Antes de falar de Mega Man 9, é importantíssimo conhecer Mega Man e Bass, jogo que teve uma versão em Super Nintendo, e um port para GBA.
Então, espero que você curta a leitura. Lembrando que é sempre recomendável ler os textos que fiz antes:
Legacy Collection 1 , Legacy Collection 2 e Mega Man 11
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READY? READY!?
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Introdução
Apesar deste não fazer parte das Coletâneas lançadas pela Capcom, Mega Man & Bass (Rock & Forte) é um dos títulos oficiais, e faz parte direta da cronologia, se passando antes, durante e após Mega Man 9.
Ele foi um dos últimos títulos desenvolvido pra Super Nintendo, lançado pouco após o surgimento de Mega Man 8 pra PS1, e é quase como um port da plataforma de 32 bits pra de 16 bits, tanto que a maioria dos inimigos são de Mega Man 8, inclusive alguns dos chefes, porém, ele tem suas particularidades.
Além de chefes exclusivos compondo a maioria, também há uma estrutura de seleção de fases inédita, e também a opção de se jogar com outro personagem além de Rock, algo nunca antes feito.
Podemos escolher entre Rock ou Bass, seu rival, e apesar disso não alterar praticamente em nada a campanha, torna-se bem dinâmico essa opção, afinal, a jogabilidade clássica de Rock nem se compara aos movimentos apelativos de Bass.
Além disso, apesar de ser no Super Nintendo (no caso, no Famicon pois esse jogo só foi lançado oficialmente no japão) ele já conta com a opção de Salvar.
Usando um slot próprio no cartucho, ele cria salvamentos o que dispensa os Passwords, ainda usado em seu antecessor no console da Nintendo (MM7).
Referente ao menu de fases, diferente de tudo, agora há uma grade que abre caminhos dependendo de qual fase foi superada anteriormente. Isso não interfere muito na jogabilidade, servindo mais para delimitar as opções de chefões que o jogador pode ter, e inclusive, pra se enfrentar a última fase, é preciso superar todas as outras independente da ordem, logo, não difere tanto assim dos modelos clássicos.
Também tem um esquema novo em que é preciso usar todos os poderes pra abrir a fase final, e além disso essa fase "bônus obrigatória" da como recompensa uns parafusos especiais gigantes.
Alias, temos a opção de comprar itens e acessórios, logo, também temos os Parafusos novamente, mas no estilo de Mega Man 7, onde os parafusos são mais fáceis de se encontrar e acumular (com no máximo 999), tirando esses grandões exclusivos dessa fase final (onde cada um equivale a 100 parafusos).
O que tenta gerar o fator Replay são Discos especiais, escondidos por toda parte. Porém, eles não acrescentam em nada ao jogo, logo, é um fator falho.
Os Discos carregam informações de chefes e personagens da franquia Mega Man, incluindo Spin-Offs, porém...
Pelo jogo ser totalmente em japonês, fica bem difícil ler as informações aqui no ocidente. Mesmo a versão traduzida (por fans) não incluiu esses textos, logo, acaba sendo indiferente buscar pelos 100 discos informativos.
Por fim, o menu de habilidades agora tem, além dos poderes copiados, Rush, Eddie e Beat conquistáveis.
Sem contar que tem uma outra janela onde pode-se equipar os acessórios e visualizar os consumíveis (eles se gastam sozinhos) e não temos mais os Sub-Tanques.
Falarei de tudo isso com mais calma posteriormente, porém, bora falar dos personagens agora.
Personagens
Rock
O herói azul tem todos seus movimentos clássicos conquistados ao longo de sua jornada, como a Rasteirinha, e o Mega Buster.
Mas, a aventura dessa vez é apenas uma lembrança do que realmente aconteceu. Rock não é de fato controlado, mas sim, visualizado.
Basicamente, nós jogamos como sempre, mas na verdade estamos por trás do monitor de Wily, observando Rock em uma aventura posterior a Mega Man 8.
Seria bem mais fácil de compreender isso se por exemplo, tivessem detalhes de monitoramento como sei la, bordas diferentes na tela, mas, no final do jogo conseguimos vislumbrar essa realidade, coisa que explicarei melhor depois.
Bass
Ele tem movimentos bem melhores que os de Rock, como o Dash, Pulo Duplo e Tiros Repetitivos Infinitos e Multidirecionais.
Sem contar que ele também tem a habilidade de Cópia de Poderes, poder esse espelhado em Rock, que ele conquistou graças as modificações que recebeu, e por causa da Evil Energy, já presente em seu sistema, potencializando ele.
Como segunda opção de personagem, chega a ser estranho controlar Bass numa mesma aventura que Rock, quase como se estivessem lutando juntos, porém, acontece que a passagem de Bass pelas mesmas fases e eventos de Rock, é na real resultado de um simulador bem realista de Wily.
Resumidamente, Wily replicou todos os eventos mais recentes de Rock para testar o potencial máximo de Bass, justamente para torna-lo melhor que Rock, superior, e paralelo a isso para analisar a Energia Maligna e o que ela era capaz de fazer na íntegra.
Logo, o jogo de Bass se passa depois da aventura de Mega Man equivalente, e ele passa pelos exatos momentos, porém, um tiquinho mais dificultados para submetê-lo ao esforço extremo. Além disso, o final dessa aventura é na realidade, o final de Mega Man 9, mais especificamente o final da DLC Proto Man de Mega Man 9.
Ou seja, enquanto a aventura de Rock se passa imediatamente após Mega Man 8, a de Bass ocorre depois de Mega Man 9 (na verdade, ocorre durante Mega Man 9, por isso ele está completamente ausente no jogo).
Mas não se preocupe, até o final eu explico tudo.
Light
O doutor Light aqui não tem muito destaque. A única parte que ele aparece, além do final de Rock, é no menu de descrição dos Discos informativos.
Roll
Por outro lado, a mocinha assistente aqui tem mais destaque, apesar de não fazer tanta diferença. Ela efetua a função de Assistente para Rock, em batalha mesmo, dessa vez dando informações sempre que consultada.
Pois é, Roll faz um trabalho mais ativo agora, dando informações sobre as fases, inimigos, desafios e até mesmo dizendo as fraquezas dos chefes, além de poder sinalizar onde e quanto Discos faltam. Tudo depende do quanto o celular de Rock ta equipado, pois ele precisa atualiza-lo pra ter cada vez mais suporte de Roll.
Auto
Enquanto isso, Auto quem gerencia a loja de acessórios e atualizações. De inicio, ela tem poucas opções de compra, mas conforme Rock avança, mais itens surgem na loja. São vários tipos de itens pra se adquirir, alguns equipamentos, e até alguns poderes (na real, invocações).
O interessante é que, enquanto alguns acessórios são fixos e auto-equipáveis, como o transfusor de Energia (que divide a energia pega por ai pra todos os poderes), tem também alguns acessórios que precisam ser instalados, e só da pra por 1 por vez. Logo, o tempo todo nos vemos abrindo o menu pra mudar o tipo de vantagem que Rock tem.
Apesar de ser possível mudar de poder em tempo real, sem precisar abrir o menu (mas também da pra fazer assim), é vantajoso ficar acessando o menu de acessórios pra escolher o que for melhor no momento, por exemplo, há um equipamento que diminui o consumo de Energia nos poderes, e um que aumenta a quantidade de energia regenerada por Rock. Somar ambas permite pegar bem mais energia de uma das invocações de Rock... mas... depois falo disso.
Rush, Eddie e Beat
Os três aliados de Rock novamente estão ao seu lado, como habilidades extras.
Depois falo melhor deles, mas já adianto que Rush não tem grande utilidade, sendo apenas um farejador, Eddie agora ta bem mais efetivo como entregador, e Beat não é nem um rastreador nem um salva-vidas, mas sim um entregador de Escudos... mas depois explico.
Proto
Ele aparece, como um aliado de Rock, e um incherido pra Bass.
Na versão de Rock, Proto estava dando seu máximo para destruir o novo inimigo que surgiu, chegando ao extremo de se super-aquecer. Já pra Bass, é apenas uma projeção de Proto refazendo o mesmo que fez quando auxiliou Rock, apenas para equilibrar as coisas e fidelizar o grande teste.
No final de Bass, Proto, o verdadeiro aparece, no final de sua aventura em MM9.
Da pra notar isso pois, segundos antes dele aparecer intacto, ele tinha sido destruído no simulador, ou pelo menos deveria estar incapacitado de lutar. É nesse momento que da pra entender que na verdade, Bass estava em um simulador, mas depois explico melhor.
King
Esse é o novo inimigo, um robô poderoso que assimilou os dados roubados do Museu, e também copiou dados de Proto, desenvolvendo seu próprio escudo poderoso.
King tem personalidade, e deseja destruir a humanidade por acreditar que os humanos subestimam os robôs, os quais devem ser tratados como superiores.
No final, ele acaba descobrindo algo sobre si, e acaba se arrependendo, porém, ele é destruído por Proto... eu vou explicar quando contar a história.
Wily
O grande doutor maligno estava por trás de tudo, e no fim se revela.
Como mencionei, ele fez tudo isso para testar Bass, nada além disso.
Mas, no final, as coisas dão um pouco errado pra ele.
Chefes e Mapas
Agora, vou comentar os Chefes e seus respectivos mapas.
Apesar de não ter introdução no jogo, sem animações ou diálogos, boa parte do enredo é contado pelo cenário, como nos primórdios de MM.
Green Devil
Antes das fases principais, Rock passa por uma prévia, como em MM7. Ele visita o Museu Robótico, inclusive o mesmo visto em MM7, porém ele entra pela recepção dessa vez.
O lugar ta tomado por máquinas corrompidas, como os robôs escavadores.
Também ta parcialmente detonado, com poços de lava em certa parte.
Rock precisa passar por vários robôs de fogo, inclusive alguns que saem da própria lava e são imateriais. Toda a lava é produzida por eles.
Ele passa por mais corredores com perfuradores.
E depois de descer um pouco, Rock chega a um setor aquático do museu, também tomado.
Ele passa por uma plataforma com espinhos no topo, móvel pela maré da água, com canhões por todo canto.
Superando esse setor, ele passa por outro corredor perfurado...
Rock chega numa parte com chuva induzida, que empurra ele pra trás.
É bem difícil pular nessa parte, e pra variar ela é composta por plataformas e Metalls que atiram pra derrubar Rock no recuo, impulsionado pela chuva.
Todos esses setores são climaticamente induzidos, pois isso faz parte do museu, é um dos entretenimentos la. Entretanto tudo tinha sido intensificado e corrompido por um invasor...
Rock encontra esse invasor, que foge posteriormente, e deixa um robô recém reativado para atacar Rock, o Green Devil.
Ele é o chefe da fase, que fica lançando bolas de geleia, enquanto protege seu olho com seu corpo, sem poder se mover.
Ele não consegue fazer todas suas funções originais, talvez por ter acabado de despertar, e também nem tem tempo pra acordar direito afinal, Rock só precisa atirar repetidamente em seu corpo pra abrir caminho ao seu ponto fraco.
Enquanto escapa dos blocos de geleia jogados por ele.
No fim, é um chefe bem fácil.
Cold Man
Esse é um robô de gelo que, usa todo seu poder pra atacar uma cidade, estando fraco em batalha.
No meio da cidade, Rock peita alguns coelhos patinadores...
Passa por robôs atiradores...
Morcegos e Metalls...
E alguns pinguins, tudo enquanto escala os prédios congelados.
Passa também por algumas armadilhas segurança...
E plataformas de gelo que se quebram com o peso, acima de espinhos.
Então, no meio da fase, surge um boneco de neve robô.
Ele não faz muito além de pular e lançar bonecos menores paraquedistas pra acertar Rock. Seu ponto fraco é a cabeça.
Passando por ele, Rock avança por um corredor com plataformas de gelo e canhões...
E mais pinguins.
Inclusive, ele passa por aquelas máquinas de gelo que lançam blocos.
E ai, chega no chefão.
Ele aparentemente ajudou a congelar tudo (o mapa é uma referência direta a fase de Snowboard de MM8) mas ele está enfraquecido.
Seu único ataque é lançar um único pilar de gelo pra frente, enquanto de vez em quando pula um passo, e continua a mesma manobra.
Ele também pode congelar o solo mas, é bem raro.
Perto de morrer, ele passa a invocar um robô fumaceiro que prende Rock se o alcança, e limita seus movimentos a apenas andar, por um tempo, a menos que seja destruído.
Astro Man
Esse é um dos antigos robôs que Wily usou, roubado do museu e restaurado por causa de sua capacidade de simular coisas. Provavelmente foi por causa dele que Wily conseguiu criar sua grande máquina pra Bass "treinar".
Essa fase é um grande simulador, onde Astro retorna, reformado após ter sido roubado no Museu.
A fase tem todos os inimigos antes vistos no mapa de Astro em MM8, como os atiradores de ácido e os robôs diluídos no solo.
Tem alguns Joes, junto a plataformas que caem uma vez pisadas.
Tem também uma rede de plasma com robôs navegando.
Onde as vezes eles atravessam e atacam Rock.
E depois de passar por mais alguns atiradores de ácido, que alias, faz lembrar muito a fase de ácido em MM11...
Rock passa por um chefe intelectual, de jogo de memória, que acende luzes pra ele pisar, que ele precisa acertar pra passar ou toma bala.
Então Rock avança por um chão muito chato com espinhos no teto, o qual é atraído pros espinhos que Rock pisa em alguns blocos.
E enfrenta alguns sentinelas e Joes...
Passa pelas plataformas que surgem do nada...
Depois mais um dos "mini chefe" do puzzle...
Atravessa plataformas com robôs saindo o abismo.
E mais um caminho rápido com blocos magnetizados.
Até chegar na sala de Astro, que começa mais uma luta estilosa.
Entretanto, ao invés de usar suas forças pra alterar o mapa, ele usa tudo o que tem pra atacar, o que o transforma num chefe mais forte que antes.
Um de seus poderes é voar de um lado pro outro, criando cópias de si mesmo que atiram esferas de energia, enquanto ele próprio também atira.
E só pra variar, ele também fica indo em direção ao centro do mapa, o que praticamente ocupa a tela toda.
Ele também se aproxima do solo pra invocar inimigos, ficando totalmente invulnerável nesse processo. Aliás, a bola que tem embaixo de seu corpo é um grande escudo também.
Os robôs que ele invoca são fáceis de destruir, mas servem de distração pra ele atacar com seu corpo.
Ele também teletransporta pro centro da tela, jogando suas luas pra acertar Rock, indo dos cantos pro centro.
E é isso. A única forma de detê-lo é acertar sua cabeça as vezes, quando ele fica perto do solo, desde que não seja no momento em que ele ta invocando seus amiguinhos, pois suas esferas orbitais bloqueiam qualquer ataque.
Ground Man
Este é um robô escavador, voltado pra pesquisas. Provavelmente Wily o usa pra explorar minérios e também, ruínas.
Em uma fase no deserto, Rock passa por Metalls, e enfrenta a visão obstruída pela areia em queda.
Em alguns pontos também há areia que empurra Rock pra baixo, criando um resistência e dificultando saltos.
Ele passa por robôs voadores e atiradores...
E por máquinas produtoras de minhocas robôs, além de areia movediça.
Depois de passar por várias salas com Robôs Centopeia que barram o caminho...
Ele acaba caindo em um poço de areia...
Onde é obrigado a destruir o mini-chefe centopeia, mais poderoso que os robôs comuns.
Ele fica entrando no solo, fazendo vários movimentos diferentes de um canto pro outro, e perto de morrer ele invoca dois filhotes sintéticos. Apenas sua cabeça recebe dano.
Continuando, Rock passa por alguns Joes e robôs escudeiros satanicamente personalizados, e plataformas que viram quando ele pisa em cima, pra derruba-lo.
Há uma sala com alguns baús, alias, vira e mexe tem segredos desse tipo mas, sempre é algum Disco escondido.
E ai ele passa por salas com espinhos giratórios que caem de tempos em tempos. Ele precisa destruir os obstáculos e abrir o caminho antes de ser esmagado, e há uma rota alternativa disfarçada.
Descendo, ao invés de entrar na porta que leva pra salas cada vez mais complicadas com a armadilha, Rock passa por bastante areia movediça...
E por um corredor extenso com alguns inimigos, dentre eles um robô que destrói o solo, e dificulta muito a passagem.
Por fim, ele chega no chefão, um robô escavador.
Ele pode pular no teto, entrar e atacar com suas brocas enormes, na direção de Rock, 3 vezes, até sair do teto.
Pode virar um trator escavadeira, que vai na direção de Rock também, 2 vezes.
Pode entrar no solo, pulando e saindo, em direção a Rock.
E pode lançar uma broca que se reparte quando atacada, ou quando ele quer que ela se divida, virando até 4 brocas pequenas.
Tengu Man
Esse é um dos robôs roubados do museu, também antes já usado por Wily, e restaurado, provavelmente por sua grande capacidade de carregar e transportar coisas, com o vento.
Essa fase é no céu, e anda sozinha, simulando o vento que em MM8 compõe a fase de Tengu.
Rock precisa atravessar pelas plataformas, e pular em balões que estouram depois dele pisar, pra não cair.
Pra variar, o robô fumaça que atrapalha seus movimentos também aparece, pra prejudica-lo.
Depois de superar o difícil desafio de chegar ao fim dessa primeira parte...
Rock sobe algumas escadas, protegidas com canhões e espinhos voadores...
E passa por uma extensa fase com plataformas voadoras.
Depois enfrenta alguns robôs que lançam explosivos enquanto manipulam uma máquina de vento.
Passa por robôs sentinelas voadores...
E por dragões robôs, como os enfrentados em MM8.
Além dos escudeiros satânicos e Metalls.
Também é preciso passar por tubulações de vento que uma vez alvejadas, viram um obstáculo por causa do vento que elas soltam, e empurra Rock.
Por fim, Rock chega em Tengu.
Ele não ta tão forte quanto antes, diferente de Astro, e usa movimentos bem parecidos, como o Tornado, que ao invés de levantar Rock pra ele finalizar, apenas o empurra pra fora do cenário.
Ele também pode sair de cena pra atacar voando.
Nas duas direções e em alturas diferentes, porém ele nem sempre vai na direção de Rock.
E pode lançar sua Shuriken.
Além de fazer ataques corpo-a-corpo, apesar de boa parte do tempo ele ficar no ar.
Burner Man
Esse é um robô flamejante, usado pra incinerar coisas. Não sei dizer o que justamente ele faz numa floresta.
Essa é uma fase florestal, controlada por um chefe de fogo, o que novamente, lembra muito MM11. De início, Rock enfrenta alguns morcegos e robôs sentinelas...
Passa pelas versões genéricas de GutsMan...
Por um Joe, que distrai para que Rock caia num buraco camuflado logo atrás dele.
Ele também passa por um robô chifrudo grande e bem resistente...
E por plataformas com buracos escondidos.
Com alguns pontos com espinhos, só pra dificultar.
Rock também atravessa um setor com várias lanças vindo de todas as direções.
E por uma parte ampla, com um robô sentinela gigante, que incinera a floresta inteira.
O fogo que ele gera mata instantaneamente, porém, ele some depois de um tempo.
Ele não faz muito, além de correr de um lado pro outro da tela, com seu fogo na cabeça...
E atirar fogo enquanto fica parado, e se move apenas pulando.
Ele também pode pular alto e dar um chute no chão, que gera uma onda de fogo.
Eis um robô elétrico que se alimenta diretamente de energia. Ele é muito poderoso, e inesgotável afinal, invadiu uma usina elétrica.
Em uma fase com vários blocos que detonam quando Rock os acerta, os vermelhos sinalizando perigo (como espinhos ou buracos abaixo) e os azuis apenas bloqueando.
Ele passa por alguns robôs de eletricidade.
E também robôs de fogo.
Além dos sentinelas.
Há várias esteiras pela fase inteira, que se acionam e aumentam a velocidade apenas quando Rock caminha sobre elas.
No meio da fase, há um chefe de duas estruturas, que gera várias partes atiradoras.
Elas atacam cada uma por si, e podem também sincronizar, e Rock destrói esse chefe acabando com os robôs gerados pelas cápsulas superiores até elas explodirem.
Ele também passa por algumas salas escuras com uma esfera de luz que ilumina o caminho, e fica contornando a sala.
E por mais esteiras, com robôs elétricos obstruindo o caminho.
O chefe então é encontrado, e é bem trapaceiro.
Ele ataca dando investidas em Rock...
Invocando 3 esferas elétricas que, se Rock atirar, voam nele como um contra-ataque, mas que se ele carregar...
Voam pro alto da fase...
E viram um trovão...
Que cria raios sem rota definida.
E ele também lança paredes de eletricidade em alturas diferentes pra atingir Rock, de um canto da tela pro outro.
Se não bastasse, ele também pode invocar 5 esferas elétricas que voam em direção a Rock, uma de cada vez.
E, quand oele ta perto de morrer, ele pula numa máquina energizadora e restaura suas forças, se auto-eletrificando.
Rock precisa usar plataformas que surgem pra atirar contra as hastes da máquina, e assim continuar a luta (mas normalmente, demora o suficiente pra ele recuperar tudo, ou quase tudo do HP).
É um chefe muito difícil.
Pirate Man
Um robô pirata, voltado pra exploração marítima em busca de tesouros. Ele seria uma aquisição interessante pra aumentar as riquezas de Wily, se não fosse o fato dele gostar de manter seus tesouros perto, e submersos.
Numa fase aquática, onde apesar de Rock saber, ele não chega a nadar, tem alguns robôs crustáceos.
E lulas, com também minas de espinhos.
Rock também passa por alguns robôs ostras...
E mais um monte de crustáceos...
Alias, ele também enfrenta um monte de robôs baleias, dessa vez na água onde é o lugar delas.
E passa por algumas salas com bolhas que estouram com obstáculos, mas nem é obrigatório usa-las.
E ai, ele alcança o chefe.
Ele usa a água do cenário a seu favor, porém a água cai periodicamente. Um de seus ataques é lançar bombas rastreadoras de luz.
E se envolver em uma bolha, que depois de um tempo gira tanto que fica indestrutível.
E ele ataca de um lado por outro.
Ou de cima pra baixo, na diagonal.
Quando a sala ta perto de ficar seca, ele usa sua água pra enche-la novamente.
Magic Man
Um robô de entretenimento, provavelmente parte das máquinas usadas em festividades e eventos no parque de diversões robótico. Infelizmente, ele enlouqueceu.
Num parque, o mesmo de sempre, em mais uma parte...
Rock passa por alguns brinquedos agarradores, em forma de soldadinhos de chumbo, que drenam seus parafusos.
E por trens plataformas, que precisam ser usados ou então não da pra passar pelos trilhos, que são abertos.
Ele também passa por uma sala com vários blocos empilhados, e aquele robô ficha grandão surgindo pra destruí-los, pulando em direção a Rock, e abrindo caminho pra ele.
E passa por plataformas caveiras que se movem sozinhas, do setor pirata.
Então, ao passar por robôs atiradores e Joes...
E mais brinquedos agarradores...
Rock precisa subir em plataformas giratórias que são sincronizadas com os robôs que tocam sinos ao fundo.
Pra então passar por uma última sala de brinquedos, com robôs piratas de corda.
E ai, chegar no chefão.
Ele é um mágico que usa seu talento iminente pra atacar desenfreadamente.
Ele invoca robôs agarradores...
Atira esferas de energia que capturam e transferem energia de Rock pra ele.
Cria pombos robôs e lança cartas letais.
Fase dos Poderes
Após enfrentar todos os chefes e conquistar seus poderes, Rock precisa, estranhamente, passar por uma fase que testa todos os poderes copiados.
Nessa fase, com cápsulas monitoradas, Rock é avaliado e premiado pelo bom uso de seus poderes copiados, pela primeira e única vez na franquia.
Isso ocorre pois, é nessa sala que Bass seria testado futuramente, justamente pra checar se seu recente poder de cópia é tão eficiente quanto o de Rock.
Chefe do Macaco
Após abrir caminho, Rock entra em uma base cheia de espinhos, impossível de prosseguir sem o uso dos poderes.
Há todo tipo de inimigo, de sentinelas a Joes...
E também vários obstáculos juntos, como os irritantes chãos que voam pra cima dos espinhos, e as plataformas que caem com o toque.
Também passa pelas centopeias...
Minhocas, esteiras...
Uma versão da areia movediça, só que em sucata.
E GutsMans genéricos...
Também tem um tipo de cachoeira química que ao invés de empurrar pra baixo, deixa Rock mais lento em seus saltos, como se estivesse grudado.
Tem o robô fortão, e por ai vai.
Então, em uma certa parte, um robô inédito aparece, um macaco, zomba de Rock...
E escurece a tela toda, sem motivo aparente.
Na sala seguinte, tudo volta a fica iluminado e um chefe, aquele que se pendurava em MM8, reaparece pendurado de cabeça pra baixo, fazendo balança com uma plataforma em cima de lava.
É preciso pular na plataforma e fazer peso pra ele revelar sua cabeça e poder levar dano, porém se a plataforma descer muito, Rock morre imediatamente.
Pra variar, aparece o macaco de vez em quando, tacando coisas em Rock, e precisa ser eliminado pra que o chefe seja derrotado.
O chefe também lança torpedos e da lava, sai algumas miniaturas dele.
É como antes, cheio de inimigos já vistos e obstáculos.
Em certa parte, um robô tanque invulnerável aparece.
Ele tem 3 partes que precisam ser destruídas pra ele ser derrotado, e fica em cima de uma plataforma, enquanto Rock pode se abrigar abaixo dele, mas é preciso subir pra poder causar qualquer dano. Na parte de traz dele, há uma comporta que solta Robôs Soldadinhos que agarram, e ele bate com tudo de ré.
Na frente, há um canhão que atira como uma metralhadora na diagonal, pra baixo, mas não consegue acertar Rock se ele ficar embaixo do tanque. Ele se move rapidamente pra trás nesses momentos.
Em cima, há uma tampa que lança bombas que conseguem atingir Rock mesmo estando abaixo do tanque, pois o fogo passa pelo solo.
Essas partes dele só podem ser destruídas enquanto atacam, então Rock precisa descobrir formas de ataca-las sem sofrer dano.
Após vencer, ele aparece em uma nova fase, com inimigos e itens por todo canto.
Também é uma fase bem mais letal, com penhascos difíceis de passar pelo excesso de robôs.
Então, em uma certa parte, a tela passa a se mover sozinha rumo a um penhasco, e dele surgem plataformas voadoras, uma na frente da outra, pra Rock pular.
Mas, o desafio real só vem depois...
Um robô voador grande surge, e começa a atacar.
Ele lança bolhas com itens dentro, e alguns explosivos.
Eles não causam dano, apenas clareiam a tela, dificultando os pulos de Rock e facilitando pra que ele caia.
Além disso, ele atira com seu canhão central, que pode ser interrompido com golpes...
Mas se não for interrompido, causa grande dano, a menos que Rock defenda com Beat.
Ele também lança Punhos que destroem as plataformas voadoras, só pra dificultar ainda mais.
Seu ponto fraco é na parte superior, no vidro, porém demora muito pra ser derrotado e considerando que um passo em falso pode matar na hora, é um chefinho difícil de peitar.
Vencendo, Rock ainda precisa terminar de pular nas plataformas até chegar em terra firme, e só então é transportado...
Pra mais uma parte da fase, com mais obstáculos, mais espinhos, mais chances de morte.
Rock precisa usar e abusar de seus poderes pra conseguir avançar...
E ai, sem descanso nenhum, ele enfrenta King.
Ele nem tem barra de HP, e ataca usando X que voa pra cima ou pra baixo, na direção de Rock.
Pula pra atacar com o corpo, as vezes, de um lado pro outro da tela.
E pra variar, tem um escudo que absorve e rebate qualquer ataque de Rock, logo, ele é invulnerável.
Exceto em alguns raros momentos que desvia seu escudo pra fazer uma postura, mas, ele é indestrutível nessa forma.
Com um tempo de luta, Proto aparece e ajuda Rock, destruindo o escudo dele.
E ai ele vira um chefe real com possibilidade de derrota, incluindo uma barra de HP.
Ele pega um machado pra atacar Rock de perto, e atira lasers que ricocheteiam pela tela toda.
Isso enquanto fica saltando pra cima de Rock.
Por sorte, ele fica bem vulnerável a poderes elétricos...
Mas ele sempre contra-ataca girando seu machado.
Vencendo, King acaba por se entregar, mas, ele recebe uma atualização forçada.
Ele é convertido em uma nova versão, e continua a luta...
Ele vai pra sala do lado, e se funde com o robô tanque, e o robô voador, ficando acolhido dentro da cúpula de vidro. Lembrando: Tudo isso sem descanso! Em caso de Game-Over, o jogo retorna pra primeira fase, do chefe do tanque.
Ele apela usando um canhão laser que pega praticamente a tela inteira.
Atira esferas que perseguem Rock lentamente.
E atira explosivos de cima pra baixo, além de atacar com seu próprio corpo as vezes, dando investidas.
Rock precisa contar com a plataforma móvel pra cima e pra baixo, que tem na fase, pra se proteger e pra atacar seu único ponto fraco, na cabeça.
Vencendo, ainda não é o fim, e Rock vai pra última fase.
Os 8 Chefes e Wily
Diferente de todos os MM anteriores, a clássica fase dos 8 chefes não é com cápsulas simuladoras, mas sim uma única fase grande que tem eles em salas sequenciais.
Cold Man é o primeiro chefe sempre.
Depois dele, Rock precisa passar por plataformas que somem, acima de espinhos (1º chance de morte).
E com o robô fortão guardando a próxima porta.
Então surge Astro, que é o chefe mais tenso de todos.
Em seguida tem um trajeto com espinhos e plataformas com espaçamento impossível de superar, sem o poder de Gelo (ou tomando dano dos canhões da fase pra ficar invulnerável).
E como se não bastasse, tem robôs elétricos trancando a passagem, e um Metall pra encher.
E ai tem Dynamo, o segundo chefe mais tenso, com o poder total e até a recarga dele.
Em seguida Rock entra numa parte aquática...
E enfrenta Pirate.
Ai ele sai da parte aquática, correndo o risco de morrer a qualquer momento com os espinhos...
E enfrenta Burner.
Ai ele passa por um caminho destrutivo com a Ficha Gigante, que se destruída da lugar a outra Ficha, infinitamente, e é preciso descer até chegar na porta.
E Rock peita Magic.
Daí ele passa por um caminho com minhocas eletrônicas infinitas, e um Joe, com um chão falso antes da porta, criando um looping...
E aparece o Ground.
E depois dele, Rock passa por plataformas bem distantes umas das outras, e altas, com penhascos e atiradores de ácido que se movem...
Pra enfrentar o Tengu.
E então, depois de tudo isso, sem qualquer, sem o menor, sem nenhum descanso, além de um corredorzinho meia boca...
Já rola a luta do chefão final!
Wily ataca em sua máquina, usando mísseis, e esferas giratórias, como sempre, além de dar investidas as vezes.
Ele lança a rodinha rente ao chão...
Da suas encarcadas...
Atira com um canhão na boca (da pra parar contra-atacando).
E seu ponto fraco é a cápsula de controle no crânio da máquina.
Vencendo, Wily ativa sua segunda forma, voando em sua cápsula, e atirando aquelas esferas de energia perseguidoras.
Exatamente como em outras vezes (tirando o esquema elemental, se tivesse dai num rolava, esse jogo seria impossível).
Ele também fica teletransportando de tempos em tempos, surgindo e sumindo com esferas giratórias que se espalham pela tela.
E são difíceis de escapar.
Além de jogar minas voadoras em forma de caveiras que perseguem.
Tudo isso, enquanto fica teletransportando, e pode surgir em qualquer lugar, impactando e causando dano com seu corpo, além de sua infantaria. Pra variar, ele tem ponto fraco somente acima da nave, então nem adianta só atirar nele, tem que ser no vidro.
Depois do milagre de vencer, Rock rende Wily e...
Eu conto depois.
Poderes
Nesse jogo, quando Rock obtém poderes faz um enorme show de luzes, meio exagerado até.
E quando Bass obtém poderes, ele é envolvido pela Energia Maligna enquanto atira loucamente pra cima.
No caso, Bass não tem essa função naturalmente, ele obteve ela com a energia maligna, e agora está sendo testado.
O jogo mostra como as habilidades funcionam depois de conquistadas, com uma pequena demonstração, o que é muito mais que qualquer outro já fez (bem melhor que aquele diálogo entre Rock e Light).
Gelinho
Rock cria uma pequena torre e gelo que se dissolve com o tempo. Ela pode ser subida, e também desliza se empurrada. Várias vezes Rock precisa empurrar ela e pular sobre pra poder superar algum obstáculo.
Na água ela chega a flutuar, mas não faz diferença. Alias, a torre que Bass invoca é um pouco mais clara, mas tem exatamente a mesma função.
Clone Atirador
Esse poder cria uma cópia que fica atirando sem parar. Seus tiros são mais fortes que o comum, e apesar de nesse jogo Rock ter o Buster limitado a um único tipo de tiro por vez, ele pode atirar normalmente (sem carregar) enquanto sua cópia atira em paralelo. Os tiros dela atravessam coisas, exceto escudos.
A cópia de Bass faz a mesma coisa, mas ela o enfraquece, desabilitando seu Tiro Ágil e habilitando tirinhos bobos como os do Buster de Rock pra ele. Ela é escura, enquanto a de Rock é verde.
Lamina de Vento
Esse poder tem duas funções. A primeira é transformar a Rasteira de Rock em um Dash, porém, consome energia, e da dano pra frente.
A segunda é lançar a lâmina de vento pra frente, que rebate na parede ou obstáculos enquanto sobe.
Bass tem o mesmo ataque, mas o Dash não altera em velocidade, sendo até mais fraco com a skill ativa (afinal consome energia).
Tempestade de Raio
Rock invoca vários raios que causam dano em tudo que tiver na tela, independente de ter sido atingido ou não.
Bass faz o mesmo, porém seu raio é roxo, enquanto o de Rock é laranja.
Foguinho
Rock lança fogo pelo buster, como um extintor. Esse fogo se move pra cima e pra baixo, sem controle de Rock.
Bass faz o mesmo, porém o fogo dele é verde. Alias, na água, o fogo não sai, apenas sai a pressão que empurra coisas.
Broquinha
Rock lança uma broca grande que cai depois de certa distância, e pode ser dividida em duas, depois em quatro, dependendo do número de vezes que se aperta o botão.
Bass faz o mesmo, mas a broca dele é vermelha.
Explosivozinho
Rock instala minas que podem flutuar e ser direcionadas conforme sua vontade, detonando quando se aperta o botão novamente.
Bass faz o mesmo, mas ao invés de uma bomba de luz, ele faz uma bomba sombria.
Cartinha
Rock lança cartas que recolhem itens. Elas podem ser direcionadas tanto pra frente quanto pra cima.
Em inimigos, elas aumentam as chances de cair algo bom, como parafusos, vidas ou itens de regeneração grandes. As cartas funcionam igualmente pra Bass e Rock, só mudando em cor.
Rush
Rush pode ser invocado por Rock, e tudo que ele faz é cavar.
Ele pode ser chamado várias vezes, gastando apenas energia mesmo, e com a ausência de Sub-Tanques, acaba sendo uma alternativa pra se recuperar energia, apesar de ser aleatório e as vezes falhar.
Eddie
Já Eddie recebeu um upgrade. Como uma habilidade, ele pode ser convocado e joga 3 itens, consumindo um pouco da barra de energia.
Se Rock tiver sorte, esses 3 itens podem ser esferas de energia, logo, ele pode ser um Sub-Tanque se tiver sorte, e for bem aproveitado. Detalhe: Ele consome muita energia pra ser invocado, mas tem um acessório que diminui muito essa exigência. Ficar trocando entre ele e o acessório que aumenta a restauração dos itens pode aumentar muito a vida útil de Eddie.
Beat
No caso do passarinho, ele sofreu um upgrade estranho. Agora ele traz uma cúpula de energia protetora e some.
Essa cúpula, se pega por Rock, passa a consumir energia periodicamente, e protege ele contra qualquer dano. Na realidade, ela sofre o dano por Rock, consumindo energia de equipamento no lugar.
Se bem utilizada, como ela não consome energia ao ser convocada, apenas ao sofrer dano, ou com o tempo de uso, da pra aumentar muito a vida útil dela também, aproveitando os acessórios e "switando".
Treble
Por fim, Bass só tem um aliado, seu fiel companheiro, Treble. E ele é apelativo.
Como Treble também foi infectado pela energia maligna, não é estranho ele ser tão forte. Ele pode ser invocado pra se fundir a Bass...
Na Super Forma, Bass pode voar em qualquer direção, sem limite, apenas movendo o direcional. Sua defesa duplica, e ele a energia é consumida lentamente.
Ele também pode atirar 3 bolas de energia nas 3 direções ao mesmo tempo, que tem o dobro de força de um disparo comum.
Além disso, Bass pode usar Auto e Roll, mas isso é por causa do simulador...
Irei explicar isso agora:
História
A um tempo, depois do primeiro ataque ao Museu, um novo robô surge fazendo o mesmo, e Proto aparece pra impedi-lo.
E em um único ataque, acaba com parte de Proto que é resgatado a tempo por Rock, e enviado pro laboratório de Light pra ser reparado.
Rock acaba tomando a tarefa de Proto pra si, e segue a missão.
Ele se depara com King, que o ignora e foge, deixando Green Devil em seu caminho.
Com isso, Rock passa a procurar por King por todo canto, enfrentando vários de seus subordinados, incluindo robôs que ele jé destruiu no passado e tinham sido roubados do museu, e reativados, como Green Devil, Astro e Tengu. Então, ele chega em King, e o enfrenta.
King já tinha instalado sua nova atualização, um escudo projetado com base no Proto Escudo, e ai, ficou ainda mais poderoso. Só que, uma vez restaurado, Proto surge pra ajudar Rock.
Ele se leva ao limite, expondo seu núcleo ao risco de explodir, afinal ele tem energia instável, e ai da um golpe ultra carregado com sua energia...
Que é poderoso o suficiente pra ignorar o escudo de King.
Sem o escudo, King fica enfraquecido, porém Proto fica ainda pior, e cai no chão desacordado e danificado.
Aí, King enfrenta Rock com o que resta de suas forças, até ser derrotado, e confessar que na verdade, ele só queria paz para as máquinas, e que odiava os humanos, repudiando o fato de robôs servirem eles. Ele queria mudar isso...
Então ele se desculpa com Rock, manda Proto pra um lugar seguro, fora de sua base, e em seguida, se lembra de sua própria origem.
King recorda que foi criado por um humano, e esse humano foi Wily.
Ele fica chocado, sua memória estava mal (o uso da Energia Maligna corrompe a mente da máquina, principalmente se ela tiver algum tipo de sentimento perverso, como o repúdio pela humanidade, mas King conseguiu se livrar disso com a ajuda de Rock) e é novamente submetida a Lavagem Cerebral.
Ele é impregnado com a Energia Maligna outra vez, voltando ao controle de Wily.
E sofre um upgrade numa máquina ainda maior, tentando destruir Rock.
Porém outra vez, Rock consegue liberta-lo da energia (ele até volta a cor normal), e com tudo desmoronando e a máquina prestes a explodir, King implora pra Rock fugir antes dele detonar, prometendo que iria logo depois.
Mas King explode. Em seguida Rock encontra Wily, que lamenta o inconveniente de perder seu robô todo poderoso, mas que ainda tinha seus planos pra por em prática.
Rock, sem misericórdia, não da tempo de Wily fugir e o ataca com tudo...
Uma vez rendido, não se sabe o que houve. Provavelmente Wily foi resgatado por Bass. A Memória mostrada não grava o momento de derrota de Wily por completo (talvez o próprio Wily tenha apagado o resultado, por vergonha).
O que se sabe é que, após o evento, Mega se sentiu mal pelo fim de King, e viu bondade nele apesar de tudo.
Roll então tinha recebido uma carta de King, com um pedido de desculpas e declarações de heroísmo e amizade pra Rock, o que deixa ele esperançoso.
Pela carta, Rock acredita que King está bem, porém, ele estava na mesa de projetos de Wily, sendo atualizado.
E é ai que entra o gameplay de Bass.
Um bom tempo depois, Wily coloca Bass em um simulador que reproduz a aventura de Rock, tudo para testar suas capacidades novas.
Ele chega a encontrar Proto, destruído, e o ignora, além de encontrar King.
Como quando enfrentou Rock, King ignora Bass, foge e deixa o Green Devil, que é facilmente abatido por Bass.
Todas as fases seguintes são as mesmas, mas Bass tem grandes vantagens por ser mais ágil e versátil, apesar de alguns sub-chefes serem mais complicados, pois seu buster metralhadora é um pouco mais fraco que o de Rock em tiros únicos.
Por outro lado, os chefes são todos fracos perto de seus golpes rápidos e sequenciais.
Ele também passa a usar a Energia Maligna pra imitar Rock e sua absorção de poderes...
E assim, seguem em frente, passando pelo que Rock se matou, com toda facilidade do mundo, pra alegria de Wily.
Declaradamente, Bass odeia Rock, mas, curiosamente, ele tem acesso a loja de Auto, com itens exclusivos pra ele...
Alguns dos chefes são modificados pra ele, dificultados inclusive, como este em que ele precisa atirar diretamente na fonte dos atiradores, e não nos atiradores.
E o mais estranho, Bass pode contactar Roll pra perguntar sobre inimigos e fases, e ela responde normalmente.
Tudo isso são cópias que Wily implementou pra colocar Bass na exata posição de Rock, oferecendo até alguns de seus aliados, assim o teste não teria falhas. Mas, é tudo falso.
Bass passa por tudo isso, até encontrar King, exatamente como antes, melhorado com o escudo e tal.
Proto interrompe a luta, atacando King, e irritando Bass afinal, nem tinha razão pra isso. Mas era algo do simulador que não podia ser alterado. Rock teve essa ajuda, Bass também tinha de ter.
Então Bass ignora os restos caídos e feridos de Proto e manda ver.
Quem salva Proto é King, dizendo que queria poupar os robôs, e ai ele fala que é uma criação irmã de Bass.
Wily aparece, revelando a verdade, e mandando destruir seus inimigos.
E ai ele passa pela transformação...
E rola a luta final, contra King, que é um terror.
Wily removeu a plataforma, aumentou a velocidade das balas de King, e deixou ele um pouco mais apelativo.
Por sorte, Bass pode usar o Fogo pra causar grande dano em King, e combinando a habilidade de Voo, da pra derrotar ele facilmente.
Voando até sua cabeça, e trocando rapidamente pro Fogo.
Assim dando golpes repetitivos e letais.
Vencendo, King pede pra Bass fugir que não da a mínima, e vai tirar satisfações com Wily.
Ele passa pelos mesmos obstáculos sem descanso, mas é até mais fácil, apesar dele não ter nenhum tipo de cura.
E ai, ele encontra Wily, que diz que irá modifica-lo assim como fez com King, pra ele nunca desobedecê-lo, o que só irrita o até então fiel Bass.
Bass mostra que tem o mesmo poder de Rock, enfrentando Wily com todas as suas forças...
E depois de vencê-lo, em uma luta realmente tensa...
Apelando pra todos seus poderes, como o Raio que o deixa invulnerável enquanto ataca...
Ou Treble...
Bass coloca Wily de joelhos.
É quando Wily pede perdão e explica que foi tudo um plano para testá-lo e avalia-lo.
Wily diz que Bass era forte de mais agora, e oferece ainda mais poder, prometendo que fará uma nova atualização de King, versão essa já em produção. Inclusive, ele libera Bass do simulador dentro de seu laboratório. É quando Proto aparece, restaurado, e destrói os projetos do "King 2" juntamente com o que restou de King.
Ele da um chá de verdade em Bass, dizendo que ele estava sendo idiota, em depender de outras forças pra vencer Rock. Proto mesmo admite que Bass é muito forte, mas Rock sempre seria melhor pois lutava pelos outros, não por si só. Então Proto desafia Bass a superar Rock usando suas próprias forças.
E ao partir, deixa Bass ponderando sobre tentar superar Rock, igualando suas forças a partir das ações, não apenas do poder, e recusando o suporte extra que Wily sugeria.
Fim.
Minha análise de Mega Man 9 ta quase pronta, por isso faço essas alegações... mas e ai?!
O que achou?
Curtiu?
Eu espero que sim...
Agora, até a próxima... e obrigado.
Então, sabia que em Mega Man 9 Bass não aparece, exceto no final, dentro do simulador e sendo avaliado por Wily!?
Por isso eu digo que esse final de Bass, na verdade é o final de Proto em MM9. Não há um final pra Proto la. Ele teria destruído os planos de Wily e deixado Bass pensativo, tudo isso no final de MM9, que também é esse final de R&B.
Minha análise de Mega Man 9 ta quase pronta, por isso faço essas alegações... mas e ai?!
O que achou?
Curtiu?
Eu espero que sim...
Agora, até a próxima... e obrigado.
4 Comentários
De pensar que a saga megaman, tinha de tudo pra ter uma história top. Mais conseguiram cagar tudo. Ótimo review irmão, adoro seu blog. Até porque vc pensa por sí mesmo, e não com a massa como um escravo.
ResponderExcluirObrigado sr.
ExcluirEu acredito que seja importante criarmos nossa opinião, escultar a dos outros também é claro, mas sempre desenvolvermos nossa própria. Me orgulho disso... e fico feliz por ter curtido.
Esse game é muito bom,quando joguei pela primeira vez eu não entendi muito do que acontecia na campanha de bass mais só depois de jogar o 9 eu pode ter uma noção e isso explica por que Rock no Megaman e Bass pode usar o seus poderes de boa enquanto no 9 ele tá todo debilitado digamos.
ResponderExcluirPor um momento antigamente eu pensava que roll e auto tavam trabalhando pro willy, pois eles falavam e ajudavam bass, roll traiu o rock kk.
A análise ficou boa
Aguardo o próximo post.
See yah.
Por isso que essa mania da Capcom em fazer campanhas duplas que só mudam a skin são problemáticas. As chances de confundir os jogadores é altíssima... Roll trabalhando pra Wily seria uma informação terrível.
ExcluirBem, grado por ter gostado.
See yah sr Vini.
Obrigado de mais por comentar, isso me estimula a continuar.
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