo agregou na experiência.
A história do filme é muito simples: Um cara e sua "namorada" pegam uma câmera e viajam pra casa natal dele. La, decidem gravar pro suposto blog dele, um vídeo mostrando o dia-a-dia de sua família.
Por trás desse plano, ele queria registrar eventos assombrosos causados por sua irmã, Warda, quem aparentemente estava possuída.
E é isso, filmagens em câmera tremida de eventos estranhos numa casa até que bem humilde.
Muitos dos eventos até que são interessantes, confesso. Apesar de serem coisas já esperadas de filmes do gênero, como gente sendo arrastada pelo fantasminha, ou simples portas se abrindo com o poder da mente, eles são bem feitos.
O filme tava me agradando, apesar de ser bobinho, e nem um pouco apavorante, ele também não era trágico nem mesmo "desleal" ao estilo de filmagem. ele explicou direitinho as câmeras, a atuação de todo mundo inclusive o garotinho que aparece, soavam verídicas, e a história se desenrolou de forma crível.
A parte que fez eu rir, logo, me desprendeu totalmente da obra, foi bem no final, onde Warda decide matar geral e pronto, mais especificamente pra forma como ela mata a mãe dela: Ela da um puxão de cabelo.
Foi muito idiota. Ela da um puxão, nada agressivo, ai alguém faz som de Miojo quebrando na edição, pra falar que ela quebrou o pescoço. E ai a mulher fica la jogada, dando até mesmo pra ver a respiração dela (o corpo se move sutilmente).
Sempre que vejo cenas de pessoas morrendo nos filmes, e a câmera enquadrando, eu busco pela respiração da pessoa. Nunca vi errarem com isso ,algo que sempre me surpreendeu, mas dessa vez isso ocorreu. Esqueceram de editar a respiração da mulher.
Em termos de edição, pra ser realista, ela é boa! É o mínimo possível, sem trilhas sonoras, com cortes justificados pelas Câmeras desligando e religando, e sem efeitos especiais adicionados digitalmente. Ao menos nada parece ser assim.
Tirando no fim em que o corpo do cara é jogado numa câmera (clichê), não parece ter uso de efeitos digitais na obra.
Ah, também tem as vezes, principalmente no final, sons de alguém com muita dificuldade de respirar (aqueles fantasmas que resmungam saca). O que me fez pensar que talvez, o erro tenha sido na hora de encerrar o filme.
Talvez não sabiam como terminar e só, enfiaram qualquer coisa.
O bom dele é que é repleto de mistérios. Os sons de crianças correndo pela casa de noite, os tiros que dão do lado de fora, o fato da namorada do cara simplesmente ir embora (e nem se importar por ele ter falecido, afinal ela da uma entrevista pós filme pra explicar que, Warda num era doente, só tava possuída), são alguns dos mistérios que acabam prendendo nossa atenção (e nem chegam a ser devidamente respondidos kk).
Mas não se engane... apesar de ser um filme curto, e simples, ele é ruim e não merece seu tempo.
É um filme árabe no estilo found que tem algumas filmagens legais e assombrosas, bem feitas. Mas nada que justifique o tempo gasto.
E sim, escrevi mais pra lembrar que, não vale a pena ver outra vez hehe.
É isso, see yah.
Aliás, é sério... Cade os filmes de terror bons mano!? Eu to com saudades de found footages e tipo, não ta aparecendo nada decente ultimamente! Que ódio.
2 Comentários
ASs ideia.
ResponderExcluirO filme não vale o tempo, mas o artigo valeu....
eu acho........
Vish, enfim.
Eu só sei que quando eu li "Warda" eu li "Wanda"...
Que briza né? Kkk.
É isso, see yah shady espinhudo.
Agora que vi, que coincidência. Mas valeu sr Wilson.
ExcluirObrigado de mais por comentar, isso me estimula a continuar.
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