AnáliseMorte: Life is Strange 2 - Episódio 1 - Roads

E a Dontnod volta, ao lado da Square Enix, com mais um capítulo de LiS.




Porém dessa vez, esqueça viagens no tempo, esqueça as carismáticas mocinhas de Arcadia Bay, a história agora é bem diferente, afinal, a vida é uma bagunça.

Esse Post Tem Spoilers


Apesar das coisas terem mudado no enredo, o contexto e jogabilidade é bem semelhante. Trata-se de um jogo episódico de escolhas e consequências, onde toda interação e decisão contará e terá efeitos no futuro. Claro que, agora sem Max na trama (por enquanto) não rolam viagens no tempo para re-decidir as coisas, logo, entramos naquele impasse de uma decisão errada, já era.

Legal que o jogo já começa dando um tapa na cara do jogador, mostrando que você nunca estará preparado pro que virá, e não adianta o que escolherá, não há como prever o futuro, nem se prevenir para os transtornos e contratempos da vida.




Antes de começar, o jogo não migra seu save nem do primeiro LiS, nem do Before The Storm, o que mostra que as escolhas minuciosas desses outros jogos não terão qualquer impacto, porém, ele questiona se nosso final em LiS deixou Arcadia viva ou não. No meu caso, eu preferi salvar Chloe e deixar Arcadia queimar, e há uma singela consequência agora, nessa nova aventura.

Entretanto, por não haver qualquer ligação com o jogo anterior, ao menos em enredo, não faz diferença nenhuma. A consequência em si é meramente ilustrativa e não influencia praticamente em nada, exceto num diálogo e metáforas...



Assim, LiS2 é um jogo completamente novo, dentro da série LiS, com novo elenco, nova regionalização, mas com aquele mesmo visual gráfico e embalo sonoro caprichado de sempre.




A movimentação é praticamente a mesma, é um jogo de aventura com bastante conversa e escolhas, não há "luta" nem ação alguma, e tudo se concentra em interagir com os arredores e os demais poucos personagens que surgem, neste primeiro capítulo é claro.




Agora, nos momentos de responder ou perguntar algo, as vezes tem tempo, as vezes não, tudo depende mesmo da situação. Se for algo que precisa de uma resposta rápida, temos um tempinho pra decidir, mas na maioria das vezes, somos livres pra pensar bastante e escolher, girando o scrol do mouse (é bem melhor que clicando).




Nas escolhas que vão afetar drasticamente o curso da história, o tempo para e podemos escolher qual caminho seguir. Lembra um pouco o que é feito em Quantum Break, mas não temos um preview do que ocorrerá, só podemos escolher mesmo.




Talvez a melhor e maior novidade seja os Eventos aleatórios, que podem acontecer com o irmão do protagonista, o que ramificam a história bastante. Nem tudo é obrigatório, algumas escolhas, alguns eventos, podem ajudar muito, ou atrapalhar pra caramba, então, ter esses eventos é algo interessante pro jogador poder definir e criar sua própria história.




Outra novidade interessante é a presença de 2 personagens, ao mesmo tempo. Nós só controlamos 1, o protagonista, o irmão mais velho, entretanto temos de administrar o irmão menor, orientando, conversando, brincando, e isso tudo constrói sua personalidade.




É aquele modelo de jogo em que nós temos um parceiro que pode nos ajudar, ou atrapalhar, tudo dependendo de como lidamos com ele. Nesse caso é nosso irmão menor, que é vulnerável na maioria do tempo.




A forma como avançamos a história ao lado do nosso irmão, é tão importante, que no final há um perfil com as consequências tanto do protagonista, quanto do co-protagonista, mesmo que não tenhamos nenhum momento em que escolhemos pelo segundo. É bem curioso ver o que ele escolheu, com base no que nós escolhemos, se inspirando na gente.




Enfim, nosso inventário contém o Celular, com mensagens de geral, tem a Mochila, com os itens que possuímos e descrições, que mudam conforme o emocional do protagonista, e tem também Enfeites pra Mochila, só pra customizar mesmo. Existem também Mapas, mas não servem pra grande coisa além de mostrar mesmo o quanto o protagonista andou. Os mapas são abertos mas não são muito grandes, nem livres pra se explorar, logo, mapas nem são úteis.




Temos também um diário, onde tudo fica registrado do jeito do protagonista, e alias, tem até uma mecânica nova de desenhar, mas depois falo disso.




Como o jogo salva sozinho, é preciso ter muita cautela com o que se escolhe, pois não há volta. É uma tristeza isso mas, fazer o que. 

Esse jogo tem versões pra PS4 e XOne, porém eu joguei a de PC, por isso, ao menos nessa primeira análise, falarei só dos controles de PC mesmo. Ah, sim, serão 5 episódios, então haverão 5 análises... Isso sem contar possíveis continuações de Captain Spirit... alias...

Antes do lançamento de LiS2, foi disponibilizada uma Demo gratuída, que na verdade era um tipo de DLC prévia, do próprio LiS2. Só que, ela conta uma história de um personagem que não participa de LiS2, ao menos não no inicio, não no primeiro capítulo.

Pelo trailer do segundo capítulo é revelado que Captain Spirit e LiS2 são diretamente ligados, e se conectam a partir do segundo capítulo, quase como se fosse o segundo episódio de ambos, ao mesmo tempo, num crossover épico.

Eu falarei melhor disso depois, mas por enquanto, bora falar dos personagens.

Sean





Esse é o protagonista, um jovem de dupla nacionalidade (ele é filho de mexicanos) que estuda, e tem uma vida comum. Mora com o pai e o irmão, e sua mãe, bem... não fica claro o que houve com ela mas, ele não gosta nem um pouco nem de mencionar, e parece ter rancor por causa dela, como se ela os tivesse abandonado.

Ele não é um jovem exemplar, apesar de se esforçar pra ser um bom garoto, pratica esportes, e inclusive é um corredor premiado, entretanto, ele já usou drogas, e já teve alguns problemas por causa disso.




Seu relacionamento com seu irmão menor é okay. Como todo irmão, eles não se entendem 100% das vezes, e vira e mexe discutem, mas, ele se importa bastante com seu maninho, mesmo estando ele próprio na fase da aborrescência, logo, ele é meio chato quando pode.

Pra finalizar, além de ex-skatista, Sean é um put4 desenhista. Ele tem um diário, recebido de seu pai, onde registra tudo desenhando. É legal que eu me identifiquei muito com ele nesse sentido, pois ele prefere ilustrar à escrever, e muitas das vezes só ele (ou alguém que entenda como ele pensa) consegue ler seu diário... eu faço muito isso... pelo menos fazia na faculdade.




As vezes, nós desenhamos junto com ele (apenas mexendo o mouse de qualquer jeito, rabiscando), as paisagens mais belas que ele encontra. É interessante ver pela perspectiva do artista como tudo é observado, e sim, em LiS, tudo sempre tenta te dar uma nova perspectiva sobre a realidade. 




E de fato, é assim que enxergamos. Quando vamos desenhar algo, focamos nos contornos, memorizamos o que vemos, ou imaginamos, e tentamos reproduzir no papel exatamente como visualizamos.



Daniel





O irmão mais novo, tem uns 11 anos, quase 12, é um garotinho peralta que adora brincar, como toda criança de sua idade.




Ele é feliz, e é visto bem animado para o Halloween (quando tudo começa). Entretanto, ele comete um erro em sua empolgação, que custa o destino dele e sua família inteira. 

Daniel também tem um segredo, um poder, que desperta quando seu maior trauma surge. Ele acaba tendo dificuldades para lidar com o trauma, por isso, ele costuma desmaiar, e também, perder a memória do que houve.

Quando ele descobre... a coisa fica bem séria.

Esteban



Esse é o pai dos dois garotos, e é... bem... ele era fod4. 




O cara era solteiro, bancava seus filhos de boa, era mecânico, tava construindo/reformando um carro pro mais velho ir na formatura, era compreensivo, divertido, franco... cara... ele era o pai... era.

Lyla



Essa é a melhor amiga de Sean, e te juro que não entendo porque eles não estão juntos, ainda.




Lyla é atraente, divertida, inteligente, e super apegada ao Sean, fazendo de tudo pra ficar próxima e ajuda-lo, inclusive, ajuda ele com uma garota que ele é afim na escola, sem problema nenhum. Porém, ela é uma garota tão amorosa, que é estranho não haver nada entre ambos, mesmo com Esteban insinuando que deveria.




Sean e Lyla são amigos de infância, e são extremamente próximos, conversando via celular o tempo todo, fazendo chamadas via Skype sempre que podem, planejando tudo juntos, saindo juntos, mas nunca, jamais, ficando. Estranho né? Isso é amizade... 

Brett





O vizinho cuz$o... ele é racista, seu pai é racista, e por causa dele tudo da merd4. Esse moleque implica com Sean atoa, e com seu irmão, e no fim é um imbecil que deveria ter morrido (eta, que revolta).

Brody





Um cara estranho, que escreve matérias em um blog e viaja por ai, conhecendo histórias. Inicialmente, ele parece um pervertido, da medo, inclusive é visto visitando uma página de nudismo, só pra escrever um artigo sobre os nudistas, ou algo assim. Depois disso, ele permanece parecendo um pervertido, e continua dando medo.



Mesmo depois dele se mostrar um cara fod4 com quem Sean pode contar, ele permanece parecendo um pervertido.

Brody é legal, mas é estranho pacas.

O cara da Lojinha





Por fim, temos um racista, que só serve pra encher o saco. E é, o que mais tem é racistas no jogo. Como os protagonistas são imigrantes, o jogo parece querer mostrar como eles sofrem nas mãos dos conservadoristas fervorosos e idiotas que aparecem.

Esse cara, sem motivo algum, acusa Sean e seu irmão de roubo e no fim se fod3 por isso.

Mas, eu vou contar isso agora, com minha versão da história.

Lembrando: LíS2 é um jogo de escolhas, então essa é a minha história, com as minhas escolhas.

Life is Strange 2


Tudo começa com uma câmera em primeira pessoa de uma viatura, registrando uma ocorrência (found footage pra minha alegria, eeeee!) Porém, não fica claro o que houve, apenas que foi algo catastrófico. Uma enorme explosão, corpos voando, gente queimando, gritos infernais de morte, meteo... ta... eu to exagerando, mas foi algo bem estrondoso.



Então, um tempo antes, conhecemos Sean, e sua melhor amiga. Eles conversam sobre a festa que terá, e sobre a garota que Sean é gamado ter sido convidada, por ele, forçado por Lyla é claro. Então, depois do vizinho racista encher o saco um pouco, eles sentam na varanda da casa de Sean, ele fuma um baseado de nicotina (não fiz Proerd, por isso aceitei, envergonho-me) e ai, prometem nunca deixarem um ao outro, pois em breve terminariam o colégio e iriam pra faculdade... 




Daí ela faz uma lista de itens que ele precisaria pra festa: Bebidas, Comidas, Dinheiro e um Cobertor pra ficar juntinho da mina dele, se tudo desce certo... e camisinhas, pra caso tudo desse muito certo. Ela anota tudo na mão dele, e vai embora pra se preparar pra festa, naquela mesma noite.


Ai quando Lyla vaza, Sean entra em casa e pega seu pai e seu irmão menor num dilema. Só restava um chocolate, seu pai estava faminto, seu irmão havia comido uma caixa inteira, e cabia a ele, o juiz, decidir de quem seria o chocolate. Então, ele pega pra ele.




Seu pai volta pro trabalho no carro, triste por ter sido tapeado por seu próprio sangue, e seu irmão corre pro quarto puto da vida, e ai Sean vai atrás dos suprimentos pra festa. Alias, eles tinham planejado ficar até mais tarde assistindo tv, juntos, em família, mas como Sean teria festa, tiveram que cancelar o evento.



Então ele pega Salgadinhos, pois só dava pra pegar isso, Cookies ou Doces do Halloween, que sei pai pediu pra não pegar (ele iria distribuir de noite pras crianças). Optei por não pegar os Cookies pois vai que Daniel quisesse, ele ia ficar ainda mais irritado. Já bastava ter tirado seu chocolate.



Peguei como bebida algumas cervejas. Nesse caso, ninguém na casa gostava de cerveja, nem mesmo seu pai, então talvez a galera da festa curtisse isso... era melhor que levar o suco, que novamente, Daniel podia sentir falta.



Então, ao pedir dinheiro pro pai, ele pede uma força no carro, e depois, questiona pra que Sean iria usar o dinheiro. Como ele mente, dizendo que seria só pra comprar uns doces, seu pai da 20 dólares, ao invés de 40 se ele dissesse que iria comprar bebidas e talvez até drogas. Seu pai era liberal, mas, ele presava pela verdade.


Então ele pede um abraço...


E por fim, Sean pega um cobertor velho no porão.


Com isso ele decide pedir desculpas pro seu mano, ou tentar. Ele conversa um pouco, e vê que seu irmão ta planejando sua fantasia de zumbi... e ai ele incentiva o garoto que fica ainda mais empolgado, quase esquecendo o episódio do chocolate.



Depois ele vai pro Skype, conversa com Lyla, onde da pra fazer um monte de coisas no meio da conversa (legal, ele é multifuncional). Ele desenha ela inclusive, coisa que ele nunca faz a sério (quando Sean desenha Lyla, isso se desenha, ele sempre zoa).



No meio da conversa, seu irmão entra pra tentar falar algo pra ele, mas ele não bate na porta, acaba incomodando, e seu irmão age de forma bruta, colocando ele pra fora do quarto à força. Legal que pelo menos Daniel conseguiu falar com "sua namorada" (ele tem uma queda por Lyla).


Assim eles continuam conversando, e do nada, Sean vê seu irmão com o vizinho, e corre pra ajudar.



O imbecil da casa ao lado tava implicando com o garoto, que espirrou sangue falso em sua camiseta quando tentou imitar um zumbi pra ele. Ele queria bater nele, mas Sean o impediu, e decidiu chamar a atenção de seu irmão, pois não era certo sujar os outros na rua.


Só que, ao levar seu maninho de volta pra casa, o vizinho começa a provocar, dizendo que são covardes, e ai cita a mãe de Sean. Na hora ele fica puto e da um murro nele.



Ambos brigam e gritam um pouco, e ai o vizinho é empurrado, cai no chão, bate a cabeça numa pedra e começa a ter convulsões. 



No ato, um policial de ronda aparece, vê o jovem caído no chão com a camiseta encharcada de sangue, agonizando, e vê os dois garotos imigrantes de pé. 



Na hora ele pega a arma e pede pra eles se renderem.



Sean e Daniel se rendem pacificamente, deitando no chão calmamente enquanto tentam explicar o que houve, mas o policial permanece bem agressivo, berrando pra eles se renderem.



Então, Esteban vê a bagunça, sai correndo pra explicar ao policial, e pede pra ele se acalmar, diz que são bons garotos e que foi tudo um mal entendido... mas ao se aproximar, o policial grita pra ele se render também, que tenta chegar até seus filhos, mas nem tem tempo.


O policial atira, matando ele na hora.


E ai, tudo explode ao redor, com os gritos de Sean e Daniel em desespero após ver seu pai morrer.



Pouco tempo depois, Sean se levanta e vê o quarteirão inteiro devastado, ele também vê o policial morto, seu pai morto, o vizinho caído (ele não morreu), e várias viaturas chegam. Ele então pega seu irmão, que estava desacordado, e foge.


2 dias depois, Sean e Daniel estão na estrada, a pé mesmo, andando pro mais longe que podem. Ele fugiu de casa, após tudo o que aconteceu em Seatle.


E é ai que o jogo começa.



Sean precisa cuidar de seu irmão, com o que tem na mochila (20 dólares, cervejas, um salgadinho e um cobertor), com o celular descarregado (ainda da pra ver as últimas mensagens das pessoas desesperadas pedindo pra ajuda-lo) e, sozinho.


Alias, Lyla foi a que mais ficou preocupada. Na cidade deles foi dito que eles dois mataram o policial e fugiram, logo, eles eram foragidos. Apesar de que a polícia queria interroga-los sobre o que realmente houve, como eles eram imigrantes, e não tinham mais ninguém além do pai, eles provavelmente iriam pra algum orfanato ou seriam deportados... vai saber. Fugir foi a única solução. Sean só manteve contato com Lyla, pra mante-la calma, mas todos os outros, seu treinador, seu chefe (ele trabalhava), alguns amigos, e até a moça que ele curtia, geral ele ignorou, por segurança.


Então, ele cuida do seu irmão, eles chegam num ponto florestal para caminhadas e piqueniques, mas não para acampamentos, pois haviam ursos na região, e tenta sobreviver com seu mano por la.


Seu irmão não se lembrava do que houve, apenas ele, então ele precisa manter ele entretido, calmo, feliz, e principalmente, tentar fazê-lo entender que seu pai não esta com eles pois é uma coisa entre irmãos, um passeio feliz.



Aos poucos, eles brincam, conversam, buscam comida, mas é difícil de achar qualquer coisa. Antes de chegar na floresta, eles conseguiram parar numa lanchonete e gastaram 10 dólares comprando milkshakes e hamburgueres, porém agora, no meio do nada, não tinha nada pra comprar, nada pra beber ou comer... Tinham frutinhas mas, sem o celular pra checar se eram boas, era melhor evitar comer qualquer coisa silvestre.


Legal que há várias referências na jornada. Pra deixar seu irmão mais confortável, Sean faz ele imaginar que ambos estão em Senhor dos Anéis, com Daniel sendo Frodo, e Sean sendo Sam (ele queria ser Aragorn, mas seu irmão falou que ele era mais como o Sam, só pra zoar). Também tem um momento que eles acham uma árvore com fungos, e fazem referência a The Last of Us, e os Estaladores, até brincando com isso.



Por fim, eles encontram uma pequena caverna onde decidem montar acampamento pra passar a noite. Tem árvores com marcas de urso, o que me fez acreditar que ia aparecer algum urso, mas não. Eles montam um abrigo tão fortificado, graças a Daniel, que urso algum tem coragem de se aproximar. Além disso, a fogueira ajuda a manter os animais longe.



De noite, eles assumem o papel de lobos, irmãos lobos. Eles até uivam pra lua (fiquei com medo de ter uivos de volta, ia ser assustador) e ai, decidem formar sua pequena alcateia de 2.



Durante a noite Daniel chega a acordar de um pesadelo, com a fogueira ficando cada vez mais alta sempre que ele se move, e ai, pergunta por seu pai, mas Sean faz ele lembrar da viagem deles, e o acalma, ambos voltando a dormir. Detalhe: Sean e Daniel comeram o Salgadinho, as Cervejas infelizmente foram pro lixo, pois o menor não podia ficar alcoolizado, e o cobertor serviu pra acomoda-los de noite. 


No dia seguinte, depois de andarem bastante, eles chegam num posto de gasolina. O celular já estava totalmente descarregado, então la eles poderiam comprar algo pra comer, pois estavam famintos, e talvez até recarregar o celular.


La, eles encontram uma família comendo, e Sean tenta puxar conversa, se aproximar, e no fim pedir comida. Mas eles são bem ignorantes e de nada adianta.


Também no posto, ele encontra um jornal com seu rosto e de seu irmão na primeira página, que ele esconde pra que ninguém, muito menos Daniel, descubra.



Então eles entram no mercadinho, onde Sean precisa economizar pra comprar tudo o que seu irmão precisa pra se alimentar. Ele precisa ignorar tentações, como um joguinho que seu irmão fica bem empolgado, ou porcarias. Entretanto, Sean tinha prometido ao seu irmão que daria um chocolate pra ele, então ele compra um.


Além disso ele compra uma garrafa de Refrigerante e Macarrão com Queijo. Era mais barato refri do que água, e no caso, daria pra reabastecer com água depois. O Macarrão era o mais barato que dava pra comprar.



Ele também conhece Brody, mexendo la no seu site estranho. Eu tentei falar com ele pra ver se tinha alguma tomada por perto pra recarregar o celular, mas não tinha. Entretanto o cara é bem simpático, suspeito, mas simpático, se apresenta, fala um pouco de si, pergunta também sobre a jornada dos irmãos menores de idade, e ai, ele pede espaço pra se concentrar no trabalho. 


Daniel tenta falar com ele também, mas a conversa toma um rumo meio estranho com ele tendo de explicar o site de nudismo e tal, ai Sean interrompe, mas sempre sendo bem simpático (vai que o cara resolve fazer algo né).


A moça da loja tava sozinha, o que abria precedentes pra furto... mas ela sempre olhava muito. Eu até tentei roubar, mas não dava com ela olhando e Daniel nunca se oferecia pra distrai-la. 




Alias, ela é bem racista, fala que os dois irmãos são sujos, pedem pra não tocar em nada, fica olhando feito... mas ela tem um cachorrinho fofinho pra adoção, que eu torci pro Daniel não ver.


No fim com tudo comprado, os irmãos vão comer um pouco. Antes, eles se lavam no banheiro, enchem um garrafinha de água (refil grátis!) e sentam pra refeição. Eles já tinham feito as necessidades na floresta.


À mesa, eles decidem tracejar um rumo, descobrindo onde estão, e pra onde vão, usando um mapa que pegaram na lojinha.


No meio da conversa, surge um cara estranho, que pergunta o que dois jovens estão fazendo ali sozinhos. Sean tenta desconversar, e ai o cara pergunta se eles pagaram pelas coisas que tão consumindo. Mesmo Sean afirmando que sim (deveria ter mostrado a notinha), o cara pede pra eles entrarem e confirmarem. Só que ai já tava ficando bem chato.


Sean decide discutir com o cara e pedir pra ficar em paz, mas o cara esmurra ele no estômago.


E Daniel foge assustado.



Ao acordar (pois é, ele desmaiou) Sean está preso no fundo da loja, e o cara, que é marido da vendedora, diz que sabia que eles não prestavam. Depois do encontrão, ele achou um jornal e viu eles na capa, daí decidiu entrega-los pra polícia. 


Ele deixa Sean sozinho na sala enquanto conversa com sua esposa, e liga pros policiais informando onde os fugitivos estão, e também diz que vai atrás do outro garoto, que ele perdeu de vista.



Nesse meio tempo, Sean busca formas de sair, consegue iluminar a sala com a luz de um monitor próximo, e ai, escuta seu irmão pelo respiradouro. Seu irmão o ajuda a fugir, seguindo algumas de suas orientações.


Ele até consegue uma ferramenta, com Sean sendo o mais calmo possível por ele (o garoto tava sozinho do lado de fora, no escuro, e na chuva... ele tava quase em desespero). Com a ferramenta, tem um action play de clicar rápido pra romper um lacre do cano em que Sean ta preso... e ai ele consegue chegar até a porta da sala, pega as chaves penduradas e passa pro irmão, que consegue liberta-lo.


Juntos, eles decidem fugir dali o mais rápido, só que, Sean perde seu irmão de vista por alguns segundos...



E ai escuta uma explosão na lojinha. Seu irmão tinha ido la, e deu de cara com o homem racista, e ao tentar escapar, tudo detonou, do nada.


Então, Sean vê alguns suprimentos pra acampamento e pensando em seu irmão, ele decide roubar. Só que ao tentar pegar, o cara acorda e segura ele... e ele decide dar um monte de chutes nas costelas dele, por vingança mesmo, e roubar, afinal, o cara era um merd4.



Os irmãos correm pela floresta, na chuva, e ai chegam num carro, parado no meio do mato. Era Brody, vendo uns por... digo, mexendo em eu site. É ai que eles falam que o cara da loja tinha prendido eles, acusado de roubo, e pedem ajuda. O cara n pensa duas vezes.


Ele liga o carro e vaza, com os dois garotos junto.



Na estrada eles conversam, Sean pergunta mais sobre ele e como sempre, ele parece gente boa. Ele agradece pela ajuda, e o cara fala que tudo bem. Nessa hora já esperei por algo bem trágico porque tipo, era um estranho, bem estranho, que ajuda sem exitar, no meio do nada... Mas, no meio da conversa Daniel acaba revelando o porque de ter ido a loja, e mostra a Cogumela.



Ele tinha pego o cachorro em adoção, e implora pra ficarem com ela. Além disso, ele da o nome de "Cogumela". E assim entra mais um membro pra alcateia.



Daí Daniel cai no sono, Cogumela também, e o irmão mais responsável do mundo, que foge com o irmão pro meio de uma floresta com ursos, rouba de lojinhas de conveniência e principalmente, entra num carro com estranhos, decide dormir. Pois é, ele dorme... e ainda pede desculpas pra Brody por isso.



Quando ele acorda, ele ta nu, numa banheira de gelo, com vários órgãos faltando... pelo menos é isso que poderia acontecer. Na verdade ele acorda e continua conversando com Brody. Eles param pra ele dar uma mijada, e discutem sobre o futuro.


Brody diz que sabe quem ele é, que sabe o que houve em Seatle, e também percebeu que seu irmão não sabia ainda. Ele pergunta pra Sean o que realmente aconteceu, e Sean diz que um policial matou o pai deles, e eles estavam em fuga, sem entender exatamente nada. Brody aconselha Sean a contar pro seu irmão o quanto antes o que houve, e decidir logo pra onde ir e o que fazer. 



Ele diz que pretende viajar pro México, pra uma cidade que seu pai vivia falando, onde talvez tenham família, ou pretende voltar pra sua cidade mesmo, e encarar de vez as consequências. 




Brody diz que qualquer decisão é boa, o importante era seguir em frente, e usa a cidade ao fundo, devastada, como metáfora pra dizer que o passado já era, não dava pra voltar, e era preciso erguer a cabeça e seguir, pelo bem de seu irmão, e dele.



A cidade era Arcadia Bay.


Então, eles chegam num Motel (lembrando, motéis são hotéis de estrada, não necessariamente local pra furdúncio indecente), e Brody prepara algumas coisas pra partir. Enquanto isso, Daniel brinca com Cogumela.


Brody diz que deixou um quarto do motel pra eles ficarem (ele alugou, é claro, mas ele falou num tom como se tivesse comprado), Ele disse antes, no carro, que era um viajante mas pertenceu a família rica, então talvez ele tinha uma boa grana pra alugar o motel por um bom tempo... enfim...



Ele também da uma mochila nova pra Sean, uma maior, com mais espaço pra sua viagem, e a de Sean fica com Daniel. Ele também da um Lenço da Sorte dele pra Daniel, que coloca ele em Cogumela. E, deixa um pouco de dinheiro, uns 30 dólares.



Ele se despede deles, dizendo que torce muito por eles, mas que precisa seguir seu próprio rumo. Além disso, em particular, ele fala pra Sean se livrar do celular, pois como ele tava em fuga, isso poderia ajudar os policiais a rastreá-lo. E assim, Brody, o cara estranho, parte.


Ele deixou uma carta na mochila, contando mais sobre si e pedindo desculpas pra Sean, pois abusou dele enquanto dorm... brincadeira (sórdida hein). Ele conta que a mãe dele tinha câncer e ele tava voltando pra ajuda-la no tratamento, e que ficou feliz em ter conhecido os jovens, e ajuda-los.


Ai, Sean e Daniel vão pro quarto, apostam pra ver quem ficará com a cama de frente pra TV, mas Sean mesmo vencendo, deixa Daniel ficar. Eles assistem TV juntos por um tempo (o programa do Cachorro Quente... me soa familiar mas não lembro onde vi).


E ai Sean descobre que seu irmão roubou um enfeite de carro do Brody. Ele questiona e da uma bronca, e Daniel diz que só fez isso porque ele roubou a loja, e se ele fez, era porque roubar não era errado. Sean faz seu irmão jurar que nunca mais roubará, e diz que isso é errado, que ele fez aquilo pois era preciso (era nada) e ai, seu irmão entende. Mas cara, Brody era mó gente boa e foi roubado!


Daí Sean prepara um banho pro seu mano, com várias bolhas, e vai pra varanda, depois que o celular carrega.


Ele vê que Lyla estava em desespero, fazendo de tudo pra falar com ele, morrendo de preocupação, sem dormir direito. Ele então decide ligar pra ela.



Na conversa, ele lamenta tudo o que houve, diz que não pode voltar, diz que ira sumir por um tempo mas que sente muita falta dela. Ele diz que ta na merd4, mas ta indo, e mesmo com ela pedindo pra ajuda-lo, ele diz que não quer envolve-la em problemas. Assim, ele se despede, mas pelo menos deixa Lyla ciente que ele ta bem.



Daí ele vê um vídeo de seu pai dando um vídeo-game pra ele e seu irmão, e chora muito com isso. Ele faz isso antes de descartar o celular, mas, nós decidimos quando jogar.


Fiquei meio receoso em jogar o aparelho fora afinal, além dos vídeos (podia ter tirado o cartão né) tem os contatos, e perder o contato de Lyla seria terrível. Mas, da pra acessar o diário mesmo só tendo o botão de "Jogar o Celular" ativo. Da pra ler as mensagens dela, e também, no diário mesmo, Sean anotou o número dela, e a desenhou.



Depois de jogar o celular, Sean volta pro quarto e seu irmão já tomou banho, e ta dançando. Apesar do barulho ser contra as normas do local, eles dançam juntos um pouco.




 Sean tenta, um pouco antes, contar pra ele sobre o que houve com o pai deles, mas, Daniel tava tão feliz, que ele não quis estragar o momento... ainda.



Depois de dançar ele pede pra falar sério, mas Daniel diz que ta com muita sede e pede um refrigerante. Sean diz que pegará um pra ele na máquina do lado de fora, mas que depois, eles precisam conversar a sério.



Só que enquanto ele ta la na máquina pegando o refri, as luzes começam a pista, e ele escuta um barulho alto vindo do quarto.


Daniel estava de pé, com um furacão de objetos flutuando ao seu redor, irritado com algo que viu na TV.



Seu pai havia sido noticiado como morto. Toda a verdade havia vindo a tona bem ali, naquele instante. Daniel descobre que seu pai morreu e Sean descobre que Daniel tem poderes.


Ele se aproxima do irmão, em meio ao tornado, tentando acalma-lo. Ele diz que sente muito, que também ta sofrendo, que mentiu pra protegê-lo, que iria contar mas que queria prepara-lo antes, e que ele era tudo que ele tinha. O papo funciona... ele se aproxima o suficiente.


Ambos se abraçam, e choram juntos, e tudo para de flutuar e girar.


Daniel faz Sean prometer que nunca mais mentirá pra ele.


E ele promete também que tudo ficará bem.


Um tempo depois, ambos num ônibus, viajando pra longe, Daniel questiona sobre o futuro. Sean, sem saber bem o que dizer, sugere que eles viagem pra cidade natal do pai, "Puerto Lobo" no México. Além disso, Daniel pergunta se ele é um monstro, mas Sean diz que não, e tenta deixa-lo melhor. Então, ele começa a contar uma história pra seu maninho.



Ele conta a história de uma família de lobos, que perdeu o lobo alfa para caçadores, e que agora precisavam viver sozinhos.


E assim, Roads, termina.


Enquanto dormem, é mostrado todas as escolhas e consequências do jogo, tanto de Sean quanto de Daniel.



Essas foram as minhas. Eu comentaria, como faço com TWD, mas nesse caso, acredito que a análise em si já fez isso por mim.


As escolhas dele são bem claras, e o motivo por eu te-las tomado também.



O mais interessante é ver as de Daniel. Nenhuma delas apareceu no jogo, mas elas estiveram presentes o tempo todo. Cada escolhinha de Sean para com Daniel influenciava ele, e bastante.


Brincar ou brigar, conversar ou ignorar, tudo isso foi moldando o garoto.


Até mesmo os furos de personalidade como furtar, tudo teve alguma consequência.


E bem, assim termina o jogo.




Eu to esperando ansiosamente, como sempre, pela continuação, o capítulo 2. Alias, no pós créditos é mostrado Sean treinando Daniel e seus poderes, levitando uma pedra.


Bem, no preview de Life is Strange 2, o Episódio 2, que tem no YouTube, é mostrado algo ainda mais interessante: Sean e Daniel encontrando o Capitão Espírito, Chris.


Na verdade, eles já haviam aparecido antes. Lembra daqueles 2 jovens que surgem no final de Capitain Spirit? Eu tinha suposto que eram amigos de Chris, que testemunharam o despertar de seus poderes, mas cara, era os irmãos lobos! E ai vem a parte triste...


Como Sean ta treinando Daniel na neve, provavelmente é em meio ao treinamento que eles conhecem Chris, logo... a possibilidade de Daniel ter salvo Chris da queda é maior que a de Chris ter despertado um poder.

Ou seja, talvez teremos um garoto imaginativo, um com super poderes e um jovem guardião, os 3 vivendo altas aventuras!

É meio triste, pois eu realmente tinha acreditado que o Capitão Espírito tinha ganhado poderes... mas... fazer o que né.

É isso, até a próxima... espero que tenha gostado.



See yah!

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  1. Sempre acho uma babaquice a square fzr uma parceria pra fazer jogo desse tipo(nada contra ele só uma curiosidade) sempre q eu vejo a square fzd titulos com outros generos sem ser rpg eu fico com pé atras(sempre lembro do dirge of cerberus JESUS), em vez de fazer uma continuaçao pra saga chrono(que é bem mais interessante que certas franquias q ela investe), mesmo q não fosse cronologicamente e sim de forma espiritual não... ela é cheia de tentar ganhar dinheiro com remakes e remasters de final fantasys do passado(que sabe que vai ganhar dinheiro por causa do nome), varias versoes de kh(nada contra tambem mas square ja fez coisas mais interessantes do q crossover com certeza) e nada de trazer de volta franquias como chrono ou xeno(descentemente), ou outras franquias muito boas q eram só da enix e qnd faz... ela mau divulga e só da preferencias pros q ja eram da square deixando super ofuscados... mas enfim a square nunca mais sera a mesma que foi na sua era de ouro e esta muito longe(muito mesmo)disso, de tempos em tempos ela acaba acertanto com alguma coisa(como foi com o Fina fantasy xv) pra depois voltar com as oscilaçoes ridiculas... concluindo a square com certeza foi a maior(nao melhor) e mais importante empresa de rpgs da historia, mas hoje só vende por causa do nome e da sombra do que um dia foi!

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    1. No caso desses jogos, parece que a Square só cede o nome e o suporte mesmo, o trabalho real fica pras outras empresas menores, por exemplo, eu creio que esse jogo seja muito mais da Dontnod do que da Square, o mesmo pros TombRaiders da nova geração... é da Crystal Dynamics, e por ai vai. Eles meio que entram na onda e pegam lucro com o suporte de designe, música e sei la mais o que... mas o forte deles mesmo, o brilho da Square Enix ta nos RPGs que ela realmente deu uma sumida... mas, não perca a esperança, um dia eles fazem um FF XVI que vai ser épico!

      Obrigado por tirar a virgindade dos comentários rs. Vlw mesmo srta Lockhart.

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